1- Copel tem assessora jurídica para privatização |
O
governador do Paraná, Jaime Lerner, escolheu a assessora jurídica
da comissão de privatização da Copel, Márcia Carla Ribeiro, para
o cargo de procuradora geral do Estado. A advogada, que assumirá
o cargo no dia 31.08.2001, também assessorou o governo Lerner
no processo de privatização do Banco do Estado do Paraná (Banestado),
vendido em outubro de 2000. Após o anúncio da sua nomeação, Márcia
Carla Ribeiro disse que a procuradoria deverá enfrentar muitas
ações judiciais, movidas pela oposição, contra a venda da Copel.
Atualmente já existem oito demandas judiciais desse tipo em que
o Estado é citado. Porém, conforme a advogada, "não há liminar
que inviabilize o cumprimento do cronograma do processo de desestatização
da companhia". O leilão de venda da Copel está marcado para 31.10.2001.
Márcia Ribeiro, vai substituir Joel Coimbra, que foi exonerado
do cargo no final da penúltima semana de agosto de 2001. (Gazeta
Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
2- Bolsas disputam chance de realizar leilão da Copel |
O leilão de privatização da Copel está confirmado para 31 de outubro
de 2001, caso novas ações judiciais movidas pela oposição ao governo
do Paraná não sejam aceitas pela Justiça. A dúvida, agora, é se
o leilão acontece na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ),
como especifica a minuta do edital, ou se o ato de venda será
realizado na Bolsa de Valores do Paraná, já que há um lobby paranaense
para que o leilão seja realizado no Estado. A bolsa que sediar
o leilão deve receber uma comissão estimada em R$ 5 mi. (Jornal
do Brasil - 29.08.2001)
Índice
|
3- Dívida do Anexo 5 pode parar na Justiça |
O presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos, assegurou, em depoimento
no Senado, que a disputa em torno da aplicação do anexo 5 dos
contratos iniciais de fornecimento vai parar na Justiça. Segundo
ele, as empresas geradoras não devem arcar com as perdas das distribuidoras
em decorrência do racionamento, conforme consta dos termos desse
anexo. Estima-se em cerca de R$ 12 bi a conta que as geradoras
teriam que pagar para as distribuidoras. A maior parte das geradoras
do país ainda tem a União como controladora. Furnas é a maior
delas, com metade do mercado brasileiro. O Palácio do Planalto
não confirmou essas informações. O governo continua estudando
uma solução para o caso do anexo 5 e a decisão final será da CGE.
Para Santos, a aplicação do anexo 5 agora, em meio à crise energética,
quebraria as geradoras. (Valor - 29.08.2001)
Índice
|
4- Chesf pressiona por aumento de tarifas |
A pressão pelo reajuste de tarifa do setor elétrico começa a deixar
de ser um pleito exclusivo do setor privado e começa a tomar corpo
também nas estatais. Depois da ameaça do risco de inadimplência
anunciado no dia 27.08.2001 pelas distribuidoras Light e Elektro,
o diretor-presidente da Chesf, Mozart de Siqueira Araújo, disse
no dia 28.08.2001, que a empresa só terá condições de expandir
sua capacidade de geração se as receitas financeiras aumentarem
em curto prazo, o que só acontecerá com o aumento de preços. "Nossa
tarifa prevista nos contratos iniciais é de US$ 16 por MWh e,
antes do racionamento, conseguíamos gerar um lucro de US$ 300
mi por ano. Hoje, o custo médio da energia nova é de US$ 35/MWh
e, se pudéssemos vender a energia por US$ 28/MWh, teríamos um
lucro anual da ordem de US$ 2 bi. Só assim, após pagarmos os dividendos
aos nossos acionistas, teríamos saúde financeira suficiente para
ampliar nosso parque de geração", disse Araújo. (Superávit - 29.08.2001)
Índice
|
5- CBIEE diz que consumidor brasileiro paga preço muito
baixo pela energia |
Segundo o presidente da Câmara Brasileira de Investimentos de
Energia Elétrica (CBIEE), Roberto Procópio de Lima Neto, o consumidor
brasileiro paga, na média, um preço muito baixo pela energia.
"No mundo todo, a média dos valores cobrados dos consumidores
pela energia é de US$ 80/MWh, enquanto no Brasil esse preço fica
em torno de US$ 50/MWh". Para ele, o problema está localizado
nos subsídios cruzados que garantem aos grandes consumidores,
principalmente às indústrias, a aquisição de energia por um preço
abaixo dos custos de produção. (Superávit - 29.08.2001)
Índice
|
6- Fepam-RS busca acelerar licenciamento de obras |
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul
(Fepam) apresenta no dia 29.08.2001, em Caxias do Sul, a caracterização
dos aproveitamentos hidrelétricos da bacia Taquari-Antas. Na primeira
semana de setembro de 2001, a entidade encaminha o estudo à Aneel,
com objetivo de estabelecer um novo precedente na metodologia
de licenciamento no Brasil. O objetivo, explica o presidente da
Fepam, Nilvo Alves da Silva, é dar mais agilidade e firmar um
planejamento estratégico para conciliar a necessidade de maior
geração de energia com a proteção ambiental. Segundo Alves da
Silva, se a Aneel garantir recursos, a Fepam poderá antecipar
o licenciamento de toda a bacia. Dos 55 pontos identificados pela
CEEE, 17 foram considerados inviáveis para aproveitamento energético.
Os demais se dividem entre 12 que podem receber licença para exploração
até sem necessidade de elaboração de Estudo de Impacto Ambiental/Relatório
de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA/Rima) e outros 26 que precisam
dessas análises. (ClicRBS - 29.08.2001)
Índice
|
1- Governo lança edital de compra de energia emergencial
|
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, afirmou que o governo
vai lançar, no dia 30.08.2001, o edital de compra de energia emergencial,
que virá em usinas embarcadas. O lançamento deve ocorrer na sede
da Eletrobrás, no Rio. Os interessados no negócio terão prazo
de um mês para se apresentar a uma empresa comercializadora que
estará ligada ao Ministério de Minas e Energia e que tem prazo
de existência até 2006. Segundo José Jorge, a compra de energia
será feita de acordo com a necessidade. O montante mínimo de energia
a ser comercializado será de 10 MW e o máximo, de 250 MW. Inicialmente,
o governo tinha previsto a necessidade de compra de 4.000 MW para
as 3 regiões atingidas pelo racionamento mas, diante do bom desempenho
da economia de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, pode
haver diminuição desse valor. Para o Nordeste, deve ser mantida
a compra de 1.000 MW. (Jornal do Brasil - 29.08.2001)
Índice
|
2- Governo insiste em campanhas para manter metas |
Qualquer número que indique aumento de consumo de energia elétrica
obviamente preocupa o governo. Mas as tendências captadas pela
GCE, nos últimos dias, que apontam um certo relaxamento dos consumidores
em relação aos patamares anteriores de economia, por enquanto
não chegam a assustar. O governo, porém, está convencido de que
é preciso insistir na realização de campanhas de esclarecimento
por meio da mídia, para que os usuários possam lembrar-se, todos
os dias, de que o racionamento ainda não acabou e que é necessário
preservar os níveis de armazenamento dos reservatórios. "Não há
outro jeito. É preciso manter campanhas o tempo inteiro, enquanto
durar o racionamento, pois há uma tendência natural à acomodação
por parte dos consumidores", afirmou o presidente da Eletronorte,
José Antônio Muniz Lopes. Ele lembrou que esse comportamento ocorreu
durante o racionamento na região Nordeste, no final dos anos 80.
"É necessário renovar as campanhas, pois o usuário precisa saber
que o problema do racionamento não morre de um dia para o outro.
Todos os segmentos da sociedade precisam ser conscientizados,
para que possam colaborar." (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
3- Zylbersztajn diz que apagão não está descartado
|
O risco de apagão ainda em 2001 não foi descartado pelo diretor-geral
da ANP, David Zylbersztajn. "A possibilidade ainda não está eliminada,
embora seja pequena", afirmou. O diretor destacou, ainda, a necessidade
de se aumentar a sobretaxa para os altos consumidores residenciais
de energia. "Eu sou muito radical para quem consome muito, principalmente
no setor residencial. São estas pessoas que deveriam dar suporte
ao suprimento de energia de pequenos comerciantes," disse, acrescentando
ser a favor de uma sobretaxa de 500% para este tipo de consumidor.
"Tudo que mexe no bolso funciona", disse. (Gazeta Mercantil -
28.08.2001)
Índice
|
4- Indústria aumenta o consumo de energia |
A indústria está consumindo mais energia elétrica. Em São Paulo,
a Fiesp reconhece o aumento. No Rio, consumidores industriais
e residenciais da área da Light relaxaram nas metas em agosto
de 2001. E na Bahia, a central de matérias-primas Copene vende
mais energia em operações bilaterais. No mês de julho, do total
de 45 contratos de comercialização, 25 foram fechados com indústrias
de São Paulo. Este mês, os negócios também envolvem empresas com
operações no Rio, Pernambuco, Ceará e Bahia. "Reconhecemos que
houve aumento, mas foi dentro da flexibilização permitida", disse
Pio Gavazzi, diretor do departamento de infra-estrutura industrial
da entidade. Segundo ele, que disse não ter ainda dados suficientes
para mensurar esse crescimento, a flexibilização permitiu que
empresas negociassem reclassificação de metas passando, por exemplo,
no caso de metalúrgicas, de 25% para 20%, o que na prática significa
mais consumo de energia sem comprometimento do limite, opina Gavazzi.
(Gazeta Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
5- Pesquisa da Fiesp aponta que maior parte dos empresários
reduziu consumo |
De acordo com a pesquisa de opinião, encomendada à Vox Populi
pela Fiesp, 85% dos 402 entrevistados entre os dias 9 e 10 de
agosto, reduziram o consumo em julho ante 14%, que disseram não
ter conseguido. Na divisão por porte das empresas, o estudo registrou
um equilíbrio: 87% das grandes e médias, 85% entre as pequenas
e 82% entre as micro reduziram o consumo de energia no mês de
julho. Em relação à meta estabelecida no plano de racionamento,
a redução alcançada foi maior para 62% das empresas pesquisadas,
igual para 20% e menor para 17% dos entrevistados. No caso das
empresas que obtiveram redução menor do que a meta, a maior parte
é de micro (24%) e pequenas empresas (18%). Houve reincidência
no não-cumprimento da meta no mês passado em 42% dos entrevistados.
Entre as empresas que não conseguiram cumprir a meta em junho
e julho, estão as de porte médio (40%) e pequeno (48%). (Gazeta
Mercantil - 28.08.2001)
Índice
|
6- Eletropaulo diz que dificuldades operacionais atrasam
cortes |
O vice-presidente da Eletropaulo, José Cherem, disse no dia 28.08.2001
que "dificuldades operacionais" vêm atrasando os cortes de energia
nas residências de consumidores que, pelo segundo mês consecutivo,
não atingiram a meta de redução determinada pelo governo federal,
de 20%. Ele negou a informação de que os cortes têm sido evitados
para não comprometer a receita da distribuidora. "Estamos fazendo
os cortes dentro do possível, já que isso cria uma demanda de
serviço maior", disse. Cherem afirmou ainda que as taxas de religação
da energia (cerca de R$ 11) não cobrem as despesas com a operação.
Segundo ele, o valor cobrado "não paga nem o combustível dos técnicos".
(Diário OnLine - 28.08.2001)
Índice
|
7- TRF suspende liminares contra programa de racionamento
|
O juiz Tourinho Neto, presidente do Tribunal Regional Federal
(TRF) da 1ª região (DF), suspendeu, no dia 28.08.2001, liminar
concedida nos autos de ação civil pública, proposta pelo Ministério
Público de Goiás, que impedia a Celg de efetuar a cobrança de
sobretaxa e de suspender o corte no fornecimento, nos casos em
que fosse ultrapassada a meta de consumo. Tourinho Neto acolheu
as alegações da Procuradoria Regional da União, órgão da Advocacia-Geral
da União, no sentido de que a liminar fora concedida pela juíza
de Direito da 8ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, quando a competência
é da Justiça Federal. E que a decisão, se acatada, resultaria
em grave lesão à ordem econômica. Ainda no dia 28.08.2001, Tourinho
Neto suspendeu outra liminar, do mesmo teor, em favor da Minasgás
Distribuidora de Gás, concedida pela 1ª Vara da Seção Judiciária
do Estado de Minas Gerais. (Agência Brasil - 28.08.2001)
Índice
|
8- Lei municipal impede Light de cortar energia |
A Light não pode mais cortar a luz de quem não atingir as metas
do plano de racionamento. É o que determina a Lei Municipal 3266
de autoria do vereador Rodrigo Bethlem, promulgada no dia 28.08.2001
na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro e que só depende da
publicação em Diário Oficial para entrar em vigor. A Light informou
que só se pronunciará sobre o assunto quando a lei for publicada,
o que deve acontecer no dia 29.08.2001. Bethlem alega que a Light
só pode cortar a luz dos inadimplentes. Ele reconhece que legislar
sobre energia é de competência federal, mas justifica sua lei
com base no Código de Defesa do Consumidor e na Constituição.
O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (DF), juiz
Tourinho Neto, considerou ''um absurdo'' a aprovação da lei. ''O
Supremo já disse que a medida provisória é constitucional. Não
há nada a discutir'', disse. (Jornal do Brasil - 29.08.2001)
Índice
|
9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Inepar apura lucro com venda de ativos |
A venda de participações em hidroelétricas e em empresas rendeu
lucro à Inepar Indústria e Construções no segundo trimestre de
2001, mas ainda não foi suficiente para tirar a empresa do sufoco.
Representantes da Inepar vão se reunir com detentores de debêntures
para tentar adiar o pagamento dos papéis. No dia 1º vencem R$
8,6 mi e a Inepar não tem dinheiro em caixa para pagar. A expectativa
da empresa é de que os debenturistas aceitem a proposta de adiar
o pagamento por 90 dias, o que livraria a Inepar da situação de
inadimplência. Na reunião com os debenturistas, os executivos
da empresa mostrarão que a suspensão, pela Comissão de Valores
Mobiliários, da análise da emissão de R$ 270 mi em debêntures
e a exigência da autarquia de republicação dos balanços afetaram
o fluxo de caixa da companhia. (Valor - 29.08.2001)
Índice
|
2- Inepar provoca discussões entre BNDES e controladores
|
A venda de participações em hidroelétricas e em empresas rendeu
lucro à Inepar Indústria e Construções no segundo trimestre de
2001, mas ainda não foi suficiente para tirar a empresa do sufoco.
O caso tem sido alvo de intensas negociações entre os fundos de
pensão, o BNDES e os controladores da empresa, Atilano de Oms
Sobrinho, Jauneval de Oms e Mario Celso Petraglia. Para fazer
novos aportes de capital, fundos e BNDES exigem alterações na
empresa, entre elas mudanças no controle. No balanço divulgado,
a Inepar registra lucro operacional de R$ 6,1 mi no segundo trimestre
de 2001, graças em parte à venda de ativos, e aponta prejuízo
de R$ 9,1 mi no semestre. A venda de ativos, segundo a empresa,
faz parte de um programa de reestruturação empresarial que prevê
a concentração no foco central de atividade - equipamentos e serviços
para geração, transmissão e distribuição de energia; petróleo
e gás. (Valor - 29.08.20001)
Índice
|
3- Fiat faz investimento em energia no Brasil |
Autoridades antitruste da União Européia aprovaram no dia 28.08.2001
a compra, por U$ 4,5 bi, da Montedison pela Italenergia - joint
venture formada pelo grupo Fiat e a EDF. A investida do grupo
Fiat no setor energético começou em 2000 e se estende também sobre
seus negócios no Brasil. A Italenergia vai substituir a FiatAvio
na parceria que o grupo italiano mantém com a Petrobras na implantação
da Ibiritermo, usina termelétrica de Ibirité, em MG. Mas o grupo
Fiat já avisou que quer "participar de outros empreendimentos
de geração de energia no Brasil, seja com a Petrobras ou com outros
parceiros. Mas não temos planos de sermos um operador de energia
no País. Estamos entrando nisso como investidores num negócio
que nos parece muito promissor no Brasil", disse José Eduardo
de Lima Pereira, diretor de assuntos corporativos da Fiat do Brasil.
Uma outra empresa do grupo também está interessada no mercado
brasileiro que está sendo aberto pelos investimentos em energia.
É a Fiat Engeneering, contratada para construir usina termelétrica
de Ibirité. "O Brasil terá que fazer ainda muitas obras de infra-estrutura
e contamos com isso para ampliar nossa atuação no País. Esta usina
será uma vitrine", disse Paolo Marinfek, superintendente mundial
da empresa. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
4- Começa a formação do lago da Usina de Machadinho
|
Foram fechadas na tarde de 28.08.2001 as comportas da Usina Hidrelétrica
Machadinho, construída no Rio Uruguai, na divisa entre os municípios
de Maximiliano de Almeida (RS) e Piratuba (SC). A operação, que
não foi anunciada com antecedência, foi executada logo após a
liberação da licença de operação pelo Ibama, e deu início à formação
do reservatório. A direção da empresa não quis comentar o assunto.
O fechamento das comportas estava previsto para setembro e teria
ocorrido em sigilo por questão de segurança, já que no final de
julho, um grupo de agricultores atingidos por barragens invadiu
o canteiro de obras e há duas semanas, os comerciantes e a população
de Machadinho fizeram uma mobilização de dois dias pedindo indenizações.
O lago do reservatório deve levar cerca de 120 dias para se formar
completamente. A previsão é que em janeiro de 2002 a Usina Hidrelétrica
Machadinho passe a gerar 1.140 MW. (ClicRBS - 29.08.2001)
Índice
|
1- Leilão Asmae/Bovespa fecha sem negócios |
Apesar de contar com ofertas de venda de excedentes de energia
de mais de 3 mil MWh a preços relativamente reduzidos, variando
de R$ 215,00 a R$ 240,00 o MWh, o leilão do dia 28.08.2001 da
Asmae e da Bovespa não registrou nenhum negócio. Nesse pregão,
nenhum interessado em comprar energia apresentou oferta. Já do
lado da venda, as cinco melhores ofertas foram de: 130 MWh, a
R$ 215,00 o MWh; de 1 mil MWh, a R$ 227,97 o MWh; 120 MWh, a R$
229,00 o MWh; 100 MWh, a R$ 230,00 o MWh; e 1,8 mil MWh, a R$
240,00. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)
Índice
|
2- Monitor Group vai gerenciar contabilidade da Asmae
|
O nome da empresa que vai gerenciar a contabilização da Asmae
foi definido no dia 28.08.2001 por uma comissão criada para avaliar
as propostas apresentadas pelas companhias. A escolhida foi a
norte-americana Monitor Group, presente em 25 países. O projeto
da companhia ainda será submetido no dia 30.08.2001 ao Conselho
de Administração da Asmae. Após a avaliação, o nome da empresa
será encaminhado à Aneel, que terá de aprovar a decisão do Conselho
de contratar uma empresa para gerir a administradora. Segundo
informações, a agência já teria dado um sinal positivo. A prioridade
da companhia escolhida será atender a todas as determinações da
Aneel e do Conselho de Administração. Além disso, terá a responsabilidade
de realizar a remodelação da Asmae. A escolha levou em conta o
plano de trabalho apresentado pelas empresas. O custo mensal para
a contratação é de R$ 500 mil. (Estado - 29.08.2001)
Índice
|
3- Ceará abre bolsa de energia |
A bolsa de energia do Ceará, lançada no dia 28.08.2001, começa
a operar com oferta e demanda em desequilíbrio. Embora o baixo
número de interessados não sirva de parâmetro para aferir o futuro
funcionamento desse mercado, a expectativa é que se habilitem
mais compradores que vendedores dos excedentes. "Não há números
para confirmar a tendência, mas nos contatos com as empresas é
possível perceber isso", diz o consultor da Federação das Indústrias
do Estado do Ceará (Fiec), César Cals Neto. A bolsa, criada pela
Coelce, Fiec e Sebrae-CE, será usada especialmente por pequenas
e médias empresas, antes impedidas de recorrer ao MAE. O fato
de alguns consumidores de porte médio e grande não cogitarem recorrer
a esse mercado, porém, não deve diminuir a pressão da demanda
sobre a bolsa de energia. Empresas com excedente também estão
cautelosas em relação aos negócios, pois a venda do excedente
implica redução da meta de consumo. Por isso, a estratégia de
algumas empresas é manter folga na relação meta/consumo, para
alterações no mercado. Há expectativa de que, depois do início
modesto, as transações deslanchem. Para operar, interessados devem
acessar os endereços eletrônicos da Coelce, Fiec ou Sebrae. (Gazeta
Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
4- Fiat e Petrobras vão vender energia no MAE |
Representantes da Fiat e da Petrobras, empresas sócias na construção
da Usina Termelétrica de Ibirité (Ibiritermo), deixaram claro,
no dia 28.08.2001, durante a apresentação da primeira turbina,
que pretendem vender parte, ou até mesmo toda a produção de energia
da usina no MAE, onde o MW já chegou a ser negociado a R$ 800
e, hoje, está cotado em aproximadamente R$ 700, valores que podem
ser três ou quatro vezes superiores aos pagos em contratos fechados
com concessionárias de energia. No dia 28.08.2001, o diretor de
Assuntos Corporativos da Fiat do Brasil, José Eduardo Lima Pereira,
informou que o objetivo único da empresa no empreendimento é o
de vender a energia da usina no MAE. Ele não arrisca um prognóstico
sobre o faturamento que será obtido pela Fiat com a venda de energia.
Já o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Delcídio do Amaral
Gomez, acredita que a venda da energia gerada pela Ibiritermo
deverá ser responsável por uma parcela entre 6% e 7% do faturamento
estimado entre R$ 750 mi e R$ 800 mi que a empresa espera obter
em 2002 com a comercialização de energia. (Hoje em Dia - 29.08.2001)
Índice
|
1- Inflação medida pela Fipe cai a 1,38% |
O IPC da Fipe/USP, apurado na terceira quadrissemana de agosto,
apontou inflação de 1,38% em SP, queda de 0,10 ponto percentual
em relação à apuração anterior. Em 2000, a terceira medição de
agosto ficou em 1,81%. Segundo o coordenador do IPC, Heron do
Carmo, as tarifas públicas e os preços administrados tiveram grande
influência sobre o índice nos últimos meses. Na terceira quadrissemana
de agosto, o IPC foi pressionado em 1,03 ponto percentual pelos
reajustes nas tarifas e dos preços administrados. 'Sem eles, o
índice total ficaria em cerca de 0,35%', disse. Carmo acredita,
no entanto, que o efeito das tarifas declinará nos últimos meses
do ano. Para setembro, a expectativa é que o índice fique em 0,40%,
ante 0,27% no mesmo mês de 2000. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
2- IPC de setembro pode cair para 0,4% |
O custo de vida na cidade de SP não deverá superar 0,40% no mês
que vem, segundo previsão da Fipe, que apura o IPC. O esperado
alívio na inflação deverá ocorrer porque a maior parte do impacto
do reajuste das tarifas públicas e dos preços administrados já
terá sido incorporada ao IPC de agosto. Para o ano, o coordenador
Heron do Carmo, acredita que a inflação acumulada ficará abaixo
de 6%. Se, de fato, o IPC deste mês fechar em 1,20%, de janeiro
a agosto o índice acumulado será de 5,15%, calcula Heron. Na sua
avaliação, a inflação do último quadrimestre do ano deverá ficar
abaixo de 1%. "Não teremos tantas pressões daqui para frente",
prevê o economista. Ele ressalta que não há perspectiva de reajustes
para combustíveis, tarifas e a alimentação, que já subiu bastante.
(Estado de São Paulo - 29.08.2001)
Índice
|
3- Dólar e juros dobram déficit |
A desvalorização do real nos primeiros sete meses do ano provocou
uma elevação de R$ 51,5 bi no saldo da dívida líquida do setor
público, que encerrou julho em R$ 641,29 bi. Esse valor corresponde
a 52,5% do PIB e deverá crescer para a casa dos 54% até o fim
do ano. Apesar de ter registrado superávit primário (que exclui
os encargos financeiros das dívidas) de R$ 2,71 bi, o setor público
acabou tendo o pior resultado fiscal dos últimos trinta meses
por conta da elevação dos juros e, principalmente, da desvalorização
do real frente ao dólar. O déficit nominal (que incluiu o pagamento
de juros) foi de R$ 14,33 bilhões. Essa conta salgada de juros
e correção nos doze meses encerrados em julho alcançou a cifra
de R$ 118,58 bilhões. (Valor - 29.08.2001)
Índice
|
4- Dólar comercial abre em baixa de 0,15%, a R$ 2,555
|
O dólar comercial abriu no dia 29 de agosto em baixa de 0,15%,
cotado a R$ 2,545 para compra e a R$ 2,555 para venda.No dia 28.08.2001,
a moeda norte- americana encerrou o dia estável, após três fechamentos
consecutivos registrando alta. O dólar fechou cotado a R$ 2,557
na compra e R$ 2,559 na venda. A Ptax, média das cotações apurada
pelo BC, ficou em R$ 2,5564, baixa de 0,08%. Na BM&F, o contrato
de dólar de setembro caiu 0,14% para R$ 2,564. (Gazeta Mercantil
e Folha de São Paulo - 29.08.2001)
Índice
|
5- Caem projeções para a taxa de juros |
A melhora no cenário econômico nos últimos dias favoreceu também
a redução das projeções das taxas de juros negociadas na BM&F.
Entre os contratos mais negociados, o de outubro saiu de 19,98%
para 19,71% ao ano. A taxa de janeiro de 2002 passou de 22,43%
para 22,09%. O contrato a termo de DI, de um ano, passou de 23,86%
para 23,57%. (Gazeta Mercantil e Folha de São Paulo - 29.08.2001)
Índice
|
6- Taxa em leilão de título cai para 22,60% |
O Tesouro Nacional vendeu títulos prefixados (com rentabilidade
definida no leilão) com juros mais baixos do que na penúltima
semana de agosto. A venda desses papéis é feita para financiar
o déficit público. Os juros ficaram menores devido à melhora na
percepção do risco brasileiro e pela manutenção dos juros básicos
da economia em 19% ao ano. Os investidores compraram R$ 1 bi em
Letras do Tesouro Nacional (LTN) com vencimento em 9 de janeiro
de 2002. Os detentores dos títulos receberão juros anuais médios
de 22,60%. Essa taxa é 0,91 ponto percentual menor do que a registrada
na última venda de papéis idênticos, na penúltima semana de agosto,
que foi de 23,51% ao ano. (Gazeta Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
7- Agências de risco já avaliam emissão do Brasil |
A emissão de bônus que o BC está preparando tendo como lastro
uma dívida de US$ 2,4 bi da Polônia para com o Brasil já está
sendo analisada informalmente por agências de classificação de
risco de crédito em Nova York. A emissão, com chances de chegar
ao mercado a partir de outubro, 'poderia receber (classificação
de) ‘investment grade’, mas precisamos ter certeza
que não há restrição legal ou se haveria algum risco de a dívida
polonesa ser reestruturada, pois tem havido muita reestruturação
no Clube de Paris', disse uma analista de uma agência classificadora
de risco de crédito. Na hipótese de a agência considerar que o
risco de reestruturação — alongar o prazo de pagamento ou
reduzir o montante devido — é significativo pode exigir
'um fundo extra de recuperação' de eventuais perdas para os investidores.
(Gazeta Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
8- Bird empresta US$ 400 mi para a Argentina |
O conselho do Bird aprovou no dia 28 de agosto um empréstimo de
US$ 400 mi para a Argentina como parte de um pacote de apoio financeiro
de US$ 2,4 bi acertado para país em dezembro passado. O Bird informou
em um relatório que o mais recente 'Empréstimo de Ajuste Estrutural'
apoiará as reformas do governo em uma série de áreas, incluindo
o gerenciamento fiscal nas províncias, a administração de impostos
e a regulação de seguro-saúde. O Bird informou que o empréstimo,
com prazo de 15 anos, será enviado à Argentina em duas parcelas
de US$ 200 mi cada, com a primeira tranche disponível imediatamente
e o segunda 'na conclusão de reformas combinadas'. (Gazeta Mercantil
- 29.08.2001)
Índice
|
9- Títulos Brady voltam a valorizar |
O mercado de títulos da dívida dos países emergentes continua
apresentando volatilidade e durante os negócios do dia 28 de agosto
recuperou parte das perdas registradas na segunda-feira, dia 27.
Mesmo assim, a escassez de notícias continua e o movimento é guiado
pela expectativa de que seja anunciada a reestruturação da dívida
argentina a qualquer momento. No fim do dia 28, o título argentino
FRB valia US$ 0,769 com spread de 1.875 pontos e o Global 8, US$
0,657 com spread de 1.608 pontos. O brasileiro C-Bond terminou
o dia cotado a US$ 0,727 com 964 pontos. (Valor - 29.08.2001)
Índice
|
1- Petrobras licitará US$ 1,8 bi para gasodutos |
A Petrobras vai colocar em licitação até o final de setembro de
2001 um pacote de projetos destinados a implantar uma malha de
reforço e complementação do atual sistema de fornecimento de gás
natural. Serão 4,5 mil km de tubulações e o valor total dos projetos
está estimado entre US$ 1,5 bi e US$ 1,8 bi, dependendo da modelagem
da licitação. Entre as obras se destacam quatro novos gasodutos
no Sul e Sudeste do País - são os que fazem as ligações Uruguaiana
a Porto Alegre; Campinas a Cubatão (SP); Campinas a Japeri (RJ);
e São Carlos (SP) a Betim (MG) - ; uma estação de compressão do
gasoduto Bolívia-Brasil; e uma rede de tubulações paralelas no
gasoduto que liga os estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e
Paraíba. Delcídio do Amaral Gomez, diretor de Gás e Energia da
Petrobras, informou, no dia 28.08.2001, que já estão concluídos
os estudos de modelagem de cada um dos projetos e o pacote será
submetido à diretoria da empresa na primeira semana de setembro
de 2001. "Se tudo correr bem, esperamos licitar os projetos já
no final de setembro. Temos pressa, pois é preciso que essa malha
de reforço de carga, ou pelo menos a maior parte dela, esteja
funcionando a partir de 2003". A implantação dos projetos que
serão licitados pela Perturbas poderão ter financiamento do BNDES
e mesmo de bancos estrangeiros, segundo Gomes. "Não há ainda definição
clara de linhas de crédito específicas. Mas é bom lembrar que
são projetos de um plano de emergência e, portanto, de grande
interesse estratégico do governo brasileiro", disse ele. (Gazeta
Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
2- Petrobras examina modelagens para projetos de ampliação
e reforço do fornecimento de gás |
Até o final de setembro de 2001, a Petrobras vai colocar em licitação
um pacote de projetos destinados a implantar uma malha de reforço
e complementação do atual sistema de fornecimento de gás natural.
Basicamente, são três as alternativas de modelagem que a diretoria
da Petrobras vai examinar para cada projeto. A primeira é a mais
tradicional, ficando o projeto, implantação e operação a cargo
da própria Petrobras; a segunda alternativa é a das parcerias.
Neste caso, a Petrobras entraria com participação minoritária
num consórcio empreendedor. A terceira alternativa traz uma novidade
no setor de gás. A Petrobras licitaria simplesmente todo o projeto.
O ganhador se encarregaria da engenharia, implantação e operação
do gasoduto, comprando um tarifa de transporte. O vencedor será
o que oferecer tarifa mais baixa e prazo mais curto de instalação.
"Para a maioria dos casos nossa diretoria prefere a terceira alternativa",
disse Delcídio do Amaral Gomez, diretor de Gás e Energia da Petrobras.
(Gazeta Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
3- Petrobras quer aumentar participação na área de
energia |
A pressa da Petrobras em instalar uma rede
de reforço de carga se deve aos planos da empresa de aumentar
a participação da área de gás e energia no seu negócio. A empresa
que está sendo criada para assumir os negócios da área, a Petrobras
Energia, deverá, responder por pelo menos 15% do faturamento da
Petrobras dentro de 4 anos, o que representaria cerca de R$ 4
bilhões. "Até 2005 pretendemos estar vendendo 90 milhões de m3
de gás por dia, o que nos colocará no mesmo patamar do mercado
argentino, que é um mercado maduro. Além disso, vamos gerar 5
mil MW de energia, pois das 15 usinas programas ou em implantação
no Brasil, participamos de 11 como minoritários e estamos investindo
projetos de energia alternativa que vão gerar 90 MW de eletricidade
eólica até 2005", disse Delcídio do Amaral Gomez, diretor de Gás
e Energia da Petrobras. Da nova malha de gasodutos dependem vários
projetos de usinas térmicas. É o caso do gasoduto que vai ligar
São Carlos a Betim, com 500 km de extensão e capacidade para transportar
5 milhões de m3/dia. Orçado em US$ 270 mi, vai garantir o funcionamento
da termelétrica SulMinas, a ser construída em parceria com a Cemig.
(Gazeta Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
4- Petrobras vai discutir com transportadoras preço
do gás de Urucu (AM) |
As duas únicas transportadoras do gás de cozinha (GLP) produzido
na jazida de Urucu (AM), a Amazongás e a Fogás, empresas que levam
o produto até os mercados consumidores de Manaus e Porto Velho
(RO), pela via fluvial Madeira-Mamoré, iniciam no dia 29.08.2001
uma rodada de negociações com a Petrobras, para chegar a um entendimento
sobre os preços do transporte. As duas empresas recebem atualmente
US$ 120 por m3 do gás de cozinha, enquanto que a Petrobras, que
desde o final de 1999 é a responsável pela negociação do preço
do transporte, pretende reduzir esse custo para US$ 80. O transporte
do gás de Urucu era subsidiado para escoar a produção. (Gazeta
Mercantil - 29.08.2001)
Índice
|
5- Petrobras aprova sócios para venda da Termorio |
O presidente da Petrobras, Henry Philippe Reichstul, admitiu que
a diretoria da empresa aprovou, no dia 27.08.2001, a entrada de
dois sócios estrangeiros para a venda de sua participação na Termorio.
Os sócios são a comercializadora de energia norte-americana NRG
(como operadora) e o fundo de investimento norte-americano, Scuder.
Ele informou que a Petrobras não tem interesse em deter 100% de
participação em termelétricas. "Queremos deter, no máximo, um
terço ou um quarto de participação em termelétricas", disse. O
executivo não informou o que será feito com a participação da
Petrobras na Piratininga. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)
Índice
|
6- Coelce prepara terreno para projeto de termelétrica |
A Coelce lançou no dia 28.08.2001 um edital de convocação de Assembléia
Geral Extraordinária de acionistas para discutir, entre outros
assuntos, a aprovação da participação da empresa no projeto Dunas,
de implantação de usina termelétrica de 250 MW no Ceará. De acordo
com o secretário de Infra-Estrutura do Estado, Maia Júnior, a
expectativa é enquadrar o projeto nas prerrogativas do Programa
Prioritário de Termeletricidade (PPT). Maia Júnior acredita que
o encaminhamento do projeto responde a todas as exigências da
Câmara e deve conseguir ser enquadrado no programa. "O projeto
está todo enquadrado na resolução 23 da GCE. Agora, espera-se
a definição da agência para que seja dado prosseguimento às etapas
de implantação da usina, como a obtenção das licenças ambiental
e da própria Aneel", afirma. Ele espera que a resposta da Aneel
para a solicitação dos responsáveis pelo projeto saia no dia 11.09.2001.
O projeto tem como parceiros a Endesa - controladora da Coelce,
empresa escolhida para representar o grupo no empreendimento,
com 75% de participação - e a British Petroleum (com 25% da sociedade).
(Gazeta Mercantil - 28.08.2001)
Índice
|
7- Turbina de Ibiritermo começa a ser instalada |
A primeira turbina da Usina Termelétrica de Ibirité (MG) começou
a ser intalada no dia 28.08.2001, confirmando a previsão de início
de operação em dezembro de 2001. O diretor de gás e energia da
Petrobras, Delcídio do Amaral Gomes, disse que o gás natural necessário
para o funcionamento da térmica não será problema. Para o primeiro
módulo, o gás chegará à usina pelo gasoduto Rio-Belo Horizonte.
O consumo inicial será de 1,1 milhão de m3 por dia. Mas para o
segundo e terceiro módulos da usina, ainda há a antiga pendência
da construção do ramal de gás natural trazido da Bolívia, entre
o trecho de São Carlos (SP) e Betim, passando por Varginha, onde
está prevista a construção da Térmica Sul Minas. A construção
da usina, que pertence ao consórcio formado pela Fiat e Petrobras,
está orçada em US$ 450 mi. (Superávit - 29.08.2001)
Índice
|
8- Varginha (MG) poderá ter usina de US$ 160 mi |
A construção do ramal São Carlos-Betim, que abastecerá Minas Gerais
com o gás natural proveniente do Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol),
é uma obra imprescindível para a expansão do parque termelétrico
no Estado. Furnas Centrais Elétricas S/A planeja investir US$
160 mi na construção de uma termelétrica com capacidade instalada
de 240 MW em Varginha, no Sul de Minas. O empreendimento, já aprovado
pela direção da empresa, depende do gás natural que será levado
de São Carlos (SP) a Betim, com passagem pelo Sul do Estado. Segundo
o diretor de planejamento, engenharia e construção de Furnas,
Dimas Fabiano Toledo, a usina deverá estar implantada entre 2003
e 2004, a princípio com ciclo aberto e, em seguida, em ciclo combinado,
e vai consumir 0,7 milhão de m3 de gás natural diariamente. "A
finalidade da termelétrica é suplementar a energia na região,
evitando o depressionamento do lago de Furnas no futuro", explica
Toledo. (O Tempo - 29.08.2001)
Índice
|
1- Perdigão faz parceria para gerar energia com biogás |
A Perdigão assinou convênio com a Universidade do Oeste Catarinense
e com a Cooperativa Regional dos Produtores de Aves e Suínos,
de Videira - SC, para a implantação de um projeto de geração de
energia a partir de dejetos de aves e suínos na região. O Projeto
Biogás prevê a instalação de uma unidade-piloto na propriedade
de integrado da Perdigão. A unidade terá um biodigestor que fará
o cozimento dos dejetos das aves e suínos. O processo gera o biogás,
fonte de energia alternativa, e o biofertilizante. Além da nova
opção de energia, o biofertilizante gerado a partir do processo
fica livre de coliformes fecais em função do cozimento, reduzindo
os riscos de contaminação dos lençóis freáticos. O convênio prevê
que pesquisadores do curso de engenharia civil da Unoesc levantem
dados sobre os volumes de dejetos gerados no Estado, seu destino
e o número de biodigestores necessário. A expectativa é ter um
diagnóstico até o fim de 2001. (Valor - 29.08.2001)
Índice
|
2- Barralcool investe para triplicar a capacidade de
co-geração |
A usina Barralcool, localizada no município de Barra do Bugres,
investe R$ 6,67 mi para triplicar sua capacidade de co-geração
de energia elétrica a partir de cana-de-açúcar e atingir a marca
de 23 MW mensais. Com a ampliação, a empresa poderá passar a vender
à Rede/Cemat 18 MWH/mês em julho do próximo ano, na safra 2002/2003.
Segundo o empresário João Nicolau Petroni, a Barralcool hoje gera
um total de 12 MWH/mês, dos quais entre 5 e 5,6 MWH/mês são de
excedentes repassados à concessionária. ´Das 378 mil toneladas
de bagaço de cana-de-açúcar produzidas, 361 mil toneladas serão
consumidas. Os resíduos são utilizados como adubo para acionar
as caldeiras no início da safra e para co-gerar a energia elétrica´,
conta. João Nicolau informa que, com a execução do plano de expansão,
a venda da mercadoria responderá por 7% da receita bruta da usina.
Desde 1995, a Barralcool implantou a primeira central com potência
de 8 MW. Em setembro do ano seguinte recebeu da Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) a autorização para escoar o excedente
por cinco anos. ´Em junho deste ano a concessão foi renovada por
um mesmo período e agora protocolamos um novo requerimento para
executar o atual projeto´, informa João Nicolau. (Gazeta Mercantil
- 29.08.2001)
Índice
|
1- Ecopetrol venderá duas termoelétricas |
A Ecopetrol - petroleira estatal da Colômbia - venderá suas usinas
termoelétricas a gás Ocoa e Gualanday em um processo que começa
em setembro de 2001, disse.Sua capacidade conjunta é superior
a 52MW. A Ecopetrol comprou as usinas para fornecer energia durante
os severos cortes de energia em 1992, mas agora não há nenhuma
necessidade delas e nenhuma está em operação. A empresa ainda
está decidindo o valor da venda, e as formas de torná-las atraentes
para os compradores em potencial. No caso de um comprador querer
as usinas para gerar a partir de sua atual localização, a Ecopetrol
considerará o reinício do abastecimento de gás para as instalações,
embora outra possibilidade é que as usinas possam ser desfeitas
e relocalizadas. A Ecopetrol deve anunciar o ganhador em 17 de
outubro. (Business News Americas - 28.08.2001)
Índice
|
2- Hidrocantábrico integra «short list» da Viesgo |
A espanhola Hidrocantábrico integra a «short list» selecionada
pela Endesa para a venda da Viesgo. Entre os candidatos estão
também a Enel, a Electrabel, mais dois grupos norte americanos,
sendo um deles a NRG. O interesse da Hidrocantábrico na participada
da Endesa assenta sobretudo na possibilidade de melhorar o seu
«mix» de produção de eletricidade, reforçado pela proximidade
geográfica dos activos da Viesgo e pela sua carteira de clientes,
cerca de 600 mil. Caso saia vencedora do concurso aberto pela
Endesa, a Hidrocantábrico pode melhorar a componente hidroelétrica,
já que o parque produtor termoelétrico da Viesgo é considerado,
por fontes do sector elétrico, tecnologicamente obsoleto. Alguns
analistas defendem que a disputa poderá ser renhida, apontando
para um preço médio da Viesgo na ordem dos US$ 2.3 mi. (Diário
Econômico - 29.08.2001)
Índice
|
3- Energia eólica pode ajudar fazendeiros da Inglaterra |
O
Departamento de Comércio e Indústria da Inglaterra afirmou que
os fazendeiros do país poderão dobrar seus lucros se instalarem
turbinas para a energia eólica de pequeno porte em seus terras.
O anúncio veio junto com o lançamento do programa do Ministério
da Energia inglês de incentivo à construção de projetos de energia
eólica nas áreas rurais. De acordo com a proposta, feita por uma
divisão da Innogy, a National Wind Power, os fazendeiros e donos
de terras se ofereceriam como voluntários para construir turbinas
em suas terras e ajudar a convencer os governos locais a patrocinar
os projetos. A National daria financiamento para a construção
e pagaria uma taxa de aluguel aos fazendeiros dependendo dos lucros
alcançados. (Financial Times - 29.08.2001)
Índice
|
4- BG compra parceiro indiano em projeto de gás natural |
O grupo inglês de gás e petróleo BG comprou seu parceiro indiano
em um projeto de um terminal de gás natural liquefeito, a Gujarat
Pipavav LNG Company, por US$ 80 mi. A companhia pretende ainda
investir mais US$ 550 mi no projeto, que deve ser concluído em
2005. Com o passar de alguns anos, a capacidade do terminal deve
ser aumentada para 10 ton. A atitude da BG é totalmente contrária
a de outras empresas estrangeiras, como a Enron e a AES, que pretendem
sair o mais rapidamente possível da Índia. (Financial Times -
28.08.2001)
Índice
|
5- Enron fortalece seu time de gerenciamento |
A Enron anunciou estar fortalecendo seu time de gerenciamento
depois do pedido de demissão do seu CEO, Jeff Skilling, no começo
de agosto. Greg Whalley, presidente e operador da divisão de vendas
da Enron, foi apontado como novo diretor executivo do grupo. Mark
Frevert, diretor executivo do setor de vendas, deve ser apontado
como vice-presidente do grupo. Os dois devem ajudar o novo CEO
da empresa, Keneth Lay, a operar a empresa e resolver os problemas
nos quais a Enron está envolvida, como a crise da Califórnia e
a saída da Índia. (Financial Times - 28.08.2001)
Índice
|
6- Cairn deve procurar parceiro para projeto na Índia |
A Cairn Energy anunciou estar procurando um parceiro para ajudar
a explorar reservas em águas profundas na costa da Índia, onde
a pequena empresa britânica de petróleo e gás tem se aventurado
sozinha. Anunciando um aumento de 25% nos lucros do primeiro semestre
de 2001, a companhia tem se vangloriado do sucesso de exploração
dos oitos poços que ela abriu na costa indiana em 2001, mas agora
anunciou precisar de ajuda para a exploração e venda dos produtos
da área. As maiores esperanças da empresa têm sido depositadas
na recente descoberta de gás em Annapurna, um dos blocos pertencentes
a empresa na região. Cerca de 90% das atividades da Cairn estão
localizadas na Índia. (Financial Times - 28.08.2001)
Índice
|
7- Chevron tenta acabar com queima de gás na Nigéria |
A Corporação Nacional de Petróleo da Nigéria fez um acordo com
a americana Chevron para tentar acabar com a queima de gás no
país até 2008. O acordo lança a terceira fase do projeto da Chevron
em Escravos, na Nigéria, para juntar gás desperdiçado e converter
em gás liqüefeito para uso doméstico e exportação. O gás normalmente
sai dos poços de exploração junto com o petróleo e tem que ser
queimado quando não pode ser usado ou estocado. Como a Nigéria
não tem uma rede de gasodutos muito desenvolvida, ela queima cerca
de um quarto de todo o gás mundial. O país está sob pressão para
diminuir a poluição provocada pela queima. O projeto da Chevron
custará cerca de US$ 2 bi e converterá cerca de 8,4 milhões de
metros cúbicos de gás, que hoje é desperdiçado, por dia (Financial
Times - 23.08.2001)
Índice
|
1- Leonelli, Paulo Augusto. Uso eficiente de energia
elétrica no setor residencial - uma análise do comportamento
do consumidor |
Leonelli, Paulo Augusto. Uso eficiente de energia elétrica no
setor residencial - uma análise do comportamento do consumidor.
Rio de Janeiro: Tese de Mestrado, Programa de Planejamento Energético
- COPPE/UFRJ, 1999. - 137
páginas
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|