1- Concessionárias terão que restituir R$ 150 mi |
A
Aneel surpreendeu o setor no dia 13.08.2001, ao endurecer sua
posição em relação ao MAE. O órgão regulador determinou que as
concessionárias elétricas expurguem das tarifas os valores cobrados
dos consumidores a título de implantação do MAE. A determinação
vale a partir do dia 14.08.2001 e integra o pacote de medidas
anunciadas no dia 13.08.2001, em Brasília, pelo diretor-geral
da Aneel, José Mário Abdo, aos membros do Conselho de Administração
da Asmae. As empresas participantes do MAE também terão de devolver
aos usuários, por meio de reajustes tarifários anuais das distribuidoras,
os valores já arrecadados para bancar o estabelecimento do Mercado.
Segundo cálculos da Aneel, o montante é de R$ 150 mi, cobrado
desde fevereiro de 1999, quando a Asmae iniciou suas operações,
até junho de 2001. A vigência desse reembolso, porém, terá um
embargo de 60 dias. Nesse período, a Asmae espera ter em mãos
os resultados da auditoria por ela contratada para apurar supostas
irregularidades na própria administração e que foram apontadas
pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 14.08.2001)
Índice
|
2- Governo investe 26% do previsto em energia no 1º
semestre |
A falta de investimentos, apontada como a principal causa da crise
energética, persistiu ao longo do primeiro semestre de 2001, período
em que o racionamento de energia quase monopolizou a agenda do
governo. De janeiro a junho, as estatais da área de energia elétrica
investiram apenas 26,1% do que estava programado para 2001. O
dado consta no relatório de execução do orçamento de investimento
das empresas estatais, publicado no ''Diário Oficial'' da União
no dia 09.08.2001. Dos R$ 3,1 bi que as empresas do grupo Eletrobrás
estavam autorizadas a investir em 2001, foram gastos até o fim
de junho R$ 827 mi. Ou seja, em meio ano, os investimentos somaram
pouco mais do que a quarta parte do orçamento. Técnicos do Ministério
de Minas e Energia atribuíram o baixo nível de investimentos ao
cronogramas das obras. O ritmo deve ser acelerado nos próximos
meses, avaliam. (Folha - 14.08.2001)
Índice
|
3- Indefinição regulatória do setor chega ao balanço
das empresas |
A indefinição regulatória do setor elétrico chegou ao registro
contábil das empresas de geração e distribuição. Como até agora
a GCE não concluiu seu parecer sobre a polêmica do Anexo V, essas
empresas estão adotando critérios distintos para montar seus balanços.
O prazo definido pela CVM exige que as demonstrações financeiras
referentes ao segundo trimestre de 2001 sejam encaminhadas até
15.08.2001. O dispositivo contido nos contratos iniciais prevê
que, ao entregar montante inferior ao combinado originalmente,
caberá às geradoras arcar com o prejuízo das distribuidoras. De
acordo com o Anexo V, as geradoras teriam de recorrer ao MAE para
adquirir 5% da energia que deixou de ser entregue às distribuidoras.
A confusão acontece porque existe uma outra determinação nos contratos,
a cláusula 7, que livra as geradoras de pagar a diferença para
as distribuidoras. A norte-americana Duke Energy e a AES Tietê,
por exemplo, evocarão no seu balanço trimestral a cláusula 7 em
vez do Anexo V e, portanto, consideram que não tem nada a pagar
às distribuidoras. (Gazeta Mercantil - 14.08.2001)
Índice
|
4- Alagoas ainda não sabe como retomar controle acionário
da Ceal |
O governo do Estado de Alagoas ainda não sabe que medida adotará
para ter de volta a Ceal, depois que a Justiça considerou nula
a negociação que transferiu o controle acionário da empresa para
a Eletrobrás. O débito originário de R$ 189 mi - que hoje está
em R$ 500 mi - repassado a título de adiantamento ao Estado já
está incluído no contrato de renegociação da dívida, assinado
em julho de 1998 no governo Manoel Gomes de Barros. "Se a Ceal
foi vendida, como é que eles querem mais dinheiro do governo estadual",
comentou o governador Ronaldo Lessa, referindo-se às possíveis
perdas que a União poderá ter com a venda da companhia. Para ele,
o contrato firmado entre o Estado e a Eletrobrás foi "leonino"
e só trouxe prejuízo aos cofres públicos. "O que foi assinado
naquele documento foi um atestado contra o Estado", afirmou. Lessa
no entanto, não disse como vai resolver a polêmica sobre a venda
da Ceal ou como retomar o seu controle para o Estado. (Gazeta
de Alagoas - 14.08.2001)
Índice
|
5- Deputados discutem venda da Copel |
O dia 14.08.2001 será decisivo para a continuidade do processo
de privatização da Copel. Os deputados deverão votar a Ação Popular
que tenta impedir a venda da estatal, cujo leilão está previsto
para o dia 31 de outubro na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
Será uma prova dura tanto para governo como para oposição, que
irão para sessão sem qualquer garantia prévia de quem sairá vencedor.
A contagem até o dia 13.08.2001 indicava equilíbrio de forças,
com 25 votos a favor do governo e 25 contrários, com três deputados
aparentemente indecisos. O voto do presidente da Assembléia, Hermas
Brandão, só será revelado para o caso de desempate. Se todos os
54 deputados estiverem presentes na sessão de 14.08.2001, ao vencedor
serão necessários 28 votos, ou seja, metade mais um. (Gazeta Mercantil
- 14.08.2001)
Índice
|
6- TRF mantém ação popular contra venda de ações da
Escelsa |
A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da Segunda
Região decidiu dar prosseguimento à ação popular ajuizada na Justiça
Federal do Rio de Janeiro para anular a venda de 20,86% das ações
da Escelsa. As ações nominativas, que pertenciam ao Estado do
Espírito Santo, foram vendidas em leilão público à Iven S.A. A
decisão da Terceira Turma foi proferida nos autos do recurso apresentado
pela Iven, que busca extinguir a ação popular e suspender liminar
concedida pela Justiça Federal do Rio. A primeira instância havia
concedido liminar favorável à ação popular ajuizada pela advogada
Lucienne Zaka, determinando que as ações ficassem depositadas
em juízo e indisponíveis até o julgamento do mérito da ação. De
acordo com as informações dos autos, a Eletrobrás detém o controle
acionário da Escelsa com 72,34% das ações. A titularidade de outros
23,18% das ações pertencia ao Estado do Espírito Santo e as ações
restantes estão sob o controle da Prefeitura de Vitória. A autora
da ação popular sustentou que, de acordo com a Lei Estadual 4.966/94,
as ações só poderiam ser alienadas conjuntamente com o bloco de
controle - que inclui as ações da Eletrobrás. Além disso, ainda
segundo a advogada, teria sido descumprida outra determinação
da mesma lei, pois não teria sido oferecido um lote de ações para
os empregados da Escelsa. Em sua defesa, a Iven alegou que, conforme
o Código Civil, a autora da ação não teria direito legal de ajuizar
a ação popular. (Gazeta Mercantil - 14.08.2001)
Índice
|
7- RJ negará licença para operação de navios-usinas |
O plano do governo de alugar navios-usinas no exterior tem obstáculos
no Estado do Rio de Janeiro. O governo do Estado negará licença
para que termelétricas flutuantes operem em seu litoral. Segundo
o Palácio Guanabara, elas oferecem riscos ambientais e inviabilizam
a construção de usinas definitivas em terra. (Jornal do Brasil
-14.08.2001)
Índice
|
8- FHC diz que energia venezuelana é só para Roraima |
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse que a importação
de energia da Venezuela pelo Brasil se destina exclusivamente
a resolver o problema de Roraima e que, como esse Estado tem um
sistema energético isolado do restante do País, a compra da energia
não terá impacto direto sobre os efeitos do racionamento. Ele
disse que, apesar de a energia venezuelana se destinar apenas
a Roraima, essa importação, de qualquer maneira, é um bom sinal.
(Estado - 14.08.2001)
Índice
|
1- Racionamento de energia pode cair para 5% do consumo
|
Até o fim de 2001 o Governo poderá anunciar a redução dos atuais
20% na economia de energia elétrica para algo próximo de 5%. Essa
mudança vem sendo analisada pelo presidente da GCE, ministro Pedro
Parente. Para que isso ocorra, contudo, uma série de fatores positivos
precisarão acontecer, entre eles o sucesso da compra de quatro
mil MW de energia emergencial, fornecida por usinas móveis. As
regras dessa compra devem ser divulgadas na terceira semana de
agosto de 2001. A redução de meta também está condicionada à incidência
de chuvas para o Sudeste e Centro-Oeste, em 61% da média histórica
e ao funcionamento das térmicas previstas no Plano Emergencial
Estratégico de Aumento da Oferta. Essas previsões são as mais
otimistas de acordo com os estudos técnicos da GCE. (Jornal do
Brasil - 14.08.2001)
Índice
|
2- Apagão só deverá ocorrer após colapso de reservatório |
Os apagões só deverão ser adotados caso os reservatórios das regiões
atingidas pelo racionamento de energia caiam mais de 1% em relação
ao nível mínimo previsto pelo ONS. O percentual, modificado no
dia 13.08.2001, funcionará como gatilho para implementação das
medidas emergenciais, que começam com a decretação de feriados
às sextas-feiras e vão, no extremo, a apagões diários. O assunto
ainda será discutido pela Câmara de Gestão da Crise. Nos estudos
preliminares, técnicos da Câmara haviam estipulado quatro índices
de referência para balizar a adoção de medidas de emergência:
começavam com desvios de 0,5% e terminavam em 2%. Os bons resultados
do plano de racionamento desde o início de junho e o comportamento
dos reservatórios permitiram que o percentual para o gatilho fosse
elevado. Ou seja, as ações emergenciais estarão mais distantes,
se a Câmara referendar a posição dos técnicos. (Valor - 14.08.2001)
Índice
|
3- Plano B cada vez menos necessário |
Celso Cerchiari, coordenador do grupo criado para traçar o plano
B, diz que não há mais necessidade de adotar medidas extras com
apenas 0,5% de desvio no nível dos reservatórios. Pelas previsões
do Instituto Nacional de Meteorologia, as primeiras chuvas no
Sudeste e no Centro-Oeste devem cair até o fim de agosto. No Nordeste,
porém, a volta das precipitações é estimada apenas para 2002.
A região continua sendo a mais ameaçada de ter que conviver com
os apagões, mesmo com êxito em reduzir o consumo até agora. Até
a 0h de ontem, os reservatórios em ambas as regiões continuavam
acima da meta estipulada pela Câmara. Em caso de apagões, a duração
dos cortes ficará limitada a 4 horas diárias. As medidas de emergência
incluem, ainda, aumento das metas de economia de grandes consumidores
e maior utilização das águas da usina de Ilha Solteira, com reflexos
sobre a bacia do rio Paraná. (Valor - 14.08.2001)
Índice
|
4- Nordeste fica fora do plano B, afirma ONS |
O presidente do ONS, Mário Santos, disse que o Nordeste está livre
do plano B do apagão pelos próximos 30 dias e que no Sudeste,
esse alívio deve ser maior, de 45 dias. Santos lembrou que os
maiores reservatórios do país ficam no Sudeste/Centro-Oeste, e
não está chovendo o suficiente no quadrilátero composto pelas
nas cabeceiras dos rios Paranaíba, Grande, Tocantins e São Francisco.
Na avaliação do ONS, é improvável o Sul ter racionamento, onde
está chovendo muito. Já no Norte, a expectativa é de que o racionamento
termine em dezembro, já que as abundantes chuvas da região começam
em novembro, levando o reservatório de Tucuruí - no rio Tocantins
e que também recebe água do Araguaia - a verter água. Por isso,
não faz sentido deixar Tucuruí, que tem 4.000 Mw de potência,
vertendo água, ao mesmo tempo em que se promove um racionamento
na região. (Valor - 14.08.2001)
Índice
|
5- Racionamento na Região Norte pode acabar em dezembro
|
O presidente do ONS, Mário Santos, disse, no dia 13.08.2001, que
o racionamento na região Norte tem data para acabar. ''Quando
dezembro chegar, com certeza, não teremos mais racionamento no
Norte'', afirmou. Segundo ele, a represa de Tucuruí, que vem esvaziando
muito rapidamente e que responde por boa parte do abastecimento
de energia da região, estará ''vertendo água'' em dezembro, por
conta das chuvas. O mesmo não pode ser dito sobre as regiões Nordeste
e Sudeste, onde, segundo ele, ''o racionamento não tem data para
acabar''. Santos disse ainda ser ''altamente improvável que o
Sul'' seja incluído no programa de corte compulsório. (Jornal
do Brasil - 14.08.2001)
Índice
|
6- ONS diz que não há sobra nem folga no sistema de
energia |
O ONS rebateu, no dia 10.08.2001, as críticas de que haveria "sobra
de energia" e "que deve estar ocorrendo alguma folga no sistema
gerador". A informação sobre excedente de energia elétrica foi
divulgada pelo jornalista Joelmir Beting, em artigo na edição
de 8 de agosto de 2001, em "O Globo", sob o título "Sobra
energia". O Diretor Presidente do ONS, Mário Fernando de Melo
Santos, enviou carta
ao jornalista, anexada a um documento
entitulado Síntese Gerencial das Avaliações do Atendimento Energético
das Regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste em 2001, explicando
que "na realidade, há uma sobra conjuntural de capacidade de atendimento
à demanda máxima do sistema no período de pico de carga." (Energia
Brasil - 10.08.2001)
Índice
|
7- Comissão Mista de Energia discute fontes alternativas
|
A Comissão Especial Mista da Crise Energética realiza, dia 14.08.2001,
reunião para discutir o aproveitamento de fontes alternativas
de produção de energia elétrica. O encontro acontece às 15:30
horas e conta a participação de especialistas em diferentes matrizes
de produção energética. Um dos assuntos que serão discutidos na
reuinão é a questão da cogeração. O diretor-geral do Instituto
Nacional de Eficiência Energética (INEE), Jayme Buarque de Hollanda,
vai falar aos congressistas sobre a incoerência do tratamento
desta fonte dada pela GCE. Em sua opinião, a cogeração é o tipo
de solução que já deveria estar sendo utilizada no país. Durante
a reunião, o pesquisador pretende apresentar as vantagens do sistema
de cogeração no país. (Canal Energia - 14.08.2001)
Índice
|
8- Distribuidoras podem ser processadas no STF |
As distribuidoras de energia elétrica que não efetuarem os cortes
no fornecimento de eletricidade dos consumidores que descumpriram
a meta de racionamento poderão responder judicialmente no Supremo
Tribunal Federal (STF). A informação é do consultor-geral da União,
André Sampaio, ao reafirmar que a decisão do STF determina que
a medida provisória que criou a GCE e elaborou o plano de racionamento
é constitucional. O alerta de Sampaio tem por objetivo neutralizar
possíveis sentenças de magistrados contra o corte do fornecimento
de energia elétrica ou até mesmo a cobrança das multas daqueles
consumidores que gastaram mais eletricidade do que o fixado pelo
governo federal. Fontes da GCE disseram que existe receio de que
juízes possam conceder liminares sob a alegação de que desconhecem
a decisão do STF. O acórdão do Supremo foi publicado no dia 09.08.2001.
(Estado - 14.08.2001)
Índice
|
9- Coelba inicia corte de energia |
Técnicos contratados pela Coelba cortaram, no dia 13.08.2001,
a energia de 123 clientes, em Salvador e no interior do Estado,
que ultrapassaram a meta de economia estabelecida pelo órgão,
por dois meses, e que também estavam inadimplentes. Desde que
começou o racionamento, os clientes da Coelba devem ser os primeiros
afetados pela medida no país. O ONS não soube informar se os cortes
na Bahia foram os primeiros. Em toda a Bahia, cerca de 120 mil
clientes poderão ter a energia cortada nos próximos dias. Segundo
a assessoria da Coelba, todos os clientes que tiveram a energia
cortada ontem foram notificados por carta. A empresa informou
também que a energia somente será religada depois que os clientes
pagarem os seus débitos. (Agência Folha - 13.08.2001)
Índice
|
10- Falta de pessoal faz Ceal suspender cortes de energia
|
A Companhia Energética de Alagoas (Ceal) suspendeu, mais uma vez,
os cortes de energia dos consumidores que ultrapassaram as metas
determinadas. A empresa alega a falta de pessoal para promover
os desligamentos e, em três dias, a religação, além de dúvidas
quanto aos critérios. Em Alagoas, 17 mil consumidores não atingiram
as metas estabelecidas pelo governo. (Agência Brasil - 14.08.2001)
Índice
|
11- Consumidor começa a receber ameaça de corte |
Os
consumidores já começam a receber as contas de luz com ameaça
de corte no fornecimento de energia. A Eletropaulo, a Elektro
e a Bandeirante começaram a entregar no dia 14.08.2001 o primeiro
lote de cartas, informando quem ultrapassou a meta para o racionamento
nos meses de junho e julho de 2001. Eletropaulo e Elektro informam
que os cortes começarão no dia 15.08.2001. A Bandeirante ainda
não definiu datas. (Estado - 14.08.2001)
Índice
|
12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- EDP rumo ao controle da Escelsa |
A EDP deu mais um passo, dia 13.08.2001, para assumir sozinho
o controle das distribuidoras elétricas Escelsa e Enersul. Os
portugueses fecharam com o banco Opportunity o direito de uso
de sua fatia na Iven, holding que detém 52,27% do capital da Escelsa
- que por sua vez é controladora da Enersul. Com a negociação,
a participação da EDP na Iven sobe de 73% para 82%. O próximo
passo da EDP será a negociação da compra da fatia da GTD, formada
por 11 fundos de pensão, que detém outros 25% da Escelsa. De acordo
com uma fonte envolvida nas negociações, os portugueses propuseram
à GTD um acerto que envolve venda e troca de ativos. Ou seja,
a GTD trocaria os 25% na Escelsa pelos 17% da EDP na Cerj e ainda
levaria algum dinheiro na transação. A proposta está sendo examinada
pelos fundos, que segundo o interlocutor, não têm nenhum interesse
em continuar na distribuidora capixaba. (Valor - 14.08.2001)
Índice
|
2- Opportunity afirma ter firmado acordo de usufruto
com a EDP |
O banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, explicou que o banco
não vendeu sua participação na Iven para a EDP, tendo firmado
apenas um contrato de usufruto das ações e um acordo de gestão
com os portugueses. Segundo Dantas, quem vendeu ações da Iven
para a EDP foi o Citibank. O Citi e Opportunity dividiam o controle
de uma empresa chamada Calibre, que tem 51% da 135 Participações,
que por sua vez tem 27% da Iven. O acordo foi feito justamente
na Calibre. Ao ceder as ações em usufruto, o Opportunity deu poderes
de gestão da empresa aos portugueses, mas ela frisa que o poder
econômico ainda é do banco brasileiro. O que se apurou é que o
acordo pode ser desfeito a qualquer momento se o Opportunity quiser
se desfazer das ações na Iven. O banco não comenta, mas sabe-se
que os portugueses terão direito de preferência e que o acordo
de usufruto é de longo prazo, valendo por aproximadamente 20 anos.
(Valor - 14.08.2001)
Índice
|
3- Controladores da Escelsa enfrentam problemas |
Os dois grupos controladores da Escelsa, Iven e GTD, vêm enfrentando
problemas que têm que ser resolvidos. Estes problemas residem
no acordo de acionistas, que vigorará até junho de 2002. O contrato
exige a aprovação dos dois principais acionistas para qualquer
mudança na administração da empresa. Os portugueses não querem
a permanência do atual presidente da distribuidora, Francisco
Gomide, mas os fundos discordaram. O caso ameaçou parar na Justiça,
mas a EDP recuou e concordou com a permanência de Gomide. Pelo
acordo vigente, a GTD tem poderes para incomodar os portugueses,
mesmo sendo minoritária, já que tem poder de veto e de escolha
da diretoria e do presidente. A EDP entrou na Escelsa em 1999,
quando comprou as participações dos bancos Nacional, Pactual e
Icatu na Iven por US$ 534,6 mi. Ontem, a Escelsa divulgou seus
resultados do segundo trimestre, onde obteve prejuízo de R$ 92
mi, frente a um lucro de R$ 7 mi no mesmo período de 2000. (Valor
- 14.08.2001)
Índice
|
4- Cemig quer receber R$ 1,3 bi da União |
Após ter sido condenada pela Aneel a ressarcir o Tesouro Nacional
em R$ 125 mi, o que em valores corrigidos, desde janeiro de 1997,
daria cerca de R$ 243,7 mi, a Cemig resolveu apresentar uma cobrança
de R$ 1,3 bi a seus credores. O assessor de relações com os investidores
da Cemig, Luiz Fernando Rolla, lembrou que o débito apontado pela
Aneel tem origem na Conta de Resultados a Compensar (CRC), que
foi extinta em 1993 e onde a estatal tem um crédito a receber
de cerca de R$ 1,3 bi. Rolla acrescentou que os advogados da Cemig
analisam uma forma de contestar a decisão da Aneel, que já transitou
em julgado na esfera administrativa e não admite mais recursos.
A Aneel já encaminhou o resultado do processo à Procuradoria Geral
da Fazenda Nacional, que deverá ser responsável pela cobrança
junto à Cemig. (Hoje em Dia - 14.08.2001)
Índice
|
5- AES Sul repassa prejuízo para controladora |
A AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A comunicou, no dia
13.08.2001, em fato relevante enviado à Bovespa, que terá seu
patrimônio líquido elevado em R$ 308,804 mi. A operação é resultado
de decisão tomada pelo Conselho de Administração. A companhia
vai repassar para a controladora AES Guaíba II Empreendimentos
Ltda. parte de seus prejuízos. A parcela das perdas é exatamente
o valor do patrimônio líquido que será incrementado pela distribuidora.
(Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
Índice
|
6- Prejuízo da RGE aumenta cinco vezes no 1º semestre
de 2001 |
O prejuízo da RGE quintuplicou no primeiro semestre de 2001, se
comparado ao mesmo período de 2000. Em 2000, a RGE havia apresentado
resultado negativo de R$ 15,9 mi no balanço do semestre. Em 2001,
o prejuízo foi de R$ 80,5 mi. No mesmo período, a receita bruta
de vendas e serviços aumentou em 19,75%, atingindo R$ 517,7 mi.
Segundo a direção concessionária, o aumento do prejuízo foi causado,
em parte, pela variação cambial, já que a empresa é obrigada a
comprar energia de Itaipu Binacional. Apesar da crise do racionamento,
o consumo de energia elétrica aumentou 4,4% na área de concessão
da RGE no segundo trimestre de 2001. Os consumidores residenciais
reduziram em 0,4% o consumo de eletricidade, mas a indústria e
o comércio tiveram aumentos de 8,8% e 3,6% respectivamente. A
RGE também está pagando mais caro pela energia. O valor pago às
geradoras no período foi de R$ 63,31 por MWh, um aumento de 22,34%.
(Gazeta Mercantil - RS - 14.08.2001)
Índice
|
7- Enersul registra prejuízo líquido de R$ 2,446 mi
no 1º semestre |
A Enersul enviou, dia 14.08.2001, balanço consolidado à Bovespa
informando que registrou um prejuízo líquido de R$ 2,446 mi no
1º semestre de 2001. A receita líquida da empresa totalizou R$
198,886 mi, enquanto que as despesas financeiras líquidas somaram
R$ 22,735 mi. O resultado operacional da companhia fechou positivo
em R$ 674 mil e o resultado bruto ficou em R$ 23,409 mi. O patrimônio
líquido da Enersul encerrou o semestre totalizando R$ 480,038
mi. (Folha - 14.08.2001)
Índice
|
8- Sobrado Construções forma consórcio para leilão
da Celg |
A Sobrado Construções negocia juntamente com um grupo de empresas
goianas a formação de um consórcio, possivelmente com a participação
de um grupo nacional ou estrangeiro, para disputar o controle
da Celg. As negociações ainda são sigilosas. "Buscamos um parceiro
com capacidade financeira que nos permita participar do leilão
de privatização da Celg", antecipou o empresário Paulo Afonso
Ferreira, que controla a Sobrado. O governo espera que o edital
de venda da Celg seja aprovado pela Aneel e publicado ainda na
terceira semana de agosto de 2001. Nesta hipótese, o leilão seria
realizado entre o final de setembro ou no início de outubro caso
não surjam novos problemas. (Gazeta Mercantil - Go - 14.08.2001)
Índice
|
1- Governo assume comando do MAE |
A Aneel tomou as rédeas do MAE para tentar fazê-lo voltar a funcionar.
O órgão regulador nomeou todos os seis integrantes do Comae -
responsável pela fiscalização do cumprimento das regras do mercado
- e determinou que, a partir de agora, as empresas não poderão
mais cobrar nas tarifas o percentual destinado à constituição
do MAE. Além disso, as distribuidoras de energia terão que devolver
aos consumidores essa parcela das tarifas recolhida desde julho
de 1999. São cerca de R$ 150 mi, que deverão ser compensados nas
datas dos reajustes anuais. Na semana passada, as distribuidoras
adiaram pela terceira vez a aprovação de acordo que possibilitaria
a operação do MAE. O adiamento seria uma forma de pressionar o
governo a financiar R$ 12 bi, custo estimado para as perdas que
as distribuidoras terão com o racionamento. (Valor - 14.08.2001)
Índice
|
2- Aneel nomeia membros do Comae |
A Aneel anunciou, no dia 13.08.2001, a nomeação provisória do
Conselho do MAE (Comae): o consultor na área de energia, Lindolfo
Ernesto Paixão; o ex-presidente da Chesf, Marcos José Lopes; o
profissional do mercado financeiro, Marcos Gomes de Melo; o consultor
da Câmara de Gestão da Crise de Energia, Reni Antônio da Silva;
e os superintendentes da própria Aneel, José Alves de Mello Franco
e Edvaldo Alves de Santana. O ex-presidente do Cade Gesner Oliveira,
indicado pela Aneel, está fora do conselho. Os dois primeiros
representam a Aneel, outras quatro cadeiras pertencem aos produtores
e distribuidores. Como os agentes não apresentaram seus indicados,
a Aneel fez uso de sua prerrogativa de interventora e completou
o grupo. A escalação vale até que as empresas decidam por suas
próprias sugestões. (Gazeta Mercantil - 14.08.2001
Índice
|
3- Leilão Asmae/Bovespa atinge o menor valor para o
MWh |
O leilão de energia excedente da Asmae/Bovespa atingiu, no dia
13.08.2001, o menor valor para o MWh desde quando começou a funcionar.
O valor de R$ 245 ficou abaixo dos R$ 250 registrados em 17 de
julho de 2001. No dia 13.08.2001, foi comercializado a este preço
um total de 500 MWh, o que possibilitou um giro financeiro de
R$ 122.500. Ao todo, as ofertas de compra somaram 1.700 MWh, sendo
500 MWh a R$ 245 e 1.200 MWh a R$ 240. Na outra ponta, os vendedores
ofereceram 5.900 MWh, sendo 500 MWh a R$ 245; 1.000 MWh a R$ 255;
1.900 MWh a R$ 269; 2.000 MWh a R$ 279; e 500 MWh a R$ 280. (Gazeta
Mercantil - 13.08.2001)
Índice
|
4- Bolsa de energia da Fiemg movimenta 101 MWh |
Um total de 101 MWh foram transacionados no dia 13.08.2001 pela
Bolsa de Energia da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg)
nos 15 leilões eletrônicos de excedentes de direito de uso de
eletricidade pela internet. O movimento financeiro somou R$ 16,34
mil. O preço médio do MWh ficou em R$ 278, sendo que o menor valor
negociado foi de R$ 254,40/MWh e o maior, R$ 310,00/MWh. Desde
o dia 11 de julho de 2001, quando o serviço foi lançado, os negócios
já somam 3.041 MWh, para um movimento de R$ 603,86 mil em 232
leilões. (Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
Índice
|
5- Balcão Mineiro de Energia já movimentou 132,9 MWh
|
O Balcão Mineiro de Energia, destinado a negociar excedentes de
energia entre micro, pequenas e médias empresas comerciais ou
industriais, já intermediou negócios no total de 132,9 MWh em
direitos de uso de excedentes de energia elétrica. O serviço é
destinado empresas servidas pela Cemig. No total, foram 78,2 MWh
relativos a negócios com a indústria e 54,7 MWh do comércio, o
que já acumula R$ 36.820,00 nos três primeiros dias de funcionamento.
No dia 10.08.2001, a Cemig, que operacionaliza o Balcão, intermediou
negócios da indústria relativos a 51,8 MWh em 49 transações, num
movimento total de R$ 14.354,00, contra 30,4 MWh do comércio e
R$ 8.437,00 referentes a 56 negócios. No dia 11.08.2001, dia em
que também há negociação, a indústria promoveu 6 operações, com
2,7 MWh e R$ 760,00 de movimento. Já o comércio fez 8 negócios,
em um total de 4,2 MWh e R$ 1.177,00. Podem participar do Balcão,
clientes da Cemig atendidos por tensão menor ou igual a 2,3 KV
com limite de compra de 3 MWh. (Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
Índice
|
1- Dólar sobe 0,80% com incerteza na Argentina |
O dólar volta a subir na manhã de hoje, ainda devido à frustração
com a demora na liberação do empréstimo à Argentina. Às 10h, a
moeda americana era negociada a R$ 2,517 na compra e R$ 2,519
na venda, com alta de 0,80%. Segundo profissionais do mercado
interbancário, os investidores estão recomprando os dólares que
venderam nos últimos dias, voltando a se posicionar de maneira
cautelosa. Mais uma vez, é o mercado de títulos da dívida externa
argentina que determina a tendência de dólar e juros no Brasil.
No mercado futuro, o dólar para liquidação em setembro é cotado
a R$ 2,545, com alta de 0,59%.(O Globo - 14.08.2001)
Índice
|
2- Falta de liquidez derruba bradies |
Todas a expectativas para o fim de semana foram frustradas. Os
investidores, que esperavam alguma declaração de instituições
ou agentes internacionais sobre um possível empréstimo adicional
para a Argentina, se decepcionaram com a falta de notícias e permaneceram
praticamente fora do mercado neste começo de semana. Assim, a
falta de liquidez deixou os títulos muito suscetíveis a grandes
oscilações, que não necessariamente representam a realidade de
preços. O argentino Global 8 fechou cotado a US$ 0,637 com spread
de 1.663 pontos, o conterrâneo FRB valia US$ 0,739 com 2.124 pontos
e o brasileiro C-Bond terminava o dia em US$ 0,739 e 943 pontos.
O Global 40 teve alta de 0,34% e valia US$ 0,7275. (Gazeta Mercantil
e Valor - 14.08.2001)
Índice
|
3- Indefinição de ajuda à Argentina eleva risco em
2,2% |
O mercado financeiro argentino demonstrou no dia 13 de agosto
impaciência ante a falta de definições na negociação que trava
o governo em Washington para receber a ajuda extra do FMI. O índice
de risco país subiu 2,2% sobre sexta- feira, dia 10 de agosto,
e fechou em 1.424 pontos básicos (conceito Embi+ do banco JP Morgan).
A boa notícia foi a confirmação de que se reduziu a saída de recursos
de contas bancárias e os reflexos nas reservas internacionais,
com base nos dados já fechados do BC e nas estimativas de bancos
locais. (Gazeta Mercantil - 14.08.2001)
Índice
|
4- Analistas apostam em manutenção dos juros |
A projeção da taxa de juros para setembro mostra que o mercado
financeiro aposta que o Copom não irá elevar os juros básicos
da economia, a meta Selic, que está em 19% ao ano. Essa taxa básica
de juros serve de referência para todas as operações de financiamento
prefixado. Os analistas econômicos também concordam que o Copom
não deverá elevar os juros básicos no próximo encontro. O comitê,
que reúne membros do BC, estará reunido nos próximos dias 21 e
22 para definir o rumo dos juros, que irão vigorar até setembro.
No dia 13.08.2001, na BM&F o contrato de juros para setembro —
que melhor espelha a expectativa para o Copom — recuou de
19,89% para 19,77% ao ano, apenas 0,77 ponto percentual acima
da taxa básica de juros. (Gazeta Mercantil - 14.08.2001)
Índice
|
5- Previsão para IPCA é de 6,3% no ano |
A projeção média do mercado para o IPCA, indicador que baliza
as metas de inflação do governo, passou de 6,2% para 6,3%, segundo
o Boletim Focus do BC, publicação dirigida para o investidor estrangeiro,
divulgada no dia 13 de agosto. Essa foi a primeira pesquisa realizada
depois de o governo brasileiro ter firmado acordo com o FMI para
obtenção de recursos da ordem de US$ 15 bi. Para 2002, a estimativa
do mercado passou dos 4,25% projetados em 3 de agosto para 4,35%,
no fechamento da semana passada.(Gazeta Mercantil - 14.08.2001)
Índice
|
6- Operação estruturada de 12 anos garante R$ 400 mi
à Coelba |
Está fechada a operação que vai viabilizar a conclusão e início
de operação da usina hidrelétrica de Itapebi, um projeto no valor
de R$ 600 mi pertencente à Coelba. O projeto vai receber R$ 400
mi através de uma operação estruturada no mercado local, com prazo
total de 12 anos. Este valor será dividido em três fontes, duas
do BNDES - parte em empréstimo direto, parte em repasse através
de um consórcio de seis bancos - e uma emissão de debêntures simples.
Operações estruturadas em reais como essa, com ou sem a participação
do BNDES, têm sido a saída para financiamento de longo prazo de
projetos de infraestrutura considerados prioritários pelo governo,
especialmente os de energia elétrica, e para empresas cuja receita
é gerada apenas em reais. (Valor - 14.08.2001)
Índice
|
1- Carioba 2 muda projeto para reduzir demanda de água
|
O consórcio empreendedor da Usina Termelétrica Carioba 2, formado
por CPFL, Shell e a subsidiária InterGen, anunciou no dia 13.08.2001
a mudança de tecnologia para reduzir o uso de água da Bacia do
Rio Piracicaba. O sistema de resfriamento em torre úmida foi alterado
por condensadores a ar, que ajudarão na transformação do vapor
gerado no primeiro ciclo de geração para água novamente. A tecnologia
é usada em usinas instaladas em áreas de deserto. Com isso, os
investidores pretendem por fim à resistência da comunidade local
à usina e manter o empreendimento na cidade de Americana. Os rumores
de que o projeto seria transferido para o Rio de Janeiro foram
desmentidos. (Gazeta Mercantil - PP - 14.08.2001)
Índice
|
2- Edital de usinas flutuantes será lançado no dia
15.08.2001 |
As barcaças de geração de energia termelétrica poderão fazer com
que o nível de racionamento seja reduzido a apenas 5% no próximo
ano, em vez dos atuais 20%. O edital para aquisição dessas usinas
flutuantes será lançado no dia 15.08.2001 pela GCE dentro do que
o ministro Pedro Parente está chamando de aquisição de energia
emergencial. A expectativa da GCE é que sejam adquiridos 4 mil
MW de energia emergencial que serão gerados por usinas tanto a
óleo diesel como a gás natural. Somente para o Nordeste, a intenção
é trazer 1 mil MW que ficarão ancorados ao longo da costa da região.
Os outros 3 mil MW irão para as regiões Sudeste e Centro-Oeste.
A manutenção dessas barcaças está prevista para durar até 2003,
quando o Programa Prioritário de Termeletricidade deverá estar
completamente implantado. (Jornal do Commercio - PE - 14.08.2001)
Índice
|
1- CSN irá vender energia para enfrentar retração |
A CSN, que divulgou no dia 13.08 lucro líquido de R$ 13,4 mi no
segundo trimestre de 2001, poderá atenuar uma eventual queda nas
vendas por causa da desaceleração da economia no segundo semestre
com a comercialização de energia elétrica de sua controlada, a
CSN Energia. A subsidiária faturou R$ 92,6 mi com a venda de excedentes
de energia no mercado atacadista no primeiro semestre, e contribuiu
para o aumento da receita líquida consolidada da companhia, que
atingiu R$ 1,9 bi no período. Segundo a empresa, o resultado foi
determinado por questões operacionais, como a obtenção de preços
médios mais elevados, aumento de receitas e diversificação do
mix de produtos. Com isso, a CSN conseguiu reduzir o prejuízo
acumulado no semestre, quando a dívida líquida consolidada da
empresa atingiu US$ 1,8 bi. O resultado financeiro líquido foi
negativo em R$ 1 bi no semestre em função da desvalorização do
real. (Valor - 14.08.2001)
Índice
|
2- CSN não sentiu o efeito do racionamento no primeiro
semestre |
De acordo com o diretor de relações com investidores da CSN, João
Luís Tenreiro Barroso, a CSN não sentiu o efeito do racionamento
de energia no primeiro semestre, embora a tendência seja de queda
na demanda em alguns setores, como o automotivo, no segundo semestre
de 2001. Ele acrescenta que dentro da estratégia de internacionalização,
a CSN está colocando em funcionamento a Hertland Steel, usina
norte-americana cujos ativos foram comprados em junho por US$
55 mi. O objetivo é integrar a produção desta usina, o que poderá
levar a siderúrgica a implantar um laminador de tiras a quente
nos EUA. Numa primeira fase, porém, a empresa deve exportar placas
para serem laminadas no mercado americano. (Valor - 14.08.2001)
Índice
|
1- Unión Fenosa vende ativos para reduzir dívida |
A Unión Fenosa vai vender alguns dos seus ativos imobiliários
e participações em várias filiais para reduzir a sua dívida que,
este ano, cresceu para US$ 5,3 bi. O aumento do débito da elétrica
espanhola deveu-se a várias aquisições de empresas, sobretudo
na América Latina, e à reaquisição de 25% da sua filial de produção
à International Power. O plano estratégico da companhia espanhola,
até 2005, inclui investimentos de US$ 4,9 bi de modo a conseguir
um lucro anual de cerca de US$ 575 milhões. Entre os desinvestimentos
ainda em estudo estão 4% dos 18% que a empresa detém na Auna,
empresa de telecomunicações que poderá entrar na Bolsa de Madrid
em 2002. Algumas participações imobiliárias e a rede de transportes
na Bolívia também estão no plano de venda de ativos. Os restantes
investimentos sul-americanos serão agrupados na filial Unión Electrica
Latinoamericana. (Diário Econômico 14.08.2001)
Índice
|
2- OMV confirma oferta pela PKN |
OMV, o grupo austríaco de petróleo e gás, confirmou ter feito
uma oferta por 18% da PKN Orlen, a maior refinaria polonesa, enquanto
anunciava um grande aumento nos lucros do primeiro semestre de
2001. A oferta foi anunciada depois de um convite feito pelo governo
polonês, que tenta apressar o final da privatização da PKN. A
OMV afirmou que deve se encontrar com as autoridades polonesas
dentro de alguns dias e que completará o negócio em poucas semanas.
O valor da oferta não foi liberado, mas o mercado avalia que o
preço será fechado em cerca de US$ 290 mi. A empresa austríaca
apresentou um crescimento de 62% nos lucros do primeiro semestre.
Segundo o diretor da empresa, Richard Schenz, o crescimento dos
resultados se deveu aos preços altos da energia, maiores taxas
de produção e corte de custos. (Financial Times 14.08.2001)
Índice
|
3- Governo americano organiza seminários sobre eficiência
energética |
A
atual crise energética americana colocou o assunto eficiência
energética na maioria dos objetivos das empresas americanas. Por
isso, o governo americano espera centenas de pessoas em um seminário
que ele está preparandona cidade de Sacramento, chamado "Soluções
Energéticas para a Indústria Californiana". Este é o primeiro
de uma série de seminários que o governo americano fará através
do país para tentar melhorar a posição dos EUA no ranking de eficiência
de energia. Vinte e quatro empresas tentarão explicar algumas
das novas tecnologias e processos que estão sendo desenvolvidos
na área e alguns meios para conseguir financiamento para colocá-los
em funcionamento. O evento está sendo patrocinado por organizações
como a California Farm Bureau Federation e a Association of California
Water Agencies. (Financial Times 13.08.2001)
Índice
|
4- Ofgem revida críticas sobre sua reforma econômica |
O Ofgem,regulador de energia britânico, revidou as acusações dos
geradores de energia e dos grande consumidores de que estaria
planejando um ato de "fundamentalismo econômico". A Energywatch,
uma organização dos consumidores, e alguns diretores de empresas
avisaram em julho de 2001 que as mudanças propostas para as regras
do sistema energético britânico aumentariam os custos para as
indústrias e não aumentariam os benefícios para os consumidores.
A Ofgem não levou as críticas em conta, dizendo que as mudanças
ajudariam a prevenir déficits de energia e problemas na transmissão
ao melhorar os preços para a Rede Nacional em áreas onde investimento
na rede era necessário. O regulador acrescentou que os produtores
de energia já sabiam das mudanças poderiam acontecer um ano antes
de serem privatizadas e deveriam ter levado em conta os custos
adicionais que isso acarretaria. As regras devem começar a valer
em agosto de 2001. (Financial Times 13.08.2001)
Índice
|
5- Itera deve pagar US$ 68.7 mi para credores da Rospan |
A Itera, produtora de gás da Flórida, afirmou que ofereceu pagar
mais de US$ 68.7mi em dívidas aos credores da Rospan, a companhia
de gás da Sibéria, enquanto seu rival, o grupo energético TNK,
está tentando tomar controle do grupo. A Itera tem a maior parte
das ações das Rospan, uma companhia que está falida desde 1998,
mas a TNK têm comprado as dívidas da companhia siberiana e agora
tem quase 50% da Rospan. A TNK propôs na semana passada a compra
de um novo lote de ações num último encontro com os credores da
Rospan que daria a maioria absoluta das ações a empresa americana
e reduziria drasticamente a participação da Itera. A Itera, depois
de fazer a proposta do pagamento das dívidas, afirmou que vai
tentar continuar a seguir "os meios legais" para ajudar a companhia
a sair da falência. (Financial Times 13.08.2001)
Índice
|
6- Governo chileno manda projeto para o setor energético
ao Parlamento |
O governo chileno mandará para o parlamento nos próximos dias
o projeto do setor energético, que deve se tornar lei no começo
de 2002, segundo o ministro de Minas e Energia Jorge Rodriguez.
O projeto trata com assuntos como transmissão e serviços complementares
e procura incentivar a conexão com o Chile e a Argentina, para
tentar garantir o suprimento de energia para 2003 e 2004. Ele
ainda estabelece regras para o governo contratar novos fornecedores
durante fases de carência de energia. O Chile também está trabalhando
num projeto a longo prazo para o setor energético, mas este não
deve virar lei tão logo por causa de sua "grande importância e
complexidade". (Business News Americas 13.08.2001)
Índice
|
7- Misahar faz oferta por área de exploração de petróleo
na Argentina |
A companhia argentina Misahar fez uma oferta pelo bloco de exploração
CN-VII/A na bacia de Neuquen na província argentina de Mendoza
que faz parte de uma última oferta do governo para vender blocos
de exploração de petróleo e gás. O governo argentina anunciou
estar pronto para começar os trabalhos para a venda da área imediatamente.
A Argentina já leiloou com sucesso outros blocos de exploração
da província de Mendoza em ofertas recentes. A província detém
10 das 200 áreas de exploração que ainda não foram privatizadas.
O governo argentino planeja o próximo leilão para setembro de
2001. (Business News Americas 13.08.2001)
Índice
|
1- Lutz, Wolfgang F. "El papel de la legislación y
la regulación en las políticas de uso eficiente de la energía
en la Unión Europea y sus Estados Miembros" |
Lutz, Wolfgang F. "El papel de la legislación y la regulación
en las políticas de uso eficiente de la energía en la Unión Europea
y sus Estados Miembros". Santiago/Chile: V Conferencia Interparlamentaria
de Minería y Energía para América Latina/CIME, 18-20 de Julho/2001.
- Download
-171 páginas
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Carolina Selvatici, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|