1- Governo estuda repasse de prejuízo do setor para
tarifas |
O
ministro de Minas e Energia, José Jorge, admitiu, no dia 29.08.2001,
que o governo estuda a possibilidade de repassar para as tarifas
de energia o prejuízo do setor elétrico com o racionamento. Segundo
ele, a GCE está avaliando o tema, levando em conta a legislação,
que prevê reajustes anuais de tarifas, reajustes extraordinários
para compensar grandes desequilíbrios financeiros e ainda reajustes
periódicos em intervalos de três a quatro anos. "Vai ser examinado",
disse Jorge. "Mas, se será repassado para as tarifas, eu não sei."
(Estado - 30.08.2001)
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2- Copel atrai interesse de 14 empresas |
Mesmo com as pendências regulatórias do setor elétrico brasileiro,
14 empresas, nacionais e estrangeiras, já manifestaram interesse
pela Copel. Deste total, sete estão oficialmente cadastradas no
dataroom para analisar as informações jurídicas, administrativas
e financeiras da empresa. Entre os grupos internacionais estão
RWE, da Alemanha; EDF, da França; AES, dos EUA; Tractebel, da
Bélgica; Endesa, da Espanha; e a Hydro Quebec, do Canadá. Das
empresas brasileiras, apenas a Cemig oficializou visita no dataroom.
A expectativa é que as norte-americanas Duke Energy e NRG, além
da italiana Enel, também se cadastrem nos próximos dias. Segundo
a Secretaria da Fazenda do Paraná, as demais empresas (Grupo Votorantim
e VBC e os fundos de pensão do Banco do Brasil, Previ, e da Petrobrás,
Petros) fizeram apenas consultas informais diretamente com o presidente
da Copel. O que não significa, porém, que todas essas companhias
vão efetuar os depósitos de garantia para participar do leilão
de venda da estatal. (Estado - 30.08.2001)
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1- 30% dos consumidores residenciais não cumpriram
meta em junho de 2001 |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse no dia 29.08.2001
que cerca de 30% das residências das regiões Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste não atingiram a meta de redução de consumo de energia
em junho de 2001. Ou seja, 9,5 mi de consumidores gastaram acima
da sua meta no primeiro mês de racionamento. A meta é de 20% de
redução do consumo em relação aos meses de maio, junho e julho
do ano 2000. Na média geral de junho, o consumo de energia caiu
19% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e 19,7% no Nordeste. A
redução do consumo de energia entre 21 e 28 de agosto está fora
da meta do racionamento, segundo informações divulgadas pelo Operador
Nacional de Energia Elétrica (ONS). Na região Nordeste, a economia
ficou em 18,9%. No Sudeste e Centro-Oeste, em 17,8%. No Norte
(leste do Pará, partes do Maranhão e Tocantins, segundo classificação
do ONS, em racionamento desde o dia 15.08.2001, a queda no consumo
de energia ficou em 18,9%. (O Tempo - 30.08.2001)
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2- Setembro será mês crucial para o racionamento |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse, no dia 29.08.2001,
que o governo espera que os consumidores que ainda não se adequaram
à meta de redução de consumo, passem a cumpri-la para enfrentar
o mês de setembro que, segundo ele, é o mais difícil do racionamento,
já que representa o auge da temporada seca. (Superávit - 30.08.2001)
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3- Edital de licitação para energia emergencial sai
na sexta |
A GCE adiou para o dia 31.08.2001 o lançamento do edital de chamamento
público para a contratação da energia emergencial. A solenidade
está marcada para as 15h30, na Eletrobrás. O ministro José Jorge
havia dito que o lançamento ocorreria no dia 30.08.2001, mas a
data acabou sendo alterada por ajustes na agenda, pois neste dia
ele participará de reunião do conselho de administração da Eletrobrás.
Segundo o ministro, após a publicação do edital, as empresas interessadas
terão o prazo de um mês para apresentar suas propostas. (Folha
Online - 29.08.2001)
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4- FHC vai decidir forma de pagamento de bônus |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que na reunião
do dia 29.08.2001 da GCE foram fechadas algumas propostas que
serão apresentadas no dia 30.08.2001 ao presidente Fernando Henrique
Cardoso para o pagamento de bônus aos consumidores que gastam
entre 100 KWh e 200KWh e que economizaram energia além da meta.
Segundo o ministro, o presidente é que deverá decidir qual será
a melhor alternativa para pagamento do bônus. Segundo o secretário
de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, se houver necessidade
o Tesouro Nacional poderá bancar o pagamento do bônus para essa
faixa de consumo. De acordo com Arce, no primeiro mês de faturamento,
após a implantação do racionamento de energia, três empresas não
conseguiram pagar o bônus para quem consumiu até 100 KWh, porque
a arrecadação da sobretaxa não foi suficiente. (Diário do Nordeste
- 30.08.2001)
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5- Plano B jamais será aplicado no Norte |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse, no dia 29.08.2001,
que o plano B do racionamento jamais será aplicado na região Norte,
mesmo que o nível do reservatório da usina hidrelétrica de Tucuruí,
no Pará, tenha uma queda de um ponto percentual abaixo da curva
guia, que mede a segurança do abastecimento na região. Segundo
ele, se isto ocorrer, o governo diminuirá a transmissão de energia
para o Nordeste. "Jamais aplicaremos o plano B no Norte, pois
o racionamento é feito em solidariedade ao Nordeste", disse. (Gazeta
Mercantil - 29.08.2001)
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6- Governo realizará pesquisa para avaliar plano |
O governo iniciará uma pesquisa entre os consumidores para avaliar
o plano de racionamento, em vigor há quase três meses. O estudo
será coordenado pelo MME e pela Aneel. O ministro de Minas e Energia,
José Jorge, explicou que a pesquisa abrangerá todas as classes
de consumo e terá como principal objetivo verificar as falhas
do plano. "Vamos avaliar o racionamento. Saber por que algumas
pessoas economizaram energia e outras não. É um ajuste fino entre
o governo e o consumidor", disse. O ministro informou que, a partir
dos dados, o governo vai aprimorar algumas medidas do plano, uma
vez que um processo de contingência nunca havia sido feito no
País. A pesquisa ainda não tem data marcada para começar nem está
acertada qual será a metodologia a ser aplicada. (Gazeta Mercantil
- 29.08.2001)
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7- Governo desiste de contratar todos os 4 mil MW do
programa emergencial de curto prazo |
Em decisão anunciada no dia 29.08.2001, o governo desistiu de
fixar em 4 mil MW a previsão de compras de energia dentro do programa
emergencial de curto prazo, cujo edital será divulgado no dia
31.08.2001, pela Eletrobrás. O ministro das Minas e Energia, José
Jorge, disse que a quantidade inicialmente definida pela GCE não
será mais necessária e, em função disso, o governo resolveu rever
o total da energia a ser contratada. Agora, esse volume está em
aberto e sua definição será feita de acordo com a quantidade ofertada
pelas empresas, que poderão propor a geração de, no mínimo, 10
MW e, no máximo, 250 MW. O ministro também informou que não foi
definida também a quantidade de energia emergencial a ser destinada
aos estados do Nordeste. Esse volume inicialmente seria de até
1 mil MW dos 4 mil MW antes previstos no plano. Segundo José Jorge,
a situação da hidrologia teve forte influência na decisão do governo
de rever o volume a ser contratado pela Comercializadora Nacional
de Energia Emergencial (CNEE), estatal que está sendo criada para
tratar especificamente dessas operações. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)
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8- Chuva não recupera reservatório em MG |
Apesar das chuvas que caíram no final da penúltima semana de agosto
de 2001 e no início da última semana, os reservatórios das principais
usinas hidrelétricas localizadas em Minas Gerais não registraram
qualquer índice de recuperação. Pelo contrário, o volume de água
nos lagos continua caindo, embora a queda esteja dentro da prevista
pelo ONS para o período. De acordo com o meteorologista do Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet), Claudenir de Azevedo Félix,
as chuvas que ocorreram na penúltima semana de agosto na cabeceira
do rio Grande, principal responsável pelo abastecimento da represa
de Furnas, tendem a diminuir em quantidade nesta última semana.
Apesar da chuva, a capacidade de armazenamento da represa de Furnas
estava em 14,2% no dia 26.08.2001. No dia 28.08.2001, o nível
do reservatório já tinha baixado para 13,9%. (O Tempo - 30.08.2001)
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9- Agentes já verificam inadimplência entre as distribuidoras
de energia e seus credores |
O representante do Grupo Rede, Fernando Quartim, disse no dia
29.08.2001, ao chegar ao Ministério de Minas e Energia para uma
reunião interna da Secretaria de Energia do ministério, que já
se verifica inadimplência entre as distribuidoras de energia e
seus credores, por causa do racionamento de energia elétrica.
Segundo ele, o déficit causado às distribuidoras pelo racionamento
já está acima de R$ 1 bi. Em sete meses de racionamento, o déficit
das empresas, entre geradoras e distribuidoras, será, segundo
o empresário, de aproximadamente R$ 12 bi. Ainda segundo ele,
esse déficit deverá ser repassado para as tarifas ou será pago
pelo contribuinte. (Estado - 30.08.2001)
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10- Enersul não tem dinheiro para pagar bônus para
todos |
O diretor comercial da Enersul, Djair Barbosa, reafirmou, na reunião
do Contrel (Comitê Regional de Controle de Consumo de Energia
Elétrica), que a empresa não dispõe de recursos para pagar o bônus
para os consumidores que gastaram de 100 a 200 KW/mês. Ele ressaltou
que a Enersul pagou R$ 1,7 mi em bônus para 214,5 mil consumidores
que consomem até 100 KW. Ainda faltou pagar o bônus para 236,9
mil clientes em julho de 2001. A empresa só arrecadou R$ 1,3 mi
com a cobrança de sobretaxa. O Contrel entende que o pagamento
deve ser feito pelo governo federal. (Campo Grande News - 29.08.2001)
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11- Enersul promete pagar bônus na próxima conta de
cliente |
A
Enersul confirmou o erro no sistema que resultou no não pagamento
do bônus para clientes que consomem menos de 100 KW por mês. No
entanto, a assessoria do presidente da empresa, Francisco Gomide,
informou que o número de clientes prejudicados pelo erro não é
muito grande. Contudo, não divulgou o total de consumidores prejudicados.
A Enersul disse que vai pagar o bônus em setembro de 2001. Contudo,
caso o consumidor tenha direito a um valor superior ao da conta,
ele não receberá o valor em dinheiro. A assessoria não soube informar
se o valor do bônus poderá acumular para a fatura do mês de outubro.
(Campo Grande News - 29.08.2001)
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12- Racionamento reverte aumento do emprego na capital
paulista |
O emprego com carteira assinada na capital está 30,2% maior, se
forem comparados os números dos sete primeiros meses de 2001 ao
mesmo período do ano 2000. Entre janeiro e julho, foram abertos
60,4 mil empregos formais em 2001, e 46,4 mil em 2000. O resultado
paulistano representou 6,7% dos postos gerados no Brasil em 2000.
Mas em 2001 a participação é de 9,4%. Os dados do Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho
foram usados numa pesquisa da Secretaria Municipal do Desenvolvimento,
Trabalho e Solidariedade divulgada no dia 29.08.2001. O secretário
Márcio Pochmann, porém, acredita que esse aumento não permanecerá
nos próximos cinco meses por causa da crise energética e a retração
de investimentos. O secretário calcula que o racionamento cortou
78 mil vagas na cidade. (Gazeta Mercantil - SP - 30.08.2001)
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13- Ministério da Ciência e Tecnologia vai liberar
R$ 41,5 mi para 58 projetos de racionalização |
O ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, divulgou,
no dia 29.08.2001, na sede da Financiadora de Estudos e Projetos
(Finep), no Rio de Janeiro, 58 projetos de racionalização de energia
que serão bancados com os recursos do recém-criado Fundo Nacional
de Energia Elétrica. Selecionados a partir de trabalhos já desenvolvidos
por instituições de pesquisa e universidades, os projetos serão
contemplados, ao todo, com R$ 41,5 mi. Dos 58 projetos contemplados
com recursos do ministério, 19 foram desenvolvidos pelo laboratório
paranaense Lactec, mantido pela Copel e outras instituições públicas
e privadas. O laboratório paranaense encaminhou, no total, 23
projetos para a Finep, entre os quais o de um medidor eletrônico
de energia elétrica com pré-pagamento, uma fotocélula para regulação
da iluminação pública e o sistema Argos de iluminação pública,
que permite a verificação independente dos índices de interrupção
(DEC) e freqüência (FEC) do abastecimento de energia. (Gazeta
Mercantil - 30.08.2001)
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14- Força Sindical diz que padarias terão meta de consumo
reduzida para 15% |
A GCE vai reduzir a meta de consumo de energia das padarias de
20% para 15%, segundo o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira
da Silva. Segundo ele, o ministro Pedro Parente garantiu que o
pedido do setor de panificação seria atendido. A redução vai na
verdade unificar a meta de consumo do setor, pois as padarias
enquadradas na classe de alta tensão tinham uma cota de 20%, e
as de baixa tensão, de 15%. "Apenas as grandes padarias são de
baixa tensão. A grande maioria está na faixa de alta tensão e
não conseguir cumprir a meta", disse o presidente da Força. (Folha
Online - 29.08.2001)
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15- Bares querem repassar sobretaxa a fregueses |
Os representantes de bares, hotéis e restaurantes comunicaram,
no dia 29.08.2001, em Brasília, ao presidente da GCE, ministro
Pedro Parente, que pretendem repassar para o consumidor os valores
que estão sendo obrigados a pagar com a sobretaxa fixada no plano
de racionamento, em vigor há quase três meses. Segundo declarou
o presidente da Confederação Nacional do Turismo (Cofetur), Nelson
de Abreu Pinto, a metade de todos os estabelecimentos regularmente
instalados no setor não conseguiu cumprir a meta porque a economia
de energia não depende somente de ação dos proprietários, mas,
sobretudo, do comportamento dos clientes. Os empresários do setor
solicitaram a Parente a eliminação ou a diminuição da sobretaxa.
O representante do setor também solicitou a abertura de uma linha
especial de crédito do BNDES para financiar aquisição de 5 mil
geradores. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)
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16- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Sistema pré-pago para pagamento de conta de luz
interessa a distribuidoras |
Pelo menos três distribuidoras de energia demonstraram interesse
em adotar sistemas pré-pagos para o pagamento de conta de luz,
a exemplo do que já fazem as operadoras de telefonia celular.
O laboratório Latec, do Paraná, desenvolveu um aparelho que, com
pagamento antecipado de um cartão, é capaz de monitorar o volume
de energia do consumidor final, realizando cortes à medida em
que o cliente excede a cota comprada antecipadamente. De acordo
com o diretor-superintendente do Lactec, Henrique José Ternes
Neto, a CPFL, a RGE e a Copel já compraram unidades e estudam
viabilidade comercial de adotar o novo sistema. Cada aparelho
custa US$ 100, cerca do dobro do valor cobrado por relógios de
luz tradicionais. "Além de evitar inadimplência, o aparelho faz
o autocorte, evitando custos de desligamento e religamento das
concessionárias", disse Ternes Neto. Segundo ele, as distribuidoras
gastam mensalmente R$ 4,50 com cada cliente em faturas de banco.
"Levando-se em conta que 65% das contas de luz são inferiores
a R$ 25, pode-se imaginar o quanto pesa esses gastos", afirmou,
concluindo que os distribuidores levarão 14 meses para ter o retorno
do investimento com o novo equipamento. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)
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2- Wobben investe R$ 10 mi em fábrica de equipamentos
eólicos no Pecém (CE) |
A Wobben Windpower, de Sorocaba (SP), iniciou a construção de
uma fábrica para produção de pás e de aerogeradores no Complexo
Portuário e Industrial do Pecém, no Ceará. As pás formam a grande
hélice que, movida pela força do vento, aciona as turbinas produtoras
de energia elétrica das usinas eólicas. Segundo o diretor-superintendente
da Wobben, Pedro Vial, a decisão da empresa de investir cerca
de R$ 10 mi na unidade decorre da criação, pelo governo federal,
do Programa Emergencial de Energia Eólica, em julho de 2001, consolidando
o setor no País. Na primeira fase dessa unidade industrial, que
deverá iniciar a produção em dezembro de 2001, serão produzidas
as pás. Numa segunda etapa a Wobben está planejando a construção
dos equipamentos completos, incluindo os aerogeradores. O objetivo
é atender principalmente à demanda que deve surgir nos Estados
do Nordeste, cujo potencial de produção é de 20 mil MW. (Diário
do Nordeste - 30.08.2001)
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3- Wobben Windpower vai modernizar parque eólico no
Ceará |
A Wobben Windpower, de Sorocaba (SP), já iniciou a modernização
do Parque Eólico do Mucuripe, na Praia Mansa, em Fortaleza (CE).
Os quatro aerogeradores antigos, desativados há cerca de dois
anos e que haviam sido instalados pela empresa alemã Tacke, estão
sendo desmontados. A empresa irá instalar quatro aerogeradores
com o dobro da potência, cada um de 600 KW. A entrada em operação
do novo Parque Eólico do Mucuripe está prevista para dezembro
de 2001. A Wobben e a Coelce celebraram contrato pelo qual a empresa
sorocabana será dona do novo parque, respondendo pela operação
e manutenção. (Diário do Nordeste - 30.08.2001)
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1- Goiás terá bolsa de energia |
A Celg, a Federação das Indústrias do Estado (Fieg) e a empresa
Webb Negócios Online, portal de comércio eletrônico com sede no
Rio de Janeiro, deram a largada no dia 29.08.2001 ao cadastramento
das empresas interessadas em participar da Bolsa de Energia de
Goiás. Os leilões poderão ser iniciados a partir do dia 05.09.2001,
segundo o presidente da Fieg, Paulo Afonso Ferreira, desde que
se consiga assegurar a formação de uma massa crítica de oferta
e demanda de energia. Em princípio, poderão participar dos leilões
apenas pessoas jurídicas dos setores industrial, comercial e de
serviços, desde que em dia com o pagamento da fatura de energia.
Por sugestão do diretor da Federação da Agricultura do Estado
de Goiás (Faeg), Macel Caixeta, a Celg tentará negociar com a
Aneel a autorização para que o setor agrícola também participe
dos leilões. O diretor de Marketing da Webb, Luís Henrique Guimarães,
frisa que os participantes do leilão estarão disputando o direito
de uso de cotas de energia. O cadastramento das empresas poderá
ser feito nos sites www.indus.com.br/fieg, www.celg.com.br, www.fieg.org.br
ou www.cdlgyn.com.br, mediante o recolhimento de uma taxa de R$
50. (Gazeta Mercantil - GO - 30.08.2001)
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2- Bolsa de energia do Ceará operacionaliza sua primeira
transação |
A bolsa de energia da Coelce, lançada na última semana de agosto
de 2001, operacionalizou no dia 29.08.2001 sua primeira transação.
Empresas do segmento têxtil negociaram mil KWh por R$ 350. A fábrica
Black Hill Produtos Têxteis transferiu o direito de uso de energia
para a Marv Confecções. O gerente de grandes clientes da Coelce,
Rodrigo Arevalo Cid, explica que a Marv havia ultrapassado sua
cota de consumo. Para não pagar o preço do MAE, R$ 684, e evitar
o risco de corte, a empresa fechou a negociação na bolsa. Cleto
Montenegro, diretor comercial da Black Hill, diz que havia adquirido
2 MWh de empresas parceiras logo no início do racionamento para
aproveitar oportunidade de negócios. Ao ver que seus principais
concorrentes, que estão em São Paulo, diminuíram em 20% sua distribuição,
ele tentou conquistar esse nicho. Como implementou um plano de
racionamento, além de troca de dispositivos elétricos mais econômicos,
ele ficou com sobra de energia, que agora transfere para Marv,
parceiro comercial de 5 anos. (Gazeta Mercantil - CE - 30.08.2001)
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1- BC vai comprar títulos para garantir câmbio |
Para atender a uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) que o impede de emitir títulos a partir de maio, o BC começa,
em setembro, a comprar papéis cambiais do Tesouro Nacional para
vender ao mercado. Hoje tanto o BC quanto o Tesouro podem emitir
todos os títulos, com correção cambial ou em reais. Com o impedimento
da lei, a saída é o BC usar os papéis do Tesouro. Enquanto os
títulos em reais são usados na política monetária para calibrar
as taxas de juros, o objetivo dos papéis cambiais é tentar atender
a demanda do mercado e manter a cotação do dólar em um patamar
considerado ideal pelo governo. Ultimamente, o BC vinha preferindo
usar papéis emitidos pelo Tesouro. Mas, na condução da política
cambial, a disparada do dólar tem obrigado o BC a emitir e vender
mais papéis. (Estado de São Paulo - 30.08.2001)
Índice
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2- C-Bond e FRB se distanciam |
Apesar de terem características diferentes, como prazo de vencimento
e forma de remuneração, os dois títulos seguiam a mesma trajetória.
Sendo um papel mais longo e prefixado, o C-Bond sempre garantiu
um retorno maior ao investidor do que o FRB, que é pós-fixado
e vence em 2005. Mas todas as vezes que o risco argentina subiu,
o brasileiro acompanhou e vice-versa mostrando uma clara correlação.
Em junho deste ano, a situação começou a mudar. Enquanto o retorno
do papel argentino pulou de uma taxa de 13% ao ano para cerca
de 35% ao ano, de lá até hoje, o título brasileiro vem se mantendo
entre 13% e 15% ao ano. É a primeira vez que as duas curvas se
inverteram. 'Ainda assim, isso não representa uma diferenciação
completa. O melhor indicador ainda é a taxa de câmbio', avalia
um economista. Segundo ele, a economia brasileira continuará sofrendo
com os repiques argentinos, principalmente se o vizinho for obrigado
a desvalorizar a sua moeda. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)
Índice
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3- Dólar comercial abre em alta de 0,11%, a R$ 2,549
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O dólar comercial iniciou os negócios hoje com alta de 0,11%,
cotado a R$ 2,547 na compra e a R$ 2,549 na venda.No dia 29.08.2001,
a moeda norte-americana fechou com baixa de 0,50%, cotada a R$
2,545 na compra e R$ 2,546 na venda, em um dia de poucas oscilações.
(Folha de São Paulo - 30.08.2001)
Índice
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4- Projeções de juros continuam em queda |
As projeções de juros seguiram no dia 29 de agosto em baixa, refletindo
a relativa melhora da percepção do mercado em relação à Argentina.
A taxa das operações prefixadas de um ano recuou de 23,53% para
23,08%, enquanto o juro dos contratos futuros de janeiro caiu
de 22,09% para 21,64%. A forte desaceleração da economia e a expectativa
de que os índices de preços vão cair em setembro também têm contribuído
para a recente queda das projeções, pois, nesse cenário, uma alta
de juros no curto prazo está praticamente descartada. (Estado
de São Paulo - 30.08.2001)
Índice
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5- Ainda há riscos de alta do dólar influenciar preços,
diz Copom |
Apesar do quadro de desaquecimento da economia brasileira favorecer
uma queda da inflação no futuro, o comportamento da taxa de câmbio
continua sendo uma fonte de preocupação para o BC.A informação
consta na ata da última reunião do Copom da instituição, quando
os juros foram mantidos em 19% ao ano. O documento informa ainda
que o pior desempenho da economia brasileira deve-se, principalmente,
à redução da demanda, que, por sua vez, pode ser explicada pelo
aumento das taxas de juros efetuada pelo próprio BC, pela piora
no cenário externo e pelos reflexos da crise energética sobre
as expectativas. (Folha de São Paulo - 30.08.2001)
Índice
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6- Empresas engatilham empréstimos externos de US$
1,8 bi em setembro |
Mais de US$ 1,8 bi em empréstimos externos de empresas brasileiras
estão no forno à espera do fim das férias no hemisfério norte,
em setembro. Empresas de primeira linha, além de bancos vão todos
sondar o mercado de crédito internacional. As perspectivas para
o segundo semestre não são muito animadoras, disse um analista.
As eleições de outubro na Argentina e de 2002 no Brasil são um
fator adicional de incertezas. "Há uma volatilidade normal de
períodos de eleições. Dependendo de para onde isso caminhe, poderemos
ter mais desconforto", afirmou. A saída para as empresas é diversificar,
captando um pouco no mercado interno e um pouco no mercado externo
utilizando instrumentos diferentes, acredita.(Valor - 30.08.2001)
Índice
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7- Eletropaulo Metropolitana levantou mais US$ 30 mi
em euro commercial papers |
A Eletropaulo também aproveitou bem a melhora do humor dos investidores
para ampliar em US$ 30 mi a emissão de US$ 120 mi de Euro CP feita
no início deste mês. Os papéis têm prazo de um ano. A distribuidora
de energia da região metropolitana de São Paulo vai pagar rendimento
ao investidor de 8,125% ao ano, bem menor do que a taxa de 9,875%
ao ano oferecida na captação anterior e próxima da emissão feita
em setembro do ano passado, que foi de 7,95%. A Eletropaulo pretende
levantar até US$ 350 mi no mercado financeiro nacional e internacional
para rolar dívidas vinculadas aos atuais investimentos ou a novos
empreendimentos. As operações poderão incluir empréstimos bancários,
financiamentos, além de emissão de commercial papers e bônus,
entre outras modalidades de captação. Aém dos US$ 150 mi obtidos
via Euro CP, a empresa está discutindo com os bancos uma operação
de empréstimo sindicalizado de US$ 150 mi com prazo de três a
cinco anos, segundo o mercado. (Gazeta Mercantil - 30.08.2001)
Índice
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8- BID libera US$ 500 mi para a Argentina |
O BID aprovou no início da noite a liberação de US$ 500 mi para
a Argentina. O objetivo do empréstimo é apoiar a implantação de
reformas fiscais estruturais no país. Segundo o comunicado do
BID, o empréstimo é um adiantamento dos US$ 2,5 bi correspondentes
aos recursos para a blindagem financeira de US$ 39,7 bi organizada
pelo FMI no final do ano passado.(Folha de São Paulo - 30.08.2001)
Índice
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9- Risco argentino é o menor desde 24 de julho |
Os termômetros financeiros voltaram a jogar a favor da economia
argentina, no dia 29 de agosto. O aumento da demanda por títulos
da dívida externa do país fez com que a sobretaxa de risco (EMBI+
do banco JP Morgan) fechasse em 1.386 pontos básicos, o melhor
nível de confiança desde o dia 24 de julho. A reação favorável
se deve às declarações do dia 28 do subsecretário do FMI, Stanley
Fischer, de que os organismos multilaterais como o Bird e o BID
deverão dispor de mais dinheiro quando chegar o momento de oferecer
garantias para a operação de troca de títulos e redução do endividamento,
o que deve ser implementado no início de 2002.(Gazeta Mercantil
- 30.08.2001)
Índice
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10- Títulos da dívida soberana têm valorização |
O volume de negócios também foi reduzido no mercado internacional,
mas os principais títulos da dívida soberana tiveram valorização.
O C-Bond, título brasileiro mais negociado, subiu 0,17% e valia
US$ 0,7325. O Global 40, papel também brasileiro, fechou em alta
de 0,69% e era cotado a US$ 0,73. Já o FRB, título da dívida argentina
mais líquido, subiu 2,11% e era negociado a US$ 0,7850. .(Gazeta
Mercantil - 30.08.2001)
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1- Inscrições para o PPT terminam dia 06.09.2001 |
As empresas interessadas em aderir ao Programa Prioritário de
Termeletricidade (PPT) terão até 06.09.2001 para apresentar documentação
ao MME. O ministro José Jorge disse, no dia 29.08.2001, que, mesmo
aquelas empresas que já começaram as obras e já declararam interesse
nas normas do programa, terão que fazer a renovação do pedido.
Entre as medidas que estão no plano, está a garantia de fornecimento
do gás natural pelo governo para geração da energia. Essas empresas
também terão um "hedge" da Petrobras sobre uma possível desvalorização
cambial, uma vez que o gás natural importado da Bolívia é comprado
em dólar. As obras incluídas no PPT terão que entrar em operação
até 2003. Atualmente já está garantida a geração de 6 mil MW de
energia com empreendimentos incluídos no programa. (Gazeta Mercantil
- 29.08.2001)
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2- Falta de licença ambiental emperra usinas no MS
há 5 meses |
Sem licença de instalação, as obras das duas termelétricas de
Mato Grosso Sul completam, na última semana de agosto de 2001,
cinco meses de atraso. As usinas de Corumbá (88MW) e de Três Lagoas
(350 MW) representarão investimentos de US$ 180 mi. Os projetos,
que envolvem a parceira da Petrobras com a multinacional Duke
Energy, foram lançados em dezembro do ano 2000 pelo presidente
Fernando Henrique Cardoso. O Ibama ainda analisa a documentação
dos estudos ambientais apresentados pela Petrobras. (Gazeta Mercantil
- MS - 30.08.2001)
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1- Seara Alimentos investe US$ 600 mil em geração de
energia |
A Seara Alimentos, responsável pelo maior número de abates de
aves e suínos em Mato Grosso do Sul, investiu US$ 600 mil na compra
de três geradores a óleo para suprir as necessidades dos frigoríficos
localizados em Sidrolândia e Dourados. Para manter a capacidade
de produção, a empresa teve de comprar energia no mercado durante
os meses de junho, julho e agosto de 2001. "Recebemos no dia 29.08.2001
os três geradores que estarão reduzindo significativamente os
gastos com compra de energia. Pagamos de R$ 300 a R$ 600 para
cada 1 mil KWh consumido, bem acima do valor cobrado normalmente
que é de R$ 40 a R$ 60", diz o superintendente da Seara em Mato
Grosso do Sul, Eurides Vaccaro. "Em Dourados instalamos dois geradores
com capacidade para gerar 1 mil KWh cada unidade. O outro gerador
está em Sidrolândia, para onde não será preciso mais comprar energia.
Vamos reduzir consideravelmente nossos gastos", diz o superintendente.
(Gazeta Mercantil - MS - 30.08.2001)
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1- Colbun Registra Perda de US$9,07mi no primeiro semestre
de 2001 |
A geradora chilena Colbun registrou perda de US$9,07mi no primeiro
semestre de 2001. A receita operacional totalizou US$84,84mi,
enquanto a receita não-operacional foi de US$37,96mi. A Colbun
é controlada pela Electropacifico, que é formada pela belga Tractebel
e o grupo chileno Matte. A agência estatal de fomento Corfo possui
36% da Colbun, um pacote de ações que pretende vender no mês que
vem. A capacidade instalada da Colbun é de 1.140MW, em cinco usinas
hidroelétricas e uma usina termoelétrica. Ela também tem 260km
em linhas de transmissão de alta voltagem. A Colbun instalará
um novo projeto termelétrico no centro do Chile, com cerca de
350MW em ciclo combinado, para abastecer duas divisões da companhia
estatal de cobre Codelco. (Business News Americas 29.08.2001)
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2- REN com 0,9% do mercado espanhol |
A Rede Elétrica Nacional, três anos após a liberalização do mercado
elétrico espanhol, controla apenas 0,9% dos clientes liberalizados.
Detida em 70% pelo Estado e em 30% pela EDP, a REN é um dos agentes
externos que opera na Espanha. Uma das suas missões é precisamente
otimizar a tarifa portuguesa. Ou seja, se o mercado espanhol oferecer
preços mais rentáveis, a REN pode comprar eletricidade em Espanha.
No total, os novos operadores, nos quais se enquadra a REN, controlam
4,85% do mercado liberalizado espanhol. Na mira desses novos operadores
está o vasto mercado espanhol, que foi ampliado, em Junho de 2000,
com a entrada de mais 68 mil empresas elegíveis. Este segmento
de mercado representa 52% da procura de electricidade sendo que
somente 30% se move através de contratos livres. A partir de Janeiro
de 2003, todos os espanhóis poderão passar para o mercado liberalizado.
(Diário econômico 30.08.2001)
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3- Galán reforça sua posição na Iberdrola |
O
CEO da Iberdrola, Ignacio Sanchez Galán, reforçou seus poderes
no seio da elétrica espanhola, tomando as rédeas das principais
áreas de negócio, designadamente da Iberdrola Geração, Iberdrola
Redes, e Iberdrola Distribuição. Tendo sido nomeado em Maio de
2001, substituindo Javier Herrero, Ignácio Galán tem estendido
seus poderes nos vários âmbitos da elétrica basca, numa alteração
estratégica face ao seu antecessor, que tinha delegado o poder
único nas três sociedades a um outro membro do conselho de administração.
As três filiais assumidas pelo administrador-delegado surgiram
em 2001, na sequência das determinações da Lei do Sector Elétrico,
que impunham a separação jurídica das actividades, tendo a nova
estrutura sido ratificada pelos acionistas em Abril passado. Galán
pretende ainda ocupar o lugar de representante da Iberdrola na
administração do seu ex-parceiro estratégico português EDP. (Diário
Econômico 30.08.2001)
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4- Tony Blair intercede por projeto da BG |
O primeiro ministro inglês Tony Blair tomou uma inciativa pouco
comum esta semana. Blair escreveu diretamente a Silvio Berlusconi,
o primeiro ministro italiano, para expressar sal preocupação quanto
às dificuldades encontradas pela British Gas em desenvolver um
grande projeto industrial no Sul da Itália. O primeiro ministro
demonstrou irritação quanto às barreiras burocráticas que a BG
tem enfrentado para a construção de uma usina a gás no poto de
Brindisi. Segundo ele, essas barreiras não condizem com o anúncio
do governo italiano que estaria procurando investidores estrageiros
para seu setor energético. O projeto de Brindisi é o maior investimento
já feito por uma empresa inglesa na Itália. (Financial Times
29.08.2001)
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5- CNR e Electrabel criam empresa para vender sua produção |
A Companhia Nacional do Rhône, segunda produtora de eletricidade
na França, e a Electrabel, filial da belga Tractebel, anunciaram
a de uma filial comum, a Energie du Rhône. Esta sociedade será
encarregada de comercializar na França a eletricidade produzida
pelos dois sócios. A Energie du Rhône deverá comercializar cerca
de 2 bilhões de KWh em 2001 por cerca de US$ 2,78 mi. O objetivo
é adquirir de 10 a 15% dos clientes industriais da França. A nova
empresa absoverá a aticidades da Electrabel-França que tem cerca
de trinta clientes. Ela oferecerá não só eletricidade mas também
serviços ligados ao mercado energético aos seus clientes. (Le
monde 29.08.2001)
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6- Iberdrola Gas inicia suas atividades |
A filial do Grupo iberdrola para a distribuição de gás, a Iberdrola
Gas, conseguiu fechar seus primeiros contratos de abastecimento
com clientes industriais. A Iberdrola anunciou ainda a compra
da empresa argelina Sonatrach, que explora o transporte de gás
natural liqüefeito. (El País - 30.08.2001)
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7- Tarifas elétricas não mudaram no Equador |
As auditorias realizadas no setor do Equador foram finalizadas.
Jorge Trujillo, vicepresidente do Conslho Nacional de Eletricidade
do Equador afirmou que o resultado preliminar do trabalho não
apontou mudanças significativas na visão que se tinha anteriormente
do setor. As auditorias nasceram de uma discussão sobre qual deveria
ser a tarifa real da energia no país. A princípio a Conelec havia
estabelecido uma meta de US$0,08 por KWh, mas as empresas fornecedoras
consideravam o preço "leve" e queriam aumentá-lo preço para US$
0,10. De acordo com o resultado da pesquisa, o preço fixado é
o real, mas mesmo assim, pretende modificar o regulamento tarifário
para evitar outras tentativas de aumento de preço. As empresas
elétricas reclamam que esta mudança teria que ser acompanhada
por uma política de controle dos preços dos combustíveis para
o setor. (El Comércio 30.08.2001)
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8- Plano para salvar a SoCal Edison é aprovado |
Um projeto para salvar a empresa Southern California Edison da
falência retirou um obstáculo grande ao ganhar a aprovação do
Comitê de Custos de Energia da Califórnia. O projeto, que enfrentou
grande oposição de grupos consumidores, foi aprovado no dia 29.08.201
por 11 votos a 7. A empresa agradeceu ao Governador da Califónia
Gray Davis pelo projeto, mas ainda afirmou que existem alguns
pontos polêmicos no projeto. Ele não esclareceu quais pontos seriam
estes. A SoCal está tentando se recuperar de dívidas estimadas
em US$ 3,9 bi provocadas pela compra de energia para manter o
fornecimento a seus clientes californianos. Como os custos não
poderiam ser passados aos clientes, a empresa acabou por entrar
em estado de falência. (New York Times 30.08.2001)
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1- Araújo, João Lizardo R. H. de. Investment in the
Brazilian ESI - What went wrong? What should be done? |
Araújo, João Lizardo R. H. de. Investment in the Brazilian ESI
- What went wrong? What should be done? Santiago/Chile: V Conferencia
Interparlamentaria de Minería y Energía para América Latina/CIME,
18-20 de Julho/2001. - 11
páginas
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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