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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 698 - 03 de agosto de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Governo deve contratar consultoria internacional para analisar setor elétrico

Já está praticamente decidido que o governo deverá contratar uma consultoria internacional para apresentar um diagnóstico sobre o setor elétrico brasileiro. O relatório indicará os pontos em que o modelo atual fracassou e o que precisará ser feito para ajustá-lo. A decisão está sendo tomada pelo presidente do BNDES e também coordenador da Comissão de Revitalização do Setor Elétrico da GCE, Francisco Gros. A consultoria terá, provavelmente, um prazo de seis meses para concluir os trabalhos, que serão iniciados a partir das conclusões do relatório da Comissão de Análise do Sistema Hidrotérmico de Energia Elétrica. O governo não tem a intenção de alterar na totalidade o modelo apresentado preliminarmente em julho de 1997, mas, diante da magnitude dos atropelos produzidos pela falta de energia, o considerado melhor caminho é rever o modelo, para evitar que as falhas se repitam. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)

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2- Governo quer consolidar modelo competitivo no setor elétrico

Após a apresentação do relatório da Comissão de Análise do Sistema Hidrotérmico de Energia Elétrica, coordenada pelo presidente da ANA, Jerson Kelman, que apurou as causas da crise atual, fica mais fácil rever o modelo. No relatório final, a comissão listou 23 "temas que merecem aprofundamento", entre os quais, obviamente, se encontram alguns furos do modelo adotado atualmente. O governo ainda não sabe o que vem pela frente, mas não abre mão de que o novo modelo (o modelo atual reformado) tenha como principal característica o fato de ser focado na competição, ou seja, é preciso absorver os equívocos cometidos, usar esses fatores como aprendizagem e retomar o espírito original da reestruturação do setor elétrico, que é o estabelecimento de um modelo competitivo. Além disso, tem uma questão de natureza política: como existe uma possibilidade forte de o presidente Fernando Henrique Cardoso ser sucedido por um candidato que não esteja comprometido com a privatização do setor elétrico, o governo atual quer consolidar o modelo, de modo que fique configurada uma situação sem retorno. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)

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3- Paraná marca o leilão da Copel para dia 31 de outubro

O leilão de privatização da Copel foi marcado para 31.10.2001. O anúncio foi feito no dia 02.08.2001 pelo governo do Paraná com a divulgação da minuta do edital de venda. A publicação do edital foi fixada para o próximo dia 24.08.2001, quando será tornado público também o valor mínimo de venda. Por recomendação das consultorias contratadas para modelagem da venda, o controle será ofertado em bloco único e em duas etapas. A primeira refere-se ao leilão em bolsa de valores e a outra é relativa à oferta de ações aos empregados. A quantidade de ações que irá a leilão poderá variar de 86,5% a 90%, das ordinárias, dependendo do grau de adesão dos minoritários à oferta de recompra pelo governo do Estado. "Serão reservadas entre 8,5% e 10% das ações ordinárias para os empregados interessados, com o benefício de um deságio de 50% do valor", explicou Venilton Tadini, advisor do Banco Fator, membro de um dos consórcios que foram contratados para realização da modelagem e apuração do preço mínimo. O procedimento de venda será o de envelopes fechados, tendo por base o preço mínimo da oferta. Caso a diferença entre as ofertas situe-se entre 10% e 20%, percentual que será definido até a publicação do edital, o leilão se encaminhará para o viva voz. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)

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4- Fonte do governo diz que Copel vai a leilão por R$ 8,5 bi

A Copel deve ir a leilão em outubro de 2001 pelo valor mínimo de R$ 8,5 bi, segundo antecipou fonte do primeiro escalão do Governo do Paraná. Com valor patrimonial estimado em R$ 4,9 bi, a Copel é a empresa do setor energético que mais desperta interesse de investidores em 2001. Fora da área de racionamento, a estatal manteve suas receitas e registrou em 2000 um lucro líquido de R$ 430,6 mi, o maior de toda a sua história e só comparável com os resultados da Cemig. O Estado do Paraná é hoje o acionista majoritário da Copel, com 31,1% do capital social e 58,6% das ações ordinárias. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)

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5- Oposição nega interesse público na venda da Copel

O Fórum Popular Contra a Privatização da Copel, composto por lideranças da oposição e por entidades de classe do Paraná, monta uma estratégia para fazer com que a Assembléia Legislativa vote o projeto de lei de iniciativa popular, que pede a suspensão da venda. Um dos argumentos da ação é o de que a privatização não teria interesse público. A justificativa para isso seria um volume de 138 mil assinaturas ao projeto de lei. Liderados pelo PT, os oposicionistas tentam pressionar deputados para votar contra a venda. Dos 54 votos, a oposição já teria 24, mas precisa de mais quatro para vencer por maioria simples. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)

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risco e racionamento

1- GCE anunciará no dia 07.08.2001 nova meta para o Norte

No dia 07.08.2001, a GCE explicará as próximas etapas do racionamento na região Norte. A decisão tornou-se inevitável diante da economia de apenas 9,8% em julho. Haverá uma reunião de Parente com o presidente Fernando Henrique Cardoso, quando será confirmada a adoção da sobretaxa, que será aplicada a quem não cumprir a meta, e bônus para as pessoas e empresas que reduzirem seu consumo além do exigido na região Norte. Parente disse que não há ainda definição quanto ao percentual de redução a ser aplicado no Norte, mas não será superior aos 20% determinados para o Sudeste e Centro-Oeste. A medida valerá somente para os estados do Pará e do Tocantins, que são abastecidos pela hidrelétrica de Tucuruí. O Maranhão também está incluído, pois recebe energia do sistema energético do Norte. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)

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2- GCE divulga dados preliminares sobre racionamento em junho

No dia 02.08.2001, a GCE divulgou dados preliminares sobre a redução de consumo em junho de 2001. Os consumidores residenciais de até 100 kWh/ mês das regiões Sudeste e Centro-Oeste reduziram em média 38%, o que mostra que as residências, iluminação pública e grandes consumidores foram os segmentos que mais economizaram além da meta exigida. O presidente da Câmara, ministro Pedro Parente, ressaltou, no entanto, que os dados ainda serão apurados. Segundo ele, o consumo foi verificado com base nos faturamentos das distribuidoras, que podem estar superdimensionados. Os dados definitivos serão concluídos pelo governo em duas semanas. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)

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3- GCE pode adotar plano B no Nordeste

Embora o Nordeste venha economizando energia além da meta determinada, a GCE já está discutindo a hipótese de começar a aplicar, em setembro, as medidas previstas no "Plano B" do racionamento. "A situação dos reservatórios no Nordeste é muito grave e temos de acompanhar tudo muito de perto", disse o presidente da GCE, ministro Pedro Parente. A região economizou 21% em julho, com uma folga de 0,44% em relação à curva-guia, que mede a segurança de abastecimento. "A nossa preocupação é que a curva-guia não está tão acima do que esperávamos", disse o ministro. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)

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4- Plano B deve estar concluído dia 14.08.2001

A versão definitiva do "Plano B", que prevê a implantação de feriados e cortes seletivos como medidas alternativas de racionamento, deverá ser apresentada à GCE no dia 14.08.2001. Segundo o coordenador do Programa de Redução do Consumo por Corte de Carga, Celso Cerchiari, foram apresentadas cerca de 50 sugestões à proposta, mas nenhuma delas representa mudanças significativas. A maioria das sugestões refere-se aos feriados, cuja implantação está prevista inicialmente para as sextas-feiras. Associações representativas do comércio, por exemplo, sugeriram que os feriados fossem promovidos às segundas-feiras, quando o volume de vendas é menor. No dia 09.08.2001, os integrantes do grupo criado para elaboração do "Plano B" deverão concluir a versão, já com as contribuições acatadas. Cerchiari disse que caberá à GCE definir o percentual de desvio da curva-guia que determina o nível mínimo dos reservatórios das hidrelétricas para acionar o gatilho do apagão. (Diário do Nordeste - 03.08.2001)

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5- Tarifa pode subir para pagar os bônus dos consumidores mais econômicos

Os gastos que as distribuidoras estão tendo com o pagamento de bônus aos consumidores serão transferidos às tarifas de energia elétrica. O consumidor final pagará a conta. O presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, disse que é dessa forma que as distribuidoras vão ser ressarcidas. "Não há qualquer chance de as distribuidoras arcarem com essa conta. Estamos tranquilos", afirmou Guimarães. Segundo ele, as distribuidoras estão respaldadas pelo artigo 20, parágrafo 2º, da medida provisória do racionamento (nº 2.198). O documento prevê que ao final de determinado período, a ser estabelecido pela Aneel, será calculado se as distribuidoras receberam menos em sobretaxa do que pagaram em bônus, como está acontecendo atualmente. Se as distribuidoras estiverem recebendo menos do que pagam, os custos serão repassados para as tarifas de energia. (Folha - 03.08.2001)

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6- Redução global no consumo é de 21% em julho

Segundo o ministro de Minas e Energia, José Jorge, os integrantes do núcleo executivo da GCE tomaram conhecimento, no dia 01.08.2001, de que houve uma redução global de 21% no consumo de energia no mês de julho, nas regiões Sudeste, Centro-oeste e Nordeste. O ministro disse que a Câmara ainda não tem o levantamento da economia realizada por cada classe de consumidor (residencial, industrial , comercial, rural e administração pública). Segundo ele, estes números deverão ser divulgados quando as concessionárias finalizarem o faturamento do primeiro mês e a Aneel consolidar os dados. (Hoje em Dia - 02.08.2001)

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7- População de SP economizou mais energia em julho

A população de São Paulo economizou mais energia em julho de 2001. A informação foi dada há pouco pela Eletropaulo, responsável pelo fornecimento de energia na capital paulista e em outros 23 municípios da região metropolitana. A redução de primeiro a 31 de julho foi de 26,1% contra 25,6 no mês anterior. O levantamento mostra ainda que desde o início do racionamento, no dia primeiro de junho de 2001, a economia de energia foi de 25,8%. (GloboNews - 02.08.2001)

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8- Nordeste supera meta de redução de energia

O Nordeste fechou julho de 2001, economizando um pouco mais do que a meta estabelecida pela GCE. Até o dia 30.08.2001, o ONS verificou que a economia acumulada no mês tinha chegado em 21,3%. Pernambuco também fechou o segundo mês do programa de racionamento com um resultado positivo: queda de 22,5% em relação à média de consumo dos meses de maio, junho e julho de 2000. (O Globo - 02.07.2001)

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9- Iluminação e serviços públicos não conseguem cumprir metas

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, informou que as maiores dificuldades para o cumprimento das metas estão sendo verificadas entre os consumidores residenciais acima de 500 KWh/mês, na iluminação pública e nos serviços públicos, como o de abastecimento de água. De acordo com o acompanhamento individual dos grandes consumidores industriais, monitorados pela Aneel, as metas estão sendo cumpridas, segundo informou o ministro. (Folha Online - 01.08.2001)

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10- Governo fará convocação pública para contratar energia gerada em unidades móveis

O governo fará uma convocação pública, na segunda semana de agosto de 2001, para contratar energia gerada em unidades móveis previstas no Programa Estratégico Emergencial de Energia Elétrica. Serão comprados 4 mil MW de empresas internacionais que instalem projetos transportáveis, como térmicas em barcaças, caminhões e contêineres. Caso não haja respostas à convocação, haverá duas alternativas: a compra dos equipamentos ou a aquisição de energia excedente de grandes consumidores industriais, segundo informou, no dia 02.08.2001, o presidente da GCE, ministro Pedro Parente. Ele disse que ainda não está definida qual será a empresa comercializadora estatal que centralizará essas operações. Mas antecipou que a escolha recairá em um órgão constituído por alguma instituição financeira pública, como o BNDES. Essa energia emergencial será destinada prioritariamente para a região Nordeste. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)

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11- Ministério da Saúde libera R$ 917 mil para compra de geradores

Hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) e prefeituras municipais de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul receberão R$ 917,9 mil para a aquisição de geradores, que vão garantir a continuidade do atendimento aos pacientes durante eventuais cortes no fornecimento de energia elétrica. A verba, autorizada em 12 convênios, faz parte do Programa Nacional de Ampliação de Acesso a Fontes Alternativas de Geração e Fornecimento de Energia Elétrica, criado no fim de maio de 2001 pelo Ministério da Saúde. O plano prevê a aplicação, em caráter emergencial, de R$ 35 mi do orçamento da Pasta na compra de aparelhos geradores por hospitais públicos e filantrópicos conveniados ao SUS. Em um primeiro momento, serão equipados aproximadamente 900 unidades com mais de 50 leitos. A solicitação dos recursos previstos no programa deve ser feita à Secretaria de Assistência à Saúde (SAS). (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)

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12- Coelba não garante pagamento integral de bônus

Mesmo que consigam atingir a meta de redução de 20% no consumo mensal de energia elétrica, os clientes residenciais da Coelba que consomem acima de 100 KWh por mês não receberão os bônus prometidos pela GCE, de R$1 para R$1 economizado. Pelo menos até que a GCE defina como será concedido o benefício em todo o país. Conforme estabelecido pela Câmara, eles seriam pagos com os recursos obtidos com a cobrança de sobretaxa, que formariam um fundo de reserva criado para esse fim. Cada concessionária teria, então, uma verba para o repasse dos bônus. Entretanto, a Coelba não sabe ainda se o total arrecadado com a sobretaxa dará para pagar os bônus a quem tem direito. Cerca de 38% dos clientes residenciais da empresa consomem acima de 100 kWh/mês. A Coelba ainda não quantificou quantos deles deveriam receber o benefício. (Correio da Bahia - 03.08.2001)

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13- RN deve entrar na justiça contra leitura por estimativa

A leitura por estimativa realizada pela Cosern poderá ser investigada na Justiça. A Procuradoria Geral de Justiça do Rio Grande do Norte recebeu um requerimento para que seja realizada uma investigação e, posteriormente, ajuizada uma Ação Civil Pública contra a companhia no sentido de extingüir a leitura por estimativa no Estado. O pedido foi enviado na primeira semana de agosto para o Ministério Público. Dos 720 mil consumidores de energia elétrica do Estado, 10% têm conta gerada por meio de leitura por estimativa. Tal procedimento é adotado, segundo a Cosern, quando o leiturista não tem acesso ao medidor e a casa está fechada. De acordo com a Cosern, cerca de 60% dos medidores são instalados internamente. No entendimento do vereador Aluísio Machado, o consumidor está sendo lesado porque mesmo que a estimativa seja inferior ao consumo real, a Cosern cobrará o valor retroativo quando perceber o erro. (Diário de Natal - 03.08.2001)

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14- Mato Grosso supera meta de racionamento de energia

O Estado de Mato Grosso superou em julho de 2001 a meta de 20% de racionamento. Segundo a Cemat, o Estado economizou 34,69% em julho de 2001em comparação com o mesmo período de 2000. Em junho, o primeiro mês do racionamento, Mato Grosso economizou 18,92% em relação a junho de 2000, ficando pouco abaixo da meta estipulada. O número de consumidores é 595.669 unidades em todo o Estado. (Agência Folha - 02.08.2001)

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15- Piauí economiza 13,29% em julho de 2001

Os consumidores residenciais do Piauí que gastam abaixo de 100 KWh por mês, e que não teriam obrigação de economizar, foram o grupo que mais atingiu a meta de redução no consumo de energia: 75,62% reduziram em 20% ou mais os seus gastos mensais. Esse grupo representa 69,84% dos 622.035 consumidores residenciais, comerciais, indústrias e do serviço público do Estado. De acordo com a Cepisa, a economia de energia em julho de 2001 ficou em 13,29% em relação à média dos meses de maio, junho e julho do ano 2000 e de 13,8% em relação somente a julho de 2000. Das residências que consomem entre 100 e 200 KWh por mês, 42,84% atingiram a meta. A porcentagem sobe para 58,10% entre os consumidores que gastam de 200 a 500 KWh e para 57,43% entre os que gastam mais de 500 KWh. Dos consumidores rurais, a meta de julho foi atingida por 67,90%. Entre os consumidores da alta tensão dos setores de comércio, serviços e outras atividades, a meta foi atingida por 67,47% e, entre os de baixa tensão do mesmo grupo, por 65,62%. A economia de energia foi maior no setor secundário da economia: dependendo do tipo de atividade, a meta foi atingida por 45,54% a 75% das indústrias do Estado. (Agência Folha - 02.08.2001)

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16- Light pode não pagar bônus a todos consumidores

A Light pagará os bônus de quem ultrapassou a cota de economia de 20% em julho somente se a arrecadação com sobretaxas cobrir a despesa. A empresa pagará por enquanto o bônus apenas para os consumidores que gastaram menos que 100 KWh em julho, o correspondente a 1,114 milhão de clientes. Já aqueles que conseguiram ultrapassar a cota de economia de 20% mas registraram consumo acima de 100KWh receberão bônus caso a arrecadação com as sobretaxas de julho for suficiente. Neste grupo encontram-se 1,076 milhão de clientes. (Folha Online - 02.08.2001)

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17- Bandeirante arrecada R$ 9,4 mi com sobretaxa e descarta não pagamento de bônus

A Bandeirante Energia descarta o calote no pagamento do bônus dos clientes que se enquadram na faixa de consumo superior a 100 KWh e conseguiram atingir a meta de economia de energia de 20% sobre a média de maio, junho e julho de 2000. A distribuidora informou que ainda é muito cedo para saber se haverá insuficiência de reserva para pagamento do bônus. Mas levando em conta o perfil do primeiro mês de economia, quando o caixa da empresa ficou positivo, é possível prever que haverá dinheiro para pagar o bônus. No primeiro mês de racionamento, a Bandeirante arrecadou R$ 9,469 mi com a cobrança da sobretaxa de 130.922 consumidores. No mesmo período, a empresa teve de pagar R$ 1,736 mi em forma de bônus para 366.519 consumidores. O saldo do balanço de pagamento de bônus e arrecadação de sobretaxa ficou positivo em R$ 7,733 mi. (Folha Online - 02.08.2001)

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18- Cerj ameaça não pagar bônus de quem consumiu mais de 100 kWh

A Cerj anunciou, no dia 02.08.2001, que não vai pagar bônus para quem consumiu mais de 100 KWh, mesmo que tenha conseguido ultrapassar a cota de economia de 20%. Segundo o gerente de coordenação da Cerj, Carlos Ewandro Naegele, a empresa não tem condições financeiras de pagar todos os bônus. Naegele explicou que a arrecadação das sobretaxas não cobre o pagamento dos bônus, nem mesmo daqueles que consumiram menos que 100 KWh. "Estamos tendo que cobrir da nossa própria receita o pagamento compulsório." O pagamento aos que economizaram mais de 20% e ficaram com gasto menor que 100 kWh é compulsório, segundo a resolução da GCE. Foram 80 mil contas com sobretaxa para 480 mil contas com pagamento obrigatório de bônus em julho. (Folha Online - 02.08.2001)

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19- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- CEEE conclui a ampliação de subestações

A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) conclui no final de agosto de 2001 a ampliação de duas subestações no Interior gaúcho, que consumiram R$ 7,5 mi em investimentos. Nas duas subestações, Santa Maria 3 (R$ 3,84 mi) e Guarita (R$ 3,73 mi), estão sendo instalados novos transformadores, que fazem o rebaixamento de 230 KV para 69 KV, cada uma com potência de 83 MVa. A subestação de Guarita está localizada na área de concessão de distribuição da RGE, enquanto a Santa Maria 3 está na região da AES Sul. A conclusão da obra em Guarita estava prevista para fevereiro, mas houve atraso no cronograma e ela deve ser terminada junto com as obras da Santa Maria 3. (Gazeta Mercantil - RS - 03.08.2001)

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2- Celesc assina contrado para construir subestação em Balneário Camboriú (SC)

O presidente da Celesc, Francisco Küster, e o prefeito de Balneário Camboriú, Leonel Pavan, assinaram no dia 02.08.2001, no Balneário, um contrato para a construção da subestação Camboriú/Morro do Boi. A obra está avaliada em R$ 6,4 mi e vai beneficiar 110 mil consumidores fixos nas cidades de Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema e Itajaí, além da população flutuante da temporada de Verão. A Luminar Montagens Elétricas Ltda, vencedora da licitação, vai executar a obra, que compreende duas etapas: a subestação com tensão de 138 mil volts e a linha de transmissão, com 11 km de extensão, que vai alimentar a nova subestação. De acordo com a Celesc, a unidade vai melhorar a qualidade e confiabilidade da energia oferecida aos municípios da região. (Diário Catarinense - 03.08.2001)

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financiamento

1- Petrobras venderá R$ 1,5 bi em energia

A Petrobras está apostando firme na comercialização de energia. Estimativas dão conta de um faturamento de R$ 1,5 bi em 2002 somente com a venda de eletricidade. O valor corresponde a cerca de 5% do faturamento global da companhia, mas a previsão é de aumento na fatia nos próximos anos. Com a finalidade de cuidar da área elétrica, a estatal criou uma companhia, a Petrobras Energia. A energia comercializada virá da sua participação minoritária em dez termoelétricas em todo o país e de mais duas usinas onde a estatal é sócia apenas na venda do insumo: Macaé Merchant, de 700 MW, da americana El Paso e Eletrobolt, com 355 MW, da também americana Enron, ambas no Rio. Ao todo, serão 2.000 MW comercializados no Mercado Atacadista de Energia. (Valor - 03.08.2001)

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2- Petrobras pode fazer contratos com distribuidoras para vender energia

Os preços no Mercado Atacadista de Energia em tempos de racionamento têm sido seis vezes maiores que os preços fixos em contratos. Segundo o diretor de energia da Petrobras, Nestor Cerveró, é possível que a companhia venda a energia por meio de contratos com as distribuidoras, depois que os preços no MAE estiverem mais baixos, com o fim do racionamento. A exceção fica por conta de duas usinas mercantis, da El Paso e da Enron, onde a Petrobras é sócia na venda da energia. Como as usinas são projetadas apenas para o MAE, devem ser desativadas quando os preços no mercado spot estiverem baixos. Para estas usinas, a Petrobras garante uma remuneração mínima fixa, cujo valor não foi revelado, e o excedente que o mercado pagar é dividido entre a estatal e as donas dos projetos. (Valor - 03.08.2001)

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3- Bolsa de Energia da Fiemg será ampliada no interior

A Fiemg e a Cemig estão começando um projeto de expansão, no interior do Estado, do atendimento a empresas que pretendem participar da Bolsa de Energia coordenada pela entidade. Serão montados 35 pontos de atendimento, em cidades de MG, para receber a demanda das indústrias que estão buscando alternativas durante o período do racionamento. Pela bolsa, as empresas podem conseguir o direito a explorar uma nova cota de energia para uso futuro. Com a ampliação do sistema, funcionários das da Fiemg e da Cemig estarão diagnosticando e encaminhando as necessidades de cada empresa para a participação na Bolsa. Além do atendimento normal, está sendo feito um treinamento dos técnicos para que eles estejam aptos a falar também de uso racional de energia elétrica. (Superavit - 02.08.2001)

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4- Leilão Asmae/Bovespa fecha sem negócios

Os leilões eletrônicos de energia excedente terminaram o dia 02.08.2001 sem negócio porque não houve apresentação de ofertas de compradores, pela quarta vez desde que o mercado começou a ser operado. No movimento do dia, as ofertas de venda somaram 1.040 MWh, sendo 740 MWh a R$ 310; 200 MWh a R$ 320; e 100 MWh a R$ 350. Com o início do mês, a procura por MWh excedentes entre grandes consumidores de energia caiu. As faturas pelo consumo de energia já foram emitidas, as empresas fecham para balanço dos gastos. Para evitar gastos com compra de energia ou pagamento de multa, as grandes indústrias tomam novo fôlego no início de cada mês para tentar adequar seus procedimentos a um gasto menor de energia. No decorrer do mês é que as empresas reavaliam seus esforços e a eventual necessidade de aquisição de energia excedente nos leilões ou via contrato bilateral. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)

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financiamento

1- Dólar fica estável e taxa de juros recua

A cotação do dólar comercial fechou estável em R$ 2,495, na venda. No dia 02.08.2001, a cotação do dólar comercial iniciou o pregão em baixa, cotada a R$ 2,472 (queda de 0,92%) e atraiu os importadores. Mas a procura por moeda estrangeira elevou a cotação do dólar para a máxima do dia (R$ 2,498, na venda), uma variação de 1,05% em relação ao menor e maior preço do dia. As projeções para as taxas de juros também recuaram. Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de setembro passou de 21,11% para 20,71% ao ano. A taxa de outubro saiu de 22,55% para 22,23% ao ano. Os juros para janeiro de 2002 passaram de 24,64% para 24,49% ao ano. O contrato a termo de DI, de um ano - que indica a taxa prefixada no período - passou de 25,30% para 25,19%. (Gazeta Mercantil – 03.08.2001)

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2- Aumenta negócio com bônus

A negociação com bônus de mercados emergentes aumentou 27% no segundo trimestre com o temor de que a Argentina deixe de honrar o pagamento de suas dívidas, receio que levou alguns investidores a vender papéis e outros a apostar nas oscilações diárias, informou a Bloomberg News. O volume subiu para US$ 864 bi, frente aos US$ 681 bi do mesmo período de 2000, segundo pesquisa da Emerging Markets Traders Association. As negociações dos últimos dois trimestres - em janeiro, fevereiro e março, o volume somou US$ 913 bi - foram as maiores desde o terceiro trimestre de 1998, quando a Rússia decretou moratória de suas dívidas e o giro atingiu US$ 1 tri. (Gazeta Mercantil – 03.08.2001)

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3- Empresas captam US$ 1,68 bi no exterior

Apesar do virtual fechamento do mercado internacional de bônus à captação de recursos pelas empresas dos países emergentes em função do estresse causado pela Argentina, quatro empresas brasileiras vão obter US$ 1,680 bi nas próximas duas semanas em cinco empréstimos bancários sindicalizados, Essas cinco operações começaram a ser estruturadas antes do agravamento da crise argentina no mês passado. Um consultor envolvido na operação explica que o contrato desse tipo de operação contém uma cláusula estabelecendo que, na hipótese de mudanças adversas no mercado internacional, a transação pode ser interrompida. 'Isso mostra que os bancos têm uma percepção de Brasil dissociada da Argentina', disse o executivo. (Gazeta Mercantil – 03.08.2001)

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4- Julho fecha com inflação de 1,21% em São Paulo

O município de São Paulo registrou inflação de 1,21% em julho, a mais alta do ano. As altas das tarifas públicas (como combustíveis e energia), além de alguns itens de alimentação, pressionaram os preços. O IPC superou até mesmo as previsões da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), da USP, que trabalhava com um índice próximo a 1%, ou pouco superior. A taxa mostra que os preços estão em trajetória de alta contínua. A inflação foi de 0,69% na primeira quadrissemana do mês, de 0,76% na segunda, e de 0,88% na terceira. O índice supera a inflação fechada do mês de junho, que atingiu 0,85%, até então a mais alta taxa mensal do ano. Em maio, a inflação foi de 0,17%, em abril, de 0,61%, em março, de 0,51%, em fevereiro, de 0,11%, e em janeiro, de 0,38%. (Folha de São Paulo – 03.08.2001)

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5- Risco-país da Argentina cai 88 pontos

A expectativa de que a Argentina obtenha nova ajuda financeira internacional melhorou o humor dos investidores no dia 02.08.2001, um dia depois de o risco- país ter atingido o recorde de 1.688 pontos base. A chegada ao país hoje de John Taylor, subsecretário do Tesouro americano, é vista por analistas de mercado como um sinal da suposta disposição dos Estados Unidos em apoiar a Argentina de maneira que não seja apenas retórica, com isso o risco país perdeu 88 pontos base e caiu a1.600 no final da tarde. (Valor – 03.08.2001)

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6- Taylor esfria expectativas

O subsecretário para assuntos internacionais do Tesouro norte-americano, John Taylor, negou no dia 02 de agosto que a Casa Branca tenha concordado em conceder novos empréstimos à Argentina. Segundo Taylor, são " hipotéticas " as possibilidades tanto de aumento dos recursos do pacote original - cujo montante prevê a liberação de US$ 41 bi - quanto de antecipação da liberação de parcelas futuras. A única medida que teria apoio formal do governo norte-americano é a liberação antecipada de uma única parcela do atual pacote de ajuda do FMI. Ele se referiu à parcela de US$ 1,2 bi, prevista originalmente para ser liberada em meados de setembro e que tem ''boas chances'' de ser antecipada em cerca de duas semanas. (Folha de São Paulo e Valor – 03.08.2001)

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7- Argentinos poderão ter depósitos congelados, diz Moody's

Os argentinos podem passar por problema semelhante ao que os brasileiros viveram durante o governo Collor, quando a então ministra de economia, Zélia Cardoso de Mello, confiscou a poupança da população. Em conferência telefônica realizada no dia 02 de agosto, especialistas da agência de classificação de risco de crédito Moody's disseram que a possibilidade de o ministro argentino Domingo Cavallo decretar congelamento dos depósitos dos correntistas é cada vez maior. Ou seja, os argentinos não poderiam sacar suas economias dos bancos. Essa medida seria tomada para evitar corrida aos caixas, no caso de desvalorização do peso ou de calote das dívidas públicas. (Folha de São Paulo – 03.08.2001)

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8- Visita de secretário valoriza bradies

Títulos da dívida dos países emergentes voltaram a subir no dia 02.08.2001, mas o mercado ainda está nervoso. Os papéis subiram na aposta de que a visita do sub-secretário do Tesouro americano John Taylor à Argentina hoje vai gerar uma boa notícia. O bônus argentinos FRB era cotado a US$ 0,682 com spread de 2.683 pontos (+5,6%) e o Global 8 valia US$ 0,587 e spread de 1.844 pontos (+7,3%) no fim do dia. Os títulos brasileiros, em contrapartida, vêm sofrendo menos em meio a negociações do FMI com o governo, que minimizariam o efeito da crise argentina . Ontem eles seguiram os argentinos e o C-Bond terminava o dia cotado a US$ 0,718 com spread de 957 pontos (+1,8%). (Valor – 03.08.2001)

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9- Empresas buscam proteção contra o peso argentino no Brasil

Grandes empresas nacionais e estrangeiras com filiais na Argentina têm buscado proteção contra uma eventual desvalorização do peso no mercado futuro de dólar brasileiro. Segundo um especialista, muitas empresas buscaram a proteção na praça brasileira nos momentos de maior turbulência na Argentina. A Argentina não conta com mercado futuro organizado como o Brasil. Assim, as empresas e bancos do país vão ao mercado norte-americano fazer esse tipo de ''trava''. No entanto, para alguém contratar a compra, é preciso haver quem queira vender. Se a procura for muito grande, como ocorre em momentos de grande nervosismo, mesmo o mercado americano pode não dar conta da demanda por ''hedge'' para certas moedas. Isso tem ocorrido em relação ao peso. Assim, muitos bancos e empresas recorrem ao mercado futuro brasileiro. ''Esse tem sido um dos fatores de pressão sobre o dólar'', explica o executivo. (Folha de São Paulo – 03.08.2001)

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10- Queda na procura de crédito no BNDES vai prejudicar 2002

A redução de quase 40% no total das consultas para financiar novos investimentos junto ao BNDES no primeiro semestre vai ter reflexos na economia em 2002, prevê Eustáquio Reis, diretor do Ipea. "Parte desse 'carry over' recessivo vai passar para o ano que vem por causa da crise energética", afirma Reis. A seu ver, os planos de investimentos no Brasil ficaram prejudicados e serão bem menores nos próximos meses pois existe incerteza também quanto ao custo futuro da energia. Um outro ingrediente deste "coquetel", a crise argentina, também mexe com as expectativas, mas atinge mais os mercados financeiros. (Valor – 03.08.2001)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras quer vender parte de térmica em SP

A Petrobras busca interessados em comprar parte de sua fatia na usina térmica de Piratininga, localizada na capital paulista. A planta pertence ao governo do Estado, por intermédio da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), e possui capacidade instalada de 472 MW. A Petrobras entrou no empreendimento para garantir a repotenciação da usina. A meta é elevar a potência da usina de 472 MW para 800 MW, e trocar as quatro caldeiras movidas à óleo por seis turbinas a gás. Na Sociedade de Propósito Específico (SPE) constituída para a obra, 80% pertencem à Petrobras e 20% à Emae. "A intenção não é sair do negócio, mas reduzir essa participação para algo próximo a 25%", afirma o diretor de gás e energia da Petrobras, Delcídio do Amaral Gomez. A estimativa é de que a venda seja concluída até o primeiro semestre de 2002. O consórcio VBC é apontado com um dos potenciais compradores, no entanto, preferiu não comentar o assunto. De acordo com o gerente-executivo de Energia da Petrobras, Nestor Cerveró, a ampliação de Piratininga exigirá investimentos próximos a US$ 350 mi. (Gazeta Mercantil - 03.08.2001)

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2- Investimentos da Petrobrás somam US$ 1,75 bi

Os investimentos da Petrobras na construção de usinas termoelétricas e na ampliação do gasoduto Bolívia - Brasil para levar o gás até elas somam US$ 1,75 bi, aplicados em parceria com o setor privado. O valor não inclui os gastos com o desenvolvimento da produção de gás tanto no Brasil quanto na Bolívia. Para assegurar o consumo do gás pelas termoelétricas, a estatal manterá os custos da variação cambial ao longo de um ano. O repasse será feito apenas quando o aumento de custo for repassado simultaneamente ao consumitor. A estatal espera que os dez projetos termoelétricos em que investiu entrem em operação até o primeiro trimestre de 2002, para aproveitar os tempos de alta na cotação do MAE. (Valor Econômico - 03.08.2001)

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internacional

1- Plano energético de Bush passa no Congresso

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos deu, na manhã do dia 02.08.2001, uma significativa vitória política ao Presidente George W. Bush ao aprovar o seu polêmico plano energético que, entre outras medidas, prevê a exploração de petróleo na Reserva Nacional de Vida Selvagem do Alasca. George W. Bush pretende com esta proposta aumentar a produção energética nacional de forma a fazer com que os EUA se tornem menos dependentes das importações, que atualmente representam 60% do total do consumo. O plano presidencial prevê ainda a concessão de mais de 33 mil milhões de dólares em subsídios e benefícios fiscais à indústria energética, apoiando a criação de novas centrais nucleares. (Diário Econômico – 03.08.2001)

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2- Endesa Chile anuncia lucros de US$ 19 mi no primeiro semetre de 2001

A geradora chilena Endesa anunciou lucros de US$ 19 mi no primeiro semstre de 2001, um crescimento de 581% comparado ao mesmo período de 2001. Os lucros de operação, que excluem a Transelec – vendida em outubro de 2000, foram de cerca de 27%. A causa desse crescimento segundo a empresa foram os investimentos operacionais feitos no Chile, na Colômbia e no Peru. Isto compensaria parcialmente os problemas tidos no Brasil e na Argentina. Perdas não operacionais subiram 58,4% (US$ 189, 7 mi) por causa da correção cambial e de taxas de câmbio flutuantes, fatores que tiveram impacto nos redusultados pequenos dos investimentos feitos em companhias como a GasAtacama e o consórcio Argentina-Brasil, CIEN. (Business News Americas – 02.08.2001)

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3- Três estrangeiras devem participar do leilão de distribuidoras equatorianas

A americana AES, a espanhola Unión Fenosa e a argentina Pecom devem participar do leilão de privatização de 17 distribuidoras de eletricidade do Equador. O prazo para a inscrição no leilão é 03.08.2001, mas o regulador de energia equatoriano, Conam, está considerando estender o período, já que outra companhia americana estaria interessada em entrar para o leilão. A Conam vai anunciar os preços mínimos no dia 07.09.2001. O leilão ocorrerá no dia 28.09.2001, em Quito. O governo equatoriano passou a responsabilidade das dívidas de US$ 280 mi das distribuidoras para as geradoras do país para que as primeiras pudessem ser privatizadas. (Business News Americas – 03.08.2001)

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4- Eon deve ter controle da Powergen no começo de 2002

Powergen, o grupo inglês de energia, afirmou que a oferta de US$ 14,3 bi, feita pela alemã Eon em abril de 2001, deve ser realizada até o começo de 2002. Nick Baldwin, diretor da powergen, afirmou que um grande progresso vem sendo feito para liberar o acordo das regras que o prejudicam. A Powergen evoluiu de um simples operador de energia inglês para um grande grupo internacional de geração, distribuição e venda de eletricidade e gás diretamente para os consumidores. A companhia teve uma recente queda nos lucros, mas tem se mantido bem com as novas regras, impostas pelo governo inglês em março de 2001. (Financial Times – 02.08.2001)

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5- Tarifas de luz devem baixar na Argentina

A secretaria de Energia argentina anunciou uma queda de 15% no preço da energia para agosto, setembro e outubro de 2001. Esta redução obedece o balanço trimestral que vem se realizando habitualmente na Argentina. O sistema é simples: os aumentos e quedas dos custos de geração elétrica são pagos pelos usuários três meses depois. Os novos valores surgem do que as companhias pagaram pela luz no trimestre anterior. A abundância de água, disponibilidade de gás e a demanda de energia são levadas em conta para que o valor seja calculado. Após um aumento de 3,7% no primeiro trimestre de inverno (de maio a julho), uma queda para este trimestre é esperada com a chegada do calor. (Clarín – 01.08.2001)

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6- MidAmerican se interessa pela China

A empresa de energia americana MidAmerican anunciou que está interessada em investir na China, mas não tentará entrar no mercado até que Beijin revele a política detalhada de liberalização do mercado de energia. É esperado que o governo chinês lance uma política de liberalização ainda em 2001 para gradualmente liberar sua indústria de energia. A falta de informações sobre o mercado de energia do país e uma incerteza sobre o tamanho das reformas tem detido os investidores estrangeiros. A MidAmerican não revelou quanto dinheiro pretende investir na Ásia, mas afirmou que além da China, "certamente iria investir na Coréia do Sul e na Tailândia." (New York Times – 03.08.2001)

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7- Epower vai sair do mercado

Epower, a fornecedora irlandesa independente de energia, vai sair do mercado depois de ter US$ 3,7 mi de perdas. A companhia, que supre117 clientes industriais e comerciais, e representa cerca de 6% do mercado parcialmente liberalizado irlandês, afirmou que encerraria suas funções no final de Outubro de 2001. Leslie Buckley, a diretora da empresa, pediu a demissão de Tom Reeves, o regulador de eletricidade irlandês, culpando-o por não conseguir desenvolver um mercado "justo e competitivo". Cerca de 30% do mercado irlandês de eletricidade foi aberto para a competição para seguir as novas exigências da União Européia. (Financial Times – 01.08.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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