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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 715 - 28 de agosto de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Aneel vai leiloar cinco linhas de transmissão

A Aneel vai promover, no dia 28.09.2001, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, o leilão de cinco linhas de transmissão de energia, que serão ofertadas em 4 lotes. As linhas ofertadas são: Goianinha (PE)-Mussuré (PB), com 51 km (lote A); Chavantes-Botucatu (SP), com 137 km (lote B); Vila do Conde (PA)-Santa Maria (PA), com 179 km (lote C); Xingó (AL)-Angelim (PE) com 200 km, Angelim (PE)-Campina Grande (PB), com 186 km, e a subestação Angelim, de 13,8 KV (lote D). Todas as linhas operam com tensão de 230 KV, com exceção da Xingo-Angelim, com 500 KV. Oito empresas brasileiras, quatro espanholas e uma argentina demonstraram interesse em ingressar no leilão, cujo prazo para entrega de documentos de pré-qualificação venceu no dia 27.08.2001. Pelo cronograma da disputa, a Aneel divulgará as empresas pré-qualificadas no dia 06.09.2001. A assinatura dos contratos de concessão é prevista para 21.12.2001. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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2- Leilão de linhas de transmissão atrai 13 grupos

Oito empresas brasileiras, quatro espanholas e uma argentina estão dispostas a ingressar no leilão de cinco linhas de transmissão de energia, que totalizam 753 km. A disputa será promovida pela Aneel em 28.09.2001, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O prazo para entrega de documentos de pré-qualificação venceu no dia 27.08.2001. Os consórcios Inter Expansión (formado pela Cobra, Elecnor, PEM e Isolux, cada uma com 25%), Techint (Techint Brasil, 51%, e sua matriz argentina, 49%) e a aliança composta por Schahin Engenharia e Companhia Técnica de Engenharia Elétrica (Alusa), cada uma com 50%, entregaram documentos para todos os quatro lotes. O pacote A despertou o interesse das brasileiras Hot Line Construções Elétricas, Construtora Queiroz Galvão, Fuad Rassi Engenharia Indústria e Comércio e a espanhola Instalaciones Inabensa. O lote B teve proposta da espanhola Inabensa, Hot Line e Fuad Rassi, além da CTEEP. O lote C também contou com proposta da Hot Line e Fuad Rassi, enquanto o lote D ficou com as empresas Inabensa e Queiroz Galvão. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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3- Aneel abre licitação para estudos sobre nove bacias hidrográficas

A Aneel informou, no dia 27.08.2001, que abriu um processo de licitação para as empresas interessadas em apresentar estudos de viabilidade sobre o aproveitamento de nove bacias hidrográficas, num total de 3 mil MW de geração. As propostas serão abertas no dia 21 de setembro de 2001. Os estudos previstos referem-se a três revisões de inventários hidrelétricos: do rio São Francisco, do rio Parnaíba e do rio Pardo. Esses inventários são utilizados para que a Aneel possa avaliar e recomendar os projetos que terão o direito de exploração de potencial hidrelétrico concedido às empresas que vierem a ser escolhidas nos devidos editais de licitação. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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4- Edital para contratação de geradores sai nos próximos dias

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, relembrou, no dia 27.08.2001, que nos próximos dias o governo federal e a GCE devem lançar o edital para a contratação de geradores de eletricidade, dentro do Plano de Oferta Emergencial, previsto no racionamento. Esses equipamentos serão geradores montados em bases móveis, como barcaças, e servirão como uma forma de "seguro" para garantir a oferta de energia. José Jorge afirmou que a quantidade de energia a ser contratada ainda não foi definida, pois depende de análise dos fatores de oferta, que depende dos resultados do programa de racionamento. Os geradores móveis deverão utilizar em geral combustíveis fósseis, como o óleo, o diesel e o gás natural. (Gazeta Mercantil - 27.08.2001)

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5- Aneel autoriza reajuste de quatro distribuidoras

A Aneel autorizou, no dia 27.08.2001, reajustes das tarifas de luz elétrica para os consumidores das distribuidoras dos Estados de Alagoas, Piauí, Maranhão e Paraíba. Os 580 mil clientes da Ceal vão pagar mais 12,61% a partir de 28.08.2001 pela energia. Já os 740 mil consumidores da Saelpa terão um aumento da tarifa de 12,60%. A tarifa da Cemar subirá 11,54% e a conta de luz dos consumidores da Cepisa aumentará 11,24%. Os índices homologados pela agência reguladora ficaram entre 0,12 ponto percentual e 0,13 ponto percentual abaixo do negociado com as concessionárias em razão do expurgo dos custos de adoção do MAE. (Hoje em Dia - 28.08.2001)

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6- Proposta de reajuste tarifário ganha espaço

Para resolver o impasse sobre a cláusula contratual do Anexo 5, uma proposta está ganhando espaço entre geradoras e distribuidoras, segundo o Valor apurou. A idéia seria promover um reajuste tarifário, que vigoraria de setembro deste ano até dezembro de 2002. O repasse, nesse curto espaço de tempo, às tarifas superaria 20% - sendo que 8% iria parar nas tarifas residenciais e mais de 30%, nas tarifas das eletrointensivas. Ou seja, além de um reajuste tarifário, haveria uma reestruturação, acabando com subsídios cruzados e fazendo as empresas que mais consomem pagarem mais pela energia. O reajuste de tarifas seria acompanhado pelo lançamento de papéis de curto prazo, que seriam desovados quando os repasses fossem postos em prática. Seriam uma forma de manter os ativos no balanço. Um dos fundos do setor também seria usados para cobrir o rombo, orçado em R$ 15 bi. O grande problema da proposta é seu reflexo na inflação. Segundo um estudo das distribuidoras, o impacto nesse ano do ajuste tarifário seria de 1,3 ponto percentual, enquanto em 2002 seria de 1,4 ponto percentual. Além disso, as empresas eletrointensivas seriam atingidas em cheio, com um grande aumento tarifário. Outra proposta que estaria sendo discutida seria um reajuste tarifário de 30% ao longo de quatro ou cinco anos. Ao mesmo tempo, papéis de médio e longo prazo, para circularem no mercado secundário, seriam lançados. Esses papéis, indexados em KWh, poderiam ser encarteirados ou lançados no mercado secundário. (Valor - 28.08.2001)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia volta a aumentar em todas as regiões

Nenhuma das três regiões submetidas ao racionamento de energia ficou dentro da meta de redução de consumo estabelecida pelo Governo no acumulado dos últimos sete dias encerrado no 26.08.2001. Passado o empenho inicial para evitar o apagão, o brasileiro relaxou e voltou a gastar mais energia. A meta estabelecida pelo Governo é de redução de 20% no consumo para as regiões Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte (partes do Maranhão, Pará e Tocantins, segundo classificação do setor elétrico). Segundo dados do ONS , nos últimos sete dias, a redução de consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste ficou em 19,2%. No Nordeste, a queda no consumo foi de apenas 17,9%. O racionamento nas duas regiões começou em junho. Na região Norte, a redução foi de 18,8%. No entanto essa região só entrou para valer no racionamento em meados de agosto de 2001. No acumulado do mês de agosto, pela posição do dia 26, as regiões Sudeste e Centro-Oeste ainda estão dentro da meta, com redução de 20,3%. O Nordeste, no entanto, está abaixo da meta. A queda acumulada no consumo foi de 19,4%. Na região Norte, a redução ficou em 18,8%. (Jornal do Commercio - 28.08.2001)

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2- Chuva no Sudeste e Centro-Oeste supera média histórica

As chuvas nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste nos últimos sete dias, até o dia 26.08.2001, foram cinco vezes mais intensas do que a média histórica registrada nos meses de agosto. A informação é do chefe da Divisão de Meteorologia Aplicada do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Expedito Rebello. Ele prevê mais chuvas até o dia 31.08.2001. Rebello disse que as chuvas somente voltarão na segunda quinzena de setembro. O ONS informou que as chuvas não foram suficientes para a recuperação dos reservatórios das Bacias dos Rios Grande e Paranaíba, no Estado de Minas Gerais, principais pontos de geração de energia elétrica do País. Técnicos explicaram que, em razão da seca nestas bacias, a quantidade de água contribuiu apenas para irrigar o lençol freático. Para o ONS, as chuvas tiveram melhores resultados nos reservatórios das Bacias do Tietê e Paranapanema, nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. As chuvas ajudaram a recuperar os níveis das barragens das usinas hidrelétricas de Barra Bonita, Promissão e Três Irmãos. Rebello disse que em uma semana os aparelhos do Inmet registraram 50 milímetros de chuvas nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Segundo ele, nos últimos anos a média de chuvas nos meses de agosto chega apenas a 10 milímetros. (Jornal do Commercio - 28.08.2001)

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3- União prevê racionamento de 5% em 2002

O ministro da Casa Civil e coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia, Pedro Parente, afirmou que, mesmo que os índices pluviométricos atinjam os níveis mais baixos dos últimos 70 anos, o racionamento de energia em 2002 deverá ser "no máximo" de 5%. Sua projeção foi feita com base em um cenário em que as chuvas chegariam a 61% da média histórica no Sudeste/Centro Oeste e 63% no Nordeste. A cota de 5% também foi estabelecida tendo em vista o início das operações das 15 termoelétricas previstas pelo Plano Prioritário de Termoelétricas, e pela entrada da oferta adicional de energia gerada por barcaças e usinas móveis. No caso do Sudeste/Centro Oeste, o governo pretende somar à energia vinda das termoelétricas cerca de 3000 MW gerados por equipamentos movidos por óleo combustível, diesel ou gás. No Nordeste, esse montante será de aproximadamente 600MW. (Valor - 28.08.2001)

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4- Se as chuvas ajudarem, país não terá racionamento em 2002

O ministro Pedro Parente afirmou que a situação da energia no Brasil está melhorando. Pelas previsões da GCE, mesmo que não chova o suficiente, se o plano emergencial de geração entrar em funcionamento, a meta de racionamento cairá para 5%. Se esse plano emergencial não se concretizar, o racionamento terá de ser de 17% no Sudeste/Centro Oeste e 15% no Nordeste. Ainda com projeções no panorama da falta de chuvas, Parente mostrou que se as obras das termoelétricas também não estiveram terminadas, o racionamento deverá ser de 21%. Contudo, ele apontou que, se as chuvas ficarem em 77% da média histórica e as térmicas saírem do papel, o país ficará livre do racionamento até 2003. Se o programa de redução do consumo for adotado em 2002, o governo não estabelecerá metas de redução de energia com base no consumo verificado em 2001. Isso porque, em 2002, o governo já espera uma redução voluntária da sociedade de 7%. (Valor - 28.08.2001)

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5- Sudeste ficará livre de apagões até outubro

Segundo o ministro Pedro Parente, a região Sudeste está livre dos apagões até outubro de 2001. No Nordeste, a situação só será definida em setembro. Em 2001, as afluências históricas no Nordeste estão em 59%. No entanto, o presidente Fernando Henrique Cardoso garantiu que o país não sofrerá cortes de energia em 2001. Porém, FHC afirmou não saber se haverá racionamento em 2002. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que o governo lançará na próxima semana o edital para o aluguel de equipamentos movidos a combustíveis fósseis que integrarão o plano emergencial de geração de energia em 2002. O aluguel dos equipamentos geradores será pago pelo Tesouro Nacional e a energia emergencial será vendida para as distribuidoras através da CNEE, recentemente criada pelo governo federal. Os contratos de fornecimento poderão durar até 05.12.2005. (Valor - 28.08.2001)

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6- Com racionamento, RJ perde R$ 70 mi na arrecadação do ICMS

O racionamento de energia vai acarretar uma perda superior a R$ 70 mi na arrecadação do ICMS de agosto de 2001 no Estado do Rio de Janeiro. Em função da queda de arrecadação estimada pelo governo estadual, as secretarias terão que cortar em 10% suas despesas com custeio ainda este mês. Em julho de 2001, a perda com o ICMS foi de RS 59,4 mi, sendo R$ 38 mi correspondentes às arrecadações das duas principais empresas de energia elétrica do estado, a Light e a Cerj. (Jornal do Brasil - 28.08.2001)

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7- Com queda na arrecadação, RJ quer reduzir repasse à União

Com a previsão de perda superior a R$ 70 mi na arrecadação do ICMS de agosto de 2001, a Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro vai acrescentar uma petição à ação já apresentada ao Supremo Tribunal Federal, para tentar reduzir ainda mais o percentual do repasse do Estado à União para abatimento da dívida. Na ação, o Estado pede para passar a debitar dessa mensalidade, o valor equivalente à perda com a arrecadação do ICMS. O percentual inicialmente pleiteado pelo Rio de Janeiro para o pagamento, que era de 6,4% da receita, deve cair para 5% na petição que será encaminhada ao STF em 01.09.2001. A ação, com pedido de liminar, impetrada em junho no STF também propõe o ressarcimento das perdas de arrecadação de ICMS provocadas no período do racionamento determinado pelo governo federal. Na semana que vem, o STF começa a analisar o pedido. ''Se o Supremo não conceder a liminar, o estado do Rio pode quebrar'', afirmou o procurador-geral, Francesco Conti. (Jornal do Brasil - 28.08.2001)

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8- José Jorge anuncia volta do risco de apagão

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse no dia 27.08.2001, no Rio, que o risco de apagão está afastado apenas até setembro no Sudeste. Ele justificou suas preocupações ao lembrar que os meses de agosto e setembro são os mais críticos para o regime pluviométrico. Segundo os dados disponíveis, justificou o ministro, só dá para afastar o risco de apagão pelas quatro próximas semanas na região Nordeste e nas próximas seis semanas no Sudeste. No Nordeste, disse ele, o índice de chuvas encontra-se menos de um ponto percentual acima da curva de segurança (cerca de 40%), enquanto no Sudeste o índice está em 12,8 pontos percentuais acima da curva. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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9- Indústrias paulistas se adaptam ao racionamento

As indústrias paulistas estão se adaptando cada vez mais ao racionamento de energia, mas o grande ônus persiste sobre os níveis de produção, embora em ritmo menor do que o observado na comparação junho/maio de 2001. Esse foi o cenário captado em julho pela terceira pesquisa sobre racionamento de energia realizada pela Fiesp/Vox Populi, com 400 empresas de diferentes ramos de atividade. O levantamento indica ainda que a tendência à acomodação das novas regras do jogo deve continuar, a julgar pelo número de empresas que compraram geradores ou pretendem se utilizar deles para não estourar metas de consumo. (Estado - 28.08.2001)

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10- Fiesp divulga pesquisa sobre racionamento na indústria

No dia 28.08.2001, às 14h30m, o diretor titular do Departamento de Infra-estrutura Industrial (Deinfra) da Fiesp, Pio Gavazzi, divulgará os resultados de julho de 2001 da segunda pesquisa de opinião, que revela os impactos do racionamento de energia elétrica para o parque industrial paulista. O levantamento foi realizado pelo Instituto Vox Populi, entre os dias 9 e 10 de agosto, com um total de 400 micro, pequenas, médias e grandes empresas de diferentes ramos de atividade. (O Globo - 28.08.2001)

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11- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- RWE pretende entrar no Brasil comprando a Copel

Apesar dos problemas que cercam o setor elétrico, a alemã RWE está disposta a entrar no país com a privatização da Copel. A RWE é a maior geradora de energia da Alemanha, com uma produção anual equivalente a 130 mil MWh. Um executivo do grupo disse que um dos atrativos da Copel é o fato de reunir os segmentos de geração, transmissão e distribuição. As tarifas de energia cobradas pelas concessionárias brasileiras ainda seriam muito baixas na comparação com outros países mas a tendência é de que subam gradualmente ao longo dos próximos anos. O grupo alemão teve receita líquida de US$ 42,5 bi em 2000, na exploração e produção de gás, construção civil e saneamento. A Copel é o único ativo do setor elétrico cobiçado pelos alemães. Além da RWE, manifestaram interesse pela Copel a Endesa, EDF, Tractebel, Hydro- Quebec, AES, Chilectra, Iberdrola, Duke Energy e Enron. (Valor - 28.08.2001)

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2- El Paso vai investir US$ 3 bi em energia até 2005

A americana El Paso Energy anunciou que registrou no Programa Prioritário de Termoelétricas seis novas usinas capazes de gerar 2,5 mil MW juntas. Os investimentos nos novos projetos serão de US$ 3 bi até 2005. Cada térmica terá capacidade de geração entre 400 e 500 MW e devem ser construídas em SP, CE, RN, SC, MS e RJ. Somados os outros 2,5 mil MW dos cinco projetos termelétricos já existentes ou em construção, onde já foram investidos outros US$ 3 bi, a El Paso se firmará como a terceira maior empresa elétrica no país em termos de ativos. A gigante também está disposta a entrar em um tipo de geração elétrica que não é sua especialidade: a hidroelétrica. Estuda a construção de pequenas centrais hidrelétricas e a participação em leilões de licitação para aproveitamentos hidrelétricos de maior porte realizados pela Aneel. (Valor - 28.08.2001)

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3- Eletronorte inicia contratação para construção de linhas

A Eletronorte iniciou, no dia 27.08.2001, os procedimentos de contratação de empresas, sem licitação, para construção de dois projetos de linhas de transmissão, orçados ao todo em R$ 300 mi. As propostas técnicas e financeiras deverão ser entregues às 10 horas do dia 14 14.09.2001 na sede da empresa, em Brasília. A empresa vencedora construirá a linha de transmissão em tensão de 230 kV, interligando Coxipó a Jaurú, com 360 km. A linha está projetada para o Mato Grosso, com implantação em até 390 dias contados a partir da data de assinatura do contrato. O segundo empreendimento é a linha de transmissão em tensão de 230 kV entre Peritoró e Presidente Dutra, no Maranhão, com extensão de 120 km. O projeto deverá entrar em operação no prazo de 240 dias contados a partir da data de assinatura do contrato. Poderão participar do processo empresa nacional, de forma isolada ou em consórcio, devendo ser obrigatoriamente montadora de linha de transmissão ou fabricantes de cabo condutor e estrutura. Os proponentes para o projeto no Mato Grosso deverão ter comprovação de patrimônio líquido igual ou superior a R$ 10 mi, no caso de empresa isolada; e de R$ 13 mi, para consórcio. No caso da linha projetada para o Maranhão, as empresas que quiserem participar isoladamente do processo deverão ter patrimônio líquido igual ou superior a R$ 1,6 mi e, em caso de consórcio, um patrimônio de igual ou superior a R$ 2 mi. As empresas poderão ainda subcontratar outros serviços necessários à execução da obra. (Gazeta Mercantil - 27.08.2001)

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4- Abrade diz que setor necessita de ajuda financeira

O segmento de empresas distribuidoras de energia depende de uma solução urgente, nos próximos 30 dias, para os problemas de geração de caixa, enfrentados pelo setor em razão do racionamento de eletricidade. A afirmação é do presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADE), Orlando Gonzalez. "Se o problema não for solucionado via financiamento ou por outra forma as empresas não terão como enfrentá-lo", disse Gonzalez. O dirigente afirmou que parte das empresas distribuidoras podem entrar em processo de inadimplência com atrasos de pagamentos de fornecedores, ou mesmo dos salários de seus empregados. De acordo com Gonzalez, o faturamento dessas empresas caiu em média 30% em razão do racionamento. Nesse sentido, ele cobra urgência na adoção de medidas necessárias para evitar "colapso financeiro no setor". Já para o diretor-presidente da distribuidora Light, Michel Gaillard, existe o risco de que empresas venham a quebrar. (Gazeta Mercantil - 27.08.2001)

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5- Elétricas acenam com risco de inadimplência

O risco de apagão em 2001 e no 2002 reduziu-se muito. Mas a insegurança em relação aos investimentos necessários à oferta de energia para os anos seguintes permanece, agravada pela queda-de-braço que neste momento travam empresas do setor e governo. As empresas elétricas tem sido duras ao cobrar do governo soluções para as perdas com o racionamento e definições na área. Presidentes de grandes companhias, que já vinham registrando prejuízos antes do racionamento, disseram ao ministro Pedro Parente que estão prestes a interromper pagamentos a seus fornecedores. Segundo o presidente da Light, Michel Gaillard há risco de as concessionárias entrarem num quadro de inadimplência generalizada, o que contaminaria todo o setor. (Valor - 28.08.2001)

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financiamento

1- Ceal e GCS Guaraniana disputam energia gerada em AL

A Ceal e a GCS Guaraniana estão disputando a compra da energia excedente gerada pelas usinas de açúcar e destilarias de Alagoas. Até o final do ano 2000, a estatal alagoana figurava praticamente sozinha nesse mercado, mas o início do racionamento atraiu a atenção da GCS que, mais agressiva, fechou vários contratos. O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool, Jorge Toledo, disse que um dos motivos das usinas estarem fechando contratos com o grupo espanhol é a falta de iniciativa da Ceal. Segundo ele, no início de 2001 a entidade procurou a Ceal para que fizesse sua proposta de contrato com as usinas, mas até hoje ela não se manifestou. "A Ceal não nos propôs absolutamente nada; nem preço, nem quantidade, nem tempo de contrato", diz Toledo. Nesse meio tempo, a GCS apresentou sua proposta, fechou contrato com oito das 22 usinas de Alagoas e, segundo o diretor comercial, Max Xavier Lins, já está negociando com as 14 restantes. Atualmente, a Ceal não tem contrato com nenhuma delas. (Gazeta Mercantil - NE - 28.08.2001)

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2- El Paso comercializará energia produzida por termoelétricas

A El Paso inaugurou recentemente sua sede no Rio de Janeiro, onde vai funcionar a terceira comercializadora de energia do grupo. Ali será comercializada a energia produzida na usina Macaé Merchant, com potência total de 870 MW geradas por 20 turbinas. A usina começa a operar em setembro, com oito turbinas gerando 320 MW iniciais, chegando à sua potencia total em março de 2002. A usina havia sido projetada para vender exclusivamente no MAE, que está emperrado devido às divergências entre as empresas e o governo sobre o modelo energético. O problema da falta de contabilização das operações do MAE implicará em deixar de faturar entre R$ 40 e R$ 50 mi mensais. Para não ficar exclusivamente dependente do MAE, a El Paso trabalha também no sentido de firmar contratos bilaterais e de negociar certificados de redução da meta, que permitem a comercialização de excedentes energéticos entre empresas. (Valor - 28.08.2001)

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financiamento

1- MP autoriza elétrica a vender crédito

O governo tomou uma nova medida para aumentar a capacidade de investimento das empresas do setor elétrico. Na reedição da Medida Provisória (MP) nº 2.181, divulgada, dia 27.08.2001, pelo Palácio do Planalto, o Tesouro Nacional foi autorizado a comprar créditos das empresas. O pagamento será feito com títulos públicos federais, que poderão ser vendidos pelas empresas para fazer caixa e reforçar os investimentos. "É mais uma forma de dar liquidez para as empresas e reforçar os investimentos do setor elétrico, nessa conjuntura de racionamento de energia", explicou uma fonte do Tesouro. O Tesouro não tem estimativas do montante de novos recursos que a medida poderá liberar para os investimentos em geração e transmissão de energia elétrica. Depois da operação, as entidades que deviam às empresas de energia passarão a dever ao Tesouro. (Valor - 28.08.2001)

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2- Demanda por financiamento do BNDES cai 35% de janeiro a julho

A intenção de investir da parte do setor privado continua retraída, como revelam os últimos dados do BNDES, referentes a julho. Os números do banco de fomento informam que a demanda por crédito na instituição registrou ligeira desaceleração no período, mas permanece no vermelho. No acumulado janeiro/julho as consultas encaminhadas pelas empresas caíram 35% ante os primeiros sete meses do ano passado. Até junho, esta queda era de 39%. (Valor - 28.08.2001)

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3- Juro cai, mas empresa foge do crédito em dólar

Os empréstimos em dólar, apesar de mais baratos do que os financiamentos em reais, estão perdendo clientes. O custo médio das linhas de repasse da antiga Resolução 63 - hoje regulada pela 2.770 -, por exemplo, caiu dois pontos percentuais em uma semana, para 9% ao ano quarta-feira passada. Mesmo assim, a instabilidade do câmbio e a redução dos investimentos diminuíram a demanda. Dados do BC mostram a redução de 5,2% do estoque das linhas de 63 e de 1,7% dos Adiantamentos de Contrato de Câmbio (ACC), em julho. Já nas operações de ACC, a retração ocorre porque os custos estão mais altos do que no início do ano e também porque os exportadores anteciparam os contratos em julho, quando o dólar chegou a R$ 2,59. Alguns bancos começaram a reduzir os spreads para atrair clientes. A melhora na percepção do risco Brasil, após o acordo com o FMI, também contribuiu para isso. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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4- BC muda regra para classificar título

A partir de março de 2002, os bancos deverão classificar os papéis das carteiras de títulos e valores mobiliários em três categorias, de acordo com a sua finalidade, disse no dia 27 de agosto o diretor de Normas doBC, Sérgio Darcy. A parcela de títulos que será carregada até o vencimento ('held-to- maturity') será contabilizada pelo valor de face e não estará sujeita ao reconhecimento de ganhos e perdas, pelo critério de marcação a mercado ('mark- to-market'), com os rendimentos apropriados proporcionalmente ao prazo (pela curva do papel). Apenas a parte da carteira destinada à negociação no mercado financeiro terá que ser avaliada pelo seu preço de mercado, com impacto nos lucros dos bancos. Esta medida faz parte das mudanças que o BC pretende implantar na regulamentação do sistema financeiro com o objetivo de aumentar a transparência dos balanços dos bancos. O diretor do BC disse que essa medida abrirá espaço para um aumento das operações de crédito, já que permitirá aos bancos um planejamento mais eficiente na alocação de recursos. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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5- Carteiras de crédito são reavaliadas

Do total de 118.635 clientes de bancos - pessoas físicas ou empresas - que tinham empréstimos bancários e foram classificados na melhor faixa de risco de crédito ('AA') do BC em setembro de 2000, a maioria de 72,1% manteve-se no mesmo nível seis meses depois. Mas uma parcela significativa de 27,9% migrou para outras categorias em março de 2001: 14% desceu para a faixa 'A' e obrigou os bancos a provisionarem 0,5% do valor do respectivo empréstimo como reserva de capital para proteção contra a inadimplência. Esses dados foram apresentados ontem no seminário de contabilidade da Febraban, pela diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, como exemplo da necessidade de os bancos aperfeiçoarem seus sistemas internos de avaliação de risco de crédito. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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6- Inflação volta a ceder e fica em 1,38% em São Paulo

Inflação volta a ceder e fica em 1,38% em São Paulo O IPC da terceira quadrissemana supera as previsões da Fipe, da USP, para o mês de agosto, de uma inflação próxima a 1,2%. Neste ano, a inflação foi de 1,21% em julho, 0,85% em junho, 0,17% em maio, 0,61% em abril, 0,51% em março, 0,11% em fevereiro, e 0,38% em janeiro. O IPC da Fipe mede a inflação para a faixa de renda familiar entre 1 e 20 salários mínimos. A Fipe prevê que a inflação deverá fechar este ano em 5,5%. Em 2000, o IPC ficou em 4,38%. (Estado de São Paulo - 28.08.2001)

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7- Inflação de agosto medida pelo IPCA-15 fica em 1,18%

A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) ficou em 1,18% em agosto, divulgou há pouco o IBGE. O IPCA-15 se difere do IPCA - índice utilizado para fixar as metas de inflação do governo -apenas quanto ao período de coleta.O IPCA-15 tem seus preços coletados entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês de referência. Já o IPCA tem sua coleta de preços realizada durante todo o mês de referência. Em julho, o IPCA- 15 atingiu 0,94% e, em junho, 0,38%. Tanto o IPCA-15 quanto o IPCA referem-se à população cujo rendimento varia entre um e 40 salários mínimos. (Folha de São Paulo - 28.08.2001)

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8- Dólar comercial abre em baixa de 0,35%, a R$ 2,550

O dólar comercial começou a terça-feira, dia 28 de agosto, em baixa de 0,35%, a R$ 2,549 para compra e a R$ 2,550 para venda.No dia 27, a moeda norte-americana fechou com valorização de 0,39%, a R$ 2,557 na compra e R$ 2,559 na venda. As oscilações da moeda norte-americana foram influenciadas novamente pela expectativa do mercado em torno da crise na Argentina. (Folha de São Paulo - 28.08.2001)

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9- Expectativas pessimistas em relação à taxa Selic

As projeções referentes à taxa básica de juros também estão mais pessimistas. Pela pesquisa da semana anterior, o mercado esperava que a taxa Selic recuasse 0,75 ponto até o fim do ano, fechando dezembro no nível de 18,25% ao ano. A expectativa média, agora, é de que a taxa recue apenas meio ponto, fechando dezembro em 18,5% a.a. A consulta semanal feita pelo BC mostra ainda que, com os juros caindo mais devagar, o mercado espera um déficit maior nas contas públicas. Incluídos gastos com juros sobre a dívida pública, espera-se que o setor público encerre o ano com um déficit equivalente a 6,45% do PIB e não mais de 6,20% , como apontava a pesquisa anterior. (Valor - 28.08.2001)

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10- Brady estabiliza sem giro e notícia

O mercado de títulos da dívida dos emergentes ficou praticamente parado nesta segunda-feira, dia 27, fechando no mesmo nível de sexta. A falta de notícias, o feriado londrino e o fato de que esta é a última semana de férias de verão nos EUA deixaram o investidor longe dos negócios. No fim do dia o título argentino FRB vaia US$ 0,747 com spread de 2.088 pontos, o Global 8 era cotado a US$ 0,64 com spread de 1.664 pontos e o brasileiro C-Bond, a US$ 0,721 com spread de 972 pontos. (Valor - 28.08.2001)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras deve ser a grande beneficiada com usinas móveis

O alto custo da energia das plantas móveis provoca grande incerteza em torno do sucesso do leilão das usinas em barcaças, e a Petrobras pode sair como uma das beneficiadas do programa. "No mínimo, devemos entrar como fornecedores de produtos", diz o presidente da estatal, Henri Philippe Reichstul, em alusão ao fornecimento do combustível. Segundo Reichstul, não está excluída a possibilidade de a Petrobras disputar a contratação de usinas embarcadas. "Vamos aguardar o lançamento do plano do governo para nos posicionarmos. Mas, mesmo se entrarmos, não será o nosso negócio prioritário." Dados da ANP indicam que o preço do diesel da refinaria para a distribuidora é de R$ 0,53 por litro. "Provavelmente, a Petrobras será a fornecedora", diz o ministro das Minas e Energia, José Jorge. O edital não estipulará o montante de energia a ser contratado, mas uma fonte lembra que a usina TermoNorte (RO) tem capacidade de 350 MW e exige 2 milhões de litros de óleo diesel a cada mês. Mesmo sem saber o volume de combustível necessário ao programa, Reichstul afirma que a companhia está pronta para fazer frente às solicitações. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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2- El Paso demonstra interesse em trazer barcaças ao Brasil

Empresas como a norte-americana El Paso confirmaram seu interesse fornecer energia através de usinas móveis. A empresa possui duas barcaças nas Filipinas, com capacidade total de 350 MW, e está disposta a trazê-las ao Brasil. "É uma espécie de aluguel de capacidade instalada. Para nós, não é um bom negócio, mas achamos que devemos participar", diz o diretor de Desenvolvimento de Negócios da empresa, Eurico Salgado. O executivo considera o prazo de três anos, sinalizado pelo governo para permanência da embarcação no País, suficiente para remunerar o investimento. "Hoje, as barcaças atendem ao mercado filipino de curto prazo e podem ser trazidas a qualquer momento." As unidades operam com tensão de 230 KV. Salgado acredita que o entrave ao projeto será a obtenção de licença ambiental, o que ficará a cargo dos empreendedores. "Em São Paulo, será praticamente impossível colocar uma planta", prevê. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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3- El Paso tem alternativa a barcaças

A El Paso tem um plano B no caso de indefinição por parte do governo na liberação de licença para a instalação de barcaças geradoras de energia no País. A empresa pode trazer unidades móveis de geração de energia, que são consideradas uma alternativa às barcaças em custo de transporte e produção de energia. Essas unidades móveis produzem cerca de 25 MW e poderiam ser trazidas dos EUA sem maiores dificuldades, para operar em terra, segundo o diretor de Desenvolvimento de Negócios da El Paso, Eurico Salgado. "O problema, nesse caso, ainda seria a falta de definição do governo em relação ao prazo de permanência dessas unidades no Brasil. Se o prazo de uso permitido for curto, não valeria a pena comprar unidades móveis, mas sim alugá-las, e neste caso é preciso avaliar bem se o custo vale a pena", disse. (Gazeta Mercantil - 27.08.2001)

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4- El Paso quer crescer no setor de gás brasileiro

A Companhia americana El Paso tem crescido muito no Brasil, especialmente através da construção de termoelétricas. A companhia agora planeja estar presente em toda a cadeia do gás natural, desde a sua exploração, transporte, até o seu produto final, a energia elétrica. Hoje, a El Paso tem três campos de exploração de gás no país, antes pertencentes à Coastal, empresa que foi comprada pelos americanos. No último leilão de exploração promovido pela ANP, a empresa arrematou outros sete blocos de exploração de gás. A El Paso também é dona de 5% do gasoduto Bolívia-Brasil e tem interesse em aumentar a sua participação com o projeto de ampliação do Gasbol. A empresa confirmou ainda o interesse na construção das novas redes de transporte de gás que serão oferecidas à iniciativa privada pela Petrobras. (Valor - 28.08.2001)

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5- Enron descarta participação na disputa das usinas móveis

Apesar de, assim como a El Paso, possuir barcaças, a Enron descartou totalmente sua participação na disputa das usinas móveis. "Elas não são suficientes, são caras e por isso não conseguem ser competitivas", justifica o presidente da norte-americana, Orlando González. Segundo ele, o governo precisa definir logo a tarifa da energia para essas unidades, sob o risco de não ter adesão alguma. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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6- Eucatex investe R$ 15 mi em termelétrica

A Eucatex anunciou investimento de R$ 15 mi para a construção de uma termelétrica a gás na cidade de Salto (interior de São Paulo), onde estão localizadas duas das cinco unidades da empresa, que atua no segmento de construção civil e indústria moveleira. De acordo com o vice-presidente da companhia, José Antônio Goulart de Carvalho, a usina terá capacidade de 10 MW e deve entrar em operação na primeira quinzena de outubro de 2001. A termelétrica terá co-geração de vapor, que por sua vez é amplamente utilizado no processo de fabricação dos produtos Eucatex. "Com isso, economizaremos óleo diesel, já que não teremos que queimá-lo para esquentar a água que produz este vapor", explicou Carvalho. Segundo ele, esta economia faz com que o companhia tenha expectativa de obter a amortização dos R$ 15 mi investidos em um prazo de dois anos. O vice-presidente da Eucatex afirmou que não utilizará toda a energia produzida pela usina. "Cumprindo as metas de racionamento utilizaremos até 1,5 MW. O restante do que for gerado será comercializado em contratos bilaterais ou em leilões no MAE. (Gazeta Mercantil - 28.08.2001)

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7- Votorantim Celulose e Papel converte unidades para gás natural

A Votorantim Celulose e Papel (VCP) está convertendo de óleo combustível para gás natural três de suas quatro unidades produtoras ainda em 2001. A empresa planeja também colocar em atividade uma usina térmica a gás, com capacidade de 25 MW, a partir de meados de 2002, na indústria de Jacareí, no Vale do Paraíba (SP). Atualmente, apenas a unidade de Luís Antônio, cidade da região de Ribeirão Preto (SP), não iniciou a substituição para gás natural por falta de um ramal que atenda à área. A unidade continua a queimar óleo combustível na operação de suas caldeiras. "No ano 2000, antes mesmo da crise de energia, já tínhamos optado pela substituição por gás natural por questões ambientais e de custos", diz Marcelo Castelli, gerente de Recuperação, Utilidades e Meio Ambiente da VCP. Ele calcula que o custo do uso do gás natural seja, pelo menos, 10% inferior ao do óleo combustível. (Gazeta Mercantil - 27.08.2001)

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8- Petrobras define novo preço do gás até dezembro

As negociações para rever o preço do gás importado da Bolívia pelo Brasil deverão ser concluídas até o final de 2001, afirmou o presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul. O objetivo é estabelecer um preço de longo prazo para o insumo e dissociá-lo da cotação internacional do petróleo, que hoje serve como parâmetro. Reichstul disse que a Petrobras e o governo brasileiro procuraram os bolivianos diante da expectativa de aumento da compra do insumo para sustentar a entrada das termoelétricas. Ainda não está definido se a revisão do cálculo dos preços terá validade apenas para os projetos novos ou também para as térmicas que já contrataram o fornecimento do gás. A Petrobras já está comprando os equipamentos necessários para a duplicação do Gasoduto Bolívia-Brasil, do qual é controladora. A Petrobras terá direito a 40% da ampliação, que elevará a capacidade do duto para 60 milhões de metros cúbicos diários. (Valor - 28.08.2001)

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internacional

1- UE aprova aquisição da Montedison pela Italenergia

A Comissão Europeia liberou a tomada de controle do grupo agro-energético italiano pelo consórcio liderado pela Fiat e participado pela EDF. Segundo um fonte da União Européia, esta aprovação pressupõe que o grupo italiano Fiat será o líder do consórcio. Se a EDF - que detém 2% dos direitos de voto - assumir a liderança do grupo, deverá notificar as autoridades européias para uma nova aprovação. Apesar de já possuir praticamente a totalidade da Montedison, a Italenergia necessitava da aprovação de Bruxelas para tomar o seu controle, uma vez que o negócio levantava problemas de concorrência no mercado europeu de energia, nomeadamente devido à participação da elétrica pública francesa no consórcio. (Diário Econômico - 28.08.2001)

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2- RWE oferecerá US$ 3.5 bi pela American Water Works

O grupo energético alemão RWE planeja lançar uma oferta de US$ 3.5 bi pela aquisição da American Water Works, o principal distribuidor de água dos EUA. A aquisição da American Waters constituirá um passo decisivo para a entrada da RWE nos EUA, já que a American Water possui mais de 10 milhões de clientes. A RWE também está interessada em outras duas empresas de água, a Azurix, filial da Enron, e a Gelsenwasser, filial da alemã Eon. Essas aquisições fazem parte do plano anunciado pela RWE em junho de 2001. O plano anunciava o desejo da empresa alemã de adquirir ativos fora da Alemanha - principalmente nos EUA, no Leste europeu e na Espanha - para compensar as limitadas perspectivas de desenvolvimento no mercado alemão. (El Mundo - 27.08.2001)

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3- Deficit no orçamento deve afetar planos de Bush para o setor energético

As novas estimativas a serem lançadas pelo Setor de Orçamento do Congresso americano devem criar problemas para os planos do presidente George W. Bush para o setor energético. De acordo com as estimativas apontadas, o uma vez grande excedente do orçamento se transformou em um déficit de US$ 9 bi em 2001. Apesar do Setor de Orçamento prever um pequeno excedente de US$ 2 bi para 2002, o déficit de 2003 deve chegar a US$ 18 bi. O governo americano está ainda tentando achar o culpado para tamanho prejuízo. O presidente Bush tem viajado pelo país pedindo aos membros do Congresso para não desperdiçar dinheiro. A área de energia tem sido prioridade do governo nos gastos previstos, apesar do plano de Bush ainda enfrentar forte oposição no Senado. (Financial Times - 27.08.2001)

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4- Centrica compra usina da TXU por US$ 251 mi

Centrica, a maior fornecedora de gás e eletricidade da Inglaterra, dobrou seu poder de geração de energia com um acordo no valor de US$ 251 mi de aquisição de usinas da TXU, o acionista americano da Eastern Energy. O grupo comprou duas licenças de 20 anos para operar as usinas a gás de Peterborough e King's Lynn. Esta transação é a segunda compra da Centrica no setor de geração. A primeira - feita em maio de 2001 - foi a compra de 60% das ações de Humber Power, uma das mais modernas usinas a gás da Inglaterra. A Centrica usará a nova usina para limitar a volatilidade dos preços do mercado de energia seguindo o novo esquema de venda de energia introduzido em março no Reino Unido. Segundo esse sistema, as companhias que fizerem suas previsões de demanda e oferta de forma errada terão que negociar seus produtos no mercado de balanço, a não ser que tenham acesso a uma quantidade extra de energia. (Financial Times - 27.08.2001)

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5- Texaco, Ecopetrol e PDVSA Estudam Linha de Gás

A companhias petroleiras norte-americana Texaco, a colombiana Ecopetrol e a venezuelana PDVSA firmaram um acordo para estudar a viabilidade da construção de um duto para gás natural de 200km de extensão, ligando campos na costa da Colômbia, no departamento de La Guajira, aos mercados venezuelanos nas redondezas do Lago Maracaibo. A Texaco e a Ecopetrol são as proprietárias dos campos e abastecem cerca de 80% das necessidades de gás da Colômbia. A unidade PDVSA Gas é a maior fornecedora de gás natural da Venezuela. O estudo levará seis meses para ser finalizado e determinará o escopo do projeto de exportação e o orçamento para construção do gasoduto. Se for considerado comercial, as partes envolvidas assinarão um acordo de desenvolvimento conjunto e/ou um acordo de abastecimento para a venda de gás colombiano para a Venezuela. (Business News Americas - 27.08.2001)

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6- National Grid é indicada como gerente de companhia de transmissão independente

National Grid, o operador de energia inglês, afirmou no dia 23.08.2001 que tinha sido apontada para gerenciar uma companhia americana de transmissão independente. A empresa inglesa, dona da New England Electric System e da Niagara Mohawk no nordetste dos EUA, recberá uma taxa de US$ 14 mi por ano para poder gerenciar a Alliance Regional Transmission Organisation, um sistema de transmissão que compreende 10 companhias nos 11 estados que cobre. O acordo ainda vai passar pela aprovação da Comissão Reguladora Federal de Energia, que avaliará se empresa inglesa conseguirá diminuir os custos e prover um serviço confiável. A National fará um investimento incial de US$ 75 mi na Alliance e terá a oportunidade de investir de 5 a 20 % do valor dos ativos. (Financial Times - 28.08.2001)

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7- Acordo para a entrada de material radioativo na Argentina provoca polêmica

O governo argentino fechou um acordo de importação de material radioativo com a Austrália e prometeu abteria fundos se a empresa australiana INVAP se comprometesse a construir o reator de Lucas Heights 2 na Argentina. O negócio foi fechado em cerca de US$ 9 mi. O lixo radioativo seria processado na Argentina e devolvido a Austrália já diluído e vitrificado. Muitos ecologistas protestaram afirmando que o material importado seria lixo, já que, como não teria uso depois do processmento, seria enterrado em um aterro para lixo especial na Austrália. De acordo com eles, a importação do material radioativo seria ilegal e perigosa, já que a carga seria transportada de navio da Austrália até a Argentina. (Panorama Energético - 24.08.2001)

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1- Reis, Marcelo de Miranda. Custos ambientais associados à geração elétrica: hidrelétricas X termelétricas a gás natural

Reis, Marcelo de Miranda. Custos ambientais associados à geração elétrica: hidrelétricas X termelétricas a gás natural. Rio de Janeiro: Tese de Mestrado, Programa de Planejamento Energético - COPPE/UFRJ, Janeiro/2001. - 214 páginas

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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