1- Dúvida sobre contratos pode adiar venda da Copel |
Apesar
da crise energética e do turbulento cenário macroeconômico, a
privatização da Copel, prevista para o final de outubro de 2001,
já começou a movimentar os investidores. Mesmo assim, empresários
e analistas são quase unânimes em afirmar que a realização e o
sucesso do leilão dependem da solução de pendências regulatórias
do setor, como a indefinição com relação ao Anexo V, que rege
os contratos entre geradores e distribuidores. Até o dia 25.07.2001,
apenas o grupo espanhol Endesa havia visitado o "data room" da
empresa. A francesa EDF retirou os dados para análise interna.
O grupo americano AES, o alemão RWE e o canadense Hydro Quebec
estão também interessados na Copel, mas preferem aguardar. (Gazeta
Mercantil - 26.07.2001)
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2- PR pode comprar ações dos acionistas minoritários
da Copel |
O Governo do Paraná comunicou, no dia 25.07.2001, ao mercado financeiro
que pretende repartir com os acionistas minoritários da Copel
o ágio que venha a ser verificado no leilão de privatização previsto
para outubro de 2001. Pelo comunicado, o Governo pode realizar
uma Oferta Pública de Compra de Ações de Emissão da Copel, para
estender aos acionistas minoritários, que detêm 15% do capital
votante da empresa, o mesmo tratamento pactuado num Acordo de
Acionistas com o BNDESpar em dezembro de 1998. Para o BNDESpar,
que somará suas ações às do Estado do Paraná no leilão, o acionista
majoritário garante 30% do ágio que for alcançado sobre o preço
estabelecido em R$ 11,50 por lote de mil ações com correção pela
TJLP mais 8% ao ano, calculado ''pro rata'' até a data da oferta.
''Isso dá aos demais detentores de ações ordinárias da Copel condições
idênticas às do BNDESpar, que controla 26,4% do capital votante
da empresa'', disse o presidente da estatal, Ingo Hübert. Ainda
não há previsão para o lançamento do edital de Oferta Pública
de Compra de Ações. ''Uma minuta foi enviada para exame e aprovação
da CVM e das bolsas de valores brasileiras, e somente após essa
aprovação a operação poderá ser levada adiante'', afirmou Hübert.
(Jornal do Commercio - 26.07.2001)
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3- Mais três grupos estrangeiros agendaram participação
no leilão da Copel |
Mais três grandes grupos estrangeiros agendaram participação no
data-room da Copel, aberto há 15 dias - a EDF, a Hydro Quebec
e a LWR. Até agora, apenas a Endesa já visitou a sala de dados,
na primeira semana do data-room. Na semana do dia 23.07.2001,
nenhum interessado está buscando informações sobre a estatal paranaense.
Ontem, um grupo do Fórum Popular contra a Venda da Copel saiu
em caravana pelo Estado para pressionar deputados estaduais a
votarem contra a privatização da empresa. O projeto de iniciativa
popular entra em votação na segunda quinzena de agosto na Assembléia
Legislativa. Por seu lado, a Confederação Nacional dos Bispos
do Brasil divulgou nota em que sugere ao governo a realização
de plebiscito, para que a população decida sobre a venda. (Valor
- 26.07.2001)
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4- Sindicato goiano contesta venda da Celg no TRF |
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Urbana de Goiás protocolou
na Justiça, no dia 24.07.2001, em Brasília, um pedido de liminar
contra a privatização da Celg, prevista para setembro de 2001.
O objetivo é adiar o processo e promover o debate para evitar
a venda da energética. Para o diretor do sindicato, Wilson Fraga
Guimarães, a função primordial do BNDES, de fomentador, foi distorcida.
"O banco jamais poderia ser o executor do processo de privatização.
Essa seria uma atribuição exclusiva do Conselho Estadual de Desestatização."
Para o secretário do Planejamento e presidente do Conselho de
Desestatização goiano, Giuseppe Vecci, isso não deverá atrasar
o cronograma do leilão. (Agência Folha - 25.07.2001)
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5- Investidores esperam informações sobre a Celg |
Depois da Tractebel, investidores norte-americanos representados
pelo JP Morgan Securities Inc. e por seu associado Chase Manhattan
Bank negociam o ingresso na sala de informações da Celg. O vice-presidente
mundial do Morgan Securities, Carlos E. Andrade, e o diretor do
Chase no Brasil, Bernardo M. Gomes, estiveram reunidos no dia
23.07.2001 com o secretário de Planejamento e presidente do Conselho
Estadual de Desestatização (CED) goiano, Giuseppe Vecci, para
discutir o processo de privatização da distribuidora estadual
goiana de energia. (Gazeta Mercantil - GO - 25.07.2001)
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1- Estudo isenta FHC e ministros da área econômica |
O relatório final da comissão especial da ANA que apurou as causas
da crise atual de energia elétrica, divulgado no dia 25.07.2001,
revelou que a maior parte do País atravessa a crise de racionamento
porque houve a conjugação infeliz de vários fatores: decisões
erradas da burocracia federal, incompetência de funcionários graduados
e excesso de cautela do ex-ministro de Minas e Energia Rodolpho
Tourinho Neto, que proibiu a divulgação de informações sobre o
estado crítico do setor elétrico. O documento não atribuiu responsabilidades
pessoais ao presidente Fernando Henrique Cardoso e nem aos ministros
da área econômica, mas entendeu que houve ineficácia do governo
como um todo na implantação do programa prioritário de usinas
térmicas, com "falhas de percepção da real gravidade do problema
e de coordenação, comunicação e controle". (Gazeta Mercantil -
26.07.2001)
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2- Empresários e especialistas criticam isenção ao
Presidente |
O relatório divulgado no dia 25.07.2001, em Brasília, pela ANA,
sobre as causas da crise de energia não poderia ter isentado o
presidente Fernando Henrique Cardoso e o Ministério da Fazenda
da culpa pela crise no setor, segundo a opinião de alguns empresários.
Para Luiz Pinguelli Rosa, vice-diretor da Coordenadoria de Pós-Graduação
de Engenharia da UFRJ, o relatório está correto do ponto de vista
técnico. "Mas há uma certa elegância em poupar o presidente. Eu
mesmo, em outubro de 2000, enviei dois relatórios para a presidência
alertando para o problema'', diz. Paulo Roberto Butori, presidente
do Sindipeças, considera balela isentar o presidente FHC da culpa
de o País ter de enfrentar o racionamento de energia. (O Povo
- CE - 26.07.2001)
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3- Relatório diz que falta de conhecimeno técnico de
ex-ministro teria agravado crise |
Jerson Kelman, presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e
coordenador da comissão especial que apurou as causas da atual
crise de energia, apontou o ex-ministro de Minas e Energia, Rodolpho
Tourinho Neto, e seu secretário-executivo, Hélio Vitor Ramos Filho,
um diplomata de carreira, como sendo pessoas sem conhecimento
técnico suficiente para entender as grandes complexidades do setor
elétrico, principalmente num momento difícil de transição de modelo.
Essa dificuldade em entender o processo, segundo Kelman, agravou
os problemas. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)
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4- ONS diz que foi vetada divulgação da gravidade do
déficit de luz |
O ONS informou à Comissão de Análise do Sistema Hidrotérmico de
Energia Elétrica que o MME, na gestão Rodolpho Tourinho, impediu
a divulgação do risco de falta de energia. De acordo com o texto
do relatório, "a Eletrobrás, a Aneel e o Ministério de Minas e
Energia estavam cientes, em meados de 1999, de que havia risco
de déficits muitos elevados para 2000 e 2001". Esse risco é calculado
com base na série histórica dos índices de chuvas e no aumento
estimado do consumo de energia. Até meados de 2000, esse número
era divulgado pelo ONS. Depois, o órgão parou de informá-lo oficialmente.
(Folha - 26.07.2001)
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5- Tourinho diz que decisões eram tomadas em conjunto
com comitês |
O ex-ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho Neto, rebateu
a acusação de que não conhecimento técnico suficiente para entender
as grandes complexidades do setor elétrico, o que teria contribuído
para o agravamento da crise. Ele argumentou que as decisões do
ministério eram tomadas em conjunto com os comitês de termelétricas,
hidrelétricas, e gerenciamento do sistema. Segundo ele, dos comitês
faziam parte acadêmicos, os presidentes e diretores da Aneel,
Eletrobrás, ONS, representantes do MAE e do BNDES, dentre outros.
"Será que essas pessoas também não tinham conhecimento técnico
do assunto? Inclusive no comitê de hidrelétricas, a agência que
o senhor Kelman dirige tinha assento", disse. (Gazeta Mercantil
- 26.07.2001)
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6- Sobretaxa da indústria pagará parte de bônus |
A CGE decidiu usar os recursos arrecadados com a compra de energia
excedente pelas indústrias para pagar parte do bônus aos consumidores
residenciais. Pelas regras do racionamento, as indústrias que
consomem energia em alta tensão acima de 2.500 KW e que gastarem
energia além da cota têm que pagar esse excedente pela cotação
do MAE. As concessionárias repassam a diferença ao Governo. O
texto da resolução n° 29 da CGE, divulgado no dia 25.07.2001,
determina o destino desses recursos, o que não estava previsto
nas resoluções anteriores. Segundo o técnico da CGE, Reni Antônio
da Silva, essa decisão poderá diminuir a necessidade de se utilizar
recursos do Tesouro para pagamento de bônus. Ainda não há estimativa
de qual será a arrecadação. Para ler a resolução n° 29 da CGE
, clique aqui.
(Jornal do Commercio - 26.07.2001)
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7- Economia de energia continua acima da meta |
Dados do relatório diário do ONS divulgado no dia 25.07.2001,
no Rio de Janeiro, revelam que as regiões Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste, continuam a economizar energia elétrica acima da meta
estabelecida pelo Programa de Racionamento de Energia Elétrica.
Do primeiro dia do mês até o dia 24.07, as regiões Sudeste e Centro-Oeste
registraram uma redução de consumo de 21,5%, com uma curva de
armazenamento de 1,94% acima do nível de segurança para o funcionamento
do sistema. A região Nordeste acumula, no mesmo período, uma economia
de 21,1%, com um desvio de armazenamento de 0,53%. A região Norte
registra uma economia de 9,7%, bem inferior à sua meta, que é
de 15%, ao mesmo tempo em que mantém um desvio de armazenamento
de 3,10%. (Cruzeiro do Sul - 26.07.2001)
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8- Seca afeta o reservatório de Tucuruí e meta para
o Norte deve ser revista |
A estiagem na região amazônica já começa a afetar o reservatório
da hidrelétrica de Tucuruí (PA). Em julho o nível da barragem
caiu 29 centímetros. A queda acompanha os índices históricos de
geração de energia da usina que, no segundo semestre do ano, reduz
a geração de 4,25 mil MW para em torno de 2,6 mil MW. A diminuição,
contornada nos últimos anos com a importação de energia do sistema
Nordeste, quando necessário, se tornou um problema com a crise
energética. Tucuruí vai precisar continuar enviando energia para
a região Nordeste ao menos pelos próximos seis meses. Para manter
a oferta, a CGE estabeleceu uma meta de redução, em julho, de
15% no consumo para os estados atendidos pelo sistema interligado
Norte - Pará, Tocantins e Maranhão -, no entanto, a economia média
na região está em 9,1%. Diante dos resultados, a CGE, alertou
para a possibilidade de estender, aos três estados, a meta de
redução de 20% no consumo de energia, com sobretaxa e corte de
fornecimento para consumidores que não economizarem. (Gazeta Mercantil
- 26.07.2001)
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9- Crise de energia congela investimentos no RJ |
A crise de energia congelou os investimentos previstos para 2001
e para o início da 2002 no Estado do Rio de Janeiro. Dos US$ 30
bi anunciados pela Firjan, para o período 2000-2003, apenas US$
8,3 bi movimentarão a economia fluminense. O cálculo é do presidente
da Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin), Maurício Chacur.
Chacur afirma que o número de consultas de empresários à Codim
para novos investimentos caiu 40%, e que não existe nenhum projeto
novo para ser apresentado até o final de 2001. (Jornal do Commercio
- 25.07.2001)
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10- Economia em São Paulo passa de 30% |
A redução do consumo de energia elétrica passou dos 30% na área
de concessão da Eletropaulo - cidade de São Paulo e outros 23
municípios da região metropolitana. No dia 23.07.2001, a economia
foi de 32%, e no dia 24.07.2001, até as 11h, a queda registrada
ficou em 31,6%. Entre o dia 1º de junho de 2001 - início do racionamento
- e 24.07.2001, a diminuição do consumo foi de 31,1%. Entre os
dias 1º e 23 de julho, a economia registrada na região foi de
30,9%. (Gazeta Mercantil - 24.07.2001)
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11- Efeito do racionamento na economia pode ser menor
do que o esperado |
A
administração do uso de energia elétrica tem sido bem sucedida
e as empresas e consumidores vêm demonstrando avanços consideráveis
no processo de racionalização do seu uso. A afirmação consta na
ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária)
do Banco Central, na semana passada, na qual os juros foram elevados
de 18,25% para 19% ao ano. "Há sinais de que o efeito negativo
do racionamento sobre a economia poderá ser menor do que o esperado.
Neste sentido, observa-se que a desaceleração no ritmo de crescimento
nos últimos meses não tem sido liderada pela queda de oferta,
mas sim pela demanda, dado o efeito dos diversos choques sobre
as expectativas dos consumidores". A ata foi divulgada, dia 26.07.2001,
pelo Banco Central. (Folha Online - 26.07.2001)
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12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Light ficará com ações da Usina de Santa Branca
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O controle da Usina Hidrelétrica de Santa Branca permanecerá com
a distribuidora carioca Light, segundo fato relevante publicado
pela empresa no dia 24.07.2001. A transferência das ações da geradora
para a Eletropaulo já era dada como certa no início de julho de
2001 quando foi divulgado o modelo de descruzamento acionário
entre a AES e EDF. Pelo recomposição traçada pelas multinacionais,
a AES assumiria integralmente a Eletropaulo, ações da Light Telecom
e ainda de Santa Branca. A francesa EDF, por sua vez, passaria
a ser a controladora única da Light. De acordo com o fato relevante,
a única modificação no modelo anteriormente divulgado refere-se
à usina. As empresas reiteram que dão seguimento à recomposição
acionária. No dia 21 de julho de 2001, as duas assinaram Contrato
de Permuta de Ações e Outras Avenças. O cumprimento das demais
etapas da reestruturação acionária depende ainda da aprovação
da Aneel e da Anatel. (Gazeta Mercantil - 24.07.2001)
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2- Canteiro de obras da hidrelétrica de Machadinho
é invadido |
A invasão do canteiro de obras da hidrelétrica de Machadinho,
na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por integrantes
do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), determinou o cancelamento
da visita do presidente Fernando Henrique Cardoso, programada
para a manhã do dia 25.07.2001. Cerca de 300 manifestantes, vindos
do lado gaúcho, invadiram a área na madrugada de 24.07.2001. O
MAB reivindica o assentamento ou a indenização de 384 famílias
que tiveram suas propriedades atingidas pelo lago de 56 km2 da
usina, no Rio Pelotas. (Gazeta Mercantil - 25.07.2001)
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3- Machadinho Energética SA reage a invasão com ações
na Justiça |
O diretor-superintendente da Machadinho Energética SA (Maesa),
João Canellas Pires de Mello, considerou a manifestação do Movimento
dos Atingidos por Barragens (MAB) como injustificada. O diretor
afirmou que foram tomadas as medidas judiciais necessárias, como
um interdito proibitório e reintegração de posse, e que a solução
do problema estava agora fora do alcance da empresa. Citou ainda
que a usina é um bem público e a empresa concessionária é transitória.
Mello destacou que apenas esperava o cumprimento da lei. "Se a
lei não for respeitada, isso poderá inibir futuros investimentos
no setor", alertou ele. (Diário Catarinense - 25.07.2001)
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4- Suspensa a invasão da Hidrelétrica de Machadinho |
Depois de um dia inteiro de clima bastante tenso entre os manisfestantes
do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e as polícias de
Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, as famílias acampadas no
canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Machadinho, na divisa
entre os municípios de Piratuba (SC) e Maximiliano de Almeida
(RS), decidiram deixar o local. Por volta das 17h30min de 25.04.2001,
os integrantes do MAB desmontaram o acampamento de cima da barragem
e o transferiram para a entrada das obras da usina, do lado gaúcho,
a poucos metros do início do canteiro da UHE de Machadinho. O
objetivo da mudança foi a exigência da empresa Machadinho Energética
SA, que se negou a negociar enquanto os manifestantes permanecessem
no canteiro de obras. Conforme o coordenador do MAB, Selmar Jaguszewski,
a mobilização na usina vai continuar enquanto as reivindicações
das famílias atingidas não forem atendidas. O MAB exige o reassentamento
de 383 famílias, alegando que a empresa não cumpriu o acordo de
indenizar os atingidos pela usina. (Diário Catarinense - 25.07.2001)
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1- Corretores da Bovespa poderão intermediar negócios
no MAE |
Os corretores da Bovespa poderão intermediar a comercialização
de certificados de energia no MAE. A autorização foi dada, dia
25.07.2001, pela CGE e será publicada, dia 26.07.2001, no 'Diário
Oficial'' da União. Até hoje, somente os agentes do mercado (distribuidoras,
geradoras e comercializadoras) podiam intermediar esses negócios.
A resolução 29, que define a atuação dos corretores da Bovespa,
autoriza também a venda de energia pelos agentes do mercado. Antes
da resolução, esses agentes podiam apenas comprar certificados,
enquanto a venda era restrita aos consumidores. O 'ministério
do apagão'' também vai permitir a emissão dos certificados em
parcelas. O assessora da Câmara de Gestão da Crise de Energia,
Reni Antônio da Silva, explicou que, desta forma, os certificados
poderão ser negociados sem a necessidade de venda do bloco excedente
com o crédito total. (Folha Online - 25.07.2001)
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2- Leilão do MAE vende 200 MWh e consolida baixa liquidez
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Os leilões de energia excedente fecharam o dia 25.07.2001 com
a comercialização de 200 MWh ao preço de R$ 340 o MWh. Ao completar
um mês de funcionamento, os pregões operados pela Asmae e pela
Bovespa se consolidam como um mercado minguado tanto em volume
de transações quando em interesse dos grandes consumidores de
energia. As indústrias com demanda contratada acima de 2,5 MW
e ligadas em alta tensão ainda não se convenceram de que esse
ambiente eletrônico de negociações apresente vantagens de preço.
No dia 25.07.2001, o total de ofertas para venda foi de 2.300
MWh - 700 MWH a R$ 340; 400 MWh a R$ 349; 200 MWh a R$ 350; 500
MWh a R$ 390; 500 MWh a R$ 400. Já as propostas de compra somaram
2.600 MWh - 200 MWh a R$ 340; 1.000 MWh a R$ 250; 400 MWh a R$
245; 500 MWh a R$ 210; e 500 MWh a R$ 200. (Gazeta Mercantil -
25.07.2001)
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1- Prioridade do BNDES continua sendo o setor de energia
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O diretor de Infra-estrutura do BNDES, Otávio Castello Branco,
informou que a prioridade da instituição continua sendo o setor
de energia - como já havia sido determinado por seu presidente,
Francisco Gros. "Não há limitação de recursos para essa área",
reiterou. Castello Branco disse que, entre a apresentação de pedido
para análise do projeto e a liberação do desembolso decorre, normalmente,
um prazo de cerca de seis meses. Nesse período, ocorrem enquadramento,
análise e aprovação do projeto. Para o diretor do BNDES, esse
prazo deverá ser reduzido a apenas um mês. "Recurso é o que não
falta. O que estamos fazendo para agilizar o financiamento na
área de energia é aumentar o número de pessoas trabalhando no
processo", afirmou. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)
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2- Crise despertou interesse dos investidores do setor
energético |
No segundo trimestre de 2001, início da crise energética, o BNDES
desembolsou R$ 187,717 mi para o setor energético, bem mais do
que havia sido liberado no primeiro trimestre, R$ 68,572 mi, mas
abaixo do que fora colocado em disponibilidade entre abril e junho
de 2000, R$ 188,514 mi. Em contrapartida, o número de pedidos
que podem vir a ser aprovados cresceu no segundo trimestre tanto
em relação aos três primeiros meses de 2001 quanto em comparação
com o mesmo período do ano 2000. Esse dado indica que a crise
já começou a despertar o interesse dos investidores. O diretor
de Infra-estrutura do BNDES, Otávio Castello Branco, entretanto,
avalia que isso tende a crescer mais com a decisão do governo
de redefinir regras para o setor elétrico. O racionamento de energia
só vai refletir de fato o interesse dos empresários movidos pela
escassez do insumo por volta de outubro, quando a instituição
começa a liberar os pedidos de financiamento realizados no início
da crise. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)
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3- Eleição de 2002 encurta os prazos das captações |
Com poucas exceções, empresas e bancos brasileiros estão tendo
dificuldades para lançar papéis no exterior com prazos de vencimento
posteriores ao das eleições de 2002. A situação vem piorando do
início do ano para cá e, especialmente, nos últimos três meses.
Um estrategista em mercados emergentes, alertou para o problema.
De fato, dos 15 lançamentos feitos em abril por empresas, instituições
financeiras e pela República, sete não conseguiram prazos que
ultrapassassem o período eleitoral. Segundo analistas os investidores
estrangeiros estariam preocupados com a sucessão presidencial.
No mercado de captações, as exceções são notáveis, mas não causam
surpresas: a Petrobras, por exemplo, que tem conseguido prazos
e condições de captação descoladas da realidade brasileira - inclusive,
do risco Brasil -, o próprio governo, algumas subsidiárias de
multinacionais que atuam no país e um seleto grupo de companhias
nacionais. (Valor 26.07.2001)
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4- Tesouro corta R$ 1 bi do orçamento |
O secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia, apresentou
o tão esperado corte do orçamento, de R$ 1 bi, peça importante
no esforço do governo para acalmar os mercados, principalmente
o de câmbio. O corte vai eliminar gastos nesse montante da rubrica
Outros Custeios de Capital (OCC), porque o governo passou a considerar
que a meta de superávit primário de 3% do PIB, prevista para este
ano até 2004, poderá ser superada em virtude do resultado positivo
observado pelas estatais Petrobras e Itaipu. A meta para as estatais
é de superávit de R$ 6,1 bi. O corte não foi maior devido às eleições
do ano que vem. (Gazeta Mercantil 26.07.2001)
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5- Brasil quer dar sinal de força com ajuste |
Com o corte de R$ 1 bi no orçamento anunciado, dia 25.07.2001,
o governo busca dar um sinal de força num momento delicado para
o País. A necessidade de se comprometer com um superávit fiscal
maior do que o previsto até agora é vista pelo ex-diretor de Política
Econômica do BC Sérgio Werlang como o caminho para o Brasil reverter
o estrago causado pela crise argentina e se diferenciar num ambiente
externo turbulento. A preocupação é mostrar que, no médio prazo,
a relação da dívida líquida do setor público com o PIB não assumirá
uma trajetória explosiva, o que poria em dúvida a capacidade do
País de honrar seus pagamentos no futuro. (Gazeta Mercantil 26.07.2001)
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6- FMI descarta conceder novo empréstimo já para o
Brasil |
O FMI jogou hoje um balde de água fria nas expectativas dos mercados
e da opinião pública ao anunciar que não está negociando oficialmente
a extensão de seu programa econômico com o governo brasileiro
e ao descartar o anúncio de um novo empréstimo ao país num prazo
curto. "É prematuro falar em negociação, em valores, e não há
pressa nenhuma em elaborarmos um novo programa", afirmou hoje
o porta-voz do FMI, Thomas Dawson. Segundo Dawson, não existe
uma situação de crise iminente na economia brasileira que justifique
um reforço de urgência no programa com o Brasil, embora o país
esteja sendo afetado "adversamente por um número de fatos, alguns
domésticos, outros globais e alguns regionais, particularmente
o contágio da Argentina". (Folha de São Paulo 26.07.2001)
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7- Missão brasileira quer acalmar investidor |
Os integrantes da missão do governo brasileiro que chegou no dia
25.07.2001 de manhã a Washington para reunir-se no FMI conversam
em duas línguas. Para o público brasileiro, fazem silêncio e cultivam
segredos. Para os mercados, fazem o possível para deixar claro
que o País conta com apoio e prestígio junto a direção do pronto-socorro
das finanças internacionais. As duas posturas fazem sentido. O
problema é que se projeta um quadro econômico delicado para o
ano 2002, quando se admite um rombo entre U$ 18 bi e U$ 20 bi
nas contas externas . A mesma instituição que no início do ano
só tinha elogios ao País, hoje vive de senho franzido, mantendo
conversas internas onde não apenas se discute um pacote brasileiro
- mas até se avalia até que ponto o governo de Fernando Henrique
Cardoso teria musculatura política para segurar o tranco na hora
de pedir indispensáveis sacrifícios a população. Essa é a conversa
real. (Gazeta Mercantil 26.07.2001)
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8- Cotação do dólar sobe e taxa de juros recua |
O movimento das taxas de câmbio e juros descolaram. A cotação
do dólar comercial fechou em alta de 0,65%, a R$ 2,488, na venda.
Os investidores acreditam que o provável acordo que será firmado
entre o País e o FMI deva evitar o contágio da crise argentina
e a preocupação do governo em estabilizar a relação dívida/PIB
pode impedir novas elevações na taxa básica de juros. Já as projeções
para as taxas de juros caíram. Entre os contratos de juros mais
negociados na BM&F, o de agosto passou de 19,38% para 19,24% ao
ano. A taxa de outubro saiu de 22,90% para 22,48% ao ano. A projeção
para janeiro de 2002 caiu de 24,29% para 24,06%. O contrato a
termo de DI, de um ano, caiu de 24,70% para 24,50%. (Gazeta Mercantil
26.07.2001)
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9- Mercado adota posição de cautela |
A rebelião dos senadores da situação e da oposição a respeito
do projeto de 'déficit zero' aumentou as dúvidas dos investidores
e afetou o comportamento dos mercados. Depois de abrir em alta,
o risco-país, medido pelo índice EMBI, do JP Morgan, fechou com
ligeira alta de 1%, em 1.390 pontos-básicos, depois de alcançar
ate 1.457 pontos durante a manhã. Entre os bônus, destacaram-
se os Global 2031,com alta de 3,5%, e o Global 2008, papel argentino
mais negociado, com valorização de 2,7%. Entre os bradies, o Discount
subiu 1,6% e o FRB, 1,1%. O brasileiro C-Bond valorizou e terminava
o dia avaliado em US$ 0,724 com spread de 936 pontos. De acordo
com analistas, os investidores adotaram uma postura cautelosa,
de olho tanto na votação do plano de ajuste fiscal quanto nos
sinais de apoio externo ao governo da Argentina. (Gazeta Mercantil
e Valor 26.07.2001)
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10- Risco argentino é maior que o do Brasil |
O mercado aposta que o risco Argentina é maior do que o do Brasil
em nada menos do que 474 pontos-base, ou 4,74 pontos percentuais,
segundo o índice do JP Morgan mostrava no dia 25 de julho. Isso
significa que na média dos títulos da dívida externa do governo
argentino os juros pagos aos investidores são 4,74 pontos percentuais
maiores do que os pagos pelos papéis brasileiros. As apostas do
mercado também são de que a Turquia tem risco de moratória maior
do que o Brasil. Por isso pede 163 pontos-base, ou 1,63 pontos
percentuais a mais, na média, para carregar os papéis do governo
turco. (Valor 26.07.2001)
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1- Abegás tentará derrubar proposta de mudanças no
PIS/Cofins |
As distribuidoras de gás canalizado preparam uma ofensiva no Congresso
para impedir a aprovação de um projeto de lei do Executivo alterando
a sistemática de cobrança de PIS/Cofins sobre o combustível. O
projeto prevê a concentração da cobrança dos tributos em apenas
uma das etapas da cadeia do gás, a exemplo do que foi feito com
combustíveis líquidos. Também prevê aumento da alíquota atual
de 6,5% sobre o gás nacional e da de 7,01%, do importado, para
14,4%. A medida só será válida para os consumidores residenciais,
comerciais e industriais, já que o gás para geração de eletricidade
está isento desses tributos. A Associação Brasileira das Distribuidoras
de Gás Canalizado (Abegás) já esteve reunida com a CGE. Os próximos
passos são um encontro com o CNPE e outro com o Instituto Brasileiro
do Petróleo (IBP) para obter mais votos contrários à medida. A
força-tarefa quer evitar o aumento no preço do produto para o
consumidor final e a conseqüente perda de atratividade do gás
como combustível para a indústria. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)
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2- Para Vícter, mudanças no PIS/Cofins causam perda
de competitividade do gás |
Segundo o secretário de energia, indústria naval e petróleo do
Rio, Wagner Vícter, que enviou carta ao MME, pedindo alterações
na proposta de mudança da cobrança do PIS/Confis sobre o gás natural,
"o governo quer incentivar a geração termelétrica, mas onera outras
aplicações nobres do gás, como o veicular, por exemplo". Vícter
diz que a medida vai contra o projeto de aumentar a participação
do gás natural na matriz energética brasileira. "Além de concorrer
diretamente com a energia elétrica, o gás também concorre com
o diesel, a gasolina e o óleo combustível e perde competitividade
com o aumento do imposto", diz. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)
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3- ICMS do gás natural será cobrado duas vezes na venda
para geração térmica |
O mercado de gás natural enfrenta, além
da possível alteração na sistemática de cobrança de PIS/Cofins,
outra pendência de natureza tributária, relativa ao ICMS, que
será cobrado duas vezes na venda para geração térmica. Isso porque
os estados não reconhecem créditos sobre o pagamento do ICMS no
desembaraço do gás natural importado da Bolívia, recolhido pelo
estado do Mato Grosso do Sul. Dessa forma, cobram novamente o
tributo. A alíquota cobrada pelo desembaraço é de 12% e já representa
10% da arrecadação do estado. O Brasil importa cerca de 9 milhões
de m³/dia de gás natural e a previsão de que esse volume chegue
a 40 milhões até 2005. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)
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4- Núcleo de Tecnologia do Gás é inaugurado no RJ |
O presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, inaugura
no dia 25.07.2001, o Núcleo Regional de Tecnologia de Gás do Senai-RJ.
O núcleo oferecerá importantes serviços tecnológicos às empresas,
como consultoria técnica para substituição de sistemas de aquecimento
e de fornos elétricos por outros a gás, projetos de instalações
industriais, estudos para conversão de equipamentos e programas
de treinamento. O Núcleo Regional de Tecnologia do Gás faz parte
da Rede do Centro de Tecnologia do Gás (CTGás), sediada em Natal
(RN) e que terá outras unidades em outros 15 estados, numa parceria
com o Departamento Nacional do Senai (Senai-DN) e com a Petrobras,
sendo que o do Rio também conta com o apoio da CEG. (Jornal do
Commercio - 25.07.2001)
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1- CNI prevê aumento no desemprego |
A expectativa do setor industrial para o segundo semestre de 2001
é de aumento do desemprego, principalmente nas pequenas e médias
indústrias, e redução de faturamento e compra de matéria-prima
De acordo com a pesquisa feita pela CNI, que avaliou o desempenho
do setor nos últimos três meses, as causas para a desaceleração
da atividade industrial são a crise energética e a persistência
das altas de juros. Segundo a CNI, a expectativa dos empresários
é semelhante ao período anterior ao da crise cambial, no início
de 1999. A evolução do nível de atividade industrial apresentou
índices negativos no segundo trimestre de 2001, todos abaixo dos
50 pontos - o indicador varia no intervalo de 0 a 100, valores
acima de 50 indicam evolução positiva -, quando tradicionalmente
se esperava recuperação em relação ao trimestre anterior. O indicador
de evolução da produção registrou 49,2 pontos e o indicador de
faturamento 49,6 pontos. Segundo os técnicos da CNI, a queda do
nível de atividade no segundo trimestre se deve a crise energética,
a desvalorização do dólar e a alta dos juros. (Folha e O Povo
- CE - 26.07.2001)
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2- Racionamento derruba vendas de alumínio |
Os produtores de alumínio começam a sentir os resultados do racionamento
de energia. De acordo com a Associação Brasileira do Alumínio,
as vendas do metal no mercado interno, em junho de 2001 tiveram
queda de 13,8% em relação a maio do mesmo ano. Apesar disso, as
vendas em junho foram 10,7% superiores em relação ao mesmo período
de 2000, o que mostra o bom desempenho da indústria neste ano.
Acredita-se que o crescimento venha a ser prejudicado por uma
queda nas vendas até dezembro, o que pode fazer com que o setor
feche o ano com um aumento de menos de 1% em relação a 2000. A
produção também já foi atingida pelo racionamento. Comparado ao
mesmo período de 2000, a redução foi menor, 6,5%. Esse número
deve piorar agora em julho, quando o racionamento passa a afetar
também a região Norte, onde estão localizadas as produtoras Alumar
e Albras. (Valor - 26.07.2001)
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3- Alcoa reduz exportação em 20% para cumprir meta
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Segundo
o controller da Alcoa, Ricardo Sayão, a divisão de alumínio primário
da Alcoa do Brasil reduziu as exportações em 20% em junho de 2001
para cumprir a meta de economia de energia estabelecida pelo plano
de racionamento. Apesar da crise energética atravessada pelo País,
o executivo da Alcoa minimiza os impactos do racionamento sobre
a companhia. ''Em números, o impacto financeiro não é desprezível,
mas não é nada que afete a posição da Alcoa no mercado'', garante.
Ele diz que a fábrica do Maranhão conseguiu economizar 17% de
energia desde o início de julho de 2001. (Jornal do Commercio
- 25.07.2001)
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1- Unión Fenosa recompra 25% de sua filial de geração
por US$ 530 mi |
A Unión Fenosa recomprou por US$ 530 mi, da International Power,
25% da sua divisão de geração que ela havia vendido em 1998, dentro
da aliança selada com o grupo britânico. A saída da companhia
inglesa do capital da Unión Fenosa Generación supõe na prática
o reconehcimento do fim desta aliança, que não foi realmente posta
em prática, apesar da compra dos 25% da empresa espanhola e da
troca de consultores. A recompra, que também se explica pelas
necessidades financeiras da International, permitirá a Fenosa
enfrentar investimentos de maior calão, permitindo a ela uma maior
independência para estabelecer novas alianças. (El País 26.07.2001)
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2- Inglaterra funda grupo de energia para fiscalizar
assuntos de segurança |
O governo inglês afimou no dia 24.07.2001 que estabeleceu um grupo
estratégico de energia para monitorar os riscos da segurança do
suprimento de gás e eletricidade na Inglaterra. A decisão segue
uma medo do governo inglês de que o país terá importar uma porção
de energia que tende a aumentar por causa do decréscimo da produção
de petróleo e gás no Mar do Norte. O governo inglês está ainda
executando uma pesquisa para estabelecer uma política energética
para os próximos 49 anos. O gupo, que se chamará Grupo de Trabalho
de Segurança do Fornecimento de Eletricidade, se reunirá pela
primeira vez em setembro de 2001 e será presidido pelo ministro
da Energia inglês, Brian Wilson, e pelo regulador do mercado de
energia inglês, Callum McCarthy. O grupo lançará relatórios de
suas atividades duas vezes por ano. (Financial Times 26.07.2001)
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3- BG teve alcançar meta de lucros |
BG,
a companhia inglesa de gás e petróleo, afirmou, dia 24.07.2001,
que deverá atingir a meta de crescimento prevista com os 18% de
lucro conseguidos no segundo semestre de 2001. A companhia, que
removeu a divisão sua divisão inglesa de dutos para gás ano passado
para se concentrar numa transformação para uma grande e integrada
empresa internacional de gás, comprometeu-se a entregar, até 2003,
20% do rembolso fiscal em implantação de capital e um crescimento
de 16% na produção média anual comparada com os níveis obtido
sem 1999. A performance da empresa, semelhante a de outras empresas,
foi flutuante por causa dos altos preços de petróleo e gás no
mercado mundial. Mesmo assim, o diretor da empresa apontou que
o lucro de operação total em 15% se os preços tivessem mantido
constantes. (Financial Times 26.07.2001)
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4- Venda de gás e energia levam a Dynegy a recorde
de lucros |
A Dynegy, grupo americano de geração e comercialização de energia,
anunciou lucros recordes para o segundo semstre de 2001 seguindo
uma boa performance de suas operações de venda de gás e eletricidade.
O crescimento foi de cerca de 60% em relação ao mesmo período
de 2000, muito maior do que os analistas previam. O lucro líquido
do primeiro semestre de 2001 foi 78% mais alto que o do ano anterior.
ChuckWatson, dietor da companhia, disse que os resultados validaram
a estratégia da companhia de se transformar de uma empresa regional
para uma comercializadora de energia internacional. O crescimento
seguiu a tendência já apontada pela Enron e pela Duke Energy,
empresas americanas concorrentes da Dynegy. (Financial Times
24.07.2001)
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5- Gas Sur assina empréstimo de US$24mi |
O distribuidor de gás natural chileno Gas Sur, subsidiária da
Gasco, assinou um empréstimo de US$24mi com os bancos chilenos
BCI, Corpbanca e Bice. O empréstimo será pago até Janeiro de 2008
e deve financiar a expansão das redes e do número de clientesda
empresa. A Gas Sur começou a distribuir gás em Janeiro de 2000,
abastaecendo 13000 clientes para a rede de Concepcion e Talcahuano
que cresce 10% ao ano. (Business News Americas 25.07.2001)
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6- Rede elétrica tem lucros de US$ 40,23 mi no primeiro
semestre de 2001 |
A Red Elétrica de España obteve um lucro líquido de US$ 40,23
mi no primeiro semestre de 2001, o que supõe um crescimento de
8,7% do mesmo peíodo do ano passado. A companhia afirmou que este
crescimento se deve ao aumento de 5,6 % dos resultados das atividades
ordinárias, que se situaram em US$ 60,7 mi. Ainda, a companhia
destacou o crescimento de 6,8% da cifra de negócio ajustada e
da melhora da eficiência interna aplicada nos últimos anos. (El
Mundo 26.07.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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