1- Aneel e Inmetro fiscalizam medidores de energia
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Técnicos
do Inmetro vão intensificar a fiscalização dos medidores residenciais
de energia de todas as concessionárias de distribuição do país.
O trabalho, que será executado em convênio com a Aneel, começará
pelas áreas de concessão da CEB, da Coelba, da Celtins e da Eletropaulo.
A fiscalização dos medidores permitirá à Aneel obter maior confiabilidade
nas informações relacionadas ao funcionamento desse equipamento.
Até 2000, a Agência recebia informações das próprias distribuidoras
sobre os medidores. Esse trabalho ganha mais importância no período
de racionamento, uma vez que ajudará os consumidores a controlar
com mais precisão seu consumo de energia. A checagem dos medidores
foi iniciada em 07.02.2001 nas áreas de concessão das distribuidoras
do Rio de Janeiro (Cerj, Light e Companhia de Eletricidade Nova
Friburgo - Cenf). (Tribuna do Norte - 22.07.201)
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2- Presidente dá como certo lançamento de Belo Monte
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O presidente Fernando Henrique Cardoso deu como certo o lançamento
da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingú, município de
Altamira (PA). A construção da usina deverá ser tema da próxima
reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e já
provoca polêmica, principalmente quanto a aspectos ambientais.
FHC falou, durante o lançamento oficial da operação da 10ª turbina
da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera),
que o lançamento será "em breve", provavelmente ainda em 2001.
(Gazeta Mercantil - 20.07.2001)
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3- Aben prepara argumentos para defender Angra 3 na
reunião do CNPE |
Diversificar a matriz energética e diminuir a importação de combustíveis
fósseis, como o gás natural, são os principais argumentos usados
pelos defensores do uso da energia nuclear no Brasil para que
as obras da Usina de Angra 3 sejam iniciadas ainda em 2001. No
dia 31.07.2001, na reunião do CNPE, os membros da Associação Brasileira
de Energia Nuclear (Aben) e outros representantes do setor deverão
enfrentar a resistência do governo federal em aprovar a construção
da usina, com capacidade de gerar 1,3 mil MW e cujos investimentos
chegam a US$ 1,7 bi. (Gazeta Mercantil - 23.07.2001)
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4- Para Aben, cenário internacional favorece a retomada
do setor nuclear |
O cenário internacional, segundo Guilherme Camargo, diretor da
Aben e da Eletronuclear, sopra a favor da retomada de empreendimentos
no setor nuclear no País. "Temos 32 usinas sendo construídas atualmente
em todo o mundo, que agregarão cerca de 15 mil MW de energia e
demandarão algo em torno de US$ 30 bi em investimentos", ressalta.
Para representantes de países como Argentina e França, há uma
retomada mundial de projetos na área nuclear, como as oito usinas
em construção na China e quatro na Índia. Para o presidente da
World Council of Nuclear Workers, o francês André Maisseu, na
Europa, por exemplo, a geração de energia nuclear é uma das saídas
para atender a demanda crescente por eletricidade. "A América
Latina e o Brasil, especificamente, têm toda a estrutura tecnológica
para ser bem-sucedidos no campo da energia nuclear", disse. Os
Estados Unidos também poderá alavancar a indústria da energia
atômica mundial nos próximos anos. O atual governo republicano
de George W. Bush já deu sinal, segundo Carmargo, de estar estudando
a construção de cerca de 50 usinas no País. O presidente do Federal
Reserve, Alan Greenspan, também declarou ser favorável ao uso
da energia nuclear como alternativa para assegurar o fornecimento
de eletricidade no Brasil frente à escassez dos recursos energéticos.
(Gazeta Mercantil - 23.07.2001)
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1- CGE se reúne para avaliar o racionamento na região
Norte |
No dia 23.07.2001, a CGE se reúne com os governadores dos Estados
do Pará, Maranhão e Tocantins, para avaliar o racionamento na
região, além de discutir a possibilidade de revisão da meta de
15% de economia para esses Estados. Segundo o governador do Pará,
Almir Gabriel, o Estado deve alcançar a meta prevista pelo governo
até o final do mês de julho de 2001. Até agora, o Pará já reduziu
em 12% os gastos de energia. Ele não avaliou a possibilidade da
meta de consumo da região ser ampliada para 20%, e disse que vai
aguardar os números serem ou não apresentados pelo governo para
se posicionar sobre a possível mudança. (O Tempo - 23.07.2001)
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2- Comissão Mista de Energia vai visitar hidrelétricas
para verificar nível de reservatórios |
A Comissão Mista de Energia que analisa a crise de energia vai
visitar as usinas hidrelétricas das regiões dos vales dos rios
São Francisco e Amazonas. Os parlamentares querem verificar o
nível dos reservatórios e estudar a possibilidade de ampliação
das usinas. No dia 24, os parlamentares estarão em Sobradinho
e Itaparica; no dia 25, visitam as usinas de Paulo Afonso e Xingó;
no dia 26, Belo Monte; e no dia 27, Tucuruí. A Comissão retoma
seus trabalhos na primeira semana de agosto de 2001. No dia 7,
vai ouvir os governadores de Minas, Rio Grande do Sul, Pará e
Paraná. No dia 9, será a vez do empresário Antônio Ermírio de
Moraes e dos presidentes da Eletronorte e de Furnas. (O Tempo
- 23.07.2001)
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3- CGE apresentará plano de eficientização de energia
em prédios públicos |
A Comissão de Eficientização do Uso de Energia, criada pela CGE,
entregará, na penúltima semana de julho de 2001, o plano de reestruturação
dos prédios públicos. O plano recomendará a diminuição com o gasto
de luz e a criação de linhas de financiamento para consumidores.
Uma das idéias do grupo é flexibilizar os atuais contratos de
prestação de serviço para órgãos públicos, permitindo que as instituições
federais sem orçamento possam reestruturar seus prédios e pagar
a conta com o lucro que tiverem na economia de energia. (Agência
JB - 22.07.2001)
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4- Arce diz que apagão está a cada dia mais distante
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O secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, afirma
que os efeitos da economia estão afastando a adoção do Plano B
A cada dia que passa, fica mais distante a possibilidade do apagão
ou de uso do Plano B, para reduzir ainda mais o consumo de energia
elétrica, disse o secretário de Energia, Mauro Arce, também membro
da CGE, ao informar que os reservatórios do Sudeste e do Nordeste
estão com o nível acima do previsto, graças a economia. Arce salientou
que os reservatórios do Sudeste estão com sua curva de referência
bem acima do previsto para este época. "Lembro que esses são os
julho e agosto mais secos que temos. Mas, mesmo assim a economia
de energia elétrica se transformou em uma realidade, com reflexo
na manutenção dos reservatórios." (Estado - 20.07.2001)
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5- Indústria de MG ganha liminar contra sobretaxa |
A Justiça Federal concedeu, no dia 19.07.2001, a primeira liminar
em MG que suspende o corte de energia e a cobrança do consumo
excedente à meta pelo preço do MAE. A autora da ação é uma fábrica
de tijolos, Cerâmicas Mãos à Obra, localizada na Grande Belo Horizonte.
Segundo o advogado da fábrica, João Augusto Drummond, com a liminar,
ao invés de pagar R$ 0,834 pelo KW consumido além da cota, a empresa
pagará a tarifa ordinária da Aneel, que é de R$ 0,132 pelo mesmo
KW. Na decisão, a Justiça Federal determinou que a fatura de energia
da fábrica, referente ao consumo verificado no mês de junho, deverá
ser dividida entre a cobrança normal e a que tem acréscimo referente
à multa pelo descumprimento da cota de redução do consumo. Drummomd
sustentou que a meta de consumo da empresa foi estabelecida pela
estatal de maneira "intempestiva". Segundo ele, a meta deveria
ter chegado ao cliente no dia 6 de junho de 2001, mas isso só
aconteceu efetivamente no dia 15 do mesmo mês. Além disso, a Cemig
teria baseado o cálculo da cota de racionamento em meses nos quais
a empresa funcionava apenas parcialmente. A empresa ultrapassou
a meta estabelecida pela Cemig em 166,6% e, por isso, teve sua
conta de energia onerada em R$ 4.611,16. Com a liminar, no lugar
de um excedente de R$ 4.611,16, a punição será de R$ 728,15. (O
Tempo - 20.07.2001)
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6- Mais de 30 mil vão ficar sem energia em Cuiabá |
A Concessionária de Energia Rede/Cemat, de Mato Grosso, calcula
que 37.183 residências da cidade deverão ter o fornecimento de
energia interrompido. O número corresponde a 22,6% dos consumidores
desta classe. Os cortes começarão nos primeiros dias de agosto
de 2001. De acordo com empresa, no segmento comercial devem ficar
sem energia 4.793 clientes ou 24,51% dos consumidores desta categoria.
Na classe industrial 667 clientes sofrerão corte de energia, número
que corresponde a 32,55% dos clientes do segmento. As propriedades
rurais serão o segmento menos atingido pelo cortes de energia:
apenas 53 consumidores, ou 28,4% da categoria terão os fornecimento
suspenso. (Diário de Cuiabá - 20.07.2001)
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7- Para ONS, racionalização no Sul é essencial |
O presidente do ONS, Mário Santos, considera essencial que a região
Sul do País mantenha o esforço de racionalização dos gastos de
energia elétrica. Segundo ele, apesar de não haver riscos de falta
de eletricidade neste momento, a região deve manter seus reservatórios
com a maior quantidade de água possível para enfrentar o período
de falta de chuvas, a partir do final de 2001. Mário Santos explica
que, quanto mais capacidade de geração tiverem as reservas do
Sul, menos dependerão de eventuais transferências de energia do
Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste quando aquela região estiver
sujeita ao período de estiagem. "Racionalizar é muito importante
no Sul para que em novembro, dezembro ou janeiro esta região não
precise recorrer às demais, que estarão se recuperando da estiagem",
disse. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)
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8- Cota mínima pode prejudicar aumento de geração em
Porto Primavera |
As turbinas número 11 e 12 da usina de Porto Primavera, que estão
previstas para entrar em operação até o final de 2001, podem ficar
sem função prática devido ao baixíssimo nível do reservatório
da hidrelétrica. Segundo Carlos Augusto Kirchner, diretor do Sindicato
dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Seesp), operacionalmente,
o reservatório está com o nível de 0% do volume útil. "Hoje, a
água não passa mais no vertedouro, só nas turbinas. Ou seja, não
há reserva de energia acumulada", afirma. (Canal Energia - 20.07.2001)
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9- Light envia meta revista com erro |
Mais de três mil clientes da Light que pediram revisão das metas
de consumo, receberam, no dia 16.07.2001, a correspondência com
a resposta da concessionária apresentando erro em suas cotas revistas.
Devido a problemas no programa de computador usado pela empresa,
6.762 cartas foram impressas sem o algarismo da direita na meta.
Assim, quem tinha a meta revista para, por exemplo, 381 KWh, foi
informado que poderia consumir apenas 38 KWh. A Light informou
que o problema não teve grandes conseqüências, já que o erro foi
percebido a tempo de reter 3.500 cartas das 6.762 emitidas. ''E
os 3.262 clientes restantes, que receberam com erro, já haviam
sido informados da meta na semana anterior, através da conta de
luz'', disse o superintendente de Qualidade e Sistemas Comerciais
da Light, Ernesto Haikewitsch. (Jornal do Brasil -20.07.2001)
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10- Celg prepara cortes de energia |
Os técnicos da Celg começam a trabalhar na penúltima semana de
julho de 2001, tomando como base as leituras de consumo realizadas
até aqui, nas projeções que vão indicar quais segmentos terão
o suprimento de energia cortado a partir de agosto. A empresa
não tem ainda uma indicação a respeito do número de consumidores
que não conseguiram atingir a cota fixada pela Aneel, mas já sabe
que terá que cortar o fornecimento das prefeituras que descumpriram
a meta de reduzir o consumo com iluminação pública em 35%. De
acordo com o secretário executivo da Câmara Estadual de Gestão
da Crise Energética, José Tavares de Souza, as prefeituras conseguiram
alcançar 80% da meta. "Estamos tomando providências para desligar
a iluminação. Esta é uma exigência que a Celg terá de cumprir",
afirmou Tavares. (Gazeta Mercantil - GO - 23.07.2001)
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11- UFRJ planeja tornar-se auto-suficiente |
O
reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), José
Henrique Vilhena, declarou que a universidade vai desenvolver
estudos de viabilidade para a construção de uma usina termelétrica
a gás, ou de co-geração, para suprir a demanda da instituição.
O sub-reitor, Maurício Arouca, explicou que os estudos iniciais,
feitos em conjunto com a Light e a El Paso, deverão ser concluídos
dentro de três meses. Segundo ele, para suprir o consumo de energia
de todo o campus universitário na Ilha do Fundão, será necessário
construir uma usina com cerca de 40 MW, com investimentos da ordem
de US$ 28 mi. Se ficar decidido que o projeto fornecerá energia
também para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, a Fiocruz e o
Hospital de Bonsucesso, a usina terá que ter o dobro de sua capacidade.
"Os estudos é que vão concluir se o melhor projeto é construir
uma usina termelétrica ou duas ou três usinas de co-geração",
disse Arouca. Segundo o sub-reitor, após ser escolhido o projeto,
a UFRJ buscará parceiros, como empresas multinacionais, além da
Petrobras. A UFRJ gasta 18% de sua verba com a energia, que chega
a R$ 8,5 mi por ano. (O Globo - 20.07.2001)
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12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Petrobras cria sua sexta subsidiária: Petrobras
Energia |
Até o final de 2001, a Petrobras vai criar uma das maiores companhias
de eletricidade do País: a Petrobras Energia, para gerir os ativos
da estatal na área de energia elétrica. A nova empresa ficará
sob a tutela da área de gás e energia, comandada pelo diretor
Delcídio Gomez, ao lado da Gaspetro, subsidiária responsável pela
comercialização de gás natural. A Petrobras Energia nasce com
uma carteira de projetos que lhe garantirão, em 2005, um total
de 2,5 mil MW para negociar no mercado. Tal volume de energia
virá dos 28 projetos de usinas térmicas onde a Petrobras tem participação.
O planejamento estratégico da estatal prevê investimentos de aproximadamente
US$ 1,9 bi até 2003, incluindo expansão nas redes de gás e distribuição
para atender o programa de termogeração. Para as usinas, a estatal
vai aportar US$ 560 mi nesse período. Além da geração e da comercialização,
o estatuto da Petrobras Energia prevê a gestão de negócios nas
áreas de transmissão e distribuição de energia elétrica. Uma fonte
interna afirma que a inclusão dos dois segmentos não significa
que a Petrobras pretenda entrar no ramo de distribuição de eletricidade.
Trata-se apenas de filigrana jurídica, diz o executivo. (Gazeta
Mercantil - 23.07.2001)
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2- Eletrobrás poderá dar ações como garantia em ação
de execução |
O TRF da Segunda Região acolheu o recurso movido pela Eletrobrás
contra decisão que havia declarado ineficaz a nomeação de ações
preferenciais da CEEE como garantia em ação de execução movida
pela Indústria de Azulejos Eliane. A sentença suspensa pelo TRF
determinava, ainda, que a Eletrobrás indicasse números de contas
bancárias que tivessem depósitos superiores ao valor do débito
questionado. A empresa contesta em primeira instância o pagamento
de R$ 13,8 mi. A estatal ofereceu à penhora ações preferenciais
da CEEE no valor de cerca de R$ 14,6 bi. A Justiça, no entanto,
negou a penhora, sob a alegação de que a Eletrobrás não teria
obedecido a ordem de nomeação de bens contida no artigo 655 do
Código de Processo Civil. A estatal alega que optou pela nomeação
de ações preferenciais por não ter recursos disponíveis que não
prejudicassem a regular administração e o investimento no setor
elétrico. A Primeira Turma do TRF da Segunda Região acolheu os
argumentos da Eletrobrás. No entendimento da juíza federal convocada
Simone Schreiber, os bens oferecidos possuem liquidez imediata,
já que são lastreados em ações preferenciais comercializadas em
pregão de bolsa de valores. Além disso, o TRF considerou a crise
energética, que, segundo a magistrada, demanda uso racional de
recursos. Nesse contexto, observa a juíza, ela não teria como
forçar a Eletrobrás a desembolsar valor superior a R$ 13 mi, sob
pena de prejuízo no desempenho financeiro-operacional das suas
atividades. (Gazeta Mercantil - 23.07.2001)
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3- Guaraniana vai investir em novas hidrelétricas |
A Guaraniana, controladora de três distribuidoras no Nordeste:
Celpe, Coelba e Cosern; vai apostar mais pesado na geração que
o previsto antes da crise da energia. A holding mal começou a
construção de sua térmica em Pernambuco (520 MW) e já pensa em
antecipar a duplicação. Além disso, está programada a implantação
de seis PCHs, cinco na BA e uma no RN. Também serão instalados
geradores a diesel para atender aos grandes clientes de PE e BA
durante o racionamento. No caso da Termopernambuco, a Guaraniana,
até o ano 2000, incluía a expansão para 1,04 mil MW apenas como
uma possibilidade no seu planejamento estratégico para os próximos
10 anos. A mudança destes planos foi anunciada pelo presidente
da Guaraniana, Gilson Veloso Prado, ao assinar com o Governo de
Pernambuco o contrato de arrendamento, por 50 anos e um valor
total de R$ 50 mi, do terreno de 14 hectares em que usina está
sendo construída. Na ocasião, Veloso Prado ressaltou que a empresa
estuda antecipar a ampliação, mas não revelou os novos prazos.
(Gazeta Mercantil - BA - 23.07.2001)
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4- Empresas do setor elétrico querem novo aumento de
tarifa |
As empresas do setor elétrico estão pedindo novos reajustes de
tarifa à Aneel. Segundo o diretor financeiro do Grupo Rede, Evandro
Camillo Coura, as tarifas de energia estão "muito baratas", principalmente
as cobradas dos grandes consumidores. A preocupação das empresas
energéticas, afirma Coura, é que a queda no consumo continue mesmo
depois do fim do racionamento, o que comprometeria as receitas
dessas companhias. "Como muitas empresas vão ficar mais eficientes
depois da crise, vamos ter de encontrar novas soluções. A mais
fácil e a mais simples é o aumento da tarifa", disse o executivo.
(GloboNews - 20.07.2001)
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5- BK Energia Uruguaiana irá produzir energia com casca
de arroz |
Começa a operar na última semana de julho de 2001 a BK Energia
Uruguaiana, uma usina de 8 MW que vai funcionar a partir da queima
de casca de arroz. O empreendimento pertence as empresas pernambucanas
Koblitz e Brennand, que investiram R$ 9,5 mi na BK Energia Uruguaiana.
Mais de 80% da energia será vendida à concessionária AES Sul.
O restante pertencerá ao engenho Zaeli, instalado ao lado da usina,
que fornecerá a casca de arroz. A BK Uruguaiana consumirá oito
toneladas do combustível por hora. (Gazeta Mercantil - RS -23.07.2001)
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6- Koblitz vai inaugurar três usinas a base de biomassa
até o final de 2001 |
Até o final de 2001, a empresa pernambucana Koblitz vai inaugurar
três usinas à base de biomassa no Rio Grande do Sul. Elas fazem
parte de um convênio com a Companhia Estadual de Energia Elétrica
(CEEE) para geração, nos próximos anos, de 100 MW a partir de
rejeitos de madeira ou casca de arroz. O acionista majoritário
destes projetos é o grupo português CGDe, com 80% do controle.
A usina de Piratini será a primeira do convênio a ser finalizada.
São 10 MW gerados com a queima de 20 toneladas/hora de rejeitos
de madeira. Serão ainda inauguradas, até o final de 2001, as usinas
em Dom Pedrito e Capão do Leão, ambas à base da casca de arroz.
Os demais projetos de geração previstos pelo convênio com a CEEE
ainda estão em fase de estudos. (Gazeta Mercantil - RS -23.07.2001)
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1- Governo estuda emitir certificados de energia nova
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O governo estuda a possibilidade de promover a emissão de certificados
de energia nova, a ser comercializada em leilões ainda durante
o período de racionamento. A afirmação foi feita pelo secretário
Estadual de Energia de São Paulo, Mauro Arce, e pelo presidente
do ONS, Mário Santos. O novo mercado servirá para motivar a movimentação
de excedentes energéticos, que ainda não estão contratados. Entre
eles, energia gerada por usinas eólicas, térmicas tipo merchant
e, até mesmo, pelas usinas térmicas embarcadas, que devem ser
importadas nos próximos meses. Segundo Mauro Arce, as regras para
esses leilões serão definidas em breve. Os certificados de energia
nova serão semelhantes aos atuais certificados de Uso de Redução
da Meta, utilizados atualmente como papel moeda nos pregões de
excedentes realizados pela Asmae/Bovespa. (Gazeta Mercantil -
20.07.2001)
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2- Furnas pagará R$ 47,17 por MWh |
Os credores de Furnas receberão pagamento de R$ 47,17 por MWh
devido. O valor de referência foi definido pela Aneel e será aplicado
retroativamente até junho, como base para a contabilização e liquidação
dos contratos de venda da energia das usinas nucleares de Angra
1 e 2. A dívida é estimada em R$ 580 mi, mas a Aneel informa que
apenas a Asmae poderá definir o volume de créditos com exatidão.
A partir de julho, os contratos do complexo Angra serão faturados
a R$ 57,91 por MWh, também por definição da Aneel. Atualmente,
as duas plantas produzem 488 MW em energia excedente, que pode
ser escoada no MAE, ao passo que 1.266 MW estão vinculados a contratos
de longo prazo, sendo 454 MW de Angra 1 e 812 MW de Angra 2. (Gazeta
Mercantil - 23.07.2001)
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3- Leilão de excedente fecha semana sem movimento de
negócios |
O leilão de excedente de energia do MAE fechou a terceira semana
de julho de 2001 sem movimento de negócios. No pregão da sexta-feira,
dia 20 de julho de 2001, foram colocadas à venda 1.900 MWh, a
preços que variaram de R$ 300,00 a R$ 510,00. Para a compra, foi
feita apenas uma oferta de 600 MWh, a R$ 220,00. Com o resultado
de 20.07.2001, o leilão registra 2.290 MWh comercializada na Bovespa,
com total de negócios no valor de R$ 1.013.530,00. (Canal Energia
- 23.07.2001)
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4- Ceal perde disputa em compra de energia |
Engessada pela burocracia oficial, a Ceal está perdendo a disputa
para a compra da energia produzida em Alagoas por PCHs e pelas
usinas de açúcar. Mantidas as condições atuais, tudo indica que
as empresas geradoras vão vender o produto para a Celpe Guaraniana
- a distribuidora do Estado de Pernambuco - que está apresentando
propostas consideradas mais vantajosas. Um representante da Celpe
esteve em Maceió durante a última semana e conversou com vários
empresários do setor sucroalcooleiro e propôs um valor, no mínimo,
40% maior do que o máximo pago pela Ceal. "A Celpe está oferecendo
R$ 72 por MWh ou um contrato vinculado ao MAE. A Ceal tem chegado,
no máximo, a R$ 52. Se continuar assim, a tendência dos empresários
alagoanos é vender a energia para Pernambuco", revela o vice-presidente
do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas, Robert
Lyra. A estimativa é de que as usinas de Alagoas produzam um excedente
de 20MW de energia durante a safra de cana, que começa em setembro.
(Gazeta de Alagoas - 23.07.2001)
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5- Preço da energia para a região Sul sofre aumento
de 2.073,5% |
Para a penúltima semana de julho de 2001, que compreende os dias
21 e 27 de julho de 2001, os preços do MAE para a região Sul sofreram
um aumento expressivo, passando de R$ 4,00 para R$ 86,94, um crescimento
de 2.073,5%. Nas demais regiões o preço permanece em R$ 684,00,
valor de déficit que vai vigorar até o final do racionamento.
(Canal Energia - 23.07.2001)
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Na terceira semana de julho a taxa usada em negócios com prazo
de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 2,13%
e 4,95% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam negócios
entre 2,22% e 5,56% ao mês. Em relação ao desconto de duplicata,
nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou
de 1,99% a 2,70% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação
foi de 2,90% a 4,40%. Nessa semana as grandes companhias obtiveram
taxas entre 26,83% e 60,10% ao ano de capital de giro prefixado,
enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 40,25% a 71,55%.
A taxa vendor e compror oscilou de 26,38% a 39,45% ao ano para
grandes empresas e de 32,61% a 53,76% ao ano para pequenas e médias.
A Conta Garantida, nas operações de 31 dias para grandes companhias,
o intervalo ficou entre 2,32% e 3,50% ao mês. Pequenas e médias
empresas conseguiram taxas de 2,98% a 5% ao mês. Em relação ao
factoring, custo das operações de fomento mercantil, fechou a
semana com a taxa média baixa em 4,10% e a alta em 4,15% ao mês.
Operações prefixadas com prazo de 24 meses - Leasing - tinham
taxas médias de 2,88% para carros e de 3,07% ao mês para máquinas,
equipamentos e informática. (Gazeta Mercantil - 23.07.2001)
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2- Brasil inicia negociações com o FMI |
No dia 25.07.2001, começam as negociações com o FMI, para uma
renovação do acordo em vigor, que expira em dezembro, por pelo
menos mais um ano. Os secretários executivos dos ministérios da
Fazenda, Amaury Bier, e do Planejamento, Guilherme Dias, embarcam
no dia 24 de julho para Washington, encarregados de abrir as discussões
com o FMI, para obtenção de financiamentos na casa dos US$ 11
bi. O presidente do BC, Armínio Fraga, terá encontros com dirigentes
do Tesouro americano e FMI, além de participar de um debate no
Bird. (Valor – 23.07.2001)
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3- Juro caro esfria os negócios com crédito |
As taxas de juros dos empréstimos prefixados para empresas continuaram
pressionadas e caras durante toda a terceira semana de julho,
causando um 'esfriamento' nos negócios. Os bancos cobram os juros
de seus clientes seguindo o comportamento das taxas futuras, que,
apesar de fecharem em queda no dia 20.07.2001, continuaram no
mesmo patamar das últimas semanas. As taxas de seis meses terminaram
a terceira semana de julho cotadas a 24,5% ao ano na BM&F. Há
um mês, elas não ultrapassavam os 20% ao ano. (Gazeta Mercantil
- 23.07.2001)
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4- Empresas desmontam operações de 'hedging' |
Quando a cotação do dólar atingiu R$ 2,60 na terceira semana de
julho, algumas grandes empresas desmontaram as operações de 'hedging'.
Essas transações são normalmente feitas com a compra de contratos
de dólar no mercado futuro ou operações de 'swap'. A idéia é de
que o ganho com esses contratos compense o impacto da desvalorização
cambial nas dívidas em dólar das empresas. As empresas acreditaram
que a cotação do dólar havia atingido seu ponto máximo e que a
tendência futura seria de queda. Decidiram então liquidar o 'hedging'
e realizar o lucro obtido no mercado futuro de dólar. Os recursos
migraram para a renda fixa, onde o ganho nos contratos futuros
de um ano chegou a 27% ao ano. A dívida da companhia fica desprotegida
por alguns dias, mas o 'hedging' pode ser refeito a qualquer momento
e a um custo mais barato. (Gazeta Mercantil - 23.07.2001)
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5- Eletropaulo suspende operação de US$ 250 mi |
Os investidores estrangeiros fecharam as portas para papéis de
companhias e bancos brasileiros. Diante das incertezas criadas
pela crise da Argentina, o crédito para os mercados emergentes
praticamente se esgotou na praça internacional. Sob este cenário
a Eletropaulo Metropolitana suspendeu uma operação de US$ 250
mi. "O mercado está parado por causa dos problemas na Argentina.
Por isso, decidimos suspender a renovação do financiamento", disse
Fábio Solferini, do Standard Bank, instituição que coordenava
a operação para a companhia. "Diante de uma crise desse tamanho,
o mais indicado é esperar", completou Solferini. (Folha de São
Paulo – 22.07.2001)
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6- Fundos de renda fixa estão rendendo menos do que
os DI |
Boa parte dos gestores de fundos de renda fixa, os que mais sofrem
com a alta da taxa selic para 19%, já havia revisto sua estratégia
e adotado uma postura conservadora. Essa ação defensiva, porém,
não tem impedido que esses fundos apresentem rentabilidade média
inferior à dos DI, que aplicam em papéis pós- fixados, que acompanham
a oscilação do CDI e que têm a Selic como referência. Segundo
dados da Anbid, até a última terça-feira, dia 17, o ganho dos
fundos DI neste mês estava em 0,81%, enquanto o dos de renda fixa
era de 0,71%. Não à toa a captação líquida dos fundos de renda
fixa estava negativa em R$ 2,13 bi no período, enquanto a dos
DI estava positiva em R$ 2,34 bi. (Folha de São Paulo –
23.07.2001)
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7- Volatilidade persiste para bradies |
O mercado de títulos da dívida externa dos países emergentes está
e continuará sendo embalado pela crise argentina, ao menos no
curto prazo. A grande notícia da última semana de julho gira em
torno, no entanto, dos títulos da dívida interna do país. O governo
cancelou o leilão de Letras do Tesouro (Letes) marcado para o
dia 24 de julho e a expectativa é com o detalhamento da troca
desses papéis com vencimento de até um ano. A turbulência no país
latino- americano vem puxando principalmente os títulos FRB e
Global 8 -argentinos mais líquidos, que subiram 0,64% e 7% na
segunda semana de julho, respectivamente. Os bradies Par e Discount
estão menos voláteis, já que têm garantia do governo americano,
ao contrário dos demais. O FRB era cotado a US$ 0,70 com spread
de 2436 pontos e o Global 8, US$ 0,607 e spread de 1810 pontos.
O brasileiro C- Bond terminava a última semana de julho em US$
0,717 com spread de 959 pontos - alta de 3,11% na semana. (Valor
– 23.07.2001)
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8- Argentina faz acordo com fundos e cancela leilão |
O governo argentino fechou na sexta-feira acordo com bancos e
fundos de pensão para garantir financiamento ao país até o fim
do ano. Com isso, está cancelado o leilão de US$ 350 mi de Letes
(Letras do Tesouro) que seria realizado no dia 24.07.2001. A estratégia
montada pelo secretário de Finanças, Daniel Marx, inclui compra
de um bônus pelos fundos de pensão no valor de US$ 2,3 bi e um
swap de Letes que deverá ficar entre US$ 1 bi e US$ 1,7 bi. Essas
duas operações permitiriam cancelar um volume de US$ 3,3 bi a
US$ 4,0 bi dos US$ 4,3 bi em Letes que vencem antes do fim de
2001. O financiamento do restante seria garantido pela venda de
Letes a fundos mútuos de investimentos e pequenos investidores.
O desenho de Marx só vai funcionar se o governo cumprir a regra
de déficit zero no segundo semestre. Do contrário, terá de buscar
financiamento extra para cobrir o desequilíbrio das contas públicas.
(Valor – 23.07.2001)
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1- Térmicas embarcadas sob crítica |
Embora a aquisição de energia gerada por termelétricas embarcadas
já seja dada como certa, setores do governo ligados principalmente
à Eletrobrás tentam evitar a operação prevista para agosto de
2001. Além de questionar a necessidade de obter 4 mil MW nos próximos
12 meses para garantir a normalização do sistema, o grupo contrário
ao projeto argumenta que o custo de aquisição e instalação das
usinas, que forneceriam 3 mil MW, não sairá por menos de US$ 6
bi em um prazo de dois anos. Ou seja, pouco mais do que o custo
total das 17 térmicas previstas pela Petrobras para o Programa
Prioritário de Termelétricas (PPT), que está avaliado em cerca
de US$ 5,5 bi. Um preço alto demais, argumentam, mesmo em tempos
de crise. (Gazeta Mercantil - 23.07.2001)
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2- Amazonas vai utilizar barcaças para gás natural |
O governo do Amazonas deverá anunciar no dia 24.07.2001, a abertura
de concorrência para a adoção de um sistema diferenciado de transporte
de gás para melhor aproveitamento do gas explorando no campo de
Urucu, usando barcaças que transportariam cilindros com o gás
comprimido para Manaus e outras cidades. A tecnologia, utilizada
nos EUA e Canadá, seria usada pela primeira vez no país. Em Manaus,
o gás seria utilizado em terméletricas que atualmente usam óleo
combustível. Urucu é capaz de produzir 6 milhões de metros cúbicos
por dia, mas 80% do gás não é aproveitado por falta de distribuição.
Hoje, o gás vai até a cidade de Coari por gasoduto. (Valor - 23.07.2001)
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3- Preço do gás boliviano faz empresas estudarem alternativas |
A instabilidade no preço do gás boliviano,
a diferença de até 65% em relação ao produto brasileiro e a possibilidade
de um novo aumento através da carga tributária leva o presidente
da Cecrisa, Cesario Rogerio, a discutir a volta da lenha, turfa,
carvão, diesel ou do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) no aquecimento
dos fornos. "Um novo aumento vai inviabilizar o uso do gás", resume.
"Se o preço do gás pular em 11%, com as novas alíquotas de PIS/Pasep
e Cofins, não teremos outro jeito senão repassar um percentual
igual aos valores finais dos pisos e azulejos. Temos que espernear
para evitar a votação", resume. O lobby "direto e organizado"
junto a líderes empresariais e, principalmente, a deputados e
senadores, é o rumo apontado pelo diretor-superintendente da Infragás
(que reúne as empresas consumidoras de SC e do PR), Luiz Fernando
Francalacci, para impedir que o texto dos aumentos siga adiante.
"Mais um aumento seria um baque e tanto para o setor", completa.
Ele lembra que os usuários do combustível importado estão pagando
até 65% a mais que as indústrias que só usam o produto nacional.
Boa parte das cerâmicas optaram pelo gás boliviano - mesmo com
o preço atrelado ao dólar - em substituição ao GLP (gás de cozinha)
por duas vantagens básicas: índices menores de poluição e, claro,
preços mais baixos. (Diário Catarinense - 23.07.2001)
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1- Indústria reduz consumo e mantém produção |
Segundo pesquisa da Fiesp, a maioria das indústrias paulistas
conseguiu reduzir seu consumo de energia em junho de 2001 sem
ter de diminuir sua produção. No entanto, mesmo conseguindo gastar
menos energia, uma grande parcela das empresas consultadas (42%)
não conseguiu se enquadrar nas metas impostas pelo governo, reduzindo
menos que o necessário. A partir desse mês, quando muitas empresas
vão tentar se adequar às metas e os estoques preventivos feitos
em maio começarão a acabar, a entidade prevê que a produção será
mais afetada, contribuindo ainda mais para o cenário de desaquecimento
da economia no segundo semestre, que poderá entrar no próximo
ano em recessão. O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, criticou
ainda a decisão do governo de elevar mais uma vez os juros. "As
pressões recessivas vão aumentar", alertou, estimando que o crescimento
da economia no ano deverá ficar no máximo em 2,5%. (Valor - 20.07.2001)
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2- Fiesp prevê segundo semestre ruim para as empresas
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Para o diretor de infra-estrutura da Fiesp, Pio Gavazzi, o segundo
semestre será um "desastre". Não apenas por conta da alta dos
juros e do câmbio, mas também pela pressão de alta dos custos
que as empresas terão com o racionamento e pela queda do mercado
consumidor interno. Haverá também, disse ele, forte pressão de
custos nesse semestre, como encargos trabalhistas relativos ao
FGTS e alta dos combustíveis. Segundo Gavazzi, o uso de geradores
também deve aumentar os custos apontando. Nesse cenário de elevação
de custos de produção, demanda retraída e alta do dólar, o emprego
vira peça importante na equação. "Estamos trabalhando para que
as empresas adiem suas decisões, dando, por exemplo, férias coletivas,
já que demissões teriam reflexo ainda pior na demanda", afirmou
Horacio Piva, presidente da Fiesp. (Valor - 20.07.2001)
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3- Fiesp diz que vendas no mercado interno devem cair
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Pesquisa
da Fiesp revela que 70% das empresas acreditam que haverá redução
das vendas no mercado interno com o racionamento de energia. Entre
as atitudes que as empresas deverão tomar para minimizar os efeitos
da redução nas vendas estão: reduzir a produção (36%); diversificar
mais a carteira de clientes no mercado interno (33%); aumentar
as exportações (13%); demitir funcionários (6%) e comprar geradores
(5%). Segundo o levantamento, 57% dos entrevistados não pretendem
aumentar a meta de redução de energia. Dos 38% que se disseram
favorável à redução de consumo, 41% vão gerar energia própria
por meio da compra de geradores. Apenas 10% vão recorrer ao MAE.
Outros 9% vão aumentar a meta de redução de consumo através de
contratos bilaterais de compra e de venda de energia. (GloboNews
- 20.07.2001)
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4- Comércio de SP revê projeção de vendas em 2001 |
A Associação Comercial de São Paulo revisou sua projeção de aumento
de vendas em 2001 por causa dos sucessivos aumentos de juro promovidos
pelo Copom. O economista da entidade, Emílio Alfieri, disse que
a projeção é hoje de um aumento máximo de 4,5% em 2001, na comparação
com 2000. No início de 2001, o aumento de vendas projetado era
entre 8% e 10%. Segundo ele, as maiores quedas ocorrerão no setor
de eletroeletrônicos, que será prejudicado pela alta dos juros,
do dólar e, também, pelo racionamento de energia elétrica. (GloboNews
- 20.07.2001)
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5- Gavazzi apoia feriados às sextas-feiras |
Para Pio Gavazzi, diretor de infrestrutura da Fiesp, a proposta
do governo de decretar feriados às sextas-feiras para reduzir
o consumo é uma "forma civilizada de apagão", que evitaria as
demisões em massa. A indústria do Rio encerrou o semestre com
17,5 mil trabalhadores a menos do que no início de 2001. Apenas
em junho de 2001, desapareceram 4 mil postos de trabalho - 1,1%
da mão-de-obra do setor e quase o mesmo número de vagas cortadas
em todo o ano passado. Os números foram divulgados ontem pela
Firjan e tidos pela chefe da Assessoria de Pesquisas Econômicas
da entidade, Luciana de Sá, como um reflexo dos programas de cortes
de custo das empresas, do cenário adverso marcado pela alta dos
juros e do dólar e, por último, do programa de racionamento. (Valor
- 20.07.2001)
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1- Espanholas pagarão US$ 2,6 bi por causa da paralisação
da usinas nucleares |
Endesa, Iberdrola e Unión Fenosa terão que pagar US$ 2,6 bi para
compensar o dinheiro investido com a paralisação definitiva das
centrais nucleares, segundo anúncio do governo. Estas companhias
já haviam recebido cerca de US$ 32 mi desde 1984 até 2000, que
foram pagos através do aumento de 3,54% da tarifa elétrica, para
compensar a decisão de interromper os trabalhos das usinas nucleares
espanholas que estavam em construção. A exigência do pagamento
do reembolso foi uma adição feita à Lei de Ordenação do Sistema
Elétrico, que agora determina que a Direção Geral da Energia fixe
uma anualidade para cobrir a compensação. (El País - 23.07.2001)
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2- Oferta da Italenergia é aceita pela Montedison |
O grupo italiano Montedison chegou a um acordo com a Italenergia
sobre a oferta lançada para a compra da empresa italiana. O conselho
de administração da Montedison, da sua filial Edison e da Italenergia
se reuniram no dia 22.07.2001 para aprovar uma nova oferta que
elevava o preço anteriormente proposto para US$4,1 bi. (El Mundo
- 23.07.2001)
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3- Rússia exporta menos gás |
A
Rússia exportou 91,9 bi de metros cúbicos de gás no primeiro semestre
de 2001, o que correspondeu a menos 13,5% face ao período homólogo
de 2000, indicou o Ministério russo da Energia. Moscow extraiu
294,52 bi de metros cúbicos de gás, o que representou uma diminuição
de 2,8 bi de metros cúbicos face ao mesmo período de 2000. As
extrações de petróleo, por outro lado, estabeleceram-se em 167,74
milhões de toneladas no primeiro semestre, uma alta de 11 milhões
de toneladas em relação aos primeiros seis meses de 2000. O gigante
gasífero Gazprom, que garante cerca de 20% da produção mundial
de gás natural, considera que são necessários investimentos superiores
a 10 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos para travar
a queda da produção. (Diário Econômico - 23.07.2001)
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4- Borealis seleciona Galpower para central |
A Galpower, pertencente à Galpenergia, foi a empresa selecionada
pela Borealis para a fase final de negociação referente à construção
de uma central de cogeração e utilidades da Borealis, em Sines,
orçamentada em US$112,4 milhões. O acordo prevê a modernização
e exploração da atual central termoelétrica e de produção de ar
comprimido, azoto, água desmineralizada e de arrefecimento industrial.
Ao mesmo tempo se iniciará a construção de uma nova unidade de
geração a gás natural, produzindo 100 MW de energia elétrica e
250 t/h de vapor, que será interligada com a anterior e explorada
em conjunto, a partir de 2004. O consumo de gás natural da nova
central de produção combinada de calor e de eletricidade será
de cerca de 200 milhões de metros cúbicos por ano e prevê-se que
sejam produzidos cerca de 770 GWh de energia elétrica por ano.
Do montante global do investimento, cerca de 20 milhões de contos
serão concretizados nos próximos dois anos e meio. A duração do
contrato deverá ser de 15 anos. (Diário Econômico - 20.07.2001)
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5- REN deve lançar ações na Bolsa em 2002 |
A REN-Rede Elétrica Nacional de Portugal, responsável pelo transporte
de eletricidade, estará pronta para estrear na Bolsa no segundo
semestre de 2002. «Na seqüência das anteriores conversas com o
anterior ministro da Economia, a REN estaria pronta para ir para
a Bolsa no segundo semestre de 2002. Agora tudo depende do novo
ministro», referiu o presidente da companhia José Penedos. A REN
é detida a 30% pela EDP e em 70% pelo Estado. (Semanário Econômico
- 23.07.2001)
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6- Nova proposta para ajuste de preços é lançada na
Califórnia |
Um acordo proposto entre o Estado americano e agência que compra
energia para os californianos deve permitir a Califórnia ajustar
os preços da eletricidade sem que eles passem por uma revisão
externa. O acordo deve começar a valer a partir de agosto de 2001.
A proposta explica como a comissão vai trabalhar com o Departamento
de água americano para assegurar que o estado seja pago pelos
bilhões de dólares que gastou comprando eletricidade de três grandes
elétricas que corriam o risco de falir. No acordo, a comissão
promete avaliar os preços da energia elétrica anualmente e ajustá-los
de modo a fazer o departamento ter dinheiro suficiente para pagar
a compra de energia e seus custos administrativos. (New York Times
- 20.07.2001)
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1- Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais
de Energia. "O Setor Elétrico e o Livre Mercado". São Paulo:
ABRACE, Agosto/1999. |
Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia.
"O Setor Elétrico e o Livre Mercado". São Paulo: ABRACE, Agosto/1999.
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- 36 páginas Resumo: este documento divulga uma visão abrangente
dos componentes básicos do novo e moderno sistema elétrico brasileiro,
iniciando-se com um relato de sua origem e princípios básicos,
passando a uma breve análise da legislação e atos regulatórios,
hoje em conflito com o conceito de competitividade que norteou
o novo sistema, e terminando com algumas sugestões concretas para
proteger uma concepção de mérito para a sociedade brasileira:
a necessidade de redefinição do conceito de Rede Básica de Transmissão
, a garantia do livre acesso do consumidor a esta rede, a necessidade
de se rever a estrutura de participação no fórum do Mercado Atacadista
de Energia, a necessidade de se excluirem restrições impostas
aos consumidores livres, a recomendação de não se gravar novos
custos de geração e de se rever a estrutura das tarifas de uso
da distribuição recentemente publicadas, a proposta de se eliminar
o prazo de carência para um consumidor se tornar consumidor livre
e, finalmente, a necessidade de se consolidar o novo modelo através
de uma lei abrangente, a Lei Federal de Eletricidade.
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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