1- Preço mínimo da Copel pode sair hoje |
O
preço mínimo de venda da Copel, previsto para ser anunciado oficialmente
no dia 02.08.2001 durante audiência pública programada pelo governo
do Paraná, deve partir de uma base entre R$ 6 bi e R$ 7,6 bi,
segundo projeção feita por analistas do mercado a partir de dados
contábeis da companhia. A estimativa é de que a parte do governo
na operação seja da ordem de R$ 4,5 bi. "O valor não leva em conta
a conquista de ágio durante o pregão, o que consideramos provável",
esclareceu um analista do setor de energia da Sudameris Corretora.
De acordo com as simulações feitas pela instituição, num cenário
de cotações menores, o valor total da venda ficaria em R$ 5,4
bi, dos quais R$ 3,91 bi do controlador. Na segunda hipótese chegaria
a R$ 6,05 bi, dos quais R$ 4,48 bi do controlador. A análise leva
em conta que as ações em poder do estado devem ter uma valorização
maior, ficando ao redor de R$ 37,2 por lote de mil. Já as ações
em poder dos minoritários em cerca de R$ 25,00. (Gazeta Mercantil
- 02.08.2001)
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2- Governo está otimista com andamento do processo
de privatização da Copel |
"Estamos realmente otimistas com o andamento do processo. A existência
de opiniões contrárias a privatização é normal em uma sociedade
democrática", enfatizou Ingo Hubert, presidente da Copel e secretário
estadual da Fazenda do Paraná. Ele deve estar à frente da audiência
pública marcada para o dia 02.08.2001. Até 01.08.2001, somente
a espanhola Endesa, que esta semana fará visitas técnicas às usinas
da Copel, havia visitado o "data room". Estão inscritas, mas ainda
não agendaram visitas a alemã RWE, a canadense Hydro Quebec, a
francesa EDF, a norte-americana AES e a belga Tractebel. Fizeram
consultas, mas não se habilitaram ainda a portuguesa EDP e a americana
Duke. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
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3- Enersis analisa as finanças da Copel |
A companhia chilena Enersis está analisando as finanças da Copel
para decidir se participa ou não da sua privatização. A companhia
já adquiriu opções do leilão, mas agora precisa analisar as informações
disponíveis para decidir se entra ou não. A privatização da Copel
deve ocorrer no dia 31.10.2001, na Bovespa. A participação da
Enersis depende da decisão da proprietária majoritária de suas
ações, a Endesa, que pode estar sem recursos, depois da recente
compra da italiana Electtrogen. (Business News Americas - 01.08.2001)
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4- CNPE autoriza pesquisa sobre usina Belo Monte |
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, no
dia 01.08.2001, o início das discussões, dentro do governo, para
montar um modelo de construção e exploração da hidrelétrica de
Belo Monte (PA), que seja suficientemente capaz para atrair o
interesse do setor privado. A informação é do ministro de Minas
e Energia, José Jorge, que acrescentou que a Eletrobrás poderá
participar do consórcio que construirá a usina, mas o seu percentual
no negócio dependerá da participação da iniciativa privada. Segundo
o ministro, o projeto exigirá entre US$ 3 bi e US$ 3,5 bi só na
construção da usina. Entretanto, para as linhas de transmissão
que levarão a energia até os centros consumidores, no Sudeste,
serão necessários investimentos estimados entre U$ 2 bi e US$
2,5 bi. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
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5- Belo Monte ainda esbarra no enquadramento do projeto
às normas de licitação da Aneel |
Embora o CNPE tenha aprovado a realização de mais estudos sobre
a viabilidade empresarial da usina, qualquer avanço em relação
a Belo Monte ainda esbarra na formatação legal do empreendimento,
ou seja, o enquadramento do projeto às normas de licitação de
hidrelétricas formuladas pela Aneel. No entanto, segundo o MME,
devido ao tamanho da obra, poderia ser formulada uma modelagem
específica para ela. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
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6- Ministério do Meio Ambiente formula pedido de vistas
referente a Angra 3 |
Outro projeto polêmico incluído na agenda do CNPE, referente à
construção da usina nuclear Angra 3, teve um pedido de vistas
formulado pelo ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, no dia
01.08.2001. O pedido de vistas no projeto de Angra 3 apresentado
pelo ministro do Meio Ambiente de certa forma representou um grande
alívio para o governo, que estava dividido entre setores que defendem
a terceira unidade em Angra dos Reis e segmentos contrários à
expansão da geração termonuclear. "A produção de energia nuclear
tem um importante relacionamento com a área ambiental e precisa
ser melhor discutida não só dentro do governo, mas, também, com
a sociedade. Era preciso dar uma oportunidade à área ambiental
para se manifestar", disse o ministro. Agora o Ministério do Meio
Ambiente tomará iniciativas para levar o debate sobre Angra 3
para audiências públicas. Para o ministro José Jorge, a proposta
sobre Angra 3 poderia retornar ao CNPE por volta de setembro/outubro
de 2001. Mas o ministro do Meio Ambiente não está preocupado com
tanta pressa. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
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7- MME garante que pedido de vistos ambientais não
vai atrasar decisão sobre Angra III |
O pedido de vistas do projeto de Angra III, feito na reunião do
Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) do dia 01.08.2001,
por José Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente, não vai atrasar
a implantação da usina, caso o governo aprove sua construção.
A garantia foi dada pelo ministro de Minas e Energia, José Jorge.
"Este ano (2001) seria mesmo para os estudos sobre a viabilidade
de construção da usina", comentou o ministro. Segundo ele, em
setembro o CNPE voltará a se reunir para discutir o projeto de
Angra III. Na reunião desta quarta-feira, o conselho nem chegou
a analisar as alternativas existentes sobre a usina nuclear, entre
elas o cancelamento do projeto. (Canal Energia - 01.08.2001)
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8- Secretário de Energia do Rio critica adiamento do
projeto de Angra 3 |
O secretário de Indústria Naval, Energia e Petróleo do Rio de
Janeiro, Wagner Victer, reagiu com irritação à decisão do ministro
do Meio Ambiente, José Sarney Filho, de pedir vistas ao projeto
da usina nuclear de Angra 3. "Estou estupefato. Este processo
está sendo avaliado há muito tempo pelo Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE). Não é possível que ele (Sarney) ainda não tenha
conhecimento do projeto. A impressão que tenho é de que esta decisão
está sendo prorrogada, talvez para o próximo governo. Quem sai
perdendo com isto é a região Sudeste, em especial o Estado do
Rio de Janeiro", reclama Victer. Segundo ele, o governo federal
gasta anualmente cerca de R$ 20 mi somente com a manutenção da
usina. O secretário disse, ainda, não entender a decisão do CNPE,
tendo em vista os problemas energéticos que o país está atravessando.
(Agência JB - 01.08.2001)
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9- CNPE aprova criação de grupo para elaborar política
de importação de energia |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, informou, no dia 1°
de agosto de 2001, que o Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE) aprovou a criação de um grupo de especialistas até outubro
de 2001 para discutir uma política de importação de energia para
o país. Como medida emergencial para equilibrar o sistema elétrico,
o governo pretende importar, até 2003, quase 3 mil MW de países
como Argentina e Venezuela. (Canal Energia - 01.08.2001)
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10- BNDES estuda revisão no aumento da energia |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, nega. Mas o BNDES está
trabalhando para rever o modelo de reajuste da tarifa de energia.
O grupo é coordenado pelo presidente do banco, Francisco Gros.
Gros vem mantendo constantes reuniões com os componentes do Comitê
de Revitalização, da CGE. O grupo tem o trabalho de rever o modelo
do setor elétrico e analisar a reivindicação dos investidores
para que as tarifas de energia sejam valorizadas. O governo tem
um bom motivo para ouvir o empresariado. A iniciativa privada
guarda como trunfo a possibilidade de investimento de US$ 7 bi
para a geração de 12 mil MW de energia. Mas diz que só o fará
se os seus pedidos forem aceitos. As empresas estão organizadas
na CBIEE (Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica),
presidida por Roberto Lima Netto. A entidade representa, principalmente,
as distribuidoras, controladas por multinacionais de peso do setor
elétrico, como EDF, EDP, Iberdrola e Endesa. Para não dar margem
a contra-argumentos, ainda foi contratada a AT Kearney. A consultoria
ficou incumbida de preparar um relatório para provar ao BNDES
e à Aneel que a saúde financeira das distribuidoras está comprometida
pelos custos não-gerenciáveis. (Folha - 02.08.2001)
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1- Três regiões atingem meta de 20% em 2 meses |
A redução do consumo de energia elétrica nos dois primeiros meses
do racionamento ficou em 20,35% no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
A queda é em relação à média do período maio a julho do ano passado.
A redução no gasto de energia está dentro da meta de 20% fixada
pelo CGE e está fazendo com que os reservatórios de água das hidrelétricas
esvaziem no ritmo planejado pelo governo. Os reservatórios nas
regiões Sudeste e Centro-Oeste estão com 26,76% de sua capacidade
de água. Com esse volume, ficam 2,46 pontos percentuais acima
do previsto. No Nordeste, os reservatórios estão com 20,94% de
sua capacidade, ou 0,44 ponto percentual acima do previsto para
o momento. A previsão do é que o nível de água dos reservatórios
neste mês fique dentro do esperado. (Folha - 01.08.2001)
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2- Tesouro pagará bônus dos consumidores econômicos
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O Governo federal vai utilizar recursos do Tesouro Nacional para
pagar os bônus aos consumidores que reduziram os gastos de energia
elétrica. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que
a necessidade de quitar esta conta com o dinheiro da União deve-se
ao fato de que os resultados financeiros obtidos com as multas
cobradas dos consumidores que superaram as metas não serão suficientes
para o pagamento desta conta. José Jorge afirmou que o prêmio
será apenas para os consumidores com gasto mensal inferior a 100
KWh. Os clientes das distribuidoras situados na faixa de consumo
entre 101 KWh/mês a 200 KWh/mês que reduziram os gastos não terão
direito ao bônus. "Isso somente seria possível se houvesse receita
proveniente das multas", disse o ministro. (Hoje em Dia - 02.08.2001)
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3- RJ quer compensação por perdas na arrecadação com
racionamento |
O governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, se reuniu,
no dia 01.08.2001, com o presidente do STF, ministro Marco Aurélio
de Mello, para discutir uma ação movida pelo Estado contra a União
pedindo compensação das receitas perdidas por causa do racionamento.
Segundo Garotinho, só em julho o Estado perdeu R$ 52 mi da receita
com a arrecadação do ICMS, o que corresponde a 10% da receita
líquida do mês. O governador explicou que está querendo desconto
nas parcelas que o Estado paga da dívida que tem com a União para
compensar a perda de receita. "Como o fato gerador é de responsabilidade
da União, ela deve compartilhar do prejuízo causado aos Estados",
afirmou Garotinho, que garantiu que outros governadores, cujos
nomes ele não quis citar, pensam da mesma forma. "Se o racionamento
se prolongar até abril de 2002, nosso prejuízo passará de R$ 450
mi", afirmou o governador. No dia 03.08.2001, Garotinho se reunirá
com os técnicos da Secretaria da Fazenda para discutir o risco
de o Estado desobedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal por causa
da perda de receita com o racionamento de energia. (Folha Online
- 01.08.2001)
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4- Geração própria da Cemig cai para 39% |
Há dois meses do início do período chuvoso, as perspectivas de
uma evolução no nível dos reservatórios da região do Triângulo
Mineiro, onde estão concentradas as principais usinas hidrelétricas
da Cemig, são mínimas. Entre os casos mais críticos estão o reservatório
de Nova Ponte, que opera com 15,63% da sua capacidade, e Furnas,
em situação ainda mais grave, com 15,4% da sua capacidade de armazenamento.
No lago de Emborcação, o nível de água representa 23,54% do total.
De acordo com os últimos números divulgados pela Cemig, dos 4.002
MW consumidos no estado no dia 31.07.2001, 1.584 MW, ou seja,
39,58%, foram de geração própria da companhia. Outros 1.413 MW
vieram de Itaipu, com 35,31% do total, e o restante 1.005 MW do
Sistema Interligado. (Gazeta Mercantil - MG - 02.08.2001)
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5- Corte de luz pode afetar 642 mil em MG |
642.099 clientes residenciais da Cemig excederam a meta de consumo
em julho, e correm risco de terem o fornecimento de energia elétrica
cortado em agosto, caso voltem a extrapolar a cota de consumo
estabelecida pela GCE. Estes consumidores representam 37,4% do
grupo que consome acima de 100 KWh/mês. De acordo com uma fonte
da Cemig ligada ao Governo de Minas, cerca de 400 mil dos 642
mil consumidores que excederam a meta de consumo não deverão ser
atingidos pelos cortes de energia. O motivo, de acordo com a fonte,
seria a pequena margem de diferença entre o que foi estabelecido
pela GCE e o consumo apurado nestas residências. Na maior parte
dos casos, conforme avaliou a fonte, estes consumidores teriam
um gasto energético muito próximo de 100 KWh/mês. (Hoje em Dia
- 02.08.2001)
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6- Residências economizam mais em Minas |
Dados divulgados pela Cemig sobre a redução de energia elétrica
no Estado mostram que os consumidores residenciais foram os que
mais economizaram desde o início do racionamento. Segundo a estatal,
76,6% dos consumidores residenciais atingiram a meta de redução.
Esse índice ficou em 63,3% na indústria, em 64,9% no setor rural
e em 66,8% no comércio. Os prédios e repartições públicas obtiveram
desempenho pior, só 57,5% atingiram a meta. Segundo a empresa,
parte do 1 mi de residências do Estado, 23,4% do total, que não
conseguiram atingir a meta já vai começar a receber avisos de
que pode ter a luz cortada em caso de reincidência. (Agência Folha
e Hoje em Dia - 01.08.2001)
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7- Juizado de MG vai acolher ações que contestem metas
de consumo |
Os Juizados Especiais de Relações de Consumo vão acolher ações
que contestem as metas de consumo de energia fixadas pela Cemig
durante o plano de racionamento, desde que os consumidores apresentem
argumentação e provas consistentes. A informação é do diretor
dos Juizados Especiais Cíveis da Capital, juiz Evandro Lopes da
Costa Teixeira, que recomenda que os consumidores primeiro tentem
a revisão de seus casos junto à concessionária. De acordo com
Teixeira, apenas os casos excepcionais serão apreciados pelos
Juizados Especiais. Ele cita como exemplo de casos que podem ser
acolhidos pelo judiciário as situações de consumidores que residam
com pessoa que necessite de equipamentos médicos ligados 24 horas
por dia para sobreviver, e que não tiveram o pedido de revisão
de meta acolhido pela empresa. (Hoje em Dia - 02.08.2001)
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8- Maranhão economiza 15,3% |
O Maranhão conseguiu economizar 15,3% durante julho de 2001. A
informação foi dada, no dia 01.08.2001, durante reunião da GCE
do Maranhão, na sede da Associação Comercial do Maranhão (ACM).
A economia de 15,3% deixaria o Maranhão fora do plano de racionamento
compulsório. Contudo, a administração estadual analisa com cautela
a situação. O presidente da GCE do Estado, Luciano Moreira, faz
ressalvas à economia alcançada e adverte que o Maranhão corre
o risco de fazer parte do racionamento imposto pelo governo federal.
"O problema é que as metas de economia devem ser alcançadas também
pelos Estados do Pará e Tocantins", analisa Luciano. (O Imparcial
- MA - 02.08.2001)
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9- Governador de Goiás diz que Estado ultrapassou meta
de economia |
O governador de Goiás, Marcone Perillo, esclareceu, no dia 01.08.2001,
que, ao contrário do que foi anunciado, o Estado ultrapassou em
3,8% a meta de economia de energia elétrica. Perillo fez o esclarecimento
em reunião com o presidente da GCE, ministro-chefe da Casa Civil,
Pedro Parente, e com o diretor-geral a Aneel, José Mário Abdo.
(Agência Brasil - 01.08.2001)
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10- Governo diz que Goiás não ficará de fora do racionamento
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O ministro de Minas e Energia, José Jorge Lima, afirmou que não
vê possibilidade de ser revista a meta de economia de energia
em relação ao estado de Goiás. O governador Marcone Perillo alega
que o estado exporta mais de 50% da energia que produz e deveria
ficar fora da redução de consumo. "Trata-se de um sistema administrado
de forma integrada e não pode ser criada diferenciação num sistema
solidário, criado em face da crise de energia ", afirmou José
Jorge. (Agência Brasil - 01.08.2001)
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11- CUT e Sindipeças não entram em acordo sobre banco
de horas do racionamento |
A
CUT e o Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes
para Veículos Automotores) não se acertaram sobre uma maneira
de manter nível de emprego e driblar o racionamento de energia
e queda da produção. No encontro realizado para discutir emprego
durante o racionamento de energia, o Sindipeças quis fechar um
acordo de banco de horas com os sindicatos de metalúrgicos filiados
à CUT. Mas o presidente da FEM (Federação Estadual dos Metalúrgicos)
da CUT, Adi dos Santos Lima, disse que a proposta foi rejeitada.
"Oferecemos uma proposta alternativa para os empresários. Aceitamos
redução da jornada e criação de comissões de fábrica nas empresas
com problemas para manter a produção durante a crise de energia."
Segundo ele, a proposta será levada para discussão entre os empresários
do setor de autopeças. "Acredito que eles receberam bem nossa
proposta alternativa e temos chance de fechar um acordo. "O Sindipeças
se reúne agora com a Força Sindical para discutir a criação do
banco de horas do racionamento. (Folha Online - 01.08.2001)
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12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás busca sócios para usina de Belo Monte
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A Eletrobrás iniciará contatos com empresas privadas em busca
de interessados na construção da usina de Belo Monte, hidroelétrica
a ser erguida no rio Xingu (PA) com custos totais estimados em
US$ 6 bi e capacidade para gerar 11 mil MW, o que lhe dará posição
de segunda maior geradora de energia do país. A geração de 11
mil MW não seria constante. A capacidade total seria apurada apenas
nos períodos de cheia. A estatal terá participação minoritária
no projeto. O Conselho Nacional de Política Energética aprovou
a continuidade dos estudos de viabilidade da usina e receberá
em dezembro maiores detalhes, antes de dar autorização para a
elaboração do projeto definitivo. O grupo reúne sete ministros,
os presidentes das estatais do setor energético, agências reguladoras
e representantes da sociedade civil. (Valor - 02.08.2001)
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1- Conselho da Asmae destitui diretoria e nomeia interinos
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O Conselho de Administração da Asmae destituiu toda a diretoria
da entidade, em reunião no dia 31.07.2001. A decisão atinge o
presidente da entidade, Mitsumori Sodeyama, e os diretores Carlos
Roberto Paschoal e Antônio Carlos Mesquita. Fontes admitiram a
relação entre a queda dos dirigentes e o relatório elaborado pela
Aneel, após a intervenção no MAE. Os conselheiros, entretanto,
enfatizaram que não houve pré-julgamento sobre a responsabilidade
desses executivos em eventuais irregularidades administrativas.
"Por enquanto, temos apenas um relatório (da Aneel). Seria leviano
tirar conclusões neste momento", diz o vice-presidente da AES
Tietê, Demóstenes Barbosa da Silva. O relatório da Aneel foi entregue
ao Conselho da Asmae no dia 24.07.2001. O Conselho considerou
prudente investigar as acusações apontadas, e afastar a diretoria
para evitar constrangimentos futuros. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
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2- Direção da Asmae é delegada, temporariamente, a
dois conselheiros |
Para que a Asmae não ficasse acéfala, o Conselho de Administração
delegou, temporariamente, o comando da entidade a dois conselheiros:
Carlos Augusto Brandão, consultor da área de Comercialização de
Energia da Cemig, e Luiz Fernando Couto Amaro da Silva, consultor
da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), subsidiária
da Eletrobrás. Ambos já estavam à frente da Asmae, ao lado da
vice-presidente da Eletropaulo, Solange Ribeiro, que abandonou
a equipe ao alegar sobrecarga de funções. Não se sabe até quando
irá a gestão provisória. "A princípio, ficaremos até a próxima
reunião do Conselho, no dia 07.08.2001", diz Brandão. Enquanto
isso, uma auditoria será contratada para complementar a análise
das investigações da Aneel. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
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3- Destituição da diretoria da Asmae é bem recebida
pelo setor |
A decisão de destituir toda diretoria da Asmae foi bem recebida
pelos representantes do setor, mas a análise sobre seus efeitos
práticos dividiram opiniões. Na avaliação do diretor da Eletrobrás
Marco Aurélio Palhas de Carvalho há um reflexo positivo para o
MAE relativo à eleição do Comae, que definirá as políticas do
mercado, e à assinatura do Acordo de Mercado. Ele disse, no entanto,
que há dúvidas sobre a eliminação dessas pendências no dia 08.08.2001,
quando ocorre a Assembléia Geral Extraordinária do MAE. Para o
consultor do grupo Rede, Fernando Quartim, o impacto sobre esses
dois pontos é limitado. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
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4- Leilão Asmae/Bovespa fecha sem nenhuma proposta
de compra |
Os leilões para comercialização de energia excedente fecharam
o dia 01.08.2001 sem nenhuma proposta de compra, num contraste
grande com o recorde no movimento do dia 31.07.2001. Esta foi
a terceira vez que potenciais compradores sequer apresentaram
seus certificados para participar da negociação. Ao todo, os vendedores
ofereceram 900 MWh e chegaram a reduzir o preço pouco antes do
fechamento do pregão. Os valores, que estavam em torno de R$ 350
na abertura das ofertas, foram reduzidos para R$ 309 e R$ 310.
(Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
Índice
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5- Escelsa cria site para comercialização entre consumidores |
As empresas industriais, comerciais e de serviços que têm demanda
de energia contratada junto à Escelsa podem utilizar o próprio
endereço eletrônico da companhia (www.escelsa.com.br)
para comercializar o excedente de energia, resultado do cumprimento
da meta estabelecido pelo Programa de Racionamento. No site, os
interessados devem fazer as ofertas de compra e venda. Depois
do negócio concluído, o cliente deverá informar à concessionária
para que a empresa credite na cota do comprador a energia adquirida.
Para acessar as ofertas no site é necessário que o cliente da
Escelsa se cadastre, bastando para isso preencher o formulário
presente no endereço eletrônico na "janela" Comercialização de
Saldos de Meta. Segundo a prestadora de serviço, a partir da habilitação,
o interessado em uma proposta apresentada no site pode encaminhar
uma mensagem para a empresa que fez a oferta. As partes têm total
autonomia para negociar preço. (Gazeta Mercantil - ES - 02.08.2001)
Índice
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1- Meta de inflação acertada com FMI está sob risco
|
O Brasil está em uma posição de risco para cumprir a última meta
de inflação do acordo com o FMI, que vence em 1.º de dezembro.
Essa meta refere-se aos 12 meses que terminam no final de setembro
de 2001, período no qual o IPCA deveria ficar em 4,1%. É praticamente
certo que o Brasil vai estourar a “banda estreita”
da meta com o FMI, que é de 1 ponto porcentual. Mas esse rompimento
da banda estreita exige apenas uma explicação junto ao corpo técnico
do FMI. Um problema maior é de se romper a chamada banda larga
da meta, de dois pontos porcentuais. Caso isso ocorra, o Brasil
tem de se explicar formalmente junto ao Conselho Diretivo do FMI.
O teto da banda larga da meta de inflação com o FMI é de 6,1%.
A projeção de maior probabilidade para este período, de acordo
com o último Relatório de Inflação do Banco Central, é de 5,85%.
Isso significa que, pela projeção do relatório, o Brasil está
a apenas 0,25 ponto porcentual do estouro da banda larga da meta
com o FMI. (Estado de São Paulo - 02.08.2001)
Índice
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2- Dólar volta a subir e fecha a R$ 2,495 |
Mesmo com poucos negócios no mercado financeiro, as ordens de
compra de dólares para pagamento de dívidas no exterior e 'hedging'
foram intensificadas. O giro médio de negócios entre os bancos
passou de US$ 2,3 bi para US$ 1,5 bi, no dia 01.08.2001. A cotação
do dólar chegou a atingir o preço máximo de R$ 2,511 (alta de
1,66%). Durante o dia, o oscilação entre a máxima e o menor preço
(R$ 2,48) foi de 1,25%. A cotação do dólar comercial subiu 1,01%,
para fechar em R$ 2,495, na venda. Desde o início do ano, o dólar
comercial acumula alta de 27,88%. No mesmo período, a cotação
do dólar turismo subiu 26,37% e fechou no dia 01 em R$ 2,54. Já
a cotação do dólar paralelo teve alta de 20% entre janeiro e ontem
01 (R$ 2,62, na venda, dia 01 de agosto), o que representa ágio
de 5% na comparação com o preço do dólar comercial. (Gazeta Mercantil
- 02.08.2001)
Índice
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3- Taxas de juros fecham em alta |
As taxas de juros acompanharam a valorização do dólar comercial
e fecharam em alta. Entre os contratos mais negociados na BM&F,
o de setembro passou de 20,95% para 21,11% ao ano. A taxa de juros
para outubro saiu de 22,52% para 22,55% ao ano. O contrato a termo
de DI, de um ano - que indica a taxa prefixada -, subiu de 25,10%
para 25,30%. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
Índice
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4- Taxa de risco bate recorde na Argentina |
A queda de 8,7% na arrecadação de impostos em julho, anunciada
ontem, levou os mercados de capitais a duvidar do êxito do programa
de déficit zero da Argentina. A estimativa é de que, com menos
dinheiro, o governo terá de ampliar para até 20% os cortes nos
salários federais e nas aposentadorias, o que provocaria uma reação
popular ainda mais dura contra os ajustes. Assustados, investidores
voltaram a vender títulos da dívida externa, o que jogou o nível
de risco argentino a um novo recorde no governo de Fernando de
la Rúa: foi a 1.706 pontos, índice de desconfiança só melhor do
que o da Nigéria. À noite, o ministro Domingo Cavallo foi à TV
para tentar acalmar a população e pediu 'uma chance' para superar
os problemas. (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
Índice
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5- Swap não sustenta alta de Bradies |
Mesmo com a confirmação da troca de títulos da dívida interna
da Argentina com vencimento de curto prazo por papéis de prazo
mais longo, o mercado de bradies e globals não sustentou a valorização
do começo do dia. O FRB caiu 1,98%, sendo cotado a US$ 0,646 e
spread de 3.096 pontos no fim do dia, e o Global 8 caiu 2,96%
, valendo US$ 0,551 com spread de 2.011 pontos. O C-Bond desvalorizou
0,5% e terminava o dia a US$ 0,706 com spread de 1.003 pontos.
(Valor - 02.08.2001)
Índice
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6- Fuga de depósitos e reservas tem o poder de precipitar
desfecho |
O comportamento dos depósitos bancários é considerado pelos analistas
como a chave da crise argentina. Se o saque de dinheiro do sistema
financeiro se agravar nos próximos dias, seria inevitável o default,
a desvalorização ou ambos. A queda registrada até agora é preocupante,
mas, por enquanto, não se transformou em pânico.No dia 27, o país
perdeu US$ 1 bi em reservas internacionais, uma das mais altas
quedas em um só dia. A fuga de capitais foi financiada pela flexibilização
dos requisitos mínimos de liquidez, determinada pelo BC para aliviar
a pressão sobre os depósitos.(Valor - 02.08.2001)
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1- MP propõe ação cautelar contra termoelétrica Carioba
2 |
O Ministério Público de SP propôs, no dia 01.08.2001, na Justiça
de Americana (SP), uma Ação Cautelar de Produção Antecipada de
Provas contra o consórcio InterGen/CPFL/Shell, responsável pelo
projeto de instalação da termoelétrica Carioba 2 na cidade. O
promotor do Meio Ambiente de Americana, Oriel da Rocha Queiroz,
argumenta, na ação, que peritos do MP encontraram várias irregularidades
no Estudo e no Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) do projeto
da usina. Queiroz afirmou que falta credibilidade nos dados utilizados
para a elaboração do EIA-Rima. Técnicos do MP constataram que
os níveis de emissão de gases poluentes serão superiores aos estabelecidos
pela legislação. ''Os empreendedores apresentaram um parâmetro
para as emissões de óxidos de nitrogênio, mas utilizaram como
base as emissões de apenas uma torre. Ocorre que a usina terá
quatro torres e isso ultrapassará, e muito, os padrões legais
aceitáveis.'' O MP quer que os empreendedores apresentem dados
mais completos sobre as emissões de óxidos de enxofre, material
particulado, monóxido de carbono, dióxido de carbono, gases não
metanos e ozônio, que também serão produzidos pelas torres da
usina. (Jornal do Commercio - 02.08.2001)
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2- InterGen contesta ação do MP contra Carióba |
A InterGen, empresa que integra com a CPFL e a Shell o consórcio
responsável pelo projeto de instalação da termoelétrica Carioba
2 em Americana (SP), divulgou no início da noite uma nota sobre
a Ação Cautelar proposta pelo Ministério Público de SP contra
a usina. ''A InterGen informa que todo o projeto de instalação
da Carioba 2 em Americana foi elaborado de forma responsável e
sustentável'', diz a nota. ''O EIA- Rima é estudo independente.
E acreditamos que foi realizado dentro das exigências brasileiras
e indicam que o projeto é viável'', afirma. A empresa diz não
ter recebido notificação oficial e que só depois vai ''proceder
análises e comunicar uma resposta, no intuito de colaborar com
as autoridades''. (Jornal do Commercio - 02.08.2001)
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3- Corrida para construção de gasodutos |
A construção da nova rede de gasodutos para
abastecer as termoelétricas promete ser disputada. Companhias
de gás e energia, construção civil e fabricantes de equipamentos
se mobilizam em parcerias para disputar os contratos. Já demonstraram
interesse na operação a El Paso, a Repsol e a TotalfinaElf , do
setor de gás. Construtoras como a MPE, Construcap e Via Dragados,
além de fabricantes de equipamentos como Techint e Confab serão
as parceiras nos consórcios. A oportunidade está sendo criada
com o novo modelo elaborado pela Petrobras. O projeto prevê que
as companhias privadas assumam as novas redes, mas a comercialização
do gás continua com a estatal. Serão 2,8 mil km de redes, que
exigirão um investimento mínimo de US$ 1,4 bi. (Valor - 02.08.2001)
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1- Nível de atividade industrial de SP cresce a 0,4%
em junho |
O nível de atividade da indústria paulista em junho de 2001 foi
0,4% superior ao mês anterior e 3,9% mais elevado do que o registrado
no mesmo mês do ano 2000. Esse resultado, na avaliação dos economistas
da Fiesp, mostra uma clara desaceleração no ritmo da produção
industrial no estado, mas não forte o suficiente como chegou-se
a prever no início do programa de racionamento de energia elétrica.
"Houve uma desaceleração sim, mas não uma ruptura, nenhuma parada
abrupta. Continuamos, em junho, com um resultado positivo", disse
a diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon)
da Fiesp, Clarice Messer. "O cenário apocalíptico, por enquanto,
foi afastado". (Gazeta Mercantil - 02.08.2001)
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2- Indústria mantém desaceleração em julho |
Os primeiros indicadores de atividade da indústria e do comércio
em julho sinalizam um início de semestre de 2001 muito fraco,
que deverá ser marcado por poucos negócios. A ameaça de desemprego
e de queda da massa salarial preocupam empresários, que temem
uma queda maior da margem de lucros prevista para esse ano. O
setor de embalagens, importante termômetro do nível de atividade,
prevê fechar julho com crescimento de 2% até junho. A alta do
dólar e o racionamento de energia estão pegando em cheio também
os eletroeletrônicos. No mês passado, em algumas lojas a queda
na venda de equipamentos chegou a 20%. Há mais um complicador
no cenário. No segundo semestre, pode-se assistir à queda da massa
salarial, o que pioraria ainda mais a demanda interna, que já
vem enfraquecida. (Valor - 02.08.2001)
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3- Retração nas vendas da indústria mineira |
A
indústria mineira registrou queda de 4,5% nas vendas de junho
de 2001 na comparação com maio, segundo pesquisa por amostragem
realizada pela Fiemg. Em relação a junho do ano 2000 houve crescimento
de 1,52% e no acumulado do primeiro semestre a elevação é de 6,4%.
A desaceleração de junho deve-se, principalmente, ao comportamento
das indústrias siderúrgicas, de autopeças e montadoras, que juntas
respondem por cerca de 35% do PIB industrial de MG. Mas as vendas
caíram em 10 dos 13 setores pesquisados na comparação junho/maio.
No setor de material de transportes (montadoras, autopeças e equipamentos
ferroviários) a queda foi de 3,7%, e na indústria metalúrgica
(siderúrgicas e outras de transformação de minerais metálicos),
de 13,5%. Segundo os técnicos da Fiemg, a retração deve-se ao
racionamento de energia, ao efeito retardado da elevação dos juros
a partir de março e à base de comparação expandida de maio, quando
houve elevação de 5,4% nas vendas da indústria e o maior índice
de uso da capacidade instalada da indústria mineira desde o início
do levantamento, em janeiro de 1992, de 85,3% de ocupação. Para
a Fiemg, continua mantida a projeção de crescimento da atividade
industrial mineira em 6% para o fechamento de 2001. (Gazeta Mercantil
- 02.08.2001)
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4- Vale quer disputar novas concorrências para geração
de energia |
"A Companhia Vale do Rio Doce não tem como meta alcançar a auto-suficiência
energética, mas quer investir em energia como negócio, vendendo
o excedente para terceiros no mercado atacadista de energia, dependendo
do preço e se isso constituir um melhor negócio para a empresa".
A afirmativa foi feita no dia 31 de julho de 2001, pelo presidente
da Vale, Roger Agnelli. A companhia vai disputar, em consórcio,
a construção da usina Santa Isabel, no Tocantins, que será licitada
pela Aneel e pretende também participar da concorrência para a
usina de Belo Monte, no Pará. "Responsável pelo consumo de 4%
de toda a energia produzida no país, a Vale tem investido nesse
setor cerca de R$ 329 mi", disse Agnelli. (Agência Brasil - 01.08.2001)
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1- Enron tem lucros de quase 40% |
A companhia americana Enron registrou um crescimento nos lucros
de cerca de 40% no segundo semestre de 2001, especialmente por
causa de sua área de venda de energia. Mesmo assim, existe uma
área da empresa que preocupa a sua chefia. A divisão de serviços
de telecomunicação em banda larga tem perdido dinheiro e não deve
começar a lucrar tão cedo, por causa do estado crítico do mercado
de telecomunição. Para Ray Niles, analista da Salomon Smith Barney,
a empresa americana está pagando o preço de ter sido ousada demais.
O grupo é um dos inúmeros comerciantes de energia que estão sendo
questionados pela manipulação dos preços de energia na Califórnia.
O presidente da empresa, Ken Lay, nega a manipulção dizendo que
os preços variáveis do gás e da eletricidade não influem muito
nos lucros da empresa. O que realmente conta são os grandes volumes
de venda de energia. (Financial Time 31.07.2001)
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2- Congresso discute plano energético de Bush |
O polémico plano energético apresentado pelo Presidente norte-americano,
George W. Bush, começou a ser discutido na Câmara dos Representantes
no dia 01.08.2001. Entre eles encontra-se a controversa proposta
de efetuar prospecções petrolíferas na Reserva Nacional de Vida
Selvagem do Ártico, localizada no Alasca. Enquanto Bush e os republicanos
defendem que a exploração petrolífera daquela que é uma das mais
populares reservas naturais do país pode ser feita de uma forma
«ecológica», os ambientalistas e os democratas classificam a proposta
como «absolutamente ridícula». O plano de Bush propõe ainda incentivos
fiscais na ordem dos US$ 33,5 bi para a produção de energia, nomeadamente
para centrais nucleares, a carvão e para companhias petrolíferas.
(Diário Econômico 02.08.2001)
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3- Powergen culpa baixos preços pela queda dos lucros |
Powergen,
o grupo energético inglês, anunciou uma queda de 11% nos lucros
do primeiro semestre de 2001. O grupo culpou os baixos preços
da eletricidade na Inglaterra e a venda de algumas usinas geradoras
pela queda dos lucros. Nick Baldwin, diretor da empresa, disse
que está satisfeito com a performance da companhia com a nova
legislação, que foi responsável por um crescimento nas vendas.
Mesmo assim, ele afirmou que os preços estabelecidos não refletiram
os riscos que as vendas podiam acarretar. O grupo alemão Eon fez
uma oferta de aquisição pela Powergen de US$ 7,2 bi. O acordo
deve ser fechado até o fim de setembro de 2001. Acredita-se que,
se o acordo for aprovado, os custos totais sejam de cerca de US$
14,26 bi. (Financial Times 02.08.2001)
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4- Novo ministro de energia peruano toma posse |
O presidente do Peru Alejandro Toledo apontou Jaime Quijandria
como o novo ministro de Minas e Energia do país. A política de
energia peruana será baseada no término do projeto de gás natural
em Camisea. Quando terminado, o país considerará a entrada em
outros projetos como a venda da LNG para os EUA. Com respeito
às privatizações, Quijandria afirmou que o ministério tem um plano,
mas que este teria que ser aprovado pelo comitê de privatização
peruano, Copri. De acordo com o plano, as privatizações seriam
diferentes de acordo com as necessidades de cada caso, o que traria
uma mistura de contratos de venda, concessão e gerenciamento.
(Business News Americas 01.08.2001)
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5- Enersis tem lucro de US$ 20,2 mi |
A companhia elétrica chielna Enersis, controlada pela espanhola
Endesa, obteve um lucro de cerca de US$ 20,2 mi no primeiro semstre
de 2001. Isto representa um crescimento muito grande, já que,
no mesmo período do ano passado, o drupo havia registrado perdas
de US$ 22,34 mi (El País 02.08.2001)
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1- Patusco, João Antônio Moreira. "Falta uma matriz
energética para o Brasil". Brasília: Ministério de Minas e
Energia, Julho/2001 |
Patusco, João Antônio Moreira. "Falta uma matriz energética para
o Brasil". Brasília: Ministério de Minas e Energia, Julho/2001.
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- 4 páginas. Resumo: O texto trata dos diversos aspectos do
PEI - Planejamento Energético Integrado, já que o Brasil não dispõe
de uma matriz energética com diretrizes de médio e longo prazos
que possa orientar os empresários e a sociedade em geral nas questões
de suprimento de energia e de expansão da economia.
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
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