Nuca
             www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 711 - 22 de agosto de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
Imprimir


índice

1- Edital de venda da Copel sai no dia 24.08.2001

A manutenção do processo de privatização da Copel, garantida na madrugada de 21.08.2001 na Assembléia Legislativa do Paraná, provocou uma reação positiva no mercado. O presidente da estatal, Ingo Hubert, não acredita em novos contratempos e disse que está finalizando o edital de venda a ser publicado no dia 24.08.2001. Entre outros pontos ainda não definidos, estão o valor mínimo de leilão (estimado por analistas em cerca de R$ 8 bi) e a confirmação do local venda, inicialmente indicado para a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Estudada-se a possibilidade de fazer constar no edital um cláusula que impeça o desmembramento da empresa por um prazo determinado. O número de empresas interessadas no leilão não aumentou desde a semana passada. Ao todo, seis companhias se inscreveram e quatro visitaram o 'data room': a Endesa, a Tractebel, a RWE e a AES. A EDF e a Hydro Quebec farão suas visitas em setembro. As brasileiras VBC, Petros, Previ e Votorantin teriam demonstrado interesse mas ainda não confirmaram. A data do leilão está fixada para o dia 31.10.2001. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


2- Mercado espera definição do preço mínimo da Copel

Depois de confirmar que a Copel será vendida, o mercado está atento à definição do preço mínimo que vai balizar o valor do prêmio para as ações ordinárias. A expectativa é de que o preço mínimo seja de R$ 5 bi, o que representa um ganho adicional aos acionistas de 30% sobre o prêmio, chegando a cerca de R$ 25 para o papel. Sobre o leilão, entre os potenciais compradores, a AES é citada como a concorrente mais forte. (Jornal do Commercio - 22.08.2001)

Índice


3- Presidente da Copel insiste na venda em bloco da companhia

O presidente da Copel, Ingo Hubert, responsável pelo processo de saneamento da empresa, hoje considerada uma das melhores do setor no País, Hubert insistiu na necessidade de vender a companhia em bloco para agregar valor ao patrimônio. Segundo ele, a separação (geração, transmissão, distribuição, engenharia etc) resultaria em perdas entre R$ 500 mi e R$ 1 bi no preço final. "A venda em bloco agrega muito mais valor, pois inclui fatores como a sinergia das operações. Numa empresa com esse perfil, contam ainda o fato de o Paraná fazer fronteira com dois países do Mercosul, ter domínio de tecnologia em geração, transmissão, distribuição, entre outros." (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


4- Segundo Copel, CVM já aprovou repasse do ágio do leilão aos minoritários

Segundo o presidente da Copel, Ingo Hubert, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ainda não oficializou, mas informalmente aprovou a proposta do governo de repassar parte do ágio do leilão aos minoritários. A chamada de compra desses acionistas deve acontecer cerca de duas semanas antes do leilão. "A CVM não deve negar, já que todos ganham com essa decisão." (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


5- Oposição vai recorrer à Justiça para barrar venda da Copel

Os tumultos em torno da votação do Projeto Popular que previa a revogação da Lei 12.355 que autoriza a venda da Copel mobilizou os adversários que prometem agora recorrer à Justiça para tentar reverter o quadro. "O processo foi viciado e carregado de irregularidades. Todas elas serão questionadas judicialmente. Além disso, vamos apresentar uma proposta de plebiscito", informou o representante do Fórum Popular Contra a Privatização da Copel, Nelton Friedrich. Da mesma forma que na votação anterior, a oposição precisará maioria simples (28 dos 54 deputados). (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


6- Governo já fala em aumento de tarifa

A pressão sobre o governo feita nas pelas empresas do setor elétrico começa a dar resultado: a crise energética passará a pesar mais no bolso dos consumidores, com aumento de tarifas. "Se a relação entre os agentes tem desequilíbrio, então não há outro jeito. Vai haver impacto nas tarifas, o que é natural", admitiu, no dia 21.08.2001, o secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Afonso Henriques Moreira Santos. O secretário falava em tese, mas pelo menos isso mostrou que já existem no governo segmentos sensíveis ao apelo do setor elétrico. O secretário também reconheceu que o racionamento já provocou muitas perdas para as distribuidoras, que poderiam, até, solicitar revisão extraordinária. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


7- Abdo diz que tarifa industrial é subsidiada pelo consumidor residencial

O diretor geral da Aneel, José Mário Abdo, apontou, no dia 21.08.2001, várias deficiências do setor. O fato de o consumidor residencial pagar uma tarifa mais alta que os setores industriais é uma delas. Segundo ele, atualmente os consumidores de baixa tensão pagam 63% de toda a energia comercializada no País, enquanto as indústrias arcam com apenas 37%. No entanto, os consumidores de baixa tensão utilizam 55% da energia gerada em todo o Brasil, sendo de 45% a demanda dos demais consumidores. "A tarifa industrial é subsidiada pelo consumidor residencial", admitiu Abdo. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


8- Energia vai ficar 10% mais cara até 2006 com termelétricas

O secretário de nacional de Energia, Afonso Henriques Moreira Santos, estima que o preço da energia aumente em cerca de 10% até 2006. A justificativa seria uma alta nos custos relacionados à entrada da energia das usinas termelétricas no sistema nacional. Até 2003, o governo conta com um aumento de aproximadamente 6 mil MW, com a entrada em operação de 15 termelétricas. (Folha Online - 21.08.2001)

Índice


9- Distribuidoras já podem pedir reajuste à Aneel

As distribuidoras de energia já podem pedir à Aneel aumento de tarifa por causa das perdas de receita causadas pelo racionamento. "A situação das distribuidoras ficou complicada. Elas estão com problemas de fluxo de caixa", avaliou no dia 21.08.2001 o secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Afonso Henriques Moreira Santos. De acordo com o secretário de Energia o programa de racionamento foi imposto pelo Governo Federal. Por isso as distribuidoras têm direito a pedir o reajuste extraordinário, fora da data normal na qual as tarifas são aumentadas anualmente. (Jornal do Commercio - PE - 22.08.2001)

Índice


10- Diretor da Aneel defende competição no setor e critica carga tributária

O diretor geral da Aneel, José Mário Abdo, defendeu, como forma de solucionar o descompasso entre a tarifa paga pelos consumidores residenciais e a tarifa paga pelos consumidores industriais, a efetiva competição no setor elétrico. "É preciso haver equilíbrio dessa equação", disse, referindo-se ao fato de as distribuidoras terem sido privatizadas e as geradoras ainda continuarem nas mãos do governo. "O custo do governo pode estar sendo pago pela tarifa das distribuidoras", disse. Segundo ele, os subsídios às tarifas industriais também comprometem a efetivação dos consumidores chamados livres, ou seja, os que podem comprar energia de qualquer distribuidora. Além disso, ele defendeu a efetiva desverticalização das empresas do setor, com agentes estratificados em distribuidores, geradores, comercializadores e transmissores. A carga tributária foi citada pelo principal executivo da Aneel como problema do setor, por representar até 40% da tarifa de energia. "A redução da carga contribuiria também para mais investimentos", disse. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


11- Governo vai deixar que Justiça resolva disputa em torno do Anexo V

O governo deve ficar fora da briga entre distribuidoras e geradoras de energia em relação ao anexo 5 dos contratos iniciais, segundo o secretário de nacional de Energia, Afonso Henriques Moreira Santos. Ele considera que o entendimento deve ser feito entre as empresas, até porque o governo é parte dessas negociações, representado pelas geradoras federais. Caso não se chegue a um acordo para o impasse "é melhor que a Justiça decida''. (Folha Online - 21.08.2001)

Índice


12- Geradoras querem intervenção na disputa sobre o Anexo V

As geradoras querem que o governo edite uma legislação específica para tratar da compra e venda de energia durante o período de racionamento. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Geradoras de Energia (Abrage), Flávio Antônio Neiva, essa legislação estaria prevista nos contratos iniciais de compra e venda de energia e deveria regulamentar as transações com as distribuidoras no lugar da aplicação do Anexo V. (Folha Online - 21.08.2001)

Índice


13- Escassez de energia pode consolidar o Mercosul

O ex-presidente do Banco Central (BC), Carlos Geraldo Langoni, acredita que a escassez de energia poderá contribuir para consolidar o Mercosul, se o governo souber aproveitar a oportunidade para difundir e consolidar o conceito de bloco ampliado. Nada mais indicado, segundo Langoni, que aproveitar o momento para ampliar a integração energética não só com a Argentina, mas principalmente com as nações da Comunidade Andina (Equador, Venezuela, Colômbia, Bolívia e Peru). "Além de aumentar a oferta de energia, com a importação, a ampliação do Mercosul reduziria o poder de barganha da Argentina, que também não tem interesse, de todo, em renunciar ao bloco econômico. Enquanto os EUA respondem apenas por 10% das exportações argentinas, o Brasil é responsável por um terço do comércio exterior do país vizinho", justifica o ex-presidente do BC. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice

risco e racionamento

1- ONS defende estoque regulador de energia para evitar crises

O diretor de operações do ONS, Carlos Ribeiro, defendeu que o governo crie um estoque regulador de energia para evitar crises de abastecimento. O estoque funcionaria como uma espécie de reserva técnica para um momento de déficit na oferta. Ribeiro defendeu ainda um fortalecimento do planejamento da geração e da transmissão, além de regras estáveis para o MAE e agilidade nas licenças ambientais para empreendimentos no setor elétrico.A criação de um estoque de energia também é defendida pela Federação Nacional dos Engenheiros, que está apresentando uma lista de sugestões para modificar o atual modelo energético. A FNE defende que o planejamento da expansão seja conduzido pelo governo, para que não fique refém do mercado. (Agência JB - 21.08.2001)

Índice


2- GCE autoriza revisão de metas da Abranet

A GCE autorizou a revisão de metas da Associação Brasileira de Provedores de Internet (Abranet). De acordo com a circular 42 da GCE, as empresas filiadas à Abranet terão que reduzir o consumo em 20%, com base na média do gasto de energia de abril, maio e junho de 2001. A Câmara também autorizou a adoção de meta semestral para os projetos de irrigação e agricultura Apollonio Salles e Senador Nilo Coelho, da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). Pela circular, essas empresas estão dentro dos critérios de sazonalidade. Outras três circulares alteram as metas da Santista Têxtil, Nortec Química e Dart do Brasil Indústria e Comércio Ltda. (Agência JB - 21.08.2001)

Índice


3- Cemig suspende cortes de energia até decisão da Justiça

Os consumidores de energia elétrica, abastecidos pela Cemig, não vão sofrer, por enquanto, corte de luz, mesmo tendo ultrapassado o limite de economia estipulado. É que a Cemig decidiu suspender os cortes de energia até que seja resolvida a questão da liminar concedida pela Justiça, no dia 20.08.2001, ao Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais. O Ministério Público também entrou com ação na Justiça contra a empresa, pedindo a suspensão das medidas de corte e a aplicação de uma multa, em caso de descumprimento da decisão judicial. (Agência JB - 21.08.2001)

Índice


4- Cortes de energia podem começar no Ceará

Os cortes de energia no Ceará devem começar a ser feitos em breve. O coordenador de energia da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará, Eugênio Bittencourt, afirma que a Coelce está amparada legalmente para iniciar os desligamentos. Bittencourt ressalta que a empresa já poderia ter iniciado os cortes mas preferiu adiá-los, ampliando o prazo para que os consumidores realizassem seus pedidos de revisão de meta. A empresa ainda optou por sete dias de prazo após o recebimento da notificação de corte, quando a Câmara de Gestão da Crise Energética recomendava apenas 48 horas. Bittencourt informou que os consumidores industriais e comerciais ainda não estão livres dos cortes já que nenhuma resolução oficial da CGCE foi publicada. Com isso a Coelce pode iniciar os cortes nos setores industriais e comerciais mesmo que estes venham a ser livres da penalidade posteriormente. (Diário do Nordeste - 22.08.2001)

Índice


5- Arce pede cálculo real da redução de consumo no Ceará

O aumento do consumo de energia, os cortes e os pedidos de revisão de meta foram os temas de uma reunião ocorrida no dia 21.08.2001 entre a Arce e a diretoria da Coelce. A agência solicitou um cálculo real de quanto seria a redução do consumo de energia no Estado se todos os consumidores de todas as classes cumprissem suas metas, a fim de saber se a economia que vem sendo feita no estado é suficiente. Até a última semana, a redução do consumo em agosto estava em 18,52%. A Coelce informou à Arce ter recebido cerca de 105 mil pedidos de revisão de meta, incluindo os novos requerimentos enviados desde o último dia 13.08. O número representa 6% do total de consumidores da empresa. O coordenador da Arce diz que, nesse aspecto, o comportamento da Coelce tem sido satisfatório, cumprindo prazos de resposta e atendendo os casos previstos nas resoluções da CGCE. (Diário do Nordeste - 22.08.2001)

Índice


6- Chesf suspende produção de usinas

A falta de chuvas no Nordeste já provocou o fechamento de usinas hidroelétricas pela necessidade de remanejar a vazão de água para movimentar as turbinas de outras usinas. Estão paradas as unidades de geração das Usinas Paulo Afonso I, II e III, na Bahia, e também a de Moxotó, em Alagoas. O motivo é a seca, que baixou a menos de 15% o nível de água na barragem de Sobradinho. O diretor de operações da Companhia Hidrelétrica do São Francisco para o Nordeste, Paulo de Tarso, informou que "a relocação dos seus recursos hídricos para movimentar a barragem de Paulo Afonso IV impedirá qualquer desabastecimento de energia". Dados da Chesf dão conta de que o Nordeste responde hoje apenas pela geração de 25% da energia que consome, cerca de 6 mil MWh, importando o excedente das Regiões Norte e Sudeste. A expectativa é que se possa chegar a novembro com um mínimo de 5% de água nos reservatórios do Nordeste. (Diário do Nordeste- 22.08.2001)

Índice


7- Eletropaulo fez 500 cortes de energia em dois dias

A Eletropaulo divulgou, no dia 21.08.2001, que cerca de 500 cortes de fornecimento de energia elétrica foram executados entre os dias 20 e 21 de agosto de 2001. De acordo com a distribuidora, os cortes estão sendo aplicados em toda sua área de concessão, que inclui a capital paulista e outros 23 municípios da região Metropolitana de São Paulo. A Eletropaulo está priorizando o corte dos consumidores que ultrapassaram mais expressivamente suas metas, seguindo a aplicação da restrição de forma decrescente em relação à queda do desvio relativo à ultrapassagem do limite de consumo. Entre os cerca de 500 punidos, há tanto clientes inadimplentes como aqueles com os vencimentos em dia. A empresa esclareceu, também, que ao elaborar a lista de clientes sujeitos ao corte foi verificado se não havia qualquer pedido de revisão de meta pendente. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


8- Siderúrgicas querem redução de corte

O setor siderúrgico quer a revisão para 15% da meta de redução do consumo de energia elétrica, originalmente fixada pela GCE em 20% para as siderúrgicas integradas e em 25% para as semi-integradas. O pleito, que já havia sido encaminhado recentemente ao governo, será reiterado no dia 22.08.2001, durante encontro de diretores do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) com o ministro Pedro Parente, presidente da Câmara. O vice-presidente executivo do IBS, Marco Polo de Mello Lopes, argumenta que as metas estabelecidas resultam de classificação equivocada do setor como intensivo em eletricidade, quando, na verdade, é intensivo em energia, com grande uso de carvão e gás. Afirma, além disso, que as indústrias que integram a cadeia produtiva do aço, entre elas a automobilística, receberam metas de 15%. "A diferença cria um descompasso entre as diversas indústrias da cadeia", diz. A preocupação do IBS em ter revista para 15% a meta de consumo de energia elétrica é, diz ainda, garantir a operação regular dos altos-fornos, que haviam sido paralisados para reforma e agora voltam a operar. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


9- Justiça derruba liminar que proibia cortes de luz em São Paulo

O juiz da 4ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo, Luiz Eurico Costa Ferrari, suspendeu a liminar que proibia as distribuidoras Eletropaulo e Bandeirantes de cobrar a sobretaxa e cortar a energia elétrica dos consumidores que ultrapassaram a meta de consumo. O procurador de Justiça Marco Antonio Zanellato disse que o Ministério Público Estadual de São Paulo vai recorrer da suspensão. Segundo ele, a decisão do juiz de suspender a liminar levou em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal, que considerou constitucionais as medidas de racionamento. (Folha Online - 21.08.2001)

Índice


10- Para advogados, escritórios devem ficar fora de cortes

De acordo com as normas da GCE, os cortes para quem não conseguiu alcançar a meta de redução de 20% no consumo não devem incluir serviços essenciais à população, como os serviços estatais - escolas, penitenciárias, delegacias de polícia, etc. Escritórios de advocacia não estão expressamente incluídos entre as excepcionalidades. Mas advogados entendem que deveriam estar, pois a advocacia é essencial à população. "Os escritórios de advocacia são o único acesso da população à Justiça", explica Ricardo Castagna, do Thiollier, Pinheiro e Branco Advogados. Ele afirma que a essencialidade da advocacia está prevista no artigo 133 da Constituição, que a coloca como indispensável à administração da Justiça e, consequentemente, como condição essencial ao funcionamento do Poder Judiciário. "A advocacia é a única habilitação profissional essencial à formação de um dos Poderes da União." (Gazeta Mercantil - 21.08.2001)

Índice


11- Furnas contratará agência de publicidade para divulgar racionamento

Furnas Centrais Elétricas vai contratar por R$ 10 mi uma agência de publicidade para divulgar uma campanha de racionamento, porque o orçamento de outras estatais acabou. A empresa informa que a contratação de uma agência - sem licitação, devido à urgência - foi autorizada pela GCE e será coordenada pela secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. As peças publicitárias, explica a empresa, conterão, além do nome de Furnas, órgãos do governo federal e as estatais Eletrobrás, Eletrosul, Chesf e Eletronorte. As outras empresas de energia, ao contrário de Furnas, já contam com agências de publicidade contratadas, mas atingiram o limite das verbas publicitárias. Não há previsão de quando a agência ganhadora será anunciada. De acordo com a empresa, as consultas de preços já foram iniciadas, mas não foi divulgado quais são as agências que se propuseram a fazer o serviço. (Estado - 22.08.2001)

Índice


12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

Índice

 

empresas

1- AES Tietê apresentará geração a hidrogênio

A AES Tietê, em parceria com a White Martins e o Instituto Ecológica, deve apresentar, até o final de 2001 ou no mais tardar no primeiro trimestre do ano 2002, os primeiros ensaios com o uso de energia a hidrogênio que está sendo implantado no Centro de Pesquisa Canguçu, na Ilha do Bananal, em Tocantins. A primeira etapa do projeto, segundo o vice-presidente do grupo no Brasil, Demóstenes Barbosa, deverá exigir investimentos da ordem de R$ 10 mi. Entretanto, haverá investimentos adicionais, que serão feitos para demonstrar a viabilidade dessa instalação no Tocantins, já que há uma boa perspectiva de que o uso de energia a hidrogênio seja expandido e aplicado não só no Estado como também em outras regiões da Amazônia. (Gazeta Mercantil - 21.08.2001)

Índice


2- Funcionários discutem gestão da Celesc

Empregados da Celesc participarão nos próximos dias de uma série de reuniões para discutir a proposta do novo modelo de gestão da empresa traçado pela consultoria Accenture. Os primeiros encontros serão no dia 23.08.2001, em Tubarão e Criciúma. O programa termina no dia 03.09.2001, na região de Blumenau, depois de percorrer as 16 unidades regionais da distribuidora de energia. O resultado das conversas será encaminhado ao governador Esperidião Amin. Paralelamente, o Estado continua a discutir as mudanças na estatal com o BNDES. A intenção é montar uma "blindagem" que garanta que o banco federal financie a companhia depois das alterações no modelo de gestão. Na segunda semana de setembro técnicos do BNDES estarão em Santa Catarina para analisar as contas da Celesc e dar prosseguimento às tratativas. (Gazeta Mercantil - SC - 22.08.2001)

Índice


3- Ge Ene SC aprova compra de energia da TCN pela Celesc

O Grupo Executivo de Energia de Santa Catarina (Ge Ene SC) aprovou, no dia 21.08.2001, a minuta do contrato que garante que a Celesc comprará a energia gerada pela Termo Catarinense Norte (TCN) durante os 20 primeiros anos de operação do empreendimento. Agora o Power Purchase Agreement (PPA) ainda terá que ser analisado pela diretoria e pelo conselho de administração da estatal. Só depois de aprovado pelos dois grupos poderá ser assinado pela distribuidora de energia e pelo grupo americano El Paso, que será o principal acionista da térmica a ser erguida em Guaramirim. Se tudo correr como o previsto a usina entra em operação no fim de 2003. Terá potência instalada de 392 MW e garantirá energia firme de 350 MW. A Celesc comprará os 350 MW e pagará cada MWh gerado pelo Valor Normativo (VN) estabelecido pela Aneel. (Gazeta Mercantil - SC - 22.08.2001)

Índice


4- PCH no Mato Grosso começa a operar em 2003

A Guarantã Energética, consórcio formado pelas empresas Eletram e Encomind, terá intensificada as obras de construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Braço Norte III, no município de Guarantã do Norte, a 633 km de Cuiabá. A aceleração foi possível com a contratação de um financiamento de R$ 15,33 mi junto ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). O projeto total custa R$ 25 mi e a previsão é que a usina entre em funcionamento até março de 2003. A capacidade total será de 14 MW. A energia fabricada pela Braço Norte III será vendida à Rede/Cemat e o contrato entre as duas empresas está assinado. Com essa venda acertada, o faturamento anual da Guarantã Energética será aumentado em R$ 6 mi. (Gazeta Mercantil - MT - 22.08.2001)

Índice


 

financiamento

1- Leilão Asmae/Bovespa fecha com venda de 150 MWh a R$ 228,50 o MWh

Os leilões de energia excedente fecharam o dia 21.08.2001 com a comercialização de 150 MWh a R$ 228,50 o MWh. Este ainda é o menor preço atingido no ambiente eletrônico de negociação operado pela Asmae e pela Bovespa. Os compradores solicitaram no dia 21.08.2001 um total de 5.200 MWh, entre quatro ofertas que variaram de R$ 215 a R$ 250 o MWh. Os vendedores, por sua vez, ofereceram 7.950 MWh, primeiramente a R$ 240 o MWh e concluindo com a proposta de R$ 228,50, que foi o preço médio (fixing) no pregão do dia. Desde 25 de junho de2001, quando os leilões entraram em operação, o valor do MWh comercializado entre grandes consumidores já caiu 60,3%. (Gazeta Mercantil - 21.08.2001)

Índice


2- Preços do MAE para a região Sul sofrem aumento de 63,31%

Para a penúltima semana do mês de agosto de 2001, que compreende os dias 18 a 24 de agosto, o preço do MAE para a região Sul ficou estabelecido em R$ 60,62, um aumento de 63,31%. Na semana anterior, os preços ficaram em R$ 37,12. De acordo com a Asmae, este aumento é justificado pela compra da energia produzida pela termelétrica de Charqueadas. Nas demais regiões, os preços estão fixados em R$ 684,00, valor de déficit que vai vigorar até o final do racionamento. (Canal Energia - 21.08.2001)

Índice


3- Geradoras fecham questão sobre Anexo V e não vão pagar atual preço do MAE

Durante seminário sobre a crise energética realizado no dia 21.08.2001 no Senado, em Brasília, o presidente da Associação Brasileira das Geradoras de Energia (Abrage), Flávio Antônio Neiva, divulgou a posição fechada das empresas em pagar apenas R$ 4 pelo MW (e não o atual preço do MAE, de R$ 684) para a energia contratada e não entregue às distribuidoras. A Abrage evocou o acordo de recompra, pelo qual as distribuidoras teriam crédito de energia a receber até 31 de dezembro de 2002. Caso estas não venham a usar o crédito, terão direito a receber o valor de R$ 4 pelo MW, a partir de 2003. A proposta deve ser encaminhada à Aneel nos próximos dias. Com essa posição, os geradores endurecem ainda mais as negociações e abrem caminho para que a agência reguladora passe a tomar conta de vez do MAE. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


4- Grupo do setor sucro-alcooleiro investe para ampliar venda de energia

O grupo Balbo, do setor sucro-alcooleiro, está prestes a assinar contrato com a CPFL, distribuidora que comprará a energia excedente a ser produzida pelas usinas São Francisco e Santo Antônio, em Sertãozinho (SP). Com o aporte de R$ 17,2 mi pelo BNDES, as usinas entregarão à rede uma sobra aproximada de 20 MW, a partir de maio de 2002. Segundo o diretor industrial da Usina São Francisco, Jairo Balbo, os recursos já estão sendo liberados, por meio do Itaú, que é o financiador direto da ampliação das plantas de energia. Com o desembolso, as duas usinas ampliam seus excedentes de 0,3 MW, produzidos atualmente e já integrados à rede da CPFL, para quase 20 MW. A Usina Santo Antônio, que hoje gera 7 MW, dará um salto de produção para 24 MW. E a Usina São Francisco, que produzia 3 MW, duplicará sua capacidade para 6 MW. (Gazeta Mercantil - 21.08.2001)

Índice


5- Celesc e El Passo ainda precisam resolver questões tarifárias para assinar PPA

Há duas semanas, o vice-governador de Santa Catarina e presidente do Grupo Executivo de Energia de Santa Catarina (Ge Ene SC), Paulo Bauer, chegou a divulgar que a assinatura do PPA, que garante que a Celesc comprará a energia gerada pela Termo Catarinense Norte (TCN), ocorreria no dia 21.08.2001. O prazo estipulado, no entanto, não pôde ser cumprido porque os técnicos da Celesc e da El Paso, que será o principal acionista da térmica, ainda não acertaram todas as pendências do processo. Segundo fontes ligadas às discussões, há questões tarifárias que ainda precisam ser resolvidas. Além disso, a Celesc estaria tentando acrescentar no contrato uma cláusula que desagrada os investidores. Pelo texto, a El Paso ficaria comprometida a fornecer energia gerada pela TCN a partir do fim de 2003. Se o prazo não fosse cumprido, a empresa teria que atender o volume contratado com eletricidade gerada em outras plantas ou comprada no MAE. (Gazeta Mercantil - SC - 22.08.2001)

Índice


 

financiamento

1- FMI aprova pacote de US$ 8 bi à Argentina

Depois de longas discussões com o G-7, que reúne os principais países industrializados, o "board" do FMI anunciou no dia 21 um pacote adicional de apoio financeiro à Argentina. Cheio de condicionantes, ele trará no máximo mais US$ 8 bi aos US$ 14 bi já aprovados - quantia significativamente inferior aos US$ 13 bi mínimos esperados pelo mercado. A decisão do Fundo, uma das mais difíceis porque não contava nem mesmo com o consenso da área técnica da instituição, foi anunciada depois de mais um dia conturbado no mercado financeiro. (Valor - 22.08.2001)

Índice


2- Risco país argentino fecha em 1535 pontos após acordo com FMI

Depois do acordo con el FMI, o risco país caiu 100 pontos. O nível de risco país da Argentina medido pelo JP Morgan caia 116 unidades esta manhã, ao chegar em 1.535 pontos básicos, favorecido pelo acordo alcançado no dia 21 de agosto pelo governo argentino com o FMI. No dia 21.08.2001, o risco Argentina deu um salto de mais de 100 pontos e fechou a 1.651 pontos-base. (Clarím e Valor - 22.08.2001)

Índice


3- Dólar comercial abre em baixa de 1,60%

Já refletindo o socorro de US$ 8 bi do FMI para a Argentina, o dólar comercial abriu no dia 22 em baixa de 1,60%, a R$ 2,500 para compra e a R$ 2,510 para venda. No dia 21.08.2001, o dólar comercial fechou com alta de 1,23%, a R$ 2,549 para a compra e a R$ 2,551 para a venda. Foi a maior cotação desde 16 de julho deste ano, quando a moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 2,585. O mercado de câmbio ignorou o corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juro norte-americana, que caiu para 3,5% ao ano no dia 21. A razão do nervosismo no Brasil foi novamente a expectativa em torno da crise econômica da Argentina, que se arrasta há meses. A Ptax fechou no dia 21 em alta de 0,18%, a R$ 2,5353. (Folha de São Paulo - 22.08.2001)

Índice


4- Juros voltam a subir

As taxas de juros futuros fecharam em alta, no dia 21.08.2001. Entre os contratos de juros mais negociados na BM&F, o de setembro - que melhor espelha a expectativa para o Copom - passou de 19,63% para 19,71% ao ano. A taxa de outubro saiu de 20,40% para 20,90% ao ano. Os juros para janeiro de 2002 passaram de 22,98% para 23,38%. O contrato a termo de DI, de um ano - que indica a taxa prefixada - saiu de 23,95% para 24,42%. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


5- Juro sobe e fluxo de recursos diminui

O 'spread' bancário, que é a diferença entre o juro pago numa aplicação financeira e o juro cobrado num empréstimo, voltou a subir em julho, situando- se em 39,4% na média das operações bancárias, um ponto percentual acima dos 38,4% observados em junho. Segundo nota do BC, divulgada no dia 21, a elevação do 'spread' e também das taxas de juros foram provocadas pelo impacto do desaquecimento da economia associado à crise energética, além das incertezas vindas do exterior que afetaram o mercado financeiro. As crises somadas à expectativa de aumento ainda maior da inadimplência fez com que todas as taxas de juros subissem no último mês, com destaque para a alta de 5,7 pontos percentuais nas linhas de crédito para aquisição de bens, e de 4,3 pontos percentuais nas operações de vendor (financiamento de estoque até a venda do produto), ambas destinadas a empresas. Ainda no crédito para as pessoas jurídicas, o 'spread' médio ficou em 23,1%, se observada a taxa média de 42% ao ano. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


6- Freada brusca derruba a oferta de crédito

A forte desaceleração da economia, provocada pela alta dos juros, câmbio e pela crise de energia, brecou a expansão da oferta de crédito no mês de julho. O total de novos empréstimos concedidos em julho, no valor de R$ 1,7 bi, caiu 7,3% em relação ao mêsde junho."Pela primeira vez, em muitos meses, dá para olhar no volume de crédito o desaquecimento da economia", disse o consultor do BC Eduardo Lundberg, responsável pela pesquisa mensal de juros bancários feita pelo BC. O levantamento de julho foi divulgado no dia 21.08.2001. (Folha de São Paulo - 22.08.2001)

Índice


7- IGP-10 acusa alta de 1,67% em julho

O repasse da desvalorização cambial e a queda na oferta de feijão, arroz, carne e outros levam preços de produtos básicos a patamares bem acima da inflação. Ao subir de 1,32% para 1,67%, o Índice Geral de Preços medido entre 11 de julho e 10 de agosto (IGP-10), pela FGV, acumula no ano taxa de 7,32% (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice

 

gás e termoelétricas

1- Obra da Norte Fluminense começa em setembro

As obras da quarta termelétrica a gás natural do Rio de Janeiro, incluída no programa emergencial do governo federal, a Norte Fluminense, do grupo francês EDF, devem ter início na primeira quinzena de setembro de 2001. A usina, com potencial de geração de 780 MW e investimentos previstos de US$ 550 mi, será construída no município de Macaé, 250 km da cidade do Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 22.08.2001)

Índice


2- Ceará vai licitar geradores para Complexo do Pecém

A licitação para a compra de um grupo gerador movido a gás natural para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, a 63 km de Fortaleza, foi aprovada no dia 21.08.2001, pela Comissão de Programação Financeira e Crédito Público (CPFCP), do governo do Estado do Ceará. Os recursos, estimados em R$ 9 mi, segundo o coordenador de Transportes e Obras da Secretaria da Infra-Estrutura (Seinfra), Marcílio Henrique Montenegro da Rocha, vão garantir 5 MVA de potência extra para as operações do Terminal de Uso Privativo Misto de São Gonçalo do Amarante, em construção na Ponta do Pecém. (Gazeta Mercantil - CE - 22.08.2001)

Índice

 

 

internacional

1- Consórcio Fiat/EDF com 97% da Montedison

O consórcio Italenergia, formado pela Fiat e a EDF, adquiriu 96,9% da italiana Montedison e 95,7% da sua filial Edison, segundo os resultados da dupla oferta pública de aquisição sobre as duas sociedades divulgados no dia 21.08.2001. O pagamento das acções adquiridas será feito no dia 25.08.2001, mas o banco de investimentos Mediobanca – que era um dos accionistas de referência da Montedison – anunciou já ter obtido um lucro bruto de US$ 759 mi com a venda dos 15% que detinha. Com este desfecho, a EDF consegue, apesar da polêmica gerada, o seu objetivo de entrada no mercado italiano, que está tendo seu setor elétrico liberalizado. (Diário Econômico - 22.08.2001)

Índice


2- Endesa e BSCH financiam a compra da Elettrogen

O consórcio encabeçado pela Endesa e pelo BSCH obteve um empréstimo de US$ 1.460 mi do Dresdner Kleinwort Enel. O crédito servirá para financiar a compra da elétrica italiana Elettrogen, do grupo Enel, aprovada em julho de 2001. (El Mundo - 22.08.2001)

Índice


3- Iberdrola candidata à compra da G-8

O governo polonês escolheu a Iberdrola, segunda elétrica espanhola, como candidata à compra de 25% da G-8, a maior distribuidora do setor na Polónia com uma quota de 17% do mercado e uma rede de clientes que ascende a 2,6 milhões. A decisãoafasta candidatos como a belga Tractebel, a alemã Eon e a polonesa Elektrim. A participação visada pela empresa espanhola está avaliada em US$ 399 mi. A escolha da Iberdrola levou a Elektrim a acusá-la de comportamento desleal. A elétrica polonesa argumentou que a espanhola teria alterado a proposta num momento em que os rivais não podiam reagir e ameaçou recorrer da decisão governamental. A compra da G-8 faz parte do plano estratégico que a Iberdrola pôs em marcha após o falhanço da fusão com a Endesa. (Diário Econômico - 22.08.2001)

Índice


4- Ministério de Energia peruano reduzirá procedimentos legais

O Ministério das Minas e Energia do Peru reduzirá os prazos para os procedimentos legais em relação aos investimentos em petróleo e gás, em um esforço para atrair o máximo possível de investimentos estrangeiros. O comunicado do ministério acrescentou que as medidas serão tão atraentes que estarão disponíveis somente por um tempo limitado. O Presidente Alejandro Toledo e o Ministério das Finanças e da Economia apoiaram as medidas. O ministério trabalhará junto a companhias de petróleo ativas no país, mas também com aquelas cujas propostas falharam, de modo que possa ver os dois lados da história. (Business News Americas- 21.08.2001)

Índice


5- Estudos comprovam a viabilidade de aterro nuclear nos EUA

Estudos do departamento de energia dos EUA concluíram que os projeto para construir um aterro nuclear em Yucca Mountain, Nevada, cumpriria todas as medidas de segurança exigidas para a proteção do público. O veredito é um passo importante para o longo processo de aprovação do projeto, que seria o primeiro aterro nuclear civil no mundo, e que chega junto com a possibilidade dos EUA construirem mais usinas nucleares. O resultado foi bem recebido no setor energético, mas o governo já espera oposição forte dos ambientalistas. Representantes do governo federal afirmaram que o aterro poderá começar a receber lixo em 2010. (Financial Times - 22.08.2001)

Índice


6- BNFL revisa contratos com o governo inglês

A British Nuclear Fuels, o problemático grupo de energia nuclear, confirmou que estava renegociando alguns contratos chave com o governo inglês com o objetivo de diminuir os custos da retirada de serviço de algumas usinas nucleares. A companhia diz estar com as negociações avançadas para mudar os contratos com o Ministério da Defesa inglês e com a Autoridade de Energia Nuclear do Reino Unido. A negociação, embora não envolva um grande financiamento, é um grande passo para o grupo se tornar mais comercialmente viável. Os novos contratos permitiriam à BNFL diminuir o máximo de divisão dos ganhos com o Governo inglês, se conseguisse diminuir os custos de descomissionamento de suas usinas (Financial times - 21.08.2001)

Índice


7- Ofgem quer aumentar conexões a gasodutos

O regulador de energia do Reino Unido, a Ofgem, lançou algumas propostas para que mais pessoas se conectem a rede de gás da Inglaterra. A proposta foi lançada por causa de um grande declínio do número de conexões em áreais rurais depois da liberalização do mercado. A decisão de lançar a proposta foi tomada depois de um aumento das reclamações dos clientes e das autoridades locais, que afirmavam que os custos das conexões nas áreas rurais tinham se tornado proibitivos. As regras atuais do negócio permitem que as empresas de transporte de gás procurem contribuições para reduzir os custos de novos gasodutos. A Ogfem acredita que os custos para o consumidor serão assim reduzidos. (Financial Times - 21.08.2001)

Índice


8- Aggreko se beneficia com crise energética da Califórnia

A crise energética da Califórnia e o aumento do número dos novos contratos tem beneficiado a Aggreko, a temporária fornecedora de energia, que anunciou um aumento de 21% nos lucros no primeiro semestre de 2001. A companhia afirmou que os lucros se deram especialmente por causa do forte começo do ano quando novos contratos com a Índia e a China foram fechados. Além disso, a empresa cresceu na Alemanha e se reestruturou totalmente no resto da Europa, o que fez com que os lucros da região aumentassem cerca de 17%. A crise na Califórnia e o aumento dos preços aumentou os lucros da companhia na região em cerca de 12%. A Aggreko afirmou que continuará investindo em novos equipamentos e que gastaria cerca de US$ 100 mi em 2002 nesta área. (Financial Times - 22.08.2001)

Índice

 

 

Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras