1- Governo estuda possibilidade da Aneel avaliar aumentos
extraordinários de tarifa |
No
dia 30.07.2001, durante sua viagem aos EUA, o ministro-chefe da
Casa Civil, Pedro Parente, perguntado sobre se existe a possibilidade
de a Aneel avaliar aumentos extraordinários de tarifa, disse que
isso está sendo estudado pelo time liderado por Gros. Sobre a
posição do governo em relação ao anexo 5 nos contratos firmados
entre geradoras e distribuidoras, afirmou que o presidente do
BNDES, Francisco Gros, está estudando a questão em meio a outras
relacionadas à remuneração das empresas energéticas e que as medidas
a serem anunciadas terão por objetivo "não interromper os investimentos
no Brasil". Analistas acreditam que o governo acabará optando
por não forçar as geradoras a comprar energia no mercado spot,
mas deve anunciar aumento extra na tarifa, permitindo maior ganho
às distribuidoras. (Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
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2- Privatização da Copel atrai seis empresas |
Mais duas empresas estrangeiras do setor de energia pagaram o
equivalente a US$ 35 mil e se credenciaram para visitar o "data-room"
da Copel. Os nomes estão sendo mantidos em sigilo, mas foi divulgada
a informação de que uma delas é norte-americana. Com as novas
participações, passam para seis os grupos que têm demonstrado
interesse em participar do leilão de privatização da Copel, que
está previsto para ocorrer no final de outubro de 2001. Por enquanto,
o governo divulgou os nomes apenas da Endesa, da EDF, da Hydro
Quebec e da RWE. Desse grupo, somente a Endesa agendou e teve
o acesso às informações estratégicas da Copel. Técnicos e especialistas
da Endesa permaneceram por cinco dias consultando os documentos
da empresa e ainda estão em visita a algumas hidrelétricas. (Folha
do Paraná - 31.07.2001)
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3- Grupo Suez se interessa por ações da Celesc na Casan
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A Celesc já conta com várias empresas interessadas em adquirir
sua participação na Companhia Catarinense de Águas e Saneamento
(Casan). Uma delas é o grupo Suez, que no dia 01.08.2001 vai oferecer
sua proposta ao governo de Santa Catarina. Com o objetivo de saldar
parte da dívida de US$ 61 mi em euro commercial papers (Euro CP),
a distribuidora, que possui 19,3% de participação na Casan, espera
um bom ágio na venda das ações, que terá valor mínimo de R$ 100
mi, segundo a Celesc. Já o grupo Suez vê esta oportunidade como
uma possibilidade de ampliar sua participação no país, que conta
com investimentos anuais de R$ 1,5 bi. A empresa concentra seus
negócios nas áreas de energia (Tractebel/Gerasul), água (Ondeo),
tratamento de resíduos e meio ambiente (SITA/ VEGA) e comunicação.
(Canal Energia - 31.07.2001)
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4- Comissão Mista de Energia volta ao trabalho |
A Comissão Mista de Energia já tem programado um roteiro de visitas
a hidrelétricas, na volta dos trabalhos a partir do início do
mês de agosto de 2001. Os parlamentares pretendem visitar as usinas
de Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso, Xingó, Belo Monte e Tucuruí,
para verificar o estágio de operação dessas usinas. A Comissão
também pretende continuar ouvindo especialistas do setor sobre
a crise. Para o dia 07.08.2001, estão previstos os depoimentos
dos governadores de MG, RS, PA e PR. No dia 09.08.2001, será a
vez de os empresários Antônio Ermírio de Moraes e os presidentes
da Eletronorte e de Furnas. (Canal Energia - 31.07.2001)
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5- Setor elétrico é tema de reunião do CND |
5. Setor elétrico é tema de reunião do CND O Conselho Nacional
de Desestatização (CND) se reúne na terça-feira, dia 31 de julho
de 2001, às 10 horas, na Casa Civil da Presidência da República,
em Brasília, para tratar de assuntos ligados às áreas de comunicações,
transportes, setor elétrico, além do BNDES e Petrobras. (Canal
Energia - 31.07.2001)
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6- Luz no Campo entrega eletrificação rural em Bonito
(MS) |
O programa Luz no Campo, desenvolvido por meio de parceria entre
o Governo Popular, a Enersul e a Eletrobrás, está entregando,
em Bonito, energia elétrica para 36 propriedades do Assentamento
Santa Lúcia, segundo informou a Secretaria Estadual de Infra-estrutura
e Habitação (Seinfra). O gerente de Implantação de Empreendimentos
da Seinfra, Antônio Carlos Navarrete, disse que o investimento
nesse projeto foi de R$ 161,26 mil, com a implantação de 142 postes
e 15 transformadores, em 12,4 km de rede. Até agora, na primeira
etapa de execução, o Governo Popular investiu R$ 32 mi no programa
em todo o Estado. De acordo com Navarrete, a segunda etapa será
iniciada ainda este ano, logo que estiver consolidada a contrapartida
financeira do Estado. (Agência Popular de Notícias - 31.07.2001)
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1- Aneel fiscaliza resultado do racionamento |
A Aneel iniciou, no dia 30.07.2001, o trabalho de fiscalização
nos resultados da Celg relativos ao programa de racionamento de
eletricidade do Governo Federal. De acordo com a Aneel, o trabalho
vem sendo feito em diversas das 64 concessionárias de distribuição
do País para avaliar o enquadramento de cada uma ao programa de
racionalização. As informações até agora disponíveis sobre o cumprimento
do plano foram repassadas pelas distribuidoras e a Aneel irá confirmar
se os números estão corretos. Os critérios que vêm sendo avaliados
são se os clientes da concessionária estão realmente cumprindo
as metas de corte de energia e, caso não se encaixem na limitação,
por que razão não houve o cumprimento do programa. Além disso,
a Aneel irá entrar em contato também com os consumidores para
avaliar se a comunicação e a postura das concessionárias vêm sendo
corretas. A delegação da fiscalização à agência foi repassada
por resolução da GCE. (Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
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2- Parente diz que crise está sob controle |
No dia 30.07.2001, o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente,
procurou garantir a empresários, investidores e analistas que
o governo tem completo controle sobre a crise de energia, mas
observou que "isso não significa que não corramos riscos". A chance
de ocorrer blecautes, disse, ainda existe, embora cada vez mais
distante. Alguns dos ouvintes, após a palestra, ainda tinham dúvidas
de como o governo pretende estimular investidores a aplicar recursos
na expansão da capacidade energética do País, cujo sistema de
remuneração às distribuidoras, por exemplo, é considerado pouco
claro. (Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
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3- Corte de energia começa e deve ser contestado |
Os cortes de energia elétrica dos clientes que ultrapassaram suas
metas de consumo começarão, em julho de 2001, com várias dificuldades.
Com uma estrutura deficiente, as distribuidoras de energia, e
o próprio governo, reconhecem que é fisicamente impossível suspender
a entrega de eletricidade a todos os usuários que não economizaram
e devem partir para interrupções apenas dos que gastaram mais.
Além disso, há problemas na área legal. Para advogados, empresas
e consumidores têm bons argumentos para derrubar o corte de energia
"seletivo", que deve ser adotado pelas concessionárias, e as próprias
determinações da MP do Racionamento. "Consumidores e empresas
podem recorrer ao Judiciário alegando que o princípio da isonomia,
pelo qual todos devem ser tratados igualitariamente, não é seguido",
diz Guilherme Schmidt, do Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados.
Para evitar este questionamento, as distribuidoras teriam de cortar
de todos que descumprissem a meta em determinado patamar. "Seguir
isso vai ser muito difícil, pois falta estrutura e as empresas
tentarão fazer os cortes por amostragem ou pelos maiores débitos."
(Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
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4- Consumo de energia cai 7% na região Sul |
A região Sul atingiu as metas acertadas e fechou julho de 2001
com redução no consumo de energia da ordem de 7%. A notícia foi
divulgada no dia 30.07.2001, durante a 3ª Reunião do Fórum Sul
de Energia, em Curitiba, que congrega as federações de indústrias
dos três estados da região. Não havia números a respeito da economia
em dinheiro, mas os reflexos, segundo os representantes das entidades,
é considerado altamente positivo, principalmente porque, mesmo
com diminuição do uso de eletricidade, houve aumento nas vendas
industrias e nas exportações. A redução em 7% leva em conta os
setores industrial e residencial, embora neste último caso, conforme
os presidentes das federações, a participação na composição do
índice tenha sido maior. "Houve maior sacrifício doméstico e manteve-se
a produção industrial", disse João Fernando Faraco, presidente
da Fiesc. (Gazeta Mercantil - PR - 31.07.2001)
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5- Sudeste e Centro-Oeste economizam 35,9% de energia
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Os consumidores das regiões Sudeste e Centro-Oeste conseguiram
economizar 35,9% de energia no domingo, dia 29.07.2001. A informação
é do. No Nordeste, a economia foi de 27,6% e, no Norte, de 16,6%.
O ONS considera como Norte os Estados do Pará, Tocantins e Maranhão
que fazem parte do sistema interligado. Considerando o consumo
acumulado de 1º a 29 de julho de 2001, a redução no Sudeste e
Centro-Oeste foi de 21,7%, no Nordeste, de 21,21%, e no Norte,
de 10%. (Folha Online - 30.07.2001)
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6- Ceará não deve atingir meta do racionamento |
Faltando um dia para o final do mês, o Ceará não deve atingir
a meta de 20% prevista pelo plano de racionamento do governo federal.
Em junho de 2001, a economia no Estado foi de 21,34%segundo a
Coelce. A expectativa para este mês era de que, com as férias
escolares e a compra de geradores por parte da indústria, a redução
no consumo aumentasse ou, pelo menos, se mantivesse nos níveis
de junho. Não foi o que aconteceu. A Coelce informou que deve
anunciar esta semana o balanço completo dos dois primeiros meses
de racionamento explicando as causas do aumento do consumo de
energia elétrica no Estado. Ontem, a empresa ainda não possuía
a economia acumulada de energia durante todo o período. (Diário
do Nordeste - 31.07.2001)
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7- Demanda de energia tem pequena elevação no Sudeste
e Nordeste |
Nos final do mês de julho de 2001, a demanda de energia no Sudeste
teve uma pequena elevação, registrando queda de 0,02% na redução
de consumo, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema,
relativo ao dia 27.07.2001 . O Nordeste também sofreu pequeno
crescimento no consumo (0,01%), registrando uma economia de 20,8%.
No Norte, a redução permanece em 9,7%, abaixo 5,3% da meta estabelecida
pelo governo. No Sul, a economia já é de 7%, atingindo, portanto,
a meta voluntária estipulada pelo ONS. Em relação aos níveis dos
reservatórios, o último boletim revela que o Sudeste registra
26,74% de armazenamento. Já no Nordeste, este índice está com
21,47%. No Sul e Norte do país, os níveis dos reservatórios registram,
respectivamente, 65,73% e 96,12%. (Diário do Nordeste - 31.07.2001)
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8- Nível do reservatório de Tucuruí está acima do previsto
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O reservatório da usina de Tucuruí está 3% mais cheio que o previsto
pelo ONS no início do racionamento, há quase dois meses. A energia
armazenada na represa corresponde a 97,1% da capacidade. O nível
positivo do reservatório de Tucuruí, no entanto, reflete o fato
de a usina não estar enviando para o Nordeste os 1.000 MW previstos
pela GCE. No dia 29.07.2001, por exemplo, a usina mandou para
o Nordeste apenas 473 MW, enquanto o subsistema Sudeste/Centro-Oeste,
cujo compromisso era de despachar 300 MW, enviou 887 MW para o
Nordeste. (Hoje em dia e Jornal do Commercio - 31.07.2001)
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9- Coelba pode cortar energia elétrica de 900 mil clientes
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A partir do dia 04.08.2001, os consumidores de energia elétrica
que, em julho, extrapolaram a meta de consumo estabelecida pela
GCE vão começar a receber o aviso de corte no fornecimento. Se
o número de punições foi parecido com a quantidade de advertências
enviadas nas contas de luz no mês passado pela Coelba, cerca de
900 mil clientes, em todo o estado, podem ficar às escuras do
dia 20.08.2001 em diante, quando começam os cortes. Quem desviou
mais da meta no consumo será punido primeiro. A Coelba tem condições
operacionais para fazer 1,7 mil cortes por dia em todo o estado.
(Correio da Bahia - 31.07.2001)
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10- Tensão menor faz Eletropaulo economizar 2,15% na
carga |
A Eletropaulo divulgou, no dia 30.07.2001, que atingiu 2,15% de
economia na carga total com a redução de até 5% na tensão de 62
subestações. A concessionária cumpriu a medida entre os dias 11
e 26 de julho de 2001, em obediência à Resolução 19 da GCE. Segundo
comunicado oficial da empresa, a redução atingiu 2,351 milhões
de consumidores, incluindo 3.886 indústrias da área de concessão.
(Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
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11- Liminar derruba sobretaxa no RJ |
A
juíza da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Adriana Barreto de
Carvalho Rizzotto, concedeu liminar que isenta a Panificadora
e Confeitaria Rio 400, do bairro de Laranjeiras, zona sul da capital
fluminense, do pagamento da sobretaxa em sua conta de luz. A panificadora
decidiu ir à Justiça depois de ver negada pela Light a revisão
de sua meta. Em seu pedido, o empresa informava que após recente
reforma estava atuando como um minimercado, o que implicaria em
ter direito a um maior consumo. Sua meta, no entanto, ficou em
15.893 KWh por mês, menor que o esperado, de 24.032 KWh. A advogada
Estelina Costa, que defende a Panificadora e Confeitaria Rio 400,
afirma que episódios como esse deverão se tornar mais comuns com
o início dos cortes para garantir o fornecimento de quem não cumprir
as metas. (Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
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12- Goiás pretende negociar exceções |
O governo goiano e empresários do Estado pretendem negociar com
a União soluções alternativas para acomodar a situação das empresas
que não conseguiram cumprir a meta de consumo de energia. A primeira
e mais urgente missão da comitiva, que desembarca em Brasília
no dia 01.08.2001, será comprovar para a GCE que Goiás, na verdade,
atingiu sua cota e, assim, conseguir espaço político para negociar
exceções às regras definidas pelo órgão para enfrentar a falta
de energia. Dentre as proposta definidas pelos empresários e o
governo estadual está a tentativa de conseguir autorização para
que a Celg possa firmar contratos bilaterais com seus clientes,
com o objetivo de atender prioritariamente as indústrias que investiram
em novas instalações ou em ampliações e que necessitam de maior
carga. Celg e empresários propõem que a câmara autorize o uso
da energia excedente gerada pela Centrais Elétricas Cachoeira
Dourada (CDSA), cujo contrato firmado com a Celg não prevê cláusula
de redução do fornecimento, o que significa dizer que a estatal
paga hoje por uma energia que não está usando. (Gazeta Mercantil
- GO - 31.07.2001)
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13- Abdib e BNDES acompanham de perto construção de
usinas |
A construção de usinas hidrelétricas está sendo acompanhada de
perto por empresários da Associação Brasileira da Infraestrutura
e Indústria de Base (Abdib) e pelo BNDES. As obras em andamento
têm investimentos de R$ 6 bi, dos quais pelo menos 70% são privados,
segundo o presidente da Abdib, José Augusto Marques. Os investimentos
previstos para 2002, diz Marques, chegam a R$ 12 bi e deles, igualmente,
70% virão da iniciativa privada. Semanalmente é feito um balanço
das obras, para se saber se elas acompanham o cronograma. Segundo
o presidente da Abdib, estão sendo acompanhadas as obras das hidrelétricas
de Dona Francisca, que deverá fechar 2001 já gerando 125 MW; a
de Itá, com 290 MW; Lageado, 170 MW; Manso, 158 MW; Porto Estrela,
112 MW; Porto Primavera, 303 MW; Santa Clara, 20 MW; e Itipuira,
61 MW. Entre as termelétricas, estão sendo acompanhadas Fafen,
com 25 MW de produção, já no final do ano; Arzona, 120 MW; Eletrobolt,
350 MW; Ibirité, 120 MW; Juiz de Fora, 82 MW; Macaé, 320 MW; Piratini
nga, 200 MW; e Três Lagoas, 240 MW. A importação virá por Itagarabi
II, mais 500 MW; e Uruguaiana, mais 35 MW, energia que está sendo
transmitida da Argentina para o Brasil. (Estado - 31.07.2001)
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14- Tony Blair diz que Reino Unido pode ajudar Brasil
a superar escassez energética |
O governo britânico poderá ajudar o Brasil a desenvolver formas
alternativas de geração de energia elétrica para superar a escassez
provocada pela falta de investimentos no setor e pela seca que
reduziu o nível dos reservatórios das hidrelétricas do centro-sul
do país. O primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que vê
com muito interesse o setor energético no Brasil e que a Inglaterra
tem como investir, principalmente, nos setores de petróleo e gás.
(Folha Online - 30.07.2001)
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15- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Leilões Asmae/Bovespa fecham pela 2ª vez sem ofertas
de compra |
Os leilões de energia excedente da Asmae/Bovespa fecharam o dia
30.07.2001 sem nenhuma oferta de compra, o que anulou o pregão.
O site da Asmae ficou fora do ar durante boa parte da manhã, o
que levou à prorrogação do período de ofertas. Mas nem assim houve
interesse de compradores. Esta foi a segunda vez que o pregão
fechou sem que compradores se apresentassem. Além do problema
técnico no site do leilão, a falta de ofertas de compra foi influenciada
pelo fim do mês, quando o consumo de energia dos grandes consumidores
é faturado pelas distribuidoras. Os Certificados de Direito de
Uso de Redução da Meta, que servem de papel-moeda nos leilões,
podem ser usados pelo comprador apenas no mês da compra. As ofertas
de venda somaram 2.450 MWh, sendo 1.500 MWh a R$ 309 e 950 MWh
a R$ 310. (Gazeta Mercantil - 30.07.2001)
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2- MAE se reúne para definir regras e conselheiros
do MAE |
Será realizado no dia 08 de agosto de 2001, na sede da Asmae,
em São Paulo, assembléia geral do MAE. O objetivo da reunião é
eleger os conselheiros do Comae e fixar a taxa de cobertura dos
custos administrativos. Além disso, o encontro também irá aprovar
a estrutura organizacional, o manual de procedimentos da Asmae
e o acordo de mercado. (Canal Energia - 31.07.2001)
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3- Governo pensa em criar SPE para comprar energia
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No dia 30.07.2001, em Nova Iorque, o coordenador da GCE, Pedro
Parente, respondeu a empresários e investidores norte-americanos,
quando questionado sobre a questão do preço da energia elétrica,
fundamental para estimular novos investimentos, que uma das idéias
do governo é criar "logo no início de agosto" uma empresa de propósito
específico, "fora da Eletrobrás", com o objetivo de comprar energia,
garantindo ao investidor que terá um cliente certo, caso não consiga
vender a energia ao setor privado. Os contratos seriam de dois
a três anos e essa nova estatal seria extinta logo depois. (Gazeta
Mercantil - 31.07.2001)
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4- CPFL e BNDES vão assinar contratos com usineiros
para estimular co-geração |
No dia 03.08.2001, em Ribeirão Preto (SP), a CPFL e o BNDES realizarão
um evento para a assinatura, com usineiros da região, de contratos
de financiamento para a construção de novas unidades co-geradoras
a partir do bagaço da cana, além de contratos de longo prazo,
de 10 a 12 anos, de venda de energia para a concessionária. A
linha do BNDES é atraente: prazo de 10 anos, juro anual de TJLP
(hoje em 9,5%) mais 1% de spread básico e 2,5% de spread do agente
financeiro. O preço que a CPFL pagará às usinas pelo MWh co-gerado
também é bem mais compensador do que os atuais R$ 55. As negociações
serão feitas com cada usina, mas fontes do mercado afirmam que
pelo menos R$ 63 por MWh já estariam garantidos. Haverá nos contratos
uma cláusula que prevê a possibilidade de venda de parte da energia
co-gerada no MAE. (Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
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5- Energética Santa Elisa assinará contrato com BNDES
e CPFL |
A Companhia Energética Santa Elisa, de Sertãozinho, com projeto
de R$ 44 mi para elevar a co-geração de 10 para 30 MW já em 2002,
também assinará contratos com o BNDES e a CPFL. Entre outras usinas,
a Alto Alegre, com financiamento de R$ 63 mi, e a Cerradinho,
em projeto de R$ 17,8 mi, também participam da cerimônia no dia
03.08.2001, quando a CPFL e o BNDES assinarão, com usineiros da
região, contratos de financiamento para a construção de novas
unidades co-geradoras a partir do bagaço da cana, além de contratos
de longo prazo de venda de energia. "Sempre soubemos que a energia
do bagaço é viável. Agora o governo também enxergou isso", diz
Maurílio Biagi Filho, presidente da Santa Elisa. (Gazeta Mercantil
- 31.07.2001)
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1- IGP-M vai a 1,48% e bate recorde |
A maior inflação desde agosto de 2001 foi anunciada no dia 30.07.2001
pela FGV. O IGP-M subiu de 0,98% em junho para 1,48% em julho.
Mas, deve recuar em agosto para 1%, segundo estimativa da instituição,
que se baseia na perspectiva de manutenção da taxa de câmbio.
A alta do dólar foi a principal razão para a diferença de 0,50
pontos percentuais entre o inflação de junho e julho. Além do
impacto direto no atacado, contaminou o varejo com reajustes das
tarifas de energia e do pão francês. O produto básico vem encarecendo
continuamente junto com o trigo, que acumula alta de 31,98% neste
ano. Mas a commodity que mais pesou a favor da inflação este mês
foi a soja, que ficou 13,77% mais cara. A tendência, porém, é
de queda de preços, como destaca o chefe do Centro de Estudos
de Preços da FGV, Paulo Sidney de Melo Cota. "O preço da soja
já está caindo no mercado internacional", disse, lembrando do
aumento da safra. (Gazeta Mercantil - 31.07.2001)
Índice
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2- Projeção do IPCA fica acima do esperado |
A mediana das expectativas do mercado para o IPCA para 2001 subiu
para 6,08% na pesquisa diária concluída pelo BC na sexta-feira,
dia 27, e divulgada no dia 30 pelo boletim Focus, ultrapassando
o teto da meta de inflação estabelecida para 2001, de 4%, com
tolerância de dois pontos percentuais para cima e para baixo.
Na sondagem anterior, as estimativas eram de 6%. O BC, porém,
não vai elevar os juros para fazer o índice deste ano convergir
para a meta, como deixou claro o presidente da autarquia, Armínio
Fraga. (Gazeta Mercantil – 31.07.2001)
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3- Indústria pede crédito para pagar sobretaxa |
O trabalho de convencimento da Câmara de Gestão da Crise Energética,
na área federal, será complementado por uma ação interna para
administrar o impacto do racionamento sobre o setor industrial.
O governo do Estado negocia com o BB a criação de linhas de crédito
para financiar a compra de geradores e o pagamento da sobretaxa
incluída nas contas das empresas que extrapolaram sua cota de
consumo. No primeiro caso, o crédito poderá ser financiado pelo
Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), a taxas de juros favorecidas.
No segundo, no entanto, teria que se pensar na abertura de uma
conta garantida ou na concessão de um crédito rotativo destinado
a capital de giro. Os juros, nesse caso, seguiriam as taxas de
mercado, o que poderá tornar a linha pouco atrativa diante do
custo elevado. (Gazeta Mercantil – 31.07.2001)
Índice
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4- Brasil lança bônus samurai |
O governo brasileiro vai vender hoje 180 bi de ienes (US$ 1,5
bi, aproximadamente) em títulos no mercado japonês, conhecidos
como bônus samurai. São duas brechas no mercado internacional
em meio à volatilidade e incertezas com relação à Argentina. No
mercado japonês, a demanda pelos samurais da República brasileira
está grande, segundo informações de especialistas envolvidos na
operação. Também no Japão, os compradores dos papéis brasileiros
são os investidores de varejo, que, no entanto, são ariscos a
qualquer risco que não seja o do governo federal ou do BNDES.
Mesmo a República brasileira teve de adiar sua emissão de títulos,
prevista para meados de julho, e encurtar prazos. A idéia inicial
era lançar papéis de cinco anos de vencimento. Os que devem ser
vendidos hoje vencem em dois anos.Os juros nominais (cupom) a
serem pagos pela República serão definidos hoje. A sugestão do
BC é que fiquem entre 3,50% ao ano e 3,95% ao ano. (Valor –
31.07.2001)
Índice
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5- Aprovação de ajuste argentino não anima investidor
|
Os bancos de investimentos em Nova York reagiram com pessimismo
à aprovação do pacote fiscal proposto pela governo argentino pelo
Senado na madrugada do dia 30.07.2001 e continuam recomendando
aos clientes manterem-se afastados da Argentina. Por volta das
dez horas da manhã, o FRB, o título de dívida da Argentina, estava
subindo 3,50%, com preço de US$ 0,70 e 'spread' de 2,446 pontos
básicos e o brasileiro C-Bond registrava alta de 0,88%, a US$
0,72 e spread de 960 pontos. Pouco antes da uma da tarde, a alta
começava a perder fôlego, com a taxa de risco aumentando para
os dois países. No fim do dia, o papel brasileiro fechou em queda
de 0,70%, a quase US$ 0,71, com o prêmio de risco tendo ultrapassado
mil pontos - a 1.003 pontos, especificamente. O FRB, o título
argentino mais negociado, fechou estável, pouco acima de US$ 0,67.
(Gazeta Mercantil – 31.07.2001)
Índice
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6- Mercado ainda espera o corte de gastos |
A reação cautelosa dos mercados à dramática aprovação do projeto
de ajuste fiscal pelo Senado da Argentina mantém em evidencia
os muitos obstáculos que o governo de Fernando de la Rúa terá
ainda para implementar o seu projeto de 'déficit zero' e tentar
reconquistar a confiança dos investidores de dentro e de fora
do País. No dia 30, os investidores chegaram a demonstrar de forma
de mais efusiva sua satisfação com a decisão dos senadores argentinos.
O risco- país, medido pelo índice EMBI do JP Morgan, chegou a
cair 10%, para 1.480 pontos básicos, mas voltou a subir e fechou
em 1.571 pontos, apenas 40 pontos (2,5%) abaixo de sexta-feira.
Isto é, os papéis pagam 15,71% acima dos juros pagos pelos títulos
do Tesouro dos Estados Unidos, o que significa que os mercados
de crédito internacionais continuam fechados ao país. (Gazeta
Mercantil – 31.07.2001)
Índice
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7- Argentina e balança fazem dólar e juros cair |
A aprovação do pacote para redução de gastos pelo Senado argentino
trouxe alívio aos investidores. O bom humor foi acirrado com o
resultado da balança comercial, que registrou superávit de US$
289 mi na quarta semana de julho. A cotação do dólar comercial
caiu 1,63%, para R$ 2,42, na venda, e as taxas de juros cederam.
Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de agosto - que
será encerrado hoje - passou de 19,16% para 19,08% ao ano. A taxa
de outubro saiu de 22,55% para 21,94%. O contrato a termo de Depósito
Interfinanceiro, de um ano, saiu de 24,87% para 24,63%. (Gazeta
Mercantil – 31.07.2001)
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1- Gás vai movimentar R$ 4 bi em 2002 |
1. Gás vai movimentar R$ 4 bi em 2002 O volume recorde de demanda
de gás natural está mudando o cenário energético nacional. Em
2001, as vendas de gás já projetam movimentar R$ 1,7 bi. O valor
subirá para R$ 4,2 bi em 2002 e para R$ 6 bi em 2003, com base
nos preços pagos ao insumo pela Comgás. Há seis anos, as vendas
anuais correspondiam a pouco mais de R$ 700 mi/ano. Os projetos
termelétricos vão elevar a participação do gás na energia consumida
no país dos atuais 2% para algo como 10% em 2005 e para 15% em
2010. No todo, a Gaspetro assinou com as distribuidoras estaduais
termos de compromisso de venda do insumo para 31 projetos de geração
térmica. Essas usinas devem consumir outros 50 milhões de metros
cúbicos diários. A empresa comemora o aumento de 40% nas vendas
no primeiro semestre de 2001 e se prepara para duplicar o volume
atual em 2002, com projetos de co-geração. (Valor - 31.07.2001)
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2- Gás encontra carência de mão de obra |
Como o gás natural sempre esteve em segundo plano no cenário energético
nacional, as companhias do setor estão tendo dificuldades em encontrar
especialistas no mercado. Há a falta de gente para a fabricação
de geradores a gás e equipamentos usados para fazer a conversão
das máquinas movidas a outros combustíveis para o novo insumo.
Para resolver a questão a curto prazo, as companhias estão requisitando
os serviços de profissionais já aposentados pelas antigas estatais
de gás. Ainda assim, elas também estão investindo na mão-de-obra
especializada, pensando no médio e longo prazos. Parcerias com
universidades e centros de treinamento profissional, como o Senai,
estão começando a ser formadas. (Valor - 31.07.2001)
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3- Comgás deverá triplicar sua vendas |
Em 2003, três termoelétricas a gás têm previsão
para entrar em operação: Santa Branca; Cubatão e Carioba 2. A
usina de Piratininga, da Emae, que atualmente funciona queimando
óleo combustível também está sendo adaptada para utilizar o gás.
Cada usina deverá consumir sozinha cerca de 4 milhões de metros
cúbico/dia, volume suficiente para triplicar as atuais vendas
da Comgás. Para abastecer os novos clientes, a companhia está
investindo R$ 256 mi na expansão da sua rede de gasodutos, duas
vezes e meia o valor aplicado em 2000. Somente no primeiro semestre
de 2001, foram construídos novos 200 km de rede. Nos doze meses
de 2000 foram feitos 140 km. (Valor - 31.07.2001)
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4- Gas Natural antecipa seus investimentos em construção
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A espanhola Gas Natural, que controla a CEG e a CEG Rio e arrematou
em leilão concessão da área Sul do Estado de São Paulo, está antecipando
os seus investimentos na construção de gasodutos. A CEG e a CEG
Rio, juntas, são as campeãs em quantidade de termoelétricas em
sua área de concessão. Ao todo são 11 projetos de usinas em estudo.
Destas, seis já assinaram com as duas distribuidoras os contratos
de compra, que somam 16, 4 milhões de metros cúbicos/dia. Na área
Sul de São Paulo, onde não há uma rede de gasodutos, a Gas Natural
corre contra o tempo. Os R$ 100 mi previstos anteriormente para
os próximos cinco anos serão investidos somente em 2001 e 2002,
nas obras de 100 km de rede. O edital de concessão da distribuição
na área impõe a aplicação desse volume de recursos nos dez primeiros
anos de operação. (Valor - 31.07.2001)
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5- Construção de térmicas pode ameaçar oferta de água
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A construção de termelétricas próximas a centros urbanos preocupa
a ANA, principalmente no Nordeste, região do País que mais sofre
com problemas hídricos. O órgão teme que o volume de água demandado
pelo resfriamento destas usinas comprometa a oferta do líquido
para outros fins, especialmente o mais básico deles: o consumo
humano. Por isso, a ANA promete rigor na análise das solicitações
de outorga de água relativas a térmicas que utilizarão rios federais,
como as do Rio Grande do Norte e Alagoas. O licenciamento para
utilização dos mananciais que cortam mais de um Estado está na
esfera da agência. (Gazeta Mercantil - NE - 31.07.2001)
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6- Amazonas veta isenção de ICMS sobre exploração e
transporte de gás natural |
O Governo do Amazonas votará contra a proposta do governo federal
de isentar a exploração e transporte de gás natural do recolhimento
do ICMS. O governo federal quer regulamentar o direito de tributação
apenas ao Estado gerador de energia à base de gás natural por
meio de termelétricas. A proposta da União é estimular a exploração
da alternativa energética no momento em que o País passa por uma
crise no setor. Prejudica, contudo, diretamente um futuro reforço
na arrecadação que o Amazonas poderá ter com a tributação sobre
o transporte e comercialização do produto. O Estado é detentor
da maior reserva terrestre de gás natural do País, com potencial
estimado em 130 bilhões de metros cúbicos. (Gazeta Mercantil -
AM -31.07.2001)
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7- BG estuda construção de gasoduto em SP para atender
indústrias |
Em entrevista coletiva, concedida no dia 30.07.2001, nos jardins
do Palácio da Alvorada, onde almoçou com o primeiro-ministro britânico
Tony Blair, o presidente Fernando Henrique Cardoso informou que
a British Gas, uma empresa britânica de produção e distribuição
de gás, já está estudando a construção de um novo gasoduto em
São Paulo, para atender às indústrias do Estado. (Folha Online
- 30.07.2001)
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1- Indústria quer menos impostos para não demitir |
As indústrias de eletroeletrônica e de eletrodomésticos, juntamente
com o Sindicato dos Metalúrgicos de SP, querem fechar um acordo
de emergência com os governos municipal, estadual e federal para
reduzir os prejuízos causados pelo racionamento. A principal reivindicação
é a redução de 50% do ICMS, Cofins, IPI e PIS. A pauta de propostas
foi definida no dia 31.07.2001 por uma comissão formada por 13
representantes de 11 empresas, Força Sindical e sindicalistas
da capital, Guarulhos e Osasco, além de técnicos do Dieese. De
acordo com os empresários, a redução de impostos poderá ser repassada
como desconto aos produtos para tentar alavancar as vendas nas
lojas, que já sofreram queda de pelo menos 45%. Atualmente, o
valor a ser pago pelas indústrias é de 18% de ICMS; 5% a 10% de
IPI; 0,65% de PIS e 3% de Cofins. A comissão quer ainda a prorrogação
do prazo de pagamento desses tributos de cinco para 120 dias;
aumento da alíquota dos eletroeletrônicos importados e abertura
de linhas de financiamento pelo BNDES para compra de geradores
com prazo de 20 anos e juros baixos. (Jornal do Commercio - 31.07.2001)
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1- Endesa lucra 14,2% a mais no primeiro semestre de
2001 |
A Endesa obteve um lucro líquido de US$ 664 mi no primeiro semestre
de 2001 - crescimento de 14,2% comparado ao mesmo período do ano
passado. A elétrica espanhola destacou entre os problemas enfrentados
durante este período o nível "estranhamente elevado" dos níveis
hidráulicos durante o primeiro semestre de 2001, o que supôs uma
menor utilização das centrais térmicas e uma redução de 16% no
preço médio do pool. Além disso, a valorização de algumas moedas
latino- americanas e a seca que afeta o brasil atrapalharam a
evolução dos negócios internacionais da Endesa. Estas circunstâncias
foram compensadas, basicamente, por fatores positivos no mercado
espanhol. O "bom funcionamento do sistema dos CTCs" e a queda
de 3,2% dos custos de exploração foram os pontos salientados pela
empresa. (El Mundo 30.07.2001)
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2- Solução na Hidrocantábrico adiada para depois de
setembro de 2001 |
Solução na Hidrocantábrico adiada para depois de Setembro de 2001
O governo espanhol só deverá tomar uma decisão sobre a suspensão
dos direitos de voto da EDP e da EnBW na elétrica a partir de
Outubro de 2001. Segundo o jornal espanhol «ABC», o executivo
de Aznar vai esperar pelo parecer da Comissão Européia antes de
tomar uma posição e anunciar a sua decisão. Recorde-se que a elétrica
portuguesa e o consórcio formado pela Ferroatlántica e EnBW encontram-se
com os seus direitos de voto suspensos, uma vez que a lei espanhola
não permite a empresas de capitais públicos deter participações
superiores a 3% nas elétricas espanholas. A EDP é detida em 31%
pelo governo português, enquanto a empresa estatal francesa Electricité
de France é a principal accionista da EnBW. (Diário Econômico
31.07.2001)
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3- Gas Sur deve investir US$ 30 mi para duplicar seu
número de clientes |
A
distribuidora de gás chilena Gas Sur laneja duplicar seu número
de clientes para 35.000 até 2005 quando terá o lucro esperado
de US$ 4.5 mi. Os investimentos feitos até 2006 serão de US$ 30
mi. Grande parte dele será aplicado na construção dos 370 km de
redes de distribuição em Concepción. A empresa assinou recentemente
um empréstimo de US$ 43 mi para cobrir o plano de expansão. Os
US$ 13 mi que não serão investimento na expansão da empresa serão
direcionados para outras áreas. (Business News Americas 30.07.2001)
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4- Duke Energy tenta aprovação para trasnporte de gás
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Duke Energy Gas Transmission afirmou no dia 30.07.2001 que está
tentando a aprovação de um projeto para o transporte de gás natural
no sudeste do EUA, que irá tentar suprir a crescente demanda de
energia da região. O anúncio traz a notícia da maior expansão
de um gasoduto nos EUA desde a década de 1960. O projeto está
sendo levado pela subsidiária da Duke, a East Tennessee Natural
Gas. Ele involve o investimento de US$ 289 mi para a extensão
de 151 metros da rede da empresa e teria a capacidade de transporte
de cerca de 14 metros cúbicos de gás por dia. A primeira fase
do projeto estará em operação em maio de 2003. (Financial Times
30.07.2001)
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5- Enel deve vender Eurogen |
A companhia italiana Enel afirmou que venderia a divisão de energia
da Eurogen como parte de uma série de vendas que liberalizariam
o mercado italiano de eletricidade. O grupo concordou na semana
passada em vender a Elettrogen para a espanhola Endesa. A venda
da usina de 5.400 MW rendeu US$ 2,3 bi. A venda da Eurogen constitui
um pacote de seis térmicas e três hidorelétricas de, juntas, tinham
um poder de geração de 7.000MW e renderam ano passado cerca de
US$ 1.3 bi. A Enel possui cerca de 80% da capacidade total energética
italiana, mas, depois do decreto de março de 1999, está tendo
que reduzir sua porção do mercado para 50% (Financial Times
31.07.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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