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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 702 - 09 de agosto de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Celesc terá nova modelagem

José Fernando Xavier Faraco, presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), coordena, no dia 10.08.2001, a última reunião do grupo de trabalho que prepara o novo modelo operacional da Celesc. De acordo com a proposta de reestruturação, a Celesc será transformada numa holding à qual estarão subordinadas três subsidiárias: uma distribuidora, uma geradora e uma empresa de telecomunicações. Na holding e na distribuidora prevalecerá a idéia da privatização sem alienação do controle acionário por parte do Estado. "A grande inovação é que, mantendo-se como sócio majoritário, o governo topou colocar a Celesc sob gestão profissional, dentro das leis do mercado e sem ingerência política", diz Faraco. A peça-chave da empresa, portanto, será o gestor, que será escolhido por um comitê de gestão a ser formado em princípio por quatro membros: um representante do acionista principal, um dos acionistas minoritários, um dos usuários e um dos funcionários. A nova modelagem da Celesc deverá ser entregue de imediato a um grupo executivo, a quem caberá realizar uma série de audiências públicas antes de passá-la à Assembléia Legislativa, que dará a palavra final. A idéia é aprovar a operação até o início de novembro, quando começam a vencer compromissos-chave da Celesc, entre eles o pagamento de debêntures no valor de R$ 50 mi. (Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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2- Comissão aprova projeto contra venda da Copel

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa (AL) do Paraná aprovou, no dia 07.08.2001, por unanimidade o projeto popular contra a venda da Copel. Esta foi a primeira votação à qual o projeto deveria ser submetido antes de seguir para o plenário. Ainda na segunda semana de agosto de 2001, o projeto será apreciado pela Comissão de Finanças da Assembléia, para só então ser votado em plenário. O objetivo do presidente da AL, deputado Hermas Brandão, é votar o projeto até o dia 16.08.2001. A votação do projeto que revoga a lei 12.355/98, que autorizou o governo do Estado a vender o controle acionário da Copel, será apertada. Até o momento, os deputados oposicionistas somam 24 votos do total de 54 deputados, de acordo com o Fórum Popular Contra a Venda da Copel. Durval Amaral, líder do governo na AL, garante que 30 deputados votarão a favor do governo. A maioria para manter ou derrubar a lei 12.355 é de 27 parlamentares, isto porque Brandão, o presidente da casa, só vota em caso de empate no plenário. (Gazeta Mercantil - PR - 08.08.2001)

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3- Repasse do déficit do anexo V para os consumidores pode chegar a 60%

O repasse para as tarifas dos consumidores do déficit provocado pelo anexo V dos contratos de geração de energia se traduzirá num aumento entre 15% e 60%. Quem prevê esse nível de reajuste é o gerente comercial da AES Tietê, Maurício Malachias Fernandes. Para ele, de uma forma ou de outra, esse saldo devedor será transferido para as tarifas públicas. "Não vejo uma solução a curto prazo para essa questão, pois envolve um acordo de recompra que a Aneel não reconhece", declarou Malachias. O gerente afirma não há interesse entre distribuidoras e geradoras para que a disputa seja resolvida no momento. "Esses valores já chegam a R$ 12 bi", disse o executivo. (Canal Energia - 07.08.2001)

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4- RGE defende reajustes tarifários para solucionar pendência do Anexo V

O presidente da RGE, Sidney Simonaggio, que participou, no dia 08.08.2001, do seminário Energy Summit, promovido pelo International Business Communications (IBC), no Rio, defendeu, como solução para a pendência com relação ao Anexo V, reajustes tarifários tanto no atacado (nos contratos com os geradores) quanto nas tarifas para o consumidor final. Dessa forma, justificou, seria restabelecido o equilíbrio econômico-financeiro das companhias do setor, sem prejudicar as empresas de geração. (Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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5- Inmetro vai verificar falhas nos medidores

A freqüente dúvida de alguns consumidores sobre a precisão do medidor de energia na leitura do consumo mensal levou a Aneel e o Inmetro a firmarem uma parceria. Com isso, técnicos do instituto dirigem-se às residências para testar novamente a qualidade dos aparelhos em uso, já que o produto passa por avaliação no processo de fabricação. No Rio de Janeiro, estas visitas já foram finalizadas e começam neste mês em São Paulo. Segundo o superintendente de Fiscalização de Serviços de Eletricidade da Aneel, Hélio Puttini, esta iniciativa não tem nada a ver com o plano de racionamento. "Começamos no Rio de Janeiro em 2000. O projeto tem caráter de fiscalização e segue os procedimentos normais da agência." Mas ele admite que a coincidência beneficiará o consumidor. "Nós nos antecipamos ao plano de racionamento. O resultado dará maior segurança quanto à precisão da leitura. O objetivo é resguardar o direito do consumidor", disse Puttini. (Hoje em Dia - 08.08.2001)

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6- SC quer gerar a luz que consome

Santa Catarina quer se tornar auto-suficiente na geração de energia em dois anos. O vice-governador do Estado, Paulo Bauer, apresentou, no dia 08.08.2001, os projetos e obras no setor que deverão engrossar o sistema energético e fazer com que a produção salte dos atuais 1.664 MW para 7.361 MW nos próximos sete anos. O vice-governador não soube precisar o quanto o governo vai investir, mas lembrou que a Celesc terá participação acionária nos projetos. Bauer, que preside o Grupo Executivo de Energia de SC (Genesc), já fez as contas e acredita que, com a operação da Hidrelétrica Machadinho, no Rio Pelotas, em dois anos, o Estado produzirá o que consome. "Não estamos levando em conta o aumento de consumo", lembrou. Outra obra destacada foi a usina térmica a gás projetada para o município de Guaramirim, com capacidade de 300 MW, na qual o Consórcio El Paso deverá injetar US$ 250 mi. A Celesc gera 3% do consumo do Estado, que é de 2,3 mil MWh. No megaprojeto apresentado por Bauer, aparece ainda a termelétrica a carvão, no município de Treviso. Obra prevista para gerar 440 MW, consumir cerca de US$ 650 mi e três anos para ficar pronta. (Diário de Santa Catarina - 09.08.2001)

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risco e racionamento

1- GCE define normas para racionamento no Norte

A base de cálculo para a aplicação do racionamento de energia elétrica nos estados do Pará, Maranhão e Tocantins, nas áreas atendidas pela geração da usina de Tucuruí, foi definida no dia 08.08.2001 pela GCE: são os meses de julho, agosto e setembro de 2000. Os consumidores eletrointensivos estabelecidos na região Norte estão obrigados a baixar 25% o consumo de energia elétrica. Fabricantes de cimento, 20%. Para as outras indústrias, 10% e, para comércio, serviços e outras atividades, 15%. No caso dos consumidores eletrointensivos, que, em conjunto, representam cerca de 65% de toda a energia gasta na região Norte, o governo determinou que seja desenvolvido um acompanhamento rigoroso das metas. Tanto que, a cada dia 15, será feita leitura para fins de controle e fiscalização do cumprimento da meta. As distribuidoras poderão alterar o atual calendário de faturamento, desde que previamente negociado com os usuários. (Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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2- Governo divulga regras para calcular aumento da cota

As residências que tiveram acréscimo de habitantes por nascimento, adoção ou dependência econômica e os consumidores que passaram a trabalhar em casa poderão ter sua cota de consumo de energia aumentada. A GCE divulgou, no dia 08.08.2001, a fórmula que deverá ser adotada pelas distribuidoras para atribuírem novas quotas para estes consumidores residenciais. De acordo com a fórmula, para se chegar à nova meta, deve-se multiplicar a meta antiga por 0,6 (o que corresponde a 60% de consumo fixo). Os 40% do consumo restantes, divide-se pelo número antigo de moradores e multiplica-se pela nova quantidade de residentes. A fórmula para quem passou a trabalhar em casa prevê um consumo de equipamentos de trabalho por 176 horas a cada mês, ou seja, oito horas por dia, 22 dias por mês. Neste caso, a distribuidora deverá verificar os equipamentos utilizados e calcular como se 60% da carga utilizada por eles estivesse em funcionamento durante as oito horas de trabalho. Sobre o valor encontrado, é calculada ainda uma meta de 80% referente ao racionamento. O consumo verificado anterior ao trabalho em casa será acrescido da meta pela atividade econômica. (Folha Online - 08.08.2001)

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3- Quem pedir revisão de meta sem motivo terá luz cortada

Os consumidores residenciais que tiverem ultrapassado a meta de consumo de energia e que pediram a revisão do consumo com a intenção de adiar um possível corte, com argumentos manifestamente improcedentes, serão punidos com a suspensão do fornecimento de energia. Essa suspensão será efetuada até 48 horas depois do recebimento pelo consumidor de um comunicado de indeferimento do pedido de revisão, que deverá conter um aviso de que o corte será feito. A medida faz parte da resolução da GCE que abre novas possibilidades para revisão. A resolução não prevê uma data limite para a apresentação dos pedidos de revisão que poderão ser feitos a qualquer tempo. As concessionárias ou distribuidoras deverão responder à solicitações no prazo máximo de 21 dias, ficando neste período suspenso o corte no fornecimento. (Folha Online - 08.08.2001)

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4- Consumidor que pagou sobretaxa pode receber dinheiro de volta

Os consumidores que pagaram sobretaxas nos dois primeiros meses do racionamento poderão ter os valores devolvidos caso as distribuidoras considerem procedentes os pedidos de revisão apresentados a partir de agora. O assessor da GCE, Reni Antônio da Silva, explicou a devolução só vale para quem pediu a revisão da meta até 16 de julho de 2001, mas teve a solicitações negada, por não haver regras claras para os casos de novos moradores nas residências e trabalho em casa. Já os consumidores que não tiverem solicitado revisão anteriormente não terão direito à devolução. Os novos pedidos de revisão de meta poderão ser feitos a partir de 09.08.2001 junto às distribuidoras. Desta vez não haverá prazo final para o encaminhamento dos pedidos, podendo ocorrer até o fim do racionamento. (Folha Online - 08.08.2001)

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5- Secretário de Energia do Rio pode ir à Justiça contra falta de bônus

O não pagamento do bônus aos consumidores que economizaram além dos 20% exigidos pela GCE, mas ultrapassaram 100 KWh, pode levar o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio, Wagner Vícter, a reclamar seus direitos na Justiça. Segundo Vícter, que teve 210 KWh gastos em sua residência em julho de 2001, para uma meta de 830 kWh, o bônus a que teria direito corresponderia aproximadamente ao valor da sua conta. "... Como cidadão, mandei meu advogado estudar a possibilidade de entrar na Justiça", avisou o secretário, ressaltando que pedirá também à Defensoria Pública do Estado para estudar o assunto. Classificando a falta de desconto de "calote", Vícter alertou o governo federal para a desmoralização perante a sociedade. "Isso acaba sendo desmobilizador. Se não estamos tendo um colapso energético é porque a sociedade deu essa resposta de economia. O administrador tem que ter muita responsabilidade naquilo que diz. Eu teria vergonha de prometer alguma coisa e não cumprir", concluiu. (Agência JB - 07.08.2001)

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6- Cemig diz que cortes só virão após dia 20.08.2001

Os consumidores mineiros que ultrapassaram, pela segunda vez, a meta de consumo de energia elétrica não sofrerão cortes punitivos antes do dia 20.08.2001. A informação é da assessoria de comunicação da Cemig, empresa que promete uma "cuidadosa pesquisa" antes que os cortes sejam implementados. A Cemig tem hoje capacidade operacional para fazer 60 mil cortes por mês. Mas os dados de julho revelam que, apenas entre os consumidores residenciais, mais de 1 milhão não cumpriu a meta do racionamento. O maior percentual de descumprimento (43%) foi observado entre os que consomem mais de 501 KWh/mês. Mesmo admitindo a contratação de mais funcionários, a Cemig deve seguir a orientação da CGE e priorizar os cortes de consumidores que se distanciaram mais da meta. (Hoje em Dia - 08.08.2001)

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7- Grandes empresas do interior de SP não terão corte de energia

Os 120 grandes consumidores de energia localizados nos 234 municípios do interior de São Paulo atendidos pela CPFL não sofrerão cortes de energia em agosto de 2001. Segundo a empresa, a compra de energia nos leilões do MAE e as negociações bilaterais garantiram a todas essas empresas o cumprimento das regras do racionamento. Entre os municípios atendidos pela distribuidora estão: Americana, Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Campinas, Franca, Gavião Peixoto, Marília, Ribeirão Preto, São Carlos e São José do Rio Preto. (Folha Online - 08.08.2001)

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8- Abrace é contra adoção de cortes de energia previstos no Plano B

A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace) não vai aceitar a adoção do Plano B do racionamento, que prevê cortes programados para todas as categorias de consumidores. A declaração é do diretor executivo da associação, Paulo Ludmer. "Já fomos discriminados quando nos obrigaram a economizar 25%, enquanto os outros consumidores tiveram suas cotas de corte fixadas em 20%'', diz o representante das empresas eletrointensivas. Ele justifica que o setor foi o único que nos últimos 10 anos diminuiu o consumo por quilo produzido industrialmente. Ludmer afirma ainda que a maioria das empresas têm cogeração. A indústria eletrointensiva responde por 20% da energia elétrica consumida no país. Entre os consumidores industriais, sua participação é de 33%. (Folha Online - 08.08.2001)

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9- Elektro aprova quase 90 mil metas de consumo

A Elektro divulgou que dos 143.983 pedidos de revisão de meta recebidos, 108.602 foram analisados até o dia 05.08.2001. Do total respondido, 89.913 pedidos foram aprovados e 18.296, negados. Para 420 consumidores foram requisitadas informações adicionais. A distribuidora informou ainda que, por enquanto, não estará aceitando novos pedidos de revisão e que aguarda uma notificação oficial da GCE sobre a nova resolução que prevê a prorrogação do prazo para análise de metas em alguns casos específicos. A área de concessão da Elektro abrange 223 municípios no Estado de São Paulo e mais cinco no Mato Grosso do Sul e possui 1,6 milhão de clientes. A concessionária ainda não forneceu dados de consumo referentes ao mês de agosto alegando que o atraso se deve a problemas técnicos. (Estado - 09.08.2001)

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10- SP deixará de arrecadar R$ 800 mi em ICMS

A arrecadação ICMS de São Paulo deverá ter crescimento zero de agosto até dezembro de 2001. Isso significa que o Estado deixará de arrecadar R$ 800 mi, de acordo com Coordenador da Arrecadação da Secretaria da Fazenda, Clovis Panzarini. Segundo a Secretaria da Fazenda, a perda de arrecadação na última segunda-feira, dia 06.08.2001, foi R$ 47 mi. Esse desempenho é preocupante porque cerca de 40% da receita do ICMS se concentra nos primeiros cinco dias úteis do mês. Foram arrecadados nesse período R$ 758 mi, ante uma previsão de R$ 805 mi. A previsão já era considerada conservadora, porque a média de arrecadação do quadrimestre abril-julho havia sido de R$ 852 mi nos primeiros cinco dias úteis. (Estado - 09.08.2001)

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11- Parente recebe proposta contra demissões em decorrência do racionamento

Dirigentes da Força Sindical, empresários e representantes dos sindicatos dos Metalúrgicos e dos Trabalhadores na Indústria de Brinquedos de São Paulo levarão, no dia 10.08.2001, ao presidente da GCE, ministro Pedro Parente, propostas destinadas a evitar demissões nesses setores em decorrência do racionamento de energia. Segundo informou a assessoria da Força Sindical, no encontro, os dirigentes sindicais e empresariais proporão, para o setor eletroeletrônico, a redução em 50% do IPI e a ampliação do prazo de recolhimento desse imposto e das contribuições para o INSS e o PIS/Cofins para 120 dias. (Estado - 09.08.2001)

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12- Eletricitários de MG podem entrar na Justiça para não realizarem cortes punitivos de energia

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro) pode recorrer à Justiça para que seus filiados não sejam obrigados a realizar os cortes punitivos de energia. Liminar nesse sentido foi concedida aos trabalhadores de Campinas, que alegaram riscos à integridade física. "Em vários locais as pessoas já anunciam que não vão aceitar cortes. Nós tememos agressões", reforça o presidente do Sindieletro, Marcelo Correia. Segundo ele, os advogados do sindicato vão analisar a ação civil pública interposta em Campinas e o exemplo poderá ser copiado em Minas. (Hoje em Dia - 08.08.2001)

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13- Consumo médio de energia cai 5,2% na área da AES Sul

Os moradores dos 113 municípios atendidos pela distribuidora AES Sul reduziram em 5,2% o consumo de energia em julho de 2001, na comparação com o mesmo mês do ano 2000. O valor é inferior à média apontada pelo ONS para julho, algo em torno de 6,4%, e também ficou abaixo dos 7% recomendados pelo Governo Federal à Região Sul. Os consumidores residenciais e o poder público atingiram a meta do ONS, com média de redução de consumo de 11,2% e 9,4%, respectivamente. Na comparação dos primeiros sete meses do ano, houve redução de 0,6% no consumo total de energia em 2001. (Gazeta Mercantil - RS - 08.08.2001)

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14- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Distribuidoras pretendem aumentar geração própria

O desequilíbrio financeiro provocado pelo racionamento nas distribuidoras não está afetando os investimentos de suas controladoras no aumento da geração de energia própria. A Companhia Paulista de Força e Luz pretende elevar, até 2005, em 26% a parcela de geração própria da energia que distribui. O aumento ocorrerá com a conclusão de quatro grandes projetos de geração. Juntas, as usinas vão gerar 2 mil MW e vão demandar investimentos de aproximadamente US$ 800 mi. A AES, controladora da Eletropaulo, também investirá em geração. A empresa está retomando o projeto da termoelétrica de Santa Branca, com 1.000 MW. A EDP, dona da Bandeirante, toca dois projetos termoelétricos e ganhou novas concessões hidrelétricas nos últimos leilões da Aneel. A empresa já divulgou que entrará na licitação de novas usinas, em setembro de 2001, no Tocantins. (Valor - 09.08.2001)

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2- RGE acusa prejuízo de R$ 90 mi em 2001

A revisão tarifária não será suficiente para compensar o prejuízo de cerca de R$ 90 mi da RGE em 2001. O presidente da distribuidora, Sidney Simonaggio, disse que a alta do dólar e perdas de até 10% com o racionamento são responsáveis por esse resultado negativo. Segundo o executivo, por estar prevista somente para 2003, a revisão tarifária não será autorizada pela Aneel a tempo de conter as perdas da distribuidora. Além de comprar energia da CEEE e da Gerasul, a RGE também tem Itaipu Binacional como fornecedora. Por ser cotada em dólar, a carga gerada por Itaipu responderá por prejuízo de R$ 42 mi para os cofres da distribuidora. Ao todo, lembrou o executivo, as perdas somente com a alta do dólar serão equivalentes a 5% da receita de R$ 900 mi obtida pela companhia no ano 2000. Já com o racionamento, acrescentou Simonaggio, as perdas de mercado para a companhia chegam a 7%, o que resultará em 10% de queda do faturamento. Segundo o executivo, a distribuidora não pensa, por enquanto, em rever os investimentos previstos para 2001 por causa das perdas. Antes da crise, estavam previstos aportes de até R$ 82 mi, metade dos quais já foi desembolsada pela companhia. (Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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3- Faturamento da Cemat cai 15,15% em julho

Em julho de 2001, Mato Grosso economizou 14% de energia elétrica além da meta prevista para o estado. O bom resultado, porém, não reflete de forma positiva na receita das Cemat, que viu seu faturamento projetado cair em 15,15% em julho. Em junho, essa redução foi de 14,97%. A Cemat prevê um aumento da tarifa de energia em torno de 14% para repor as perdas de receita. "Não sabemos ainda qual será o percentual, mas esse reajuste deve ser feito o mais rápido possível", explica o gerente do Departamento de Mercado da Cemat, Wagner Gentil. (Gazeta Mercantil - MT - 09.08.2001)

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4- CPFL projeta uma perda na receita de R$ 420 mi

Até dezembro de 2001, a CPFL terá uma perda de receita de R$ 420 mi, segundo estimativa de Oswaldo Feltrim, diretor comercial da empresa. A perda mensal está estimada em R$ 70 mi. Segundo ele, a empresa terá que pagar um total de R$ 6,8 mi em bônus para os consumidores de até 100 KWh, que conseguiram reduzir o consumo de energia. Na cobrança da sobretaxa, a empresa arrecadou R$ 2,1 mi, de acordo com Feltrim. A redução de consumo na área de concessão da CPFL, em julho de 2001, ultrapassou a meta estabelecida pelo governo 20%. Segundo Hélio Viana, diretor de Distribuição da empresa, a economia acumulada foi de 25,4%. (Canal Energia - 07.08.2001)

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5- Faturamento da Ceal cai R$ 7,4 mi em julho

O faturamento da Ceal está em queda desde o início do racionamento de energia. Nos últimos dois meses saiu de uma média de R$ 27 mi por mês, até maio de 2001, para R$ 19,6 mi, em julho. A redução é R$ 7,4 mi ou de 27,4%. Em junho, o faturamento da empresa, embora não tivesse caído tanto, antecipava a queda: ficou em R$ 24,7 mi. A Ceal, segundo explicou o superintendente comercial em exercício, o gerente de faturamento, Edson Lima, terá que seguir o exemplo dos consumidores de energia elétrica para poder sobreviver. "O impacto é muito forte no caixa da empresa e teremos que cortar o máximo possível de despesas para poder suportar essa perda de receita", justifica. (Gazeta de Alagoas - 09.08.2001)

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6- Eletropaulo prevê perda de R$ 650 mi

Por causa do racionamento, a Eletropaulo, maior companhia do setor, prevê perda de R$ 650 mi de julho a dezembro. O impacto na empresa seria ainda maior, não fosse o reajuste de 13,83% concedido pela Aneel no início de julho de 2001, data da revisão anual de tarifas. Outros fatores também amenizaram o desgaste financeiro do racionamento: recentemente, a companhia fez um processo de reestruturação, desde que a americana AES assumiu seu controle e eliminou departamentos inteiros como o de Recursos Humanos e o de Compras. Também promoveu um Programa de Demissão Voluntária, concluído em maio de 2001. Ainda assim, os investimentos terão que ser refeitos. Os primeiros cortes serão feitos na ampliação da rede e na utilização de novas tecnologias. (Valor - 09.08.2001)

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7- Receita menor vai forçar cortes nos investimentos

As principais distribuidoras de energia do país amargaram quedas de receita entre 20% e 30% nos dois primeiros meses de racionamento. Além disso, enfrentaram aumento de custos com a contratação de pessoal para o atendimento à população e em material de campanhas explicativas. Esse desequilíbrio no caixa das companhias impactou diretamente os investimentos programados para este ano, principalmente a ampliação das redes, novas ligações e modernização dos equipamentos. As perdas vão, certamente, impactar os balanços do segundo trimestre. Ao longo do segundo semestre, as empresas esperam retração ainda maior na receita. A CPFL já estima uma perda de R$ 450 mi e a Bandeirante de Energia acredita que perderá R$ 400 mi. A Eletropaulo, maior companhia do setor, prevê perda de R$ 650 mi de julho a dezembro. (Valor - 09.08.2001)

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financiamento

1- Pendências no MAE continuam e agentes não assinam acordo

A assembléia geral extraordinária dos agentes do MAE, no dia 08.08.2001, terminou como se não tivesse sequer começado. As empresas de distribuição conseguiram novamente barrar a votação do acordo de mercado e do Conselho do MAE (Comae). Como na última reunião, a categoria alega que é impossível decidir sobre o futuro do mercado sem antes resolver pendências regulatórias, como o Anexo V, excedentes de Itaipu e encargos de serviços de sistema. "Precisamos evitar decisões com pilares emergenciais, que não se sustentam. Não podemos ignorar as pendências", diz um executivo de distribuição. Por apenas dois pontos percentuais, os geradores não conseguiram encaminhar a votação do acordo mesmo cedendo em alguns pontos. Eles defendiam a homologação do acordo de mercado, ainda que o Comae ficasse para um próximo encontro. As decisões foram adiadas para uma nova reunião, em 14 de setembro de 2001. (Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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2- Preços caem, mas leilão Asmae/Bovespa fecha sem negócio

Mesmo com a apresentação de preços menores que nos últimos dias, o leilão de energia excedente voltou a fechar sem negócios no dia 08.08.2001. Os vendedores registraram proposta de R$ 273 o MWh ante os R$ 279,97 praticados no dia 07.08.2001. Mas, na outra ponta, os compradores se recusaram a pagar mais do R$ 270 pelo MWh. No total, foram apresentadas ofertas para a compra de 1.350 MWh, sendo 100 MWh a R$ 270, 900 MWh a R$ 251 e 350 MWh a R$ 250. Os vendedores, por sua vez, foram reduzindo os preços ao longo do período de ofertas, entre 10 horas e 13 horas. O leilão foi aberto com a proposta de venda de 100 MWh a R$ 302 o MWh. Em seguida, apareceram propostas para repassar 280 MWh a R$ 274 e, por fim, 1.200 MWh a R$ 273. (Gazeta Mercantil - 08.08.2001)

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3- Asmae será gerida por empresa especializada em gerenciamento de companhias em crise

A Asmae será chefiada por um profissional a ser recrutado no mercado e pelos dois conselheiros que já estão à frente da empresa, interinamente: Carlos Augusto Brandão, da Cemig, e Luiz Fernando Couto Amaro, da CGTEE, subsidiária da Eletrobrás. A decisão foi tomada no dia 08.08.2001, durante reunião do Conselho de Administração da Asmae, quando deveria ser decidida a gestão da administradora, a partir da destituição de toda a antiga diretoria. Segundo o consultor do Grupo Rede, Fernando Quartim, os agentes do MAE contratarão uma empresa especializada em gerenciamento de companhias em crise. Esta empresa, por sua vez, indicará um profissional que pode ou não ser ligado ao setor elétrico, e que assumirá a posição como um dos diretores da Asmae. Desta forma, a diretoria da administradora será composta por este profissional e pelos dois conselheiros, que em 08.08.2001 foram empossados como integrantes da direção. (Gazeta Mercantil - 08.08.2001)

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4- Indefinições do MAE prejudicam comercialização da energia da Macaé Merchant

A indefinição quanto à retomada das operações no MAE está dificultando a negociação dos contratos bilaterais de compra e venda de energia da usina de Macaé Merchant, da El Paso, cuja comercialização será baseada no MAE. "Com as indefinições que o mercado vem passando, o fechamento dos acordos acaba se prejudicando", comenta Cláudia Brun, gerente de Trading da companhia. Como uma dessas indefinições, ela aponta o embate entre geradoras e distribuidoras em torno do anexo V dos contratos de concessão. Outro ponto negativo destacado pela gerente é a crise de energia, acarretando um aumento dos riscos de créditos nas negociações. "A situação financeira das empresas ficou muito abalada", comenta Cláudia. Ela não quis identificar as empresas que estão na pauta de negociações para a compra de energia produzida pela termelétrica. As negociações estão sendo feitas com as empresas que fazem parte do MAE, com opções de prazo variando de seis meses a três anos. (Canal Energia - 07.08.2001)

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5- Cemig cria balcão para negócios com baixa tensão

A Cemig criou no dia 08.08.2001 o Balcão Mineiro de Energia, um ponto de venda de energia elétrica para consumidores de baixa tensão. Será possível comprar neste balcão no mínimo 100 KW/mês e no máximo, 3.000 KW mensais. O objetivo da companhia é atender estabelecimentos comerciais, empresas de prestação de serviços e pequenas indústrias. No início de julho de 2001, a companhia já havia criado a Bolsa Mineira de Energia, um mecanismo para comercializar regionalmente, através de um portal na internet, cotas de energia entre indústrias do Estado. Coordenada pela Federação das Indústrias de Minas Gerais, a bolsa mineira já comercializou 1,8 milhão de KWh. O balcão para consumidores de baixa tensão deverá registrar volume de negócios superior ao da bolsa. A expectativa é movimentar R$ 1,3 mi/mês com a negociação de cerca de 5,4 mil MWh mensais em 24 mil transações. (Valor - 09.08.2001)

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financiamento

1- Otimismo contagia o Brasil e dólar cai

A cotação do dólar comercial e as taxas de juros caíram após a confirmação de que a Argentina negocia um novo acordo com o FMI. A notícia foi divulgada pelo secretário de fazenda da Argentina, Jorge Baldrich, e o empréstimo adicional pode ficar entre US$ 6 bi e US$ 9 bi A cotação do dólar comercial fechou em baixa de 0,72% e valia R$ 2,469, na venda, em um dia de poucos negócios. A Ptax, média das cotações apurada pelo BC, ficou em R$ 2,4704, alta de 0,99%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o contrato de dólar com liquidação financeira em setembro recuou 0,06%, para R$ 2,510. Para outubro, a moeda era negociada a R$ 2,545, baixa de 0,08%. (Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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2- Projeções para as taxas de juros caem

A possibilidade de um novo acordo com o FMI na Argentina, somado à ajuda financeira concedida ao Brasil, afastou, temporariamente, a expectativa de elevação nos juros básicos da economia. A taxa está em 19% ao ano e o Copom estará reunido nos dias 21 e 22 para definir o rumo dos juros. As projeções para as taxas de juros caíram na BM&F. Entre os contratos mais negociados, o de outubro passou de 21,64% para 20,90% ao ano. Os juros para janeiro de 2002 passaram de 23,51% para 22,84% ao ano. O contrato a termo de DI de um ano - que indica a taxa prefixada no período - passou de 24,15% para 23,46%.(Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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3- Dinheiro para emergentes fica mais escasso

A tendência à redução da liquidez para as economias de mercado emergentes aprofundou-se este ano, notadamente para a América Latina, confirma levantamento trimestral do FMI divulgado no dia 08.08.2001. E as perspectivas não são lá muito róseas. Na melhor das hipóteses, os empréstimos consorciados, que têm sido a principal linha de financiamento da região, tendem a ficar como estão. A perspectiva do Fundo é que 'os volumes de empréstimos permaneçam nos níveis correntes (US$ 30 bilhões até julho) pelo restante do ano', o que significa redução considerável dos montantes do ano passado (US$ 94,2 bilhões). No mercado de bônus, a postura defensiva dos investidores dedicados a mercados emergentes implicará comprar, seletivamente, exportadores de petróleo (Rússia e México), enquanto a desaceleração mundial não afetar os preços do combustível. A perspectiva para as bolsas ainda é fraca. (Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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4- BID libera US$ 243 mi para nova linha de transmissão

O BID anunciou, no dia 08.08.2001, a liberação de US$ 243,9 mi em financiamentos para a construção de uma segunda linha de transmissão de energia entre o Brasil e a Argentina. O projeto é da iniciativa privada. Estão envolvidas a brasileira Cien (Companhia de Interconexão Energética) e a argentina Tesa (Transportadora de Energia S.A.). Ambas pertencem à espanhola Endesa. Pelo projeto, será construída uma linha de transmissão de 510 km (135 km em território argentino e 375 km em solo brasileiro), entre as cidades de Rincón, na Argentina, e Itá, no Brasil. A operação comercial da conexão deverá ser iniciada no primeiro semestre de 2002. Em uma segunda fase da obra, deverá ser instalada uma linha de fibra ótica. As empresas envolvidas no projeto planejam vender a energia no mercado atacadista. (Folha - 09.08.2001)

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5- Primeira prévia do IGP-M de agosto aponta inflação de 0,86%

A primeira prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) de agosto apontou inflação de 0,86% no período compreendido entre 21 e 31 de julho, divulgou há pouco a FGV. O IPA (Índice de Preços no Atacado) ficou em 0,92%. Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou alta de 0,93%, enquanto o INCC (Índice Nacional da Construção Civil) ficou em 0,25%.No ano, o IGP-M já acumula alta de 6,79% e nos últimos doze meses, de 9,44%. Em julho, a primeira prévia do IGP-M apresentou alta de 0,71%. Os índices que compõem o IGP-M -IPA, IPC e INCC- registraram variações de 0,83%, 0,45% e 0,70%, respectivamente, no período. (Folha de São Paulo - 08.08.2001)

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6- Expectativa de ajuda do FMI derruba risco argentino

O anúncio feito no dia 09.08.2001 ao meio dia pelo secretária da Fazenda Jorge Baldrich, de que o governo argentino está em negociações avançadas com o FMI para receber uma ajuda extra 'entre US$ 6 bi e US$ 9 bi' gerou otimismo dos mercados de capital e uma corrida de compra aos títulos da dívida do país. Os principais papéis se valorizaram em média 5% e derrubaram o índice de risco a 1.489 pontos-básicos, o menor nível em duas semanas.(Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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7- Nova meta permite juros estáveis

O novo patamar de inflação negociado pela equipe econômica com o FMI, indicando como ponto central a taxa de 5,8% podendo chegar até 7,8%, sinaliza que a política monetária pode ser menos austera nos próximos meses, avaliam economistas. Assim, as apostas são de que na próxima reunião do Copom a taxa básica (Selic) deverá se manter em 19%. Com a mudança, o BC não será tão pressionado pelo mercado para subir a taxa em agosto e em setembro, afirma um analista. (Valor - 09.08.2001)

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8- Brady sobe com aposta de socorro à Argentina

O mercado de títulos da dívida dos países emergentes continuará se movimentando hoje em função das expectativas de entrada ou não de um novo empréstimo do FMI para a Argentina. Há quatro dias, ninguém cogitava a hipótese de um novo empréstimo, mas agora as chances já chegam à 50%, diz um analista. "O FMI se calou, não nega, nem confirma os rumores. Antes diziam que não enviariam mais dinheiro". Governos europeus também vêm pressionando o fundo para a liberação de recursos. No fim do dia os argentinos FRB e Global 8 valiam US$ 0,722 (+5,2%) e spread de 2.296 pontos e US$ 0,622 (+5,5%) e 1.716 pontos, respectivamente. O brasileiro C-Bond subia 1,3% para US$ 0,735 com spread de 922 pontos. (Valor - 09.08.2001)

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9- Projeções estimam déficit de 4% do PIB em 2002

A equipe econômica está projetando para 2002 um déficit público nominal de 4,05% do PIB, bem abaixo da estimativa de 6% do PIB para 2001. Isso significa uma redução importante, equivalente a cerca de 2% do PIB, e que representam hoje o efeito principalmente dos juros e da desvalorização cambial sobre o déficit público. As projeções acomodam a trajetória de juros em 2002, semelhante à de 2000, quando a taxa Selic abriu o ano em 18,94% e fechou com 15,36%. O câmbio certamente ficará mais alto. (Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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gás e termoelétricas

1- British Gas fecha acordo para utilizar gasoduto

A Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e a British Gas International (BG) assinam até o dia 10.08.2001 o contrato de prestação de serviço de transporte de gás natural, acabando com uma pendência que dura desde o final de 2001. A assinatura do contrato sela, de fato, a entrada da primeira companhia privada no mercado brasileiro de fornecimento de gás natural. A BG vai vender, a partir de 8 de setembro, 3,1 milhões de metros cúbicos de gás por dia à Comgás. O fornecimento do combustível à Comgás depende apenas do contrato de transporte com a TBG, que relutava em prestar o serviço à multinacional. Os outros contratos, com o produtor do gás na Bolívia e à Comgás, já estão assinados. (Gazeta Mercantil - 09.08.2001)

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2- Termelétrica Macaé Merchant começa a funcionar em outubro com 352 MW

Prevista inicialmente para entrar em operação a partir de setembro de 2001, o projeto da termelétrica Macaé Merchant sofreu um adiamento para o mês de outubro. Segundo Roberto de Almeida, vice-presidente Sênior da El Paso Energy International do Brasil, a medida permitirá que a usina entre em atividade com mais potência. No lugar de começar com quatro turbinas, a unidade terá oito, cada uma com 44 MW, totalizando uma capacidade instalada de 352 MW. "O objetivo é fazer a usina entrar em operação com mais volume de energia", explica Roberto de Almeida. Depois da instalação das oito primeiras turbinas, a cada mês outros quatro serão adicionadas, perfazendo 20 turbinas, com potência total de 870 MW. O projeto, que contará com um investimento de US$ 600 mi, está previsto para ser concluído em março de 2002. Segundo Roberto de Almeida, a unidade vai operar com potência máxima durante dois anos. Depois, o ritmo de funcionamento dependerá das condições do mercado de energia. (Canal Energia - 07.08.2001)

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3- Petrobras vai investir US$ 100 mi no ES

Depois da intensa atividade da área de exploração da empresa no primeiro semestre de 2001, a Unidade de Negócios da Petrobras no Espírito Santo (UN-ES), volta suas atenções para os campos de Cangoá e Peroá, no mar, que são os maiores depósitos de gás natural no estado já descobertos. O gerente-geral desse braço da estatal, Oswaldo Monte, calcula investimentos da ordem de US$ 100 mi até o final de 2001. Para desenvolver a produção dos campos de Cangoá e Peroá, com uma reserva de 16,5 bilhões de metros cúbicos de gás, no litoral Norte, Monte disse que a Petrobras já está envolvida com compras de equipamentos contratação de sondas, planejamento, perfuração de três novos poços, entre outros. Os planos da UN-ES são de oferecer o gás desses campos ao mercado em setembro de 2002. O projeto Cangoá e Peroá terá duas usinas termelétricas como âncora. Uma delas, a do Norte, terá 250 MW, que a estatal deverá contar com a Shell como sócia. O capital envolvido chega perto de US$ 130 mi. A outra unidade, a de Vitória, terá capacidade para produzir 500 MW. O investimento exigido é de US$ 300 mi e as parceiras da Petrobras são a Escelsa e a Vale do Rio Doce. (Gazeta Mercantil - ES - 08.08.2001)

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4- Petrobras descobre mais duas novas jazidas de gás no litoral do RN

Duas semanas depois de anunciar a descoberta de quatro poços terrestres em bacias diferentes do País, sendo um deles na Bacia Potiguar, a Petrobras informou, no dia 08.08.2001, que descobriu duas jazidas de gás no Rio Grande do Norte. As reservas potenciais das duas jazidas estão estimadas em 10 bilhões de metros cúbicos de gás, o suficiente para atender por um período de doze anos o consumo de gás da Termoaçu, e que incrementa a produção de gás do Estado em 21%. As duas áreas estão situadas no município de Guamaré, distante cerca de 165 km de Natal. (Tribuna do Norte - 09.08.2001)

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5- El Paso estuda possibilidade de implantar usina flutuante

A empresa El Paso estuda a possibilidade de trazer uma barcaça das Filipinas. Sem revelar a capacidade instalada, a empresa aguarda somente a posição da Eletrobrás em relação ao preço do que será oferecido pela energia. Embora tenha opinião contrária à utilização de usinas móveis, Roberto Almeida, vice-presidente Sênior da empresa, diz que a posição da Eletrobrás é decisiva. "Dependemos apenas do preço que será ofertado para a compra da energia produzida pela barcaça", afirma. (Canal Energia - 07.08.2001)

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6- Térmica a carvão no RS ainda em estudo

A conclusão da análise sobre o pedido de licença prévia para a Usina Termelétrica de Jacuí I, em Charqueadas (RS), será anunciada na terceira semana de agosto de 2001 ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema). Por se tratar de uma obra de grande impacto ambiental, os membros do Consema pediram para receber antecipadamente o resultado da analise da Fundação de Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), órgão da secretaria estadual do Meio Ambiente. O diretor-presidente da Fepam, Nilvo Alves da Silva, afirma que já recebeu todos os documentos da Gerasul, empreendedora responsável pelo projeto. O Consema é composto por 27 representantes de indústrias, governo e sociedade. A termelétrica de Jacuí I é um projeto antigo de geração de energia por queima de carvão. O contrato da usina, projetada para 350 MW, foi assinado em 1982. As obras começaram três anos depois, mas foram paralisadas em 1989, por falta de recursos. A Gerasul retomou o projeto em 1998. Estima-se que sejam necessários R$ 400 mi para a conclusão das obras. (Gazeta Mercantil - RS - 08.08.2001)

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grandes consumidores

1- Indústria está se adaptando à crise de energia

A indústria nacional está se adaptando à crise de energia elétrica, à elevação dos juros e à oscilação do preço do dólar, segundo os Indicadores Industriais divulgados pela CNI. De acordo com o boletim mensal, que traça o panorama de vendas, horas trabalhadas, níveis de emprego e salarial, os indicadores vinculados à área de produção foram os mais afetados pelo cenário econômico, no país e no exterior. Entre maio e junho de 2001, o percentual de horas trabalhadas recuou 3,86%, mesmo eliminado as variáveis sazonais. O indicador registrou queda de 2,28% no período. Já o nível de utilização da capacidade instalada (80,3%) caiu 1,5 pontos percentuais em junho, retornando ao patamar de 80% observado no princípio de 2001. Os dados industriais foram apurados em 3.700 pequenas e médias empresas, localizadas em 12 estados. (Agência JB - 09.08.2001)

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2- Albrás reduz produção de alumínio com crise de energia

A Albrás, empresa do setor de alumínio, deve reduzir em 10 mil toneladas o seu ritmo de produção, por conta do programa de racionamento de energia elétrica. A meta de produção da empresa já havia sido revista, para 340 mil toneladas até o final de 2001, segundo uma das controladoras da Albrás, a Nippon Amazon Aluminium Co Ltd, que detém participação de 49% do capital da empresa. Por conta da inserção da região Norte no racionamento, a partir de agosto, a Albrás foi obrigada a reduzir o consumo de energia em 25% a partir do dia 15 de agosto. O tamanho do corte na produção, de acordo com declaração de uma autoridade da Nippon, é uma estimativa baseada em expectativas de que a redução do consumo de energia se encerrará em novembro. (Infoenergia - 09.08.2001)

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internacional

1- Comissão Européia veta participação da EDF na Hidrocantábrico

A Comissão Européia considerou a entrada da EnBW, filial da EDF, no capital da Hidrocantábrico "imcompatível com o mercado comum". Na opinião dos técnicos da Comissão, a entrada do gigante francês na Espanha desincentivará as exportações vinda do mercado espanhol. A EnBW havia comprado 60% do capital da empresa espanhola, o que fez o governo espanhol suspender os direitos políticos do grupo no conselho da empresa. A decisão da Comissão confirma a atitude tomada pelo governo espanhol por causa da não-liberação do mercado energético francês. A EnBw terá direito a apelar. O futuro do acordo será decidido até o final de setembro de 2001. (El Mundo – 09.08.2001)

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2- Gaz de France excluída de leilão de gás argelino

A Gaz de France viu-se excluída do leilão através do qual a Argélia vai abrir um quarto do seu mercado do gás de natural. A empresa francesa, tal como todas as companhias de países com mercados fechados ou com fortes obstáculos à concorrência estrangeira não puderam participar devido às regras definidas por Argel. Entre as empresas que apresentaram propostas estão as quatro principais eléctricas espanholas, Endesa, Iberdrola, Unión Fenosa e Hidrocantábrico. À leilão vai um quarto do contrato que a Argélia tem com a Repsol para abastecimento de gás natural, através da Gás Natural, e que é equivalente a 8% do consumo anual de gás em Espanha, sendo a concessão válida por três anos e dividida entre quatro a dez companhias. Além das elétricas espanholas apresentaram-se a Cepsa, a Totalfina, a BP e a Shell. (Diário Econômico – 08.08.2001)

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3- Lutas na Iberdrola ditam saída de Sorriqueta da EDP

A demissão de Ignacio Sorriqueta da administração da EDP é mais um sinal das contradições da Iberdrola quanto aos 4,5% que detém na elétrica portuguesa. Com esta saída, a empresa espanhola não tem mais nenhum representante na EDP, o que enfrqueceria o já conturbado acordo entre as duas empresas. Sorriqueta foi precisamente quem havia anunciado que a posição na EDP não era estratégica e que, se fosse necessário, a empresa portuguesa seria vendida para financiar investimentos previstos no plano de desenvolvimento da empresa, criado após o fracasso da fusão com a Endesa. Outra contradição é que, apesar do rompimento oficial da parceria entre a EDP e a Iberdrola, o ministro da Economia português confirmou que a Espanha pressionou Portugal a permitir o reforço da posição da Iberdrola na EDP para 10%. (Diário Econômico – 08.08.2001)

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4- Galpenergia restrutura rede de combustíveis na Espanha

A Galpenergia vai avançar com um plano para o relançamento das suas atividades na Espanha que vai passar pela reestruturação da rede de combustíveis. Considerado desde logo como uma prioridade estratégica, a expansão no mercado de combustíveis espanhol para uma quota próxima dos 10% foi um dos primeiros objetivos anunciados. A Galp foi uma das empresas convidadas a entrar na CLH, companhia que gere a rede de gasodutos do país vizinho, e está estudando a compra de uma participação de 2,5% a 5%. A Galpenergia vai também avançar para a reestruturação da rede de retalho, optando por concentrar os postos em cinco ou seis províncias onde a sua presença é mais forte. Esta estratégia admite ainda a troca de alguns postos com outras companhias que permitam aumentar a sua presença naquelas regiões. (Diário Econômico – 08.08.2001)

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5- Elétricas européias aplicam US$ 220 mi para disputar liderança com a EDF

Um relatório do Deutsche Bank salienta que a Endesa, a RWE, a Eon e a Enel, bem como a EDF, pretendem expandir-se nos mercados europeu e norte-americano, através de aquisições, concentrando neles 95% do total dos investimentos previstos. Atualmente, a elétrica francesa lidera o mercado europeu estando presente nos mercados britânico, alemão, austríaco, suíço, e tentando entrar na espanhola Hidrocantábrico. Mas a RWE e a Eon também estão interessadas na batalha pelo mercado europeu e apostam no Reino Unido como caminho para chegar a liderança. Aquisições menores integram a estratégia da Endesa, após a falha da fusão com a Iberdrola. Após ter comprado duas pequenas distribuidoras holandesas, a empresa acaba de adquirir a italiana Elettrogen, a filial que a Enel colocou à venda. (Diário Econômico – 07.08.2001)

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6- HLC Cogeração negocia abertura de capital a parceiros

O grupo HCLconfirmou contatos com diversas empresas do setor energético, para negociar a abertura do capital da empresa. O objetivo é potenciar o negócio da cogeração, penalizado no último ano pelo aumento das tarifas do gás natural. Fora de Portugal, o mercado alvo da HCL é o Brasil, onde iniciou atividade, em 1999, com a construção de um central de trigeração na fábrica da Coca-Cola, em Pernambuco. A este projeto juntou-se a assinatura de novos contratos, destinados à construção de 13 centrais de cogeração, no Rio Grande do Sul, recorrendo à casca de arroz e madeira como combustível. No total, a CGDe, empresa que representa a HCL no Brasil, planeja investir R$ 350 mi até 2003. A maioria das centrais de cogeração serão instaladas no Estado de S. Paulo, junto de usinas de álcool e açúcar. (Diário Econômico – 07.08.2001)

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7- Eon vende a Klöckner & Co para manter foco na área de energia

A alemã Eon anunciou a venda de sua divisão de aço, a Klöckner & Co para o grupo inglês Balli Group como parte de sua estratégia de manter o foco na área de energia. A transação de cerca de US$ 960 mi, o que inclui US$ 800 mi de dívidas, deve render cerca de US$ 492 mi para a Eon. A empresa alemã planeja vender todos os seus negócios periféricos para cumprir a condição do negócio de US$ 13 bi para adquirir a Powergen. A exigência dos acionistas americanos da Powergen para que o negócio se realizasse foi que os interessados na compra de empresas americanas deveriam gerar mais de 80% da energia posta a venda. (Financial Times – 08.08.2001)

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8- Lucros da Perez Compac caem 33%

A companhia argentina Perez Companc teve queda de 33% nos lucros do segundo semestre de 2001. A queda aconteceu porque a venda de sua companhia de serviços especiais de San Antonio produziu lucros maiores do que os normais. Se excluirmos os lucros vindos de vendas de propriedades, os lucros da companhia subiram 12% no segundo semestre. A produção de petróleo e gás aumentou em 37,6 % durante o período e a geração de energia aumentou em 16,5%. (Business News Americas – 08.08.2001)

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1- Bouille, Daniel. "Lineamientos para la regulación del uso eficiente de la energía en Argentina".

Bouille, Daniel. "Lineamientos para la regulación del uso eficiente de la energía en Argentina". Santiago/Chile: V Conferencia Interparlamentaria de Minería y Energía para América Latina/CIME, 18-20 de Julho/2001. - Download - 71 páginas

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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