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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 708 - 17 de agosto de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- MME não vê sentido em fusão das agências

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse, no dia 16.08.2001, que qualquer proposta de fusão entre as duas agências reguladoras vinculadas à sua pasta, a Aneel e a ANP, deve ser analisada com "muita profundidade". Para o ministro, embora sejam áreas muito distintas, é possível compatibilizar os trabalhos dos dois órgãos reguladores, da forma como estão estruturados, sem a necessidade de uma união. Em sua avaliação, essa idéia pode resultar em mais desvantagens do que vantagens. Para o ministro de Minas e Energia, a Aneel e a ANP, hoje, já contam com muitas atribuições e lidam com diferentes formas de energia. O ponto de ligação entre elas é justamente o gás natural, em função do objetivo do governo de aumentar a participação do combustível na matriz energética, usando-o em larga escala no programa emergencial de usinas térmicas. "Só faria sentido fundir as duas agências caso o gás representasse hoje a maior parte das atividades da ANP e da Aneel. No entanto, não é o que acontece. A parcela do gás é menor do que a de petróleo, na ANP, e muito menor que as outras fontes de geração, na Aneel", argumentou o ministro. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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2- Privatizar Furnas não é mais prioridade

O presidente de Furnas Centrais Elétricas, Luiz Carlos Santos, admitiu, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, que a privatização da estatal por ele dirigida não é mais prioridade do governo. "Agora, é momento de atender a expansão e a oferta de energia", afirmou Santos. "A crise mudou o ritmo da privatização em função do racionamento". Luiz Carlos Santos disse, também, que Furnas não foi responsável pelo rebaixamento de cerca de 14 metros no nível do reservatório da hidrelétrica de Furnas, em Minas Gerais, já que quem controla o nível do reservatório é o ONS. (Estado - 16.08.2001)

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3- Votação sobre a Copel é adiada

A votação do projeto de lei que tenta impedir a privatização da Copel foi transferida para o dia 20.08.2001. Até lá, acredita o presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, Hermas Brandão, será possível colocar em ordem o plenário, que teve móveis e parte do sistema de som avariados após ser invadido por cerca de dois mil estudantes secundaristas e universitários no dia 15.08.2001. Os estudantes ocuparam o espaço destinado aos deputados e prometeram resistir até que a sessão, que já durava 21 horas, fosse cancelada e postergada para a próxima semana. Os manifestantes deixaram no dia 16.08.2001 as dependências da Assembléia sem transtorno. Brandão chegou a iniciar uma nova sessão na sala do plenário, na manhã do dia 16.08.2001, mas abandonou a idéia. "Faltam condições técnicas e de segurança para continuidade dos trabalhos", disse. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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risco e racionamento

1- Micro e pequenas empresas ficam livres de corte de energia

O governo liberou as micro e pequenas empresas do corte de fornecimento de energia dentro do período de racionamento. Medidas anunciadas no dia 16.08.2001 pela GCE flexibilizam normas para o comércio, ao dar, por exemplo, a opção de adquirir energia diretamente das distribuidoras, caso a meta de redução não seja cumprida. Euclides Scalco, um dos coordenadores da GCE, explicou que, nesse caso, a energia será vendida pela distribuidora a um preço pelo menos 30% maior do valor médio negociado no mês anterior no MAE. O estoque de energia que será vendido corresponde justamente ao insumo que consumidores residenciais estão deixando de utilizar. A medida valerá, no entanto, apenas para o chamado grupo B, ou seja, micro e pequenas empresas com consumo acima de 2,5 MW. Para as médias empresas, com demanda acima de 2,5 MW, o governo definiu que poderá haver negociações diretas entre as próprias empresas, mesmo se forem de setores produtivos distintos, desde que localizadas na mesma área de distribuição. Ao ser notificadas pelo descumprimento das metas de julho, as empresas terão 15 dias para informar às distribuidoras quais procedimentos serão adotados. (Gazeta Mercantil - 16.08.2001)

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2- GCE anuncia mudanças no texto final do Plano B

No dia 16.08.2001, a GCE anunciou que efetuou algumas mudanças no texto final do "Plano B", que será utilizado somente se a economia voluntária por parte dos consumidores fracassar. Agora, a nova escala de opções até chegar ao corte no fornecimento é a seguinte: feriado às segundas, negociação com os grandes consumidores intensivos para reduzir o consumo, utilização em maior escala do volume de água armazenada na usina de Ilha Solteira, implantação do corte de carga aos sábados, domingos e segundas em horários definidos pelo ONS e cortes de carga diários. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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3- Feriados às segundas-feiras economizam menos 50%

O governo decidiu que, se for necessário, serão aplicados feriados às segundas-feiras e não mais às sextas-feiras, como estava inicialmente previsto no plano B do racionamento. A GCE acatou sugestões do comércio e lojistas para fazer a modificação. A mudança do dia, no entanto, trará uma perda de 50% da efetividade da medida, em economia de energia. A Câmara também definiu que o plano B será acionado caso haja uma queda nos reservatórios de um ponto percentual em relação à curva guia, que mede o nível de segurança do abastecimento. Euclides Scalco, um dos coordenadores da GCE, explicou que se houver essa perda será necessária a aplicação de 50 feriados no Nordeste e 16 no Sudeste/Centro-Oeste para recuperar os níveis dos reservatórios. (Gazeta Mercantil - 16.08.2001)

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4- Itaipu reduz produção em até 20%

O racionamento de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste provocou uma redução entre 15% e 20% na produção da usina hidrelétrica de Itaipu. A queda no consumo nas duas regiões, para onde a usina passou a fornecer exclusivamente desde o início do programa, está fazendo com que algumas das 18 unidades geradoras de Itaipu tenham de ser desligadas. Para o diretor técnico executivo de Itaipu, Altino Ventura Filho, a produção acumulada em 2001 deve ficar entre 82 milhões MWh e 84 milhões MWh. Em 2000, a usina bateu recorde, produzindo 93,4 milhões MWh. "A busca pela economia nos reservatórios das outras usinas no Rio Paraná faz com que não chegue água para Itaipu, que é a última do rio", diz Ventura Filho. A usina recebeu ontem 7 mil m³ por segundo, ante um volume médio normal de 10 mil m³ por segundo. Os reservatórios cheios nas usinas do Sul, principalmente as da Copel e da Gerasul, no rio Iguaçu, também estão permitindo que Itaipu e as demais usinas localizadas na bacia do rio Paraná gerem menos energia. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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5- Obras da linha Norte-Sul registram atraso

Com inauguração prevista para 2003, a linha Norte-Sul, ligando as redes de Furnas e Eletronorte, corre o risco de não estar pronta no prazo. As obras já registram atraso de cinco meses. O consórcio Novatrans, dono do empreendimento, e formado pela Camargo Corrêa Equipamentos e Sistemas e pela Civilia Engenharia, culpa a Eletrobrás. (Jornal do Brasil - 17.08.2001)

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6- Governo estuda bônus para consumo até 200 KWh

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse, no dia 16.08.2001, que a GCE deve decidir, no dia 20.08.2001, a questão do pagamento de bônus também aos consumidores da faixa entre 100 e 200 KWh/mês. Segundo Jorge, entretanto, ainda não foi sequer fechado o montante que o governo vai desembolsar para premiar os consumidores que cortarem gastos, consumindo menos de 100 KWh/mês de energia. (Estado - 16.08.2001)

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7- Norte supera meta no primeiro dia de racionamento na região

O racionamento para os grandes consumidores industriais, principalmente eletrointensivos, que começou no dia 15.08.2001 no Norte, apresentou resultados positivos já no primeiro dia. O consumo verificado na região foi 18,3% menor do que a média dos meses de julho, agosto e setembro de 2000. O índice é superior à meta para região, que, até a entrada dos demais consumidores no racionamento, será de 17,7%. Quando todos os consumidores estiverem sujeitos à redução do consumo, a meta da região, a exemplo das demais, será de 20%. (Folha Online - 16.08.2001)

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8- Meta das indústrias sazonais passa a ser semestral

A GCE facilitou as regras de racionamento para as indústrias que têm picos de produção durante uma época específica do ano, como a agricultura e as fábricas de brinquedo. A GCE autorizou que a meta de consumo seja semestral e não mensal, como era anteriormente. A medida permitirá que estes setores da indústria tenham maior controle sobre seu gasto de energia, afastando-se do limite de consumo e do conseqüente corte no fornecimento. Este setor terá condições de estabelecer melhor a sua meta, principalmente no setor de agricultura , afirmou Euclides Scalco, um dos integrante do Comitê Gestor da GCE. Para entrar nesse grupo, as empresas terão que comprovar a sazonalidade junto às distribuidoras, a partir da divisão dos quatro menores consumos dos últimos 12 meses pelos quatro maiores gastos do mesmo período. O resultado desta divisão deve ser menor ou igual a 40%. (Agência JB - 16.08.2001)

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9- NE precisaria de 45 feriados às segundas para recuperar nível de reservatórios

Se os feriados fossem às sextas, seriam necessários oito feriados semanais no Sudeste e Centro-Oeste para recuperar o nível dos reservatórios. Agora, para se recuperar a mesma diferença de um ponto percentual nos reservatórios será preciso decretar 15 feriados. No Nordeste, seriam necessários agora 45 feriados às segundas, contra 22 se fossem decretados às sextas-feiras. (Diário do Nordeste - 17.08.2001)

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10- Eletricitários entram na Justiça contra cortes na Bahia

O Sindicato dos Eletricitários da Bahia deu entrada no pedido de Ação Civil Pública, para garantir o direito dos trabalhadores da Coelba e das empreiteiras de recusar a realização dos cortes no fornecimento de energia previstos no plano de racionamento. A audiência foi marcada para o dia 24.10.2001. A ação tem como objetivo preservar a integridade física e a saúde dos empregados, enquanto medidas de segurança legais não forem adotadas. A mesma iniciativa foi tomada pela representação sindical do eletricitários de Campinas/SP, com sucesso. (Agência Globo - 17.08.2001)

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11- CNI diz que demissão será necessária para cumprir meta

"A indústria só vai conseguir economizar mais energia se começar a demitir trabalhadores. Se tivermos que reduzir em 25% o consumo do setor, haverá corte de pessoal", afirmou o presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Carlos Eduardo Moreira Ferreira. O presidente da CNI argumentou que a indústria brasileira não está em condições de economizar mais energia do que os 18% conseguidos, em média, nos dois primeiros meses de vigência do racionamento. A meta estipulada pela GCE varia de 15% a 25%, dependendo do segmento industrial. Apenas metade das indústrias conseguiu cumpri-la, segundo o presidente da CNI. Moreira disse que as indústrias já vêm se esforçando para tornar o consumo de energia mais eficiente. Nos últimos quatro anos, mesmo antes do racionamento, o consumo de energia diminuiu 12%. (Diário do Nordeste - 17.08.2001)

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12- Governo não abre mão dos cortes

O corte no fornecimento para os consumidores residenciais que superaram a meta de redução dos gastos vai levar a população a dar continuidade ao plano de racionamento do governo federal. A avaliação é do ministro de Minas e Energia, José Jorge, ao acrescentar que a medida de desligamento "é claro sinal" de que a GCE não está discriminando os consumidores, ou seja, permitindo que os clientes que excederam à meta sejam perdoados. "Acho que os cortes são o sinal de que os consumidores estão vendo que o governo está tomando todas as providências necessárias", disse o ministro. "Estamos deixando claro aos que excederam a meta que, não economizando energia, devem ser punidos." (Hoje em Dia - 17.07.2001)

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13- Ceal pretende fazer 800 cortes diários em AL

A Ceal revelou que deverão ser efetuados, em média, 800 cortes no fornecimento de energia elétrica por dia em Alagoas, onde mais de 17 mil consumidores ultrapassaram a meta de consumo. Segundo o diretor comercial da companhia, Roberto Murga, a Ceal tem um prazo estabelecido para efetuar a suspensão do fornecimento de energia desses usuários. A data para início do corte deve ser definida no dia 20.08.2001. "Existe um número de casos bastante expressivo de consumidores que estão pedindo revisão de meta e a Ceal está tomando muito cuidado para selecionar aqueles que possam estar dentro das condições instituídas pela CGCE", frisou o diretor. "Mas a companhia não paralisou os cortes dos inadimplentes. Nós vínhamos fazendo cerca de 25 mil cortes por mês e, dentro desse número, certamente estão incluídos muitos consumidores que descumpriram a meta", complementou. (Gazeta de Alagoas - 17.08.2001)

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14- Celpe começará cortes no dia 23.08.2001

No dia 23.08.2001, terão início os cortes no fornecimento de energia dos clientes da Celpe que não cumpriram, pela segunda vez, a meta de consumo estipulado pelo programa de racionamento. No dia 16.08.2001, a empresa concluiu parte do balanço referente ao segundo mês de faturamento com o programa em vigor. Segundo o gerente comercial da Celpe, Ricardo Galindo, as cartas endereçadas aos clientes, comunicando os cortes, serão emitidas no dia 20.08.2001 e enviadas no dia 21.08.2001. Segundo as regras da GCE, os consumidores poderão ser cortados 48 horas depois de receberem o comunicado. "No máximo, no dia 24.08.2001, serão feitas as primeiras interrupções", explicou o gerente. (Jornal do Commercio - PE - 17.08.2001)

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15- Cemig começa a cortar no dia 20.08.2001

Consumidores de mais de 500 KWh que já estão recebendo a conta de luz de agosto de 2001, indicando que pela segunda vez consecutiva a meta de consumo foi desrespeitada, podem ter a luz cortada a partir do dia 20.08.2001. A assessoria de imprensa da Cemig informou que a empresa define no dia 17.08.2001 sua capacidade de cortes, e que o plano de cortes será encaminhado à CGE. A assessoria confirmou que a empresa vai levar em conta, para a suspensão do abastecimento, os maiores desvios absolutos da meta de redução e 20% da média de consumo, e que os maiores excessos são detectados na faixa de consumidores com potencial de consumo mensal acima de 500 KWh. (Hoje em Dia - 17.07.2001)

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16- Light só cortará luz setembro

A Light planeja iniciar os cortes de energia dos clientes residenciais no início de setembro de 2001. Segundo projeção feita por Ernesto Haikewitsch, superintendente de Qualidade da companhia, cerca de 250 mil consumidores estão na linha de frente para ficar às escuras, por terem ultrapassado a meta pela segunda vez. Essa estimativa foi feita com base na leitura parcial das contas referentes a agosto. Já foram analisados 35% dos 3,4 milhões de clientes da Light. Por esse levantamento, iniciado no dia 4 de agosto de 2001, Haikewitsch afirmou que 50% dos consumidores são reincidentes. Mantendo-se essa tendência, chega-se aos 250 mil passíveis de punição, já que no balanço de julho eram quase 500 mil candidatos ao corte. (Jornal do Brasil - 17.08.2001)

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17- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Cesp tem prejuízo é de R$ 630,9 mi no 1º semestre

De um prejuízo de R$ 46,757 mi no primeiro semestre de 2000, a Cesp saltou para perdas de R$ 630,924 mi entre janeiro e junho de 2001, um aumento de 1.249,3%. De acordo com o comentário da estatal sobre seu desempenho no semestre, principalmente a variação cambial do dólar, levou a empresa ao resultado financeiro negativo. A alta de 6,6%, só no último trimestre, provocou impacto na ordem de R$ 416,895 mi sobre empréstimos e financiamentos. O resultado operacional foi de R$ 943,716 mi negativos nos primeiros seis meses de 2001, ante os R$ 97,325 mi positivos de igual período de 2000. Na descrição das despesas operacionais, que totalizaram R$ 1,322 bi de janeiro a junho de 2001 (763% maiores do que os R$ 153,120 mi do mesmo período de 2000), o destaque fica mesmo por conta das variações monetárias, que somaram déficit de R$ 1,040 bi no semestre. No primeiro semestre de 2000 esse item sequer constou no balanço. A receita bruta da Cesp 25,9%, passando de R$ 643,867 mi para R$ 811,035 mi. Já a líquida aumentou de R$ 594,822 mi para R$ 750,342 mi (26,1%). O resultado bruto melhorou 51%, de R$ 250,445 mi para R$ 378,383 mi. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)

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2- Guaraniana tem prejuízo de R$ 61,59 mi

primeiro semestre de 2001. Com isso, deixou para trás o lucro líquido de R$ 7,702 mi obtido no mesmo período de 2000. A empresa, que registrou superávit de R$ 65,763 mi entre janeiro e junho de 2000, fechou o semestre passado com déficit de R$ 22,219 mi. No intervalo analisado, as despesas financeiras cresceram 90,6%, passando de R$ 187,815 mi para R$ 358,131 mi. Desta forma, a Guaraniana tinha em 30 de junho de 2001 perdas financeiras acumuladas de R$ 227,433 mi ante o déficit de R$ 101,440 mi em 30 de junho de 2000, uma variação de 124,2%. A receita bruta da Guaraniana S/A aumentou 60,7% no intervalo de comparação, passando de R$ 944,127 mi para R$ 1,517 bi. A receita líquida, por sua vez, saltou de R$ 714,424 mi para R$ 1,158 bi (62,1%). No entanto, o custo de bens e serviços cresceu ainda mais (78,6%) e chegou a R$ 929,175 mi no primeiro semestre de 2001, ante os R$ 520,176 mi nos primeiros seis meses de 2000. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)

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3- AES Sul tem prejuízo de R$ 220,9 mi no semestre

A AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A teve prejuízo líquido de R$ 220,920 mi no primeiro semestre de 2001, uma alta de 258,8% em relação ao mesmo período do ano 2000, quando já havia apresentado perdas de R$ 61,556 mi. O que prejudicou o desempenho da empresa foi o resultado operacional que sofreu retração semelhante, de 257%: passou de R$ 91,333 mi negativos para R$ 326,958 mi também negativos. As despesas financeiras também tiveram uma piora significativa. A AES Sul aferiu nesse item perdas de R$ 424,566 mi, montante 244,6% maior ante os R$ 123,207 mi de déficit no primeiro semestre de 2000. Graças a uma receita crescente, a concessionária conseguiu melhorar seu resultado bruto. A AES Sul aumentou sua arrecadação bruta com vendas e serviços de R$ 509,676 mi para R$ 645,276 mi (26,6%). A receita líquida, por sua vez, saltou de R$ 387,234 mi para R$ 498,646 mi (28,7%). Com isso, o resultado bruto pôde evoluir 20,55%, de R$ 147,536 mi para R$ 177,868 mi. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)

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4- Lucro da Gerasul cai 21,22% no semestre

A Gerasul reduziu seu lucro no primeiro semestre de 2001 em 21,22%, na comparação com o mesmo período de 2000. Neste intervalo, os ganhos caíram de R$ 70,606 mi para R$ 55,619 mi. A retração foi conseqüência do menor resultado operacional no semestre, de R$ 54,942 mi, ante os R$ 110,104 mi dos primeiros seis meses do ano 2000, uma diferença de 50%. As perdas financeiras da Gerasul também se destacam nas demonstrações contábeis da empresa: elas cresceram de R$ 52,501 mi para R$ 179,400 mi (241,7%), pressionadas principalmente pelo item variação monetária sobre financiamentos. Já a receita bruta pulou de R$ 491,834 mi para R$ 667,151 mi, um salto de 35,64%. A receita líquida teve evolução semelhante, de 36,15%, entre R$ 473,916 mi no primeiro semestre de 2000 e R$ 640,552 mi entre janeiro e junho de 2001. O crescente custo de bens e serviços, da ordem de 39,63% no período, e as despesas com a compra de energia para revenda, que aumentaram 203,5%, seguraram um melhor desempenho no resultado bruto. Este, ainda assim, subiu 28%, de R$ 182,366 mi para R$ 233,456 mi. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)

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5- Coelce tem lucro de R$ 42 mi no 1º semestre

A Coelce teve lucro de R$ 42,039 mi no primeiro semestre de 2001, aumentando seus ganhos em 4,13% ante o lucro de R$ 40,368 mi em igual período de 2000. Enquanto a receita líquida da companhia cresceu 12,48%, ao passar de R$ 324,216 mi para R$ 364,683 mi (número referente também ao resultado bruto), o resultado operacional diminuiu. Neste item, a Coelce, que registrara R$ 47,782 mi positivos entre janeiro e junho de 2000, obteve R$ 30,737 mi também positivos no último semestre. No semestre, a companhia acumulou déficit financeiro líquido de R$ 33,570 mi, ante as perdas de R$ 12,384 mi do primeiro semestre de 2000. Houve, portanto, um prejuízo 171% maior neste item. Em 30 de junho de 2001, o patrimônio líquido da Coelce era de R$ 1,213 bi. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)

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6- Eletropaulo amarga prejuízo de R$ 43,2 mi no 1º semestre

A Eletropaulo registrou prejuízo de R$ 43,238 mi no primeiro semestre de 2001, deixando para trás o lucro de R$ 104,586 mi obtido no mesmo período de 2000. De acordo com dados do balanço consolidado, a concessionária reduziu seu lucro operacional de R$ 159,213 mi para R$ 18,653 mi, o que eqüivale a uma queda de R$ 88,28%. A empresa ainda piorou significativamente seus números financeiros. A Eletropaulo, que no primeiro semestre de 2000 havia tido déficit financeiro de R$ 183,408 mi, passou a acumular perdas de R$ 345,750 mi entre janeiro e junho últimos - um aumento de 88,5%. A receita líquida, no entanto, cresceu 18,2% no intervalo de comparação. A arrecadação com vendas e serviços saltou de R$ 2,165 bi para R$ 2,560 bi. Com isso, foi possível melhorar o desempenho do resultado bruto. Neste item, a evolução foi de 5,8%, decorrente da diferença entre R$ 344,184 mi verificados no primeiro semestre de 2000 e R$ 364,403 mi no último semestre. Em 30 de junho de 2001, o patrimônio líquido da Eletropaulo era de R$ 2,514 bi. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)

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7- Missão holandesa avalia potencial energético do NE

A crise energética brasileira e a necessidade urgente do Governo em investir no setor estão atraindo as atenções de potenciais parceiros estrangeiros. Um deles é a Holanda, que inaugurou um escritório de representação em Recife, em abril de 2001, para manter uma Missão de intermediação de negócios exclusivamente para a região Nordeste. "Um dos negócios que visualizamos aqui na costa nordestina, que tem possibilidade de serem fechados entre empresas holandesas e instituições estatais ou privadas daqui, é justamente a produção de energia elétrica, através da biomassa e principalmente da força dos ventos", revelou Laurens Steen, chefe da representação holandesa em Recife. "Na Holanda, o potencial eólico é quase totalmente aproveitado e supre cerca de 15% do consumo. Aqui, onde os ventos são quatro vezes mais fortes, ainda não é um negócio muito explorado", acrescentou Steens. (Diário do Nordeste - 17.08.2001)

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8- Transformadores de Tijuco Preto passam a operar

Após nove meses, finalmente o terceiro banco de transformador de Tijuco Preto voltará a funcionar, com início das operações previsto para o dia 18.08.2001 a partir das 13 horas. A reinauguração permitirá a transferência de mais 600 MW de energia da Região Sul para o Sudeste, por meio das três linhas de corrente alternada de Itaipu. De acordo com Furnas, a obra está sendo entregue no dia 17.08.2001. Mas como sexta-feira é o dia com maior carga, o ONS preferiu adiar o início das operações e não correr o risco de interromper o fornecimento de energia elétrica. Esse banco de transformadores está fora de operação desde novembro de 2000 em razão de falhas em dois equipamentos adquiridos da empresa ucraniana ZTR-Zaporozh. (Estado - 17.08.2001)

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financiamento

1- Empresas do MS podem negociar energia excedente no site da Enersul

Cerca de 16 mil clientes da Enersul, nos setores de indústria, comércio e serviços dos chamados grupo A, atendidos em alta tensão, e B, baixa tensão, poderão comercializar o excedente de energia elétrica em Mato Grosso do Sul. A relação de compra e venda será feita através do site da Enersul (www.enersul.com.br). No ambiente, as empresas interessadas em comprar ou vender excedentes de economia de energia podem apresentar suas ofertas. Após concluída a compra/venda, o cliente informa a Enersul sobre o negócio realizado para que a empresa credite na conta do comprador a energia do cliente vendedor. As partes têm toda a autonomia para negociar o preço, limitado à quantidade de sua energia disponível para a comercialização. (Jornal Correio do Estado - 17.08.2001)

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2- Venda de energia excedente salva balanço de distribuidoras

As vendas da energia elétrica excedente no Mercado Atacadista de Energia salvou o último balanço das distribuidoras. O que se viu nos balanços foi um aumento de receita de venda, mesmo com uma retração no consumo de 20%. As distribuidoras também elevaram o lucro no segundo trimestre de 2001. Isso se deve, basicamente, à aplicação contábil das vendas no MAE e da aplicação do Anexo 5. Na verdade, trata-se de uma operação apenas contábil, já que as empresas ainda não receberam esse dinheiro. A contabilização do MAE está emperrada devido ao atraso na aprovação do Acordo de Mercado, que sofre uma intervenção da Aneel. Ainda não foi definida a aplicação do Anexo 5, mas a maioria das empresas usou pareceres de juristas contratados pela Associação dos Distribuidores de Energia Elétrica, que aprovam a aplicação da cláusula. Com base nos pareceres jurídicos favoráveis, as distribuidoras dão como certo o faturamento no MAE. (Valor - 17.08.2001)

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3- Preço do MWh em leilão Asmae/Bovespa atinge menor valor

Os leilões de energia excedente operados pela Asmae/Bovespa atingiram no dia 16.08.2001 o valor de R$ 228,50 para o MWh comercializado, o menor preço já registrado desde que esse mercado começou a funcionar, em 25.06.2001. Em 16.08.2001, os compradores levaram 2.300 MWh pelo valor de R$ 228,50, pagando até mesmo menos do que haviam proposto durante o período de ofertas eletrônicas, entre 10 e 13 horas. Por esse preço, toda a energia demandada no dia foi atendida. Foram ofertados para compra 1.700 MWh a R$ 233, 100 MWh a R$ 232 e 500 MWh a R$ 229. Na outra ponta, as propostas de venda somaram 6.140 MWh, sendo 2.500 MWh a R$ 228,50; 240 MWh a R$ 229; 1.700 MWh a R$ 233; 1.200 MWh a R$ 236; e 500 MWh a R$ 238. (Gazeta Mercantil - 16.08.2001)

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financiamento

1- Eletrobrás terá que captar R$ 2,1 bi para fechar orçamento de investimentos

Até o final de 2002, a Eletrobrás terá que captar algo em torno de R$ 2,1 bi para fechar as contas de seu orçamento de investimentos. O presidente da empresa, Cláudio Ávila, disse que a estatal já traçou a estratégia para buscar os recursos no mercado: R$ 1,4 bi deverão entrar no caixa da Eletrobrás pela emissão de debêntures (R$ 700 mi) e o restante mediante um financiamento do BNDES. Os recursos serão complementados por intermédio de operações no mercado externo, com a captação de US$ 110 mi em 2001 e US$ 220 mi em 2002. Na semana passada, o presidente Fernando Henrique Cardoso assinou medida provisória que abriu crédito extraordinário no valor de R$ 1,1 bilhão, no orçamento de investimentos, em favor de empresas pertencentes ao Sistema Eletrobrás. Ávila disse que os créditos atenderão às despesas consideradas urgentes, em termos de investimentos, basicamente nas áreas de geração e transmissão. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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2- BID pode emprestar até US$ 500 mi para projetos da Eletrobrás

O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, terá uma reunião no BID, em Washington, no dia 27.08.2001, quando fará uma apresentação sobre um pacote de obras previstas no planejamento da estatal, incluindo a ampliação da hidrelétrica de Tucuruí, a construção de cinco linhas de transmissão e a repotenciação das usinas térmicas Bonji, Camaçari, Campos, São Gonçalo e Santa Cruz. Ávila disse no dia 16.08.2001 que o BID já sinalizou que poderá emprestar até US$ 500 mi para os projetos. Ele informou que o Sistema Eletrobrás não receberá mais verbas suplementares para o atual exercício fiscal. Mas, para 2002, o orçamento de investimentos da estatal deverá alcançar um total de R$ 5 bi, contra uma previsão inicial de R$ 4,2 bi. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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3- Grande empresa paga mais para captar no exterior

O crescente temor de investidores e bancos de assumir o risco-Brasil já contaminou até mesmo o custo dos empréstimos sindicalizados e linhas de financiamento de exportação de curto prazo para grandes empresas, consideradas de bom risco de crédito, que tradicionalmente são as últimas a serem atingidas em tempos de crise. Com o mercado de bônus praticamente fechado para papéis com prazo acima de um ano, as companhias brasileiras são obrigadas a buscar recursos por meio de empréstimos bancários e operações estruturadas, na maioria das vezes com algum tipo de garantia contra risco político e comercial. Mesmo assim, as empresas têm sido obrigadas a aceitar taxas mais 'salgadas' do que pagariam em períodos de calmaria. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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4- Cemig está oferecendo prêmio para investidores

A Cemig tem vencimento de uma opção de resgate antecipado em 18 de novembro de título de US$ 150 mi que vende em 2004 e rende 9,125% ao ano para o investidor de cupom (juro nominal). Anunciou que o investidor que deixar de exercer a opção vai ganhar, no dia 18 de novembro, um prêmio, que será calculado da seguinte forma: para cada US$ 1.000 de valor de face, US$ 987,04 menos a) o preço do título do governo brasileiro Global 2004 no dia 18 de novembro e b) 75 pontos -básicos (o equivalente a 75 pontos percentuais). O prêmio nunca será menor do que US$ 5, segundo o UBS Warburg, líder da operação. Como explicou um especialista, o prêmio é uma forma de evitar "um exercício maciço" das opções neste momento. Os papéis da empresa, no valor de US$ 150 mi, com cupom de 11,125% ao ano, vencem em 2004, mas o investidor pode pedir o resgate antecipado no dia 15 de outubro.( Valor 17.08.2001)

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5- Investidor foge dos emergentes

Poucos gestores de fundos estão otimistas com os investimentos em ações de mercados emergentes hoje em dia. Mesmo com eventuais rallies de tempos em tempos, o principal índice de ações dos mercados emergentes - compilado pelo Morgan Stanley Dean Witter - acumula desvalorização de 43,3% desde 1993, em dólar, e perdeu 29% no ano passado. A última década foi repleta de crises que reduziram ou anularam os ganhos dos anos anteriores. Frustrados, os investidores, grandes e pequenos, estão novamente procurando a porta de saída - e desta vez poderão não retornar por algum tempo. Os fundos mútuos de ações dedicados aos mercados emergentes já perderam US$ 1,3 bi de seus ativos em 2001, ou 6,6% do total, segundo dados da AMG Data Services. Em 2000, os fundos perderam US$ 1,9 bi, no terceiro ano consecutivo de encolhimento das aplicações. ( Valor 17.08.2001)

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6- FHC insinua que juro básico poderá cair

O presidente Fernando Henrique Cardoso sugeriu no dia 16 a possibilidade de redução das taxas de juros para recuperar o crescimento econômico. "Isso é o BC quem cuida, mas precisamos de uma sintonia fina na questão da taxa de juros para que possamos manter a economia em movimento", disse. Ele afirmou que o governo tem de fazer um esforço para superar a queda no PIB no segundo trimestre. O Brasil, na avaliação do presidente, ingressou numa fase de recuperação da economia que poderia ser obtida com a expansão dos investimentos. Ele ressaltou que a crise energética já está equacionada e destacou que o setor de energia é uma das áreas que suscitam mais injeções de recursos. (Estado de São Paulo - 17.08.2001)

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7- Dólar futuro mantém-se em alta

A procura por 'hedging' acirrou a demanda por dólares e elevou o preço da moeda norte-americana em 0,32%. No final do dia, a cotação do dólar comercial era de R$2,50, na venda. A incerteza resulta em volatilidade no mercado financeiro. A oscilação entre o menor preço do dólar (R$2,474) e a taxa mais alta (R$2,502) ficou em 1,13%. A Ptax, média das cotações apurada pelo BC e que serve de referência na liquidação de operações financeiras, ficou em R$2,4877, baixa de 0,51%. Na BM&F, o contrato de dólar com liquidação financeira em setembro subiu 0,17% e valia R$2,523. Para outubro, a moeda valia R$2,561, valorização de 0,15%. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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8- Juros recuam pelo segundo dia seguido

A perspectiva de que o Copom pode manter os juros básicos da economia inalterados em 19% ao ano derrubou as taxas de juros. Entre os contratos de juros mais negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o de setembro passou de 19,76% para 19,65% ao ano. O contrato de outubro saiu de 20,94% para 20,59% ao ano. A taxa para janeiro de 2002 saiu de 23,30% para 22,87% ao ano. O contrato a termo de DI, de um ano - que indica a taxa prefixada no período -, passou de 24,23% para 23,78%. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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9- FMI descarta ajuda imediata para a Argentina

Para aqueles que estavam esperando um desenlace rápido para as negociações entre a Argentina e o FMI, que já duram uma semana em Washington, o dia de ontem foi um balde de água fria. 'As negociações continuam e são complexas', disse na noite do dia 16 de agosto José Costa, assessor da representação argentina no FMI. A mensagem foi dada a pedido do secretário de Finanças da Argentina, Daniel Marx, que lidera as conversas com o Fundo e que ontem, pela primeira vez desde que chegou a Washington no final da semana passada, enviou um representante, no caso Costa, para falar com a imprensa. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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10- Risco Argentina já tem suporte

O risco-país continua caindo, mas o suporte de 1.377 pontos registrado no último dia 23 de julho não foi rompido. No dia 16, o EMBI+ do JP Morgan fechou em 1.392 pontos. O mercado teme que, sem notícia do pacote hoje, os bônus argentinos desmoronem. No dia 16 de agosto o FRB fechou a US$ 756 com spread de 1.977 pontos (+3,18%), o Global 8 valia US$ 0,657 com spread de 1.589 pontos (+3,47%). O brasileiro C-Bond era cotado a US$ 0,731 com spread de 940 pontos (+0,87%). ( Valor 17.08.2001)

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gás e termoelétricas

1- GCE estabelece térmicas incluídas no PPT

A GCE estabeleceu, no dia 16.08.2001, as 15 usinas termelétricas incluídas no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). A previsão é que essas usinas entrarão em operação até o final de 2002. Os novos empreendimentos, a maioria com participação da Petrobras, terão capacidade instalada de geração de 6.585 MW de energia, o suficiente para abastecer todos os estados da região Nordeste. Os projetos, que já tinham sido anunciados pelo presidente FHC, terão garantido o fornecimento de gás boliviano transportado pelo Gasoduto Brasil-Bolívia. A maioria das usinas está projetada para a região Centro-Sul do País, nos estados de São Paulo (usina de Piratininga), Rio de Janeiro (Termorio, Eletrobolt, Macaé Merchant e Riogen), Minas Gerais (Ibirité e Juiz de Fora), Mato Grosso do Sul (Arjona, Corumbá e Três Lagoas), Rio Grande do Sul (Canoas) e Paraná (Araucária). No Nordeste, serão construídas três termelétricas, sendo duas na Bahia (Fafen e Termobahia) e a outra em Pernambuco (Termopernambuco). (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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2- Termelétrica em Camaçari será inaugurada dia 31.08.2001

Uma das primeiras usinas termelétricas do Programa Prioritário de Termoeletricidade, lançado pelo governo federal, através do MME, será inaugurada dia 31 de agosto de 2001, no município de Camaçari, na Bahia. A usina terá capacidade inicial para gerar 60 MW e já absorveu investimentos da ordem de US$ 65 mi. Segundo o diretor financeiro da Fafe Energia, Luiz Roberto dos Santos Pinto, até 2002 a usina terá sua capacidade de geração ampliada para 125 MW, o que elevará os investimentos para cerca de US$ 100 mi. (Agência Globo - 16.08.2001)

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3- Fepam-RS apresenta relatório de impacto ambiental de térmica a carvão Jacuí

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul apresenta, no dia 17.08.2001, um relatório que vai liberar ou proibir a construção da térmica a carvão Jacuí, na Grande Porto Alegre. O licenciamento ambiental analisou o impacto da poluição provocada pela queima do mineral para produzir 350 MW de energia. A usina, de propriedade da Gerasul, começou a ser construída no início da década de 80 e apresenta 40% da obra pronta, entre prédios e equipamentos. A Gerasul comunicou a Fepam no final de 1999 que pretendia retomar a obra. A empresa estima investimento de R$ 400 mi para finalizar a térmica em 30 meses. (Gazeta Mercantil - 17.08.2001)

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4- Chega a primeira turbina a gás da termelétrica de Ibirité

Chegou no dia 16.08.2001 à Grande Belo Horizonte a primeira turbina a gás da Usina Termelétrica de Ibirité, projetada pela Petrobras e a Fiat. O equipamento dará à usina uma capacidade de geração inicial de 150 MW. A termelétrica de Ibirité foi projetada para uma geração de 720 MW. A primeira etapa da termelétrica deve começar a operar em dezembro de 2001 e o funcionamento do projeto global está previsto para o final de 2003, com três turbinas a gás. A Petrobras e a Fiat compartilham o investimento de US$ 450 mi na usina, que faz parte do Programa Prioritário de Termoeletricidade do governo. (Superávit - 17.08.2001)

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5- Petrobras adquire duas novas áreas na Bolívia

A subsidiária da Petrobras na Bolívia adquiriu licenças para exploração de gás e condensado de petróleo. O presidente da Petrobras Bolívia, Décio Oddone, informou que pagou bônus de US$ 7 mi por uma área ao norte do campo de San Antonio e também assumiu compromisso de fazer 1.100 unidades de exploração no bloco Rio Hondo, ao norte do país. O investimento inicial será de US$ 30 mi no dois blocos. Oddone informou ainda que deve anunciar até o final de agosto o nome da empresa vencedora da concorrência para construir o Gasoduto Yacuíba-Rio Grande, que levará gás dos campos de San Alberto e San Antonio até a estação de compressão do Gasoduto Bolívia Brasil. O Gasyrg terá 450 km e deverá custar US$ 300 mi. (Valor - 17.08.2001)

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6- Andina controla as maiores reservas da Bolívia

Na última certificação das reservas de gás e petróleo condensado da Bolívia, divulgada pela Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos em junho, as maiores reservas de gás daquele país são da empresa Andina. Ela é controlada pela Repsol YPF junto com fundos de pensão bolivianos, e tem 10,93 trilhões de pés cúbicos de reservas. Cada TCF equivale a 28,3 bilhões de metros cúbicos de gás. Em segundo lugar ficou a TotalFinaElf, com reservas de 6,24 TCFs. A Petrobras Bolívia está em terceiro lugar, com reservas de 5,71 TCFs. Na contabilização por campos de gás, os segundo e quarto maiores são operados pela Petrobras: San Alberto e San Antonio, dos quais a estatal brasileira tem 35%, tendo como sócias a TotalFinaElf (15%) e a Andina (50%). (Valor - 17.08.2001)

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grandes consumidores

1- Vendas de eletro-eletrônicos crescem 22% no semestre

O faturamento do setor eletro-eletrônico cresceu 22% no primeiro semestre de 2001 ante igual período do ano 2000, atingindo R$ 26,5 bi, informou, no dia 16.08.2001, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). A indústria do setor cresceu 19% no primeiro trimestre e 25% no segundo, sempre comparando-se com os mesmos período de 2000. Os segmentos que mais contribuíram para o aumento do faturamento foram o telecomunicações, equipamentos para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica (GTD) e equipamentos industriais. Esses setores cresceram no primeiro semestre de 2001, 50%, 34% e 30% respectivamente. (Estado - 16.08.2001)

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internacional

1- ElectroAndina aumenta oferta pela Eldenor

A chilena ElectroAndina, controlada pela Tractebel e Codelco, apresentou uma nova oferta pela geradora Eldenor que superou a oferta da AES. A empresa ofereceu agora US$ 380 por cada US$ 1000 em dívidas da Eldenor contra os US$ 375 oferecidos pela AES. Além disso, a ElectroAndina aumentou o prazo de sua oferta, que durará agora até o mês de setembro de 2001. A AES já anunciou que lançará outra oferta a fim de vencer a proposta da empresa chilena. Não se sabe o valor da proposta ainda, mas sabe-se que ela sairá no dia 31.08.2001. (Estratégia – 17.08.2001)

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2- Ex-diretor da Enron volta a posição

Kenneth Lay, reassumiu no dia 15.08.2001 as posições de diretor executivo e presidente da companhia do Texas, depois de da saída inesperada de Jeff Skilling do cargo. Ele descartou a possibilidade de fazer mudanças imediatas na companhia, dizendo estar satisfeito com os resultados atuais. A Enron anunciou um lucro de 32% no segundo trimestre de 2001. Ela tem tido alguns problemas graves devido à situação na Califórnia e à dificuldade de negociação com as autoridades indianas, mas Lay afirma que nenhum desses problemas foi a causa da saída de Skilling. Segundo ele, a empresa foi vítima da expansão das vendas nas companhias de grande porte e de uma concepção errada dos mercados financeiros de que seu foco no mercado de venda de energia significava uma fraqueza interna. "Não somos uma companhia de comércio de energia. Somos uma empresa que presta serviços para a área. Talvez não tenhamos conseguido explicar isso por um tempo." (Finantial Times – 16.08.2001)

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3- Grupos japoneses construirão maior hidroelétrica do mundo na Tailândia

Dois grandes grupos econômicos japoneses chegaram a um acordo com a companhia de eletricidade do Japão para a construção, na Tailândia, da maior central elétrica privada do mundo. Os trabalhos de construção e a gestão da central estarão a cargo da Union Power Development, onde o grupo Tomen deterá 34%, seguido por 15% da Chubu Electric e outros 16% da Toyota Tsusho. Os restantes 36% são de investidores tailandeses. A UPDC irá construir uma central a carvão, com capacidade de 1.400 MW. Os trabalhos terão início em Abril de 2002, estando previsto que a central comece a funcionar em Outubro de 2005. O custo total do projecto está estimado em US$ 1,3 bi, dos quais US$ 306 mi serão utilizados para capitalizar a UPDC e o restante para a construção da central. (Diário Econômico – 17.08.2001)

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4- Venda da Enel falha mais uma vez

O governo da Nicarágua mais uma vez não conseguiu vender as três unidades da estatal Enel, declarando a privatização vazia esta semana, depois de não ter recebido nenhuma oferta nos dias fixados. Esta era a segunda vez que o governo da Nicarágua colocava a estatal a venda. O novo fracasso foi atribuído as eleições presidenciais que estão marcadas para o final de novembro de 2001. A Enel afirmou que avaliaria a possibilidade de lançar uma terceira tentativa após as eleições. A demora na venda poderia levar a uma crise energética no país, já que o Estado tem tido dificuldade para adquirir recursos para continuar comprando combustíveis para as termoelétricas. (Business News Americas – 16.08.2001)

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5- ElectroAndina aumenta oferta pela Eldenor

A chilena ElectroAndina, controlada pela Tractebel e Codelco, apresentou uma nova oferta pela geradora Eldenor que superou a oferta da AES. A empresa ofereceu agora US$ 380 por cada US$ 1000 em dívidas da Eldenor contra os US$ 375 oferecidos pela AES. Além disso, a ElectroAndina aumentou o prazo de sua oferta, que durará agora até o mês de setembro de 2001. A AES já anunciou que lançará outra oferta a fim de vencer a proposta da empresa chilena. Não se sabe o valor da proposta ainda, mas sabe-se que ela sairá no dia 31.08.2001. (Estratégia – 17.08.2001)

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1- Gonçalves, Adílson Luiz. "Racionamento de Energia"

Gonçalves, Adílson Luiz. "Racionamento de Energia". São Paulo: Insituto de Engenharia de São Paulo, Agosto/2001. - Download - 7 páginas

Resumo: O presente trabalho discute as origens do racionamento de energia, fazendo uma crítica à atuação governamental. A seguir, propõe soluções de curto prazo e faz uma análise do racionamento na Grande São Paulo e na Baixada Santista.

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1- Integração energética com a Venezuela

Sobre o edital "A integração energética com a Venezuela", publicado no jornal Estado de S. Paulo, dia 15.08.2001, recebemos algumas críticas. Segundo Ken Wheeler da Silva Araújo, Engenheiro Eletricista da PUC-MG, o edital é falho em falar que a BR-174 (Manaus - Boa Vista - Pacaraíma) não está asfaltada. Outro equívoco, segundo Ken Wheeler, é alegar que "Manaus está interligada ao sistema Eletrobrás via Eletronorte". Ele afirma que Manaus não está interligada ao sistema Elétrico do Sul/Sudeste/Nordeste/Centro-Oeste pois possui um sistema isolado, composto de geração térmica da Manaus Energia, da El Paso e da Hidroelétrica de Balbina. Alexandre Meloni, Engenheiro eletricista da CTEEP, também afirma que Manaus também tem um sistema isolado e é muito difícil, tanto por razões econômicas quanto ecológicas, interligar seu sistema ao resto do país por linhas de transmissão. Seriam muito longas e devastariam grandes áreas de florestas. Para Meloni, a energia elétrica venezuelana, das represas Guri e Macágua, atende bem somente a Roraima e a interligação a Manaus só seria viável com a construção da represa brasileira próxima a fronteira com a Guiana. E isso ainda demandará estudos e grande tempo.

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras