1- Governo estuda fusão da Aneel com a ANP |
Técnicos
do governo iniciaram estudos de viabilidade sobre a fusão entre
a Aneel e a ANP. Se o governo decidir em favor da união das agências,
com a criação da Agência Nacional de Energia (Ane), será necessária
a aprovação do Congresso Nacional. O argumento técnico em favor
da fusão da ANP com a Aneel baseia-se principalmente em uma maior
facilidade para administrar a utilização do gás natural na geração
elétrica. Quando as duas agências foram criadas, o governo pensava
de uma forma estanque, ou seja, petróleo e gás num lado e energia
elétrica no outro. Mas, logo depois, surgiu a necessidade de aumentar
a participação do gás natural na matriz energética. Descobriu-se,
então, que havia muitas dificuldades para compatibilizar os trabalhos
da ANP e da Aneel. Mas também existem argumentos de natureza política.
(Gazeta Mercantil - 16.08.2001)
Índice
|
2- Governo não deve ter dificuldades legais para criar
Agência Nacional de Energia |
Quanto à questão legal referente à criação da Agência Nacional
de Energia (Ane), resultante da fusão da Aneel e da ANP, os primeiros
entendimentos dão conta que não há grandes dificuldades num eventual
projeto de união das agências reguladoras. O Palácio do Planalto
enviaria um projeto de lei para o Congresso, no qual seria proposto
o encerramento das duas agências reguladoras, com a substituição
pela nova agência. No caso, os atuais mandatos homologados pelo
Senado seriam simplesmente encerrados, pois as agências deixariam
de existir. Então, aprovada a Ane, o governo trataria de encaminhar
ao Senado Federal os nomes dos novos diretores para serem examinados
e homologados pelos senadores que integram a Comissão de Infra-Estrutura.
(Gazeta Mercantil - 16.08.2001)
Índice
|
3- Reichstul sugere cautela com a união das agências
reguladoras |
Para o presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, a proposta
de união da Aneel e da ANP, divulgada no dia 15.08.2001 na imprensa,
deve ser vista com muito cuidado. O executivo lembrou que o setor
de distribuição de combustíveis passará por uma prova de fogo
em 2002, quando serão liberadas as importações de petróleo bruto
e derivados. "É preciso que seja mantida atenção especial nos
trabalhos que vêm sendo desenvolvidos para este setor", disse
o executivo. A preocupação é de que, por não se tratar de atividades
relativas à energia, a atenção sobre a distribuição de combustíveis
possa se diluir ante questões como geração elétrica e exploração
e produção de petróleo e gás. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)
Índice
|
4- Tumulto paralisa privatização da Copel |
A invasão da Assembléia Legislativa do Paraná no dia 15.08.2001,
por cerca de 3 mil estudantes e sindicalistas, interrompeu de
forma definitiva a sessão que analisava o projeto que pedia a
paralisação do processo de privatização da Copel. Até o início
da noite do dia 15, os estudantes continuavam dentro da Assembléia.
De seu lado, o governo passou o dia em reuniões, tentando encontrar
uma solução. No dia 14.08, a sessão começou com as galerias tomadas
por manifestantes contrários à venda da estatal. O placar indicava
vitória relativamente fácil para o governo. Mas a mudança de posição
de alguns deputados, antes favoráveis à venda, acirrou os ânimos.
Durante a manhã do dia 15, quando já se iniciava a votação do
projeto de iniciativa popular, os estudantes e sindicalistas forçaram
a entrada na Assembléia. Um projeto apenas chegou a ser votado
no final da noite do dia 14.08. Ele pedia o adiamento por 90 dias
do processo de privatização. Houve empate de 26 a 26 votos e o
projeto foi arquivado. (Valor - 16.08.2001)
Índice
|
5- Relatores tentam apressar Lei das S.A. |
Depois de tramitar quatro anos no Congresso Nacional, a Lei das
Sociedades Anônimas deverá ser votada pelo Senado em setembro
de 2001. O dois relatores prometem entregar o texto final no dia
28.08.2001. A tendência, segundo eles, é redigi-lo sem acatar
nenhuma emenda. "Acredito que o projeto vai ser aprovado na comissão
e no plenário sem problemas", afirmou o senador José Agripino
Maia, relator da Comissão de Constituição e Justiça. O relator
da nova lei na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Pedro
Piva, disse que gostaria de aperfeiçoar a lei, mas prefere aprovar
da forma que veio da Câmara. "Não podemos perder mais tempo, temos
que aprovar a lei o mais rápido possível." A mesma opinião é compartilhada
por Agripino Maia. Pedro Piva ainda quer que a lei seja votada
logo no plenário do Senado. Ele justifica a pressa dizendo que
o mercado de capitais diminuiu muito nos últimos anos. "Precisamos
de regras claras para os investimentos retornarem à Bolsa de Valores."
Se aprovada na CCJ, os relatores vão pedir urgência na votação
do plenário do Senado. (Gazeta Mercantil - 16.08.2001)
Índice
|
6- Brasil e Argentina decidem criar Agência de Aplicações
em Energia Nuclear |
Na primeira quinzena de agosto de 2001, o ministro da Ciência
e Tecnologia, Ronaldo Mota Sardenberg, foi à Argentina e fechou
vários acordos de cooperação. Alguns têm o objetivo de aumentar
de forma significativa a cooperação entre as duas nações. Decidiu-se
criar uma Agência Brasil-Argentina de Aplicações em Energia Nuclear.
O objetivo é que os dois países trabalhem em conjunto com vistas
ao desenvolvimento e à exportação em vários segmentos. Entre eles,
radioisótopos e produtos de medicina industrial e agrícola. Também
tratarão da interconexão energética, da segurança de reatores
e de rejeitos nucleares. A questão será tratada pela Comissão
Nacional de Energia Nuclear, do Brasil, e por seu correlato argentino,
o CNEA. (Gazeta Mercantil - 16.08.2001)
Índice
|
7- CVM aprecia inquérito administrativo contra Eletrobrás
|
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deve apreciar, dia 16.08.2001,
no Rio de Janeiro, o inquérito administrativo que apura responsabilidades
da diretoria da Eletrobrás pelo eventual descumprimento dos procedimentos
e do dever de divulgar fatos relevantes sobre os negócios da Light
Participações (Lightpar). (Agência Brasil - 16.08.2001)
Índice
|
1- Racionamento pode acabar em 2001 |
O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, afirmou, no dia 15.08.2001,
que o plano de racionamento pode acabar em 2001. Parente ressaltou,
no entanto, que a decisão somente será tomada após se conhecer
os resultados do período das chuvas, que começa em novembro. O
ministro admitiu que o Governo não precisaria esperar o término
do período chuvoso, em março de 2002, para decretar o fim da redução
do consumo de energia elétrica. A GCE dispõe de projeções que
dão conta que, se em 2002 as chuvas atingirem a média de 61% da
precipitação histórica nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de
63% no Nordeste, haverá necessidade de uma economia de energia
de 5% em relação à demanda prevista para 2002. (Jornal Correio
do Estado - 16.08.2001)
Índice
|
2- Parente diz que oferta de energia em 2003 estará
normalizada |
O coordenador GCE, ministro Pedro Parente, reafirmou no dia 15.08.2001
que não haverá necessidade de o país adotar um racionamento com
meta superior a 5% em 2002, se o programa de energia emergencial
for bem sucedido. A previsão de Parente para 2003 é a completa
normalidade da oferta de energia no país, assegurada por medidas
que serão adotadas até o final de 2002. O programa montado pelo
governo pretende adicionar num prazo que vai até 2003 cerca de
20 mil MW na nova capacidade de geração de energia. Além da ampliação
da geração de energia, o ministro Pedro Parente confirmou a construção
de mais 6 mil km de linhas de transmissão e quatro subestações.
Os valores de investimentos para todas as obras previstas somam
R$ 31 bi, dos quais o governo entra com 29,6% e a iniciativa privada
com 70,4%. (GloboNews.com - 16.08.2001)
Índice
|
3- Brasil quer comprar energia da Argentina |
O Brasil avança nas negociações com a Argentina para ampliar a
Usina Hidrelétrica de Jacireta e construir a Usina de Corpus,
ambas naquele país. A informação foi dada pelo ministro das Relaçôes
Exteriores, Celso Lafer, ao desembarcar em Santiago, no Chile,
para participar da 15ª Cúpula Presidencial do Grupo do Rio. O
ministro tratou da questão energética em Buenos Aires, no dia
15.08.2001, com o chanceler argentino Rodrigues Giavarini. Segundo
Lafer, o Brasil vai comprar a energia produzida pelas usinas de
Jacireta e Corpus. (Agência Brasil - 16.08.2001)
Índice
|
4- Sudeste e Centro-Oeste não terão apagão até fim
de setembro |
O prazo para que as regiões Sudeste e Centro-Oeste fiquem sem
risco de apagões foi estendido para o final do mês de setembro.
Na região Nordeste, segundo o coordenador da GCE, ministro Pedro
Parente, os cortes não devem ser adotados durante as próximas
quatro semanas. Sobre esta região, no entanto, o ministro observou
que na última semana não foi alcançada a meta de redução de consumo
de 20% estabelecida pelo governo. (Reuters - 15.08.2001)
Índice
|
5- Eletrointensivos no Norte tem que reduzir 25% do
consumo |
O setor de eletrointensivos dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins
estão a partir do dia 15.08.2001 submetidos às regras do racionamento
de energia, com corte de carga de 25% em relação a julho, agosto
e setembro de 2000. Se as empresas não cumprirem o contigenciamento
compulsório de energia, terão de pagar sobretaxas e poderão ter
o fornecimento de carga cortado, de acordo com uma Medida Provisória
do governo. As empresas eletrointensivas representam 65% de todo
o consumo de energia da região, que em julho de 2001 deveria ter
cumprido uma redução de 15%. No dia 20 de agosto, os outros setores
estão enquadrados nas medidas de racionamento, com corte de 20%
para os consumidores residenciais; 15% para comércio e serviços;
e 10% para demais indústrias. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)
Índice
|
6- Nordeste fica abaixo da meta |
A economia na Região Nordeste ficou abaixo da meta do racionamento
nos últimos sete dias. A redução no consumo em relação à média
de maio, junho e julho do ano 2000 ficou em 19,2%, quando deveria
ser de 20%. A queda foi considerada preocupante pelo ministro
Pedro Parente, coordenador da GCE. "Faço um apelo às famílias
e às empresas do Nordeste para que continuem economizando energia",
disse o ministro. Parente disse que, se não houver recuperação
na economia de energia na região, o apagão passa a ser uma possibilidade
que aumenta. Ele, no entanto, descartou a adoção dessa medida
na região nas próximas quatro semanas. (Jornal do Commercio -
PE - 16.08.2001)
Índice
|
7- Parente pede colaboração das famílias e empresas
do Nordeste |
No Nordeste, onde o risco de apagão é maior diante do quadro de
seca mais profunda pelo qual passa a região, a economia registrada
nos últimos sete dias foi de apenas 19,2%. "É muito importante
que a gente possa continuar contando com o apoio das famílias
e das empresas nordestinas", disse o ministro Pedro Parente à
jornalistas após palestra a membros da Federação do Comércio do
Distrito Federal. A análise do momento da adoção dos apagões é
feita diariamente e não há um "gatilho" que signifique a implementação
automática dos cortes. O governo trabalha, no entanto, com um
desvio mínimo negativo de um ponto percentual na curva de segurança
dos reservatórios das hidrelétricas. Até o dia 13.08.2001, os
reservatórios do Nordeste estavam com uma folga positiva de 0,81%.
No Sudeste e Centro-Oeste a folga era de 2,75%. (Reuters - 15.08.2001)
Índice
|
8- Light cumpre promessa e corta luz de empresas |
A Light realizou, no dia 15.08.2001, o corte de energia de 51
clientes industriais e comerciais, de baixa e média tensão, que
não cumpriram suas metas de racionamento de consumo. Com relação
aos clientes industriais e comerciais de baixa tensão, a distribuidora
decidiu punir aqueles que mais ultrapassaram a meta. Os clientes
de média tensão foram punidos por terem ultrapassado em mais de
mil KWh suas metas. Quanto às residências, a Light informou que
o corte foi adiado por causa da resolução do Governo, que estendeu
o prazo para o pedido de revisão de meta. (Jornal do Commercio
- 16.08.2001)
Índice
|
9- Juros, dólar e racionamento desaceleram PIB |
O PIB avançou 2,49% no primeiro semestre de 2001. No acumulado
dos quatro últimos trimestres, que mostra como seria a taxa se
o ano acabasse agora, o indicador subiu 3,55%. Segundo Roberto
Olinto, gerente de contas nacionais do IBGE, "os juros subiram
e a turbulência no câmbio cresceu. Além disso, acrescenta-se ao
cenário negativo a questão do racionamento de energia. Esses fatores
todos explicam a desaceleração. Mas temos de ver se a tendência
negativa vai continuar", Para ele, desde o início do ano a indústria
dá sinais de enfraquecimento. Isso prova que não foi só o racionamento
de energia, iniciado em junho, que afetou o setor. Entre os ramos
industriais mais atingidos, estão o automotivo e o eletroeletrônico,
ambos sensíveis à alta dos juros por dependerem de vendas a prazo.
Mas o racionamento também teve sua cota: afetou siderurgia, alumínio
e laminados de aço, todos setores que dependem de grande quantidade
de energia. (Folha - 16.08.2001) 10
Índice
|
10- Racionamento deve reduzir arrecadação com setor
de energia no Ceará |
A arrecadação sobre o segmento de energia, por conta do racionamento,
ficou em menos 8,07% entre junho e julho. Ou seja: o Ceará deixou
de recolher, em julho de 2001, R$1.517.596,81. Mas não pára por
aí: a previsão é de que, no resultado da arrecadação de agosto,
a energia contribua com R$ 3,5 mi a menos. Porém, o coordenador
da arrecadação estadual da Superintendência de Administração Tributária
da Sefaz, Idilvan Alencar, garante que a redução do recolhimento
no setor de energia será compensado por outros segmentos que apresentaram
desempenho positivo em julho, como o trigo (210,53%) e comunicação
(73,58%). (Diário do Nordeste - 16.08.2001)
Índice
|
11- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para
obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo
produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Eletrobrás tem lucro de R$ 1,8 bi no 1º semestre |
A Eletrobrás lucrou R$ 1,860 bi no primeiro semestre de 2001,
resultado 151% superior aos R$ 741 mi contabilizados no mesmo
período do ano 2000. O crescimento no lucro deve-se em grande
parte ao câmbio. Tanto o dólar quanto o IGP-M funcionam como indexadores
para os financiamentos concedidos pela holding às empresas do
setor. O resultado operacional da estatal subiu de R$ 958,212
mi para R$ 2,796 bi no intervalo de comparação, um crescimento
de 191,8%. O balanço semestral da companhia aponta uma contribuição
significativa de outras receitas operacionais para o desempenho
crescente da Eletrobrás. Neste item, empresa registrou embolsos
de R$ 2,189 bi ante os R$ 384,054 mi do primeiro semestre de 2000,
um salto de 470,1%. A receita líquida da empresa entre janeiro
e junho de 2001 alcançou o patamar de R$ 1,705 bi ante R$ 1,171
bi no mesmo período de 2000 (45,58%), números também do resultado
bruto da companhia. A Eletrobrás reverteu também as despesas operacionais
de R$ 212,976 mi em receitas de R$ 1,091 bi. A companhia continua
com déficit financeiro, que passou de R$ 547,835 mi para R$ 560,701
mi no período analisado. (Gazeta Mercantil - 16.08.2001)
Índice
|
2- Dólar afetou desempenho das elétricas |
O dólar foi um dos responsáveis pela queda do lucro das elétricas
neste primeiro semestre de 2001. A grande exceção ficou por conta
da Eletrobrás, que se beneficiou dos financiamentos que concede
atrelados à moeda americana. A Cesp Paraná, com uma dívida total
de R$ 7,2 bi, dos quais 85% atrelados a moedas estrangeiras, foi
umas das prejudicadas pela elevação do dólar. As variações cambiais
e monetárias líquidas produziram uma despesa de R$ 461,8 mi nos
três meses encerrados em junho. O dólar caro também fez estrago
no resultado da Light, que tem uma dívida de US$ 2,4 bi. O dólar
também encareceu a energia de Itaipu, que é atrelada à moeda americana,
e prejudicou o resultado de muitas distribuidoras. Foi o caso
da Copel, onde os gastos com a compra de energia aumentaram de
R$ 68,6 mi para R$ 99,1 mi. (Valor - 16.08.2001)
Índice
|
3- Racionamento reduz lucros das empresas do setor |
O racionamento de energia foi um dos vilões dos balanços das empresas
do setor elétrico no segundo trimestre. Os lucros encolheram e,
em alguns casos, transformaram-se em prejuízos. O desempenho das
elétricas já começa a refletir a redução do consumo de energia
por conta do racionamento. A Eletropaulo, que distribui energia
na região metropolitana de São Paulo, observou uma queda de 4,3%
no fornecimento de energia no segundo trimestre. Como permanece
em aberto a discussão sobre o anexo 5, as empresas adotaram procedimentos
diferentesem relção a esse assunto. A geradora AES Tietê registrou
em seus custos o gasto que teria caso o anexo 5 estivesse em vigor
desde junho, amargando prejuízo de R$ 21,5 mi. A Eletropaulo,
contabilizou o ganho que terá com a possível adoção do mecanismo.
A receita da distribuidora cresceu 25%, para R$ 1,4 bi. (Valor
- 16.08.2001)
Índice
|
4- EDF assume obras de geração da Light |
A EDF vai assumir os investimentos em geração de energia da Light,
que totalizam cerca de US$ 1 bi até 2004. O presidente da Light,
o francês Michel Gaillard, justificou a decisão como resultado
do prejuízo de R$ 431,1 mi amargado pela distribuidora no primeiro
semestre de 2001, mesmo com a aplicação do Anexo V dos contratos
iniciais de compra de energia. Com a transferência dos investimentos,
a distribuidora colocará em prática o plano de reduzir para R$
355 mi os aportes originalmente previstos em R$ 460 mi para 2001.
Dos quatro projetos de geração previstos, somente um, o de uma
PCH em Paracambi, orçada em US$ 38 mi, deverá continuar com a
distribuidora. Além da termelétrica Norte-fluminense, avaliada
em US$ 532 mi, a EDF passará a controlar a usina térmica de US$
270 mi prevista pelo antigo projeto Cabiúnas, que será localizada
no distrito de Paracambi, no estado do Rio. Também será incorporada
à EDF a hidrelétrica de Itaocara, avaliada em US$ 152 mi. (Gazeta
Mercantil - 16.08.2001)
Índice
|
5- Lucro da Copel cai 60% no semestre |
A Copel apresentou lucro líquido de R$ 68,5 mi no primeiro semestre
de 2001. O resultado sofreu uma redução de 60,3% em relação ao
primeiro semestre de 2000, quando a companhia de energia obteve
resultado positivo de R$ 172,3 mi. A queda no desempenho foi atribuída
pela empresa como reflexo direto da variação cambial, já que a
Copel compra 5% da energia produzida pela hidrelétrica Binacional
de Itaipu , conforme estabelecido em contrato. Há ainda uma dívida
de curto prazo em moeda estrangeira equivalente a R$ 922,37 mi.
As dívidas de longo prazo em dólar representam R$ 710,54 mi e
a dívida total (moedas nacional e estrangeira) está em R$ 1,5
bi, o que representa um endividamento de 0,30% sobre o patrimônio
líquido. O balanço indica também que a receita líquida da companhia
apresentou crescimento de R$ 901,182 mi para R$ 1,048 bi. A diferença
de 16,2% reflete o reajuste tarifário de 15,43%, concedido em
24.06.2000. (Folha do Paraná - 16.08.2001)
Índice
|
6- CPFL fecha semestre com perdas de R$ 51,3 mi |
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), distribuidora controlada
pelo consórcio VBC , encerrou o primeiro semestre com um prejuízo
líquido de R$ 51,343 mi. Os dados de seu balanço indicam que a
companhia retrocedeu significativamente em relação ao mesmo período
do ano 2000, quando teve lucro líquido de R$ 44,505 mi. O resultado
operacional da companhia piorou muito: deixou de ser positivo
em R$ 63,527 mi nos primeiros seis meses de 2000 para ser deficitário
em R$ 25,440 mi. As perdas financeiras também cresceram (104,5%),
saltando de R$ 31,429 mi para R$ 64,299 mi. A receita líquida
cresceu (15%) no período, de R$ 1,146 bi para R$ 1,319 bi. Com
isso, o resultado bruto da empresa, que havia sido de R$ 112,805
mi entre janeiro e junho de 2000, aumentou para R$ 132,182 mi
no 1° semestre de 2001 (14,6%). Em 30 de junho de 2001 a CPFL
tinha patrimônio líquido de R$ 4,213 bi. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)
Índice
|
7- EPTE e CTEEP atrasam entrega de balanços |
As transmissores de energia elétrica pertencentes ao Estado de
São Paulo, Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista
(CTEEP) e Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica
S/A (EPTE), comunicaram, no dia 15.08.2001, à Bovespa que atrasarão
em dez dias a entrega de seus balanços trimestrais, em virtude
de dificuldades tecnológicas. Elas enfrentam, ainda, processo
de fusão e estariam implantando o Sistema de Gestão Integrado,
o que acabou prejudicando a divulgação das demonstrações contábeis
no tempo devido. No dia 15.08.2001 encerrou-se o prazo para apresentação
dos balanços para empresas de capital aberto. (Gazeta Mercantil
- 15.08.2001)
Índice
|
8- CEB registra prejuízo de R$ 5,9 mi |
A CEB registrou, no primeiro semestre de 2001, prejuízo líquido
de R$ 5,978 mi. Em igual período de 2000 o resultado líquido da
companhia foi um lucro de R$ 8,124 mi. O resultado operacional
até junho de 2001 ficou negativo em R$ 7,504 mi. A receita líquida
da companhia com a venda de produtos alcançou R$ 239,580 mi no
primeiro semestre de 2001. Houve crescimento na comparação com
o primeiro semestre de 2000, quando essa receita foi de R$ 216,332
mi. O resultado bruto marcou a mesma cifra, já que a empresa não
registra o item custo de produtos vendidos. O déficit financeiro
líquido foi de R$ 4,002 mi no primeiro semestre. Até o dia de
fechamento dos números, em 30 de junho de 2001, o patrimônio líquido
da CEB era de R$ 455,947 mi. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)
Índice
|
9- Celesc reverte perdas e lucra R$ 5,6 mi no 1º semestre
|
A Celesc conseguiu sair de prejuízo de R$ 5,6 mi, registrados
no primeiro semestre do ano 2000, para um lucro líquido de R$
4,211 mi no acumulado dos primeiros seis meses de 2001. O resultado
operacional até junho de 2001 alcançou R$ 6,086 mi. A receita
líquida da companhia com a venda de produtos cresceu 25% no primeiro
semestre, na comparação com igual período de 2000, somando R$
685,598 mi. A receita resultou em um resultado bruto de R$ 37,496
mi até junho de 2001. O déficit financeiro líquido somou R$ 31,410
mi no primeiro semestre. O patrimônio líquido da empresa em 30
de junho de 2001 era de R$ 1,156 bi. (Gazeta Mercantil - 15.08.2001)
Índice
|
10- Light tem prejuízo de R$ 431,1 mi no 1º semestre
|
A Light Serviços de Eletricidade S/A, distribuidora de energia
carioca, registrou um prejuízo líquido de R$ 431,150 mi no primeiro
semestre de 2001. No mesmo período do ano 2000, a Light tinha
verificado prejuízo de R$ 24,451 mi. Segundo informações enviadas
pela empresa à Bovespa, o resultado operacional, que estava positivo
em R$ 82,623 mi no primeiro semestre de 2000, passou a prejuízo
de R$ 718,832 mi. A receita líquida da empresa com a venda de
produtos cresceu 18,7% e somou R$ 4,343 bi no primeiro semestre.
Isso resultou em um resultado bruto de R$ 525,405 mi. O déficit
financeiro líquido da Light foi de R$ 1,244 bi até junho de 2001.
Até o final do semestre, o patrimônio líquido da empresa era de
R$ 1,759 bi. (Gazeta Mercantil - 16.08.2001)
Índice
|
1- Asmae pode ser multada em R$ 1,46 mi |
A Asmae poderá ser multada em até R$ 1,46 mi se não cumprir 32
determinações da Aneel, conseqüentes da fiscalização realizada
pela Agência na Asmae que detectou uso indevido de recursos públicos.
O prazo para o cumprimento de todas determinações termina em 30.09.2001.
A Aneel constatou irregularidades na utilização dos R$ 150 mi
destinados à Asmae desde julho de 1999. A administradora terá
que devolver a quantia, por meio de descontos nas tarifas na época
dos reajustes anuais dos contratos das distribuidoras de energia
com a Aneel. O dinheiro vinha da cobrança de 0,05% sobre os preços
da energia pagos pelos consumidores. Além disso, a Asmae não contará
mais com recursos das tarifas para se manter até que a situação
seja regularizada. (Jornal do Brasil - 16.08.2001)
Índice
|
2- Asmae revê contratos e cancela cartões de crédito
corporativos |
A Asmae divulgou, no dia 15.08.2001, nota à imprensa na qual informa
a renegociação de todos os contratos em vigor, o cancelamento
dos cartões de crédito corporativos, a revisão de normas e procedimentos
internos, inclusive de controle, e de toda a política de recursos
humanos. A Aneel constatou o pagamento de salários abusivos, compra
sem notas fiscais, gastos nas compras de carros e com faturas
de bares e casas de carne, além de contratação suspeita de empresas
terceirizadas. (Jornal do Brasil - 16.08.2001)
Índice
|
3- Para Arce, retirada das tarifas de custo é insignificante
|
A determinação da Aneel de suspender o repasse para as tarifas
dos custos de implementação do MAE terá um impacto quase insignificante
para geradoras e distribuidoras, de acordo com o secretário estadual
de Energia de São Paulo, Mauro Arce. ''É um valor muito pequeno
para um setor que fatura algo em torno de R$ 80 bi por ano'',
apontou ele, que também é executivo das empresas Cesp e Emae.
Segundo a Aneel, além de deixar de cobrar esses custos, as empresas
terão de devolver o que já arrecadaram desde julho de 1999. A
estimativa da agência é de que R$ 150 mi já foram captados para
a implantação do MAE até agora. (Jornal do Commercio - 15.08.2001)
Índice
|
1- Bancos intensificam empréstimos consorciados com
recursos do BNDES |
Os bancos começam a intensificar e incentivar as operações de
empréstimos consorciados - que dilui os riscos entre várias instituições
- com recursos do BNDES. Um dos motivos é a mudança na metodologia
que define limites de recursos para os agentes repassadores. Segundo
um diretor do BNDES que preferiu não identificar-se, a concentração
de risco de crédito em uma só empresa é um dos novos critérios
que limitam a cota de recursos. Os bancos comerciais não reclamaram
e afirmam que essa é a melhor opção em grandes projetos, pois
assim conseguem diversificar a base de clientes. E no momento
os principais clientes estão todos no setor de energia. Para o
BNDES, de fato a sindicalização é uma prática que interessa. A
tese do banco é de que estas operações 'oxigenam' o sistema de
crédito, deixando os bancos mais flexíveis para a demanda de seus
clientes. Nesse tipo de operação, o BNDES pode liberar também
cota maior de recursos para os bancos com menor concentração de
risco. (Gazeta Mercantil - 16.08.2001)
Índice
|
2- Para analistas, BC não volta a aumentar juros |
A desaceleração do nível de atividade levou boa parte dos analistas
a apostar que o Copom, que se reúne na semana que vem, vai interromper
a trajetória de alta dos juros. "Considerando o desempenho da
economia no primeiro semestre, fica cada vez mais afastada a idéia
de uma nova alta de juro", disse um especialista. "A intenção
do Copom ao subir o juro era desaquecer a demanda e esse objetivo
foi cumprido". O BC, no entanto, não sabe ainda se a redução do
ritmo de atividade verificada no segundo trimestre veio em linha
com a estimativa oficial de expansão da economia em 2,8% neste
ano. "Não sabemos ainda. Mas, o número veio abaixo do esperado
por nós," disse uma fonto do BC. (Estado de São Paulo - 16.08.2001)
Índice
|
3- Taxas de juro futuro caem de olho no Copom |
Os juros caíram, disseram analistas, menos pela ligação com o
cenário argentino, e mais pela divulgação da queda de 0,99% do
PIB no segundo trimestre em relação ao anterior - o que não ocorria
desde 98. A desaceleração econômica favoreceu os juros futuros,
porque foi interpretada como sinal para que o BC não eleve a taxa
Selic, na próxima reunião do Copom, do dia 22, para manter a inflação
e o câmbio sob controle. O mercado aposta na manutenção dos 19%
anuais. Entre os contratos de juros mais negociados na BM&F, o
de setembro - que melhor reflete a expectativa para o Copom -
caiu de 20,06% para 19,76% ao ano. A taxa de outubro saiu de 21,40%
para 20,94% ao ano. Os juros para janeiro de 2002 passaram de
23,82% para 23,30% ao ano. O contrato a termo de DI, de um ano
- que indica a taxa prefixada para o período -, saiu de 24,72%
para 24,23%. (Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil - 16.08.2001)
Índice
|
4- Calmaria na Argentina ajudou dólar a cair |
Um dia menos atribulado na Argentina ajudou a reduzir a cotação
do dólar no Brasil. O mercado brasileiro continua "colado" às
oscilações na economia do país vizinho. Com a mudança no humor
dos investidores, a cotação do dólar comercial interrompeu a seqüência
de altas e fechou em R$ 2,492, na venda, baixa de 0,95%. Durante
o pregão, a cotação do dólar chegou a atingir o preço mínimo de
R$ 2,49 e a cotação máxima de R$ 2,519. Entre os dois preços houve
uma oscilação de 1,15%. Na BM&F, o contrato de dólar com liquidação
financeira em setembro caiu 1% e era negociado a R$ 2,519. Para
outubro, a moeda norte- americana valia R$ 2,557, desvalorização
de 0,98%. (Gazeta Mercantil e Folha de São Paulo - 16.08.2001)
Índice
|
5- Brady sobe apesar do giro baixo |
O mercado de títulos da dívida dos países emergentes terminou
esta quarta- feira, dia 15 de agosto, em alta pela primeira em
três dias em meio a expectativas crescentes de que o governo da
Argentina receberá um empréstimo adicional do FMI. No fim do dia
o FRB era cotado a US$ 0,733 (+ 2,6%) com spread de 2.199 pontos-base
e o Global 8 valia US$ 0,635 (+ 3,1%)com spread de 1.688 pontos.
No Brasil, o C-Bond terminava em US$ 0,725 (- 0,4%)com spread
de 953 pontos-base. (Valor - 16.08.2001)
Índice
|
6- Risco-país argentino caiu 1.453 pontos |
A convicção de operadores do mercado de que o FMI está prestes
a anunciar a ajuda financeira à Argentina fez cair 49 pontos o
risco-país argentino. Depois de subir a 1.501 pontos-base na terça-feira,
dia 14 de agosto, o risco-país no dia 15 retrocedeu para 1.452.(Valor
- 16.08.2001)
Índice
|
1- Termelétrica flutuante no Ceará não deve mais funcionar
em setembro |
A termelétrica flutuante que o Governo do Ceará e a Coelce tentam
viabilizar para o Estado não começará a funcionar em setembro
de 2001, como previsto. Isso porque o aluguel do equipamento depende
de uma regulamentação da Aneel e da GCE que ainda não foi definida.
A expectativa era de que isso ocorresse em julho. Segundo o diretor
de Compras e Regulação da Coelce, Celestino Izquierdo, após a
regulamentação é necessário um prazo de, no mínimo, 90 dias para
o início do funcionamento da barcaça. ''Isso empurra o prazo para
outubro ou novembro'', afirma. Izquierdo explica que a GCE e a
Aneel ainda estão deliberando sobre as condições de funcionamento
da termelétrica e sua real necessidade, mesmo com o quadro crítico
dos reservatórios da região e a possibilidade de feriados semanais.
(Diário do Nordeste - 16.08.2001)
Índice
|
1- Racionamento é ameaça à Globex |
A Globex, controladora da rede Ponto Frio, pode ser uma das empresas
mais prejudicadas do setor, pelos efeitos negativos do desaquecimento
da economia. O foco dela é o varejo de eletro-eletrônicos - os
produtos que menos têm saído das prateleiras, por conta da precaução
da população com o racionamento de energia. Como as fábricas estão
produzindo aparelhos com menor consumo de energia elétrica, há
a esperança de que o rumo das vendas se altere para uma direção
ascendente. Mas, por enquanto, a demanda está indefinida, pois
os consumidores podem não ser receptivos aos novos produtos. Segundo
o balanço do primeiro trimestre, as vendas da empresa cresceram
no período 19,8%, em relação ao mesmo período de 2000, somando
R$ 619,53 mi. As receitas com vendas pela internet totalizaram
R$ 8, 6 mi, um aumento de 380,3%. (Valor - 16.08.2001)
Índice
|
1- Iberdrola reclama administrador na EDP |
Os espanhóis da Iberdrola, que continuam a deter 4% da EDP apesar
da ruptura da parceria, ocorrida no início de 2001, têm reclamado
a nomeação de um administrador na empresa portuguesa. Segundo
a empresa, a EDP estaria impedindo a entrada de um administrador
espanhol. Versão diferente tem a EDP. Fontes da empresa portuguesa
garantem que esse direito caducou com o fim da aliança entre os
dois grupos. A parceria havia sido fechada em maio de 1998, mas
se deteriorou com a divulgação do projeto de fusão entre a Iberdrola
e a Endesa, um fato que foi agravado pela ausência de resultados
da aliança com a EDP. A elétrica portuguesa vem ainda sofrendo
pressões das autoridades espanholas para que a EDP conceda um
reforço da posição da Iberdrola na empresa de até 10%. Em contrapartida,
os espanhóis prometem retirar a suspensão dos direitos de voto
da EDP na Hidrocantábrico. (Diário Econômico - 16.08.2001)
Índice
|
2- Lucro líquido da E.ON cai 74% no primeiro semestre
de 2001 |
O lucro líquido da E.ON caiu 74% no primeiro semestre de 2001.
A elétrica alemã apresentou, no entanto, uma subida de 52% para
US$ 1,7 bi do lucro operacional interno, que é a soma do lucro
operacional com as receitas provenientes dos juros recebidos.
De acordo com dados divulgados pela E.ON, a divisão energética
da empresa revelou um bom comportamento, com um aumento do lucro
operacional interno para US$ 890 mi. Segundo a empresa, esta boa
performance deve-se às medidas adotadas para aumentar a eficiência
da empresa e também à subida das receitas provocada pela tendência
ascendente dos preços da energia. (Diário Econômico 16.08.2001)
Índice
|
3- Enron continua a crescer na Argentina |
A
americana Enron está avançado cada vez mais no mercado argentino.
Em fevereiro de 2001, a empresa completou a aquisição da termoelétrica
de 70 MW de Modesto Maranzana, pertencente a grupo argentina Arcor
e desde então tem aumentado suas vendas de energia. A empresa
está oferecendo também alguns contratos de compra de gás natural
e outros combustíveis e alguns de fornecimento de energia elétrica.
Esses contratos têm sido adaptados de acordo com a necessidade
dos clientes, o que tem feito os resultados serem bastante satisfatórios.
Segundo a empresa americana, eles ainda têm mais produtos e serviços
do que o mercado precisa, por isso, a companhia pretende condicionar
o seu papel no mercado argentino de acordo com o seu crescimento.
(Business News Americas 14.08.2001)
Índice
|
4- Projeto de interconexão da América Central progride |
O projeto de interconexão da América Central, Siepac, progrediu
consideravelmente depois de uma reunião com o BID para conseguir
financiamento. O diretor executivo do projeto, Teofilo de La Torre
afirmou que o novo esquema de financiamento já foi aceito e deve
ser fechado até outubro de 2001. O Siepac foi também integrado
ao Plano de Puebla-Panama para que se desenvolvesse uma infra-estrutura
articulada entre os dois projetos dentro da América Central e
do México. Essa inclusão dá ao Siepac o apoio dos governos regionais,
já que o PPP envolve seis países, e vai facilitar o desenvolvimento
de conexões elétricas entre os países. Calcula-se que o Siepac
vai custar cerca de US$ 240 mi sendo que US$ 70 mi serão fornecidos
pelo governo espanhol - e deve estar operando em 2006. (Business
News Americas 14.08.2001)
Índice
|
5- Reator nuclear de Vermont é comprado pela Entergy |
A Entergy assinou um contrato de compra do reator nuclear da Vermont
Yankee por US$ 180 mi, um preço cerca de dez vezes maior do que
o citado na época da realização da oferta, em 1999, e um outro
sinal da valorização dos velhos reatores. Mas o preço, que chegou
a US$ 284 por kw de capacidade, foi provavelmente menos de um
quarto do que se gastaria para se construir um novo reator, o
que explica a valorização. O reator de Vermont é um dos mais velhos
e menores reatores ainda em operação, mas fontes da Entergy afirmam
que eles vão tentar aumentar sua capacidade em 10% e , com a permissão
do governo federal, estenderão sua licença de fornecimento em
20 anos. Este é o quinto reator que a Entergy compra. Ela ainda
espera adquirir o reator da usina de Buchanan, N.Y., daqui a cerca
de um mês. (New York Times 16.08.2001)
Índice
|
6- TXU relança atividades no Reino Unido |
A americana TXU rejeitou a possibilidade de novas aquisições na
área do fornecimento de energia na Inglaterra por pelo menos 18
meses. Mesmo assim, a empresa relançou seus negócios já existentes
no Reino Unido como parte de uma estratégia para aumentar seus
clientes. A decisão veio após a derrota para a Innogy, o grupo
inglês de energia, na aquisição de ativos da Northern Eletric
e junto da decisão da EDF e da Scottish e Southern Power em participar
do leilão da fornecedora inglesa Seeboard, que deve ser posta
à venda em breve pela AEP. O diretor de operação da TXU, Paul
Marsh, afirmou que o grupo deixou de ganhar a Northern e decidiu
não fazer ofertas pela Seeboard porque queria aumentar seus clientes
e não suas redes de distribuição. A TXU é a terceira maior fornecedora
de energia da Inglaterra, com cerca de 5,5 milhões de clientes.
(Financial Times 16.08.2001)
Índice
|
7- Société Générale e IBJ em parceria |
A Société Générale acaba de anunciar a conclusão de uma aliança
com o banco nipônico Industrial Bank of Japan para os produtos
derivados no setor da energia, nomeadamente no campo do petróleo
e da eletricidade. Hiroshi Matsui, diretor do IBJ, disse querer
criar um serviço de gestão de produtos derivados sobre o mercado
de matérias-primas energéticas, destinado às empresas japonesas.
O projeto visa assim antecipar a desregulamentação do mercado
elétrico japonês, que acontecerá em 2003. O IBJ justificou esta
aliança dada a vasta experiência do banco francês no setor dos
produtos derivados do petróleo, onde opera já há mais de doze
anos (Diário Econômico 16.08.2001)
Índice
|
1- Bremaeker, François E. J. de. "A iluminação pública
no Brasil: situação e custeio" |
Bremaeker, François E. J. de. "A iluminação pública no Brasil:
situação e custeio". Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Administração
Municipal - IBAM, Junho/2001. - Download
- 13 páginas
Resumo:
O presente trabalho faz uma análise da situação da iluminação
pública no Brasil, procurando com isso viabilizar propostas para
solucionar o problema do seu custeio.
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|