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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 716 - 29 de agosto de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Copel tem assessora jurídica para privatização

O governador do Paraná, Jaime Lerner, escolheu a assessora jurídica da comissão de privatização da Copel, Márcia Carla Ribeiro, para o cargo de procuradora geral do Estado. A advogada, que assumirá o cargo no dia 31.08.2001, também assessorou o governo Lerner no processo de privatização do Banco do Estado do Paraná (Banestado), vendido em outubro de 2000. Após o anúncio da sua nomeação, Márcia Carla Ribeiro disse que a procuradoria deverá enfrentar muitas ações judiciais, movidas pela oposição, contra a venda da Copel. Atualmente já existem oito demandas judiciais desse tipo em que o Estado é citado. Porém, conforme a advogada, "não há liminar que inviabilize o cumprimento do cronograma do processo de desestatização da companhia". O leilão de venda da Copel está marcado para 31.10.2001. Márcia Ribeiro, vai substituir Joel Coimbra, que foi exonerado do cargo no final da penúltima semana de agosto de 2001. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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2- Bolsas disputam chance de realizar leilão da Copel

O leilão de privatização da Copel está confirmado para 31 de outubro de 2001, caso novas ações judiciais movidas pela oposição ao governo do Paraná não sejam aceitas pela Justiça. A dúvida, agora, é se o leilão acontece na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), como especifica a minuta do edital, ou se o ato de venda será realizado na Bolsa de Valores do Paraná, já que há um lobby paranaense para que o leilão seja realizado no Estado. A bolsa que sediar o leilão deve receber uma comissão estimada em R$ 5 mi. (Jornal do Brasil - 29.08.2001)

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3- Dívida do Anexo 5 pode parar na Justiça

O presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos, assegurou, em depoimento no Senado, que a disputa em torno da aplicação do anexo 5 dos contratos iniciais de fornecimento vai parar na Justiça. Segundo ele, as empresas geradoras não devem arcar com as perdas das distribuidoras em decorrência do racionamento, conforme consta dos termos desse anexo. Estima-se em cerca de R$ 12 bi a conta que as geradoras teriam que pagar para as distribuidoras. A maior parte das geradoras do país ainda tem a União como controladora. Furnas é a maior delas, com metade do mercado brasileiro. O Palácio do Planalto não confirmou essas informações. O governo continua estudando uma solução para o caso do anexo 5 e a decisão final será da CGE. Para Santos, a aplicação do anexo 5 agora, em meio à crise energética, quebraria as geradoras. (Valor - 29.08.2001)

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4- Chesf pressiona por aumento de tarifas

A pressão pelo reajuste de tarifa do setor elétrico começa a deixar de ser um pleito exclusivo do setor privado e começa a tomar corpo também nas estatais. Depois da ameaça do risco de inadimplência anunciado no dia 27.08.2001 pelas distribuidoras Light e Elektro, o diretor-presidente da Chesf, Mozart de Siqueira Araújo, disse no dia 28.08.2001, que a empresa só terá condições de expandir sua capacidade de geração se as receitas financeiras aumentarem em curto prazo, o que só acontecerá com o aumento de preços. "Nossa tarifa prevista nos contratos iniciais é de US$ 16 por MWh e, antes do racionamento, conseguíamos gerar um lucro de US$ 300 mi por ano. Hoje, o custo médio da energia nova é de US$ 35/MWh e, se pudéssemos vender a energia por US$ 28/MWh, teríamos um lucro anual da ordem de US$ 2 bi. Só assim, após pagarmos os dividendos aos nossos acionistas, teríamos saúde financeira suficiente para ampliar nosso parque de geração", disse Araújo. (Superávit - 29.08.2001)

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5- CBIEE diz que consumidor brasileiro paga preço muito baixo pela energia

Segundo o presidente da Câmara Brasileira de Investimentos de Energia Elétrica (CBIEE), Roberto Procópio de Lima Neto, o consumidor brasileiro paga, na média, um preço muito baixo pela energia. "No mundo todo, a média dos valores cobrados dos consumidores pela energia é de US$ 80/MWh, enquanto no Brasil esse preço fica em torno de US$ 50/MWh". Para ele, o problema está localizado nos subsídios cruzados que garantem aos grandes consumidores, principalmente às indústrias, a aquisição de energia por um preço abaixo dos custos de produção. (Superávit - 29.08.2001)

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6- Fepam-RS busca acelerar licenciamento de obras

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) apresenta no dia 29.08.2001, em Caxias do Sul, a caracterização dos aproveitamentos hidrelétricos da bacia Taquari-Antas. Na primeira semana de setembro de 2001, a entidade encaminha o estudo à Aneel, com objetivo de estabelecer um novo precedente na metodologia de licenciamento no Brasil. O objetivo, explica o presidente da Fepam, Nilvo Alves da Silva, é dar mais agilidade e firmar um planejamento estratégico para conciliar a necessidade de maior geração de energia com a proteção ambiental. Segundo Alves da Silva, se a Aneel garantir recursos, a Fepam poderá antecipar o licenciamento de toda a bacia. Dos 55 pontos identificados pela CEEE, 17 foram considerados inviáveis para aproveitamento energético. Os demais se dividem entre 12 que podem receber licença para exploração até sem necessidade de elaboração de Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA/Rima) e outros 26 que precisam dessas análises. (ClicRBS - 29.08.2001)

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risco e racionamento

1- Governo lança edital de compra de energia emergencial

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, afirmou que o governo vai lançar, no dia 30.08.2001, o edital de compra de energia emergencial, que virá em usinas embarcadas. O lançamento deve ocorrer na sede da Eletrobrás, no Rio. Os interessados no negócio terão prazo de um mês para se apresentar a uma empresa comercializadora que estará ligada ao Ministério de Minas e Energia e que tem prazo de existência até 2006. Segundo José Jorge, a compra de energia será feita de acordo com a necessidade. O montante mínimo de energia a ser comercializado será de 10 MW e o máximo, de 250 MW. Inicialmente, o governo tinha previsto a necessidade de compra de 4.000 MW para as 3 regiões atingidas pelo racionamento mas, diante do bom desempenho da economia de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, pode haver diminuição desse valor. Para o Nordeste, deve ser mantida a compra de 1.000 MW. (Jornal do Brasil - 29.08.2001)

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2- Governo insiste em campanhas para manter metas

Qualquer número que indique aumento de consumo de energia elétrica obviamente preocupa o governo. Mas as tendências captadas pela GCE, nos últimos dias, que apontam um certo relaxamento dos consumidores em relação aos patamares anteriores de economia, por enquanto não chegam a assustar. O governo, porém, está convencido de que é preciso insistir na realização de campanhas de esclarecimento por meio da mídia, para que os usuários possam lembrar-se, todos os dias, de que o racionamento ainda não acabou e que é necessário preservar os níveis de armazenamento dos reservatórios. "Não há outro jeito. É preciso manter campanhas o tempo inteiro, enquanto durar o racionamento, pois há uma tendência natural à acomodação por parte dos consumidores", afirmou o presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes. Ele lembrou que esse comportamento ocorreu durante o racionamento na região Nordeste, no final dos anos 80. "É necessário renovar as campanhas, pois o usuário precisa saber que o problema do racionamento não morre de um dia para o outro. Todos os segmentos da sociedade precisam ser conscientizados, para que possam colaborar." (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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3- Zylbersztajn diz que apagão não está descartado

O risco de apagão ainda em 2001 não foi descartado pelo diretor-geral da ANP, David Zylbersztajn. "A possibilidade ainda não está eliminada, embora seja pequena", afirmou. O diretor destacou, ainda, a necessidade de se aumentar a sobretaxa para os altos consumidores residenciais de energia. "Eu sou muito radical para quem consome muito, principalmente no setor residencial. São estas pessoas que deveriam dar suporte ao suprimento de energia de pequenos comerciantes," disse, acrescentando ser a favor de uma sobretaxa de 500% para este tipo de consumidor. "Tudo que mexe no bolso funciona", disse. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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4- Indústria aumenta o consumo de energia

A indústria está consumindo mais energia elétrica. Em São Paulo, a Fiesp reconhece o aumento. No Rio, consumidores industriais e residenciais da área da Light relaxaram nas metas em agosto de 2001. E na Bahia, a central de matérias-primas Copene vende mais energia em operações bilaterais. No mês de julho, do total de 45 contratos de comercialização, 25 foram fechados com indústrias de São Paulo. Este mês, os negócios também envolvem empresas com operações no Rio, Pernambuco, Ceará e Bahia. "Reconhecemos que houve aumento, mas foi dentro da flexibilização permitida", disse Pio Gavazzi, diretor do departamento de infra-estrutura industrial da entidade. Segundo ele, que disse não ter ainda dados suficientes para mensurar esse crescimento, a flexibilização permitiu que empresas negociassem reclassificação de metas passando, por exemplo, no caso de metalúrgicas, de 25% para 20%, o que na prática significa mais consumo de energia sem comprometimento do limite, opina Gavazzi. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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5- Pesquisa da Fiesp aponta que maior parte dos empresários reduziu consumo

De acordo com a pesquisa de opinião, encomendada à Vox Populi pela Fiesp, 85% dos 402 entrevistados entre os dias 9 e 10 de agosto, reduziram o consumo em julho ante 14%, que disseram não ter conseguido. Na divisão por porte das empresas, o estudo registrou um equilíbrio: 87% das grandes e médias, 85% entre as pequenas e 82% entre as micro reduziram o consumo de energia no mês de julho. Em relação à meta estabelecida no plano de racionamento, a redução alcançada foi maior para 62% das empresas pesquisadas, igual para 20% e menor para 17% dos entrevistados. No caso das empresas que obtiveram redução menor do que a meta, a maior parte é de micro (24%) e pequenas empresas (18%). Houve reincidência no não-cumprimento da meta no mês passado em 42% dos entrevistados. Entre as empresas que não conseguiram cumprir a meta em junho e julho, estão as de porte médio (40%) e pequeno (48%). (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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6- Eletropaulo diz que dificuldades operacionais atrasam cortes

O vice-presidente da Eletropaulo, José Cherem, disse no dia 28.08.2001 que "dificuldades operacionais" vêm atrasando os cortes de energia nas residências de consumidores que, pelo segundo mês consecutivo, não atingiram a meta de redução determinada pelo governo federal, de 20%. Ele negou a informação de que os cortes têm sido evitados para não comprometer a receita da distribuidora. "Estamos fazendo os cortes dentro do possível, já que isso cria uma demanda de serviço maior", disse. Cherem afirmou ainda que as taxas de religação da energia (cerca de R$ 11) não cobrem as despesas com a operação. Segundo ele, o valor cobrado "não paga nem o combustível dos técnicos". (Diário OnLine - 28.08.2001)

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7- TRF suspende liminares contra programa de racionamento

O juiz Tourinho Neto, presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª região (DF), suspendeu, no dia 28.08.2001, liminar concedida nos autos de ação civil pública, proposta pelo Ministério Público de Goiás, que impedia a Celg de efetuar a cobrança de sobretaxa e de suspender o corte no fornecimento, nos casos em que fosse ultrapassada a meta de consumo. Tourinho Neto acolheu as alegações da Procuradoria Regional da União, órgão da Advocacia-Geral da União, no sentido de que a liminar fora concedida pela juíza de Direito da 8ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, quando a competência é da Justiça Federal. E que a decisão, se acatada, resultaria em grave lesão à ordem econômica. Ainda no dia 28.08.2001, Tourinho Neto suspendeu outra liminar, do mesmo teor, em favor da Minasgás Distribuidora de Gás, concedida pela 1ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais. (Agência Brasil - 28.08.2001)

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8- Lei municipal impede Light de cortar energia

A Light não pode mais cortar a luz de quem não atingir as metas do plano de racionamento. É o que determina a Lei Municipal 3266 de autoria do vereador Rodrigo Bethlem, promulgada no dia 28.08.2001 na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro e que só depende da publicação em Diário Oficial para entrar em vigor. A Light informou que só se pronunciará sobre o assunto quando a lei for publicada, o que deve acontecer no dia 29.08.2001. Bethlem alega que a Light só pode cortar a luz dos inadimplentes. Ele reconhece que legislar sobre energia é de competência federal, mas justifica sua lei com base no Código de Defesa do Consumidor e na Constituição. O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (DF), juiz Tourinho Neto, considerou ''um absurdo'' a aprovação da lei. ''O Supremo já disse que a medida provisória é constitucional. Não há nada a discutir'', disse. (Jornal do Brasil - 29.08.2001)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Inepar apura lucro com venda de ativos

A venda de participações em hidroelétricas e em empresas rendeu lucro à Inepar Indústria e Construções no segundo trimestre de 2001, mas ainda não foi suficiente para tirar a empresa do sufoco. Representantes da Inepar vão se reunir com detentores de debêntures para tentar adiar o pagamento dos papéis. No dia 1º vencem R$ 8,6 mi e a Inepar não tem dinheiro em caixa para pagar. A expectativa da empresa é de que os debenturistas aceitem a proposta de adiar o pagamento por 90 dias, o que livraria a Inepar da situação de inadimplência. Na reunião com os debenturistas, os executivos da empresa mostrarão que a suspensão, pela Comissão de Valores Mobiliários, da análise da emissão de R$ 270 mi em debêntures e a exigência da autarquia de republicação dos balanços afetaram o fluxo de caixa da companhia. (Valor - 29.08.2001)

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2- Inepar provoca discussões entre BNDES e controladores

A venda de participações em hidroelétricas e em empresas rendeu lucro à Inepar Indústria e Construções no segundo trimestre de 2001, mas ainda não foi suficiente para tirar a empresa do sufoco. O caso tem sido alvo de intensas negociações entre os fundos de pensão, o BNDES e os controladores da empresa, Atilano de Oms Sobrinho, Jauneval de Oms e Mario Celso Petraglia. Para fazer novos aportes de capital, fundos e BNDES exigem alterações na empresa, entre elas mudanças no controle. No balanço divulgado, a Inepar registra lucro operacional de R$ 6,1 mi no segundo trimestre de 2001, graças em parte à venda de ativos, e aponta prejuízo de R$ 9,1 mi no semestre. A venda de ativos, segundo a empresa, faz parte de um programa de reestruturação empresarial que prevê a concentração no foco central de atividade - equipamentos e serviços para geração, transmissão e distribuição de energia; petróleo e gás. (Valor - 29.08.20001)

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3- Fiat faz investimento em energia no Brasil

Autoridades antitruste da União Européia aprovaram no dia 28.08.2001 a compra, por U$ 4,5 bi, da Montedison pela Italenergia - joint venture formada pelo grupo Fiat e a EDF. A investida do grupo Fiat no setor energético começou em 2000 e se estende também sobre seus negócios no Brasil. A Italenergia vai substituir a FiatAvio na parceria que o grupo italiano mantém com a Petrobras na implantação da Ibiritermo, usina termelétrica de Ibirité, em MG. Mas o grupo Fiat já avisou que quer "participar de outros empreendimentos de geração de energia no Brasil, seja com a Petrobras ou com outros parceiros. Mas não temos planos de sermos um operador de energia no País. Estamos entrando nisso como investidores num negócio que nos parece muito promissor no Brasil", disse José Eduardo de Lima Pereira, diretor de assuntos corporativos da Fiat do Brasil. Uma outra empresa do grupo também está interessada no mercado brasileiro que está sendo aberto pelos investimentos em energia. É a Fiat Engeneering, contratada para construir usina termelétrica de Ibirité. "O Brasil terá que fazer ainda muitas obras de infra-estrutura e contamos com isso para ampliar nossa atuação no País. Esta usina será uma vitrine", disse Paolo Marinfek, superintendente mundial da empresa. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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4- Começa a formação do lago da Usina de Machadinho

Foram fechadas na tarde de 28.08.2001 as comportas da Usina Hidrelétrica Machadinho, construída no Rio Uruguai, na divisa entre os municípios de Maximiliano de Almeida (RS) e Piratuba (SC). A operação, que não foi anunciada com antecedência, foi executada logo após a liberação da licença de operação pelo Ibama, e deu início à formação do reservatório. A direção da empresa não quis comentar o assunto. O fechamento das comportas estava previsto para setembro e teria ocorrido em sigilo por questão de segurança, já que no final de julho, um grupo de agricultores atingidos por barragens invadiu o canteiro de obras e há duas semanas, os comerciantes e a população de Machadinho fizeram uma mobilização de dois dias pedindo indenizações. O lago do reservatório deve levar cerca de 120 dias para se formar completamente. A previsão é que em janeiro de 2002 a Usina Hidrelétrica Machadinho passe a gerar 1.140 MW. (ClicRBS - 29.08.2001)

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financiamento

1- Leilão Asmae/Bovespa fecha sem negócios

Apesar de contar com ofertas de venda de excedentes de energia de mais de 3 mil MWh a preços relativamente reduzidos, variando de R$ 215,00 a R$ 240,00 o MWh, o leilão do dia 28.08.2001 da Asmae e da Bovespa não registrou nenhum negócio. Nesse pregão, nenhum interessado em comprar energia apresentou oferta. Já do lado da venda, as cinco melhores ofertas foram de: 130 MWh, a R$ 215,00 o MWh; de 1 mil MWh, a R$ 227,97 o MWh; 120 MWh, a R$ 229,00 o MWh; 100 MWh, a R$ 230,00 o MWh; e 1,8 mil MWh, a R$ 240,00. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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2- Monitor Group vai gerenciar contabilidade da Asmae

O nome da empresa que vai gerenciar a contabilização da Asmae foi definido no dia 28.08.2001 por uma comissão criada para avaliar as propostas apresentadas pelas companhias. A escolhida foi a norte-americana Monitor Group, presente em 25 países. O projeto da companhia ainda será submetido no dia 30.08.2001 ao Conselho de Administração da Asmae. Após a avaliação, o nome da empresa será encaminhado à Aneel, que terá de aprovar a decisão do Conselho de contratar uma empresa para gerir a administradora. Segundo informações, a agência já teria dado um sinal positivo. A prioridade da companhia escolhida será atender a todas as determinações da Aneel e do Conselho de Administração. Além disso, terá a responsabilidade de realizar a remodelação da Asmae. A escolha levou em conta o plano de trabalho apresentado pelas empresas. O custo mensal para a contratação é de R$ 500 mil. (Estado - 29.08.2001)

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3- Ceará abre bolsa de energia

A bolsa de energia do Ceará, lançada no dia 28.08.2001, começa a operar com oferta e demanda em desequilíbrio. Embora o baixo número de interessados não sirva de parâmetro para aferir o futuro funcionamento desse mercado, a expectativa é que se habilitem mais compradores que vendedores dos excedentes. "Não há números para confirmar a tendência, mas nos contatos com as empresas é possível perceber isso", diz o consultor da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), César Cals Neto. A bolsa, criada pela Coelce, Fiec e Sebrae-CE, será usada especialmente por pequenas e médias empresas, antes impedidas de recorrer ao MAE. O fato de alguns consumidores de porte médio e grande não cogitarem recorrer a esse mercado, porém, não deve diminuir a pressão da demanda sobre a bolsa de energia. Empresas com excedente também estão cautelosas em relação aos negócios, pois a venda do excedente implica redução da meta de consumo. Por isso, a estratégia de algumas empresas é manter folga na relação meta/consumo, para alterações no mercado. Há expectativa de que, depois do início modesto, as transações deslanchem. Para operar, interessados devem acessar os endereços eletrônicos da Coelce, Fiec ou Sebrae. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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4- Fiat e Petrobras vão vender energia no MAE

Representantes da Fiat e da Petrobras, empresas sócias na construção da Usina Termelétrica de Ibirité (Ibiritermo), deixaram claro, no dia 28.08.2001, durante a apresentação da primeira turbina, que pretendem vender parte, ou até mesmo toda a produção de energia da usina no MAE, onde o MW já chegou a ser negociado a R$ 800 e, hoje, está cotado em aproximadamente R$ 700, valores que podem ser três ou quatro vezes superiores aos pagos em contratos fechados com concessionárias de energia. No dia 28.08.2001, o diretor de Assuntos Corporativos da Fiat do Brasil, José Eduardo Lima Pereira, informou que o objetivo único da empresa no empreendimento é o de vender a energia da usina no MAE. Ele não arrisca um prognóstico sobre o faturamento que será obtido pela Fiat com a venda de energia. Já o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Delcídio do Amaral Gomez, acredita que a venda da energia gerada pela Ibiritermo deverá ser responsável por uma parcela entre 6% e 7% do faturamento estimado entre R$ 750 mi e R$ 800 mi que a empresa espera obter em 2002 com a comercialização de energia. (Hoje em Dia - 29.08.2001)

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financiamento

1- Inflação medida pela Fipe cai a 1,38%

O IPC da Fipe/USP, apurado na terceira quadrissemana de agosto, apontou inflação de 1,38% em SP, queda de 0,10 ponto percentual em relação à apuração anterior. Em 2000, a terceira medição de agosto ficou em 1,81%. Segundo o coordenador do IPC, Heron do Carmo, as tarifas públicas e os preços administrados tiveram grande influência sobre o índice nos últimos meses. Na terceira quadrissemana de agosto, o IPC foi pressionado em 1,03 ponto percentual pelos reajustes nas tarifas e dos preços administrados. 'Sem eles, o índice total ficaria em cerca de 0,35%', disse. Carmo acredita, no entanto, que o efeito das tarifas declinará nos últimos meses do ano. Para setembro, a expectativa é que o índice fique em 0,40%, ante 0,27% no mesmo mês de 2000. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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2- IPC de setembro pode cair para 0,4%

O custo de vida na cidade de SP não deverá superar 0,40% no mês que vem, segundo previsão da Fipe, que apura o IPC. O esperado alívio na inflação deverá ocorrer porque a maior parte do impacto do reajuste das tarifas públicas e dos preços administrados já terá sido incorporada ao IPC de agosto. Para o ano, o coordenador Heron do Carmo, acredita que a inflação acumulada ficará abaixo de 6%. Se, de fato, o IPC deste mês fechar em 1,20%, de janeiro a agosto o índice acumulado será de 5,15%, calcula Heron. Na sua avaliação, a inflação do último quadrimestre do ano deverá ficar abaixo de 1%. "Não teremos tantas pressões daqui para frente", prevê o economista. Ele ressalta que não há perspectiva de reajustes para combustíveis, tarifas e a alimentação, que já subiu bastante. (Estado de São Paulo - 29.08.2001)

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3- Dólar e juros dobram déficit

A desvalorização do real nos primeiros sete meses do ano provocou uma elevação de R$ 51,5 bi no saldo da dívida líquida do setor público, que encerrou julho em R$ 641,29 bi. Esse valor corresponde a 52,5% do PIB e deverá crescer para a casa dos 54% até o fim do ano. Apesar de ter registrado superávit primário (que exclui os encargos financeiros das dívidas) de R$ 2,71 bi, o setor público acabou tendo o pior resultado fiscal dos últimos trinta meses por conta da elevação dos juros e, principalmente, da desvalorização do real frente ao dólar. O déficit nominal (que incluiu o pagamento de juros) foi de R$ 14,33 bilhões. Essa conta salgada de juros e correção nos doze meses encerrados em julho alcançou a cifra de R$ 118,58 bilhões. (Valor - 29.08.2001)

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4- Dólar comercial abre em baixa de 0,15%, a R$ 2,555

O dólar comercial abriu no dia 29 de agosto em baixa de 0,15%, cotado a R$ 2,545 para compra e a R$ 2,555 para venda.No dia 28.08.2001, a moeda norte- americana encerrou o dia estável, após três fechamentos consecutivos registrando alta. O dólar fechou cotado a R$ 2,557 na compra e R$ 2,559 na venda. A Ptax, média das cotações apurada pelo BC, ficou em R$ 2,5564, baixa de 0,08%. Na BM&F, o contrato de dólar de setembro caiu 0,14% para R$ 2,564. (Gazeta Mercantil e Folha de São Paulo - 29.08.2001)

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5- Caem projeções para a taxa de juros

A melhora no cenário econômico nos últimos dias favoreceu também a redução das projeções das taxas de juros negociadas na BM&F. Entre os contratos mais negociados, o de outubro saiu de 19,98% para 19,71% ao ano. A taxa de janeiro de 2002 passou de 22,43% para 22,09%. O contrato a termo de DI, de um ano, passou de 23,86% para 23,57%. (Gazeta Mercantil e Folha de São Paulo - 29.08.2001)

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6- Taxa em leilão de título cai para 22,60%

O Tesouro Nacional vendeu títulos prefixados (com rentabilidade definida no leilão) com juros mais baixos do que na penúltima semana de agosto. A venda desses papéis é feita para financiar o déficit público. Os juros ficaram menores devido à melhora na percepção do risco brasileiro e pela manutenção dos juros básicos da economia em 19% ao ano. Os investidores compraram R$ 1 bi em Letras do Tesouro Nacional (LTN) com vencimento em 9 de janeiro de 2002. Os detentores dos títulos receberão juros anuais médios de 22,60%. Essa taxa é 0,91 ponto percentual menor do que a registrada na última venda de papéis idênticos, na penúltima semana de agosto, que foi de 23,51% ao ano. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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7- Agências de risco já avaliam emissão do Brasil

A emissão de bônus que o BC está preparando tendo como lastro uma dívida de US$ 2,4 bi da Polônia para com o Brasil já está sendo analisada informalmente por agências de classificação de risco de crédito em Nova York. A emissão, com chances de chegar ao mercado a partir de outubro, 'poderia receber (classificação de) ‘investment grade’, mas precisamos ter certeza que não há restrição legal ou se haveria algum risco de a dívida polonesa ser reestruturada, pois tem havido muita reestruturação no Clube de Paris', disse uma analista de uma agência classificadora de risco de crédito. Na hipótese de a agência considerar que o risco de reestruturação — alongar o prazo de pagamento ou reduzir o montante devido — é significativo pode exigir 'um fundo extra de recuperação' de eventuais perdas para os investidores. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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8- Bird empresta US$ 400 mi para a Argentina

O conselho do Bird aprovou no dia 28 de agosto um empréstimo de US$ 400 mi para a Argentina como parte de um pacote de apoio financeiro de US$ 2,4 bi acertado para país em dezembro passado. O Bird informou em um relatório que o mais recente 'Empréstimo de Ajuste Estrutural' apoiará as reformas do governo em uma série de áreas, incluindo o gerenciamento fiscal nas províncias, a administração de impostos e a regulação de seguro-saúde. O Bird informou que o empréstimo, com prazo de 15 anos, será enviado à Argentina em duas parcelas de US$ 200 mi cada, com a primeira tranche disponível imediatamente e o segunda 'na conclusão de reformas combinadas'. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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9- Títulos Brady voltam a valorizar

O mercado de títulos da dívida dos países emergentes continua apresentando volatilidade e durante os negócios do dia 28 de agosto recuperou parte das perdas registradas na segunda-feira, dia 27. Mesmo assim, a escassez de notícias continua e o movimento é guiado pela expectativa de que seja anunciada a reestruturação da dívida argentina a qualquer momento. No fim do dia 28, o título argentino FRB valia US$ 0,769 com spread de 1.875 pontos e o Global 8, US$ 0,657 com spread de 1.608 pontos. O brasileiro C-Bond terminou o dia cotado a US$ 0,727 com 964 pontos. (Valor - 29.08.2001)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras licitará US$ 1,8 bi para gasodutos

A Petrobras vai colocar em licitação até o final de setembro de 2001 um pacote de projetos destinados a implantar uma malha de reforço e complementação do atual sistema de fornecimento de gás natural. Serão 4,5 mil km de tubulações e o valor total dos projetos está estimado entre US$ 1,5 bi e US$ 1,8 bi, dependendo da modelagem da licitação. Entre as obras se destacam quatro novos gasodutos no Sul e Sudeste do País - são os que fazem as ligações Uruguaiana a Porto Alegre; Campinas a Cubatão (SP); Campinas a Japeri (RJ); e São Carlos (SP) a Betim (MG) - ; uma estação de compressão do gasoduto Bolívia-Brasil; e uma rede de tubulações paralelas no gasoduto que liga os estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Delcídio do Amaral Gomez, diretor de Gás e Energia da Petrobras, informou, no dia 28.08.2001, que já estão concluídos os estudos de modelagem de cada um dos projetos e o pacote será submetido à diretoria da empresa na primeira semana de setembro de 2001. "Se tudo correr bem, esperamos licitar os projetos já no final de setembro. Temos pressa, pois é preciso que essa malha de reforço de carga, ou pelo menos a maior parte dela, esteja funcionando a partir de 2003". A implantação dos projetos que serão licitados pela Perturbas poderão ter financiamento do BNDES e mesmo de bancos estrangeiros, segundo Gomes. "Não há ainda definição clara de linhas de crédito específicas. Mas é bom lembrar que são projetos de um plano de emergência e, portanto, de grande interesse estratégico do governo brasileiro", disse ele. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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2- Petrobras examina modelagens para projetos de ampliação e reforço do fornecimento de gás

Até o final de setembro de 2001, a Petrobras vai colocar em licitação um pacote de projetos destinados a implantar uma malha de reforço e complementação do atual sistema de fornecimento de gás natural. Basicamente, são três as alternativas de modelagem que a diretoria da Petrobras vai examinar para cada projeto. A primeira é a mais tradicional, ficando o projeto, implantação e operação a cargo da própria Petrobras; a segunda alternativa é a das parcerias. Neste caso, a Petrobras entraria com participação minoritária num consórcio empreendedor. A terceira alternativa traz uma novidade no setor de gás. A Petrobras licitaria simplesmente todo o projeto. O ganhador se encarregaria da engenharia, implantação e operação do gasoduto, comprando um tarifa de transporte. O vencedor será o que oferecer tarifa mais baixa e prazo mais curto de instalação. "Para a maioria dos casos nossa diretoria prefere a terceira alternativa", disse Delcídio do Amaral Gomez, diretor de Gás e Energia da Petrobras. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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3- Petrobras quer aumentar participação na área de energia

A pressa da Petrobras em instalar uma rede de reforço de carga se deve aos planos da empresa de aumentar a participação da área de gás e energia no seu negócio. A empresa que está sendo criada para assumir os negócios da área, a Petrobras Energia, deverá, responder por pelo menos 15% do faturamento da Petrobras dentro de 4 anos, o que representaria cerca de R$ 4 bilhões. "Até 2005 pretendemos estar vendendo 90 milhões de m3 de gás por dia, o que nos colocará no mesmo patamar do mercado argentino, que é um mercado maduro. Além disso, vamos gerar 5 mil MW de energia, pois das 15 usinas programas ou em implantação no Brasil, participamos de 11 como minoritários e estamos investindo projetos de energia alternativa que vão gerar 90 MW de eletricidade eólica até 2005", disse Delcídio do Amaral Gomez, diretor de Gás e Energia da Petrobras. Da nova malha de gasodutos dependem vários projetos de usinas térmicas. É o caso do gasoduto que vai ligar São Carlos a Betim, com 500 km de extensão e capacidade para transportar 5 milhões de m3/dia. Orçado em US$ 270 mi, vai garantir o funcionamento da termelétrica SulMinas, a ser construída em parceria com a Cemig. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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4- Petrobras vai discutir com transportadoras preço do gás de Urucu (AM)

As duas únicas transportadoras do gás de cozinha (GLP) produzido na jazida de Urucu (AM), a Amazongás e a Fogás, empresas que levam o produto até os mercados consumidores de Manaus e Porto Velho (RO), pela via fluvial Madeira-Mamoré, iniciam no dia 29.08.2001 uma rodada de negociações com a Petrobras, para chegar a um entendimento sobre os preços do transporte. As duas empresas recebem atualmente US$ 120 por m3 do gás de cozinha, enquanto que a Petrobras, que desde o final de 1999 é a responsável pela negociação do preço do transporte, pretende reduzir esse custo para US$ 80. O transporte do gás de Urucu era subsidiado para escoar a produção. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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5- Petrobras aprova sócios para venda da Termorio

O presidente da Petrobras, Henry Philippe Reichstul, admitiu que a diretoria da empresa aprovou, no dia 27.08.2001, a entrada de dois sócios estrangeiros para a venda de sua participação na Termorio. Os sócios são a comercializadora de energia norte-americana NRG (como operadora) e o fundo de investimento norte-americano, Scuder. Ele informou que a Petrobras não tem interesse em deter 100% de participação em termelétricas. "Queremos deter, no máximo, um terço ou um quarto de participação em termelétricas", disse. O executivo não informou o que será feito com a participação da Petrobras na Piratininga. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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6- Coelce prepara terreno para projeto de termelétrica

A Coelce lançou no dia 28.08.2001 um edital de convocação de Assembléia Geral Extraordinária de acionistas para discutir, entre outros assuntos, a aprovação da participação da empresa no projeto Dunas, de implantação de usina termelétrica de 250 MW no Ceará. De acordo com o secretário de Infra-Estrutura do Estado, Maia Júnior, a expectativa é enquadrar o projeto nas prerrogativas do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). Maia Júnior acredita que o encaminhamento do projeto responde a todas as exigências da Câmara e deve conseguir ser enquadrado no programa. "O projeto está todo enquadrado na resolução 23 da GCE. Agora, espera-se a definição da agência para que seja dado prosseguimento às etapas de implantação da usina, como a obtenção das licenças ambiental e da própria Aneel", afirma. Ele espera que a resposta da Aneel para a solicitação dos responsáveis pelo projeto saia no dia 11.09.2001. O projeto tem como parceiros a Endesa - controladora da Coelce, empresa escolhida para representar o grupo no empreendimento, com 75% de participação - e a British Petroleum (com 25% da sociedade). (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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7- Turbina de Ibiritermo começa a ser instalada

A primeira turbina da Usina Termelétrica de Ibirité (MG) começou a ser intalada no dia 28.08.2001, confirmando a previsão de início de operação em dezembro de 2001. O diretor de gás e energia da Petrobras, Delcídio do Amaral Gomes, disse que o gás natural necessário para o funcionamento da térmica não será problema. Para o primeiro módulo, o gás chegará à usina pelo gasoduto Rio-Belo Horizonte. O consumo inicial será de 1,1 milhão de m3 por dia. Mas para o segundo e terceiro módulos da usina, ainda há a antiga pendência da construção do ramal de gás natural trazido da Bolívia, entre o trecho de São Carlos (SP) e Betim, passando por Varginha, onde está prevista a construção da Térmica Sul Minas. A construção da usina, que pertence ao consórcio formado pela Fiat e Petrobras, está orçada em US$ 450 mi. (Superávit - 29.08.2001)

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8- Varginha (MG) poderá ter usina de US$ 160 mi

A construção do ramal São Carlos-Betim, que abastecerá Minas Gerais com o gás natural proveniente do Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), é uma obra imprescindível para a expansão do parque termelétrico no Estado. Furnas Centrais Elétricas S/A planeja investir US$ 160 mi na construção de uma termelétrica com capacidade instalada de 240 MW em Varginha, no Sul de Minas. O empreendimento, já aprovado pela direção da empresa, depende do gás natural que será levado de São Carlos (SP) a Betim, com passagem pelo Sul do Estado. Segundo o diretor de planejamento, engenharia e construção de Furnas, Dimas Fabiano Toledo, a usina deverá estar implantada entre 2003 e 2004, a princípio com ciclo aberto e, em seguida, em ciclo combinado, e vai consumir 0,7 milhão de m3 de gás natural diariamente. "A finalidade da termelétrica é suplementar a energia na região, evitando o depressionamento do lago de Furnas no futuro", explica Toledo. (O Tempo - 29.08.2001)

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grandes consumidores

1- Perdigão faz parceria para gerar energia com biogás

A Perdigão assinou convênio com a Universidade do Oeste Catarinense e com a Cooperativa Regional dos Produtores de Aves e Suínos, de Videira - SC, para a implantação de um projeto de geração de energia a partir de dejetos de aves e suínos na região. O Projeto Biogás prevê a instalação de uma unidade-piloto na propriedade de integrado da Perdigão. A unidade terá um biodigestor que fará o cozimento dos dejetos das aves e suínos. O processo gera o biogás, fonte de energia alternativa, e o biofertilizante. Além da nova opção de energia, o biofertilizante gerado a partir do processo fica livre de coliformes fecais em função do cozimento, reduzindo os riscos de contaminação dos lençóis freáticos. O convênio prevê que pesquisadores do curso de engenharia civil da Unoesc levantem dados sobre os volumes de dejetos gerados no Estado, seu destino e o número de biodigestores necessário. A expectativa é ter um diagnóstico até o fim de 2001. (Valor - 29.08.2001)

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2- Barralcool investe para triplicar a capacidade de co-geração

A usina Barralcool, localizada no município de Barra do Bugres, investe R$ 6,67 mi para triplicar sua capacidade de co-geração de energia elétrica a partir de cana-de-açúcar e atingir a marca de 23 MW mensais. Com a ampliação, a empresa poderá passar a vender à Rede/Cemat 18 MWH/mês em julho do próximo ano, na safra 2002/2003. Segundo o empresário João Nicolau Petroni, a Barralcool hoje gera um total de 12 MWH/mês, dos quais entre 5 e 5,6 MWH/mês são de excedentes repassados à concessionária. ´Das 378 mil toneladas de bagaço de cana-de-açúcar produzidas, 361 mil toneladas serão consumidas. Os resíduos são utilizados como adubo para acionar as caldeiras no início da safra e para co-gerar a energia elétrica´, conta. João Nicolau informa que, com a execução do plano de expansão, a venda da mercadoria responderá por 7% da receita bruta da usina. Desde 1995, a Barralcool implantou a primeira central com potência de 8 MW. Em setembro do ano seguinte recebeu da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a autorização para escoar o excedente por cinco anos. ´Em junho deste ano a concessão foi renovada por um mesmo período e agora protocolamos um novo requerimento para executar o atual projeto´, informa João Nicolau. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)

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internacional

1- Ecopetrol venderá duas termoelétricas

A Ecopetrol - petroleira estatal da Colômbia - venderá suas usinas termoelétricas a gás Ocoa e Gualanday em um processo que começa em setembro de 2001, disse.Sua capacidade conjunta é superior a 52MW. A Ecopetrol comprou as usinas para fornecer energia durante os severos cortes de energia em 1992, mas agora não há nenhuma necessidade delas e nenhuma está em operação. A empresa ainda está decidindo o valor da venda, e as formas de torná-las atraentes para os compradores em potencial. No caso de um comprador querer as usinas para gerar a partir de sua atual localização, a Ecopetrol considerará o reinício do abastecimento de gás para as instalações, embora outra possibilidade é que as usinas possam ser desfeitas e relocalizadas. A Ecopetrol deve anunciar o ganhador em 17 de outubro. (Business News Americas - 28.08.2001)

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2- Hidrocantábrico integra «short list» da Viesgo

A espanhola Hidrocantábrico integra a «short list» selecionada pela Endesa para a venda da Viesgo. Entre os candidatos estão também a Enel, a Electrabel, mais dois grupos norte americanos, sendo um deles a NRG. O interesse da Hidrocantábrico na participada da Endesa assenta sobretudo na possibilidade de melhorar o seu «mix» de produção de eletricidade, reforçado pela proximidade geográfica dos activos da Viesgo e pela sua carteira de clientes, cerca de 600 mil. Caso saia vencedora do concurso aberto pela Endesa, a Hidrocantábrico pode melhorar a componente hidroelétrica, já que o parque produtor termoelétrico da Viesgo é considerado, por fontes do sector elétrico, tecnologicamente obsoleto. Alguns analistas defendem que a disputa poderá ser renhida, apontando para um preço médio da Viesgo na ordem dos US$ 2.3 mi. (Diário Econômico - 29.08.2001)

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3- Energia eólica pode ajudar fazendeiros da Inglaterra

O Departamento de Comércio e Indústria da Inglaterra afirmou que os fazendeiros do país poderão dobrar seus lucros se instalarem turbinas para a energia eólica de pequeno porte em seus terras. O anúncio veio junto com o lançamento do programa do Ministério da Energia inglês de incentivo à construção de projetos de energia eólica nas áreas rurais. De acordo com a proposta, feita por uma divisão da Innogy, a National Wind Power, os fazendeiros e donos de terras se ofereceriam como voluntários para construir turbinas em suas terras e ajudar a convencer os governos locais a patrocinar os projetos. A National daria financiamento para a construção e pagaria uma taxa de aluguel aos fazendeiros dependendo dos lucros alcançados. (Financial Times - 29.08.2001)

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4- BG compra parceiro indiano em projeto de gás natural

O grupo inglês de gás e petróleo BG comprou seu parceiro indiano em um projeto de um terminal de gás natural liquefeito, a Gujarat Pipavav LNG Company, por US$ 80 mi. A companhia pretende ainda investir mais US$ 550 mi no projeto, que deve ser concluído em 2005. Com o passar de alguns anos, a capacidade do terminal deve ser aumentada para 10 ton. A atitude da BG é totalmente contrária a de outras empresas estrangeiras, como a Enron e a AES, que pretendem sair o mais rapidamente possível da Índia. (Financial Times - 28.08.2001)

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5- Enron fortalece seu time de gerenciamento

A Enron anunciou estar fortalecendo seu time de gerenciamento depois do pedido de demissão do seu CEO, Jeff Skilling, no começo de agosto. Greg Whalley, presidente e operador da divisão de vendas da Enron, foi apontado como novo diretor executivo do grupo. Mark Frevert, diretor executivo do setor de vendas, deve ser apontado como vice-presidente do grupo. Os dois devem ajudar o novo CEO da empresa, Keneth Lay, a operar a empresa e resolver os problemas nos quais a Enron está envolvida, como a crise da Califórnia e a saída da Índia. (Financial Times - 28.08.2001)

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6- Cairn deve procurar parceiro para projeto na Índia

A Cairn Energy anunciou estar procurando um parceiro para ajudar a explorar reservas em águas profundas na costa da Índia, onde a pequena empresa britânica de petróleo e gás tem se aventurado sozinha. Anunciando um aumento de 25% nos lucros do primeiro semestre de 2001, a companhia tem se vangloriado do sucesso de exploração dos oitos poços que ela abriu na costa indiana em 2001, mas agora anunciou precisar de ajuda para a exploração e venda dos produtos da área. As maiores esperanças da empresa têm sido depositadas na recente descoberta de gás em Annapurna, um dos blocos pertencentes a empresa na região. Cerca de 90% das atividades da Cairn estão localizadas na Índia. (Financial Times - 28.08.2001)

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7- Chevron tenta acabar com queima de gás na Nigéria

A Corporação Nacional de Petróleo da Nigéria fez um acordo com a americana Chevron para tentar acabar com a queima de gás no país até 2008. O acordo lança a terceira fase do projeto da Chevron em Escravos, na Nigéria, para juntar gás desperdiçado e converter em gás liqüefeito para uso doméstico e exportação. O gás normalmente sai dos poços de exploração junto com o petróleo e tem que ser queimado quando não pode ser usado ou estocado. Como a Nigéria não tem uma rede de gasodutos muito desenvolvida, ela queima cerca de um quarto de todo o gás mundial. O país está sob pressão para diminuir a poluição provocada pela queima. O projeto da Chevron custará cerca de US$ 2 bi e converterá cerca de 8,4 milhões de metros cúbicos de gás, que hoje é desperdiçado, por dia (Financial Times - 23.08.2001)

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1- Leonelli, Paulo Augusto. Uso eficiente de energia elétrica no setor residencial - uma análise do comportamento do consumidor

Leonelli, Paulo Augusto. Uso eficiente de energia elétrica no setor residencial - uma análise do comportamento do consumidor. Rio de Janeiro: Tese de Mestrado, Programa de Planejamento Energético - COPPE/UFRJ, 1999. - 137 páginas

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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