1- Aneel mantém multa à Cemig |
No dia 10.08.2001,
a Aneel negou um recurso apresentado pela Cemig, colocando um
ponto final numa divergência entre o governo federal e o governo
mineiro que já se arrasta há cinco anos. Segundo a agência, a
concessionária contabilizou como custo operacional despesas que
se relacionavam com a prestação de serviços de distribuição. Assim,
a Cemig teria se beneficiado irregularmente de recursos provenientes
da Conta de Resultados a Compensar (CRC) e agora terá de devolver
ao Tesouro um valor ainda não calculado, mas cujo principal é
de R$ 125 mi, corrigido pela Selic a partir de 1997. Por meio
de uma nota à imprensa, a Aneel informou que a decisão foi tomada
em última instância na esfera administrativa. Isso significa que,
se a Cemig desejar contestar a agência, terá que fazê-lo na Justiça.
(Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
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2- Preço mínimo da Copel sai dia 24.08.2001 |
O preço mínimo da Copel ainda não foi apurado. A afirmação foi
feita no di 10.08.2001 pelo presidente da estatal e secretário
da Fazenda do governo do Paraná, Ingo Hübert, em resposta a especulações
sobre o valor de negociação da empresa. Segundo Hübert, o preço
mínimo que será determinado para o negócio com as ações sob controle
do governo paranaense no leilão previsto para ocorrer em outubro
de 2001 só será divulgado no dia 24.08.2001, quando haverá a publicação
do edital de venda da companhia. De acordo com a Copel, valores
entre R$ 5,5 bi e R$ 25 bi já foram indicados como base para o
negócio pela imprensa. O presidente da estatal desmente qualquer
uma dessas cifras e afirma que o governo do Paraná aguarda a avaliação
que vem sendo promovida por duas empresas contratadas para o serviço.
(Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
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3- BNDES contrata consultoria para estudar modelo do
setor |
A GCE formalizou, no dia 10.08.2001, a autorização para que o
Comitê de Revitalização do Modelo do Setor Elétrico contrate uma
consultoria técnica para elaboração de um plano de implementação
de medidas para corrigir deficiências e propor aperfeiçoamentos
do modelo do setor. A contratação e o pagamento dos serviços serão
efetuados pelo BNDES, por meio de carta-consulta. A medida está
na resolução
34 da GCE. As propostas apresentadas deverão contemplar a
análise dos estudos que já vêm sendo elaborados pelo Comitê de
Revitalização. O grupo, coordenado pelo presidente do BNDES, Francisco
Gros, terá de encaminhar à GCE as propostas de prestação de serviços,
acompanhadas de análise técnica, justificação do preço e razão
da escolha do fornecedor; e acompanhar a execução dos serviços
contratados. (Gazeta Mercantil - 10.08.2001)
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4- Brasil e Venezuela inauguram linha de transmissão
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O presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, e o da Venezuela,
Hugo Chaves, inauguram no dia 13.08.2001 a interligação elétrica
ente os dois países. A cerimônia de inauguração contará com a
presença do presidente de Cuba, Fidel Castro, que está em visita
à Venezuela. A inauguração linha Brasil-Venezuela não contribuirá,
no entanto, para amenizar o racionamento nas regiões Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste. A energia da Venezuela deverá beneficiar
cerca de 78% dos moradores de Roraima. A energia gerada não integra
o sistema interligado do país. Por sua localização, distante dos
grandes sistemas de transmissão do país, o estado era abastecido
até agora com a energia gerada pelas usinas termelétricas Floresta
e Boa Vista. O contrato assinado entre os dois países prevê o
fornecimento de 200 MW, com investimentos de US$ 185 mi. (ClicRBS
e O Globo - 13.08.2001)
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5- Aumento de tarifas de energia contribui para ICMS
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A arrecadação ICMS nos seis primeiros meses de 2001 foi a maior
da história do tributo. Os 26 Estados e o Distrito Federal recolheram
R$ 46,640 bi de janeiro a junho de 2001, o que representa um aumento
real de 8,74% em comparação com o mesmo período do ano 2000. O
resultado revela que os efeitos negativos do racionamento de energia
elétrica sobre a produção industrial e, conseqüentemente, sobre
a receita de impostos, serão registrados mais fortemente no segundo
semestre, avalia o tributarista Luiz Carlos Vitali Bordin, da
Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul. Alguns Estados, como
o de São Paulo, estimam perdas significativas em sua arrecadação
a partir de julho. A explosão nas receitas do ICMS se deve basicamente
ao aumento dos preços dos combustíveis e das tarifas de energia
elétrica e comunicações. (ClicRBS - 13.08.2001)
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1- Metas poderão ser reduzidas em dezembro |
O governo poderá diminuir, já em dezembro, a meta de redução do
consumo de energia elétrica, anunciou o presidente da Câmara de
Gestão da Crise de Energia, Pedro Parente. Atualmente, essa meta
é de 20%. No dia 15.08.2001, a GCE aprova e divulga os editais
dos leilões de aquisição da chamada energia térmica transportada
- aqueles equipamentos de montagem rápida que são transportados
por barcaças, contêineres e caminhões. O governo terá uma empresa
que comprará a energia dessas usinas emergenciais. A meta do governo
é adquirir cerca de 4 mil MW. Com isso espera reduzir a apenas
5% o percentual de racionamento de energia no próximo ano. O preço
da energia a ser comprada pelo governo será definido durante o
leilão. Parente disse que, dependendo do resultado dessa compra
emergencial, o governo poderá dizer, muito antes do fim do ano,
o que vai acontecer em 2002 em matéria de oferta de energia elétrica.
(Valor - 13.08.2001)
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2- Parente afirma que deve haver necessidade de racionamento
de 5% em 2002 |
O ministro Pedro Parente disse que, dependendo do resultado da
compra da energia das usinas emergenciais, o governo poderá dizer
o que vai acontecer em 2002 em matéria de oferta de energia elétrica.
Se a aquisição da energia emergencial for um sucesso e as termoelétricas
que fazem parte do PPT forem concluídas, mesmo que a situação
hidrológica no próximo período chuvoso for a pior da história,
haverá necessidade de um racionamento de apenas 5% no próximo
ano. E se as chuvas ficarem em 66% da média histórica, não haverá
racionamento no próximo ano. Como a situação do Nordeste é crítica,
a compra de mil MW emergenciais talvez seja necessária. A aquisição
dessa "energia emergencial" será pelo prazo de 3 anos. O custo
adicional dessa energia será repassado às tarifas. Parente não
quis estimar qual o aumento de tarifa que resultará da entrada
compulsória dessa energia, mas o programa governamental prevê
uma redução dos subsídios cruzados atualmente concedidos a alguns
consumidores, principalmente industriais. (Valor - 13.08.2001)
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3- Economia de energia até 09.08.2001 foi de 20% no
Sudeste |
A redução no consumo de energia no Sudeste e Centro-Oeste ficou
em 20% nos nove primeiros dias de agosto de 2001, segundo informações
do ONS. Na região Nordeste, a economia foi de 20,2%, e no Norte
de 9,9%. Considerando apenas os gastos verificados no dia 09.08.2001,
dia da semana de maior consumo, a economia foi de 16,5% no Sudeste
e Centro-Oeste, 17,3% no Nordeste e 9,1% no Norte. (Folha Online-
10.08.2001)
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4- Reservatórios permanecem com volume acima do previsto
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Até o dia 09.08.2001, o comportamento dos reservatórios continuava
positivo segundo o ONS. No Sudeste e Centro-Oeste, as barragens
estavam 2,67 pontos percentuais mais cheias do que o previsto
no início do racionamento, com 25,98% da capacidade. No Nordeste,
o nível estava em 19,84%, o que representa um desvio de 0,68 ponto
percentual da curva de acompanhamento do ONS. O reservatório de
Tucuruí, que abastece os estados do Pará, Tocantins e Maranhão,
estava com 91,9% da capacidade e no Sul, onde não há racionamento,
o nível das barragens estava em 96,82%. (Folha Online - 10.08.2001)
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5- Governo definirá nesta semana plano B do racionamento
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A GCE deve fechar naterceira semana de agosto de 2001 o plano
B do racionamento de energia. O comitê que elabora o Plano Emergencial
de Redução do Consumo por Corte, coordenado por Celso Cerchiari,
deve apresentar o resultado das 50 contribuições feitas durante
consulta pública, à GCE. A reunião da Câmara está marcada para
o dia 15.08.2001, em Brasília. O plano, que prevê como primeira
medida a adoção de um feriado semanal, tem maiores chances de
ser aplicado no Nordeste, onde a situação dos reservatórios é
mais crítica que no restante do país. O governo descarta, no entanto,
a necessidade de sua utilização até o fim de agosto na região
e até meados de setembro no Sudeste e Centro-Oeste. (Folha Online
- 1208.2001)
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6- Governo estuda pagamento de bônus para consumidores
entre 101 e 200 KWh/mês |
A expectativa é grande com relação à recomendação feita pelo presidente
Fernando Henrique Cardoso de que seja estudada a possibilidade
de pagamento de bônus para os consumidores entre 101 e 200 KWh/mês
que reduziram os gastos além da meta. A extensão da garantia de
pagamento do bônus a uma nova faixa de consumo dependerá do balanço
que a Aneel está concluindo sobre a arrecadação com sobretaxas
e os valores devidos para o pagamento de bônus. A GCE irá analisar
os gastos com os quais o Tesouro já se comprometeu, ou seja, o
pagamento do bônus até 100 KWh/mês caso a sobretaxa não seja suficiente,
para definir se ampliará ou não o benefício. O pagamento do bônus
para os consumidores de 101 KWh/mês a 200 KWh/mês está previsto
na MP que instituiu o racionamento de energia na proporção de
R$ 1 para cada R$ 1 economizado, desde que houvesse arrecadação
que garantisse este pagamento. (Folha Online - 12.08.2001)
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7- Light será alvo de fiscalização da Aneel |
A Aneel fará uma fiscalização na Light com o objetivo de verificar
os números da economia de energia durante o racionamento, a partir
do dia 27 de agosto de 2001. A empresa corre o risco de repreensão
porque ainda não respondeu a todos os pedidos de revisão de meta
feitos até 15 de julho, antigo prazo. As respostas deveriam ter
sido encaminhadas até o dia 06 de agosto, já que as empresas tinham,
no máximo, 21 dias para expedir as respostas. A agência está orientando
as concessionárias a aumentar o número de atendentes para avaliar
os pedidos. (Jornal do Commercio - 13.08.2001)
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8- Corte de energia ameaça 755 indústrias no MS |
A Enersul pode iniciar na terceira semana de agosto de 2001 cortes
no fornecimento de energia, disse o presidente da empresa, Francisco
Sibut Gomide. A ameaça atinge 755 indústrias e 6185 estabelecimentos
comerciais, que não cumpriram a meta e foram sobretaxados no mês
de julho. No total, residências e o setor rural, são 24,9 ameaçados
com o corte. De acordo com Gomide, a empresa tem estrutura para
efetuar todos os desligamentos, com aviso de 48 horas, por até
três dias. (Gazeta Mercantil - MS - 10.08.2001)
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9- Light e Cerj suspendem corte de quem não atingiu
meta |
Light e Cerj suspenderam temporariamente os cortes de energia
elétrica dos consumidores que não cumpriram as metas do plano
de racionamento. Uma resolução da GCE, permitiu que consumidores
que tiveram aumento de família ou que trabalham em casa possam
solicitar revisão de meta. A mesma resolução determina que quem
estiver com recurso sendo julgado pela concessionária não poderá
sofrer os cortes. A Light informou que os consumidores que solicitaram
revisão de meta até o dia 16 de julho de 2001 e tiveram o pedido
negado não precisam dar entrada com nova solicitação. Segundo
a empresa, os cerca de 37 mil clientes que justificaram o pedido
de revisão com o aumento de família terão seus pedidos reavaliados.
Já os consumidores que não chegaram a enviar o requerimento para
revisão de meta devem encaminhá-lo agora, preenchendo o formulário
disponível nas agências da Light e enviando-o, com os documentos
comprobatórios. A Cerj anunciou, no dia 09.08.2001, que adiaria
os cortes, porque não sabia quantos consumidores reincidentes
teriam entrado com novo pedido de revisão de meta. (Jornal do
Commercio - 13.08.2001)
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10- Celpe anuncia corte de energia a partir do dia
20.08.2001 |
Os pernambucanos que ultrapassaram as metas de consumo de energia
em junho e julho de 2001 estarão sujeitos aos cortes de fornecimento
a partir do dia 20.08.2001. A previsão inicial da Celpe era iniciar
os cortes no início da terceira semana de agosto de 2001 mas,
segundo o gerente comercial da distribuidora, Ricardo Galindo,
o adiamento é uma decisão estratégica. A infra-estrutura da empresa
permite que sejam efetuados 90 mil cortes de energia por mês.
Estas interrupções, entretanto, são dirigidas apenas aos clientes
inadimplentes e ocorrem independentemente do racionamento de energia.
(O Globo - 13.08.2001)
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11- Liminares derrubam corte e sobretaxa |
O
recebimento das contas de consumo de eletricidade começou a gerar
decisões da Justiça Federal contra os cortes e a cobrança de sobretaxa.
A Queiroz Galvão Energética obteve liminar depois de ser notificada
por ultrapassar a meta de consumo nas localidades onde estão sendo
construídas duas unidades de autogeração de energia: a hidrelétrica
de Santa Clara, na divisa de Minas Gerais e Bahia, com potência
instalada de 60 MW, e a de Jauru (110 MW), no Mato Grosso. As
obras estão situadas na área de concessão da Cemig e da Cemat.
O grupo Rede, controlador da Cemat, acatará a liminar contra a
sobretaxa e o corte, mas avisou que recorrerá. A sobretaxa cobrada
pela Cemig foi de R$ 138,084 mil, com base no preço do MAE. A
Superintendência Jurídica da Cemig disse que até a noite de 10.08.2001
a companhia mineira não havia sido notificada da decisão. (Gazeta
Mercantil - 13.08.2001)
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12- Promotor diz que Eletropaulo e Bandeirante não
poderão fazer cortes |
Em São Paulo, o promotor de Justiça do consumidor da capital,
Edgard Moreira da Silva, disse, no dia 13.08.2001, que a Eletropaulo
e a Bandeirante não poderão fazer cortes, nem cobrar sobretaxa,
por força de uma liminar concedida em junho de 2001. 'A decisão
do Supremo Tribunal Federal (STF) não afetou a liminar', disse.
(Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
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13- Panificadores se reunirão com GCE para pedir revisão
de meta |
O Sindicato dos Padeiros de São Paulo deverá se reunir com o ministro
Pedro Parente, presidente da GCE. No encontro, os representantes
do setor de panificação pretendem pedir ao ministro a redução
da meta de consumo de energia de 15% para 10%. Na Grande São Paulo,
40% das 2 mil padarias não atingiram a meta do racionamento. "Isso
significa que 16 mil trabalhadores estão com seus empregos ameaçados",
disse o presidente da entidade, Francisco Pereira Filho. No País,
são 52 mil empresas de panificação, que empregam 550 mil trabalhadores.
Segundo o dirigente sindical, 220 mil pessoas podem perder o trabalho,
caso a meta de racionamento não for revista. (Estado - 13.08.2001)
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14- Juiz barra sobretaxa para obra em usina |
Juiz barra sobretaxa para obra em usina O juiz da 3ª Vara Federal
do Mato Grosso, César Augusto Bearsi, proibiu a Companhia Energética
do Mato Grosso de aplicar sobretaxa na fatura de consumo de energia
da Queirós Galvão Energética, construtora da Usina Hidrelétrica
de Jauru. Apesar de a usina estar incluída no programa emergencial
da Câmara de Gestão da Crise Energética, a empresa construtora
está sendo obrigada a respeitar cotas de consumo de eletricidade.
A decisão judicial suspendeu a cobrança da sobretaxa e proibiu
o corte de energia da empresa. A desobediência poderá ser punida
com prisão do presidente da Cemat. O advogado da construtora,
Darcílio Augusto Gomes, já impetrou mandato de segurança similar
contra a Cemig. Outra empresa do grupo Queirós Galvão, a Santa
Clara Energética, foi sobretaxada pela Cemig por exceder a cota
de consumo na obra da Usina de Santa Clara. O advogado não quis
revelar os valores da sobretaxa cobradas pelas duas companhias.
(Valor - 13.08.2001)
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15- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1-EDP assume controle da Iven |
A EDP deu por terminadas as negociações que tinha levado a cabo
com o Oportunity, que lhe permitiram obter o controle da IVEN,
a holding que controla as empresas brasileiras de distribuição
de eletricidade Escelsa e Enersul. A conclusão das negociações
permitirá à elétrica portuguesa "passar a exercer o controle da
maioria dos direitos de voto na IVEN", anunciou a EDP em comunicado.
O acordo entre a EDP e o Oportunity será definitivamente formalizado
depois de obtida a aprovação da Aneel, explica ainda o mesmo comunicado.
(Semanário Econômico - 13.08.2001)
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2- Eletrowind vai investir US$ 150 mi em energia eólica
no Ceará |
Os ventos do Ceará não têm atraído apenas investidores estrangeiros.
A brasileira Eletrowind, do grupo baiano CS Participações, vai
aplicar em torno de US$ 150 mi em três parques eólicos no Estado
para geração de 147MW. "Segunda-feira (13.08.2001), vamos dar
entrada na Aneel, solicitando aprovação para iniciarmos a implantação
imediatamente", afirma Sérgio Najar, diretor-presidente da Eletrowind.
Já foram fechados os contratos de arrendamento dos terrenos. Ele
prevê o início da construção das centrais ainda em 2001, e geração
de energia no segundo semestre de 2002. Os recursos, segundo o
diretor, serão do BNDES. A empresa vai pleitear financiamento
de, no mínimo, 80% do montante. O parque de menor porte (25MW)
será instalado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, a
63 km de Fortaleza. Acaraú, a 203 km da Capital, vai abrigar duas
centrais de geração eólica, uma de 42MW e outra de 80MW. Rio Grande
do Norte, Piauí e Maranhão também estão nos planos da Eletrowind.
(Gazeta Mercantil - CE - 10.08.2001)
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3- Itaipu quita US$ 10,8 mi em royalties |
No dia 10.08.2001, a Itaipu Binacional quitou a parcela mensal
de royalties pelo aproveitamento hidráulico do Rio Paraná para
geração de energia. A hidrelétrica repassou US$ 10,8 mi ao Tesouro
Nacional para distribuição aos municípios da área do reservatório
(15 no Paraná e um no Mato Grosso do Sul), governos estaduais
e órgãos federais. O valor pago no dia 10 refere-se à parcela
de junho - por lei, o pagamento é feito sempre 40 dias depois
do mês de vencimento -, mais ajustes do dólar relativos a parcelas
de 1996. A maior fatia desse repasse fica no Paraná, US$ 8,2 mi,
ou 75,9% do total. A metade será repartida entre os 15 municípios
lindeiros e a outra metade irá para os cofres do governo do Estado.
Entre os municípios, os maiores beneficiados são Santa Helena,
que receberá US$ 1 mi; Foz do Iguaçu, com direito a US$ 797 mil;
e Itaipulândia, que ficará com US$ 700 mil. (Gazeta Mercantil
- PR - 13.08.2001)
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4- Bandeirante Energia prevê queda em receita |
A Bandeirante Energia prevê uma queda mínima de 20% em seu faturamento
em 2001, em razão do racionamento de energia elétrica. Na regional
do Vale do Paraíba, que abrange 19 cidades, esse percentual corresponde
a R$ 96 mi. A meta da empresa para 2001 era ampliar em 4,5% seu
faturamento mensal, que era de R$ 40 mi em 2000. A concessionária
manterá, no entanto, os investimentos de R$ 20 mi em expansão
das redes de serviços de manutenção e no atendimento a clientes,
anunciados no início de 2001. (Gazeta Mercantil - VP - 13.08.2001)
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5- Enersul tem queda de 31% no faturamento |
A economia de energia em Mato Grosso do Sul alcançou 30,4% em
julho de 2001. Como resultado de tanta economia, a Enersul pagou
R$ 1,78 mi em bônus para consumidores residenciais, que tinham
consumo de até 100 KWh. As sobretaxas pagas por quem excedeu somaram
R$ 1,37 mi. Outro resultado do racionamento foi uma redução de
31% no faturamento da Enersul e na mesma proporção no recolhimento
do ICMS pelo o governo, que perdeu R$ 3 mi do imposto, arrecadando
apenas R$ 7 mi. Entraram no caixa da empresa R$ 34 mi. Antes da
falta de energia, a receita era de R$ 50 mi. (Campo Grande Net
- 13.08.2001)
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6- Leon Heimer irá abrir o capital |
A Leon Heimer, fabricante de geradores elétricos com sede em Recife,
assinará com a BNDES Participações um contrato de subscrição de
debêntures conversíveis em ações no montante de R$ 7 mi. A emissão
das debêntures é o primeiro passo para a transformação da Leon
Heimer em uma S/A de capital aberto, o que ocorrerá num prazo
de até dois anos. Os recursos liberados pela BNDESPar para a Leon
Heimer equivalem a 20% do capital da empresa, que faturou R$ 50
mi em 2000. Desde maio de 2001, a empresa trabalha exclusivamente
para atender o mercado interno com geradores usados para produzir
energia elétrica nas indústrias. O aumento da demanda doméstica
por causa do racionamento de energia levou a empresa a reduzir
as exportações, que representaram 15% do faturamento em 1999.
Nos últimos 60 dias a empresa duplicou o número de funcionários
na fábrica de Francisco Morato (SP), que produz grupos geradores
e componentes eletrônicos. Um dos planos da empresa é construir
uma quarta fábrica em parceria com um sócio estrangeiro, projeto
que está em negociação. (Valor - 13.08.2001)
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7- Corecon-RJ vai apurar denúncias contra Light |
O Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro (Corecon-RJ)
vem recebendo denúncias sobre a presença de profissionais estrangeiros
nas empresas privatizadas, ocupando o lugar de economistas brasileiros.
Foi o que informou o presidente a entidade, Ronaldo Rangel, acrescentando
que a equipe de fiscalização do Corecon-RJ inicia, na terceira
semana de agosto de 2001, um trabalho para apurar as denúncias.
Segundo Rangel, as informações chegadas ao Conselho dizem respeito,
principalmente, às empresas internacionalizadas e, embora o assunto
ainda não tenha sido apurado, as denúncias se referem à Light
e Embratel. (Jornal do Brasil - 13.08.2001)
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8- Stemac quadruplica venda de geradores |
A Stemac S/A Grupos Geradores, com sede em Porto Alegre, líder
no mercado brasileiros de grupos geradores, vinha vendendo uma
média mensal de 250 máquinas até abril de 2001. Com o estouro
da crise energética, comercializou 900 unidades nos meses de maio
e junho e outras 600 em julho. No conjunto, as vendas de janeiro
a julho somaram 3.400 unidades, quatro vezes mais do que as 850
unidades vendidas no mesmo período do ano 2000, de acordo com
o vice-presidente da companhia João Luiz Buneder. "Nossa expectativa
é de que nos próximos meses, as vendas se estabilizem entre 450
e 500 unidades por mês", diz Buneder. De acordo com ele a empresa
tem previsão de fechar o exercício com faturamento de pelo menos
R$ 250 mi, contra os R$ 140 mi registrados em 2000. (Gazeta Mercantil
- RS - 13.08.2001)
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1- Leilões de energia batem recorde de volume comercializado
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Os leilões de energia excedente fecharam o dia 10.08.2001 com
um novo recorde no volume comercializado, que chegou a 2.650 MWh.
O preço de cada MWh no dia, de R$ 258, também ficou muito próximo
do menor valor já atingido, de R$ 250, desde o início dos pregões.
No dia 10.08.2001, o volume de propostas surpreendeu. Ao todo,
foram feitas ofertas de 3.000 MWh, sendo 100 MWh a R$ 263; 2.400
MWh a R$ 260; 150 MWh a R$ 258; e 350 MWh a R$ 255. Já as propostas
apresentadas por vendedores somaram 6.490 MWh, sendo 2.000 MWh
a R$ 257; 2.500 MWh a R$ 258; 590 MWh a R$ 259; 1.100 MWh a R$
289; e 300 MWh a R$ 350. (Gazeta Mercantil - 10.08.2001)
Índice
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2- Bolsa de energia no Mato Grosso começa a operar
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A partir de 13.08.2001, as fábricas em atividade no estado poderão
recorrer aos leilões locais para comprar energia elétrica, via
Bolsa de Energia do Estado de Mato Grosso. A criação do sistema
é uma iniciativa da Federação das Indústrias (Fiemt), que lança
no dia 10.08.2001 o serviço. Para viabilizar as operações, a entidade
assina um convênio de cooperação com a Bolsa de Futuros e Mercadorias
do Centro-Oeste (BFMCO). No cadastro da federação já existe uma
demanda de 1000 MW, mas apesar de iniciar apenas com o setor industrial,
as operações estão abertas às empresas comerciais e agropecuárias.
O presidente da BFMCO, Marco Antonio Lorga, informa que na primeira
semana os leilões serão realizados em ´viva voz´. Porém, já na
semana seguinte as vendas ocorrerão por meio de pregões eletrônicos.
Para participar dos leilões, os empresários terão que se cadastrar
com pelo menos 48 horas de antecedência na central de atendimento
da BFMCO, que será instalada na Fiemt. É preciso apresentar o
contrato social, CGC, inscrição estadual, autorização para a bolsa
realizar a operação de compra ou de venda e a última conta de
luz. O custo dos serviços nas transações bilaterais, via leilão
eletrônico, será de 3% sobre o valor da negociação para os compradores
e de 0,35% aos vendedores. (Gazeta Mercantil - MT - 10.08.2001)
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3- Usina de cana no MT vai vender 7 MW |
A Usinas Itamarati, com sede no município de Nova Olímpia, a 220
km de Cuiabá, venderá à Rede/Cemat um excedente de 7 MW de energia
elétrica gerada a partir da queima de bagaço de cana-de-açúcar.
Para entrar no mercado de cogeração, a indústria investiu R$ 13
mi para comprar um gerador, com capacidade de 15 MW, e uma caldeira.
E com isso aumentou a capacidade instalada da fábrica para 27
MW, dos quais 20 MW são utilizados para próprio consumo. O presidente
da empresa, Odécio Luiz Sartoretto, informa que mais R$ 5 mi estão
sendo investidos na aquisição de mais um equipamento de 15 MW.
"A previsão é a de que entre em operação em julho de 2002 e, com
isso, ampliaremos a oferta para 20 MW à Cemat", afirma. A mercadoria
será vendida por um preço médio de R$ 60 o MWh. O contrato com
a concessionária prevê o fornecimento de energia por dez anos
entre os meses de maio e novembro, que é o período de colheita
da safra. (Gazeta Mercantil - MT - 13.08.2001)
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4- Bolsa de energia da Fiemg movimenta 99 MWh |
A Bolsa de Energia da Federação das Indústrias de Minas Gerais
promoveu, no dia 10.08.2001, mais 15 leilões eletrônicos de excedentes
de direito de uso de eletricidade pela internet, negociando 99
MWh, em um movimento de R$ 28.340,00. O preço médio do MWh ficou
em R$ 337,00, sendo que o menor valor negociado foi de R$ 254,00
o MWh e o maior de R$ 382,00 o MWh. Desde o dia 11 de julho de
2001, quando o serviço foi lançado, os negócios já somam 2.943
MWh, para um movimento de R$ 587.514,00 em 217 leilões. (Gazeta
Mercantil - 10.08.2001)
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5- Balcão Mineiro movimenta 43,6 MWh |
Em seu primeiro dia de funcionamento, o Balcão Mineiro de Energia,
destinado a negociar excedentes de energia entre micro, pequenas
e médias empresas comerciais ou industriais, intermediou negócios
relativos a 43,6 MWh, num giro total de R$ 12,1 mil. O serviço,
que funciona por telefone e é administrado pela Cemig, recebeu
435 ligações, sendo que 64 resultaram em negócios. Desse total,
35 foram de empresas comerciais e 29 industriais. O comércio comprou
20 mil KWh, movimentando R$ 5,560 mil. Para a indústria saíram
23,6 mil KWh, num total de R$ 6,540 mil. No Balcão, o interessado
em adquirir cotas de direito de uso de energia pagará R$ 0,277
o KWh. Podem participar do Balcão, clientes da Cemig atendidos
por tensão menor ou igual a 2,3 KV, do chamado grupo B, com limite
de compra de 3 MWh. Os telefones do serviço são: (31) 3218-7820,
para as indústrias, e (31) 3218-7821, para o comércio. (Gazeta
Mercantil - 10.08.2001)
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6- Aneel se reúne com conselho administrativo da Asmae
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A Aneel realiza nesta segunda-feira, dia 13 de agosto de 2001,
em Brasília, reunião com o conselho de administração da Asmae.
O objetivo do encontro é tratar da diretoria, do cronograma de
contabilização e da auditoria, que foi realizada pelo órgão regulador
na Asmae. (Canal Energia - 13.08.2001)
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Na segunda semana de agosto a taxa usada em negócios com prazo
de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 2,13%
e 4,95% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam negócios
entre 2,22% e 5,56% ao mês. Em relação ao desconto de duplicata,
nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou
de 2,01% a 2,70% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação
foi de 2,74% a 4,40%. Nessa semana as grandes companhias obtiveram
taxas entre 25,71% e 60,10% ao ano de capital de giro prefixado,
enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 39,01% a 71,55%.
A taxa vendor e compror oscilou de 23,43% a 39,45% ao ano para
grandes empresas e de 29,38% a 53,76% ao ano para pequenas e médias.
A Conta Garantida, nas operações de 31 dias para grandes companhias,
o intervalo ficou entre 2,05% e 3,50% ao mês. Pequenas e médias
empresas conseguiram taxas de 2,82% a 5% ao mês. Em relação ao
factoring, custo das operações de fomento mercantil, fechou a
semana com a taxa média baixa em 4,05% e a alta em 4,07% ao mês.
Já a taxa média da resolução 63 ficou em 12,60% ao ano. Operações
prefixadas com prazo de 24 meses - Leasing - tinham taxas médias
de 2,88% para carros e de 3,07% ao mês para máquinas, equipamentos
e informática. (Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
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2- Eletrobrás vai emitir debêntures no valor de R$
600 mi |
A Eletrobrás está negociando com o Tesouro o lançamento de debêntures
para captação de R$ 600 mi. O presidente da estatal, Cláudio Ávila,
explicou que o objetivo é levantar recursos para o aumento da
potência da hidroelétrica de Tucuruí, que hoje tem 4.000 MW. No
dia 10.08.2001, a Eletrobrás recebeu uma complementação orçamentária
de R$ 1,145 bi, que elevou seu orçamento anual para R$ 4,23 bi
em 2001. Com esses recursos, ela vai tocar, sozinha ou em parceria,
cinco termelétricas que aumentarão em 1.043 MW a oferta de energia.
Cláudio Ávila informou que a Eletrobrás vai tentar obter um financiamento
do BID para expansão do sistema de transmissão - que custará R$
712 mi - e parte da expansão de Tucuruí, avaliada em R$ 2,040
bi. Assim, ele vai aproveitar o "road show", programado para 20
a 24 de agosto, nos EUA , para levar os dois pacotes de obras
para a direção do BID. (Valor - 13.08.2001)
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3- Empresas pagam mais para rolar dívida externa |
O setor privado brasileiro terá dificuldades para rolar dívidas
ou levantar dinheiro novo no exterior no segundo semestre. O mercado
de capitais internacional só tem demonstrado apetite por bônus
de prazo curto (um ano, no máximo) e de empresas de primeira linha
que aceitem pagar taxas mais altas do que há algumas semanas.
'O medo de instabilidade política em 2002 é evidente, por isso
os investidores preferem títulos que vençam antes da eleição presidencial
do próximo ano', afirma um especialista da área.(Gazeta Mercantil
- 13.08.2001)
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4- Eletropaulo paga mais caro por captação de US$ 120
mi |
A Eletropaulo, que concluiu no dia 10 de agosto a captação de
US$ 120 mi em euro commercial paper (Euro CP) pagou um pouco mais
do que em emissão de US$ 50 mi de Euro CP de mesmo prazo feita
em setembro de 2000. O rendimento do investidor da nova operação,
com prazo de um ano, ficou em 9,875% ao ano, enquanto na transação
anterior foi de 7,95% ao ano. Inicialmente a Eletropaulo pretendia
emitir US$ 55 mi, mas a forte demanda permitiu que o volume fosse
ampliado. 'Há muitos investidores com dinheiro na mão que gostam
de papéis brasileiros, mas no momento preferem comprar apenas
os que vencem antes das eleições', afirma Delcio Blajfeder, diretor
da área internacional do BB Securities, que liderou, ao lado do
Pactual, a operação da Eletropaulo. A distribuidora de energia
da região metropolitana de SP pretende levantar US$ 350 mi nas
próximas semanas para fazer face a um vencimento de US$ 250 mi
em bônus no próximo dia 20 e para financiar outros investimentos.
(Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
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5- Recebíveis da Celesc garantem debêntures |
A Celesc continua na segunda semana de agosto a trabalhar no encerramento
da renegociação da dívida de US$ 61,2 mi em 'euro commercial papers'
vencida em junho. Os advogados da Celesc e dos credores esperam
resolver pendências jurídicas da operação, que prevê o parcelamento
em 48 prestações mensais de US$ 1,275 mi, tendo como garantia
os recebíveis dos maiores clientes da distribuidora de energia.
As negociações estão sendo feitas com um grupo de bancos que,
juntos, detêm cerca de 80% dos títulos. No primeiro semestre de
2001, a receita líqüida da empresa foi de R$ 359,4 mi. As debêntures,
conversíveis em ações preferenciais, vencem em 2004 e a próxima
repactuação está prevista para novembro. (Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
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6- Venda em dólar e geração de energia reabrem financiamento
para usineiros |
Com boa parte de suas vendas de açúcar atrelada à moeda americana
e um potencial de gerar até 4,5 mil MW de energia dentro de três
anos, o setor sucroalcooleiro representa uma exceção no cerco
ao crédito às empresas. As condições de financiamento melhoraram
e há mais recursos disponíveis, dizem usineiros e bancos com atuação
na área agrícola. A situação parece paradoxal para um setor que
por muitos anos ficou marcado pela imagem de pouca credibilidade
no mercado agrícola. O quadro, porém, alterou-se. O setor deixou
de ser regulamentado pelo governo e profissionalizou-se, os balanços
estão mais claros, e auditados por empresas independentes, o que
facilita a análise de crédito, acrescenta fonte de um banco. Os
preços mundiais contribuíram para a recuperação. Subiram, gradativamente,
de um patamar de US$ 0,048 por libra/peso em meados de 1999 para
algo acima dos US$ 0,090 nas últimas semanas na bolsa de Nova
York. A desvalorização da moeda trouxe remuneração extra para
as usinas no semestre, já que têm os custos em real. (Valor -
13.08.2001)
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7- EIU vê risco cambial menor no Brasil |
A Economist Intelligence Unit (EIU) - centro de pesquisas do mesmo
grupo da revista "The Economist" - preparou um ranking de países
de acordo com a vulnerabilidade de suas moedas. A conclusão da
EIU é de que o risco cambial no Brasil atualmente é menor do que
em 1997 e 1998. Segundo o estudo, numa escala de zero (sem risco)
a 24 (maior risco), o Brasil está hoje no nível 13 - abaixo dos
16 e 15 que tinha nos anos das crises da Ásia e da Rússia, que
acabaram levando à desvalorização do real em janeiro de 1999.
Há cerca de um mês, a mesma EIU previu que o Brasil estava entre
os países que corriam mais risco de decretar uma moratória. "
Existe um risco de default, mas a nossa premissa básica é de que
o país sobrevive este ano e o que esse índice mostra é a vulnerabilidade
cambial " , explicou Laza Kekic, analista da EIU responsável pelo
índice de avaliação do risco cambial. (Valor - 13.08.2001)
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8- Notícias do fim de semana movimentam bradies |
Os investidores do mercado de títulos da dívida dos países emergentes
continuam se movimentando conforme as notícias sobre um possível
empréstimo adicional do FMI à Argentina. Embora não considerem
o envio de recursos algo que estimulará a economia do país, eles
calculam que o empréstimo é essencial para "comprar" mais tempo.
O movimento maior aconteceu com os papéis argentinos, e os bônus
dos demais países acompanharam. O título argentino Global 8 fechou
em alta de 2,60% cotado a US$ 0,649 com spread de 1.619 pontos-base.
Ao mesmo tempo o conterrâneo FRB subia 3,36% para US$ 0,756 com
spread de 1.957 pontos. O brasileiro C-Bond teve ligeira recuperação
da queda do dia anterior e valorizou 0,35%, terminando o dia em
US$ 0,732 com spread de 933 pontos. (Valor - 13.08.2001)
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9- Mesmo com FMI, Brasil deve manter pulso firme nos
juros |
O Brasil deverá seguir com uma postura firme no manejo de sua
política monetária, por mais que o novo acordo com o FMI tenha
fortalecido suas defesas contra o contágio argentino, avaliam
economistas. Manter os juros elevados ainda será a resposta do
governo brasileiro caso haja um aumento do estresse no mercado
de câmbio e, consequentemente, do potencial risco inflacionário.O
novo acordo com o FMI, no valor de US$ 15 bilhões, reforçou as
armas do Brasil para proteger sua economia -já fragilizada pela
crise de energia- dos efeitos malignos da crise argentina. Mas
isso não significa que o Brasil possa fraquejar no combate à inflação,
na visão de analistas. (Folha de São Paulo - 12.08.2001)
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10- Consultas para investimentos em energia no BNDES
crescem 11% |
No total, as consultas para financiamentos de projetos no BNDES
caíram de R$ 20 bi, no primeiro semestre de 2000, para R$ 12,2
bi no mesmo período de 2001. Uma das poucas exceções é o setor
de energia, onde as consultas cresceram 11%, com total de R$ 2,3
bi. O banco espera para breve a entrada de pelo menos 50 novos
pedidos de financiamentos para construção de termelétricas e cogeração
a base de bagaço de cana. A nova superintendência de energia do
BNDES, que será criada a partir da reestruturação organizacional
do banco, já está se aquecendo, com o reforço do quadro de técnicos
para analisar a forte demanda de projetos de financiamento em
energia. (Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
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1- Carioba 2 pode ser construída no Rio de Janeiro
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O consórcio InterGem/CPFL/Shell, responsável pelo projeto da termelétrica
Carioba 2, analisa a transferência da construção de Americana
para o Estado do Rio de Janeiro, em um município cujo nome ainda
não foi divulgado. O mesmo consócio havia comunicado anteriormente
ao secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, que
estudava a transferência da usina para as cidades paulistas de
Lins ou de Santa Maria da Serra. A diretoria de Desenvolvimento
da InterGem admitiu que o consórcio está realizando estudos de
alternativas, principalmente no que diz respeito à questão da
água. O consórcio recebeu propostas de outras cidades que oferecem
facilidades para instalação da usina. As cidades de Lins e Santa
Maria da Serra foram apontadas desde o início do projeto e continuam
sendo alternativas nos estudos, mas o Rio de Janeiro está ganhando
força, pois ficaria próxima à fonte de gás natural, a Bacia de
Campos. (Agência Estado - 13.08.2001)
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2- Eletrobras desiste da térmica de Macaé |
A Eletrobrás vai propor, dia 14.08.2001, à Câmara de Gestão da
Crise de Energia que as empresas controladas garantam a compra
de até 2.000 MW gerados por termoelétricas que entrem em operação
até dezembro de 2002. Ficam de fora deste arranjo as 15 usinas
já em construção no programa emergencial das térmicas. O presidente
da Eletrobrás, Cláudio Ávila, adiantou que na reunião com o grupo
da GCE será apresentada uma revisão do projeto de construção da
usina térmica que funcionaria como back-up das usinas nucleares,
que seria construída em Macaé, no Rio de Janeiro. Segundo ele,
o projeto não faz mais sentido já que foi idealizado antes do
acordo entre Furnas e a Eletronuclear para a comercialização da
energia de Angra II - que resolveu o impasse criado entre a estatal
e o mercado. Ele explicou que a idéia é incentivar a construção
da usina pela iniciativa privada, desde que haja disponibilidade
de gás e seja feito um balanço das térmicas previstas para entrar
em operação. (Valor - 13.08.2001)
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3- V&M Brasil investe R$ 20 mi em termelétrica |
A V&M Brasil, antiga Mannesmann, maior fabricante
brasileiro de tubos de aço sem costura, acaba de firmar um contrato
com a Cemig para a implantação de uma termelétrica dentro de sua
usina do Barreiro, em Belo Horizonte. A V&M vai ceder o terreno
e fornecer gases gerados em seus dois altos-fornos e também alcatrão
produzido no processo de conversão de carvão vegetal. A Cemig
vai implantar e administrar a termelétrica, que terá toda a sua
geração de 12,9 MW comprada pela própria V&M. A usina está orçada
em R$ 20 mi e será construída em regime de turn-key pela Toshiba
do Brasil. Para tocar o negócio, a Cemig criou a UTE Barreiro
S.A., empresa de propósito específico. (Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
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4- Transporte de gás é acertado |
A British Gas (BG) e a Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil
(TBG) assinaram, no dia 10.08.2001, o contrato de prestação de
serviços de transporte de gás natural da fronteira boliviana a
oito pontos de entrega no estado de São Paulo. A multinacional
começa a entregar 3,1 milhões de metros cúbicos de gás por dia
à Comgás, distribuidora que atende parte do estado, em 08.09.2001.
(Gazeta Mercantil - 13.08.2001)
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5- Obra de duto para abastecer Eletrobolt está em ritmo
acelerado |
O duto que a CEG-Rio está construindo para abastecer a usina térmica
Eletrobolt, em Seropédica, avança a uma velocidade de 600 metros
por dia. No momento, a obra atravessa o município de Japeri, na
Baixada Fluminense. O duto tem 24 polegadas de diâmetro e acompanha
o traçado de um outro de oito polegadas, da própria Ceg-Rio, que
sai da Via Dutra e chega a Santa Cruz, onde abastece a usina de
Furnas, a siderúrgica da Gerdau (Cosigua), a Casa da Moeda e outras
indústrias. (O Globo - 13.08.2001)
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6- Alstom fecha contratos de R$ 80 mi |
A crise energética e a corrida das grandes indústrias por sistemas
alternativos de geração de energia faz com que os negócios da
Alstom no mercado brasileiro cresçam a todo vapor. A empresa acaba
de fechar contratos com cinco companhias para o fornecimento de
turbo-geradores de co-geração a vapor - negócios que totalizam
R$ 80 mi. Os novos pedidos reforçam os planos da empresa em dobrar
seu volume de negócios até o final de 2001 no segmento de turbinas
industriais movidas a vapor e chegar a casa dos R$ 110 mi. Segundo
Maurício Jorge Moisés, superintendente de Turbinas a Vapor da
Alstom, a previsão é encerrar 2001 com um faturamento 35% maior
do que os R$ 44 milhões registrados no ano passado nesse setor.
(Gazeta Mercantil - VP - 13.08.2001)
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1- Colômbia e Equador conectam suas redes |
As autoridades da área de energia da Colômbia e do Equador firmaram
um acordo para construir uma conexão elétrica de US$ 50 mi que
permitiria aos dois países compartilhar energia. A empresa colombiana
Interconexión Eléctrica S.A. trabalhará com a Compañía de Transmisión
de Energía Eléctrica do Ecuador para a construção da ligação.
A conexão entrará em operação até o final de dezembro de 2002.
A linha internacional permitirá unir os dois sistemas elétricos
e tem por objetivos promover a criação e integração de uma Bolsa
Andina de energia e respaldar os sistemas interconectados, promovendo
trocas quando algum deles estiver em situação de déficit. A conexão
permitirá ao Equador importar aproximadamente 300 MW anuais com
uma economia de US$ 70 mi por ano. Os dois países dividirão os
custos do projeto. (Sica News - 13.08.2001)
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2- BP sela negócio com a argelina Sonatrach |
A BP assinou um acordo chave de venda de gás com a estatal argelina
Sonatrach que permitirá que a empresa inglesa explore o projeto
de extração de gás de US$ 2.5 bi em In Salah. O projeto, que deve
ser o segundo maior projeto de extração de gás da Argélia, foi
atrasado em mais de um ano por causa de problemas técnicos e do
receio de que o gás não poderia ser vendido legalmente pela BP
para a União Européia. A Argélia insiste que o gás não seja revendido
pela BP, mas isto vai contra a legislação européia, que exige
que os mercados de energia dos países membros sejam abertos para
competição. A BP anunciou ,em nota oficial, assegurou que os lucros
produzidos pelo projeto não quebrarão nenhuma regra da União Européia.
Os trabalhos em In Salah devem começar imediatamente após a assinatura
do contrato. Espera-se a primeira remessa de gás para 2004. (Finantial
Times 12.08.2001)
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3- BHP estuda entrada no mercado de energia |
A
BHP Billiton, o conglomerado industrial anglo-australiano, anunciou
no dia 13.08.2001, que estudava uma possível entrada no mercado
de energia como um meio de equilibrar a exposição de suas áreas
de mineração e exploração de petróleo e gás ao mercado de energia.
Alguns analistas esperavam que a BHP fosse se desfazer dos seus
negócios de petróleo e gás, afirmando que o valor desta área não
era reconhecido corretamente pelo grupo. Os planos da BHP em se
transformar em um comerciante de energia concedem peso as afirmações
da empresa de que não venderia esta área, pelo menos a médio prazo.
Don Argus, diretor da empresa, afirmou que a área rendeu uma das
melhores atuações da empresa em 2000 e que esta poderia formar
uma base para um grande braço energético da empresa. (Finantial
Times 13.08.2001)
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4- Privatização da EPEC é adiada |
Mesmo com a decisão do governador da província de Córdoba- Argentina,
José Manuel de la Sota, em seguir adiante com a privatização das
empresas do estado, a crítica situação das finanças argentinas
segue colocando empecilhos ao processo e causando alterações nos
cronogramas definidos originalmente. Um dos passos decisivos para
o cumprimento dos objetivos era a abertura dos antecedentes técnicos
e financeiros das empresas que competem pela concessão da EPEC.
Mas, por pedido da AES, Unión Fenosa e da Tractebel, empresas
interessadas no negócio, o governo provincial decidiu adiar a
abertura do processo. Segundo o vice-presidente da AES na Argentina,
Víctor Galleguillo, as condições críticas do mercado financeiro
argentino influem diretamente no negócio, por isso, eles decidiram
esperar que o mercado desse condições favoráveis ao negócio. Se
essas condições aparecerem, o leilão deve acontecer no dia 14.09.2001,
segundo o novo cronograma. (La Nación 13.08.2001)
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5- Cubacan tenta se livrar das dívidas |
A exploradora canadense de petróleo e gás Cubacan Exploration
tentará se livrar de todas as suas dívidas extraordinárias lançando
cerca de 25 milhões ações no mercado. Cerca de 18% das dívidas
são devidas a uma companhia privada que pertence em 50% ao presidente
da Cubacan, Allan Kent, enquanto os outros 73% são devidos a Endeavour
Resources, onde Kent é diretor. O lançamento das ações ainda está
sujeito a aprovação do regulamento da empresa. Todas as ações
lançadas terão um período de espera de quatro meses a partir da
liberação de venda. Os únicos investimentos da Cubacan são em
Cuba, onde possui o poço de Farola North #1. A empresa tem um
histórico de exploração forte nos mais de 7000 km quadrados que
possui em Cuba. (Business News Americas 13.08.2001)
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6- Conexão causa polêmica na Venezuela |
Depois de dois anos de discussões com grupos ambientais e etnias
indígenas e de análises sobre a possibilidade do projeto, a conexão
elétrica entre Brasil e Venezuela será posta em operação a partir
do dia 13.08.2001. Apesar da obra já estar terminada, diversos
setores seguem criticando a venda de energia ao Brasil, alegando
que esta energia deveria ser utilizada para resolver os problemas
elétricos internos da Venezuela. Recentemente o país declarou
estado de emergência elétrica, tendo sido necessário fazer acordos
de cooperação elétrica com a Colômbia. O convênio estabelece que
o Brasil pagará a Venezuela US$ 40 por MWh nos dez primeiros anos
de serviço. Além disso, o país pagará US$ 800 mil anuais para
cobrir os custos de operação e manutenção do sistema. (El Universal
- 13.08.2001)
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1- Campodónico, Humberto. "Tercer diálogo parlamentario
Europa-América Latina para la promoción del uso eficiente
de la energía" |
Campodónico, Humberto. "Tercer diálogo parlamentario Europa-América
Latina para la promoción del uso eficiente de la energía". Santiago/Chile:
V Conferencia Interparlamentaria de Minería y Energía para América
Latina/CIME, 18-20 de Julho/2001. - Download
- 73 páginas
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
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de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
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