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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 692 - 26 de julho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Dúvida sobre contratos pode adiar venda da Copel

Apesar da crise energética e do turbulento cenário macroeconômico, a privatização da Copel, prevista para o final de outubro de 2001, já começou a movimentar os investidores. Mesmo assim, empresários e analistas são quase unânimes em afirmar que a realização e o sucesso do leilão dependem da solução de pendências regulatórias do setor, como a indefinição com relação ao Anexo V, que rege os contratos entre geradores e distribuidores. Até o dia 25.07.2001, apenas o grupo espanhol Endesa havia visitado o "data room" da empresa. A francesa EDF retirou os dados para análise interna. O grupo americano AES, o alemão RWE e o canadense Hydro Quebec estão também interessados na Copel, mas preferem aguardar. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)

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2- PR pode comprar ações dos acionistas minoritários da Copel

O Governo do Paraná comunicou, no dia 25.07.2001, ao mercado financeiro que pretende repartir com os acionistas minoritários da Copel o ágio que venha a ser verificado no leilão de privatização previsto para outubro de 2001. Pelo comunicado, o Governo pode realizar uma Oferta Pública de Compra de Ações de Emissão da Copel, para estender aos acionistas minoritários, que detêm 15% do capital votante da empresa, o mesmo tratamento pactuado num Acordo de Acionistas com o BNDESpar em dezembro de 1998. Para o BNDESpar, que somará suas ações às do Estado do Paraná no leilão, o acionista majoritário garante 30% do ágio que for alcançado sobre o preço estabelecido em R$ 11,50 por lote de mil ações com correção pela TJLP mais 8% ao ano, calculado ''pro rata'' até a data da oferta. ''Isso dá aos demais detentores de ações ordinárias da Copel condições idênticas às do BNDESpar, que controla 26,4% do capital votante da empresa'', disse o presidente da estatal, Ingo Hübert. Ainda não há previsão para o lançamento do edital de Oferta Pública de Compra de Ações. ''Uma minuta foi enviada para exame e aprovação da CVM e das bolsas de valores brasileiras, e somente após essa aprovação a operação poderá ser levada adiante'', afirmou Hübert. (Jornal do Commercio - 26.07.2001)

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3- Mais três grupos estrangeiros agendaram participação no leilão da Copel

Mais três grandes grupos estrangeiros agendaram participação no data-room da Copel, aberto há 15 dias - a EDF, a Hydro Quebec e a LWR. Até agora, apenas a Endesa já visitou a sala de dados, na primeira semana do data-room. Na semana do dia 23.07.2001, nenhum interessado está buscando informações sobre a estatal paranaense. Ontem, um grupo do Fórum Popular contra a Venda da Copel saiu em caravana pelo Estado para pressionar deputados estaduais a votarem contra a privatização da empresa. O projeto de iniciativa popular entra em votação na segunda quinzena de agosto na Assembléia Legislativa. Por seu lado, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil divulgou nota em que sugere ao governo a realização de plebiscito, para que a população decida sobre a venda. (Valor - 26.07.2001)

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4- Sindicato goiano contesta venda da Celg no TRF

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Urbana de Goiás protocolou na Justiça, no dia 24.07.2001, em Brasília, um pedido de liminar contra a privatização da Celg, prevista para setembro de 2001. O objetivo é adiar o processo e promover o debate para evitar a venda da energética. Para o diretor do sindicato, Wilson Fraga Guimarães, a função primordial do BNDES, de fomentador, foi distorcida. "O banco jamais poderia ser o executor do processo de privatização. Essa seria uma atribuição exclusiva do Conselho Estadual de Desestatização." Para o secretário do Planejamento e presidente do Conselho de Desestatização goiano, Giuseppe Vecci, isso não deverá atrasar o cronograma do leilão. (Agência Folha - 25.07.2001)

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5- Investidores esperam informações sobre a Celg

Depois da Tractebel, investidores norte-americanos representados pelo JP Morgan Securities Inc. e por seu associado Chase Manhattan Bank negociam o ingresso na sala de informações da Celg. O vice-presidente mundial do Morgan Securities, Carlos E. Andrade, e o diretor do Chase no Brasil, Bernardo M. Gomes, estiveram reunidos no dia 23.07.2001 com o secretário de Planejamento e presidente do Conselho Estadual de Desestatização (CED) goiano, Giuseppe Vecci, para discutir o processo de privatização da distribuidora estadual goiana de energia. (Gazeta Mercantil - GO - 25.07.2001)

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risco e racionamento

1- Estudo isenta FHC e ministros da área econômica

O relatório final da comissão especial da ANA que apurou as causas da crise atual de energia elétrica, divulgado no dia 25.07.2001, revelou que a maior parte do País atravessa a crise de racionamento porque houve a conjugação infeliz de vários fatores: decisões erradas da burocracia federal, incompetência de funcionários graduados e excesso de cautela do ex-ministro de Minas e Energia Rodolpho Tourinho Neto, que proibiu a divulgação de informações sobre o estado crítico do setor elétrico. O documento não atribuiu responsabilidades pessoais ao presidente Fernando Henrique Cardoso e nem aos ministros da área econômica, mas entendeu que houve ineficácia do governo como um todo na implantação do programa prioritário de usinas térmicas, com "falhas de percepção da real gravidade do problema e de coordenação, comunicação e controle". (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)

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2- Empresários e especialistas criticam isenção ao Presidente

O relatório divulgado no dia 25.07.2001, em Brasília, pela ANA, sobre as causas da crise de energia não poderia ter isentado o presidente Fernando Henrique Cardoso e o Ministério da Fazenda da culpa pela crise no setor, segundo a opinião de alguns empresários. Para Luiz Pinguelli Rosa, vice-diretor da Coordenadoria de Pós-Graduação de Engenharia da UFRJ, o relatório está correto do ponto de vista técnico. "Mas há uma certa elegância em poupar o presidente. Eu mesmo, em outubro de 2000, enviei dois relatórios para a presidência alertando para o problema'', diz. Paulo Roberto Butori, presidente do Sindipeças, considera balela isentar o presidente FHC da culpa de o País ter de enfrentar o racionamento de energia. (O Povo - CE - 26.07.2001)

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3- Relatório diz que falta de conhecimeno técnico de ex-ministro teria agravado crise

Jerson Kelman, presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e coordenador da comissão especial que apurou as causas da atual crise de energia, apontou o ex-ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho Neto, e seu secretário-executivo, Hélio Vitor Ramos Filho, um diplomata de carreira, como sendo pessoas sem conhecimento técnico suficiente para entender as grandes complexidades do setor elétrico, principalmente num momento difícil de transição de modelo. Essa dificuldade em entender o processo, segundo Kelman, agravou os problemas. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)

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4- ONS diz que foi vetada divulgação da gravidade do déficit de luz

O ONS informou à Comissão de Análise do Sistema Hidrotérmico de Energia Elétrica que o MME, na gestão Rodolpho Tourinho, impediu a divulgação do risco de falta de energia. De acordo com o texto do relatório, "a Eletrobrás, a Aneel e o Ministério de Minas e Energia estavam cientes, em meados de 1999, de que havia risco de déficits muitos elevados para 2000 e 2001". Esse risco é calculado com base na série histórica dos índices de chuvas e no aumento estimado do consumo de energia. Até meados de 2000, esse número era divulgado pelo ONS. Depois, o órgão parou de informá-lo oficialmente. (Folha - 26.07.2001)

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5- Tourinho diz que decisões eram tomadas em conjunto com comitês

O ex-ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho Neto, rebateu a acusação de que não conhecimento técnico suficiente para entender as grandes complexidades do setor elétrico, o que teria contribuído para o agravamento da crise. Ele argumentou que as decisões do ministério eram tomadas em conjunto com os comitês de termelétricas, hidrelétricas, e gerenciamento do sistema. Segundo ele, dos comitês faziam parte acadêmicos, os presidentes e diretores da Aneel, Eletrobrás, ONS, representantes do MAE e do BNDES, dentre outros. "Será que essas pessoas também não tinham conhecimento técnico do assunto? Inclusive no comitê de hidrelétricas, a agência que o senhor Kelman dirige tinha assento", disse. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)

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6- Sobretaxa da indústria pagará parte de bônus

A CGE decidiu usar os recursos arrecadados com a compra de energia excedente pelas indústrias para pagar parte do bônus aos consumidores residenciais. Pelas regras do racionamento, as indústrias que consomem energia em alta tensão acima de 2.500 KW e que gastarem energia além da cota têm que pagar esse excedente pela cotação do MAE. As concessionárias repassam a diferença ao Governo. O texto da resolução n° 29 da CGE, divulgado no dia 25.07.2001, determina o destino desses recursos, o que não estava previsto nas resoluções anteriores. Segundo o técnico da CGE, Reni Antônio da Silva, essa decisão poderá diminuir a necessidade de se utilizar recursos do Tesouro para pagamento de bônus. Ainda não há estimativa de qual será a arrecadação. Para ler a resolução n° 29 da CGE , clique aqui. (Jornal do Commercio - 26.07.2001)

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7- Economia de energia continua acima da meta

Dados do relatório diário do ONS divulgado no dia 25.07.2001, no Rio de Janeiro, revelam que as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, continuam a economizar energia elétrica acima da meta estabelecida pelo Programa de Racionamento de Energia Elétrica. Do primeiro dia do mês até o dia 24.07, as regiões Sudeste e Centro-Oeste registraram uma redução de consumo de 21,5%, com uma curva de armazenamento de 1,94% acima do nível de segurança para o funcionamento do sistema. A região Nordeste acumula, no mesmo período, uma economia de 21,1%, com um desvio de armazenamento de 0,53%. A região Norte registra uma economia de 9,7%, bem inferior à sua meta, que é de 15%, ao mesmo tempo em que mantém um desvio de armazenamento de 3,10%. (Cruzeiro do Sul - 26.07.2001)

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8- Seca afeta o reservatório de Tucuruí e meta para o Norte deve ser revista

A estiagem na região amazônica já começa a afetar o reservatório da hidrelétrica de Tucuruí (PA). Em julho o nível da barragem caiu 29 centímetros. A queda acompanha os índices históricos de geração de energia da usina que, no segundo semestre do ano, reduz a geração de 4,25 mil MW para em torno de 2,6 mil MW. A diminuição, contornada nos últimos anos com a importação de energia do sistema Nordeste, quando necessário, se tornou um problema com a crise energética. Tucuruí vai precisar continuar enviando energia para a região Nordeste ao menos pelos próximos seis meses. Para manter a oferta, a CGE estabeleceu uma meta de redução, em julho, de 15% no consumo para os estados atendidos pelo sistema interligado Norte - Pará, Tocantins e Maranhão -, no entanto, a economia média na região está em 9,1%. Diante dos resultados, a CGE, alertou para a possibilidade de estender, aos três estados, a meta de redução de 20% no consumo de energia, com sobretaxa e corte de fornecimento para consumidores que não economizarem. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)

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9- Crise de energia congela investimentos no RJ

A crise de energia congelou os investimentos previstos para 2001 e para o início da 2002 no Estado do Rio de Janeiro. Dos US$ 30 bi anunciados pela Firjan, para o período 2000-2003, apenas US$ 8,3 bi movimentarão a economia fluminense. O cálculo é do presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin), Maurício Chacur. Chacur afirma que o número de consultas de empresários à Codim para novos investimentos caiu 40%, e que não existe nenhum projeto novo para ser apresentado até o final de 2001. (Jornal do Commercio - 25.07.2001)

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10- Economia em São Paulo passa de 30%

A redução do consumo de energia elétrica passou dos 30% na área de concessão da Eletropaulo - cidade de São Paulo e outros 23 municípios da região metropolitana. No dia 23.07.2001, a economia foi de 32%, e no dia 24.07.2001, até as 11h, a queda registrada ficou em 31,6%. Entre o dia 1º de junho de 2001 - início do racionamento - e 24.07.2001, a diminuição do consumo foi de 31,1%. Entre os dias 1º e 23 de julho, a economia registrada na região foi de 30,9%. (Gazeta Mercantil - 24.07.2001)

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11- Efeito do racionamento na economia pode ser menor do que o esperado

A administração do uso de energia elétrica tem sido bem sucedida e as empresas e consumidores vêm demonstrando avanços consideráveis no processo de racionalização do seu uso. A afirmação consta na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, na semana passada, na qual os juros foram elevados de 18,25% para 19% ao ano. "Há sinais de que o efeito negativo do racionamento sobre a economia poderá ser menor do que o esperado. Neste sentido, observa-se que a desaceleração no ritmo de crescimento nos últimos meses não tem sido liderada pela queda de oferta, mas sim pela demanda, dado o efeito dos diversos choques sobre as expectativas dos consumidores". A ata foi divulgada, dia 26.07.2001, pelo Banco Central. (Folha Online - 26.07.2001)

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12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Light ficará com ações da Usina de Santa Branca

O controle da Usina Hidrelétrica de Santa Branca permanecerá com a distribuidora carioca Light, segundo fato relevante publicado pela empresa no dia 24.07.2001. A transferência das ações da geradora para a Eletropaulo já era dada como certa no início de julho de 2001 quando foi divulgado o modelo de descruzamento acionário entre a AES e EDF. Pelo recomposição traçada pelas multinacionais, a AES assumiria integralmente a Eletropaulo, ações da Light Telecom e ainda de Santa Branca. A francesa EDF, por sua vez, passaria a ser a controladora única da Light. De acordo com o fato relevante, a única modificação no modelo anteriormente divulgado refere-se à usina. As empresas reiteram que dão seguimento à recomposição acionária. No dia 21 de julho de 2001, as duas assinaram Contrato de Permuta de Ações e Outras Avenças. O cumprimento das demais etapas da reestruturação acionária depende ainda da aprovação da Aneel e da Anatel. (Gazeta Mercantil - 24.07.2001)

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2- Canteiro de obras da hidrelétrica de Machadinho é invadido

A invasão do canteiro de obras da hidrelétrica de Machadinho, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), determinou o cancelamento da visita do presidente Fernando Henrique Cardoso, programada para a manhã do dia 25.07.2001. Cerca de 300 manifestantes, vindos do lado gaúcho, invadiram a área na madrugada de 24.07.2001. O MAB reivindica o assentamento ou a indenização de 384 famílias que tiveram suas propriedades atingidas pelo lago de 56 km2 da usina, no Rio Pelotas. (Gazeta Mercantil - 25.07.2001)

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3- Machadinho Energética SA reage a invasão com ações na Justiça

O diretor-superintendente da Machadinho Energética SA (Maesa), João Canellas Pires de Mello, considerou a manifestação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) como injustificada. O diretor afirmou que foram tomadas as medidas judiciais necessárias, como um interdito proibitório e reintegração de posse, e que a solução do problema estava agora fora do alcance da empresa. Citou ainda que a usina é um bem público e a empresa concessionária é transitória. Mello destacou que apenas esperava o cumprimento da lei. "Se a lei não for respeitada, isso poderá inibir futuros investimentos no setor", alertou ele. (Diário Catarinense - 25.07.2001)

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4- Suspensa a invasão da Hidrelétrica de Machadinho

Depois de um dia inteiro de clima bastante tenso entre os manisfestantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e as polícias de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, as famílias acampadas no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Machadinho, na divisa entre os municípios de Piratuba (SC) e Maximiliano de Almeida (RS), decidiram deixar o local. Por volta das 17h30min de 25.04.2001, os integrantes do MAB desmontaram o acampamento de cima da barragem e o transferiram para a entrada das obras da usina, do lado gaúcho, a poucos metros do início do canteiro da UHE de Machadinho. O objetivo da mudança foi a exigência da empresa Machadinho Energética SA, que se negou a negociar enquanto os manifestantes permanecessem no canteiro de obras. Conforme o coordenador do MAB, Selmar Jaguszewski, a mobilização na usina vai continuar enquanto as reivindicações das famílias atingidas não forem atendidas. O MAB exige o reassentamento de 383 famílias, alegando que a empresa não cumpriu o acordo de indenizar os atingidos pela usina. (Diário Catarinense - 25.07.2001)

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financiamento

1- Corretores da Bovespa poderão intermediar negócios no MAE

Os corretores da Bovespa poderão intermediar a comercialização de certificados de energia no MAE. A autorização foi dada, dia 25.07.2001, pela CGE e será publicada, dia 26.07.2001, no 'Diário Oficial'' da União. Até hoje, somente os agentes do mercado (distribuidoras, geradoras e comercializadoras) podiam intermediar esses negócios. A resolução 29, que define a atuação dos corretores da Bovespa, autoriza também a venda de energia pelos agentes do mercado. Antes da resolução, esses agentes podiam apenas comprar certificados, enquanto a venda era restrita aos consumidores. O 'ministério do apagão'' também vai permitir a emissão dos certificados em parcelas. O assessora da Câmara de Gestão da Crise de Energia, Reni Antônio da Silva, explicou que, desta forma, os certificados poderão ser negociados sem a necessidade de venda do bloco excedente com o crédito total. (Folha Online - 25.07.2001)

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2- Leilão do MAE vende 200 MWh e consolida baixa liquidez

Os leilões de energia excedente fecharam o dia 25.07.2001 com a comercialização de 200 MWh ao preço de R$ 340 o MWh. Ao completar um mês de funcionamento, os pregões operados pela Asmae e pela Bovespa se consolidam como um mercado minguado tanto em volume de transações quando em interesse dos grandes consumidores de energia. As indústrias com demanda contratada acima de 2,5 MW e ligadas em alta tensão ainda não se convenceram de que esse ambiente eletrônico de negociações apresente vantagens de preço. No dia 25.07.2001, o total de ofertas para venda foi de 2.300 MWh - 700 MWH a R$ 340; 400 MWh a R$ 349; 200 MWh a R$ 350; 500 MWh a R$ 390; 500 MWh a R$ 400. Já as propostas de compra somaram 2.600 MWh - 200 MWh a R$ 340; 1.000 MWh a R$ 250; 400 MWh a R$ 245; 500 MWh a R$ 210; e 500 MWh a R$ 200. (Gazeta Mercantil - 25.07.2001)

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financiamento

1- Prioridade do BNDES continua sendo o setor de energia

O diretor de Infra-estrutura do BNDES, Otávio Castello Branco, informou que a prioridade da instituição continua sendo o setor de energia - como já havia sido determinado por seu presidente, Francisco Gros. "Não há limitação de recursos para essa área", reiterou. Castello Branco disse que, entre a apresentação de pedido para análise do projeto e a liberação do desembolso decorre, normalmente, um prazo de cerca de seis meses. Nesse período, ocorrem enquadramento, análise e aprovação do projeto. Para o diretor do BNDES, esse prazo deverá ser reduzido a apenas um mês. "Recurso é o que não falta. O que estamos fazendo para agilizar o financiamento na área de energia é aumentar o número de pessoas trabalhando no processo", afirmou. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)

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2- Crise despertou interesse dos investidores do setor energético

No segundo trimestre de 2001, início da crise energética, o BNDES desembolsou R$ 187,717 mi para o setor energético, bem mais do que havia sido liberado no primeiro trimestre, R$ 68,572 mi, mas abaixo do que fora colocado em disponibilidade entre abril e junho de 2000, R$ 188,514 mi. Em contrapartida, o número de pedidos que podem vir a ser aprovados cresceu no segundo trimestre tanto em relação aos três primeiros meses de 2001 quanto em comparação com o mesmo período do ano 2000. Esse dado indica que a crise já começou a despertar o interesse dos investidores. O diretor de Infra-estrutura do BNDES, Otávio Castello Branco, entretanto, avalia que isso tende a crescer mais com a decisão do governo de redefinir regras para o setor elétrico. O racionamento de energia só vai refletir de fato o interesse dos empresários movidos pela escassez do insumo por volta de outubro, quando a instituição começa a liberar os pedidos de financiamento realizados no início da crise. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)

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3- Eleição de 2002 encurta os prazos das captações

Com poucas exceções, empresas e bancos brasileiros estão tendo dificuldades para lançar papéis no exterior com prazos de vencimento posteriores ao das eleições de 2002. A situação vem piorando do início do ano para cá e, especialmente, nos últimos três meses. Um estrategista em mercados emergentes, alertou para o problema. De fato, dos 15 lançamentos feitos em abril por empresas, instituições financeiras e pela República, sete não conseguiram prazos que ultrapassassem o período eleitoral. Segundo analistas os investidores estrangeiros estariam preocupados com a sucessão presidencial. No mercado de captações, as exceções são notáveis, mas não causam surpresas: a Petrobras, por exemplo, que tem conseguido prazos e condições de captação descoladas da realidade brasileira - inclusive, do risco Brasil -, o próprio governo, algumas subsidiárias de multinacionais que atuam no país e um seleto grupo de companhias nacionais. (Valor – 26.07.2001)

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4- Tesouro corta R$ 1 bi do orçamento

O secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia, apresentou o tão esperado corte do orçamento, de R$ 1 bi, peça importante no esforço do governo para acalmar os mercados, principalmente o de câmbio. O corte vai eliminar gastos nesse montante da rubrica Outros Custeios de Capital (OCC), porque o governo passou a considerar que a meta de superávit primário de 3% do PIB, prevista para este ano até 2004, poderá ser superada em virtude do resultado positivo observado pelas estatais Petrobras e Itaipu. A meta para as estatais é de superávit de R$ 6,1 bi. O corte não foi maior devido às eleições do ano que vem. (Gazeta Mercantil– 26.07.2001)

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5- Brasil quer dar sinal de força com ajuste

Com o corte de R$ 1 bi no orçamento anunciado, dia 25.07.2001, o governo busca dar um sinal de força num momento delicado para o País. A necessidade de se comprometer com um superávit fiscal maior do que o previsto até agora é vista pelo ex-diretor de Política Econômica do BC Sérgio Werlang como o caminho para o Brasil reverter o estrago causado pela crise argentina e se diferenciar num ambiente externo turbulento. A preocupação é mostrar que, no médio prazo, a relação da dívida líquida do setor público com o PIB não assumirá uma trajetória explosiva, o que poria em dúvida a capacidade do País de honrar seus pagamentos no futuro. (Gazeta Mercantil– 26.07.2001)

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6- FMI descarta conceder novo empréstimo já para o Brasil

O FMI jogou hoje um balde de água fria nas expectativas dos mercados e da opinião pública ao anunciar que não está negociando oficialmente a extensão de seu programa econômico com o governo brasileiro e ao descartar o anúncio de um novo empréstimo ao país num prazo curto. "É prematuro falar em negociação, em valores, e não há pressa nenhuma em elaborarmos um novo programa", afirmou hoje o porta-voz do FMI, Thomas Dawson. Segundo Dawson, não existe uma situação de crise iminente na economia brasileira que justifique um reforço de urgência no programa com o Brasil, embora o país esteja sendo afetado "adversamente por um número de fatos, alguns domésticos, outros globais e alguns regionais, particularmente o contágio da Argentina". (Folha de São Paulo – 26.07.2001)

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7- Missão brasileira quer acalmar investidor

Os integrantes da missão do governo brasileiro que chegou no dia 25.07.2001 de manhã a Washington para reunir-se no FMI conversam em duas línguas. Para o público brasileiro, fazem silêncio e cultivam segredos. Para os mercados, fazem o possível para deixar claro que o País conta com apoio e prestígio junto a direção do pronto-socorro das finanças internacionais. As duas posturas fazem sentido. O problema é que se projeta um quadro econômico delicado para o ano 2002, quando se admite um rombo entre U$ 18 bi e U$ 20 bi nas contas externas . A mesma instituição que no início do ano só tinha elogios ao País, hoje vive de senho franzido, mantendo conversas internas onde não apenas se discute um pacote brasileiro - mas até se avalia até que ponto o governo de Fernando Henrique Cardoso teria musculatura política para segurar o tranco na hora de pedir indispensáveis sacrifícios a população. Essa é a conversa real. (Gazeta Mercantil – 26.07.2001)

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8- Cotação do dólar sobe e taxa de juros recua

O movimento das taxas de câmbio e juros descolaram. A cotação do dólar comercial fechou em alta de 0,65%, a R$ 2,488, na venda. Os investidores acreditam que o provável acordo que será firmado entre o País e o FMI deva evitar o contágio da crise argentina e a preocupação do governo em estabilizar a relação dívida/PIB pode impedir novas elevações na taxa básica de juros. Já as projeções para as taxas de juros caíram. Entre os contratos de juros mais negociados na BM&F, o de agosto passou de 19,38% para 19,24% ao ano. A taxa de outubro saiu de 22,90% para 22,48% ao ano. A projeção para janeiro de 2002 caiu de 24,29% para 24,06%. O contrato a termo de DI, de um ano, caiu de 24,70% para 24,50%. (Gazeta Mercantil– 26.07.2001)

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9- Mercado adota posição de cautela

A rebelião dos senadores da situação e da oposição a respeito do projeto de 'déficit zero' aumentou as dúvidas dos investidores e afetou o comportamento dos mercados. Depois de abrir em alta, o risco-país, medido pelo índice EMBI, do JP Morgan, fechou com ligeira alta de 1%, em 1.390 pontos-básicos, depois de alcançar ate 1.457 pontos durante a manhã. Entre os bônus, destacaram- se os Global 2031,com alta de 3,5%, e o Global 2008, papel argentino mais negociado, com valorização de 2,7%. Entre os bradies, o Discount subiu 1,6% e o FRB, 1,1%. O brasileiro C-Bond valorizou e terminava o dia avaliado em US$ 0,724 com spread de 936 pontos. De acordo com analistas, os investidores adotaram uma postura cautelosa, de olho tanto na votação do plano de ajuste fiscal quanto nos sinais de apoio externo ao governo da Argentina. (Gazeta Mercantil e Valor – 26.07.2001)

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10- Risco argentino é maior que o do Brasil

O mercado aposta que o risco Argentina é maior do que o do Brasil em nada menos do que 474 pontos-base, ou 4,74 pontos percentuais, segundo o índice do JP Morgan mostrava no dia 25 de julho. Isso significa que na média dos títulos da dívida externa do governo argentino os juros pagos aos investidores são 4,74 pontos percentuais maiores do que os pagos pelos papéis brasileiros. As apostas do mercado também são de que a Turquia tem risco de moratória maior do que o Brasil. Por isso pede 163 pontos-base, ou 1,63 pontos percentuais a mais, na média, para carregar os papéis do governo turco. (Valor – 26.07.2001)

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gás e termoelétricas

1- Abegás tentará derrubar proposta de mudanças no PIS/Cofins

As distribuidoras de gás canalizado preparam uma ofensiva no Congresso para impedir a aprovação de um projeto de lei do Executivo alterando a sistemática de cobrança de PIS/Cofins sobre o combustível. O projeto prevê a concentração da cobrança dos tributos em apenas uma das etapas da cadeia do gás, a exemplo do que foi feito com combustíveis líquidos. Também prevê aumento da alíquota atual de 6,5% sobre o gás nacional e da de 7,01%, do importado, para 14,4%. A medida só será válida para os consumidores residenciais, comerciais e industriais, já que o gás para geração de eletricidade está isento desses tributos. A Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) já esteve reunida com a CGE. Os próximos passos são um encontro com o CNPE e outro com o Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) para obter mais votos contrários à medida. A força-tarefa quer evitar o aumento no preço do produto para o consumidor final e a conseqüente perda de atratividade do gás como combustível para a indústria. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)

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2- Para Vícter, mudanças no PIS/Cofins causam perda de competitividade do gás

Segundo o secretário de energia, indústria naval e petróleo do Rio, Wagner Vícter, que enviou carta ao MME, pedindo alterações na proposta de mudança da cobrança do PIS/Confis sobre o gás natural, "o governo quer incentivar a geração termelétrica, mas onera outras aplicações nobres do gás, como o veicular, por exemplo". Vícter diz que a medida vai contra o projeto de aumentar a participação do gás natural na matriz energética brasileira. "Além de concorrer diretamente com a energia elétrica, o gás também concorre com o diesel, a gasolina e o óleo combustível e perde competitividade com o aumento do imposto", diz. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)

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3- ICMS do gás natural será cobrado duas vezes na venda para geração térmica

O mercado de gás natural enfrenta, além da possível alteração na sistemática de cobrança de PIS/Cofins, outra pendência de natureza tributária, relativa ao ICMS, que será cobrado duas vezes na venda para geração térmica. Isso porque os estados não reconhecem créditos sobre o pagamento do ICMS no desembaraço do gás natural importado da Bolívia, recolhido pelo estado do Mato Grosso do Sul. Dessa forma, cobram novamente o tributo. A alíquota cobrada pelo desembaraço é de 12% e já representa 10% da arrecadação do estado. O Brasil importa cerca de 9 milhões de m³/dia de gás natural e a previsão de que esse volume chegue a 40 milhões até 2005. (Gazeta Mercantil - 26.07.2001)

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4- Núcleo de Tecnologia do Gás é inaugurado no RJ

O presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, inaugura no dia 25.07.2001, o Núcleo Regional de Tecnologia de Gás do Senai-RJ. O núcleo oferecerá importantes serviços tecnológicos às empresas, como consultoria técnica para substituição de sistemas de aquecimento e de fornos elétricos por outros a gás, projetos de instalações industriais, estudos para conversão de equipamentos e programas de treinamento. O Núcleo Regional de Tecnologia do Gás faz parte da Rede do Centro de Tecnologia do Gás (CTGás), sediada em Natal (RN) e que terá outras unidades em outros 15 estados, numa parceria com o Departamento Nacional do Senai (Senai-DN) e com a Petrobras, sendo que o do Rio também conta com o apoio da CEG. (Jornal do Commercio - 25.07.2001)

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grandes consumidores

1- CNI prevê aumento no desemprego

A expectativa do setor industrial para o segundo semestre de 2001 é de aumento do desemprego, principalmente nas pequenas e médias indústrias, e redução de faturamento e compra de matéria-prima De acordo com a pesquisa feita pela CNI, que avaliou o desempenho do setor nos últimos três meses, as causas para a desaceleração da atividade industrial são a crise energética e a persistência das altas de juros. Segundo a CNI, a expectativa dos empresários é semelhante ao período anterior ao da crise cambial, no início de 1999. A evolução do nível de atividade industrial apresentou índices negativos no segundo trimestre de 2001, todos abaixo dos 50 pontos - o indicador varia no intervalo de 0 a 100, valores acima de 50 indicam evolução positiva -, quando tradicionalmente se esperava recuperação em relação ao trimestre anterior. O indicador de evolução da produção registrou 49,2 pontos e o indicador de faturamento 49,6 pontos. Segundo os técnicos da CNI, a queda do nível de atividade no segundo trimestre se deve a crise energética, a desvalorização do dólar e a alta dos juros. (Folha e O Povo - CE - 26.07.2001)

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2- Racionamento derruba vendas de alumínio

Os produtores de alumínio começam a sentir os resultados do racionamento de energia. De acordo com a Associação Brasileira do Alumínio, as vendas do metal no mercado interno, em junho de 2001 tiveram queda de 13,8% em relação a maio do mesmo ano. Apesar disso, as vendas em junho foram 10,7% superiores em relação ao mesmo período de 2000, o que mostra o bom desempenho da indústria neste ano. Acredita-se que o crescimento venha a ser prejudicado por uma queda nas vendas até dezembro, o que pode fazer com que o setor feche o ano com um aumento de menos de 1% em relação a 2000. A produção também já foi atingida pelo racionamento. Comparado ao mesmo período de 2000, a redução foi menor, 6,5%. Esse número deve piorar agora em julho, quando o racionamento passa a afetar também a região Norte, onde estão localizadas as produtoras Alumar e Albras. (Valor - 26.07.2001)

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3- Alcoa reduz exportação em 20% para cumprir meta

Segundo o controller da Alcoa, Ricardo Sayão, a divisão de alumínio primário da Alcoa do Brasil reduziu as exportações em 20% em junho de 2001 para cumprir a meta de economia de energia estabelecida pelo plano de racionamento. Apesar da crise energética atravessada pelo País, o executivo da Alcoa minimiza os impactos do racionamento sobre a companhia. ''Em números, o impacto financeiro não é desprezível, mas não é nada que afete a posição da Alcoa no mercado'', garante. Ele diz que a fábrica do Maranhão conseguiu economizar 17% de energia desde o início de julho de 2001. (Jornal do Commercio - 25.07.2001)

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internacional

1- Unión Fenosa recompra 25% de sua filial de geração por US$ 530 mi

A Unión Fenosa recomprou por US$ 530 mi, da International Power, 25% da sua divisão de geração que ela havia vendido em 1998, dentro da aliança selada com o grupo britânico. A saída da companhia inglesa do capital da Unión Fenosa Generación supõe na prática o reconehcimento do fim desta aliança, que não foi realmente posta em prática, apesar da compra dos 25% da empresa espanhola e da troca de consultores. A recompra, que também se explica pelas necessidades financeiras da International, permitirá a Fenosa enfrentar investimentos de maior calão, permitindo a ela uma maior independência para estabelecer novas alianças. (El País – 26.07.2001)

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2- Inglaterra funda grupo de energia para fiscalizar assuntos de segurança

O governo inglês afimou no dia 24.07.2001 que estabeleceu um grupo estratégico de energia para monitorar os riscos da segurança do suprimento de gás e eletricidade na Inglaterra. A decisão segue uma medo do governo inglês de que o país terá importar uma porção de energia que tende a aumentar por causa do decréscimo da produção de petróleo e gás no Mar do Norte. O governo inglês está ainda executando uma pesquisa para estabelecer uma política energética para os próximos 49 anos. O gupo, que se chamará Grupo de Trabalho de Segurança do Fornecimento de Eletricidade, se reunirá pela primeira vez em setembro de 2001 e será presidido pelo ministro da Energia inglês, Brian Wilson, e pelo regulador do mercado de energia inglês, Callum McCarthy. O grupo lançará relatórios de suas atividades duas vezes por ano. (Financial Times – 26.07.2001)

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3- BG teve alcançar meta de lucros

BG, a companhia inglesa de gás e petróleo, afirmou, dia 24.07.2001, que deverá atingir a meta de crescimento prevista com os 18% de lucro conseguidos no segundo semestre de 2001. A companhia, que removeu a divisão sua divisão inglesa de dutos para gás ano passado para se concentrar numa transformação para uma grande e integrada empresa internacional de gás, comprometeu-se a entregar, até 2003, 20% do rembolso fiscal em implantação de capital e um crescimento de 16% na produção média anual comparada com os níveis obtido sem 1999. A performance da empresa, semelhante a de outras empresas, foi flutuante por causa dos altos preços de petróleo e gás no mercado mundial. Mesmo assim, o diretor da empresa apontou que o lucro de operação total em 15% se os preços tivessem mantido constantes. (Financial Times – 26.07.2001)

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4- Venda de gás e energia levam a Dynegy a recorde de lucros

A Dynegy, grupo americano de geração e comercialização de energia, anunciou lucros recordes para o segundo semstre de 2001 seguindo uma boa performance de suas operações de venda de gás e eletricidade. O crescimento foi de cerca de 60% em relação ao mesmo período de 2000, muito maior do que os analistas previam. O lucro líquido do primeiro semestre de 2001 foi 78% mais alto que o do ano anterior. ChuckWatson, dietor da companhia, disse que os resultados validaram a estratégia da companhia de se transformar de uma empresa regional para uma comercializadora de energia internacional. O crescimento seguiu a tendência já apontada pela Enron e pela Duke Energy, empresas americanas concorrentes da Dynegy. (Financial Times – 24.07.2001)

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5- Gas Sur assina empréstimo de US$24mi

O distribuidor de gás natural chileno Gas Sur, subsidiária da Gasco, assinou um empréstimo de US$24mi com os bancos chilenos BCI, Corpbanca e Bice. O empréstimo será pago até Janeiro de 2008 e deve financiar a expansão das redes e do número de clientesda empresa. A Gas Sur começou a distribuir gás em Janeiro de 2000, abastaecendo 13000 clientes para a rede de Concepcion e Talcahuano que cresce 10% ao ano. (Business News Americas – 25.07.2001)

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6- Rede elétrica tem lucros de US$ 40,23 mi no primeiro semestre de 2001

A Red Elétrica de España obteve um lucro líquido de US$ 40,23 mi no primeiro semestre de 2001, o que supõe um crescimento de 8,7% do mesmo peíodo do ano passado. A companhia afirmou que este crescimento se deve ao aumento de 5,6 % dos resultados das atividades ordinárias, que se situaram em US$ 60,7 mi. Ainda, a companhia destacou o crescimento de 6,8% da cifra de negócio ajustada e da melhora da eficiência interna aplicada nos últimos anos. (El Mundo – 26.07.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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