1- CND autoriza Eletrobrás a investir |
O
Conselho Nacional de Desestatização (CND) autorizou, no dia 31.07.2001,
que as empresas estatais do setor elétrico invistam mais de R$
711,850 mi em linhas de transmissão e em uma subestação sem que
haja licitação da Aneel. De acordo com o ministro de Minas e Energia,
José Jorge, somente Furnas vai investir R$ 356,825 mi na construção
de duas linhas de transmissão e em uma subestação. Do volume de
recursos, R$ 162,805 mi serão destinados à linha entre Ouro Preto
(MG) e Vitória (ES), cuja extensão é de 370 km e vai possibilitar
o escoamento de energia para o ES. Outros R$ 74,840 mi serão aplicados
pela estatal na construção da linha entre Cachoeiro Paulista (SP)
e Adrianópolis (RJ), com 148 km. O empreendimento vai permitir
o abastecimento de energia nos dois Estados. Furnas também desembolsará
R$ 119,180 mi, que serão destinados à construção da subestação
de Samambaia, projetada para o Distrito Federal e que vai aumentar
em até 300 MW a capacidade de transmissão entre as regiões Norte
e Sudeste. A Chesf, por sua vez, vai desembolsar R$ 123,202 mi
na Interligação Presidente Dutra (MA) a Teresina II (PI), com
208 km de extensão, que permitirá o intercâmbio de mais 400 MW
de energia entre o Norte e o Nordeste. Já a Eletronorte investirá
R$ 231,823 mi, dos quais R$ 176,329 mi vão para a construção da
linha entre Coxipó e Jauru, no MT, que possibilitará o despacho
de 250 MW de energia ao Sistema Interligado do País. E outros
R$ 55,494 mi serão destinados à linha de transmissão entre Presidente
Dutra e Peritoró, no MA, de 210 km, projeto que prevê o intercâmbio
de 100 MW entre as regiões Norte e Nordeste. (Gazeta Mercantil
- 31.07.2001)
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2- Dívida de prefeituras do RS com concessionárias
chega a R$ 138 mi |
A dívida de 208 municípios gaúchos com as três distribuidoras
de energia que operam no Estado já chega a R$ 138 mi, em valores
atualizados. São contas de iluminação pública não-pagas pelos
prefeitos desde 1997, quando houve a divisão e a privatização
parcial do segmento e, em menor volume, débitos anteriores, herdados
pela CEEE. O conflito entre prefeituras e concessionárias tem
se agravado a ponto de a AES Sul ter adotado a estratégia de cortar
parte da iluminação pública dos devedores mais renitentes. Conforme
Pedro Schmidt, diretor de relações com o mercado da distribuidora,
a dívida atualizada pelo IGP-M chega a R$ 60 mi. (Zero Hora -
31.07.2001)
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3- Projeto prevê iluminação pública paga |
A combinação entre a inadimplência das prefeituras no pagamento
das contas de iluminação pública e a Lei de Responsabilidade Fiscal
pode acabar pesando, mais uma vez, no bolso do consumidor. Uma
Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em tramitação no Congresso
pretende tornar legal a cobrança da Taxa de Iluminação Pública
(TIP). O autor da PEC, deputado federal José Francisco das Neves,
estima que a TIP poderá variar de R$ 3 a R$ 8 mensais. "Com a
introdução da Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecemos (o
Congresso) a obrigação do município prestar o serviço sem a contrapartida
que é o recurso" argumenta o deputado. Ele assegura que a PEC
será aprovada até o final de 2001, mesmo precisando de maioria
absoluta e duas sessões em cada casa legislativa . A proposta
já passou pela Comissão de Constituição e Justiça. "As pessoas
que consomem até 30 kWh por mês podem ficar isentas", explica.
(Zero Hora - 01.08.2001)
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4- ABEN dá como certa aprovação de Angra III pelo CNPE
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A Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben) cercou-se de
informações sobre o combate à crise da hidreletricidade no País
para enfrentar no as correntes contrárias à construção da Usina
Angra III. A polêmica está na pauta da reunião do Conselho Nacional
de Política Energética (CNPE), no dia 07.08.2001, em Brasília.
O diretor da Aben, Everton Carvalho, descarta a possibilidade
de a central nuclear não ser aprovada porque diz confiar no apoio
estratégico dos dois ministros envolvidos com o tema: Ronaldo
Sardemberg (Ciência e Tecnologia) e José Jorge (Minas e Energia).
Carvalho afirma não acreditar que Angra III será deixada para
o próximo governo e que a construção da Usina Hidrelétrica de
Belo Monte atropele o projeto nuclear na lista de prioridades.
"Isto é fruto do lobby de empresários que querem participar da
licitação de Belo Monte. Uma coisa não tem nada a ver com outra",
argumenta o diretor. Ele se apóia principalmente no argumento
de que os investimentos nos dois primeiros anos de construção
de Angra III, da ordem de US$ 200 mi, viriam da receita das outras
duas centrais controladas pela Eletronuclear. (Gazeta Mercantil
- 01.08.2001)
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5- Funcionários da Copel preparam-se para comprar ações
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Os cerca de 12 mil funcionários, entre ativos e aposentados, da
Copel se preparam para comprar as ações da companhia, que devem
ser colocadas à disposição do quadro a partir do dia 02.08.2001,
quando o governo do Estado realiza a primeira audiência pública
sobre a venda da energética. Na reunião, devem ser apresentados
os descontos e as condições de pagamento criadas especialmente
para os colaboradores. Nas últimas duas grandes desestatizações
paranaenses - Telepar e Banestado -, o desconto oferecido aos
funcionários foi de 50%. Os empregados, na maioria dos casos,
não tiveram que entrar com capital próprio, pois os Clubes de
Investimento formados internamente captaram recursos junto a instituições
como o BNDES. (Gazeta Mercantil - PR - 01.08.2001)
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1- Região Sul está livre do racionamento até fim de
2001 |
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná vão permanecer fora
do racionamento de energia elétrica, pelo menos até o final de
2001. A afirmação foi feita, no dia 31.07.2001, pelo diretor de
Administração dos Serviços de Transmissão do ONS, Roberto Gomes.
A base do anúncio do ONS são os bons níveis de água nos reservatórios
da Região Sul. Os três estados chegaram ao final de julho de 2001
com suas represas em de 96,1% da capacidade de armazenamento de
água, muito acima dos 76,6% projetados no começo da crise. Para
o Sul entrar no racionamento os reservatórios teriam de estar
abaixo de 20%. "O Sul está até vertendo água", disse Gomes. (Gazeta
Mercantil - RS - 01.08.2001)
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2- Fluência de Tucuruí é menor do que a esperada |
De acordo com dados do ONS, as regiões Sudeste e Centro-Oeste
reduziram em 21,8% o consumo de energia elétrica, até o dia 30
de julho. Mais uma vez, as regiões superaram a meta de 20% estabelecida
pelo plano de racionamento do governo. A redução no Nordeste foi
de 21,1% e na região Norte, cuja meta de redução é de 15%, a economia
obtida foi de 10%. O único dado preocupante do ONS é relativo
à fluência da Bacia de Tucuruí (Pará), que está em 75% da média
histórica e não alcançou os 80% previstos. A fluência menor de
Tucuruí significa que a região terá menos capacidade de mandar
energia para o Nordeste. Segundo técnicos do setor, esse é um
indicativo de que a região Norte poderá ser obrigada a economizar
20% de energia, já que a meta 15% não é compulsória. (Tempo Real
- 31.07.2001)
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3- RN não atinge meta de racionamento |
O Rio Grande do Norte, pelo segundo mês consecutivo, não atingiu
a meta de 20% de redução no consumo de energia. Apesar da Cosern
não disponibilizar, ainda, a média fechada do mês de julho, a
economia deve superar apenas em cerca de 1,5% a economia registrada
em junho. Tomando por base trinta dias do mês de julho, a média
de economia de julho foi de 16,52%. O comparativo foi feito excluindo
dos cálculos o último dia de julho, não fornecido pela Chesf à
Cosern até o final da tarde do dia 31.07.2001. A exemplo do que
será feito por instituições congêneres em diversos estados brasileiros,
a Arsep começa sexta-feira, a fiscalização das atividades da Cosern
em relação ao cumprimento de determinações da Câmara Gestora da
Crise Energética. A fiscalização terá duração de uma semana e
tem o respaldo da Aneel. (Tribuna do Norte - 01.08.2001)
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4- Adesão afasta risco de apagão no Sudeste |
O balanço dos dois primeiros meses de racionamento de energia
é bastante positivo. A forte adesão da sociedade, principalmente
do setor residencial, está afastando cada vez mais a possibilidade
do Sudeste e Centro-Oeste terem de adotar o plano B. A economia
no Sudeste e Nordeste está acima dos 21%, ultrapassando a meta
determinada pelo governo. Mesmo assim, o quadro no Nordeste é
preocupante. Os reservatórios da região estão próximos de ficarem
abaixo dos 20%, situando-se em zona perigosa. Do fim de maio até
agora, os reservatórios caíram quase seis pontos percentuais,
para 21,3%. O Operador Nacional do Sistema Elétrico acredita que
a região escape das medidas adicionais. O presidente do ONS, Mário
Santos, não vê problemas de os reservatórios nordestinos operarem
em níveis próximos de 10%. Segundo ele, até próximos a zero, eles
são capazes de funcionar com segurança. (Valor - 01.08.2001)
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5- Região Norte é a única que não conseguiu chegar
a meta |
O Norte, que não está sujeito à sobretaxa e corte, é a única região
que não está economizando o estipulado pelo governo. Como as chuvas
também não estão ajudando, o Operador Nacional do Sistema Elétrico
já recomendou que a meta da região deva ser elevada para 20% na
próxima semana. Embora o balanço até agora seja satisfatório,
o racionamento deverá se estender até março ou abril de 2002,
para que os reservatórios recuperem seus níveis dentro da margem
de segurança. (Valor - 01.08.2001)
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6- Pará já dá como certa a elevação para 20% da meta
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O Pará não atingiu a meta de economizar 15% para ficar fora do
racionamento. Os números da Rede Celpa, até o dia 30.07.2001,
revelam que entre os consumidores da distribuidora, o índice estacionou
na casa de 11%. O acumulado, em 30 dias, ficou em 11,3%. Com a
ajuda dos eletrointensivos (Albras, Alunorte, Vale do Rio Doce
e Camargo Corrêa Metais), que compram energia direto da Eletronorte,
a economia acumulada ficará entre 13,8% e 14%, segundo cálculos
do secretário especial de Infra-estrutura, José Augusto Affonso.
No dia 31.07.2001, Affonso já dava como certa a inclusão do Pará
na medida provisória do racionamento. "Qual é agora a nossa moeda
de troca?", indagou, ao falar que será difícil negociar tratamento
diferente para o estado, uma vez que o Pará não cumpriu a meta.
A decisão oficial só será anunciada no dia 07.08.2001.(Gazeta
Mercantil - PA - 01.08.2001)
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7- Fiemt estuda alternativas para racionamento |
A Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) estuda alternativas
para o racionamento de energia elétrica. A meta é obter os 20
MW que correspondem à economia de 20% determinada ao setor. Uma
das propostas é que um grupo de empresas compre a mercadoria da
Sonergy Sistemas Internacionais de Energia Ltda., que construiria
uma subestação em Cuiabá. Segundo o superintendente da Fiemt,
José Epaminondas Conceição, já foi levantado o preço do MW gerado
pela Sonergy, que é de R$ 300. "Agora, estudamos a operacionalidade
e a relação custo/benefício do negócio, já que o valor está acima
dos adotados pela Rede/Cemat", afirma. Pela concessionária, os
empresários pagam R$ 170 por MW para um consumo de até 2,5 MW,
e R$ 96 quando suspendem o uso três horas por dia. A Fiemt está
pesquisando as empresas que têm capacidades de consumo e financeira
para comprar o serviço da Sonergy, que possui máquinas portáteis
sobre rodas capazes de gerar 1,6 MW cada uma. Por enquanto, seis
grandes consumidoras estão no cadastro. A outra alternativa é
a formação de bolsa. (Gazeta Mercantil - MT - 01.08.2001)
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8- Liminar isenta de sobretaxa e proíbe corte de energia
para empresa de Goiás |
O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da Vara Cível de Goiânia,
concedeu, no dia 31.07.2001, liminar em favor da empresa Major
Produtos Plásticos que impede o corte, suspensão ou interrupção
do fornecimento de energia elétrica por parte das Celg. O despacho
do juiz determina também que a Celg se abstenha de proceder à
cobrança integral da nota fiscal/conta de energia e que promova
a revisão da cota de consumo da empresa. A empresa, que dobrou
o número de seus empregados nos últimos 12 meses, tinha uma conta
mensal de energia de R$ 5 mil, mas como não conseguiu cumprir
a sua meta de redução de 20%, recebeu uma conta de R$ 17.885.
O juiz Coelho de Alcântara pediu também à Celg a revisão da cota
da empresa para 50.020 Kwh/mês para o atendimento do seu planejamento
de expansão industrial. (Gazeta Mercantil - DF - 01.08.2001)
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9- Indústria têxtil pede redução da meta para 10% |
O Sindicato das Indústrias Têxteis de Americana e Região entregou,
no dia 31.07.2001, ao coordenador da GCE, Euclides Scalco, um
pedido de revisão da meta de redução do consumo de energia do
setor de 15% para 10%. Os empresários alegam que a mudança é necessária
para manter a produção no segundo semestre de 2001, período de
maior aquecimento do setor têxtil. Segundo os empresários, os
meses de maio a julho, que serviram de base para o cálculo da
meta de redução, tem produção de 30% a 40% abaixo do segundo semestre.
O presidente do sindicato, Mario Zocca, diz que o setor está reivindicando
uma compensação. De acordo com ele, as empresas teriam a meta
de 10% de agosto a dezembro para manter a produção e passariam
a economizar 20% a partir de janeiro, quando começa o período
de desaquecimento. (Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
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10- Dez mil consumidores da Celpe terão energia cortada
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A Celpe prevê que entre 5 mil e 10 mil consumidores industriais,
comerciais e residenciais (0,25% dos 2 milhões de unidades consumidoras
do Ceará) terão o fornecimento de energia suspenso em agosto de
2001. Os cortes começam na segunda semana de agosto de 2001, seguindo
o calendário de faturamento da concessionária. A punição de três
dias é imposta ao consumidor que ultrapassar pela segunda vez
a meta estipulada, passando para seis dias na terceira vez. A
empresa prevê que, neste mês, o índice de ultrapassagem das cotas
estipulas será muito superior ao de julho. Porém, como as demais
distribuidoras brasileiras, a Celpe não tem estrutura para deixar
de entregar energia a tantos consumidores. Por isso, a opção será
penalizar, em setembro, apenas os responsáveis pelas maiores ultrapassagens.
(Gazeta Mercantil - 01.08.2001)
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11- CPFL começa a cortar luz de indústria |
A
CPFL começa a cortar, no dia 01.08.2001, a energia dos grandes
consumidores que não cumpriram a meta de redução pelo segundo
mês consecutivo. A partir do dia 06.08.2001 começam os cortes
em residências, comércio e indústrias. Cerca de 500 mil clientes
da companhia, 19% do total, não cumpriram a meta em julho. A estratégia
é cortar primeiro a energia dos consumidores industriais e dos
comerciais, 55.985, e depois dos residenciais, 437.366. (Folha
- 01.08.2001)
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12- Centro Brasileiro de Energia Eólica revê estimativas
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A criação, no início de julho de 2001, do Programa Emergencial
de Energia Eólica (Pró-Eólica), foi suficiente para forçar a revisão
das estimativas traçadas pelo Centro Brasileiro de Energia Eólica
(CBEE). O diretor do instituto, Everaldo Feitosa, assegura que
a força dos ventos propiciará ao País mais de 2.000 MW até o fim
de 2002, ante os 1.000 MW que eram aguardados para 2005 na previsão
anterior. Segundo ele, o programa será responsável pela engorda
na carteira de encomendas dos fabricantes de equipamento. A animação
dos investidores já foi percebida pela alemã Wobben Windpower,
única fabricante de máquinas deste ramo instalada na América do
Sul. "Constatamos que o número de consultas cresceu", diz o assessor
de Desenvolvimento de Negócios da empresa, Eduardo Leonetti Lopes.
(Gazeta Mercantil - 01.08.2001)
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13- CBEE acredita que Pró-Eólica adequará tarifas da
energia eólica aos padrões internacionais |
O assessor de Desenvolvimento de Negócios da Wobben Windpower
(única fabricante de máquinas para usinas eólicas instalada na
América do Sul), Eduardo Leonetti Lopes, destaca que é necessário
adequar as tarifas da energia eólica aos padrões internacionais.
Segundo ele, o Programa Emergencial de Energia Eólica (Pró-Eólica)
não será, ainda, capaz de fazer essa correção. Everaldo Feitosa,
diretor do Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE), discorda.
Ele afirma que o programa irá ajustar a remuneração dos projetos
ao elevar o Valor Normativo (VN) dessa energia para R$ 128 por
MWh. Para Feitosa, o Pró-Eólica não seguirá o tumultuado caminho
do PCH-Com, lançado pelo governo em fevereiro de 2001. O programa
dirigido às PCH não decolou, pois os investidores consideraram
baixo o pagamento oferecido pela Eletrobrás. (Gazeta Mercantil
- 01.08.2001)
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14- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Aumentam investimentos em energia |
Apesar do racionamento, da ameaça de apagão e do desaquecimento
da economia, os investimentos no setor elétrico crescem com vigor.
Anúncios de investimento nos setores de energia elétrica e gás
divulgados em 2001 somaram US$ 41,6 bi, montante bem superior
aos US$ 11,8 bi registrados em 2000. Até 2000, a área de comunicações,
ainda impulsionada pelas privatizações das empresas de telefonia,
apresentava o maior número de planos de investimento. Agora, o
setor ligado à geração de energia passa a ser o mais significativo.
Os anúncios - que excluem projetos estatais - correspondem a 35%
dos US$ 116 bi anunciados no primeiro semestre de 2001. segundo
analistas, o crescimento de 20% no valor total dos investimentos
anunciados no primeiro semestre de 2001 é reflexo da expansão
do segmento de energia, eletricidade e gás diante do panorama
de racionamento. (Valor - 01.08.2001)
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2- Valor dos investimentos não deve ser maior em 2001
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Apesar dos bons resultados deste primeiro semestre, não se acredita
que o total de anúncios em 2001 será maior do que o registrado
no ano passado. Em 2000, a consultoria Simonsen apurou um total
de US$ 265 bi. em 2001, a projeção é de investimentos de US$ 224
bi. "A perspectiva da falta de energia pode segurar alguns investimentos
neste segundo semestre", avaliou Harry Simonsen Jr., presidente
da consultoria. A região Sudeste continua a concentrar as intenções
de investimento no país. Contudo, a comparação com os números
de 2000 mostra que esta tendência pode estar mudando. No primeiro
semestre de 2001, o Sudeste representou 47% do total de investimentos
anunciados . No mesmo período do ano anterior, a proporção havia
sido de 56,4%. (Valor - 01.08.2001)
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3- Chesf vai investir R$ 133 mi na construção de linha
de transmissão |
A Chesf vai investir R$ 133 mi na construção da linha de transmissão
Presidente Dutra (MA) - Teresina (PI) do Circuito II, com 208
km de extensão e tensão de 500 kV. Os planos envolvem ainda o
aumento de 300 MVa para 600 MVa da potência da subestação de Teresina.
A estimativa é de que as obras iniciem até o final de 2001, com
entrada em operação no segundo semestre de 2002. "Com as obras,
aumenta a capacidade de transmissão de energia para o Norte e
Nordeste, reduzindo o uso dos reservatórios nordestinos", diz
o diretor de engenharia da Chesf, Leonardo Lins de Albuquerque.
Ele informou que, hoje, a Região recebe do Norte e do Sudeste
entre 1,2 mil MW e 1,3 mil MW. "Se a linha estivesse funcionando,
seriam 1,6 mil MW", afirma. (Gazeta Mercantil - CE - 01.08.2001)
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4- Japoneses investem em conservação de energia no
RS |
Uma parceria entre o Sebrae/RS e um consórcio de investidores
japoneses vai implantar a primeira empresa de conservação de energia
no RS, ainda em 2001. No dia 30.07.2001, a diretoria da entidade
reuniu-se com executivos da Tokyo Eletric Power, maior empresa
de energia do Japão, da Kyusyu Eletric Power, da Mitsubishi Heavy,
da Tokyo Gas e da Sumitomo Corporation, para aprofundar as negociações
iniciadas em maio. Os japoneses vão aplicar recursos no Fundo
de Investimento em Eficiência Energética para a América Latina
(FondElec Group Inc), com sede em Stanford, nos Estados Unidos,
juntamente com a companhia norte-americana Alliant Energy International.
Os recursos serão destinados a programas de redução de gastos
no Rio Grande do Sul por meio da Empresa de Conservação de Energia
(Esco), que será criada pela Alliant. Os técnicos do Sebrae vão
acompanhar a atividade das médias e pequenas empresas para apontar
necessidades de redução e de compra de equipamentos. (Zero Hora
- 31.07.2001)
Índice
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5- Forte concorrência no setor de torres |
A construção de 26 linhas de transmissão de energia elétrica,
a ser contratada até o ano 2002, provocou uma grande euforia entre
os fabricantes nacionais de torres metálicas. O rápido programa
de expansão prevê encomendas no valor de R$ 430 mi. O setor não
esperava, no entanto, que o negócio despertasse o interesse de
empresas estrangeiras, que também se movimentam para fornecer
o equipamento. São concorrentes da Índia, Turquia, Romênia, China
e Coréia do Sul, que assediam o mercado brasileiro com propostas
de fornecimento de torres com um preço ligeiramente superior a
US$ 1 mil por tonelada métrica, aproximadamente 10% inferior à
cotação do produto nacional. O menor preço dos concorrentes estrangeiros,
no entanto, é contestado pelos fabricantes nacionais. O governo,
entretanto, não faz coro com a reclamação dos empresários brasileiros.
Ao contrário, a secretária de Comércio Exterior, Lytha Spíndola,
informou que o oferecimento de torres metálicas ao Brasil não
comprova a prática de concorrência desleal. (Gazeta Mercantil
- 01.08.2001)
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6- Petrobras inicia projeto de geração eólica |
A Petrobras analisa um ambicioso projeto de geração eólica que
será coordenado pela estatal em seis estados do País. Até o final
de 2002, a companhia pretende deslanchar uma geração de 30 MW,
pulverizada em usinas no Rio Grande do Norte, no Ceará, em Pernambuco,
no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Esse
potencial supera a atual capacidade eólica instalada no Brasil,
de apenas 20,3 MW. No total, os novos empreendimentos exigirão
US$ 30 mi da Petrobras. O diretor da área de gás e energia da
empresa, Delcídio do Amaral Gomez, estima que, ao final dos oito
próximos meses, a unidade da estatal no Rio Grande do Norte já
desfrutará os 6 MW gerados pelo projeto piloto para consumo próprio.
"O tempo de maturação da planta é pequeno, pois a obra civil é
simples e nós já temos a base de dados necessária, com o mapa
eólico no País e seu histórico." (Gazeta Mercantil - 01.08.2001)
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7- Petrobras buscará sócios para projetos em energia
eólica |
A Petrobras não pretende manter o controle das usinas de geração
eólica que planeja implantar em seis estados brasileiros. A exemplo
das termelétricas, a estatal vai buscar sócios. E sabe que encontrará
interessados. As negociações são ainda preliminares, mas as espanholas
Iberdrola e Gamesa e a francesa Siif já sinalizaram disposição
em comandar os projetos. As perspectivas para a energia proveniente
dos ventos são positivas. No início de julho, a GCE criou o Programa
Emergencial de Energia Eólica (Pró-Eólica), válido até dezembro
de 2003. Na iniciativa, a Eletrobrás garante a compra de até 1.050
MW e ainda oferece prêmios - de 20% a 10% do valor pago pela energia
- aos empreendedores que ligarem suas turbinas mais cedo. (Gazeta
Mercantil - 01.08.2001)
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1- Leilão Asmae/Bovespa fecha com venda recorde de
1.710 MWh |
Os leilões eletrônicos de energia excedente bateram, no dia 31.07.2001,
todas as marcas anteriores e fecharam com a comercialização de
1.710 MWh. O volume é recorde, antes a maior quantidade de MW
vendidos em um só dia havia sido de 700 MWh. Para se alcançar
o volume de negócio, as ofertas de venda foram todas modificadas
depois que Bovespa e Asmae prorrogaram o período de apresentação
de propostas. O pregão, que fecha diariamente às 13 horas, encerrou
as negociações às 14 horas. O MW acabou vendido a R$ 279,99. O
preço máximo antes da prorrogação das ofertas havia sido de R$
314 para venda, enquanto os compradores só se dispuseram a pagar
R$ 301. Com um prazo para melhorar os valores e viabilizar o fechamento
dos negócios, todas as propostas de venda foram alteradas. No
movimento do dia, compradores apresentaram certificados que somaram
1.770 MWh. Só não comprou quem propôs pagar R$ 260 e R$ 250 pelo
MWh. Já as possibilidades de venda totalizaram 4.670 MWh. (Gazeta
Mercantil - 31.07.2001)
Índice
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2- Leilões Asmae/Bovespa terão período menor para negociações |
A partir do dia 01.08.2001, as ofertas dos leilões eletrônicos
Asmae/Bovespa terão período menor: começarão às 10 horas e não
mais às 8 horas, fechando no mesmo horário, às 13 horas. De acordo
com a assessoria de imprensa da Bovespa, o prazo foi reduzido
porque a movimentação de negócios ainda está baixa, o que não
justifica um período longo de monitoramento das transações. Os
leilões podem ser acompanhados em tempo real, pelo site www.leiloesdomae.com.br.
(Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
Índice
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1- Brasil e FMI podem rever metas de inflação |
O Brasil pode negociar novas metas de inflação com o FMI a partir
de setembro. É importante ter em mente que isso não significa
que as metas de inflação para o ano-calendário acertadas entre
o BC e o governo brasileiro tenham de mudar, e que não houve nenhuma
indicação nesse sentido. Essas metas estão fixadas em 4% para
2001 e 3,5% para 2002, com variação de dois pontos porcentuais
para cima ou para baixo. A última meta trimestral do atual acordo,
que vence em 1.º de dezembro de 2001, refere-se ao trimestre de
julho a setembro. Após o anúncio do novo acordo, passam a valer
as novas metas macroeconômicas, inclusive de inflação. O que está
se buscando agora é que o parâmetro da trajetória de inflação
do novo acordo (que é avaliada trimestralmente no atual), para
o último trimestre deste ano e 2002, seja compatível com os efeitos
altistas da desvalorização do real e da crise energética. Isso
pode, em princípio, ser combinado com o cumprimento das metas
de ano-calendário já fixadas. Nessa fase final do acordo firmado
em 1998, uma inflação acima de 5% acarreta uma consulta ao Fundo,
e acima de 6% uma explicação formal ao conselho diretivo (“board”)
da instituição. (Estado de São Paulo – 01.08.2001)
Índice
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2- BC conclui captação em ienes de US$ 1,6 bi |
A emissão de US$ 1,603 bi em bônus da República no mercado japonês
anunciada no dia 31.07.2001 pelo BC compensa a retração de fluxo
de capital para as chamadas economias emergentes e a redução das
emissões privadas. O dinheiro, que já estava contabilizado no
reforço de US$ 10,8 bi que o presidente do BC, Armínio Fraga,
havia anunciado no final de junho, reforçará as reservas internacionais
a partir de 30 de agosto. Uma das formas de alcançar esse volume
extra de recursos era, justamente, ampliar as captações externas
que deverão totalizar US$ 7 bilhões, segundo o BC. Com o lançamento
de ontem, o País já soma US$ 6,599 bi. (Gazeta Mercantil –
01.08.2001)
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3- Eletrobrás prevê emissão de US$ 306 mi |
A Eletrobrás espera apenas o sinal verde do BC para deslanchar
a emissão de bônus globais ('global bonds') de até US$ 306 mi,
prevista para o segundo semestre de 2001. Com a operação, a holding
do grupo Eletrobrás vai rechear o caixa das subsidiárias responsáveis
pelos projetos de expansão da infra- estrutura de geração e transmissão.
Embora a operação ainda não esteja estruturada, até pelas restrições
internacionais a papéis de países emergentes, a expectativa é
de que a emissão ocorra em duas ou três etapas, que se estenderiam
até 2002. A definição do valor da emissão depende não só dos entendimentos
com o BC, mas também da conclusão das negociações que se iniciaram
na última semana de julho com o BNDES para financiamento de cerca
de R$ 400 mi para duplicação da hidrelétrica de Tucuruí (PA),
orçada em R$ 1,4 bi. A expectativa da Eletrobrás é de que o financiamento
seja aprovado em no máximo três semanas, tempo recorde levando-se
em conta os padrões do banco oficial, que leva até oito meses
para liberar recursos a projetos de infra-estrutura. (Gazeta Mercantil
– 01.08.2001)
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4- Dólar e juro voltam a subir |
Durou pouco o bom humor dos investidores com a aprovação do pacote
de ajuste fiscal argentino. No dia 31 de julho, novas preocupações
ganharam espaço: o período de recesso do FMI, a partir da segunda
semana de agosto, que pode atrasar a negociação de um novo acordo
com o Brasil e o saldo das reservas argentinas que caiu mais de
US$ 600 mi no dia 27 de julho. A cotação do dólar voltou a subir
e fechou em R$ 2,47, na venda, alta de 2,07%. Em julho, a elevação
foi de 6,70% e no ano chega a 26,60%. As taxas de juros também
tiveram alta e a projeção para um ano subiu de 24,63% para 25,10%.
Entre os contratos de juros mais negociados na BM&F, o de agosto
fechou em 19% ao ano. O contrato de outubro saiu de 21,94% para
22,52% ao ano. As taxas de juros para janeiro de 2002 passaram
de 23,92% para 24,51%. (Gazeta Mercantil – 01.08.2001)
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5- Argentina quer US$ 8 bi como proteção |
O governo da Argentina pretende obter entre US$ 7 bi e US$ 8 bi
de organismos internacionais e bancos centrais europeus para formar
um colchão de liquidez, reverter a desconfiança dos mercados e
evitar um ataque especulativo ao peso. Em julho, o país perdeu
US$ 5,2 bi em depósitos bancários, 6,6% do total, segundo o BC.
Isso se refletiu automaticamente nas reservas internacionais,
que dão lastro para a conversibilidade do dólar. O recuo das reservas
foi de 19,4% em relação ao mês precedente. (Gazeta Mercantil –
01.08.2001)
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6- Cresce ceticismo e risco-país dispara |
A desconfiança dos investidores em relação à Argentina voltou
a subir no dia 31.07.2001, dois dias depois de o Senado ter aprovado
o projeto de lei de déficit zero, pelo qual o Estado só poderá
gastar o que arrecada. A expectativa de queda de 7% a 8% da receita
tributária de julho preocupa os analistas. Se a tendência se mantiver
nos próximos meses, o governo terá de ampliar o corte de 13% em
salários e aposentadorias para manter o déficit zero. (Valor –
01.08.2001)
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7- Pessimismo geral derruba Brady |
O mercado de títulos da dívida externa argentina teve mais um
dia de baixa liquidez e muita volatilidade provocada pelos mesmos
motivos que vêm abalando os negócios nos últimos dias: a Argentina
e seus problemas econômicos e políticos. Analistas, no entanto,
afirmam que o mercado está muito pessimista com o país e, independente
do que o governo fizer para melhorar este humor, o investidor
internacional e local vai procurar outra notícia ruim para justificar
a venda de papéis. A volatilidade é tanta que, enquanto os bônus
FRB e Global 8 fechavam em queda de 1,86% (a US$ 0,66 com spread
de 2.931 pontos) e 3,06% (US$ 0,56 e spread de 1.965 pontos),
respectivamente, o índice Merval da bolsa de Buenos Aires subia
0,29%. O C-Bond fechou em baixa de 0,28% (US$ 0,71 e spread de
995 pontos). (Valor – 01.08.2001)
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8- Cooperativas de eletrificação rural de SC negociam
usinas com BNDES |
Uma comissão da SC/Geracoop, consórcio de 20 cooperativas de eletrificação
rural de Santa Catarina, discute um plano de financiamento de
usinas hidrelétricas com técnicos da Eletrobrás e do BNDES. As
cooperativas pretendem construir pequenas hidrelétricas para gerar
150 MW, suficientes para atender a Região Sul do Estado. De acordo
com o presidente do consórcio, Genésio Goulart, a capacidade de
cada usina deve variar conforme a hidrografia do local. O primeiro
projeto, em fase de elaboração, prevê uma usina no Rio Braço do
Norte, em Santa Rosa de Lima. A usina irá gerar 5,5 MW e terá
um custo de R$ 8 mi, divididos entre o consórcio e os bancos.
Conforme Goulart, os projetos serão desenvolvidos até que as usinas
tenham capacidade para gerar os 150 MW planejados. (Diário Catarinense
- 01.08.2001)
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1- Aneel autoriza nova térmica e mais cinco autoprodutores
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A Aneel autorizou, no dia 31.07.2001, a construção de mais uma
termelétrica, a ampliação de outra usina e ainda permitiu a atuação
como autoprodutoras de outras cinco centrais. Juntas, essas plantas
representarão o acréscimo de 623 MW ao sistema interligado, a
partir de investimentos que somam R$ 730 mi, de acordo com informações
da própria agência. A construção e a operação da Usina Termelétrica
de Araraquara será feita pela Energen. O empreendimento terá capacidade
de produzir 570,57 MW, com maturação prevista para dezembro de
2003. A Energen será produtora independente. A Agência ainda autorizou
a venda do excedente de 4 térmicas que utilizam bagaço de cana
como combustível. São ela: Virgolino de Oliveira (5,8 MW, em Itapira
- SP); Moreno (5,52 MW, em Luiz Antônio - SP); Delta (17,94 MW,
em Delta - MG); e Citrosuco (7 MW, em Matão - SP). Além disso,
a Aneel autorizou que a Alcan Alumínio do Brasil Ltda. seja também
autoprodutora, a partir da construção da PCH Furquim (6 MW, em
Mariana - MG) e de 9 km de linha de transmissão. Já a Usina Termelétrica
Energyworks Optiglobe Rio, de 5,5 MW, poderá aumentar a produção
para 11 MW, no Rio de Janeiro, para os quais usa óleo diesel como
combustível. (Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
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1- Para CNI efeitos da crise serão menos dramáticos
que previsto |
O presidente da Firjan e presidente do Conselho Temático de Política
Econômica da CNI, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, disse que os
efeitos da crise energética sobre a produção industrial serão
bem menos dramáticos que os previstos inicialmente pela CNI. Segundo
ele, isso é o que mostram os dados que vêm sendo coletados pelas
federações de indústrias de São Paulo e Minas Gerais, além do
IBGE. ''É óbvio que o segundo semestre de 2001 vai ser pior do
que o primeiro, mas não vai ser tão dramático quanto previmos.
O futuro não vai ser tão negro quanto imaginávamos'', disse Gouvêa,
que não citou novas estimativas para o crescimento do PIB em 2001.
(Jornal do Commercio e Folha Online - 01.08.2001)
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2- Pequenos supermercados do DF não atingem metas |
A maioria dos supermercados de pequeno porte de Brasília acompanha
as estatísticas nacionais e não conseguiu atingir a meta estabelecida
pelo governo, de diminuir em 20% o consumo de energia. Mesmo reduzindo
a iluminação interna, de letreiros e desligando balcões refrigerados,
as lojas seguem gastando mais energia que o permitido, correndo
o risco de terem que pagar pelo excedente quando receberem a próxima
conta de luz da CEB. Segundo pesquisa da Associação Brasileira
de Supermercados (Abras), metade dos 61 mil supermercados brasileiros
não atingiu a meta. Vinte e sete por cento deste total (16.470
estabelecimentos), conseguiu fazer uma economia de apenas 10%
de energia e 15.250 ficaram próximos da meta, com reduções de
consumo variando entre 15% e 19%. Entre os que não sofrerão penalidades
estão 9.150 lojas, que ficaram acima da meta estabelecida. (Gazeta
Mercantil - DF - 01.08.2001)
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3- Associação Brasileira de Supermercados apresentará
propostas ao governo |
De
posse de um estudo preliminar que aponta que metade dos 61 mil
supermercados brasileiros não atingiu a meta de redução de 20%
do consumo de energia, a Associação Brasileira de Supermercados
(Abras) apresentará ao governo dois pedidos. O primeiro é que
o setor seja considerado como atividade essencial, por abastecer
a população com gêneros alimentícios. O segundo é que o governo
considere o consumo de energia de todo o segmento supermercadista
e não apenas o consumo por loja, regime de cotas que prejudica
diretamente estabelecimentos de pequeno porte. (Gazeta Mercantil
- DF - 01.08.2001)
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4- Setor eletroeletrônico acumula déficit de US$ 4,76
bi no semestre |
O setor eletroeletrônico registrou queda de 8,9% nas exportações
no mês de junho de 2001 em relação à maio. Em junho, as vendas
para o exterior registraram US$ 350,3 mi, valor inferior ao registrado
no mês anterior, de US$ 384,5 mi. Na comparação anual, o resultado
também foi negativo, com redução de 16,3%. No primeiro semestre
de 2001, as exportações tiveram elevação de 1,8% em relação a
igual período do ano 2000. De janeiro a junho, foram exportados
US$ 2,08 bi frente aos US$ 2,04 bi do mesmo período de 2000. No
primeiro semestre de 2001, as importações registraram alta de
31,6%. De janeiro a junho deste ano, as importações somaram US$
6,83 bilhões frente aos US$ 5,19 bilhões do mesmo período de 2000.Com
este resultado no semestre, a balança comercial de produtos do
setor eletroeletrônico acumulou déficit de US$ 4,76 bi. As informações
foram divulgadas, no dia 31.07.2001, pela Associação Brasileira
da Indústria Eletroeletrônica. (Jornal do Brasil - 31.07.2001)
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1- Enersis pode ser inteira da Endesa |
A Endesa estuda a compra do restante das ações da Enersis, a maior
sociedade de controle privado de eletricidade da América Latina,
a fim de aumentar sua rentabilidade na região, disse o presidente
executivo, Rafael Miranda. A Endesa detém 65% do capital da Enersis,
com um valor de mercado de US$ 3,3 bi. As ações da empresa chilena
caíram cerca de 16% em 12 meses, o que gerou especulação de que
a Endesa poderá adquiri-la integralmente. "É uma das possibilidades
em estudo", disse Miranda. "Sempre estamos estudando a possibilidade
de promover uma reestruturação na América Latina, mas ainda não
tomamos qualquer decisão." (Gazeta Mercantil - 01.08.2001)
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2- Domínio da Ruhrgas na Alemanha enfrenta desafio |
A Enie e a EnbW estão se preparando para desfiar o domínio da
Ruhrgas no mercado alemão. As duas empresas concordaram em comprar
a maioria das ações da Gasversorgung Suddeutschland, uma fornecedora
regional do sudeste alemão. Acredita-se que a Eni fornecerá gás
da Algeria e da Líbia para a Alemanha pela GVS, que, atualmente,
recebe a maior parte de seu suprimento da Ruhrgas. A jogada irá
expandir também os interesses da EDF, já que ela tem 34,5% da
EnbW. Existem apenas dois obstáculos para o negócio: a MVV Energie,
rival da EnbW, controla 26,25% das ações e tem privilégio na compra
das ações da empresa. Outro problema pode ser causado pela demora
da política regional em realmente apoiar o projeto. (Financial
Time 31.07.2001)
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3- Lucro líquido da Unión Fenosa cresce 16,4 % no primeiro
semestre de 2001 |
Unión
Fenosa teve um lucro líquido de US$ 1,3 mi durante o primeiro
semstre de 2001. Isto supõe um crescimento de 16,4% quando comparado
com o mesmo período do ano anterior. Os lucros de exploração cresceram
38%, alcançando US$ 2,3 bi. A empresa atribui este aumento ao
crescimento das atividades internacionais. A empresa conta com
4,4 milhões de clientes no mercado internacional e 3 milhões de
usuários no mercado espanhol. O resultado líquido de exploração
do primeiro semstre de 2001 alcançou US$ 357 mi, o que representa
um crescimento de 7%. A elétrica afirma haver cumprido os objetivos
estabelecidos fixados em seu Plano Millenium. (El País - 01.08.2001)
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4- Consumo de energia na Espanha sobe 5,3% entre Janeiro
e Junho de 2001 |
A procura no setor energético espanhol atingiu os 119,411 milhões
de KWh no primeiro semestre de 2001, com a energia hidroelétrica
registrando um crescimento de 96,7%. De acordo com os dados hoje
avançados em Madrid pela UNESA, a produção de eletricidade de
origem hidroelétrica atingiu nos primeiros seis meses do ano os
30,023 milhões de KWh. A mesma fonte adianta ainda que, no mesmo
período de tempo, a energia proveniente de combustíveis caiu em
24% para os 38,109 milhões de KWh, enquanto a geração de energia
nuclear atingiu os 37,143 KWh (+0,3%). (Diário Econômico - 01.08.2001)
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5- Energia nuclear aumenta os lucros da Entergy |
Entregy, o grupo energético americano, revelou no dia 27.07.2001
um aumento maior que o esperado nos lucros do segundo trimestre
de 2001 por causa de sua área de geração e venda de energia nuclear.
A empresa é a última de uma série de companhias elétrica americanas
a ultrapassar as expectativas de lucro nas duas últimas semanas
de julho. Seus lucros subiram de US$224mi no primeiro semstre
de 2000 para US$239mi no mesmo período de 2001. Entergy é a segunda
maior geradora de energia nuclear no EUA, atrás apenas da Exelon.
A empresa comprou quatro usinas nucleares desde 1999 e recentemente
indicou uma grande vontade de continuar investindo em aquisições.
(Financial Times 31.07.2001)
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6- Shell no mercado da energia eólica |
A operadora de energia eólica da Shell Renewables nos EUA, Shell
WindEnergy Inc., assinou um acordo para a obtenção do seu primeiro
projeto na área, com a compra do parque eólico de Rock River I,
no Wyoming. O projeto, desenvolvido pela Sea West WindPower Inc,
é o primeiro grande passo no âmbito da Shell Renewables em matéria
de energia eólica, que passa assim de uma plataforma experimental
para uma fase comercial neste ramo de atividade. O projeto inclui
50 turbinas eólicas da Mitsubishi, com um MW cada. O parque eólico
será construído no final de 2001 e deverá começar a gerar eletricidade
em Outubro de 2002. Toda a energia produzida, bem como os créditos
obtidos com a redução de emissões poluentes, será vendida à PacifiCorp,
nos termos de um acordo de compra de energia válido para 20 anos.
(Diário Econômico - 01.07.2001)
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7- Lucros da EDP deverão cair 26% no primeiro semestre
de 2001 |
Os lucros líquidos da EDP deverão cair 26% no primeiro semestre
de 2001. As perdas derivadas do negócio das telecomunicações e
nas subsidiárias no Brasil são as duas razões apontadas para a
queda dos lucros da elétrica, seguindo a linha de comportamento
revelado no primeiro trimestre do ano. A EDP deverá divulgar as
contas do semestre nas primeiras duas semanas de Setembro. Em
causa está a consolidação da elétrica brasileira Bandeirante (detida
em 54% pela EDP) e a redução da posição da EDP na Rede Eléctrica
Nacional de 100% para 30%, passando a consolidar pelo método de
equivalência patrimonial. Na atividade tradicional, não são esperadas
surpresas. Mesmo com a queda, a «performance» deverá ser melhor
que a registada no primeiro semestre de 2000. (Diário Econômico
- 01.08.2001)
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8- Scottish power construirá o maior paqrue gerador
de energia eólica do Reino Unido |
A operadora de energia eólica da Shell Renewables nos EUA, Shell
WindEnergy Inc., assinou um acordo para a obtenção do seu primeiro
projeto na área, com a compra do parque eólico de Rock River I,
no Wyoming. O projeto, desenvolvido pela Sea West WindPower Inc,
é o primeiro grande passo no âmbito da Shell Renewables em matéria
de energia eólica, que passa assim de uma plataforma experimental
para uma fase comercial neste ramo de atividade. O projeto inclui
50 turbinas eólicas da Mitsubishi, com um MW cada. O parque eólico
será construído no final de 2001 e deverá começar a gerar eletricidade
em Outubro de 2002. Toda a energia produzida, bem como os créditos
obtidos com a redução de emissões poluentes, será vendida à PacifiCorp,
nos termos de um acordo de compra de energia válido para 20 anos.
(Diário Econômico - 01.07.2001)
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9- Futuro da Cantábrico adiado para Setembro |
A operadora de energia eólica da Shell Renewables nos EUA, Shell
WindEnergy Inc., assinou um acordo para a obtenção do seu primeiro
projeto na área, com a compra do parque eólico de Rock River I,
no Wyoming. O projeto, desenvolvido pela Sea West WindPower Inc,
é o primeiro grande passo no âmbito da Shell Renewables em matéria
de energia eólica, que passa assim de uma plataforma experimental
para uma fase comercial neste ramo de atividade. O projeto inclui
50 turbinas eólicas da Mitsubishi, com um MW cada. O parque eólico
será construído no final de 2001 e deverá começar a gerar eletricidade
em Outubro de 2002. Toda a energia produzida, bem como os créditos
obtidos com a redução de emissões poluentes, será vendida à PacifiCorp,
nos termos de um acordo de compra de energia válido para 20 anos.
(Diário Econômico - 01.07.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
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de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
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e Tiago Costa.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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