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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 718 - 31 de agosto de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- José Jorge diz que reajuste em menos de 1 ano não será para consumidor

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, explicou no dia 30.08.2001 que a MP que cria a Companhia Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) não permite o repasse para o consumidor do reajuste da energia elétrica em menos de doze meses. O reajuste em menos de um ano será apenas para as empresas que geram energia e o governo vai segurá-lo para o consumidor até os reajustes anuais da Aneel. O secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Afonso Henriques Moreira Santos, disse ainda que a Comercializadora fará o mesmo "hegde" para eventuais desvalorizações do câmbio em menos de um ano, em mecanismo similar ao que já ocorre com a Petrobras para as usinas previstas no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). E que a idéia do governo é que o mesmo mecanismo seja adotado também pela Eletrobrás, na energia comprada em dólar da usina de Itaipu. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)

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2- Reajuste das tarifas de energia não deverá ser linear

O governo não deverá conceder reajuste linear de tarifas para as distribuidoras das áreas em racionamento. O secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Afonso Henriques Moreira Santos, disse que as perdas serão analisadas "caso a caso". Ele diz que ainda não há mecanismo específico para a reposição das perdas do racionamento. "O mecanismo que está em vigor é o da revisão extraordinária de tarifas", disse. Segundo ele, essa questão ainda está sob análise. A Eletrobrás poderia atuar para "segurar", com uma conta de compensação, o aumento de parte dos custos, como a Petrobras faz com o custo do gás. Os custos que poderiam ter o aumento represado são os ligados à variação cambial: CCC (Conta Consumo de Combustíveis) e da energia de Itaipu. O secretário de Energia defende ainda que parte dos reajustes seja automático. (Diário do Nordeste - 31.08.2001)

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3- Aneel contrata Unicamp para avaliar o ONS

O ONS será avaliado pela Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp. A Aneel assinou um contrato de consultoria de R$ 200 mil para avaliação do "modelo de despacho" adotado pelo ONS. O despacho é uma ordem de geração elaborada pelo Operador com base numa modelagem de gestão do sistema elétrico. Estudos da Unicamp indicam que a forma de operação adotada pelo ONS não faz o aproveitamento adequado da energia que pode ser extraída das hidrelétricas instaladas no País. Ensaios feitos pela universidade demonstraram um ganho adicional de 4% no volume de energia obtido quando comparado com a modelagem do ONS. O software a ser aplicado na avaliação pela Unicamp faz parte de um grupo de programas construídos com base numa nova modelagem matemática. O conjunto de softwares pode gerar, segundo a Unicamp, um ganho de até 10% no Sistema Interligado Nacional (SIN). O trabalho faz parte do projeto "Planejamento e Programação da Produção de Energia Elétrica em Sistemas Hidrelétricos", financiados com recursos da Fapesp e da empresa Duke Energy. A meta do projeto foi confeccionar uma nova modelagem para operação do conjunto de usinas que abastece o Brasil. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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4- Regulação ainda atrapalha projetos de energia eólica

Apesar do esforço cearense em implementar projetos de geração eólica, o coordenador da Área de Energia da Secretaria de Infra-Estrutura do Estado do Ceará, Adão Linhares Muniz disse que ainda é necessário aparar diversas situações no campo regulatório que prejudicam os planos de energia eólica. Um dos problemas é o valor normativo (VN) fixado pela Aneel, que representa o limite de repasse dos preços para os consumidores na aquisição de energia. O professor Everaldo Feitosa, diretor do Centro Brasileiro de Energia Eólica (entidade de referência no setor, vinculada à Universidade Federal de Pernambuco), disse que, considerando o potencial no Brasil em relação à geração elétrica derivada dos ventos, é possível ter rentabilidade com o mínimo de remuneração de US$ 60,00 por MWh. "Qualquer VN de eólica inferior a US$ 60,00 com certeza inviabiliza os projetos do setor no Brasil", disse. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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5- 'Anexo 5 tem que ser resolvido', diz Santos

O racionamento de energia até abril de 2002 deixou uma conta pendurada de cerca de R$ 12 bi. Fatura que as geradoras, pelos termos do anexo 5, teriam que pagar às distribuidoras pela energia não gerada. O presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos, enfrentou situação muito semelhante em Furnas por problemas da entrada em operação de Angra II. Quando lhe foi apresentada uma conta de R$ 600 mi, recorreu à justiça e conseguiu liminar contra a decisão da Asmae. Se o preço a pagar pela energia fosse de R$ 4 o KW e não o do mercado "spot", a conta do Anexo 5 para Furnas cairia de R$ 2 bi para a casa dos R$ 30 mi, argumentou Santos. Tal preço, de R$ 4, é o mesmo fixado em contrato registrado em cartório, em acordo feito por geradores e distribuidores para venda de energia excedente, explicou. (Valor - 31.08.2001)

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risco e racionamento

1- Governo vai ampliar pagamento de bônus

O presidente Fernando Henrique Cardoso anuncia até o dia 03.09.20001 medidas extras para estimular a economia de energia. A GCE fechou propostas técnicas para garantir pagamento de bônus para um maior número de consumidores residenciais que economizaram além da meta. O anúncio será feito em cadeia nacional de rádio e televisão. A preocupação do governo é evitar que o consumidor residencial relaxe na economia, tendência verificada nos últimos dias. Para isso, deve garantir o pagamento do bônus para quem consome até 200 KWh/mês e reduziu o consumo além da sua meta. (Diário do Nordeste - 31.08.2001)

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2- Inmet diz que chuva precisa aumentar até dez vezes para recuperar níveis dos reservatórios

O chefe da Previsão do Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Francisco de Assis Diniz, afirmou no dia 30.08.2001 que é preciso chover de oito a dez vezes a quantidade de chuva registrada entre os dias 24 e 30 de agosto de 2001 para recuperar os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Diniz informou que a quantidade de chuvas na última semana de agosto chegou a 70 milímetros, volume bem acima da média para o mês de agosto, que é de 10 milímetros. Diniz explicou que a tendência do tempo, daqui para frente, é intercalar períodos de chuvas e de dias ensolarados. Esse comportamento permanecerá até a segunda quinzena de outubro quando deve começar o chamado "período molhado". "Para os próximos cinco dias não há nenhuma previsão de chuvas", afirmou Diniz. "As chuvas mais contínuas somente ocorrerão quando chegar a segunda metade de outubro." (Hoje em Dia - 31.08.2001)

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3- Governo lançará edital para contratação de usinas moveis

Será divulgado no dia 31.08.2001, o edital para a contratação das usinas móveis que terão função de garantir a disponibilidade de energia a partir de janeiro e tentar reduzir o risco de racionamento em 2002. Para contratar a energia de emergência, o governo deve publicar uma nota tentando atrair fornecedores, notadamente os que ainda não estão em atividade no país. A geração será feita a partir da queima de óleo diesel. A expectativa é de que o preço do MW destas unidades será bem mais alto do que o vigente hoje. (Valor - 31.08.2001)

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4- Liminares contra racionamento agora tratam de casos específicos

A decisão do STF pela constitucionalidade da Medida Provisória do racionamento de energia não barrou a entrada de novas ações na Justiça. Apenas a Light, que opera em 31 municípios no Rio de Janeiro, enfrenta 104 liminares contestando o racionamento. Embora alguns juristas defendam que a constitucionalidade da medida ainda pode ser contestada o foco das discussões agora é outro. Desviou-se da matéria de direito para debater o fato, a situação de cada consumidor. Pedidos de revisão de meta não respondidos, discordâncias quanto ao período usado para verificar a média de consumo devido a meses atípicos, além de casos excepcionais em que o corte colocaria em risco a saúde do consumidor, são hipóteses apontadas pelo advogado Arystóbulo de Oliveira Freitas como "totalmente abertas à discussão judicial". (Valor - 31.08.2001)

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5- Light diz que 83% dos consumidores cumpriram meta em agosto

A Light informou, no dia 30.08.2001, que 83% de seus clientes ficaram abaixo de suas metas de consumo em agosto de 2001. Dos 2,9 milhões de clientes da distribuidora que já tiveram sua conta faturada, 187 mil consumiram acima da meta pelo segundo mês consecutivo e podem ter sua luz cortada. A concessionária informou ainda que a redução do consumo em sua área de atuação, no período de 1º a 28 de agosto, foi de 24,5%, em relação ao mesmo período do ano 2000. Em todo o período de racionamento a economia é até agora de 24,5%. (Folha - 31.08.2001)

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6- Light vai respeitar lei municipal que impede cortes

A Light informou que vai respeitar a Lei Municipal 3.266, publicada no dia 30.08.2001 no ''Diário da Câmara dos Vereadores'', que impede os cortes no fornecimento de energia na cidade do Rio de Janeiro por ultrapassagem da meta de consumo. A empresa disse ainda que vai aguardar a União se manifestar sobre o assunto antes de contestar a lei na Justiça. Para o advogado constitucionalista Maurício Costa, a lei é inconstitucional, pois não é tarefa de um poder municipal legislar sobre questões de energia elétrica, matéria de competência da União. Por ter sido julgada constitucional pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a medida provisória do racionamento, afirma ele, se sobrepõe à lei aprovada pela Câmara do Rio. (Folha - 31.08.2001)

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7- Cerj começará a cortar energia no dia 03.09.2001

A Cerj começa no dia 03.08.2001 a cortar a luz dos clientes residenciais que não cumpriram a meta de consumo por dois meses consecutivos. Apesar de ainda não ter contabilizado o número de consumidores que terão o fornecimento de energia interrompido, a companhia acredita que cerca de 0,5% do universo de 1,6 milhão de residências, o equivalente a 8 mil, podem ter a luz cortada. Até agora, a Cerj registrou uma redução de 27,7% no consumo de energia na sua região em agosto de 2001. Os cortes tinham sido adiados para evitar que fossem punidos injustamente os clientes que tivessem direito à revisão de sua meta de consumo. (Jornal do Brasil - 31.08.2001)

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8- Celpe corta a luz de consumidores que não atingiram meta

A Celpe cortou no dia 30.08.2001 o fornecimento de energia de 92 consumidores na Região Metropolitana do Recife. Os desligamentos vão durar 24 horas e fazem parte da segunda etapa do programa de cortes dos usuários que não atingiram suas metas de racionamento pela segunda vez consecutiva. A maior parte (65%) foi em residências, enquanto 35% ocorreram na indústria e comércio, setores onde se encontram 160 mil dos 2 milhões de consumidores de Pernambuco. (Agência JB - 31.08.2001)

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9- Algodoeiras e indústria de calcário reduzem meta de racionamento

A indústria de calcário e as beneficiadoras de algodão de Mato Grosso ganham o direito de consumir uma fatia um pouco maior de energia elétrica. A GCE autorizou, na reunião do dia 28.08.2001, a redução para 15% (antes era 20%) da meta de economia dos fabricantes de calcário. Para as algodoeiras foi estabelecida uma cota máxima de 37,8 mil KWh para ser consumida até o final de 2001. Estes setores têm um consumo sazonal, que flutua fortemente ao longo do ano, e têm tido dificuldade de cumprir as metas iniciais, que foram baseadas na média de três meses do primeiro semestre do ano 2000. (Gazeta Mercantil - MT - 31.08.2001)

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10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Brascan planeja construir hidrelétrica no MT

O grupo canadense Brascan está interessado na construção da usina Couto de Magalhães, de médio porte, na divisa de Mato Grosso com Goiás. A usina está projetada para 150 MW de potência e o investimento previsto é de aproximadamente R$ 250 mi. A concessão da obra depende do leilão a ser promovido pela Aneel previsto para outubro de 2001. A Brascan Energética S.A., unidade responsável pela área de geração do grupo, deverá participar do leilão associada a outras empresas. "Estamos em processo avançado de negociação, para definir, entre outros, as participações de cada um", comentou Antônio Carlos de Lyra Novaes, presidente da Brascan Energética, que preferiu não revelar o nome dos possíveis parceiros. Segundo ele, a política do grupo nas parcerias tem sido a de manter cerca de 50% do negócio. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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2- Brascan busca parceiros para empreendimentos de médio porte

Além da usina Couto de Magalhães, na divisa de Mato Grosso com Goiás, o grupo Brascan sinaliza que está em busca de parceiros para outros empreendimentos de médio porte no Brasil, na faixa de 300 MW. "Estamos atentos às boas oportunidades e estudando possibilidades de parcerias. Além da tecnologia para redução de custos, temos a capacidade financeira", afirmou Antonio Carlos de Lyra Novaes, presidente da Brascan Energética, unidade responsável pela área de geração do grupo. No segmento de PCHs, a Brascan já possui 85 MW autorizados e em fase de instalação, mediante investimentos totais de US$ 55 mi. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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3- Cataguazes vai investir R$ 900 mi para ampliar capacidade de geração

O presidente da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, Ivan Botelho, informou que o grupo está investindo R$ 900 mi no setor elétrico no período 2001/2003. Desse total, R$ 130 mi já foram aplicados em 2001, com recursos próprios, embora a empresa esteja negociando linhas de financiamento com o BNDES e com o Eximbank dos EUA. Segundo Botelho, os investimentos são para a construção de cinco PCHs, entre elas a de Barra Braúna, no Rio de Janeiro, com capacidade de 45 MW e ao projeto da usina termelétrica de Juiz de Fora (MG), com 103 MW de capacidade, que será inaugurada em outubro de 2001. Além disso, o grupo disputa a construção de termelétrica em Sergipe (Carnópolis), com 120 MW. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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4- Edital para Hidrelétrica Salto Pilão será publicado dia 03.09.2001

O edital que abre a concorrência para definir o consórcio responsável pela construção e exploração da Usina Hidrelétrica Salto Pilão, no Alto Vale do Itajaí (SC), será publicado no Diário Oficial no dia 03.09.2001. A informação é da Celesc, que deverá liderar o empreendimento, independente da empresa que venha a vencer a licitação. De acordo com Gilberto Kunz, assistente do presidente da estatal, o leilão que definirá o consórcio vencedor da disputa para construir e explorar a usina ocorrerá na segunda quinzena de novembro de 2001. "Acredito que o leilão deva sair entre 27 e 29 de novembro", declara. A Hidrelétrica Salto Pilão, que será construída no Rio Itajaí-Açu, entre os municípios de Lontras, Ibirama e Apiúna faz parte do Plano de Geração de Energia do Governo do Estado, que pretende garantir até 2005 investimentos da ordem de R$ 4,410 bi para incrementar em 3.670 MW o potencial energético de Santa Catarina. O investimento estimado Salto Pilão é de R$ 250 mi e a unidade deve garantir a geração de 180 MW de energia. A construção da hidrelétrica levará cerca de 30 meses e a primeira turbina deve entrar em operação em 2004. (Jornal de Santa Catarina - 31.08.2001)

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5- Ceará terá mais 100 MW de energia derivada dos ventos

Uma visita oficial que o presidente Fernando Henrique Cardoso fará ao Ceará, nos dias 02.09.2001 e 03.08.2001, terá como principal resultado a consolidação do Estado como grande gerador de energia eólica. Além do lançamento da pedra fundamental de uma empresa que produzirá os grupos aerogeradores, Fernando Henrique testemunhará a assinatura de memorandos de compromisso das empresas SIIF, da Fuhrlander, da Enerbrás e da Eletrowind. No total, os quatro empreendimentos representarão mais 100 MW de energia derivada dos ventos. O coordenador da Área de Energia da Secretaria de Infra-Estrutura do Estado do Ceará, Adão Linhares Muniz, disse que o Estado está bastante empenhado em aproveitar os fortes ventos que sopram no seu litoral, incrementando um programa de geração eólica no reforço à matriz energética. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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financiamento

1- MP cria CBEE e permite reajuste antes de 1 ano

O presidente Fernando Henrique Cardoso oficializou no dia 30.08.2001 a criação da Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE), pela medida provisória 2.209. A estatal será vinculada diretamente ao Ministério de Minas e Energia e terá sede no Rio de Janeiro. A empresa terá como objetivo a aquisição, o arrendamento e a alienação de bens e direitos para aumento da capacidade de aumento de geração da energia em curto prazo, para superação da crise de energia e equilíbrio da oferta da demanda. O estatuto da empresa será aprovado por decreto presidencial. A MP adianta que é dispensável a licitação para contratação de obras, compras e serviços que atendem diretamente a empresa. A estatal será extinta em 30 de junho de 2006. O governo deixou em aberto a quantidade de energia que será adquirida por meio da empresa. A constituição do patrimônio líquido da CBEE será realizada mediante capitalização pela União. O governo permitiu também que os reajustes do preço da energia dos contratos de compra firmados com a CBEE poderão ocorrer com prazos inferiores a um ano, o que poderá abrir um precedente para todo o setor elétrico. A medida rompe com bases do plano Real, que proíbe reajustes inferiores a 12 meses nas tarifas públicas. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)

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2- CBEE receberá aporte de R$ 50 mi

O governo editou a medida provisória 2.210, abrindo crédito suplementar no valor de R$ 50 mi para o Ministério de Minas e Energia. O volume de recursos será destinado à Companhia Brasileira de Energia Emergencial (CBEE), criada oficialmente no dia 30.08.2001, também por meio de MP. Os recursos da nova estatal são oriundos do Tesouro Nacional, cujo estatuto ainda será definido pelo governo por meio de decreto. O ministro do Planejamento, Martus Tavares, justificou a abertura de crédito porque o "País enfrenta hoje uma perspectiva de iminente insuficiência no abastecimento de energia, decorrentes de fatores ambientais, econômicos e políticos". A constituição do patrimônio inicial da empresa será realizada mediante capitalização pela União. A empresa poderá exercer suas atividades com pessoal cedido de órgãos e entidades da administração pública por meio de contratação de serviços. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)

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3- Leilão Asmae/Bovespa fecha sem negócios pelo 3º dia consecutivo na semana

Mais uma vez, o leilão de certificados de direito de uso de excedentes de energia elétrica da Asmae e da Bovespa não registrou ofertas de compra, inviabilizando negócios no dia. É o terceiro dia consecutivo na última semana de agosto de 2001 em que o pregão eletrônico termina sem registro de transações. No dia 30.08.2001, as ofertas de venda registraram, inclusive, valores mais baixos que o menor preço do MWh já negociado nos leilões, que foi de R$ 205,00. Em 30.08.2001, entre as cinco maiores ofertas apresentadas, foram oferecidos: 130 MWh a apenas R$ 200,00; 600 MWh a R$ 215,00; 1 mil MW a R$ 220,00; 100 MWh a R$ 222,00; e outros 100 MWh a $ 350,00. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)

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financiamento

1- IGP-M registra inflação de 1,38% no mês de agosto

A inflação no mês de agosto medida pelo IGP-M ficou em 1,38%, contra 1,48% no mês de julho. O resultado é conseqüência da desaceleração de ritmo observada no IPC, que caiu de 1,10% para 0,90% na virada de julho para agosto, e no INCC, que passou de 1,07% para 0,56% no mesmo período. Já o IPA subiu de 1,73%, em julho, para 1,75%, em agosto. No ano, o IGP-M acumulado é de 7,35%, e nos últimos 12 meses, 10,01%. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas. (Valor - 31.08.2001)

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2- Copom admite inflação acima de 6%

Agora é oficial. Até o BC admite que a inflação este ano irá ultrapassar o teto da meta fixado em 6% ao ano. A preocupação com a trajetória do IPCA, índice de preços que serve de referência para o sistema de metas de inflação, foi o que impediu o Copom de reduzir os juros na reunião da semana passada. Essa foi a primeira vez em que o BC admite num documento oficial que a meta pode não ser cumprida. ‘A variação acumulada do IPCA e a projeção da contribuição dos preços administrados para o IPCA no restante do ano (0,92%) indicam que a inflação pode ficar pouco acima de 6% em 2001', destaca a ata da última reunião do Copom. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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3- FMI libera US$ 6,2 bi a Argentina até dia 10

A Argentina deve receber até o próximo dia 10 de setembro o total de US$ 6,2 bi, conforme anúncio do FMI, no dia 30 de agosto em Washington. Do total, US$ 1,2 bi se referem à parcela da 'blindagem' financeira correspondente ao terceiro trimestre do ano e US$ 5 bi da ajuda extra recém-negociada entre o governo e o organismo. Os aportes, ao qual devem somar-se outros US$ 500 mi do BID e US$ 500 mi do Bird, também como parcelas da 'blindagem', asseguram o cumprimento com folga dos compromissos da dívida até o fim do ano, num total estimado de US$ 4,5 bi, caso se cumpra o déficit fiscal próximo de zero. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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4- Tesouro vende R$ 6 bi em prefixados

Aos poucos, o Tesouro Nacional aproveita a melhora no cenário argentino e volta a vender títulos prefixados. Esses papéis favorecem o perfil da dívida mobiliária federal porque têm rentabilidade definida em leilão e podem custar menos ao Tesouro. Em setembro, o Tesouro Nacional poderá leiloar até R$ 6 bi em títulos prefixados — as LTNs. Esse valor será suficiente para substituir outros R$ 3 bi de títulos prefixados que vencem no próximo mês e parte dos R$ 5,8 bi em papéis pós-fixados. O objetivo do Tesouro era ampliar a participação dos prefixados de 15% para 22% no total da dívida pública neste ano. O percentual caiu para 10% em julho porque os investidores pediram juros altos para comprar os papéis e a venda foi interrompida. O Tesouro anunciou que poderá vender também até R$ 6 bi em LFT em setembro. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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5- Dólar sobe 4,5% e lidera ganhos no mês

Os investimentos que procuram acompanhar a variação do dólar continuam os grandes destaques em rentabilidade — como já aconteceu em quase todos os meses deste ano. O dólar comercial subiu 4,48% este mês, de acordo com levantamento prévia realizado pelo InvestNews. Mesmo considerando a rentabilidade real — descontada a inflação medida pelo IGP-M — a alta da moeda norte-americana ainda é o destaque: 3,06%. No acumulado do ano, o dólar também lidera, com alta de 29,91% nominais e 21,02% além do IGP-M. Só em junho a moeda norte-americana registrou perdas, caindo 2,33%. Fundos cambiais renderam ainda mais do que isso. Os fundos DI renderam 1,6% ante 0,85% da caderneta de poupança. A poupança perdeu para inflação, e teve rendimento real negativo de 0,53%; o ganho real dos DI ficou em 0,21%. As carteiras já captaram quase R$ 10 bi este ano, segundo números da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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6- Dólar comercial abre em alta de 0,23%, a R$ 2,538

O dólar comercial abriu no dia 31 de agosto com alta de 0,23%, cotado a R$ 2,528 na compra e a R$ 2,538 na venda.No dia 30, a moeda norte-americana fechou com baixa de 0,54%, a R$ 2,530 na compra e R$ 2,532 na venda. O fluxo positivo à tarde, decorrente de um ingresso de recursos contratado pelo BNDES, e vendas de moeda no mercado à vista por investidores, que estão liquidando o contrato de setembro na BM&F e rolando posições para outubro, provocaram o novo recuo. O contrato de setembro, que no dia 30 caiu 0,88% para R$ 2,530, será liquidado hoje. A Ptax ficou em R$ 2,5403, baixa de 0,28%. O giro no mercado futuro de câmbio na BM&F aumentou 50,28%, para R$ 16,32 bi, ante R$ 10,86 bi movimentados quarta-feira, dia 29. (Gazeta Mercantil, Folha de São Paulo e Estado de São Paulo - 31.08.2001)

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7- Projeções de juros futuros voltam a subir

Depois de três dias consecutivos em queda, as projeções de juros futuros voltaram a subir nesta quinta-feira. Entre os contratos mais negociados, o de outubro passou de 19,61% para 19,65% ao ano. A taxa de janeiro de 2002 saiu de 21,64% para 21,93%. O contrato para um ano, saiu de 23,11% para 23,32%. Na BM&F, o contrato futuro para 1.º de janeiro, na liderança em termos de liquidez, projetou 21,88% ao ano ante 21,70% na véspera. (Gazeta Mercantil e Estado de São Paulo - 31.08.2001)

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gás e termoelétricas

1- Crise aumentou investimentos em pequenas termelétricas

O racionamento de energia está impulsionando os investimentos em pequenas usinas termelétricas no Estado de São Paulo. Segundo levantamento feito pela Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), nas 172 usinas instaladas no Estado, essas termelétricas já são responsáveis pela geração de aproximadamente 1.300 MW, o que equivale a quase 10% do parque gerador de São Paulo. Segundo o comissário-geral da CSPE, Zevi Kann, a crise energética está levando muitas dessas geradoras a assinarem contratos de até 15 anos para venda de energia, principalmente com a CPFL, distribuidora do interior de São Paulo. ''Antes, essas usinas não conseguiam vender a energia por mais de R$ 40 o MW. Os novos contratos estão sendo fechados por R$ 60 ou R$ 65'', disse. Segundo ele, mais da metade dessas usinas utilizam como combustível o bagaço de cana. "É uma hora muito boa para a geração com biomassa. Além de contar com o financiamento do BNDES, houve uma ampliação desse mercado'', afirmou. Os dados fazem parte do livro ''Usinas Termelétricas de Pequeno Porte no Estado de São Paulo'', que está sendo publicado pela CSPE. (Folha Online - 30.08.2001)

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2- Co-geradores de gás terão tarifa menor

As distribuidoras paulistas de gás natural canalizado querem fomentar o mercado de pequenos co-geradores de energia. As três companhias com licença para operar no Estado aceitaram reduzir as tarifas de gás praticadas junto aos co-geradores de energia. A medida foi enviada para publicação, em portaria da Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), no Diário Oficial do Estado de 31.08.2001. Na prática, as concessionárias de gás acataram o estreitamento de suas margens de venda, com a manutenção do preço da commodity. A tendência é que a diminuição desse ganho, a partir de hoje, fique acima de 50%. "Vamos inserir na escala um novo segmento, que é de pequenos volumes de consumo. Ele existe potencialmente, mas tem dificuldade de se consolidar devido ao preço do gás", diz Zevi Kann, comissário-geral de Serviços Públicos de Energia. A portaria da CSPE estabelece uma nova banda tarifária, voltada exclusivamente aos co-geradores de energia com demanda de até 500 mil m³/mês. Essa faixa atende a empreendimentos com geração de até 3 MW. Pelo formato anterior, os co-geradores com consumo de 300 mil m³/mês eram obrigados a pagar tarifa de consumidor industrial - mais alta -, pois o mínimo mensal para ser enquadrado com tarifa de co-gerador era de 500 mil m³. (Gazeta Mercantil - 31.08.2001)

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3- Obras da Termelétrica Norte Fluminense começam no dia 18.09.2001

As obras da Termelétrica Norte Fluminense, que será instalada no município de Macaé, começam no dia 18 de setembro de 2001. A Norte Fluminense, com investimentos de US$ 500 mi, entrará em operação em 2003. Irá gerar 780 MW, que representam cerca de 15% do consumo do Estado, o equivalente a uma cidade de três milhões de habitantes. O projeto tem como sócios o grupo francês EDF (Light) e a Petrobras, e é conduzido sob o programa de incentivo fiscal do Estado. (Folha Online - 30.08.2001)

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grandes consumidores

1- General Motors instala geradores de energia

A General Motors instalará três conjuntos de geradores a diesel e transformadores no complexo industrial de São José dos Campos para garantir a continuidade da produção em caso de apagão. Os geradores, cada um com capacidade para gerar cerca de 1 milhão de KWh/mês, serão ligados a uma subestação dentro do complexo que distribui energia para todas as áreas da fábrica. Os equipamentos, importados dos Estados Unidos, foram fornecidos pela Caterpillar. A fábrica de São José é a que tem o maior consumo de energia entre as unidades da GM no Brasil (40 milhões de KWh/mês). O ganho em capacidade de co-geração é considerado estratégico para manter o ritmo de produção de CKD (veículos prontos desmontados) para exportação. (Gazeta Mercantil - VP - 31.08.2001)

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2- Setores já sentem retomada do volume de encomendas

A economia brasileira parece estar deixando para trás os piores meses de 2001. Em avaliações preliminares do mês de agosto, segmentos como celulose, papel, papelão, aço, químico e embalagens de vidro, registraram estabilização da demanda interna ou até pequeno crescimento das encomendas na comparação com julho. Não há muito o que comemorar, contudo. A maioria dos empresários não espera crescimento no segundo semestre em relação a 2000. A aposta é que o consumidor se retraiu com medo do racionamento, mas perdeu pouca renda. E por isso voltará a consumir dentro da sazonalidade normal do fim de 2001. Em agosto, as vendas de aço no mercado interno de distribuição repetiram julho. O indicador do setor químico - que mede quantidade - apontou crescimento de 4,61% em julho sobre junho, que havia caído 3,79% sobre maio. (Valor - 31.08.2001)

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internacional

1- Endesa pretende cortar 2800 postos de trabalho até 2003

O plano de reestruturação da maior elétrica espanhola prevê a redução dos atuais 15 800 trabalhadores para apenas 13 000 dentro de dois anos, e deverá ser financiado pelo programa de Custos de Transição para a Concorrência. A Endesa pretende utilizar os US$ 3,5 bi a que tem direito no âmbito do CTC, para financiar, entre outras medidas de contenção, os 2800 despedimentos. A venda da filial Nueva Viesgo permitirá à elétrica espanhola avançar rapidamente com a diminuição do número de assalariados. A Endesa possuía 27 000 trabalhadores no final de 2000, tendo os gastos com pessoal ascendido em 2001 a US$ 1,24 bi. (Diário Econômico – 31.08.2001)

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2- RWE lança Internet via rede elétrica

A elétrica alemã RWE informou esta semana que conectaria seus 555 clientes a seu novo serviço de transmissão por rede elétrica, que permite o acesso de alta velocidade a Internet, pelo envio de informações através dos cabos elétricos. A nova tecnologia desenvolvida pela RWE, chamada de RWE PowerNet, esta sendo testada na região de maior demanda da Alemanha, a zona entre o Reno e o Ruhr, coração do parque industrial alemão. Os analistas afirmam que, provavelmente, outras elétrica se interessarão por executar este tipo de serviço. (Sica News – 31.08.2001)

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3- Conselho pede a reguladores revisão de preços nos EUA

Um conselho formado por estados do Norte e Oeste dos EUA esta pedindo aos reguladores de seus estados para revisar seus preços máximos de energia. A razão alegada pelo conselho foi a possível diminuição do fornecimento de energia durante o inverno por causa dos preços máximos. Estes preços máximos, impostos pela Comissão Reguladora Federal dos EUA em junho de 2001, usam uma formula que esta ligada exclusivamente aos geradores californianos e não se aplica aos outros estados. A Califórnia consome muita energia no verão por causa das altas temperaturas, mas todos os outros estados aos quais as leis foram aplicadas consomem mais energia no inverno. O controle dos preços deixaria os preços baixos apenas virtualmente, o que desencorajaria os fornecedores a vender durante a estação fria. (New York Times – 31.08.2001)

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4- Consumidores perdem com a crise energética americana

Segundo um memorando da Federação de consumidores dos EUA, a restruturação do mercado de eletricidade americano levou ao um empobrecimento do serviço e a maiores preços em todos os estados que os reguladores cederam as forcas do mercado. Considerando a Califórnia como o mercado mais complicado, o memorando citou ainda New York, Pennsylvania, Montana e Massachusetts como estados em que a crise energética prejudicou os consumidores. O memorando mostra uma resistência dos consumidores sobre a liberalização do mercado. A oposição e mais forte na Califórnia, onde os políticos foram considerados culpados pela crise energética. (Financial Times – 30.08.2001)

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5- Ministério da Energia peruano quer reforçar consumo de gás no Peru

O ministro da Energia peruano, Jaime Quijandria, anunciou que pretende incentivar a baixa dos preços dos combustíveis para as geradoras de energia afim de baixar os preços para os consumidores. O gás produzido no projeto de Camisea ajudara a diminuir os custos das de produção e, consequentemente, a diminuir em cerca de 20% as tarifas de eletricidade. Quijandría afirmou também que postos de gás serão instalados para incentivar a adoção de gás natural como combustíveis para o transporte publico. A mudança do combustível e considerada fundamental pelo ministro, já que o Peru importa praticamente todo o diesel que consome (Gestion – 31.08.2001)

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6- Crescimento do setor elétrico do Peru foi de 6% em julho de 2001

A produção de energia elétrica no Peru cresceu 1.756 GWh em julho de 2001. De todo este total gerado, 80,1% da energia foi de origem hidroelétrica e 19,9% de origem térmica. A disponibilidade de água aumentou em cerca de 6,82% tomando em consideração o acumulado de 2001, segundo informou o Ministério de Minas e Energia. Em julho, a produção de energia de energia hidráulica aumentou em 1.407 GWh, cifra 9% maior que o mesmo período de 2000. A térmica aumentou em 4,6% sua produção. (Gestion – 31.08.2001)

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1- Pinto Jr., Helder Queiroz. Les rapports entre la réglementation et la politique énergétique dans le cadre des réformes structurelles et institutionnelles : le cas du Brésil.

Pinto Jr., Helder Queiroz. Les rapports entre la réglementation et la politique énergétique dans le cadre des réformes structurelles et institutionnelles : le cas du Brésil. Santiago/Chile: V Conferencia Interparlamentaria de Minería y Energía para América Latina/CIME, 18-20 de Julho/2001. - 22 páginas

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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