1- Aneel autoriza reajuste de 15,01% nas tarifas da
CEB |
A
Aneel divulgou, no dia 22.08.2001, o índice de reajuste das tarifas
da CEB. A empresa está autorizada a fazer um reajuste de 15,01%,
a partir do dia 26.08.2001, data da assinatura do contrato de
concessão com a agência reguladora. No cálculo do reajuste da
CEB foi retirada a parcela referente à contribuição para a cobertura
dos custos de implantação do MAE. Isso representou a redução de
0,13 ponto percentual no índice de reajuste, que seria de 15,14%.
Waldir Leal de Andrade, diretor de gestão da CEB, diz que o reajuste
contemplou itens como material, despesas com pessoal, serviços
de terceiros e custo da energia comprada das geradoras. Noventa
e sete por cento da energia distribuída pela concessionária brasiliense
são adquiridas de Furnas e Itaipu. Andrade afirma que a CEB espera
uma compensação por conta dos efeitos provocados pelo racionamento
de energia sobre a receita. A empresa aguarda a definição da GCE.
(Gazeta Mercantil - DF - 23.08.2001)
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2- Aneel autoriza aumento de 13,53% na conta de luz
da Forcel |
A Aneel autorizou reajuste da tarifa de energia da Forcel, distribuidora
que atende o município de Coronel Vivida, no Paraná. A empresa
está autorizada a reajustar sua tarifa de fornecimento de energia
a partir do dia 26.08.2001. O aumento será de 13,53%. O índice
de aumento faz parte do reajuste anual da distribuidora, na data
de assinatura do contrato de concessão. No cálculo, é levado em
conta o índice do IGP-M, calculado pela FGV e os custos das empresas
nos últimos 12 meses. No cálculo do reajuste da Forcel não foi
retirada a parcela referente à contribuição destinada à cobertura
dos custos de implantação do MAE, como foi feito no reajuste concedido
à CEB, pois a empresa não repassava recursos para implantação
do Mercado Atacadista. A resolução com a autorização do reajuste
da empresa será publicada no dia 24.08.2001 no Diário Oficial
da União. (Agência JB - 22.08.2001)
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3- Preço e local do leilão da Copel serão definidos
dia 23.08.2001 |
Dois itens do edital de venda da Copel, que será publicado no
dia 24.08.2001, deverão ser definidos somente no dia 23.08.2001,
segundo o presidente da empresa, Ingo Hübert: o preço mínimo e
o local do leilão de privatização, que poderá ser a Bolsa de Valores
do Rio de Janeiro ou a do Paraná. Enquanto algumas correntes do
governo defendem como local ideal a Bolsa do Rio, por questões
de segurança, principalmente depois dos tumultos verificados na
Assembléia Legislativa durante a votação do projeto de ação popular
que tentava impedir a venda, o presidente da Bolsa de Valores
do Paraná, Omar Camargo Filho, pede que o governo prestigie a
instituição do estado. Segundo Omar Camargo, o fato de o leilão
ocorrer fora do Paraná, como constou da minuta do edital distribuída
no dia da audiência pública, em 02.08.2001, poderá ampliar a mobilização
pública dos que se posicionam contra à venda da Copel. (Gazeta
do Paraná - 23.08.2001)
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4- Privatização da Cemig fica mais difícil |
Ficou muito difícil privatizar a Cemig e a Cia. de Saneamento
de Minas Gerais (Copasa), os dois maiores ativos do governo mineiro.
A Assembléia Legislativa do estado aprovou, no dia 22.08.2001,
por unanimidade, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 50/2001,
de autoria do governador Itamar Franco, que condiciona a alienação
do controle daquelas empresas à aprovação em lei específica. Aquela
lei terá que ser aprovada por quorum qualificado de 48 deputados,
equivalente a 80% do total da casa. Depois de aprovada, a autorização
terá que se submeter a referendo popular. O estado detém 51% das
ações de controle da Cemig, as americanas Southern Electric e
AES possuem 33% e outros 16% estão pulverizados no mercado. (Gazeta
Mercantil - 23.08.2001)
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5- Aneel recebe contribuições para audiências públicas
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A Aneel inicia no dia 22 de agosto de 2001, o processo de audiência
pública para a elaboração do Manual de Contabilidade do Serviço
Público de Energia Elétrica. As propostas deverão ser entregues
até o dia 22 de setembro de 2001. Outra audiência pública prevista
pela Aneel é a que vai definir as regras de desapropriação de
terra para a instalação de empreendimentos do setor elétrico.
O prazo para o envio de contribuições vai até o dia 19 de setembro
de 2001. Os interessados deverão enviar suas sugestões para o
endereço eletrônico: ap010_2001@aneel.gov.br. (Canal Energia -
22.08.2001)
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6- FHC aguarda estudos para definir futuro de Angra
3 |
O presidente Fernando Henrique Cardoso confidenciou no dia 22.08.2001
que não descarta a construção da usina nuclear de Angra 3 e que
aguarda apenas os resultados das avaliações do Conselho Nacional
de Política Energética para se definir com base em estudos técnicos,
ambientais e financeiros sobre a viabilidade do investimento.
(Jornal do Commercio - 23.08.2001)
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7- Divergências sobre o anexo 5 ainda são grandes |
Dois itens do edital de venda da Copel, que será publicado no
dia 24.08.2001, deverão ser definidos somente no dia 23.08.2001,
segundo o presidente da empresa, Ingo Hübert: o preço mínimo e
o local do leilão de privatização, que poderá ser a Bolsa de Valores
do Rio de Janeiro ou a do Paraná. Enquanto algumas correntes do
governo defendem como local ideal a Bolsa do Rio, por questões
de segurança, principalmente depois dos tumultos verificados na
Assembléia Legislativa durante a votação do projeto de ação popular
que tentava impedir a venda, o presidente da Bolsa de Valores
do Paraná, Omar Camargo Filho, pede que o governo prestigie a
instituição do estado. Segundo Omar Camargo, o fato de o leilão
ocorrer fora do Paraná, como constou da minuta do edital distribuída
no dia da audiência pública, em 02.08.2001, poderá ampliar a mobilização
pública dos que se posicionam contra à venda da Copel. (Gazeta
do Paraná - 23.08.2001)
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8- Distribuidoras querem ser indenizadas em R$ 4 bi
pela energia que não receberam |
As distribuidoras de energia elétrica deverão entrar nos próximos
dias com ação na Justiça contra as geradoras pela energia que
não receberam e mesmo assim foram obrigadas a pagar por conta
do racionamento. A ação de pedido de indenização pode chegar a
R$ 4 bi. A ação preparada pelas distribuidoras toma por base parecer
jurídico do professor Arnoldo Wald, sobre a aplicação do Anexo
V. No parecer, o advogado diz que, em razão do racionamento, as
distribuidoras têm direito de aplicar o Anexo V para compensar
a energia que deixaram de receber das geradoras. Pelo Anexo V,
as geradoras são obrigadas a pagar às distribuidoras a energia
que não entregaram. A base de cálculo é a cotação da eletricidade
no MAE. (Folha - 23.08.2001)
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9- Comissão modifica PIS e Cofins |
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou,
no dia 22.08.2001, projeto de lei que elimina a cumulatividade
na cobrança das contribuições ao Programa de Integração Social
(PIS) e ao Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre mercadorias
e serviços. O projeto foi apresentado em 2000 pelo deputado Michel
Temer, ex-presidente da Casa, e, se vier a ser aprovado em caráter
definitivo, possibilitará que as exportações sejam totalmente
desoneradas do peso daquelas duas contribuições, que, segundo
cálculos de especialistas, vai de 4% a 12%, dependendo da extensão
da cadeia produtiva. O projeto será examinado agora pela Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ), e, em seguida, poderá ser votado
em plenário. (Gazeta Mercantil - 23.08.2001)
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1- Consumo ficou abaixo da meta em todas as regiões
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Os consumidores de energia do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste
estão economizando menos energia em agosto que em julho de 2001.
De acordo com os dados do ONS, a redução no consumo do dia 15.08.2001
ao dia 22.08.2001 não atingiu a meta nas três regiões, ficando
em 19,9% no Sudeste e Centro-Oeste e 19% no Nordeste. Na região
Norte, que entrou no racionamento nos dias 15.08.2001, para grandes
indústrias, e 22.08.2001, para os demais consumidores, a economia
atingiu a meta de 18,4%. O ONS considerou como meta para o período
o percentual de 18,4%, pois até 19.08.2001 apenas parte dos consumidores
estavam obrigados a economizar. (Correio Brasiliense - 22.08.2001)
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2- GCE fixa limite mínimo para vazão do reservatório
de Sobradinho |
A GCE fixou um limite mínimo para a vazão do reservatório de Sobradinho
para geração de energia com o objetivo de preservar os projetos
de irrigação da região. A medida vale desde a usina de Sobradinho
até a foz do rio São Francisco. A vazão permitida será de, no
mínimo, 1.000 metros cúbicos por segundo, com uma tolerância em
torno de 5%. A GCE informou que a geração de energia com máxima
economia de água ocorreria com uma vazão de 800 metros cúbicos
por segundo. Mas, nesta hipótese, a pequena quantidade de água
prejudicaria os projetos de irrigação. Ainda na tentativa de evitar
os prejuízos, a GCE autorizou a Chesf e a Companhia de Desenvolvimento
do Vale do São Francisco (Codevasf) destinar recursos financeiros
necessários à realização de serviços de adaptação dos equipamentos
de captação de água. (Folha Online - 22.08.2001)
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3- GCE estuda diferenciação de metas para a indústria
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A GCE já está discutindo uma diferenciação de metas de consumo
para a indústria que transferir parte de sua produção para a madrugada.
A medida tem o objetivo de viabilizar uma transferência maior
da energia gerada na Região Sul para o Sudeste. A informação foi
dada pelo secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro
Arce. De acordo com Arce, uma maior transferência de energia atualmente
do Sul para o Sudeste só não está ocorrendo porque ainda não existe
demanda de carga suficiente. Durante a madrugada, mais precisamente
entre 23 e 4 horas, existe carga leve, o que inviabiliza a transferência
de energia gerada no Sul. E um maior repasse durante a tarde está
descartado a fim de que o cumprimento das metas de racionamento
não seja prejudicado. O secretário afirma que já foi detectada
a possibilidade de repassar 200 MW médios para o Sudeste durante
a madrugada, os quais deverão passar pela subestação de Tijuco
Preto. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)
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4- Indústria que produzir na madrugada deve ganhar
bônus |
Ainda não há um levantamento sobre quais setores da indústria
poderiam transferir parte da produção para a madrugada. A Fiesp
deve trabalhar com a GCE no trabalho de identificação dessas unidades
de produção. Arce disse apenas que a diferenciação de metas de
consumo para a indústria que transferir parte de sua produção
para a madrugada seria viável apenas às grandes indústrias, que
já tenham produção em diferentes turnos. Mas, para convencer essas
empresas a intensificar o trabalho na madrugada, o que significaria
aumento de custos, Arce antecipou que a GCE estuda mecanismos
de incentivo, na forma de compensação de uso da meta. Ou seja,
a indústria que optar por produzir mais no horário ocioso deve
ganhar uma espécie de bônus na meta de energia. O assunto foi
discutido no dia 21.08.2001 pela Câmara e deve voltar à pauta
na próxima semana, informou Arce. "A prioridade do governo é não
reduzir a produção e a idéia é definir um critério de distribuição
para indústrias dessa energia na madrugada", disse. (Gazeta Mercantil
- 22.08.2001)
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5- GCE autoriza e regulamenta instalação de 100 painéis
eletrônicos |
A Associação Brasileira de Painéis Eletrônicos (ABEPE) obteve
da GCE autorização para instalar em todo o país cem painéis eletrônicos.
Segundo as determinações da GCE, que constam da circular
nº 46, divulgada no dia 22.08.2001, a iluminação do painel
deverá ser reduzida em pelo menos 40% e terá de ser desligada
às 22 horas. Cada painel deverá ter uma tarja que ocupe pelo menos
25% da área total com a mensagem "Publicidade iluminada até as
22 horas com redução de consumo". Além disso, cada painel deverá
exibir, a cada seis minutos, quatro inserções de dez segundos
de mensagens sobre economia de energia elétrica. A GCE já havia
permitido a religação de painéis, proibida em maio de 2001. Com
a circular nº 46, foram autorizadas novas ligações. (Hoje em Dia
- 23.08.2001)
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6- Cortes por quebra de meta podem ser retroativos
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Os cortes de energia por descumprimento das metas de racionamento
poderão ser retroativos, caso a liminar obtida pelo Sindicato
dos Eletricitários (Sindieletro) junto à Justiça do Trabalho seja
revogada. A informação é de fonte da Cemig ligada ao planejamento
da operação do racionamento. Desde 20.08.2001 os cortes estão
suspensos, pois o Sindieletro conseguiu uma liminar que impediu
a Cemig de ordenar a seus eletricitários que realizem os desligamentos.
(Hoje em Dia - 23.08.2001)
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7- Paraná lança campanha para economizar energia |
Foi lançado no dia 22.08.2001, no Centro Integrado de Empresários
e Trabalhadores do Estado do Paraná, em Curitiba o projeto "Energia
Solidária", com a finalidade de conscientizar os paranaenses a
reduzirem, por conta própria, o consumo de eletricidade, apesar
da auto-suficiência do Estado. A meta, segundo o coordenador Afonso
Celso Camargo, é que os gastos de energia no Estado, da ordem
de 2.070 MW ao mês, caiam 10%. "O Paraná hoje é auto-suficiente,
inclusive exporta o excedente. Mas se não nos precavermos, porque
continuamos exportando e consumindo, em 2002 poderemos estar na
mesma situação que hoje se encontram outras regiões do País",
disse Camargo. (Gazeta Mercantil - PR - 23.08.2001)
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8- Prefeitos discutem impacto da crise energética |
Os prefeitos das capitais e de cidades com mais de 200 mil habitantes
reúnem-se no dia 23.08.2001 para discutir os problemas decorrentes
da crise energética. Na plenária da Frente Nacional de Prefeitos
(FNP), os chefes de executivo municipal vão decidir quais medidas
para conter esse impacto nas grandes cidades devem ser cobradas
do governo federal. O racionamento preocupa os prefeitos por causa
da redução na arrecadação e o conseqüente desemprego. Os representantes
da cidades querem verba do BNDES para financiar projetos sociais
a fim de evitar o agravamento da perda de postos de trabalho.
Os prefeitos reclamam também da insegurança provocada pela falta
de iluminação. Para combater esse efeito, querem linhas de crédito
junto ao Ministério da Justiça para reforçar as suas guardas municipais.
(Gazeta Mercantil - SP - 23.08.2001)
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9- Hidrelétricas param por falta de água no Nordeste
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Três unidades de geração de energia da usina de Paulo Afonso,
na Bahia, e a de Moxotó, em Alagoas, estão paradas pela falta
de chuvas. A seca que assola a região já fez com que o nível de
água na barragem de Sobradinho baixasse a menos de 15% do normal,
o que representa uma diminuição significativa na oferta de energia
na região, cerca de 2 mil MWh. No entanto, não haverá desabastecimento,
segundo o diretor de operações da Chesf para o Nordeste, Paulo
de Tarso. Ele afirma que a barragem de Paulo Afonso IV é mais
moderna e possui a mesma capacidade de geração de energia que
as outras que pararam. Além disso, hoje em dia o Nordeste só responde
por 25% da energia que consome, importando o restante da usina
de Tucuruí e da Região Sudeste. (Agência JB - 22.08.2001)
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10- Prefeita de São Paulo diz que racionamento afeta
arrecadação |
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, afirma que devido à crise
energética deixarão de ser criados 78 mil postos de trabalho na
cidade, segundo levantamento da Secretaria do Desenvolvimento
do Trabalho e Solidariedade. Ela diz também que a arrecadação
do Imposto sobre Serviços (ISS) e a parcela de 25% do ICMS, a
que a capital paulista tem direito, serão atingidas pela redução
de atividade provocada pela crise. "Provavelmente teremos um baque
na arrecadação, mas ainda não é possível saber o tamanho do prejuízo",
disse Marta. (Gazeta Mercantil - 23.08.2001)
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11- Celg suspende cobrança de sobretaxa |
A
Celg anunciou, no dia 22.08.2001, em cumprimento à liminar concedida
pela juíza Denise Caiado de Castro Zilli Carvalho, da 8ª Vara
Cível de Goiânia, a suspensão dos cortes no fornecimento e da
cobrança da sobretaxa dos consumidores que superaram a meta de
consumo estabelecida pela concessionária. Os clientes que ainda
não pagaram a fatura de agosto de 2001 devem procurar as agências
e postos de atendimento da Celg em todo o Estado para retirar
uma nova fatura, incluindo o devido desconto da sobretarifa. A
nova conta, segundo informou o diretor comercial da empresa, Adalberto
de Oliveira, indicará apenas o valor da sobretaxa que seria devida
não fosse a vigência da liminar. "Mesmo quem recebeu a fatura
mas não pagou na data de vencimento poderá solicitar a emissão
de uma nova conta, sem a sobretaxa", esclareceu Oliveira. (Gazeta
Mercantil - GO - 23.08.2001)
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12- Justiça Federal deve julgar ação contra suspensão
da cobrança de sobretaxa pela Cemig |
A ação civil coletiva ajuizada, no dia 20.08.2001, contra a Cemig,
na qual o Ministério Público Estadual solicita a suspensão da
cobrança da sobretaxa e do corte de energia elétrica dos consumidores
que ultrapassaram a cota de consumo estabelecida pela empresa,
deverá ser julgada pela Justiça Federal. A decisão é do juiz titular
da 1ª Vara da Fazenda Estadual, Antônio Sérvulo dos Santos, que
recebeu a ação. O magistrado entendeu que a competência para julgar
a matéria é da Justiça Federal e não Estadual. O promotor de Justiça
e Secretário Executivo do Procon Estadual, Paulo Calmon Nogueira
da Gama, informou que o Ministério Público vai estudar as medidas
que podem ser tomadas. (Gazeta Mercantil - MG - 23.08.2001)
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13- OAB-MG pode acionar a Justiça caso caia a liminar
contra cortes de energia |
A OAB-MG poderá acionar a Justiça contra os cortes de energia
no Estado. De acordo com o presidente da entidade, Marcelo Leonardo,
a OAB-MG tentará impedir a suspensão no fornecimento de energia
de consumidores que estouraram pela segunda vez a meta de economia
caso caia a liminar, obtida pelo Sindicato dos Eletricitários
(Sindieletro-MG), que cancela os cortes. A ação não questionaria
o plano de racionamento de energia, que estabelece os cortes,
mas alegaria desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor. Se
questionasse o sistema de racionamento a ação não vingaria, já
que o Supremo Tribunal Federal (STF) já se pronunciou pela constitucionalidade
do plano. A ação obtida pelo Sindieletro também não questiona
o racionamento mas alega falta de segurança aos empregados da
Cemig que seriam designados para realizar os cortes. (Hoje em
Dia - 23.08.2001)
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14- Madeireiros se reúnem com Cemat para tentar aumentar
meta de consumo |
Os industriais madeireiros de Sinop se reuniram, na noite de 22.08.2001,
com diretores da Rede/Cemat para tratar a revisão das metas de
consumo de energia elétrica. Após uma reunião, em Cuiabá, com
o prefeito Nilson Leitão, vereadores e madeireiros, a Cemat sinalizou
com a possibilidade de aumentar as metas de consumo dos empresários
do setor madeireiro.Muitos deles não conseguiram cumprir a meta,
levaram pesadas multas e correm o risco de não cumprir contratos
e a produção deve diminuir. A Cemat deve fazer uma reavaliação
das metas de consumo e a tendência, para muitas indústrias madeireiras,
é da meta de consumo aumentar. mas as multas, para que excedeu
o consumo, foram mantidas. O que está sendo estudado é um possível
parcelamento dessa multa. (Só Notícias - 22.08.2001)
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15- Crise energética e esvaziamento de Sobradinho prejudicam
pólo de fruticultura |
A crise energética e o esvaziamento progressivo do lago de Sobradinho,
na Bahia, estão infernizando produtores e empresas do pólo de
fruticultura irrigada de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), no Vale
do São Francisco, e já colocam em risco a previsão do setor de
exportar até US$ 65 mi em uva e manga, cifra 30% superior à registrada
em 2000 (US$ 47 mi) e quase três vezes maior que o valor embarcado
há cinco anos. O Vale representa cerca de 90% de toda manga e
uva que o Brasil vende aos Estados Unidos e à Europa. Para cumprir
a meta de racionar 10% da energia em relação à média de maio a
julho de 2000, os projetos irrigados de Juazeiro e Petrolina reduziram
em até seis horas diárias o tempo de funcionamento das bombas
que jogam água nas propriedades, justamente no segundo semestre,
época que concentra a maior parte da safra de uva e manga. (Gazeta
Mercantil - 23.08.2001)
Índice
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16- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Chesf fecha balanço no azul, mas ganhos caem 43,8%
|
A Chesf encerrou os primeiros seis meses de 2001 com um lucro
líquido de R$ 39 mi, contra os R$ 89 mi registrados no mesmo período
de 2000. A queda, de 43,8%, é atribuída à desvalorização cambial
e aos primeiros reflexos do racionamento de energia elétrica.
No mesmo período, o faturamento bruto cresceu 15% em relação a
2000, passando de R$ 1.020 bi para R$ 1.171 bi. O lucro operacional,
computado antes das despesas financeiras, foi de R$ 523 mi, um
crescimento de 34,2% sobre o primeiro semestre de 2000, quando
atingiu R$ 389 mi. Mesmo com o desempenho negativo do faturamento,
o resultado é considerado positivo pelo diretor Econômico-Financeiro
da Chesf, Luiz Godoy. "Só o fato de a empresa ter gerado lucro
neste primeiro semestre já é um fator a se comemorar dadas as
situações adversas da economia brasileira neste período," analisa.
(Gazeta Mercantil - NE - 23.08.2001)
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2- Sindicato denuncia Eletropaulo ao Ministério do
Trabalho |
O Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia),
denunciou, no dia 22.08.2001, a Eletropaulo ao Ministério do Trabalho
por descumprimento da liminar judicial obtida pela entidade na
terceira semana de agosto de 2001, que proíbe as distribuidoras
de exigir de seus funcionários diretos e indiretos que realizem
cortes de luz caso haja risco de segurança. A denúncia pede também
que seja cobrada a multa diária prevista de R$ 5 mil por trabalhador,
a apuração de crime de desobediência e a fiscalização para apurar
o número exato de trabalhadores envolvidos nos cortes efetuados
pela distribuidora. A multa, pelos cálculos do Sinergia, pode
chegar a R$ 15 mi. (Diário do Grande ABC - 23.08.2001)
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1- Leilão de excedente de energia fecha negócio de
500 MWh a R$ 205 o MWh |
Os leilões de energia excedente operados pela Asmae/Bovespa atingiram
no dia 22.08.2001 seu menor valor, ao fechar negócio a R$ 205.
A baixa expressiva na cotação do MWh ocorreu no dia em que a GCE
estabeleceu o preço de R$ 293,50 para o MWh comercializado via
contratos bilaterais, adotando como parâmetro o preço médio alcançado
nos pregões. As ofertas de compra de energia no dia totalizaram
1.000 MWh, a R$ 210 o MWh. Já as propostas de venda somaram 4.500
MWh, sendo 500 MWh a R$ 205; 2.000 MWh a R$ 228,50; 1.000 MWh
a R$ 232; 500 MWh a R$ 234; e 500 MWh a R$ 235. Com isso, os compradores
conseguiram pagar até menos do que haviam inicialmente proposto.
Foram comercializados 500 MWh ao preço de R$ 205 o MWh. (Gazeta
Mercantil - 22.08.2001)
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2- Consumidores de baixa tensão podem negociar energia |
Consumidores de baixa tensão podem negociar energia Os consumidores
industrias, comerciais, de serviços e outras atividades enquadradas
no Grupo B (baixa tensão) poderão negociar livremente, a partir
de agora, a compra de energia elétrica. A Resolução
nº 40 da GCE dá conta desta nova medida. Anteriormente, esses
consumidores, com meta mensal acima de 2 mil KWh, estavam impedidos
pelo governo de adquirir energia elétrica fora do seu grupo econômico.
A resolução fixa preços menores para os consumidores abaixo de
2.000 KWh, que excederem a meta, ao invés dos preços do MAE. O
segmento vai pagar o preço médio dos leilões do MAE. (Agência
Brasil - 22.08.2001)
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3- Microempresas terão preço fixo no MAE |
As micro, pequenas e médias empresas que ultrapassarem a meta
de consumo poderão comprar energia ao preço de R$ 293,50 por MWh.
O valor se refere ao preço médio dos leilões do Mercado Atacadista
de Energia em julho, consta de resolução publicada no Diário Oficial
da União e será alterado todo mês pela Câmara. Micro, pequenas
e médias empresas são consumidores do grupo B, com gastos de até
2 mil kWh. Representantes da indústria da panificação levaram
ao ministro Pedro Parente, um pedido de revisão da meta de 20%
para 15%. O setor argumenta que 95% das padarias utilizam fornos
elétricos, que representam 50% do consumo dos estabelecimentos.
A Câmara também autorizou o funcionamento, em todo o país, de
100 painéis eletrônicos com iluminação até as 22 horas e com carga
reduzida em pelo menos 40%. Cada painel deverá receber quatro
inserções de dez segundos com mensagens sobre economia de energia.
(Valor - 23.08.2001)
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1- Copom mantém juros em 19% ao ano, sem viés |
O Copom confirmou as expectativas do mercado financeiro e interrompeu
a trajetória de elevação da taxa básica de juros da economia brasileira.
Não foi adotado viés para a taxa de juros. A decisão mostra que
o BC quer evitar uma desaceleração mais forte da economia, mesmo
que isso coloque em risco o cumprimento da meta de inflação deste
ano. De acordo com a nota do BC, os juros atuais são "adequados"
para assegurar o cumprimento da meta de inflação, que está pressionada
pelo aumento do dólar. Apenas até julho, o IPCA já havia estorado
a meta anual de 4% e chegado a 4,32%. "O Copom concluiu que nas
atuais circunstâncias a política monetária encontra-se adequada
para assegurar a convergência da inflação as suas metas. A taxa
Selic foi mantida em 19% ao ano". (Folha de São Paulo - 23.08.2001)
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2- Dólar cai 1% e fecha em R$2,522 |
A conclusão do acordo entre o FMI e a Argentina trouxe alívio
ao mercado financeiro. Investidores se desfizeram de moeda estrangeira
e a cotação do dólar comercial cedeu 1,14% e valia R$2,522, na
venda. Esse foi o principal motivo que impediu que a cotação do
dólar comercial recuasse ainda mais. Apesar do recuo na cotação
do dólar no dia 22, a alta acumulada no mês é de 2,11% e no ano
está em 29%. A Ptax, média das cotações do dólar comercial apurada
pelo BC, ficou em R$2,5231, queda de 0,48%. Na BM&F, o contrato
de dólar com liquidação em setembro caiu 1,27% para R$2,535. Para
outubro, a moeda norte-americana era cotada a R$2,573, baixa de
1,29%.(Gazeta Mercantil - 23.08.2001)
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3- BNDES anuciará autorização para maior participação
em projetos de eficiência |
Os programas de financiamento em eficiência energética do BNDES
devem sofrer alterações na última semana de agosto. Entre as mudanças,
está prevista a autorização para a maior participação do organismo
nos empreendimentos. Hoje, o banco financia até 90% de projetos
orçados em no máximo R$ 7 mi, em caso de pequenas empresas. Para
as de médio porte, o percentual cai para 80%. No caso de financiamentos
superiores a R$ 7 mi, a média de participação do BNDES é de 50%.
Segundo Walsey Magalhães, economista vinculado à Superintendência
de Infra- estrutura do BNDES, o governo autorizará uma proporção
maior dos financiamentos, o que deverá ser divulgado junto com
um balanço das atividades realizadas pela GCE. O anúncio, a ser
feito pelo próprio presidente FHC, tende a estimular projetos
na área, com o objetivo de reduzir os gastos energéticos durante
a crise. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)
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4- BNDES tenta viabilizar a criação de um fundo de
aval para as Escos |
As taxas de juros cobradas pelo BNDES podem sofrer alterações.
Hoje, os financiamentos são remunerados por um mix de índices:
9,5% de TJLP, 2,5% de spread básico e 2,5% de spread de risco,
em média. Para incentivar políticas de conservação energética
nas pequenas empresas, o BNDES tenta viabilizar, com um conjunto
de bancos, a criação de um fundo de aval para as Empresas de Serviços
de Conservação de Energia, as Escos. Na grande parte dos contratos,
as Escos fazem os investimentos iniciais e são remuneradas de
acordo com o retorno da economia gerada. Mas, para tanto, precisam
de financiamentos bancários, quase sempre dificultados pela ausência
de garantias. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)
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5- Eletropaulo prepara bônus |
A Eletropaulo Metropolitana prepara captação externa de cerca
de US$ 150 mi por intermédio de um bônus com algum tipo de cobertura
de risco político. A instabilidade na Argentina, a crise de energia
e as incertezas com relação às eleições presidenciais de 2002
elevam o "risco Brasil" a níveis recordes, tornando pouco atraente
a captação de empresas e bancos brasileiros. A saída é tentar
achar mitigantes de risco, como os seguros. Com eles, os títulos
das empresas brasileiras podem pagar prêmio menor do que o cobrado
do Brasil no mercado secundário. (Valor - 23.08.2001)
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6- C-bond tem maior alta desde fevereiro de 1999 |
O mercado de títulos da dívida externa brasileira viveu um dia
de euforia inicial no dia 22, após o anúncio do acordo do FMI
com a Argentina. Foram desmontadas as posições dos investidores
que apostavam em uma moratória imediata do nosso parceiro no Mercosul
e os preços dos papéis subiram com vigor. O C-bond, o título da
dívida brasileira mais negociado, teve a maior alta de preços
desde fevereiro de 1999 -4,05%. O prêmio pago sobre os títulos
do Tesouro dos Estados Unidos despencou, caindo de 1.053 pontos
básicos (o equivalente a 10,53 pontos percentuais), maior nível
desde setembro de 1999, para 956 pontos básicos. Os títulos da
dívida das empresas e bancos brasileiros também tiveram recuperação
de preços e queda de rendimentos. Os especialistas, no entanto,
acreditam que essa euforia tem vida curta. (Valor - 23.08.2001)
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7- Risco-país argentino caiu 197 pontos fechando em
1450 pontos-base |
O sinal mais evidente de que o mercado se mantém retraído diante
da complexidade da negociação é o comportamento do risco Argentina.
Medido pelo EMBI+, do JP Morgan, o risco-país caiu 197 pontos,
para 1.450 pontos-base. A queda é respeitável, mas mantém a Argentina
entre as três economias mais arriscadas do mundo para os investidores.(Valor
- 23.08.2001)
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1- Três termelétricas serão implantadas no Ceará |
O Ceará vai ganhar três usinas termelétricas, das quais duas ficarão
prontas em outubro de 2002. As duas usinas produzirão 240 MW,
correspondendo a 20% do consumo de energia do Estado. Quando entrar
em operação a terceira usina, a produção termelétrica será de
480 MW. A informação é do secretário de Desenvolvimento Econômico
e de Turismo, Raimundo Viana. Ele não adiantou os detalhes do
projeto das termelétricas, que serão anunciadas pelo próprio presidente
Fernando Henrique Cardoso, em visita ao Ceará, prevista para o
dia 03 de setembro de 2001. Segundo Viana, as duas termoelétricas
que já estão com acordos fechados serão instaladas contando com
capital estrangeiro. (Diário do Nordeste - 23.08.2001)
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2- V&M do Brasil verifica aumento na produção de tubos
de aço |
A V&M do Brasil, antiga Mannesmann, mesmo tendo que pagar mais
caro pela energia que consome para produzir tubos de aço, voltou
à lucratividade com aceleração dos investimentos no País em exploração
e distribuição de petróleo e gás, principais atividades consumidoras
de seus produtos. Com o aquecimento da demanda por tubos de aço,
nem a redução de 20% para 17,5% de sua meta de corte do consumo
de energia animou a V&M a frear sua operação. "Estamos trabalhando
a plena carga, tivemos resultado positivo no semestre e devemos
terminar o ano com o endividamento praticamente zerado", afirma
o presidente da empresa, Marco Antônio Castello Branco. A usina
da V&M comprou 4.400 MWh para manter o ritmo de produção em junho,
julho e agosto. "Pagávamos até então R$ 74 o MWh e agora estamos
pagando entre R$ 300 e R$ 350. Isso é algo que não estava em nossos
planos e que pesa na margem, pois nem sempre conseguimos transferir
esse custo", disse Castello Branco. (Gazeta Mercantil - 23.08.2001)
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1- Padarias ameaçam demitir 220 mil empregados |
As padarias poderão demitir 220 mil trabalhadores por causa do
aumento de custos de produção provocado pelo pagamento das sobretaxas
incidentes sobre o consumo excedente de energia. Quase 40% das
padarias não conseguiram atingir a economia de 20% no consumo.
Para evitar as demissões, a indústria da panificação quer reduzir
o percentual de redução do consumo para 10%. O pedido foi feito,
no dia 22.08.2001, à GCE. A decisão só deverá sair na última semana
de agosto de 2001. O presidente da Associação Brasileira da Indústria
da Panificação (ABIP), Marcos Salomão, informou que se a redução
da meta de 20% para 10% não for possível, a GCE deve, pelo menos,
igualar o percentual das grandes padarias ao das micro, pequenas
e médias padarias. Por estarem ligadas à baixa tensão, as pequenas
panificadoras têm que economizar 20%, contra 15% estabelecidos
para as grandes padarias. Salomão informou que 95% das 52 mil
panificadoras são de pequeno porte. No total, o setor emprega
600 mil trabalhadores e faturou, no ano passado, R$ 19 bi. (Jornal
do Commercio - 23.08.2001)
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2- Usinor investe na CST US$ 700 mi |
A expansão da Cia. Siderúrgica de Tubarão, com a construção do
terceiro alto-forno, ficará pronta até 2005 e deverá custar US$
700 mi, afirmou o grupo francês Usinor, principal acionista da
siderúrgica capixaba. A empresa salientou que a decisão de iniciar
o investimento ainda não está sacralizada pelo conselho de administração
da CST. Fatores como ações antidumping que os EUA estão cogitando
adotar serão levados em conta antes da decisão. A construção de
um novo alto-forno na CST terá que passar também pela aprovação
das duas sócias da Usinor no conglomerado de aço NewCo, a Aceralia
e a Arbed. Outro investimento da Usinor no Brasil é a construção
da usina de Vega do Sul, em Santa Catarina, que se concentrará
na fabricação de chapas de aço para a indústria automobilística.
Recentemente a CST decidiu entrar como sócia nesse projeto, comprando
25% do capital acionário, já que vai ser fornecedora de placas
para a Vega. (Valor - 23.08.2001)
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1- Iberdrola analisa conflito que mantém com EDP |
A Iberdrola levou a conselho de administração o conflito que mantém
com a EDP, cuja resolução está merecerendo a máxima atenção por
parte da elétrica espanhola. A ex-parceira estratégica da EDP
exige a nomeação de um administrador não executivo, em representação
dos 4% que detém na empresa portuguesa. O nome proposto foi Sanchéz
Galán, o atual presidente do grupo espanhol, em substituição de
Javier Herrera, um nome que está associado à equipe que negociou
a fusão com a Endesa. Outro dos temas em análise foi a definição
da nova equipe de direção da Iberdrola. O presidente da empresa,
Sanchéz Galán, quer que fiquem identificados todos os responsáveis
de primeira linha da empresa, cada um enquadrado na sua respectiva
área de gestão. Esta remodelação enquadra-se na reestruturação
que a empresa está fazendo, após a saída da equipe chefiada Igñigo
Oriol, o homem que protagonizou o fracasso da aliança com a Endesa.
(Diário Econômico - 23.08.2001)
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2- Elétricas americanas devem reduzir programa de construção
de usinas |
Apenas alguns meses depois do anúncio da falta de energia nos
EUA, os preços da eletricidade estão começando a cair e os analistas
estão prevenindo às empresas de que existe um excesso de eletricidade
em algumas partes do país. Algumas companhias americanas já estão
reconsiderando seus planos de construção de novas usinas. Christian
H. Poindexter, diretor executivo do grupo Constellation Energy,
afirmou que, se todas as usinas propostas forem executadas, o
país terá uma reserva de energia maior do que a necessária, o
que faria com que os preços caíssem muito. Segundo muitos especialistas,
a tendência é que a construção de novas usinas funcione daqui
pra frente em um ciclo, com fases de muitas obras e outras de
obras escassas. Os consumidores - que vêm pagando os preços do
mercado pela energia - terão que se acostumar com os valores extremamente
voláteis das contas de eletricidade. (New York Times - 22.08.2001)
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3- Motores elétricos devem ser modificados nos EUA
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Motores
elétricos devem ser modificados nos EUA O Departamento Americano
de Energia e um grupo que representa os governadores dos estados
americanos formaram um grupo que tentará resolver de maneira mais
eficiente as questões da eletricidade no país. A principal área
de estudo do grupo será a área de motores elétricos. Segundo estimativas
do governo americano, este tipo de motor é reponsável por cerca
de 70% de toda a eletricidade consumida no setor industrial americano.
O Departamento de energia quer tentar diminuir os custos e o gasto
da energia com equipamentos ou procedimentos mais eficientes.
Como o Estado americano espera que a demanda por energia cresça
cerca de 35% até 2020 por causa do crescimento do número de usuários
de computador e da internet, a resolução do problema dos motores
deve começar a ser estudada nos próximos meses. (Financial Times
- 22.08.2001)
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4- Dúvidas sobre criação de bolsa de energia no Chile
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Segundo anunciou o gerente da associação de empresas do serviço
público, Rafael Salas, não existem condições de se criar uma bolsa
de energia no Chile. Do outro lado, as distribuidoras elétricas
consideram a criação de comercializadoras um inicaitiva positiva.
Salas se diz contra a criação da bolsa por causa das restrições
apontadas pelo anteprojeto da reforma da lei elétrica no país.
Segundo ele, estas restrições não permitiriam às comercializadoras
nem às distribuidoras competir em igualdade de condições com as
outras empresas que entrarem no mercado chileno. Ele espera que,
antes da criação da bolsa, estimule-se o aparecimento de "novos
atores no mercado chileno de energia". (Estratégia - 23.08.2001)
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5- "Lei Corta" já tem regime de cobrança fixado
no Chile |
A companhia Chilena de Eletricidade anunciou que o regime legal
de cobrança dos preços de transmissão, a chamada "Lei Corta",
já foi estabelecido. Segundo o regime, os custos de transmissão
de energia serão pagos em 50% pelas geradoras de energia e outros
50% serão pagos pelos clientes das distribuidoras. Além disso,
haverá uma nova definição do conceito e do sistema de valorização
dos serviços complementares de energia, que hoje se misturam ao
fornecimento de energia. O governo do Chile afirma que alguns
serviços que hoje não são cobrados, poderão vir a ser com a entrada
da nova lei. A nova lei também deve estabelecer a possibilidade
do Governo Chileno solicitar, em situações extraordinárias, a
compra de energia extra. (Estratégia - 23.08.2001)
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6- Governo Chileno modificará método de fixação de
tarifas |
O presidente chileno, Ricardo Lagos, solicitou a Comissão Nacional
de Energia do Chile a revisão das tarifas pagas pelos usuários
do litoral central do país e informou que o governo deve introduzir
mudanças no sistema de regulação, de fornecimento de concessões
e da fixação de tarifas das companhias elétricas. As tarifas das
empresas de El Tabo, El Quisco, Algarrobo e Cartagena serão revisadas
devido a um aumento de cerca de 57% acontecido em 2000. A mudança
nos métodos de fixação de tarifas servirão para evitar que situações
semelhantes a esta aconteçam. (Estratégia - 23.08.2001)
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7- Aumento da geração elétrica na Venezuela é insuficiente
para evitar falhas |
As ações tomadas pelo Governo do Chile para aumentar a geração
termoelétrica no país são insuficientes para evitar falhas no
futuro, segundo anunciou a Câmara Venezuelana da indústria elétrica.
Segundo o presidente da Câmara, Carlos Pérez Mibelli, maiores
investimentos no setor serão necessários. Mibelli acrescentou
ainda que, se a Assembléia do país aprovar a nova lei do Setor
elétrico - considerada muito rígida-, os investidores podem ser
afastados. A única modificação pedida pela Caveinel e atendida
pelo governo chileno até agora foi a separação das funções do
setor. (El Universal - 23.08.2001)
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1- Azevedo Filho, Jorge Marques de. "Imperativos
da descentralização e coordenação da operação energética no
âmbito da reforma institucional do setor elétrico brasileiro" |
Azevedo Filho, Jorge Marques de. Imperativos da descentralização
e coordenação da operação energética no âmbito da reforma institucional
do setor elétrico brasileiro. Rio de Janeiro: Tese de Mestrado
do Programa de Planejamento Energético - COPPE/UFRJ, Março/2000.
- 272
páginas
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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