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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 688 - 20 de julho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Aneel assina convênio para as licitações

A Aneel e o Banco do Brasil assinaram convênio para a utilização do serviço de licitações no site www.governo-e.com.br. O objetivo é oferecer nos processos de licitação maior agilidade, segurança e transparência, ao serem executados pela internet. Os fornecedores deverão se habilitar nas agências do BB. Os processos de licitação poderão ser acompanhados no endereço anteriormente citado na opção "Licitações". Desde janeiro de 2001, quando o serviço foi lançado, o site já movimentou R$ 15 mi, informa o banco. (Infoenergia - 20.07.2001)

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risco e racionamento

1- Indústria pode renegociar fornecimento de energia

Todas as grandes indústrias reunidas no chamado Grupo A poderão negociar redução de seus contratos de fornecimento de energia com as distribuidoras para se adequarem às metas de racionamento. Essa é mais uma concessão ao setor industrial feita pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, divulgada no dia 19.07.2001. Na prática, a resolução preserva as indústrias de terem que pagar por energia negociada no contrato em volume maior do que a demanda, reduzida pelo racionamento. O pedido de revisão temporário fica a critério da empresa que deve pedir a alteração diretamente para a concessionária que a atende. (Valor - 20.07.2001)

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2- Resolução da CGE muda regras para empresa de distribuição de gás e de energia eólica

A mesma resolução tomada pela Câmara de Gestão de Crise de Energia Elétrica que permite às grandes indústrias renegociar sua meta oficializa também a obrigação da Eletrobrás ou de suas subsidiárias a contratar por 15 anos até 1.050 MW de energia eólica. Além disso, ela inclui as empresas de distribuição de gás canalizado entre consumidores da classe industrial, com obrigatoriedade de redução de 15%, o menor percentual aplicado no racionamento. A Câmara de Gestão da Crise também divulgou ontem circular revendo meta para postos de fornecimento de Gás Natural Veicular. Os equipamentos utilizados para compressão e fornecimento ficam isentos de meta. Cada compressor pode gastar 80 mil quilowatts por mês. Sem contabilizar os gastos dos compressores, os postos devem reduzir o consumo em 20%. (Valor - 20.07.2001)

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3- GCE se reúne no dia 23.07.2001 para avaliar racionamento no Norte

A CGE se reúne no dia 23 de julho de 2001, com os governadores dos Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, para fazer uma avaliação do racionamento na região, além de discutir a possibilidade de revisão da meta de 15% de economia para esses Estados. Segundo o governador do Pará, Almir Gabriel, o Estado deve alcançar a meta prevista pelo governo até o final do mês de julho. Até agora, o Pará já reduziu em 12% os gastos de energia. "O nosso compromisso era chegar a 31 de julho com 15%, então, do meu ponto de vista, o povo do Pará haverá de continuar colaborando, e a gente chegará aos 15% no final do mês com certeza", disse. Ele não avaliou a possibilidade da meta de consumo da região ser ampliada para 20%, e disse que vai aguardar os números serem ou não apresentados pelo governo para se posicionar sobre a possível mudança. (Agência Brasil - 20.07.2001)

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4- Amazônia concentra 43% do potencial de expansão da hidreletricidade no País

Na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), marcada para o dia 31.07.2001, será discutido um relatório sobre as perspectivas de expansão da hidreletricidade no País, até o final da década, que indica um potencial de 260 mil MW, 43% dos quais encontram-se localizados na região Norte. Só a bacia do rio Amazonas aparece no inventário elaborado pelo MME com 106 mil MW. Até 2010, está prevista a implantação de 82 hidrelétricas em todo o País, num total de 36,5 mil MW. O relatório além de apontar uma forte concentração de aproveitamentos na região Norte, também constata um certo esgotamento em outras partes do País. No Nordeste, por exemplo, há um potencial de 26 mil MW (11%), no Sudeste de 43 mil MW (16%), no Sul também de 16%, enquanto no Centro-Oeste o potencial é de 36 mil MW (14%). (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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5- Inventário do Governo aponta potencial de importação de 14 mil MW

Embora a CGE monopolize a atenção com uma preocupação de curto prazo, a agenda da próxima reunião do CNPE deixa claro que a crise atual obrigou o governo a readquirir o gosto pelo planejamento setorial de longo prazo. Além do aumento da geração hidrelétrica, o governo também fez um inventário sobre o potencial de importação de eletricidade dos países vizinhos e concluiu que, nesta década, poderão ingressar no País mais 14 mil MW, sendo 8 mil originários da Argentina, 5 mil da Bolívia e outros 1 mil MW do Uruguai. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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6- Estação de tratamento em MG pode ficar paralisada pelo racionamento

A Cooperativa Agropecuária do Vale do Rio Doce (Coaperiodoce) conclui, até o início de agosto de 2001, as obras da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da entidade, que consumiu investimento de R$ 1 mi, em recursos próprios. Entretanto, a imediata operação da unidade, que vai tratar todos os efluentes industriais e sanitários na planta de 36 mil metros quadrados, está ameaçada pelo racionamento de energia. "Atendemos às exigências da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e agora vamos ver com a concessionária de energia como podemos equacionar esse problema", assinala Wellington Braga, presidente da Coaperiodoce. A operação de uma ETE demanda significativo volume de energia e, segundo o executivo, caso não haja uma solução, o início das atividades da unidade pode ser adiado. (Gazeta Mercantil - MG -20.07.2001)

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7- Racionamento e transferência mantêm nível do Reservatório de Sobradinho

O racionamento de eletricidade e a transferência de 1.300 MW de energia elétrica das regiões Norte e Sudeste para o Nordeste estão mantendo o volume de água útil do Reservatório de Sobradinho em 19,93%. Em 1º de junho de 2001, quando iniciou o racionamento, esse percentual era de 23,98%, mas em época de boas precipitações, o nível estaria entre 60 e 65% de sua capacidade. As informações são Chesf, cuja avaliação destaca que a tendência de rebaixamento do volume de água continua a mesma. Se a situação permanecer como está, em setembro, o reservatório estará com 10% de sua capacidade e em novembro, próximo a 4%. (Diário do Nordeste - 20.07.2001)

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8- Prédios públicos do DF reduzem consumo em 40%

Os prédios públicos vinculados aos ministérios no Distrito Federal economizaram uma média de 40% de energia em junho de 2001 em relação à média dos meses de maio, junho e julho do ano 2000. A meta de redução para o mês foi fixada em 25%. Dentre os ministérios que mais reduziram seu consumo está o das Minas e Energia que conseguiu atingir uma redução de 53% na utilização da energia elétrica. Segundo o técnico da Secretaria de Energia do Ministério de Minas e Energia, Paulo Roberto Vilela Pinto, praticamente todos os ministérios atingiram a meta de redução do consumo. As exceções ficaram por conta de alguns órgãos como o Incra e de uma das unidades do Ministério da Educação, mas, mesmo assim, devido a situações excepcionais. (Agência JB e Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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9- Pequenas empresas de MG querem energia excedente das grandes indústrias

A direção da Associação Mineira da Micro, Pequena e Média Empresa (Amipeme) vai encaminhar ofício à direção da Cemig para pedir que as grandes indústrias que tenham energia excedente forneçam o insumo às indústrias de menor porte que não têm condições de atingir a meta de redução de 20% no consumo determinada pelo CGE. A Amipeme acredita que de 70% a 75% das pequenas indústrias não conseguiram atingir a meta. Outra reivindicação da entidade é que o governo autorize a manutenção no preço da energia elétrica, caso contrário o setor ameaça fazer demissões em massa no estado. Segundo dados da associação, o segmento emprega um milhão e meio de trabalhadores em cerca de 35 mil pequenas indústrias. (Gazeta Mercantil - MG -20.07.2001)

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10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Iberdrola reavalia programas para Brasil

A Iberdrola está em compasso de espera para voltar a investir pesado no setor elétrico brasileiro. Por conta da crise energética, somente a aquisição da holding Guaraniana, que centraliza os negócios do grupo no Brasil, é capaz de atrair a atenção da companhia, hoje voltada para as oportunidades abertas pelo setor de geração do México. Para 2001, a previsão da empresa é aportar cerca de US$ 500 mi no Brasil, valor praticamente igual ao de 2000, quando o grupo não fez nenhuma grande aquisição no País. Esse volume poderá crescer, no entanto, com a compra dos 12% do Banco do Brasil Investimentos (BBI) e dos 20% da Previ, fundo de pensão do BB, na Guaraniana. A holding concentra as três distribuidoras do grupo no Nordeste: Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN); e investimentos de quase US$ 1 bi em geração de energia. O diretor de Planejamento da Iberdrola do Brasil, Andrés Bartrina, revela que, diante das indefinições do setor elétrico, a aquisição da totalidade da Guaraniana é considerada a prioridade. 'Nosso objetivo, com essa operação, é aproveitar uma oportunidade aberta pela saída do Banco do Brasil e a Previ. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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2- Eletrobrás apresenta operações financeiras para concluir Tucuruí II

A Eletrobrás solicitou audiência ao MME para apresentar as operações financeiras que a estatal está elaborando para concluir, o quanto antes, Tucuruí II. Além dos recursos do BNDES, a Eletrobrás emitirá R$ 700 mi em debêntures. Outros R$ 700 mi virão da própria estatal, em créditos suplementares previstos no orçamento do governo. Com o montante desembolsado diretamente pela Eletrobrás, o orçamento de 2001 da estatal aumentou de R$ 3,1 bi para R$ 4,4 bi. Em 2002, o orçamento inicial de R$ 4,1 bi foi reforçado e passou para R$ 5 bi. Segundo Cláudio Ávila, presidente da Eletrobrás, com a liberação dos recursos, a primeira turbina será antecipada de maio de 2003 para novembro de 2002. Até 2005, a usina dobrará sua capacidade passando de 4 mil para 8 mil MW. (Gazeta Mercantil e Agência JB - 20.07.2001)

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3- BV Energia recebe prêmio nacional por desempenho

A Boa Vista Energia, concessionária da distribuição de energia elétrica na cidade de Boa Vista, em Roraima, foi a vencedora do prêmio "Maior Evolução de Desempenho de 2000" concedido pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). A BV Energia concorreu com 35 empresas públicas e privadas do setor energético. A empresa foi selecionada por uma comissão que avaliou dados colhidos em visitas periódicas, pesquisas realizadas pelo Instituto Vox Populi e informações técnicas fornecidas pela Aneel. O prêmio é concedido anualmente à empresa que apresenta os melhores índices em requisitos como desenvolvimento econômico-financeiro, nível de satisfação dos consumidores, tempo médio de atendimento e freqüência de interrupções no fornecimento de energia. Em 2000, a BV Energia investiu R$ 5 mina melhoria dos sistemas de distribuição. Em 2001, a meta é construir 100 novos circuitos transformadores com capacidade para atender a 3,5 mil consumidores. Os investimentos podem se igualar aos R$ 5 mi de 2000. (Gazeta Mercantil - AM -20.07.2001)

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4- Começam obras da hidrelétrica de Campos Novos

No início de julho de 2001, na cidade de Campos Novos (SC), foi dado início às obras de construção da Usina Hidrelétrica Campos Novos. A previsão é de que o empreendimento seja concluído até março de 2006, consumindo investimentos da ordem de R$ 1,2 bi, informa a Celesc. A nova hidrelétrica terá capacidade instalada de 880 MW, energia suficiente para atender 27,5% do consumo atual do mercado catarinense, ou ao volume de energia necessária para o atendimento dos municípios de Blumenau e Florianópolis juntos, informa. A usina é um empreendimento da Campos Novos Energia S/A - Enercan, consórcio formado pela Celesc, CEEE, Copel e pelo grupo VBC Energia/Serra da Mesa. A concessão para exploração do empreendimento é válida por 35 anos. A hidrelétrica será instalada no Rio Canoas, na divisa dos municípios de Campos Novos e Celso Ramos, no Oeste de Santa Catarina. (Infoenergia - 20.07.2001)

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financiamento

1- Leilão do MAE frustra ao repetir desempenho negativo

Os leilões de energia operados pela Bovespa e pela Asmae frustraram as expectativas do mercado ao fecharem o dia 19.07.2001 sem negócios pelo segundo dia consecutivo depois dos recordes do início da terceira semana de julho de 2001. No dia 16.07.2001, o pregão negociou a maior quantidade de energia nesse mercado desde 25 de junho de 2001, que foi um volume de 700 MWh, a um recorde de menor preço, R$ 250 o MWh. O que impediu a venda da energia em 19.07.2001 foi o mesmo motivo do dia 18.07.2001r. A única oferta para compra, de 700 MWh, indicava a disposição de pagar no máximo R$ 210 pelo MWh, exatamente como no leilão do dia anterior. Os vendedores, por sua vez, não aceitaram entregar o insumo, atualmente supervalorizado, por menos que R$ 299, o menor preço para venda. Ao todo, os registros de oferta somaram 2.300 MWh. O valor mais alto pedido foi de R$ 450 pelo MWh. No leilão de 19.07.2001, os vendedores até aceitavam passar a energia adiante a R$ 269. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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2- Eletrobrás deve adquirir 2 mil MW de usinas previstas no PPT

O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, explicou que a Eletrobrás deverá adquirir, até 2002, 2 mil MW de energia gerada pelas usinas previstas no Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT). Por meio de contratos de compra e venda de energia, os PPAs, a previsão é que o volume de 1 mil MW desta energia seja comprado em 2002 e o restante em 2003. Porém, os PPAs só serão firmados com os investidores que conseguirem colocar suas máquinas para funcionar até agosto do ano 2002. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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3- Abracel defende venda de energia das usinas flutuantes em leilão

A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abracel) defende que a energia a ser gerada pelas usinas térmicas flutuantes, responsáveis pelo atendimento emergencial à demanda brasileira, seja comercializada nos leilões da Asmae/Bovespa. A informação é do presidente da entidade e da comercializadora Tradener, Valfrido Ávila. Para o executivo, a inclusão de MWh nos pregões de energia excedente aliviariam o desgaste financeiro das empresas comercializadoras, que estão sem receber pelo volume comercializado no MAE. Além disso, Ávila acredita que a venda de toda energia nova nos leilões ajudaria a alavancar esse mercado. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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4- Copene venderá energia excedente

As empresas que comprarem produtos fabricados no Pólo Petroquímico de Camaçari, na Bahia, receberão atendimento prioritário da Companhia Petroquímica de Camaçari (Copene), no que se refere ao fornecimento de energia. A central de matérias-primas conta com uma oferta de 240 MWh, 35% dos quais supridos pela Chesf e 65% relativos à geração própria. Após abater seu consumo próprio e o insumo fornecido para os 30 clientes cativos de Camaçari, a Copene calcula uma disponibilidade em torno de 10 MWh para transações bilaterais. Já foram fechadas 13 operações que totalizam a oferta de 3,5 MWh de energia. A Copene espera atender a cerca de 40 novas empresas, incluídas as 13 transações já fechadas, perfazendo uma oferta total de 6,5 MWh. Embora não detalhe as condições oferecidas, Marco Antonio Ebert, diretor da empresa, diz que o interesse das empresas deve-se aos "preços favorecidos" que a Copene estaria oferecendo em relação ao MAE. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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financiamento

1- BNDES financiará a duplicação de Tucuruí

O BNDES financiará R$ 700 mi para antecipar a duplicação da hidrelétrica de Tucuruí, conduzida pela Eletronorte. O adiantamento da operação da usina depende ainda de uma autorização da Câmara de Gestão da Crise de Energia, uma vez que o BNDES não pode financiar estatais para não comprometer as metas do endividamento público. 'Não é preciso que se edite uma medida provisória. A Câmara de Gestão poderá autorizar a operação', afirmou o presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, logo após encontrar-se com o ministro de Minas e Energia, José Jorge. A audiência foi solicitada justamente para apresentar as operações financeiras que a estatal está elaborando para concluir, o quanto antes, Tucuruí II. Além dos recursos do BNDES, a Eletrobrás emitirá R$ 700 mi em debêntures. Outros R$ 700 mi virão da própria estatal, em créditos suplementares previstos no orçamento do governo. Com o montante desembolsado diretamente pela Eletrobrás, o orçamento da estatal de 2001 aumentou de R$ 3,1 bi para R$ 4,4 bi. Em 2002, o orçamento inicial de R$ 4,1 bi foi reforçado e passou para R$ 5 bi. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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2- Juros caem com ajuste à nova Selic

As projeções para as taxas de juros caíram, um dia após o Copom elevar os juros básicos da economia de 18,25% para 19% ao ano. O mercado financeiro esperava que o Copom subisse os juros em até dois pontos percentuais e, no dia 19.07.2001, reajustou as projeções à nova realidade. Já a cotação do dólar comercial fechou praticamente estável, em R$ 2,509, na venda, com alta de 0,28%, acompanhando o desenrolar da situação política e econômica na Argentina. A entrada de dólares referente à oferta global de ações da Petrobras que pertenciam à BNDESPar ajudou a inibir a alta da taxa. Entre os contratos de juros mais negociados na BM&F, o de agosto caiu de 20,71% para 20,21% ao ano. A taxa de outubro saiu de 24,20% para 23,72% ao ano. O contrato a termo de Depósito Interfinanceiro, de um ano, saiu de 25,73% para 25,50%. De acordo com operadores, as maiores quedas foram nas taxas dos contratos de curto prazo. Os prazos mais longos ainda embutem nos preços a expectativa negativa com a situação econômica na Argentina. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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3- Alta da taxa Selic não justifica alta do crédito

Isoladamente, a elevação de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros, de 18,25% para 19% ao ano, promovida no dia 18.07.2001 pelo Copom, não justifica um aumento proporcional nos empréstimos bancários com taxas prefixadas, tanto para pessoas físicas quanto para as empresas. E os bancos não planejam aumentar suas taxas por causa disso, disseram no dia 19 o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Leasing (Abel), Antonio Bornia, e o diretor executivo da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), José Romélio Brasil Ribeiro. A taxa de juros de um ano nos contratos de DI a termo da BM&F, que estava em 18,12% ao ano antes da primeira alta da Selic em março passado, bateu na marca de 27,09% no dia 10.07.2001, no auge da atual crise argentina. No dia 18.07.2001, estava em 25,73%, enquanto os contratos futuros mais negociados, com vencimento em setembro e outubro, estavam, respectivamente, com 23% e 24,20%, embutindo expectativas da taxa Selic superiores à que foi anunciada pelo Copom. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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4- BC volta a intervir no mercado e dólar sobe 0,3%

O receio do dia 19.07.2001 dos investidores com relação à crise econômica argentina voltou a impedir que o dólar caísse no Brasil. Em um dia de forte oscilação, a moeda americana fechou cotada a R$ 2,509, em alta de 0,36%. Pela 12ª vez no mês, o BC interveio no mercado, com um volume estimado em US$ 50 mi em papel-moeda, mas a ação foi insuficiente para conter a alta. Segundo operadores, a elevação da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) não teve influência sobre o câmbio. (Jornal do Brasil – 20.07.2001)

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5- Bradies trocados em marcha lenta

O mercado de títulos da dívida externa dos emergentes operou sem muito combustível no dia 19.07.2001. Operadores não sabiam explicar a movimentação dos papéis. A reação do mercado ao aumento de juros feito pelo Copom no dia 19 foi considerada ligeiramente negativa, mesmo que a decisão já fosse esperada. O bônus brasileiro C-Bond fechou em US$ 0,710 com spread de 981 pontos (+0,35%), o argentino FRB valia US$ 0,657 e spread de 2920 pontos (-1,12%) e o Global 8 era cotado a US$ 0,566 com spread de 2002 pontos (-1,5%). (Valor – 20.07.2001)

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6- Crédito à exportação fica mais caro e escasso

O contágio da crise econômica na Argentina atingiu as linhas de crédito para o comércio exterior brasileiro. Há duas semanas, os bancos nacionais já pagam mais caro - pelo menos meio ponto percentual - para captar recursos no exterior e repassá-los às empresas importadoras e exportadoras. O aumento repentino no custo das captações externas não gerou consenso entre os bancos sobre qual spread cobrar das companhias pelo financiamento. No mercado é possível encontrar operações com taxas de repasse que variam entre 0,40% e 1% ao ano. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras vai investir US$ 2 bi na construção de 17 termelétricas

A Petrobras investirá US$ 2 bi na construção de 17 termelétricas no país, dos quais 65% serão financiados. Os diretores, entretanto, não divulgaram com quem será a parceria. Do total de usinas, a empresa é acionista minoritária em nove delas, que já estão em construção e começam a operar em junho de 2002. "As obras das outras oito unidades começarão nos próximos meses, até o fim de 2001", afirmou o gerente executivo da área de energia da Petrobras, Nestor Ceveró, durante assinatura de acordo com a Guaraniana S/A para a construção da termelétrica Termoaçu, a 170 km de Natal, com investimentos de US$ 300 mi. A Petrobras cobrirá 30% do total. (Agência JB - 19.07.2001)

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2- Governo decidirá sobre usinas flutuantes

Até o dia 20.07.2001, o Comitê Técnico de Aumento da Oferta de Energia a Curto Prazo anunciará detalhes sobre o projeto de geração emergencial em usinas térmicas móveis. Considerada verdadeira aberração para especialistas, essa idéia já passou outras vezes pelos gabinetes federais e não foi levada adiante principalmente pelos altos custos de operação e pela baixa eficiência energética. Entre os detalhes que estão sendo discutidos pelo comitê técnico, em especial pelo BNDES, estão relacionados com a composição da SPE a ser criada pelo governo para comprar a energia das térmicas. O projeto inicial é de que ela seja integrada pelo próprio BNDES e pela Eletrobrás. Dos 4 mil MW das usinas, a SPE pretende comprar 3 mil MW. O restante será viabilizado por meio de leasing ou compra dos equipamentos no Exterior. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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3- Governo fará licitação para usinas móveis

O governo vai realizar dentro de 11 dias uma licitação internacional para trazer usinas de geração de eletricidade móveis, em geral instaladas em barcaças ou contêineres, para o Brasil. A intenção da CGE, é oferecer para os produtores independentes que possuem estes equipamentos, contratos para a compra de até 3.000 MW médios de energia. "Terá preferência na licitação a empresa que conseguir instalar e operar as usinas a partir de janeiro de 2002. Se não conseguirmos atingir os 3.000 MW comprando energia também podemos adquirir ou alugar as máquinas e operá-las", explicou, no dia 19.07.2001, o membro da CGE e diretor de infra-estrutura do BNDES, Octávio Castelo Branco. As usinas transportáveis estão disponíveis principalmente nos países da Ásia ao longo do Oceano Pacífico e da Europa. (Diário do Nordeste - 20.07.2001)

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4- Petrobras negocia vapor de termelétrica

A Petrobras e a Guaraniana, sócias no projeto da termelétrica Termoaçu (RN), que faz parte do PPT, vão concluir, nos próximos dias, os detalhes de uma operação triangular de venda de vapor da usina para a divisão de exploração e produção da estatal na bacia Potiguar. O negócio prevê a geração de 340 MW de energia, em ciclo aberto, a partir de 2003. O vapor resultante da operação das turbinas será vendido para a Petrobras, por meio de um duto que também será construído pela estatal. Os valores financeiros do negócio deverão ser fechados em breve, entre a diretoria de Gás e Energia da Petrobras, a Unidade de Negócios do Rio Grande do Norte e o grupo espanhol Iberdrola, principal acionista da holding Guaraniana. Avaliada em US$ 300 mi, a usina Termoaçu terá 70% de participação da Guaraniana e 30% da Petrobras. Do valor total do projeto, a Petrobras ficará responsável por US$ 90 mi do investimento, mas deverá investir apenas US$ 30 mi em recursos próprios, buscando o restante no mercado de capitais. Da energia gerada pela usina, a estatal terá direito a algo em torno de 40 MW, que serão adquiridos a um preço equivalente ao valor normativo (VN) das térmicas, cerca de R$ 100/MWh, mais 10%. O restante será vendido para as distribuidoras Coelba (BA) e Cosern (RN), controladas pela Guaraniana. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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grandes consumidores

1- Racionamento afeta vendas da indústria

Mais da metade, cerca de 51%, das indústrias paulistas não precisou reduzir o nível de produção de junho de 2001, em relação a maio, para obedecer ao racionamento, indica pesquisa do Instituto Vox Populi, feita nos dias 10 e 11 de julho de 2001, com 400 empresas ligadas à Fiesp. Mas outros 44% tiveram de baixar a produção e destas, a maior parte, 20%, teve de cortar mais de 15%. Só 6% reduziu em menos de 5%. Dos entrevistados, 70% projetam perda de vendas no mercado interno por causa do racionamento, o que, segundo o diretor de Infra-estrutura da Fiesp, Pio Gavazzi, demonstra uma "expectativa de recessão importante". Para 26% dos entrevistados não haverá queda nas vendas. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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2- Pesquisa da Abrasca indica queda nas projeções de aumento das exportações

Segundo o presidente da Associação Brasileiras das Companhias Abertas (Abrasca), Alfried Plöger, junho de 2001 já teve fortes perdas provocadas pelo afrouxamento das vendas de todos os setores. "Até o momento esse foi o pior mês do ano em todo o País", diz ele, citando desde o setor de congelados ao de turismo e lazer, preocupados com os "apagões" e distúrbios durante greves de policiais. Apesar do câmbio favorável às exportações, a crise de energia reduz a produção, que dá prioridade ao mercado doméstico e deixa para exportar apenas o excedente. Pesquisa da Abrasca divulgada no dia 19.07.2001 indica ter caído de 62% para 54% o número de empresas que projetam aumento no volume de exportações, entre o primeiro e o segundo semestre de 2001. Sobre investimentos, aponta queda para 54% dos entrevistados, estabilidade para 38% e expansão só para 8%. (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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3- Copene deve aumentar oferta de energia

No primeiro mês do racionamento, junho de 2001, a Copene praticamente só forneceu energia, pouco mais de 1 MWh, para duas indústrias: a Caraíba Metais e White Martins; além dos seus clientes tradicionais. A empresa preferiu só firmar novos negócios após concluir as medidas para reduzir seu próprio consumo. Economizou 7 MWh nas áreas industrial e administrativa, e também passou a produzir a diferença de energia, 30 MWh, que deixou de receber da Chesf por conta do sistema de cotas. Hoje, a geração própria da central está em 150 MWh. Até o final de 2001, Marco Antonio Ebert, diretor da empresa, diz que a companhia espera ampliar as disponibilidades, com melhorias de equipamentos da planta de co-geração. Soma-se a isso, a parada de manutenção de 25 dias, a partir de 27.07.2001, na unidade de etileno. "Ainda não definimos de quanto será esse aumento, pois temos de analisar também um cenário em que a situação continue crítica, e o racionamento precise aumentar na região Nordeste". (Gazeta Mercantil - 20.07.2001)

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4- Pesquisa da Firjan indica que indústria fluminense avançou 22,46% no semestre

A indústria fluminense fechou o primeiro semestre de 2001 com a extinção de 17,5 mil postos de trabalho, mas expansão de 22,46% nas vendas reais em comparação aos seis primeiros meses de 2000. Os indicadores industriais da Firjan relativos a junho de 2001 mostram que as empresas têm encontrado formas de racionalizar seus processos. No mês, a alta nas vendas foi de 3,25% (8,4% com ajuste sazonal) em comparação a maio. Em relação a junho do ano 2000, o crescimento é de 27,27%. O resultado do semestre leva a instituição a repensar, pela segunda, sua projeção de vendas para 2001. Em maio, baixou de 5% para uma faixa entre 0% e 2%, em decorrência da crise energética. Agora, admite resultado acima de 2%, sem, no entanto, traçar novo índice. (Gazeta Mercantil - RJ - 20.07.2001)

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internacional

1- Comissão Européia decidirá até o dia 25.07.2001 sobre irregularidades nas elétricas espanholas

A Comissão Européia tem a intenção de resolver até o dia 25.07.2001 o caso dos US$1,3 bi concedidos em 1997 pelo Governo Espanhol às elétricas para aumentar sua competitividade, os conhecidos "Costes de Transición a la Competência". O governo espanhol já modificou as condições de concessão de ajudas para seguir as exigências da Comissão Européia. O caso vai ser provavelmente arquivado, porque não há realmente provas de que as CTC sejam realmente ajudas do Estado e, ainda que fossem, não poderiam ser declaradas realmente incompatíveis com as regras da Comunidade Européia. Uma opção levantada pela Comissão é a possibilidade das elétricas devolverem o dinheiro da ajuda, mas nada ainda foi decidido. (El País – 20.07.2001)

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2- Audiência Nacional Espanhola investiga uma possível fraude nas elétricas

A Audiência Nacional Espanhola ordenou a investigação de uma possível fraude realizada pela companhias elétricas no aluguel dos contadores elétricos para os usuários. Segundo a denúncia feita por um engenheiro despedido da Landis & Gyr espanhola, a fraude poderia superar US$ 104 milhões e afetaria mais de 20 milhões de usuários. A denúncia já havia sido rejeitada pelo Tribunal Central espanhol, mas voltou à tona pela decisão da Audiência. Ela se dirige diretamente ao vice-presidente da UNESA, Pedro Rivero; o diretor da Reunião de Fabricantes de bens elétricos, Gustavos Eisenberg; o conselheiro da Siemens Metering, Félix Rivas e o ex-diretor da Simens, Fernando Álvarez. (El País – 20.07.2001)

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3- Enap não está mais interessada em exportar gás liqüefeito para a Califórnia

A companhia chilena Enap não está mais interessada em participar de um projeto de US$5bi liderado pela Repsol para exportar gás liqüefeito da Bolívia ou da Argentina para a Califórnia via portos chilenos. Segundo uma fonte interna, o projeto seria muito longo e caro para a Enap. Além da Enap e da Repsol, as companhias envolvidas no projeto seriam a British Gas, a BP Amoco e a boliviana YPFB. O projeto envolveria a construção de um gasoduto de US$ 1 bi que transportaria cerca de 1,2 milhões de metros cúbicos de gás do sepósito de Tarija, no sul da Bolívia até o porto de Mejillones no Chile. No entanto, há ainda a possibilidade do gasoduto passar pelo Peru. Segundo o ministro de energia peruano, um acordo entre o Peru e a Bolívia que prevê a construção de um duto no território peruano já está quase sendo fechado. (Business News Americas – 19.07.2001)

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4- Jorbelec espera que o novo governo resolva disputa entre distribuidoras no Peru

A Companhia peruana Jorbsa Electrica (Jorbelec) está esperando o novo governo assumir para tentar resolver o conflito que envolve o controle e gerenciamento das distribuidoras do norte do Peru. A Jorbelec adquiriu 30% dos distribuidores Electronorte, Electrocentro, ElectroNorOeste e Hidrandina em Dezembro de 1998. O contrato dava a Jorbelec a preferência na compra de 30% adicionais da companhia. Só que a empresa acabou não efetuando a compra e de acordo com o contrato, tinha direito a devolver seus 30% e ser reembolsada no valor já pago, que era de US$38.5milhões. Em maio de 2001, o governo provisório do Peru anunciou que iria vender 70% das ações dos distribuidores e por isso, iria antes tomar o controle das empresas. A Jorbelec se opôs a isso, e não tendo feito a nova aquisição, esperava ser reembolsada. O acordo entre as duas partes só deve realmente ser fechado com a entrada do novo governo que deverá assumir no dia 28.07.2001. (Business News Americas – 18.07.2001)

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5- Alberta deve investir US$ 260 mi no Equador até o fim do ano

A companhia canadense Alberta Energy Company deve investir US$ 260 mi no Equador até o fim deste ano. A maior parte será gasta na construção de um gasoduto de 500km, no qual a AEC é o maior acionista. A companhia irá aumentar seu orçamento para exploração no Equador em US$56 milhões, dos quais gastará a maior parte com a abertura de poços. A exploração começará nos próximos meses, com o término dependendo da possibilidade de descoberta dos poços. A AEC anunciou ainda que planeja participar das ofertas a serem lançadas para a compra de novos campos de exploração e tentará aproveitar todas as oportunidades que surgirem com as privatizações. (Business News Americas – 19.07.2001)

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6- Angola vai exportar gás natural

A República de Angola vai tornar-se, nos próximos cinco anos, num produtor e exportador de gás natural. O anúncio foi feito ontem, em Luanda, pelo Ministro do Petróleo, Botelho de Vasconcelos, em ocasião do dia dedicado ao setor. Desenvolvido pela Sonangol e Texaco, o projeto denominado LNG está orçado em três mil milhões de dólares e poderá arrancar em 2005. Até ao momento, segundo o ministro, as companhias petrolíferas queimam cerca de 80% do gás dissociado do petróleo, "o que não só constitui um desperdício, como também um atentado ao meio ambiente". A ser produzido na refinaria de Luanda, o gás permitirá que a capital do país produza mais eletricidade, além de abastecer novas unidades industriais utilizadoras de gás. (Semanário Econômico – 20.07.2001)

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7- Inglaterra deve aumentar potencial hidrelétrico

O Governo Britânico deve anunciar planos para aumentar a porcentagem de eletricidade produzida por hidroelétricas para conseguir alcançar as metas do Acordo de Kyoto. As propostas esperadas devem lançar um programa de US$ 350 milhões de restauração de hidroelétricas que seria feito pela Scottish e pela Southern, as maiores da Inglaterra. Os planos do novo ministro de energia não devem agradar a alguns ecologistas, que afirmam que estes tipos de projetos "acarretam danos aos ecossistemas e ameaçam a vida selvagem". O governo inglês quer que 10% de toda a eletricidade do país venha de fontes renováveis até 2010. Para isso, planos que exijam que os fornecedores comprem uma porção fixa de energia de geradores que usem fontes renováveis devem fixados. (Financial Times – 19.07.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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