1- Adiada publicação de edital de venda da Copel |
A
publicação do edital de venda da Copel, que deveria ocorrer no
dia 24.08.2001, foi adiada para a a última semana de agosto de
2001, embora sem data definida, conforme comunicou oficialmente
o governo do Paraná. O entrave para a divulgação do preço mínimo
da estatal e de detalhes sobre a modelagem do leilão está na Aneel.
A Secretaria Estadual da Fazenda informou que o edital ainda passa
por análises da agência reguladora. De acordo com o governo do
Paraná, o atraso na publicação não compromete o cronograma previsto
para a privatização. Desta forma, o Estado ainda conta com a venda
no dia 31 de outubro de 2001. Em nota oficial, o governo do Estado
diz que as análises da Aneel são "de rotina". (Gazeta Mercantil
- 24.08.2001)
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2- Zylbersztajn descarta nova agência de energia |
A criação de uma nova agência de energia - que reuniria as atribuições
da ANP e da Aneel - está fora de cogitação. A proposta não será
levada adiante, comentou o diretor-geral da ANP, David Zylbersztajn,
principalmente porque o ministro de Minas e Energia e o coordenador
da Câmara de Gestão da Crise de Energia são contrários à medida.
Com a saída de Zylbersztajn da ANP e a fragilidade da Aneel em
meio à crise de energia, cogitou-se a hipótese de agregar as duas
agências. Três motivos são dados para a recusa. Primeiro, as interfaces
entre as duas agências seriam mínimas. Segundo, o governo quer
concentrar todos seus esforços para resolver a crise de energia
o mais rápido possível. Criar a agência agora poderia complicar
ainda mais o já conturbado setor. Por último, a criação da agência
poderia criar problemas políticos em um ano pré-eleitoral, já
que poderia haver uma chuva de indicações políticas ao cargo.
(Valor - 24.08.2001)
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3- Governo tenta incentivar PCHs |
O Governo federal vem fazendo de tudo para incentivar a construção
das PCHs. O BNDES se comprometeu a financiar até 80% do investimento,
as usinas estão isentas das tarifas de transmissão e distribuição
e a Eletrobrás se disponibilizou a comprar a energia produzida
por elas. A estatal lançou em março de 2001 o Programa para Contratação
de Energia Elétrica de Pequenas Centrais Hidrelétricas. Mas a
procura ficou aquém do esperado. O governo tinha a expectativa
de fechar pelo menos 60 empreendimentos, que totalizariam 400
MW no primeiro ano. Mas apenas dez projetos totalizando 100 MW
deram entrada. Os empresários estão resistentes quanto ao valor
de R$ 67 por MWh oferecido pela estatal, equivalente a 80% do
Valor Normativo, que é o teto imposto pela Aneel para o repasse
ao consumidor. Consideram esse preço insuficiente para viabilizar
os projetos de PCHs, onde os custos de produção chegam a R$ 80
o MWh. (Valor - 24.08.2001)
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4- Burocracia desestimula PCHs |
Na contramão do que aconteceu com as grandes hidrelétricas e termoelétricas,
o número de novas pequenas centrais hidrelétricas em desenvolvimento
caiu pela metade em 2001, em comparação a 2000. Foram 50 projetos
autorizados em 2000 e apenas 21 neste ano, segundo dados da Aneel.
O mercado estima um potencial para pelo menos 400 novas pequenas
usinas, mas apenas uma centena delas estão em desenvolvimento
desde 1998. O primeiro obstáculo para o deslanche dos projetos
é o preço de produção da energia de uma PCH , maior que o de uma
grande hidroelétrica por falta de escala. O segundo problema é
a falta de agilidade do governo para autorizar os projetos e o
licenciamento ambiental, que chega a demorar o mesmo tempo de
uma usina de grande porte, cujo impacto da inundação do lago é
muito maior. (Valor - 24.08.2001)
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5- Prefeitos se dividem em torno da iluminação pública
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Os prefeitos das cidades com mais de 200 mil habitantes, reunidos
no dia 23.08.2001 em São Paulo, não chegaram a um consenso em
relação às propostas em torno da iluminação pública. A questão
continuará a ser discutida na próxima reunião dos secretários
municipais de Finanças, a ser realizada no dia 31.08.2001. Alguns
prefeitos decidiram pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC),
que praticamente institucionaliza a Tarifa de Iluminação Pública
(TIP). A cobrança dessa tarifa chegou a ser proibida em algumas
cidades, justamente por não constar da Constituição. "Sem a TIP,
os municípios ficam sem recursos para ampliar a rede de iluminação
pública, e em muitos casos não conseguem sequer mantê-las", diz
o prefeito de Aracaju, Marcelo Déda. Outros prefeitos, como César
Maia, do Rio de Janeiro, preferem a criação de um Fundo municipal,
cobrado pelas concessionárias e com controle da Prefeitura, por
ter trâmites mais rápidos. A autorização viria por meio de uma
Medida Provisória. A PEC, de número 222, do ano 2000, está sendo
avaliada na Comissão Especial da Câmara. (Gazeta Mercantil - SP
- 24.08.2001)
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1- Redução média do consumo de agosto segue abaixo
dos 20% |
A redução média do consumo de energia acumulada no mês de agosto
de 2001 segue abaixo dos 20% estipulados como meta para a região
Nordeste no plano de racionamento. Entre os dias 1º e 21 de agosto,
a economia dos consumidores nordestinos ficou em 19,7% em relação
à média registrada entre maio e julho do ano 2000. Este resultado
é 0,2 ponto porcentual menor que a média anotada até o dia 20.
No bloco formado pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a economia
acumulada em agosto está em 20,4%, também 0,2 ponto menor que
o resultado acumulado no mês até o dia 20. Nos últimos sete dias
computados, o índice de adesão ao plano de racionamento nessa
área regrediu para 19,9%, ou seja, abaixo também da meta de 20%.
(Gazeta Mercantil - 24.08.2001)
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2- Para MME, queda na economia de energia deve-se ao
ajuste da demanda dos consumidores |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, diz que não está desanimado
com a queda na economia de energia verificada nas regiões Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste. Segundo ele, os consumidores estão apenas
ajustando sua demanda. Ou seja, aqueles que economizaram além
da meta de redução agora estão utilizando a folga que ainda existe,
mas o ministro acredita que quem ultrapassou a meta de consumo
também pode estar controlando mais o uso da energia. Ele considerou
o desvio muito pequeno e disse que pode estar incluído na margem
de erro. "Vamos esperar a próxima semana para verificar a real
redução da economia", afirmou. "É uma queda ainda muito pequena
para nos preocuparmos". Segundo sua avaliação, a falta de pagamento
do bônus obrigatoriamente aos consumidores com demanda entre 101
e 200 KWh/mês não influenciou para que houvesse a retração da
redução do consumo. (Gazeta Mercantil - 24.08.2001)
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3- Sul pode exportar mais energia para consumo de empresas
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A região Sul deve exportar mais energia ao resto do país. O objetivo
é oferecer energia adicional a empresas e distribuidoras que queiram
usá-la nas madrugadas, quando a transferência de energia é menor.
A informação é do ministro de Minas e Energia, José Jorge, e a
decisão sobre essa oferta adicional deve sair na próxima reunião
da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, na terça-feira.
"Durante o período de carga mínima podemos trazer mais energia
do Sul", disse Jorge a jornalistas nesta quinta-feira. O ministro
afirmou que a energia da madrugada não teria nenhum custo adicional
e a quantidade transferida variaria mensalmente. (Reuters - 24.08.2001)
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4- Governo estuda fundo nacional para pagar bônus |
O presidente da Aneel, José Mário Abdo, disse que o governo estuda
criar um fundo que reuna a arrecadação de todas as distribuidoras
com as sobretaxas pagas por quem gasta acima de 200kWh e não cumpriu
a meta. O fundo serviria para pagar os bônus de todos os consumidores
do país, independentemente da distribuidora. "Está em análise,
ainda é uma possibilidade", disse Abdo sobre a idéia do fundo,
que foi sugerida na última reunião da Câmara, no início da semana,
em Recife. Há algumas semanas, o governo promete encontrar uma
solução para o pagamento dos bônus dos que consomem entre 101
kWh e 200kWh, mas ainda não chegou a uma decisão, alegando necessitar
das informações sobre a arrecadação das distribuidoras com as
sobretaxas. A Aneel, que deve levar os dados ao governo depois
de recebê-los das distribuidoras, diz que 40% das empresas tiveram
problemas de cálculo dos valores e que eles devem estar prontos
na próxima terça-feira. (Reuters - 24.08.2001)
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5- Abdo garante pagamento de bônus para consumidores
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O diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo afirmou que,
de qualquer maneira, está garantido o pagamento do bônus para
os consumidores com demanda inferior a 100 KWh por mês. E também
para os consumidores que reduziram o uso de energia para quantidade
mensal inferior a 100 KWh. O governo poderá também decidir utilizar
a receita proveniente das sobretaxas pagas pelas indústrias com
consumo acima de 2,5 MW, para pagar o bônus devido. (Gazeta Mercantil
- 24.08.2001)
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6- Dinheiro de sobretaxa deve superar pagamento de
bônus |
A arrecadação das distribuidoras com a sobretaxa de energia deve
superar os valores necessários para pagar os bônus aos consumidores
que economizaram além da sua meta. Apesar de o governo ainda não
ter fechado os números de todas as distribuidoras, apurou-se que,
contabilizando os resultados já apresentados em uma conta única,
a tendência é de que sobrem recursos para os bônus. Uma das empresas
com saldo positivo é a Eletropaulo, que abastece a Grande São
Paulo. Já a Coelba, da Bahia, não conseguiu arrecadar o suficiente
para pagar os bônus para os clientes com consumo até 100 KWh/mês.
(Folha Online - 23.08.2001)
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7- Governo anunciará medidas de incentivo à produção
industrial na madrugada |
Na última semana de agosto de 2001, serão definidas as anunciadas
medidas de incentivo à produção industrial durante o período noturno
(entre 0h e 6 horas da manhã). Segundo o ministro de Minas e Energia,
José Jorge, o objetivo é maximizar o uso da energia importada
da região Sul durante o período de carga mínima. O ministro confirmou
que a idéia é o governo permitir que às indústrias que operam
à noite comprar a energia a preço ainda a ser definido. Esse adicional
de energia, obtido do Sul, cujo volume não foi especificado pelo
ministro, seria uma forma alternativa de modo a garantir que as
empresas possam aumentar a produção. A região Sul do País, que
não está no racionamento, transfere cerca de 600 MW de energia
para as outras partes incluídas no racionamento. O montante poderia
ser maior se não houvesse o estrangulamento do sistema de transmissão,
nas linhas que interligam as regiões. (Gazeta Mercantil - 24.08.2001)
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8- Racionamento não será intensificado |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, afirmou, dia 23.08.2001,
que o governo não adotará medidas adicionais de racionamento em
razão da diminuição da economia de energia na última semana nas
regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Segundo o ministro,
a queda está dentro da margem de erro. De acordo com o Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a redução do consumo de energia
entre os dias 15 e 21 de agosto foi de 19% no Nordeste e 19,9%
no Sudeste e Centro-Oeste. Pela primeira vez, os números ficaram
abaixo da meta de 20% estipulada para essas regiões. José Jorge
disse também que o governo estuda a possibilidade de aumentar
a transferência de energia da região Sul para as demais regiões
durante o período de carga mínima, da meia-noite às 6h da manhã.
(Diário do Grande ABC - 24.08.2001)
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9- GCE trabalha para aumentar a mobilização no Nordeste
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O diretor-geral da ANP, David Zylbersztajn disse que a GCE está
trabalhando em duas frentes para aumentar a mobilização popular
no Nordeste e fazer com que a economia volte aos índices de junho
e julho de 2001. Nos próximos dias, uma campanha publicitária
deve ir ao ar, incentivando os consumidores a continuar seus esforços
de redução. Ao mesmo tempo, a Câmara estuda um meio de pagar bônus
a quem reduziu o consumo. Em uma alternativa, o Tesouro pagaria
a conta. Desde 1998 à frente da ANP, David Zylbersztajn deverá
deixar a agência na segunda semana de outubro. Quanto à sucessão
na agência, Zylbersztajn descartou a possibilidade de uma indicação
política ao cargo e disse que não nomeará um sucessor. Para ele,
o nome do sucessor tem que sair até novembro, já que o nomeado
terá de ser sabatinado pelo Senado antes de assumir o cargo por
definitivo. Zylbersztajn não prevê uma sucessão turbulenta no
seu cargo. (Valor - 24.08.2001)
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10- Prefeitos exigem ser informados sobre apagão |
A Frente Nacional de Prefeitos (FNP), formada por administradores
de cidades com mais de 200 mil habitantes, decidiu, no dia 23.08.2001,
cobrar informações precisas do governo federal sobre a crise de
energia. "Eu, como prefeita de uma cidade do porte de São Paulo,
não sei se haverá ou não um apagão", disse a prefeita de São Paulo,
Marta Suplicy, que apoiou a decisão. (Gazeta Mercantil - SP -
24.08.2001)
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11- Governo vai passar relatórios semanais à FNP |
Um
dos assuntos discutidos no encontro da Frente Nacional de Prefeitos
(FNP), formada por administradores de cidades com mais de 200
mil habitantes, foi em relação à participação dos municípios na
gestão da crise. "Queremos ser informados com maior assiduidade
a respeito da evolução do consumo de energia e da situação dos
reservatórios, para que possamos agir regionalmente", afirmou
a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Lucas Velloso, prefeito
de Vitória, afirmou que na reunião do dia 23.08.2001, os representantes
do governo federal se comprometeram a passar relatórios semanais
à Frente Nacional de Prefeitos sobre o consumo de energia regional
e a situação dos reservatórios. (Gazeta Mercantil - 24.08.2001)
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12- AGU recorre da liminar que determina pagamento
de bônus |
A Advocacia Geral da União (AGU) recorreu, dia 23.08.2001, contra
liminar concedida pelo juiz da 7ª Vara da Justiça Federal do Rio
de Janeiro que determina o pagamento de bônus a quem consome mais
de 100 KWh por mês e conseguiu economizar energia. O recurso foi
protocolado no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. A liminar
foi concedida como resultado de uma ação coletiva da Associação
Nacional de Assistência ao Consumidor e Trabalhador (Anacont).
A AGU argumentou que não há previsão legal para pagamento do bônus
para consumidores acima de 100 kWhm. Segundo a AGU, já havia jurisprudência
sobre o assunto no Supremo Tribunal Federal (STF). Outro argumento
usado no recurso remete à Medida Provisória do racionamento, onde
a garantia do pagamento de bônus destina-se apenas aos consumidores
residenciais com gastos igual ou inferior a 100 kWhm. (Agência
JB - 23.08.2001)
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13- Light consegue adiar pagamento de bônus |
A Light ganhou cinco dias úteis para cumprir a liminar que obriga
o pagamento de bônus para clientes que ficaram abaixo da meta,
com consumo acima de 100 KWh/mês. A empresa e a Advocacia Geral
da União recorreram no dia 23.08.2001 da liminar, concedida no
dia 17.08.2001 pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, resultado
de uma ação coletiva da Associação Nacional de Assistência ao
Consumidor e Trabalhador (Anacont). A concessionária não pagou,
no dia 23.08.2001, os bônus aos clientes que consomem acima de
100 KWh/mês e teriam direito ao prêmio. A Light alega que só foi
notificada no fim da tarde de 22.08.2001, depois de as contas
terem sido emitidas. (Jornal do Brasil - 24.08.2001)
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14- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás tem no primeiro semestre quarto maior
lucro desde 1991 |
O primeiro semestre de 2001 vai ficar marcado na história das
companhias de capital aberto não só pelas perdas provocadas com
a desvalorização do real e com o racionamento de energia, mas
também por produzir alguns dos maiores lucros desde 1991. Levantamento
da Economática mostra que nos seis primeiros meses de 2001 foram
obtidos cinco dos vinte maiores lucros semestrais registrados
desde o começo da década de 90. O estudo considera todos os balanços
das companhias abertas, ajustados pelo IGP-DI até 30 de junho
de 2001. Parte dos lucros recordes registrados no primeiro semestre
de 2001 são derivados dos ganhos com a alta dos juros e operações
de crédito. É o caso da Eletrobrás que mesmo sem pertencer ao
setor financeiro, ganhou com os empréstimo concedidos a outras
companhias. Em 2001, o lucro da Eletrobrás foi de R$ 1,859 bi.
É o quarto maior lucro da empresa desde 1991, só ficando atrás
dos lucros de 1999, 1996 e 1997 que foram, respectivamente de
R$ 2,738 bi, R$ 2,438 bi e R$ 2,103 bi. (Gazeta Mercantil - 24.08.2001)
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2- Brascan vai construir hidrelétricas |
O grupo canadense Brascan vai criar uma nova subsidiária de energia
no Brasil, voltada para a construção de usinas hidrelétricas de
grande porte. Responsável por projetos de geração de PCHs no País
avaliados em US$ 500 mi, por meio da Brascan Energética, o grupo
depende somente do próximo leilão de aproveitamentos hídricos
da Aneel, em novembro de 2001, para criar a subsidiária. O presidente
da holding Brascan Brasil, Marcelo Marinho, justifica que, na
ocasião, será leiloada a concessão de uma usina de 180 MW, em
local não revelado, que deverá inaugurar o novo portfólio de ativos
do grupo. Marinho revela que, para o leilão, já foi estruturado
um consórcio, que terá a Brascan como operadora, com outras duas
empresas cujos nomes prefere não revelar. (Gazeta Mercantil -
24.08.2001)
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3- Grupo Brascan fecha contratos para PCH no RS |
O grupo canadense Brascan continua a desenvolver seus projetos
de geração por PCHs, independentemente das pendências regulatórias
do setor elétrico. No dia 21.08.2001, foram fechados quatro contratos
para a usina de Passo do Meio (RS), que terá capacidade para gerar
35 MW ao custo de US$ 35 mi. Projeto desenvolvido em parceria
com a fabricante de calçados Azaléia, a usina vai operar com quatro
turbinas da francesa Alstom Power, que as construirá em sua nova
fábrica brasileira, localizada no município gaúcho de Canoas.
A expectativa para os próximos meses também é de que sejam incluídos
novos projetos de PCHs no portfólio da empresa, sempre em parceria
com sócios e na condição de operadora dos projetos. A usina de
Passo do Meio, por exemplo, deverá apenas inaugurar uma série
de empreendimentos em sociedade com a Azaléia. (Gazeta Mercantil
- 24.08.2001)
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4- Brascan planeja entrada em operações de 15 PCHs
até 2005 |
Representante brasileira da canadense Great Lakes Power, a Brascan
Brasil já controlou a distribuidora Light, do Rio de Janeiro.
De volta ao setor elétrico brasileiro em meados da década de 90,
centrou os investimentos na implantação de usinas do tipo PCH.
Até 2005, a expectativa é de que sejam iniciadas as operações
de 15 dessas usinas, das quais a maior parte está localizada nos
estados das regiões Sul e Centro Oeste. Com relação aos novos
projetos, o presidente da holding Brascan Brasil, Marcelo Marinho,
revela que o objetivo é redirecioná-los para os estados de Minas
Gerais e Bahia, em áreas com capacidade para implantação de mais
de dois empreendimentos de pequeno porte. (Gazeta Mercantil -
24.08.2001)
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5- Brascan Energética só negociará contratos quando
forem resolvidas pendências regulatórias |
Apesar de todas as pendências do setor elétrico, que deverão resultar
em reajuste de tarifas nas próximas semanas, o grupo Brascan não
interrompeu qualquer dos seus projetos de usinas. E não pretende
suspendê-los pelo menos até 2005, quando já estarão operando as
primeiras 15 PCHs do grupo. Além de contar com suporte de um grupo
responsável por operações em áreas como a financeira e a imobiliária,
a Brascan Energética só vai começar a negociar contratos de fornecimento
quando forem resolvidas as pendências regulatórias do setor, o
que o presidente da holding Brascan Brasil, Marcelo Marinho, prevê
para os próximos meses. "Nosso objetivo é operar as usinas do
Brasil pelo menos pelos próximos 50 a 60 anos", garante o executivo,
que não abre mão de um mínimo de 12% de rentabilidade para os
projetos. (Gazeta Mercantil - 24.08.2001)
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6- Célula combustível entra em teste no Paraná |
A tecnologia para gerar energia elétrica a partir da reação química
entre o hidrogênio do gás natural e o oxigênio, com baixo nível
de resíduos e poluentes, existe há mais de 30 anos, mas sua adoção
comercial sempre foi difícil, devido ao alto custo de instalação.
Sua utilização em larga escala, no entanto, pode estar mais perto
do que se imagina. Desenvolvidas a partir de uma idéia original
da agência espacial americana Nasa, as células combustível estão
chegando ao Brasil, numa iniciativa da Copel Distribuição e do
Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), que estão
testando duas células em Curitiba. A célula combustível pode produzir
energia elétrica e calor, devido a reação entre os átomos de oxigênio
e de hidrogênio, retirado do gás natural. Ao contrário dos geradores
convencionais alimentados a gás, a célula realiza apenas uma reação
química dentro do equipamento e fornece 200 KW de energia elétrica.
Sua utilização ainda é limitada, pelo alto custo: cada uma custa
em torno de US$ 1 mi. (Jornal do Brasil - 24.08.2001)
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1- Sem acordo de preço, leilão Asmae/Bovespa volta
a fechar nulo |
Um dia depois de atingir o menor valor do MWh vendido em leilão
(R$ 205), o ambiente eletrônico de negociação da Asmae/Bovespa
voltou a fechar nulo no dia 23.08.2001. O motivo foi a dificuldade
em se alcançar o preço médio (fixing) entre as ofertas apresentadas,
o que demonstra a volatilidade desse mercado. Houve uma só proposta
para compra, de 1.000 MWh, a R$ 175 o MWh. Os vendedores não concordaram
em repassar a energia excedente a um valor tão baixo. Eles sequer
repetiram a oferta de de 22.08.2001, de R$ 205, subindo o valor
para um mínimo de R$ 225. Ao todo, foram apresentados 3.300 MWh
para venda, sendo 500 MWh a R$ 225; 800 MWh a R$ 227; 1.000 MWh
a R$ 230; e 1.000 MWh a R$ 260. (Gazeta Mercantil - 23.08.2001)
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1- Dólar comercial abre em alta de 0,39% |
O dólar comercial abriu em alta de 0,39% para os negócios do último
dia da terceira semana de agosto. A moeda norte-americana iniciou
o dia cotada em R$ 2,530 para compra e em R$ 2,540 para venda.
No dia 23, o dólar comercial voltou a subir e terminou os negócios
com valorização de 0,35%, a R$ 2,530 na venda e R$ 2,528 na compra.
A liberação da ajuda financeira do FMI para a Argentina não foi
suficiente para manter os mercados tranquilos nem por dois dias.
A Ptax terminou a quinta- feira em alta de 0,20%, a R$ 2,5282.
(Folha de São Paulo - 24.08.2001)
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2- Juros futuros voltam a subir |
Na BM&F, os juros futuros voltaram a subir. Apenas a taxa dos
contratos de setembro ficou estável em 19,10%. As taxas dos contratos
de janeiro de 2002 subiram de 22,4% para 22,5%. (Folha de São
Paulo - 24.08.2001)
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3- Euforia diminui e os Bradies desvalorizam |
Um dia após a confirmação do pacote de ajuda do FMI à Argentina,
os investidores dos títulos da dívida dos países emergentes mostraram-se
cautelosos e esperam a definição das exigências antes de realmente
colocar dinheiro novo no mercado. Os títulos continuaram subindo,
e o risco caindo, mas em proporção muito menor. No dia 23.08.2001
o brady argentino FRB subiu 0,85%, para US$ 0,767 com spread de
1.886 pontos, e o conterrâneo Global 8 valorizou 0,16%, para US$
0,652 e spread de 1.620 pontos. O brasileiro C-Bond ganhou 0,42%
para US$ 0,726 com spread de 964 pontos. O risco argentino, medido
pelo EMBI+ do JP Morgan, caiu 23 pontos para 1.470. (Valor - 24.08.2001)
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4- Operações de crédito crescem só 1,8% |
A indústria foi menos afetada do que o restante da economia pela
retração geral do crédito verificada no mês de julho. Na última
terça-feira, dia 21 de agosto, o BC informou que o fluxo diário
médio de recursos emprestados pelo sistema financeiro havia caído
7,3% de junho para julho. Novos dados divulgados no dia 23 pelo
BC mostram que, enquanto o estoque total de operações de crédito
aumentou apenas 1,8% em julho - o que configura retração, já que
o cálculo embute juros - o saldo de financiamento à indústria
cresceu 3,4%. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC,
Altamir Lopes, esse melhor desempenho reflete o aumento de operações
de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), estimuladas pela
depreciação do dólar. (Gazeta Mercantil - 24.08.2001)
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5- Contas externas tem pior resultado em 22 meses |
O déficit brasileiro em transações correntes com o exterior já
soma US$ 27,507 bi no acumulado dos 12 meses terminados em julho
passado. Este resultado - a despesa líquida que o país teve com
comércio, serviços e transferências de renda - é o nível mais
crítico dos últimos 22 meses do caixa externo brasileiro, e representa
4,88% do PIB estimado. Tanto em valores absolutos quanto em relação
ao tamanho da economia, não se viam números tão ruins desde setembro
de 1999 (US$ 28,876 bi, ou 4,9% do PIB). O BC trabalha com a expectativa
de que o déficit brasileiro em transações correntes feche o ano
em US$ 26,5 bi, o que representa um recuo em relação ao patamar
atingido em julho. Altamir Lopes, chefe do departamento econômico
do BC, acha possível que este recuo ocorra já em agosto, pois
os números preliminares do BC indicam que o déficit deste mês
vá ficar abaixo do de agosto de 2000 (US$ 1,5 bi). (Valor - 24.08.2001)
Índice
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6- BNDES tem cerca de R$ 450 mi para financiamento
às prefeituras |
A Frente Nacional dos Prefeitos recebeu, no dia 23.08.2001, resposta
do governo federal às suas reivindicações relativas aos impactos
da crise energética nos municípios. Os coordenadores da Frente
receberam documento assinado pelos ministros José Jorge, das Minas
Energia, e Pedro Parente, presidente da GCE, no qual são apontadas
linhas de financiamento do BNDES disponíveis para projetos de
co-geração a partir de resíduos sólidos, iluminação e segurança
pública. "Formaremos um grupo técnico para elaborar projetos que
possam utilizar as linhas de financiamento apontadas pelo governo",
afirmou o prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, presidente da
Frente. O BNDES tem cerca de R$ 450 mi em carteira para financiamento
às prefeituras dentro do Programa de Modernização da Administração
Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT). Esses
recursos são destinados à modernização da arrecadação tributária,
saúde e educação, administração geral e ao aumento da eficiência
energética. Para este último item o Banco tem em carteira projetos
de 12 prefeituras que economizarão 73 MWh/ano e evitarão investimentos
de 16 KW, o equivalente a uma usina de médio porte. (Gazeta Mercantil
- 24.08.2001)
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1- ANP busca projetos de avaliação geológica |
Para suprir uma carência do mercado e avaliar o potencial energético
do país, a ANP está contratando projetos nas universidades para
desenvolver estudos e serviços de geologia e geofísica ligados
à prospecção de petróleo e gás no Brasil. Com o mapeamento, a
ANP poderá delimitar blocos para futura concessão de atividades
de exploração, desenvolvimento e produção em bacias terrestres.
De imediato estão sendo investidos R$ 17 mi em 6 projetos de um
total de 36, dos quais são 13 considerados prioritários pela ANP.
Desde a década de 70, não são feitos estudos abrangentes nem atualização
sistemática das bacias sedimentares no continente brasileiro.
A ANP elaborou 36 projetos, divididos em três programas gerais,
para ampliar o conhecimento do potencial petrolífero das bacias
sedimentares. O objetivo é fazer um mapeamento básico dos sistemas
petrolíferos, fomentar a exploração de bacias promissoras e a
exploração de projetos específicos. (Valor - 24.08.2001)
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2- Paraná recebe R$ 2,3 mi para pesquisa em gás natural
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Quatro projetos ligados à cadeia de produção e utilização de gás
natural no Paraná foram contemplados pela Financiadora de Estudos
e Projetos (Finep). Ao todo, os projetos apresentados pela Federação
das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Universidade Federal
do Paraná (UFPR) e Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento
(Lactec) receberão R$ 2,32 mi. As instituições que serão financiadas
compõem a chamada Rede de Excelência de Gás Natural (Redegas)
junto a empresas como Petrobras e Transportadora Brasileira de
Gasoduto (TBG). A Redegas incentiva pesquisas nos Estados por
onde passa o gasoduto Brasil-Bolívia - Mato Grosso do Sul, São
Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Gazeta Mercantil
- PR - 24.08.2001)
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1- Iberdrola adia eleição da administração |
A Iberdrola, que detém 4% da EDP, adiou a eleição da nova cúpula
directiva para Setembro de 2001, mês em que será divulgado seu
plano estratégico. Reunida em Bilbau, a comissão executiva da
segunda elétrica espanhola discutiu a questão que a opõe à EDP,
na sequência da saída do seu representante da administração da
eléctrica portuguesa, Jazvier Herrero. A empresa portuguesa, que
detém 3% da Iberdrola, não aceita que a Iberdrola detenha um direito
automático de representação na sua administração, dado que apesar
da manutenção das respectivas participações, as duas eléctricas
já não mantêm a parceria estratégica. A Iberdrola já fez saber
que apelará a todas as vias jurídicas para defender a sua posição
de estar na administração da EDP. (Diário Econômico - 24.08.2001)
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2- Enron avisa Índia da possibilidade de sanções |
A Enron anunciou que o governo indiano poderá sofrer sanções americanas
se sua companhia elétrica e seus parceiros não devolderem o US$
1 bi gastos pela empresa americana na construção de uma usina
no país. A ameaça veio em má hora. O governo americano tem tentado
melhorar sua relações com o país e já cogita a hipótese de retirar
as sanções impostas à Índia em 1988, por causa de testes nucleares
realizados no país. A Enron vem tendo problemas com o governo
indiano desde o começo de 2001, depois que seu projeto de US$
2,9 bi em Dabhol foi fechado e que o único cliente da usina, a
Maharashtra State Electricity Board, se recusou a pagar dívidas
no valor de US$ 45 mi. O governo indiano já manifestou sua vontade
em resolver o problema rápida e amigavelmente. Os dois lados devem
se encontrar brevemente para resolver a situação. (Financial Times
- 24.08.2001)
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3- Shell e RWE devem se fundir |
A
Comissão Européia aumentou suas preocupações com a competição
na UE depois do anúncio da possível fusão entre os grupos Royal
Dutch/Shell e alemã RWE, um negócio que pode ser parecido com
o realizado enter a BP e a Eon. A Comissão enviou parte do negócio
- a fusão entre a RWE e as estações de petróleo alemãs da Shell
- para ser analisada pelo regulador alemão de energia. A decisão
sobre a continuidade do negócio será tomada dentro de cerca de
quatro meses. Teme-se que a nova companhia tenha uma "posição
dominante" no mercado de combustíveis alemão. (Financial Times
- 23.08.2001)
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4- Companhias americanas estão mais preocupadas com
a ameaça de recessão |
De acordo com uma pesquisa do governo americano, as companhias
americanas estão mais preocupadas com a ameaça de recessão do
que com o impacto dos preços maiores de energia nos lucros de
2001. Das 330 companhias apenas 33% citaram os preços de energia
como sua principal preocupação. Os preços altos foram considerados
menores em relação às ameaças das competidoras e a dificuldade
de manter seus empregados. As empresas que afirmaram ter perdido
mais com a crise energética foram as de pequeno porte. (Financial
Times - 23.08.2001)
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5- Corrupção na Colômbia pode provocar apagões |
O fantasma do racionamento segue rondando aos bolivianos. Mas
a culpa deste vez não seria da falta de geração de energia, mas
da corrupção. As empresas distribuidoras bolivianas estão quase
quebradas e não terão como pagar as geradoras, que deverão cortar
o abastecimento de energia. Segundo o Contador Geral da República,
Carlos Ossa Escobar, a quebradeira das empresas foi caudada por
um cadeia de corrupção. Escobar afirma que o roubo foi praticado
durante o fechamento dos contratos de compra de energia no começo
de 2001, feitos para evitar futuros apagões, que teriam sido superfaturados.
O contador afirma que o buraco das elétricas provocado pela corrupção
chega a US$ 387 bi. (El Tiempo 23.08.2001)
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6- República Dominicana avaliará energia nuclear |
O presidente da República Dominicana, Hipólito Mejia, ordenou
que uma comissão do governo viaje à Argentina para estudar as
instalações de energia nuclear no país e avaliar a viabilidade
de usinas semelhantes na República Dominicana. Embora o presidente
expressasse uma preferência pela energia hidroelétrica, ele afirmou
que nenhuma opção seria descartada para cobrir o déficit de geração
que atualmente afeta a República Dominicana. A Argentina está
desenvolvendo o modelo Caren 25, que tem 300MW e poderá ser instalado
dentro de cinco meses depois do pedido, comparado aos três anos
que uma usina maior levaria para instalação, daí a escolha do
presidente dominicano. A comissão dominicana visitará a Argentina
na próxima semana e a Comissão Nuclear argentina se comprometeu
a enviar uma equipe de engenheiros à República Dominicana para
estudar possíveis locais para uma usina nuclear. (Business News
Americas- 23.08.2001)
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7- Interligação elétrica desloca gasoduto da América
Central |
Mesmo com o empréstimo que o BID deve aprovar em breve para o
Siepac, projeto de interligação elétrica da América Central, as
possibilidades de ser construído um gasoduto regional na América
Central são reduzidas, segundo o Departamento de Hidrocarbonetos
de Honduras. Apesar da prioridade dada ao Siepac, os aspectos
técnicos e financeiros do gasoduto, bem como as dificuldades em
sua construção, ainda não foram discutidos. A viabilidade econômica
do gasoduto está sendo posta em dúvida, já que a energética norte-americana
AES está desenvolvendo um projeto termoelétrico de gás liquefeito
de petróleo, de US$650mi e 780MW, em Puerto Cortés, em Honduras,
o qual, uma vez em operação, atenderia 40% da demanda de energia
elétrica na região. Uma linha de gás, que abasteceria a América
Central a partir da Colômbia, México, Trinidad e Tobago, ou Venezuela,
representaria, assim, uma duplicação de recursos. (Business News
Americas - 24.08.2001)
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8- Pequiven e CPChem assinam protocolo de intenções
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A Pequiven, filial da petroleira estatal venezuelana PDVSA, assinou
um protocolo de intenções com a norte-americana Chevron Phillips
Chemical Company a respeito de um estudo de viabilidade para a
construção de uma usina de estireno monomérico, de 500.000 toneladas
por ano, na refinaria Paraguana no oeste da Venezuela. A CRP tem
uma capacidade de 955.000 barris por dia, representando 72% da
capacidade de refino nacional e 33% das operações de refino internacional
da PDVSA. A produção de estireno será destinada ao mercado latino-americano.
Segundo a programação, o estudo de viabilidade deve ser concluído
este ano e o plano estará em operação em 2007. (Business News
Americas- 23.08.2001)
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1- Oliveira, Luciano Corrêa de. Perspectivas para a
eletrificação rural no novo cenário econômico-institucional
do setor elétrico brasileiro |
Oliveira, Luciano Corrêa de. Perspectivas para a eletrificação
rural no novo cenário econômico-institucional do setor elétrico
brasileiro. Rio de Janeiro: Tese de Mestrado do Programa de Planejamento
Energético - COPPE/UFRJ, Março/2001. - 130
páginas
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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