1- Governo deve contratar consultoria internacional
para analisar setor elétrico |
Já
está praticamente decidido que o governo deverá contratar uma
consultoria internacional para apresentar um diagnóstico sobre
o setor elétrico brasileiro. O relatório indicará os pontos em
que o modelo atual fracassou e o que precisará ser feito para
ajustá-lo. A decisão está sendo tomada pelo presidente do BNDES
e também coordenador da Comissão de Revitalização do Setor Elétrico
da GCE, Francisco Gros. A consultoria terá, provavelmente, um
prazo de seis meses para concluir os trabalhos, que serão iniciados
a partir das conclusões do relatório da Comissão de Análise do
Sistema Hidrotérmico de Energia Elétrica. O governo não tem a
intenção de alterar na totalidade o modelo apresentado preliminarmente
em julho de 1997, mas, diante da magnitude dos atropelos produzidos
pela falta de energia, o considerado melhor caminho é rever o
modelo, para evitar que as falhas se repitam. (Gazeta Mercantil
- 03.08.2001)
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2- Governo quer consolidar modelo competitivo no setor
elétrico |
Após a apresentação do relatório da Comissão de Análise do Sistema
Hidrotérmico de Energia Elétrica, coordenada pelo presidente da
ANA, Jerson Kelman, que apurou as causas da crise atual, fica
mais fácil rever o modelo. No relatório final, a comissão listou
23 "temas que merecem aprofundamento", entre os quais, obviamente,
se encontram alguns furos do modelo adotado atualmente. O governo
ainda não sabe o que vem pela frente, mas não abre mão de que
o novo modelo (o modelo atual reformado) tenha como principal
característica o fato de ser focado na competição, ou seja, é
preciso absorver os equívocos cometidos, usar esses fatores como
aprendizagem e retomar o espírito original da reestruturação do
setor elétrico, que é o estabelecimento de um modelo competitivo.
Além disso, tem uma questão de natureza política: como existe
uma possibilidade forte de o presidente Fernando Henrique Cardoso
ser sucedido por um candidato que não esteja comprometido com
a privatização do setor elétrico, o governo atual quer consolidar
o modelo, de modo que fique configurada uma situação sem retorno.
(Gazeta Mercantil - 03.08.2001)
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3- Paraná marca o leilão da Copel para dia 31 de outubro
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O leilão de privatização da Copel foi marcado para 31.10.2001.
O anúncio foi feito no dia 02.08.2001 pelo governo do Paraná com
a divulgação da minuta do edital de venda. A publicação do edital
foi fixada para o próximo dia 24.08.2001, quando será tornado
público também o valor mínimo de venda. Por recomendação das consultorias
contratadas para modelagem da venda, o controle será ofertado
em bloco único e em duas etapas. A primeira refere-se ao leilão
em bolsa de valores e a outra é relativa à oferta de ações aos
empregados. A quantidade de ações que irá a leilão poderá variar
de 86,5% a 90%, das ordinárias, dependendo do grau de adesão dos
minoritários à oferta de recompra pelo governo do Estado. "Serão
reservadas entre 8,5% e 10% das ações ordinárias para os empregados
interessados, com o benefício de um deságio de 50% do valor",
explicou Venilton Tadini, advisor do Banco Fator, membro de um
dos consórcios que foram contratados para realização da modelagem
e apuração do preço mínimo. O procedimento de venda será o de
envelopes fechados, tendo por base o preço mínimo da oferta. Caso
a diferença entre as ofertas situe-se entre 10% e 20%, percentual
que será definido até a publicação do edital, o leilão se encaminhará
para o viva voz. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)
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4- Fonte do governo diz que Copel vai a leilão por
R$ 8,5 bi |
A Copel deve ir a leilão em outubro de 2001 pelo valor mínimo
de R$ 8,5 bi, segundo antecipou fonte do primeiro escalão do Governo
do Paraná. Com valor patrimonial estimado em R$ 4,9 bi, a Copel
é a empresa do setor energético que mais desperta interesse de
investidores em 2001. Fora da área de racionamento, a estatal
manteve suas receitas e registrou em 2000 um lucro líquido de
R$ 430,6 mi, o maior de toda a sua história e só comparável com
os resultados da Cemig. O Estado do Paraná é hoje o acionista
majoritário da Copel, com 31,1% do capital social e 58,6% das
ações ordinárias. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
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5- Oposição nega interesse público na venda da Copel
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O Fórum Popular Contra a Privatização da Copel, composto por lideranças
da oposição e por entidades de classe do Paraná, monta uma estratégia
para fazer com que a Assembléia Legislativa vote o projeto de
lei de iniciativa popular, que pede a suspensão da venda. Um dos
argumentos da ação é o de que a privatização não teria interesse
público. A justificativa para isso seria um volume de 138 mil
assinaturas ao projeto de lei. Liderados pelo PT, os oposicionistas
tentam pressionar deputados para votar contra a venda. Dos 54
votos, a oposição já teria 24, mas precisa de mais quatro para
vencer por maioria simples. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
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1- GCE anunciará no dia 07.08.2001 nova meta para o
Norte |
No dia 07.08.2001, a GCE explicará as próximas etapas do racionamento
na região Norte. A decisão tornou-se inevitável diante da economia
de apenas 9,8% em julho. Haverá uma reunião de Parente com o presidente
Fernando Henrique Cardoso, quando será confirmada a adoção da
sobretaxa, que será aplicada a quem não cumprir a meta, e bônus
para as pessoas e empresas que reduzirem seu consumo além do exigido
na região Norte. Parente disse que não há ainda definição quanto
ao percentual de redução a ser aplicado no Norte, mas não será
superior aos 20% determinados para o Sudeste e Centro-Oeste. A
medida valerá somente para os estados do Pará e do Tocantins,
que são abastecidos pela hidrelétrica de Tucuruí. O Maranhão também
está incluído, pois recebe energia do sistema energético do Norte.
(Gazeta Mercantil - 03.08.2001)
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2- GCE divulga dados preliminares sobre racionamento
em junho |
No dia 02.08.2001, a GCE divulgou dados preliminares sobre a redução
de consumo em junho de 2001. Os consumidores residenciais de até
100 kWh/ mês das regiões Sudeste e Centro-Oeste reduziram em média
38%, o que mostra que as residências, iluminação pública e grandes
consumidores foram os segmentos que mais economizaram além da
meta exigida. O presidente da Câmara, ministro Pedro Parente,
ressaltou, no entanto, que os dados ainda serão apurados. Segundo
ele, o consumo foi verificado com base nos faturamentos das distribuidoras,
que podem estar superdimensionados. Os dados definitivos serão
concluídos pelo governo em duas semanas. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)
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3- GCE pode adotar plano B no Nordeste |
Embora o Nordeste venha economizando energia além da meta determinada,
a GCE já está discutindo a hipótese de começar a aplicar, em setembro,
as medidas previstas no "Plano B" do racionamento. "A situação
dos reservatórios no Nordeste é muito grave e temos de acompanhar
tudo muito de perto", disse o presidente da GCE, ministro Pedro
Parente. A região economizou 21% em julho, com uma folga de 0,44%
em relação à curva-guia, que mede a segurança de abastecimento.
"A nossa preocupação é que a curva-guia não está tão acima do
que esperávamos", disse o ministro. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)
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4- Plano B deve estar concluído dia 14.08.2001 |
A versão definitiva do "Plano B", que prevê a implantação de feriados
e cortes seletivos como medidas alternativas de racionamento,
deverá ser apresentada à GCE no dia 14.08.2001. Segundo o coordenador
do Programa de Redução do Consumo por Corte de Carga, Celso Cerchiari,
foram apresentadas cerca de 50 sugestões à proposta, mas nenhuma
delas representa mudanças significativas. A maioria das sugestões
refere-se aos feriados, cuja implantação está prevista inicialmente
para as sextas-feiras. Associações representativas do comércio,
por exemplo, sugeriram que os feriados fossem promovidos às segundas-feiras,
quando o volume de vendas é menor. No dia 09.08.2001, os integrantes
do grupo criado para elaboração do "Plano B" deverão concluir
a versão, já com as contribuições acatadas. Cerchiari disse que
caberá à GCE definir o percentual de desvio da curva-guia que
determina o nível mínimo dos reservatórios das hidrelétricas para
acionar o gatilho do apagão. (Diário do Nordeste - 03.08.2001)
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5- Tarifa pode subir para pagar os bônus dos consumidores
mais econômicos |
Os gastos que as distribuidoras estão tendo com o pagamento de
bônus aos consumidores serão transferidos às tarifas de energia
elétrica. O consumidor final pagará a conta. O presidente da Abradee,
Luiz Carlos Guimarães, disse que é dessa forma que as distribuidoras
vão ser ressarcidas. "Não há qualquer chance de as distribuidoras
arcarem com essa conta. Estamos tranquilos", afirmou Guimarães.
Segundo ele, as distribuidoras estão respaldadas pelo artigo 20,
parágrafo 2º, da medida provisória do racionamento (nº 2.198).
O documento prevê que ao final de determinado período, a ser estabelecido
pela Aneel, será calculado se as distribuidoras receberam menos
em sobretaxa do que pagaram em bônus, como está acontecendo atualmente.
Se as distribuidoras estiverem recebendo menos do que pagam, os
custos serão repassados para as tarifas de energia. (Folha - 03.08.2001)
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6- Redução global no consumo é de 21% em julho |
Segundo o ministro de Minas e Energia, José Jorge, os integrantes
do núcleo executivo da GCE tomaram conhecimento, no dia 01.08.2001,
de que houve uma redução global de 21% no consumo de energia no
mês de julho, nas regiões Sudeste, Centro-oeste e Nordeste. O
ministro disse que a Câmara ainda não tem o levantamento da economia
realizada por cada classe de consumidor (residencial, industrial
, comercial, rural e administração pública). Segundo ele, estes
números deverão ser divulgados quando as concessionárias finalizarem
o faturamento do primeiro mês e a Aneel consolidar os dados. (Hoje
em Dia - 02.08.2001)
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7- População de SP economizou mais energia em julho
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A população de São Paulo economizou mais energia em julho de 2001.
A informação foi dada há pouco pela Eletropaulo, responsável pelo
fornecimento de energia na capital paulista e em outros 23 municípios
da região metropolitana. A redução de primeiro a 31 de julho foi
de 26,1% contra 25,6 no mês anterior. O levantamento mostra ainda
que desde o início do racionamento, no dia primeiro de junho de
2001, a economia de energia foi de 25,8%. (GloboNews - 02.08.2001)
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8- Nordeste supera meta de redução de energia |
O Nordeste fechou julho de 2001, economizando um pouco mais do
que a meta estabelecida pela GCE. Até o dia 30.08.2001, o ONS
verificou que a economia acumulada no mês tinha chegado em 21,3%.
Pernambuco também fechou o segundo mês do programa de racionamento
com um resultado positivo: queda de 22,5% em relação à média de
consumo dos meses de maio, junho e julho de 2000. (O Globo - 02.07.2001)
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9- Iluminação e serviços públicos não conseguem cumprir
metas |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, informou que as maiores
dificuldades para o cumprimento das metas estão sendo verificadas
entre os consumidores residenciais acima de 500 KWh/mês, na iluminação
pública e nos serviços públicos, como o de abastecimento de água.
De acordo com o acompanhamento individual dos grandes consumidores
industriais, monitorados pela Aneel, as metas estão sendo cumpridas,
segundo informou o ministro. (Folha Online - 01.08.2001)
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10- Governo fará convocação pública para contratar
energia gerada em unidades móveis |
O governo fará uma convocação pública, na segunda semana de agosto
de 2001, para contratar energia gerada em unidades móveis previstas
no Programa Estratégico Emergencial de Energia Elétrica. Serão
comprados 4 mil MW de empresas internacionais que instalem projetos
transportáveis, como térmicas em barcaças, caminhões e contêineres.
Caso não haja respostas à convocação, haverá duas alternativas:
a compra dos equipamentos ou a aquisição de energia excedente
de grandes consumidores industriais, segundo informou, no dia
02.08.2001, o presidente da GCE, ministro Pedro Parente. Ele disse
que ainda não está definida qual será a empresa comercializadora
estatal que centralizará essas operações. Mas antecipou que a
escolha recairá em um órgão constituído por alguma instituição
financeira pública, como o BNDES. Essa energia emergencial será
destinada prioritariamente para a região Nordeste. (Gazeta Mercantil
- 03.08.2001)
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11- Ministério da Saúde libera R$ 917 mil para compra
de geradores |
Hospitais
do Sistema Único de Saúde (SUS) e prefeituras municipais de São
Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul receberão
R$ 917,9 mil para a aquisição de geradores, que vão garantir a
continuidade do atendimento aos pacientes durante eventuais cortes
no fornecimento de energia elétrica. A verba, autorizada em 12
convênios, faz parte do Programa Nacional de Ampliação de Acesso
a Fontes Alternativas de Geração e Fornecimento de Energia Elétrica,
criado no fim de maio de 2001 pelo Ministério da Saúde. O plano
prevê a aplicação, em caráter emergencial, de R$ 35 mi do orçamento
da Pasta na compra de aparelhos geradores por hospitais públicos
e filantrópicos conveniados ao SUS. Em um primeiro momento, serão
equipados aproximadamente 900 unidades com mais de 50 leitos.
A solicitação dos recursos previstos no programa deve ser feita
à Secretaria de Assistência à Saúde (SAS). (Gazeta Mercantil -
02.08.2001)
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12- Coelba não garante pagamento integral de bônus
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Mesmo que consigam atingir a meta de redução de 20% no consumo
mensal de energia elétrica, os clientes residenciais da Coelba
que consomem acima de 100 KWh por mês não receberão os bônus prometidos
pela GCE, de R$1 para R$1 economizado. Pelo menos até que a GCE
defina como será concedido o benefício em todo o país. Conforme
estabelecido pela Câmara, eles seriam pagos com os recursos obtidos
com a cobrança de sobretaxa, que formariam um fundo de reserva
criado para esse fim. Cada concessionária teria, então, uma verba
para o repasse dos bônus. Entretanto, a Coelba não sabe ainda
se o total arrecadado com a sobretaxa dará para pagar os bônus
a quem tem direito. Cerca de 38% dos clientes residenciais da
empresa consomem acima de 100 kWh/mês. A Coelba ainda não quantificou
quantos deles deveriam receber o benefício. (Correio da Bahia
- 03.08.2001)
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13- RN deve entrar na justiça contra leitura por estimativa
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A leitura por estimativa realizada pela Cosern poderá ser investigada
na Justiça. A Procuradoria Geral de Justiça do Rio Grande do Norte
recebeu um requerimento para que seja realizada uma investigação
e, posteriormente, ajuizada uma Ação Civil Pública contra a companhia
no sentido de extingüir a leitura por estimativa no Estado. O
pedido foi enviado na primeira semana de agosto para o Ministério
Público. Dos 720 mil consumidores de energia elétrica do Estado,
10% têm conta gerada por meio de leitura por estimativa. Tal procedimento
é adotado, segundo a Cosern, quando o leiturista não tem acesso
ao medidor e a casa está fechada. De acordo com a Cosern, cerca
de 60% dos medidores são instalados internamente. No entendimento
do vereador Aluísio Machado, o consumidor está sendo lesado porque
mesmo que a estimativa seja inferior ao consumo real, a Cosern
cobrará o valor retroativo quando perceber o erro. (Diário de
Natal - 03.08.2001)
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14- Mato Grosso supera meta de racionamento de energia
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O Estado de Mato Grosso superou em julho de 2001 a meta de 20%
de racionamento. Segundo a Cemat, o Estado economizou 34,69% em
julho de 2001em comparação com o mesmo período de 2000. Em junho,
o primeiro mês do racionamento, Mato Grosso economizou 18,92%
em relação a junho de 2000, ficando pouco abaixo da meta estipulada.
O número de consumidores é 595.669 unidades em todo o Estado.
(Agência Folha - 02.08.2001)
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15- Piauí economiza 13,29% em julho de 2001 |
Os consumidores residenciais do Piauí que gastam abaixo de 100
KWh por mês, e que não teriam obrigação de economizar, foram o
grupo que mais atingiu a meta de redução no consumo de energia:
75,62% reduziram em 20% ou mais os seus gastos mensais. Esse grupo
representa 69,84% dos 622.035 consumidores residenciais, comerciais,
indústrias e do serviço público do Estado. De acordo com a Cepisa,
a economia de energia em julho de 2001 ficou em 13,29% em relação
à média dos meses de maio, junho e julho do ano 2000 e de 13,8%
em relação somente a julho de 2000. Das residências que consomem
entre 100 e 200 KWh por mês, 42,84% atingiram a meta. A porcentagem
sobe para 58,10% entre os consumidores que gastam de 200 a 500
KWh e para 57,43% entre os que gastam mais de 500 KWh. Dos consumidores
rurais, a meta de julho foi atingida por 67,90%. Entre os consumidores
da alta tensão dos setores de comércio, serviços e outras atividades,
a meta foi atingida por 67,47% e, entre os de baixa tensão do
mesmo grupo, por 65,62%. A economia de energia foi maior no setor
secundário da economia: dependendo do tipo de atividade, a meta
foi atingida por 45,54% a 75% das indústrias do Estado. (Agência
Folha - 02.08.2001)
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16- Light pode não pagar bônus a todos consumidores
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A Light pagará os bônus de quem ultrapassou a cota de economia
de 20% em julho somente se a arrecadação com sobretaxas cobrir
a despesa. A empresa pagará por enquanto o bônus apenas para os
consumidores que gastaram menos que 100 KWh em julho, o correspondente
a 1,114 milhão de clientes. Já aqueles que conseguiram ultrapassar
a cota de economia de 20% mas registraram consumo acima de 100KWh
receberão bônus caso a arrecadação com as sobretaxas de julho
for suficiente. Neste grupo encontram-se 1,076 milhão de clientes.
(Folha Online - 02.08.2001)
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17- Bandeirante arrecada R$ 9,4 mi com sobretaxa e
descarta não pagamento de bônus |
A Bandeirante Energia descarta o calote no pagamento do bônus
dos clientes que se enquadram na faixa de consumo superior a 100
KWh e conseguiram atingir a meta de economia de energia de 20%
sobre a média de maio, junho e julho de 2000. A distribuidora
informou que ainda é muito cedo para saber se haverá insuficiência
de reserva para pagamento do bônus. Mas levando em conta o perfil
do primeiro mês de economia, quando o caixa da empresa ficou positivo,
é possível prever que haverá dinheiro para pagar o bônus. No primeiro
mês de racionamento, a Bandeirante arrecadou R$ 9,469 mi com a
cobrança da sobretaxa de 130.922 consumidores. No mesmo período,
a empresa teve de pagar R$ 1,736 mi em forma de bônus para 366.519
consumidores. O saldo do balanço de pagamento de bônus e arrecadação
de sobretaxa ficou positivo em R$ 7,733 mi. (Folha Online - 02.08.2001)
Índice
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18- Cerj ameaça não pagar bônus de quem consumiu mais
de 100 kWh |
A Cerj anunciou, no dia 02.08.2001, que não vai pagar bônus para
quem consumiu mais de 100 KWh, mesmo que tenha conseguido ultrapassar
a cota de economia de 20%. Segundo o gerente de coordenação da
Cerj, Carlos Ewandro Naegele, a empresa não tem condições financeiras
de pagar todos os bônus. Naegele explicou que a arrecadação das
sobretaxas não cobre o pagamento dos bônus, nem mesmo daqueles
que consumiram menos que 100 KWh. "Estamos tendo que cobrir da
nossa própria receita o pagamento compulsório." O pagamento aos
que economizaram mais de 20% e ficaram com gasto menor que 100
kWh é compulsório, segundo a resolução da GCE. Foram 80 mil contas
com sobretaxa para 480 mil contas com pagamento obrigatório de
bônus em julho. (Folha Online - 02.08.2001)
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19- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- CEEE conclui a ampliação de subestações |
A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) conclui no final
de agosto de 2001 a ampliação de duas subestações no Interior
gaúcho, que consumiram R$ 7,5 mi em investimentos. Nas duas subestações,
Santa Maria 3 (R$ 3,84 mi) e Guarita (R$ 3,73 mi), estão sendo
instalados novos transformadores, que fazem o rebaixamento de
230 KV para 69 KV, cada uma com potência de 83 MVa. A subestação
de Guarita está localizada na área de concessão de distribuição
da RGE, enquanto a Santa Maria 3 está na região da AES Sul. A
conclusão da obra em Guarita estava prevista para fevereiro, mas
houve atraso no cronograma e ela deve ser terminada junto com
as obras da Santa Maria 3. (Gazeta Mercantil - RS - 03.08.2001)
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2- Celesc assina contrado para construir subestação
em Balneário Camboriú (SC) |
O presidente da Celesc, Francisco Küster, e o prefeito de Balneário
Camboriú, Leonel Pavan, assinaram no dia 02.08.2001, no Balneário,
um contrato para a construção da subestação Camboriú/Morro do
Boi. A obra está avaliada em R$ 6,4 mi e vai beneficiar 110 mil
consumidores fixos nas cidades de Balneário Camboriú, Camboriú,
Itapema e Itajaí, além da população flutuante da temporada de
Verão. A Luminar Montagens Elétricas Ltda, vencedora da licitação,
vai executar a obra, que compreende duas etapas: a subestação
com tensão de 138 mil volts e a linha de transmissão, com 11 km
de extensão, que vai alimentar a nova subestação. De acordo com
a Celesc, a unidade vai melhorar a qualidade e confiabilidade
da energia oferecida aos municípios da região. (Diário Catarinense
- 03.08.2001)
Índice
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1- Petrobras venderá R$ 1,5 bi em energia |
A Petrobras está apostando firme na comercialização de energia.
Estimativas dão conta de um faturamento de R$ 1,5 bi em 2002 somente
com a venda de eletricidade. O valor corresponde a cerca de 5%
do faturamento global da companhia, mas a previsão é de aumento
na fatia nos próximos anos. Com a finalidade de cuidar da área
elétrica, a estatal criou uma companhia, a Petrobras Energia.
A energia comercializada virá da sua participação minoritária
em dez termoelétricas em todo o país e de mais duas usinas onde
a estatal é sócia apenas na venda do insumo: Macaé Merchant, de
700 MW, da americana El Paso e Eletrobolt, com 355 MW, da também
americana Enron, ambas no Rio. Ao todo, serão 2.000 MW comercializados
no Mercado Atacadista de Energia. (Valor - 03.08.2001)
Índice
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2- Petrobras pode fazer contratos com distribuidoras
para vender energia |
Os preços no Mercado Atacadista de Energia em tempos de racionamento
têm sido seis vezes maiores que os preços fixos em contratos.
Segundo o diretor de energia da Petrobras, Nestor Cerveró, é possível
que a companhia venda a energia por meio de contratos com as distribuidoras,
depois que os preços no MAE estiverem mais baixos, com o fim do
racionamento. A exceção fica por conta de duas usinas mercantis,
da El Paso e da Enron, onde a Petrobras é sócia na venda da energia.
Como as usinas são projetadas apenas para o MAE, devem ser desativadas
quando os preços no mercado spot estiverem baixos. Para estas
usinas, a Petrobras garante uma remuneração mínima fixa, cujo
valor não foi revelado, e o excedente que o mercado pagar é dividido
entre a estatal e as donas dos projetos. (Valor - 03.08.2001)
Índice
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3- Bolsa de Energia da Fiemg será ampliada no interior |
A Fiemg e a Cemig estão começando um projeto de expansão, no interior
do Estado, do atendimento a empresas que pretendem participar
da Bolsa de Energia coordenada pela entidade. Serão montados 35
pontos de atendimento, em cidades de MG, para receber a demanda
das indústrias que estão buscando alternativas durante o período
do racionamento. Pela bolsa, as empresas podem conseguir o direito
a explorar uma nova cota de energia para uso futuro. Com a ampliação
do sistema, funcionários das da Fiemg e da Cemig estarão diagnosticando
e encaminhando as necessidades de cada empresa para a participação
na Bolsa. Além do atendimento normal, está sendo feito um treinamento
dos técnicos para que eles estejam aptos a falar também de uso
racional de energia elétrica. (Superavit - 02.08.2001)
Índice
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4- Leilão Asmae/Bovespa fecha sem negócios |
Os leilões eletrônicos de energia excedente terminaram o dia 02.08.2001
sem negócio porque não houve apresentação de ofertas de compradores,
pela quarta vez desde que o mercado começou a ser operado. No
movimento do dia, as ofertas de venda somaram 1.040 MWh, sendo
740 MWh a R$ 310; 200 MWh a R$ 320; e 100 MWh a R$ 350. Com o
início do mês, a procura por MWh excedentes entre grandes consumidores
de energia caiu. As faturas pelo consumo de energia já foram emitidas,
as empresas fecham para balanço dos gastos. Para evitar gastos
com compra de energia ou pagamento de multa, as grandes indústrias
tomam novo fôlego no início de cada mês para tentar adequar seus
procedimentos a um gasto menor de energia. No decorrer do mês
é que as empresas reavaliam seus esforços e a eventual necessidade
de aquisição de energia excedente nos leilões ou via contrato
bilateral. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
Índice
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1- Dólar fica estável e taxa de juros recua |
A cotação do dólar comercial fechou estável em R$ 2,495, na venda.
No dia 02.08.2001, a cotação do dólar comercial iniciou o pregão
em baixa, cotada a R$ 2,472 (queda de 0,92%) e atraiu os importadores.
Mas a procura por moeda estrangeira elevou a cotação do dólar
para a máxima do dia (R$ 2,498, na venda), uma variação de 1,05%
em relação ao menor e maior preço do dia. As projeções para as
taxas de juros também recuaram. Entre os contratos mais negociados
na BM&F, o de setembro passou de 21,11% para 20,71% ao ano. A
taxa de outubro saiu de 22,55% para 22,23% ao ano. Os juros para
janeiro de 2002 passaram de 24,64% para 24,49% ao ano. O contrato
a termo de DI, de um ano - que indica a taxa prefixada no período
- passou de 25,30% para 25,19%. (Gazeta Mercantil – 03.08.2001)
Índice
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2- Aumenta negócio com bônus |
A negociação com bônus de mercados emergentes aumentou 27% no
segundo trimestre com o temor de que a Argentina deixe de honrar
o pagamento de suas dívidas, receio que levou alguns investidores
a vender papéis e outros a apostar nas oscilações diárias, informou
a Bloomberg News. O volume subiu para US$ 864 bi, frente aos US$
681 bi do mesmo período de 2000, segundo pesquisa da Emerging
Markets Traders Association. As negociações dos últimos dois trimestres
- em janeiro, fevereiro e março, o volume somou US$ 913 bi - foram
as maiores desde o terceiro trimestre de 1998, quando a Rússia
decretou moratória de suas dívidas e o giro atingiu US$ 1 tri.
(Gazeta Mercantil – 03.08.2001)
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3- Empresas captam US$ 1,68 bi no exterior |
Apesar do virtual fechamento do mercado internacional de bônus
à captação de recursos pelas empresas dos países emergentes em
função do estresse causado pela Argentina, quatro empresas brasileiras
vão obter US$ 1,680 bi nas próximas duas semanas em cinco empréstimos
bancários sindicalizados, Essas cinco operações começaram a ser
estruturadas antes do agravamento da crise argentina no mês passado.
Um consultor envolvido na operação explica que o contrato desse
tipo de operação contém uma cláusula estabelecendo que, na hipótese
de mudanças adversas no mercado internacional, a transação pode
ser interrompida. 'Isso mostra que os bancos têm uma percepção
de Brasil dissociada da Argentina', disse o executivo. (Gazeta
Mercantil – 03.08.2001)
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4- Julho fecha com inflação de 1,21% em São Paulo |
O município de São Paulo registrou inflação de 1,21% em julho,
a mais alta do ano. As altas das tarifas públicas (como combustíveis
e energia), além de alguns itens de alimentação, pressionaram
os preços. O IPC superou até mesmo as previsões da Fipe (Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas), da USP, que trabalhava com
um índice próximo a 1%, ou pouco superior. A taxa mostra que os
preços estão em trajetória de alta contínua. A inflação foi de
0,69% na primeira quadrissemana do mês, de 0,76% na segunda, e
de 0,88% na terceira. O índice supera a inflação fechada do mês
de junho, que atingiu 0,85%, até então a mais alta taxa mensal
do ano. Em maio, a inflação foi de 0,17%, em abril, de 0,61%,
em março, de 0,51%, em fevereiro, de 0,11%, e em janeiro, de 0,38%.
(Folha de São Paulo – 03.08.2001)
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5- Risco-país da Argentina cai 88 pontos |
A expectativa de que a Argentina obtenha nova ajuda financeira
internacional melhorou o humor dos investidores no dia 02.08.2001,
um dia depois de o risco- país ter atingido o recorde de 1.688
pontos base. A chegada ao país hoje de John Taylor, subsecretário
do Tesouro americano, é vista por analistas de mercado como um
sinal da suposta disposição dos Estados Unidos em apoiar a Argentina
de maneira que não seja apenas retórica, com isso o risco país
perdeu 88 pontos base e caiu a1.600 no final da tarde. (Valor
– 03.08.2001)
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6- Taylor esfria expectativas |
O subsecretário para assuntos internacionais do Tesouro norte-americano,
John Taylor, negou no dia 02 de agosto que a Casa Branca tenha
concordado em conceder novos empréstimos à Argentina. Segundo
Taylor, são " hipotéticas " as possibilidades tanto de aumento
dos recursos do pacote original - cujo montante prevê a liberação
de US$ 41 bi - quanto de antecipação da liberação de parcelas
futuras. A única medida que teria apoio formal do governo norte-americano
é a liberação antecipada de uma única parcela do atual pacote
de ajuda do FMI. Ele se referiu à parcela de US$ 1,2 bi, prevista
originalmente para ser liberada em meados de setembro e que tem
''boas chances'' de ser antecipada em cerca de duas semanas. (Folha
de São Paulo e Valor – 03.08.2001)
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7- Argentinos poderão ter depósitos congelados, diz
Moody's |
Os argentinos podem passar por problema semelhante ao que os brasileiros
viveram durante o governo Collor, quando a então ministra de economia,
Zélia Cardoso de Mello, confiscou a poupança da população. Em
conferência telefônica realizada no dia 02 de agosto, especialistas
da agência de classificação de risco de crédito Moody's disseram
que a possibilidade de o ministro argentino Domingo Cavallo decretar
congelamento dos depósitos dos correntistas é cada vez maior.
Ou seja, os argentinos não poderiam sacar suas economias dos bancos.
Essa medida seria tomada para evitar corrida aos caixas, no caso
de desvalorização do peso ou de calote das dívidas públicas. (Folha
de São Paulo – 03.08.2001)
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8- Visita de secretário valoriza bradies |
Títulos da dívida dos países emergentes voltaram a subir no dia
02.08.2001, mas o mercado ainda está nervoso. Os papéis subiram
na aposta de que a visita do sub-secretário do Tesouro americano
John Taylor à Argentina hoje vai gerar uma boa notícia. O bônus
argentinos FRB era cotado a US$ 0,682 com spread de 2.683 pontos
(+5,6%) e o Global 8 valia US$ 0,587 e spread de 1.844 pontos
(+7,3%) no fim do dia. Os títulos brasileiros, em contrapartida,
vêm sofrendo menos em meio a negociações do FMI com o governo,
que minimizariam o efeito da crise argentina . Ontem eles seguiram
os argentinos e o C-Bond terminava o dia cotado a US$ 0,718 com
spread de 957 pontos (+1,8%). (Valor – 03.08.2001)
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9- Empresas buscam proteção contra o peso argentino
no Brasil |
Grandes empresas nacionais e estrangeiras com filiais na Argentina
têm buscado proteção contra uma eventual desvalorização do peso
no mercado futuro de dólar brasileiro. Segundo um especialista,
muitas empresas buscaram a proteção na praça brasileira nos momentos
de maior turbulência na Argentina. A Argentina não conta com mercado
futuro organizado como o Brasil. Assim, as empresas e bancos do
país vão ao mercado norte-americano fazer esse tipo de ''trava''.
No entanto, para alguém contratar a compra, é preciso haver quem
queira vender. Se a procura for muito grande, como ocorre em momentos
de grande nervosismo, mesmo o mercado americano pode não dar conta
da demanda por ''hedge'' para certas moedas. Isso tem ocorrido
em relação ao peso. Assim, muitos bancos e empresas recorrem ao
mercado futuro brasileiro. ''Esse tem sido um dos fatores de pressão
sobre o dólar'', explica o executivo. (Folha de São Paulo –
03.08.2001)
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10- Queda na procura de crédito no BNDES vai prejudicar
2002 |
A redução de quase 40% no total das consultas para financiar novos
investimentos junto ao BNDES no primeiro semestre vai ter reflexos
na economia em 2002, prevê Eustáquio Reis, diretor do Ipea. "Parte
desse 'carry over' recessivo vai passar para o ano que vem por
causa da crise energética", afirma Reis. A seu ver, os planos
de investimentos no Brasil ficaram prejudicados e serão bem menores
nos próximos meses pois existe incerteza também quanto ao custo
futuro da energia. Um outro ingrediente deste "coquetel", a crise
argentina, também mexe com as expectativas, mas atinge mais os
mercados financeiros. (Valor – 03.08.2001)
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1- Petrobras quer vender parte de térmica em SP |
A Petrobras busca interessados em comprar parte de sua fatia na
usina térmica de Piratininga, localizada na capital paulista.
A planta pertence ao governo do Estado, por intermédio da Empresa
Metropolitana de Águas e Energia (Emae), e possui capacidade instalada
de 472 MW. A Petrobras entrou no empreendimento para garantir
a repotenciação da usina. A meta é elevar a potência da usina
de 472 MW para 800 MW, e trocar as quatro caldeiras movidas à
óleo por seis turbinas a gás. Na Sociedade de Propósito Específico
(SPE) constituída para a obra, 80% pertencem à Petrobras e 20%
à Emae. "A intenção não é sair do negócio, mas reduzir essa participação
para algo próximo a 25%", afirma o diretor de gás e energia da
Petrobras, Delcídio do Amaral Gomez. A estimativa é de que a venda
seja concluída até o primeiro semestre de 2002. O consórcio VBC
é apontado com um dos potenciais compradores, no entanto, preferiu
não comentar o assunto. De acordo com o gerente-executivo de Energia
da Petrobras, Nestor Cerveró, a ampliação de Piratininga exigirá
investimentos próximos a US$ 350 mi. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)
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2- Investimentos da Petrobrás somam US$ 1,75 bi |
Os investimentos da Petrobras na construção de usinas termoelétricas
e na ampliação do gasoduto Bolívia - Brasil para levar o gás até
elas somam US$ 1,75 bi, aplicados em parceria com o setor privado.
O valor não inclui os gastos com o desenvolvimento da produção
de gás tanto no Brasil quanto na Bolívia. Para assegurar o consumo
do gás pelas termoelétricas, a estatal manterá os custos da variação
cambial ao longo de um ano. O repasse será feito apenas quando
o aumento de custo for repassado simultaneamente ao consumitor.
A estatal espera que os dez projetos termoelétricos em que investiu
entrem em operação até o primeiro trimestre de 2002, para aproveitar
os tempos de alta na cotação do MAE. (Valor Econômico - 03.08.2001)
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1- Plano energético de Bush passa no Congresso |
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos deu, na manhã do
dia 02.08.2001, uma significativa vitória política ao Presidente
George W. Bush ao aprovar o seu polêmico plano energético que,
entre outras medidas, prevê a exploração de petróleo na Reserva
Nacional de Vida Selvagem do Alasca. George W. Bush pretende com
esta proposta aumentar a produção energética nacional de forma
a fazer com que os EUA se tornem menos dependentes das importações,
que atualmente representam 60% do total do consumo. O plano presidencial
prevê ainda a concessão de mais de 33 mil milhões de dólares em
subsídios e benefícios fiscais à indústria energética, apoiando
a criação de novas centrais nucleares. (Diário Econômico 03.08.2001)
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2- Endesa Chile anuncia lucros de US$ 19 mi no primeiro
semetre de 2001 |
A geradora chilena Endesa anunciou lucros de US$ 19 mi no primeiro
semstre de 2001, um crescimento de 581% comparado ao mesmo período
de 2001. Os lucros de operação, que excluem a Transelec vendida
em outubro de 2000, foram de cerca de 27%. A causa desse crescimento
segundo a empresa foram os investimentos operacionais feitos no
Chile, na Colômbia e no Peru. Isto compensaria parcialmente os
problemas tidos no Brasil e na Argentina. Perdas não operacionais
subiram 58,4% (US$ 189, 7 mi) por causa da correção cambial e
de taxas de câmbio flutuantes, fatores que tiveram impacto nos
redusultados pequenos dos investimentos feitos em companhias como
a GasAtacama e o consórcio Argentina-Brasil, CIEN. (Business News
Americas 02.08.2001)
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3- Três estrangeiras devem participar do leilão de
distribuidoras equatorianas |
A
americana AES, a espanhola Unión Fenosa e a argentina Pecom devem
participar do leilão de privatização de 17 distribuidoras de eletricidade
do Equador. O prazo para a inscrição no leilão é 03.08.2001, mas
o regulador de energia equatoriano, Conam, está considerando estender
o período, já que outra companhia americana estaria interessada
em entrar para o leilão. A Conam vai anunciar os preços mínimos
no dia 07.09.2001. O leilão ocorrerá no dia 28.09.2001, em Quito.
O governo equatoriano passou a responsabilidade das dívidas de
US$ 280 mi das distribuidoras para as geradoras do país para que
as primeiras pudessem ser privatizadas. (Business News Americas
03.08.2001)
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4- Eon deve ter controle da Powergen no começo de 2002
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Powergen, o grupo inglês de energia, afirmou que a oferta de US$
14,3 bi, feita pela alemã Eon em abril de 2001, deve ser realizada
até o começo de 2002. Nick Baldwin, diretor da powergen, afirmou
que um grande progresso vem sendo feito para liberar o acordo
das regras que o prejudicam. A Powergen evoluiu de um simples
operador de energia inglês para um grande grupo internacional
de geração, distribuição e venda de eletricidade e gás diretamente
para os consumidores. A companhia teve uma recente queda nos lucros,
mas tem se mantido bem com as novas regras, impostas pelo governo
inglês em março de 2001. (Financial Times 02.08.2001)
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5- Tarifas de luz devem baixar na Argentina |
A secretaria de Energia argentina anunciou uma queda de 15% no
preço da energia para agosto, setembro e outubro de 2001. Esta
redução obedece o balanço trimestral que vem se realizando habitualmente
na Argentina. O sistema é simples: os aumentos e quedas dos custos
de geração elétrica são pagos pelos usuários três meses depois.
Os novos valores surgem do que as companhias pagaram pela luz
no trimestre anterior. A abundância de água, disponibilidade de
gás e a demanda de energia são levadas em conta para que o valor
seja calculado. Após um aumento de 3,7% no primeiro trimestre
de inverno (de maio a julho), uma queda para este trimestre é
esperada com a chegada do calor. (Clarín 01.08.2001)
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6- MidAmerican se interessa pela China |
A empresa de energia americana MidAmerican anunciou que está interessada
em investir na China, mas não tentará entrar no mercado até que
Beijin revele a política detalhada de liberalização do mercado
de energia. É esperado que o governo chinês lance uma política
de liberalização ainda em 2001 para gradualmente liberar sua indústria
de energia. A falta de informações sobre o mercado de energia
do país e uma incerteza sobre o tamanho das reformas tem detido
os investidores estrangeiros. A MidAmerican não revelou quanto
dinheiro pretende investir na Ásia, mas afirmou que além da China,
"certamente iria investir na Coréia do Sul e na Tailândia." (New
York Times 03.08.2001)
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7- Epower vai sair do mercado |
Epower, a fornecedora irlandesa independente de energia, vai sair
do mercado depois de ter US$ 3,7 mi de perdas. A companhia, que
supre117 clientes industriais e comerciais, e representa cerca
de 6% do mercado parcialmente liberalizado irlandês, afirmou que
encerraria suas funções no final de Outubro de 2001. Leslie Buckley,
a diretora da empresa, pediu a demissão de Tom Reeves, o regulador
de eletricidade irlandês, culpando-o por não conseguir desenvolver
um mercado "justo e competitivo". Cerca de 30% do mercado irlandês
de eletricidade foi aberto para a competição para seguir as novas
exigências da União Européia. (Financial Times 01.08.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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