1- José Jorge diz que reajuste em menos de 1 ano não
será para consumidor |
O
ministro de Minas e Energia, José Jorge, explicou no dia 30.08.2001
que a MP que cria a Companhia Brasileira de Energia Emergencial
(CBEE) não permite o repasse para o consumidor do reajuste da
energia elétrica em menos de doze meses. O reajuste em menos de
um ano será apenas para as empresas que geram energia e o governo
vai segurá-lo para o consumidor até os reajustes anuais da Aneel.
O secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Afonso
Henriques Moreira Santos, disse ainda que a Comercializadora fará
o mesmo "hegde" para eventuais desvalorizações do câmbio em menos
de um ano, em mecanismo similar ao que já ocorre com a Petrobras
para as usinas previstas no Programa Prioritário de Termeletricidade
(PPT). E que a idéia do governo é que o mesmo mecanismo seja adotado
também pela Eletrobrás, na energia comprada em dólar da usina
de Itaipu. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)
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2- Reajuste das tarifas de energia não deverá ser linear
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O governo não deverá conceder reajuste linear de tarifas para
as distribuidoras das áreas em racionamento. O secretário de Energia
do Ministério de Minas e Energia, Afonso Henriques Moreira Santos,
disse que as perdas serão analisadas "caso a caso". Ele diz que
ainda não há mecanismo específico para a reposição das perdas
do racionamento. "O mecanismo que está em vigor é o da revisão
extraordinária de tarifas", disse. Segundo ele, essa questão ainda
está sob análise. A Eletrobrás poderia atuar para "segurar", com
uma conta de compensação, o aumento de parte dos custos, como
a Petrobras faz com o custo do gás. Os custos que poderiam ter
o aumento represado são os ligados à variação cambial: CCC (Conta
Consumo de Combustíveis) e da energia de Itaipu. O secretário
de Energia defende ainda que parte dos reajustes seja automático.
(Diário do Nordeste - 31.08.2001)
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3- Aneel contrata Unicamp para avaliar o ONS |
O ONS será avaliado pela Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp.
A Aneel assinou um contrato de consultoria de R$ 200 mil para
avaliação do "modelo de despacho" adotado pelo ONS. O despacho
é uma ordem de geração elaborada pelo Operador com base numa modelagem
de gestão do sistema elétrico. Estudos da Unicamp indicam que
a forma de operação adotada pelo ONS não faz o aproveitamento
adequado da energia que pode ser extraída das hidrelétricas instaladas
no País. Ensaios feitos pela universidade demonstraram um ganho
adicional de 4% no volume de energia obtido quando comparado com
a modelagem do ONS. O software a ser aplicado na avaliação pela
Unicamp faz parte de um grupo de programas construídos com base
numa nova modelagem matemática. O conjunto de softwares pode gerar,
segundo a Unicamp, um ganho de até 10% no Sistema Interligado
Nacional (SIN). O trabalho faz parte do projeto "Planejamento
e Programação da Produção de Energia Elétrica em Sistemas Hidrelétricos",
financiados com recursos da Fapesp e da empresa Duke Energy. A
meta do projeto foi confeccionar uma nova modelagem para operação
do conjunto de usinas que abastece o Brasil. (Gazeta Mercantil
- 31.08.2001)
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4- Regulação ainda atrapalha projetos de energia eólica |
Apesar do esforço cearense em implementar projetos de geração
eólica, o coordenador da Área de Energia da Secretaria de Infra-Estrutura
do Estado do Ceará, Adão Linhares Muniz disse que ainda é necessário
aparar diversas situações no campo regulatório que prejudicam
os planos de energia eólica. Um dos problemas é o valor normativo
(VN) fixado pela Aneel, que representa o limite de repasse dos
preços para os consumidores na aquisição de energia. O professor
Everaldo Feitosa, diretor do Centro Brasileiro de Energia Eólica
(entidade de referência no setor, vinculada à Universidade Federal
de Pernambuco), disse que, considerando o potencial no Brasil
em relação à geração elétrica derivada dos ventos, é possível
ter rentabilidade com o mínimo de remuneração de US$ 60,00 por
MWh. "Qualquer VN de eólica inferior a US$ 60,00 com certeza inviabiliza
os projetos do setor no Brasil", disse. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
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5- 'Anexo 5 tem que ser resolvido', diz Santos |
O racionamento de energia até abril de 2002 deixou uma conta pendurada
de cerca de R$ 12 bi. Fatura que as geradoras, pelos termos do
anexo 5, teriam que pagar às distribuidoras pela energia não gerada.
O presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos, enfrentou situação
muito semelhante em Furnas por problemas da entrada em operação
de Angra II. Quando lhe foi apresentada uma conta de R$ 600 mi,
recorreu à justiça e conseguiu liminar contra a decisão da Asmae.
Se o preço a pagar pela energia fosse de R$ 4 o KW e não o do
mercado "spot", a conta do Anexo 5 para Furnas cairia de R$ 2
bi para a casa dos R$ 30 mi, argumentou Santos. Tal preço, de
R$ 4, é o mesmo fixado em contrato registrado em cartório, em
acordo feito por geradores e distribuidores para venda de energia
excedente, explicou. (Valor - 31.08.2001)
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1- Governo vai ampliar pagamento de bônus |
O presidente Fernando Henrique Cardoso anuncia até o dia 03.09.20001
medidas extras para estimular a economia de energia. A GCE fechou
propostas técnicas para garantir pagamento de bônus para um maior
número de consumidores residenciais que economizaram além da meta.
O anúncio será feito em cadeia nacional de rádio e televisão.
A preocupação do governo é evitar que o consumidor residencial
relaxe na economia, tendência verificada nos últimos dias. Para
isso, deve garantir o pagamento do bônus para quem consome até
200 KWh/mês e reduziu o consumo além da sua meta. (Diário do Nordeste
- 31.08.2001)
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2- Inmet diz que chuva precisa aumentar até dez vezes
para recuperar níveis dos reservatórios |
O chefe da Previsão do Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia
(Inmet), Francisco de Assis Diniz, afirmou no dia 30.08.2001 que
é preciso chover de oito a dez vezes a quantidade de chuva registrada
entre os dias 24 e 30 de agosto de 2001 para recuperar os níveis
dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Diniz informou que
a quantidade de chuvas na última semana de agosto chegou a 70
milímetros, volume bem acima da média para o mês de agosto, que
é de 10 milímetros. Diniz explicou que a tendência do tempo, daqui
para frente, é intercalar períodos de chuvas e de dias ensolarados.
Esse comportamento permanecerá até a segunda quinzena de outubro
quando deve começar o chamado "período molhado". "Para os próximos
cinco dias não há nenhuma previsão de chuvas", afirmou Diniz.
"As chuvas mais contínuas somente ocorrerão quando chegar a segunda
metade de outubro." (Hoje em Dia - 31.08.2001)
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3- Governo lançará edital para contratação de usinas
moveis |
Será divulgado no dia 31.08.2001, o edital para a contratação
das usinas móveis que terão função de garantir a disponibilidade
de energia a partir de janeiro e tentar reduzir o risco de racionamento
em 2002. Para contratar a energia de emergência, o governo deve
publicar uma nota tentando atrair fornecedores, notadamente os
que ainda não estão em atividade no país. A geração será feita
a partir da queima de óleo diesel. A expectativa é de que o preço
do MW destas unidades será bem mais alto do que o vigente hoje.
(Valor - 31.08.2001)
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4- Liminares contra racionamento agora tratam de casos
específicos |
A decisão do STF pela constitucionalidade da Medida Provisória
do racionamento de energia não barrou a entrada de novas ações
na Justiça. Apenas a Light, que opera em 31 municípios no Rio
de Janeiro, enfrenta 104 liminares contestando o racionamento.
Embora alguns juristas defendam que a constitucionalidade da medida
ainda pode ser contestada o foco das discussões agora é outro.
Desviou-se da matéria de direito para debater o fato, a situação
de cada consumidor. Pedidos de revisão de meta não respondidos,
discordâncias quanto ao período usado para verificar a média de
consumo devido a meses atípicos, além de casos excepcionais em
que o corte colocaria em risco a saúde do consumidor, são hipóteses
apontadas pelo advogado Arystóbulo de Oliveira Freitas como "totalmente
abertas à discussão judicial". (Valor - 31.08.2001)
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5- Light diz que 83% dos consumidores cumpriram meta
em agosto |
A Light informou, no dia 30.08.2001, que 83% de seus clientes
ficaram abaixo de suas metas de consumo em agosto de 2001. Dos
2,9 milhões de clientes da distribuidora que já tiveram sua conta
faturada, 187 mil consumiram acima da meta pelo segundo mês consecutivo
e podem ter sua luz cortada. A concessionária informou ainda que
a redução do consumo em sua área de atuação, no período de 1º
a 28 de agosto, foi de 24,5%, em relação ao mesmo período do ano
2000. Em todo o período de racionamento a economia é até agora
de 24,5%. (Folha - 31.08.2001)
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6- Light vai respeitar lei municipal que impede cortes
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A Light informou que vai respeitar a Lei Municipal 3.266, publicada
no dia 30.08.2001 no ''Diário da Câmara dos Vereadores'', que
impede os cortes no fornecimento de energia na cidade do Rio de
Janeiro por ultrapassagem da meta de consumo. A empresa disse
ainda que vai aguardar a União se manifestar sobre o assunto antes
de contestar a lei na Justiça. Para o advogado constitucionalista
Maurício Costa, a lei é inconstitucional, pois não é tarefa de
um poder municipal legislar sobre questões de energia elétrica,
matéria de competência da União. Por ter sido julgada constitucional
pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a medida provisória do racionamento,
afirma ele, se sobrepõe à lei aprovada pela Câmara do Rio. (Folha
- 31.08.2001)
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7- Cerj começará a cortar energia no dia 03.09.2001
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A Cerj começa no dia 03.08.2001 a cortar a luz dos clientes residenciais
que não cumpriram a meta de consumo por dois meses consecutivos.
Apesar de ainda não ter contabilizado o número de consumidores
que terão o fornecimento de energia interrompido, a companhia
acredita que cerca de 0,5% do universo de 1,6 milhão de residências,
o equivalente a 8 mil, podem ter a luz cortada. Até agora, a Cerj
registrou uma redução de 27,7% no consumo de energia na sua região
em agosto de 2001. Os cortes tinham sido adiados para evitar que
fossem punidos injustamente os clientes que tivessem direito à
revisão de sua meta de consumo. (Jornal do Brasil - 31.08.2001)
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8- Celpe corta a luz de consumidores que não atingiram
meta |
A Celpe cortou no dia 30.08.2001 o fornecimento de energia de
92 consumidores na Região Metropolitana do Recife. Os desligamentos
vão durar 24 horas e fazem parte da segunda etapa do programa
de cortes dos usuários que não atingiram suas metas de racionamento
pela segunda vez consecutiva. A maior parte (65%) foi em residências,
enquanto 35% ocorreram na indústria e comércio, setores onde se
encontram 160 mil dos 2 milhões de consumidores de Pernambuco.
(Agência JB - 31.08.2001)
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9- Algodoeiras e indústria de calcário reduzem meta
de racionamento |
A indústria de calcário e as beneficiadoras de algodão de Mato
Grosso ganham o direito de consumir uma fatia um pouco maior de
energia elétrica. A GCE autorizou, na reunião do dia 28.08.2001,
a redução para 15% (antes era 20%) da meta de economia dos fabricantes
de calcário. Para as algodoeiras foi estabelecida uma cota máxima
de 37,8 mil KWh para ser consumida até o final de 2001. Estes
setores têm um consumo sazonal, que flutua fortemente ao longo
do ano, e têm tido dificuldade de cumprir as metas iniciais, que
foram baseadas na média de três meses do primeiro semestre do
ano 2000. (Gazeta Mercantil - MT - 31.08.2001)
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10- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Brascan planeja construir hidrelétrica no MT |
O grupo canadense Brascan está interessado na construção da usina
Couto de Magalhães, de médio porte, na divisa de Mato Grosso com
Goiás. A usina está projetada para 150 MW de potência e o investimento
previsto é de aproximadamente R$ 250 mi. A concessão da obra depende
do leilão a ser promovido pela Aneel previsto para outubro de
2001. A Brascan Energética S.A., unidade responsável pela área
de geração do grupo, deverá participar do leilão associada a outras
empresas. "Estamos em processo avançado de negociação, para definir,
entre outros, as participações de cada um", comentou Antônio Carlos
de Lyra Novaes, presidente da Brascan Energética, que preferiu
não revelar o nome dos possíveis parceiros. Segundo ele, a política
do grupo nas parcerias tem sido a de manter cerca de 50% do negócio.
(Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
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2- Brascan busca parceiros para empreendimentos de
médio porte |
Além da usina Couto de Magalhães, na divisa de Mato Grosso com
Goiás, o grupo Brascan sinaliza que está em busca de parceiros
para outros empreendimentos de médio porte no Brasil, na faixa
de 300 MW. "Estamos atentos às boas oportunidades e estudando
possibilidades de parcerias. Além da tecnologia para redução de
custos, temos a capacidade financeira", afirmou Antonio Carlos
de Lyra Novaes, presidente da Brascan Energética, unidade responsável
pela área de geração do grupo. No segmento de PCHs, a Brascan
já possui 85 MW autorizados e em fase de instalação, mediante
investimentos totais de US$ 55 mi. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
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3- Cataguazes vai investir R$ 900 mi para ampliar capacidade
de geração |
O presidente da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, Ivan
Botelho, informou que o grupo está investindo R$ 900 mi no setor
elétrico no período 2001/2003. Desse total, R$ 130 mi já foram
aplicados em 2001, com recursos próprios, embora a empresa esteja
negociando linhas de financiamento com o BNDES e com o Eximbank
dos EUA. Segundo Botelho, os investimentos são para a construção
de cinco PCHs, entre elas a de Barra Braúna, no Rio de Janeiro,
com capacidade de 45 MW e ao projeto da usina termelétrica de
Juiz de Fora (MG), com 103 MW de capacidade, que será inaugurada
em outubro de 2001. Além disso, o grupo disputa a construção de
termelétrica em Sergipe (Carnópolis), com 120 MW. (Gazeta Mercantil
- 31.08.2001)
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4- Edital para Hidrelétrica Salto Pilão será publicado
dia 03.09.2001 |
O edital que abre a concorrência para definir o consórcio responsável
pela construção e exploração da Usina Hidrelétrica Salto Pilão,
no Alto Vale do Itajaí (SC), será publicado no Diário Oficial
no dia 03.09.2001. A informação é da Celesc, que deverá liderar
o empreendimento, independente da empresa que venha a vencer a
licitação. De acordo com Gilberto Kunz, assistente do presidente
da estatal, o leilão que definirá o consórcio vencedor da disputa
para construir e explorar a usina ocorrerá na segunda quinzena
de novembro de 2001. "Acredito que o leilão deva sair entre 27
e 29 de novembro", declara. A Hidrelétrica Salto Pilão, que será
construída no Rio Itajaí-Açu, entre os municípios de Lontras,
Ibirama e Apiúna faz parte do Plano de Geração de Energia do Governo
do Estado, que pretende garantir até 2005 investimentos da ordem
de R$ 4,410 bi para incrementar em 3.670 MW o potencial energético
de Santa Catarina. O investimento estimado Salto Pilão é de R$
250 mi e a unidade deve garantir a geração de 180 MW de energia.
A construção da hidrelétrica levará cerca de 30 meses e a primeira
turbina deve entrar em operação em 2004. (Jornal de Santa Catarina
- 31.08.2001)
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5- Ceará terá mais 100 MW de energia derivada dos ventos |
Uma visita oficial que o presidente Fernando Henrique Cardoso
fará ao Ceará, nos dias 02.09.2001 e 03.08.2001, terá como principal
resultado a consolidação do Estado como grande gerador de energia
eólica. Além do lançamento da pedra fundamental de uma empresa
que produzirá os grupos aerogeradores, Fernando Henrique testemunhará
a assinatura de memorandos de compromisso das empresas SIIF, da
Fuhrlander, da Enerbrás e da Eletrowind. No total, os quatro empreendimentos
representarão mais 100 MW de energia derivada dos ventos. O coordenador
da Área de Energia da Secretaria de Infra-Estrutura do Estado
do Ceará, Adão Linhares Muniz, disse que o Estado está bastante
empenhado em aproveitar os fortes ventos que sopram no seu litoral,
incrementando um programa de geração eólica no reforço à matriz
energética. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
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1- MP cria CBEE e permite reajuste antes de 1 ano |
O presidente Fernando Henrique Cardoso oficializou no dia 30.08.2001
a criação da Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial
(CBEE), pela medida provisória 2.209. A estatal será vinculada
diretamente ao Ministério de Minas e Energia e terá sede no Rio
de Janeiro. A empresa terá como objetivo a aquisição, o arrendamento
e a alienação de bens e direitos para aumento da capacidade de
aumento de geração da energia em curto prazo, para superação da
crise de energia e equilíbrio da oferta da demanda. O estatuto
da empresa será aprovado por decreto presidencial. A MP adianta
que é dispensável a licitação para contratação de obras, compras
e serviços que atendem diretamente a empresa. A estatal será extinta
em 30 de junho de 2006. O governo deixou em aberto a quantidade
de energia que será adquirida por meio da empresa. A constituição
do patrimônio líquido da CBEE será realizada mediante capitalização
pela União. O governo permitiu também que os reajustes do preço
da energia dos contratos de compra firmados com a CBEE poderão
ocorrer com prazos inferiores a um ano, o que poderá abrir um
precedente para todo o setor elétrico. A medida rompe com bases
do plano Real, que proíbe reajustes inferiores a 12 meses nas
tarifas públicas. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)
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2- CBEE receberá aporte de R$ 50 mi |
O governo editou a medida provisória 2.210, abrindo crédito suplementar
no valor de R$ 50 mi para o Ministério de Minas e Energia. O volume
de recursos será destinado à Companhia Brasileira de Energia Emergencial
(CBEE), criada oficialmente no dia 30.08.2001, também por meio
de MP. Os recursos da nova estatal são oriundos do Tesouro Nacional,
cujo estatuto ainda será definido pelo governo por meio de decreto.
O ministro do Planejamento, Martus Tavares, justificou a abertura
de crédito porque o "País enfrenta hoje uma perspectiva de iminente
insuficiência no abastecimento de energia, decorrentes de fatores
ambientais, econômicos e políticos". A constituição do patrimônio
inicial da empresa será realizada mediante capitalização pela
União. A empresa poderá exercer suas atividades com pessoal cedido
de órgãos e entidades da administração pública por meio de contratação
de serviços. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)
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3- Leilão Asmae/Bovespa fecha sem negócios pelo 3º
dia consecutivo na semana |
Mais uma vez, o leilão de certificados de direito de uso de excedentes
de energia elétrica da Asmae e da Bovespa não registrou ofertas
de compra, inviabilizando negócios no dia. É o terceiro dia consecutivo
na última semana de agosto de 2001 em que o pregão eletrônico
termina sem registro de transações. No dia 30.08.2001, as ofertas
de venda registraram, inclusive, valores mais baixos que o menor
preço do MWh já negociado nos leilões, que foi de R$ 205,00. Em
30.08.2001, entre as cinco maiores ofertas apresentadas, foram
oferecidos: 130 MWh a apenas R$ 200,00; 600 MWh a R$ 215,00; 1
mil MW a R$ 220,00; 100 MWh a R$ 222,00; e outros 100 MWh a $
350,00. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)
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1- IGP-M registra inflação de 1,38% no mês de agosto |
A inflação no mês de agosto medida pelo IGP-M ficou em 1,38%,
contra 1,48% no mês de julho. O resultado é conseqüência da desaceleração
de ritmo observada no IPC, que caiu de 1,10% para 0,90% na virada
de julho para agosto, e no INCC, que passou de 1,07% para 0,56%
no mesmo período. Já o IPA subiu de 1,73%, em julho, para 1,75%,
em agosto. No ano, o IGP-M acumulado é de 7,35%, e nos últimos
12 meses, 10,01%. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação
Getulio Vargas. (Valor - 31.08.2001)
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2- Copom admite inflação acima de 6% |
Agora é oficial. Até o BC admite que a inflação este ano irá ultrapassar
o teto da meta fixado em 6% ao ano. A preocupação com a trajetória
do IPCA, índice de preços que serve de referência para o sistema
de metas de inflação, foi o que impediu o Copom de reduzir os
juros na reunião da semana passada. Essa foi a primeira vez em
que o BC admite num documento oficial que a meta pode não ser
cumprida. ‘A variação acumulada do IPCA e a projeção da
contribuição dos preços administrados para o IPCA no restante
do ano (0,92%) indicam que a inflação pode ficar pouco acima de
6% em 2001', destaca a ata da última reunião do Copom. (Gazeta
Mercantil - 31.08.2001)
Índice
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3- FMI libera US$ 6,2 bi a Argentina até dia 10 |
A Argentina deve receber até o próximo dia 10 de setembro o total
de US$ 6,2 bi, conforme anúncio do FMI, no dia 30 de agosto em
Washington. Do total, US$ 1,2 bi se referem à parcela da 'blindagem'
financeira correspondente ao terceiro trimestre do ano e US$ 5
bi da ajuda extra recém-negociada entre o governo e o organismo.
Os aportes, ao qual devem somar-se outros US$ 500 mi do BID e
US$ 500 mi do Bird, também como parcelas da 'blindagem', asseguram
o cumprimento com folga dos compromissos da dívida até o fim do
ano, num total estimado de US$ 4,5 bi, caso se cumpra o déficit
fiscal próximo de zero. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
Índice
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4- Tesouro vende R$ 6 bi em prefixados |
Aos poucos, o Tesouro Nacional aproveita a melhora no cenário
argentino e volta a vender títulos prefixados. Esses papéis favorecem
o perfil da dívida mobiliária federal porque têm rentabilidade
definida em leilão e podem custar menos ao Tesouro. Em setembro,
o Tesouro Nacional poderá leiloar até R$ 6 bi em títulos prefixados
— as LTNs. Esse valor será suficiente para substituir outros
R$ 3 bi de títulos prefixados que vencem no próximo mês e parte
dos R$ 5,8 bi em papéis pós-fixados. O objetivo do Tesouro era
ampliar a participação dos prefixados de 15% para 22% no total
da dívida pública neste ano. O percentual caiu para 10% em julho
porque os investidores pediram juros altos para comprar os papéis
e a venda foi interrompida. O Tesouro anunciou que poderá vender
também até R$ 6 bi em LFT em setembro. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
Índice
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5- Dólar sobe 4,5% e lidera ganhos no mês |
Os investimentos que procuram acompanhar a variação do dólar continuam
os grandes destaques em rentabilidade — como já aconteceu
em quase todos os meses deste ano. O dólar comercial subiu 4,48%
este mês, de acordo com levantamento prévia realizado pelo InvestNews.
Mesmo considerando a rentabilidade real — descontada a inflação
medida pelo IGP-M — a alta da moeda norte-americana ainda
é o destaque: 3,06%. No acumulado do ano, o dólar também lidera,
com alta de 29,91% nominais e 21,02% além do IGP-M. Só em junho
a moeda norte-americana registrou perdas, caindo 2,33%. Fundos
cambiais renderam ainda mais do que isso. Os fundos DI renderam
1,6% ante 0,85% da caderneta de poupança. A poupança perdeu para
inflação, e teve rendimento real negativo de 0,53%; o ganho real
dos DI ficou em 0,21%. As carteiras já captaram quase R$ 10 bi
este ano, segundo números da Associação Nacional dos Bancos de
Investimento (Anbid). (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)
Índice
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6- Dólar comercial abre em alta de 0,23%, a R$ 2,538
|
O dólar comercial abriu no dia 31 de agosto com alta de 0,23%,
cotado a R$ 2,528 na compra e a R$ 2,538 na venda.No dia 30, a
moeda norte-americana fechou com baixa de 0,54%, a R$ 2,530 na
compra e R$ 2,532 na venda. O fluxo positivo à tarde, decorrente
de um ingresso de recursos contratado pelo BNDES, e vendas de
moeda no mercado à vista por investidores, que estão liquidando
o contrato de setembro na BM&F e rolando posições para outubro,
provocaram o novo recuo. O contrato de setembro, que no dia 30
caiu 0,88% para R$ 2,530, será liquidado hoje. A Ptax ficou em
R$ 2,5403, baixa de 0,28%. O giro no mercado futuro de câmbio
na BM&F aumentou 50,28%, para R$ 16,32 bi, ante R$ 10,86 bi movimentados
quarta-feira, dia 29. (Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e
Estado de São Paulo - 31.08.2001)
Índice
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7- Projeções de juros futuros voltam a subir |
Depois de três dias consecutivos em queda, as projeções de juros
futuros voltaram a subir nesta quinta-feira. Entre os contratos
mais negociados, o de outubro passou de 19,61% para 19,65% ao
ano. A taxa de janeiro de 2002 saiu de 21,64% para 21,93%. O contrato
para um ano, saiu de 23,11% para 23,32%. Na BM&F, o contrato futuro
para 1.º de janeiro, na liderança em termos de liquidez, projetou
21,88% ao ano ante 21,70% na véspera. (Gazeta Mercantil e Estado
de São Paulo - 31.08.2001)
Índice
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1- Crise aumentou investimentos em pequenas termelétricas
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O racionamento de energia está impulsionando os investimentos
em pequenas usinas termelétricas no Estado de São Paulo. Segundo
levantamento feito pela Comissão de Serviços Públicos de Energia
(CSPE), nas 172 usinas instaladas no Estado, essas termelétricas
já são responsáveis pela geração de aproximadamente 1.300 MW,
o que equivale a quase 10% do parque gerador de São Paulo. Segundo
o comissário-geral da CSPE, Zevi Kann, a crise energética está
levando muitas dessas geradoras a assinarem contratos de até 15
anos para venda de energia, principalmente com a CPFL, distribuidora
do interior de São Paulo. ''Antes, essas usinas não conseguiam
vender a energia por mais de R$ 40 o MW. Os novos contratos estão
sendo fechados por R$ 60 ou R$ 65'', disse. Segundo ele, mais
da metade dessas usinas utilizam como combustível o bagaço de
cana. "É uma hora muito boa para a geração com biomassa. Além
de contar com o financiamento do BNDES, houve uma ampliação desse
mercado'', afirmou. Os dados fazem parte do livro ''Usinas Termelétricas
de Pequeno Porte no Estado de São Paulo'', que está sendo publicado
pela CSPE. (Folha Online - 30.08.2001)
Índice
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2- Co-geradores de gás terão tarifa menor |
As distribuidoras paulistas de gás natural canalizado querem fomentar
o mercado de pequenos co-geradores de energia. As três companhias
com licença para operar no Estado aceitaram reduzir as tarifas
de gás praticadas junto aos co-geradores de energia. A medida
foi enviada para publicação, em portaria da Comissão de Serviços
Públicos de Energia (CSPE), no Diário Oficial do Estado de 31.08.2001.
Na prática, as concessionárias de gás acataram o estreitamento
de suas margens de venda, com a manutenção do preço da commodity.
A tendência é que a diminuição desse ganho, a partir de hoje,
fique acima de 50%. "Vamos inserir na escala um novo segmento,
que é de pequenos volumes de consumo. Ele existe potencialmente,
mas tem dificuldade de se consolidar devido ao preço do gás",
diz Zevi Kann, comissário-geral de Serviços Públicos de Energia.
A portaria da CSPE estabelece uma nova banda tarifária, voltada
exclusivamente aos co-geradores de energia com demanda de até
500 mil m³/mês. Essa faixa atende a empreendimentos com geração
de até 3 MW. Pelo formato anterior, os co-geradores com consumo
de 300 mil m³/mês eram obrigados a pagar tarifa de consumidor
industrial - mais alta -, pois o mínimo mensal para ser enquadrado
com tarifa de co-gerador era de 500 mil m³. (Gazeta Mercantil
- 31.08.2001)
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3- Obras da Termelétrica Norte Fluminense começam no
dia 18.09.2001 |
As obras da Termelétrica Norte Fluminense,
que será instalada no município de Macaé, começam no dia 18 de
setembro de 2001. A Norte Fluminense, com investimentos de US$
500 mi, entrará em operação em 2003. Irá gerar 780 MW, que representam
cerca de 15% do consumo do Estado, o equivalente a uma cidade
de três milhões de habitantes. O projeto tem como sócios o grupo
francês EDF (Light) e a Petrobras, e é conduzido sob o programa
de incentivo fiscal do Estado. (Folha Online - 30.08.2001)
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1- General Motors instala geradores de energia |
A General Motors instalará três conjuntos de geradores a diesel
e transformadores no complexo industrial de São José dos Campos
para garantir a continuidade da produção em caso de apagão. Os
geradores, cada um com capacidade para gerar cerca de 1 milhão
de KWh/mês, serão ligados a uma subestação dentro do complexo
que distribui energia para todas as áreas da fábrica. Os equipamentos,
importados dos Estados Unidos, foram fornecidos pela Caterpillar.
A fábrica de São José é a que tem o maior consumo de energia entre
as unidades da GM no Brasil (40 milhões de KWh/mês). O ganho em
capacidade de co-geração é considerado estratégico para manter
o ritmo de produção de CKD (veículos prontos desmontados) para
exportação. (Gazeta Mercantil - VP - 31.08.2001)
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2- Setores já sentem retomada do volume de encomendas |
A economia brasileira parece estar deixando para trás os piores
meses de 2001. Em avaliações preliminares do mês de agosto, segmentos
como celulose, papel, papelão, aço, químico e embalagens de vidro,
registraram estabilização da demanda interna ou até pequeno crescimento
das encomendas na comparação com julho. Não há muito o que comemorar,
contudo. A maioria dos empresários não espera crescimento no segundo
semestre em relação a 2000. A aposta é que o consumidor se retraiu
com medo do racionamento, mas perdeu pouca renda. E por isso voltará
a consumir dentro da sazonalidade normal do fim de 2001. Em agosto,
as vendas de aço no mercado interno de distribuição repetiram
julho. O indicador do setor químico - que mede quantidade - apontou
crescimento de 4,61% em julho sobre junho, que havia caído 3,79%
sobre maio. (Valor - 31.08.2001)
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1- Endesa pretende cortar 2800 postos de trabalho até
2003 |
O plano de reestruturação da maior elétrica espanhola prevê a
redução dos atuais 15 800 trabalhadores para apenas 13 000 dentro
de dois anos, e deverá ser financiado pelo programa de Custos
de Transição para a Concorrência. A Endesa pretende utilizar os
US$ 3,5 bi a que tem direito no âmbito do CTC, para financiar,
entre outras medidas de contenção, os 2800 despedimentos. A venda
da filial Nueva Viesgo permitirá à elétrica espanhola avançar
rapidamente com a diminuição do número de assalariados. A Endesa
possuía 27 000 trabalhadores no final de 2000, tendo os gastos
com pessoal ascendido em 2001 a US$ 1,24 bi. (Diário Econômico
31.08.2001)
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2- RWE lança Internet via rede elétrica |
A elétrica alemã RWE informou esta semana que conectaria seus
555 clientes a seu novo serviço de transmissão por rede elétrica,
que permite o acesso de alta velocidade a Internet, pelo envio
de informações através dos cabos elétricos. A nova tecnologia
desenvolvida pela RWE, chamada de RWE PowerNet, esta sendo testada
na região de maior demanda da Alemanha, a zona entre o Reno e
o Ruhr, coração do parque industrial alemão. Os analistas afirmam
que, provavelmente, outras elétrica se interessarão por executar
este tipo de serviço. (Sica News 31.08.2001)
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3- Conselho pede a reguladores revisão de preços nos
EUA |
Um
conselho formado por estados do Norte e Oeste dos EUA esta pedindo
aos reguladores de seus estados para revisar seus preços máximos
de energia. A razão alegada pelo conselho foi a possível diminuição
do fornecimento de energia durante o inverno por causa dos preços
máximos. Estes preços máximos, impostos pela Comissão Reguladora
Federal dos EUA em junho de 2001, usam uma formula que esta ligada
exclusivamente aos geradores californianos e não se aplica aos
outros estados. A Califórnia consome muita energia no verão por
causa das altas temperaturas, mas todos os outros estados aos
quais as leis foram aplicadas consomem mais energia no inverno.
O controle dos preços deixaria os preços baixos apenas virtualmente,
o que desencorajaria os fornecedores a vender durante a estação
fria. (New York Times 31.08.2001)
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4- Consumidores perdem com a crise energética americana |
Segundo um memorando da Federação de consumidores dos EUA, a restruturação
do mercado de eletricidade americano levou ao um empobrecimento
do serviço e a maiores preços em todos os estados que os reguladores
cederam as forcas do mercado. Considerando a Califórnia como o
mercado mais complicado, o memorando citou ainda New York, Pennsylvania,
Montana e Massachusetts como estados em que a crise energética
prejudicou os consumidores. O memorando mostra uma resistência
dos consumidores sobre a liberalização do mercado. A oposição
e mais forte na Califórnia, onde os políticos foram considerados
culpados pela crise energética. (Financial Times 30.08.2001)
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5- Ministério da Energia peruano quer reforçar consumo
de gás no Peru |
O ministro da Energia peruano, Jaime Quijandria, anunciou que
pretende incentivar a baixa dos preços dos combustíveis para as
geradoras de energia afim de baixar os preços para os consumidores.
O gás produzido no projeto de Camisea ajudara a diminuir os custos
das de produção e, consequentemente, a diminuir em cerca de 20%
as tarifas de eletricidade. Quijandría afirmou também que postos
de gás serão instalados para incentivar a adoção de gás natural
como combustíveis para o transporte publico. A mudança do combustível
e considerada fundamental pelo ministro, já que o Peru importa
praticamente todo o diesel que consome (Gestion 31.08.2001)
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6- Crescimento do setor elétrico do Peru foi de 6%
em julho de 2001 |
A produção de energia elétrica no Peru cresceu 1.756 GWh em julho
de 2001. De todo este total gerado, 80,1% da energia foi de origem
hidroelétrica e 19,9% de origem térmica. A disponibilidade de
água aumentou em cerca de 6,82% tomando em consideração o acumulado
de 2001, segundo informou o Ministério de Minas e Energia. Em
julho, a produção de energia de energia hidráulica aumentou em
1.407 GWh, cifra 9% maior que o mesmo período de 2000. A térmica
aumentou em 4,6% sua produção. (Gestion 31.08.2001)
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1- Pinto Jr., Helder Queiroz. Les rapports entre la
réglementation et la politique énergétique dans le cadre des
réformes structurelles et institutionnelles : le cas du Brésil.
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Pinto Jr., Helder Queiroz. Les rapports entre la réglementation
et la politique énergétique dans le cadre des réformes structurelles
et institutionnelles : le cas du Brésil. Santiago/Chile: V Conferencia
Interparlamentaria de Minería y Energía para América Latina/CIME,
18-20 de Julho/2001. - 22
páginas
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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