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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 687 - 19 de junho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Belo Monte será discutida na próxima reunião do CNPE

Segundo um especialista do setor, o governo incluiu na agenda da próxima reunião do CNPE, marcada para o dia 31.07.2001, o projeto da construção da hidrelétrica de Belo Monte, usina de 11 mil MW programada para o rio Xingu, no Pará. "Na realidade, queremos apenas buscar uma primeira avaliação para a proposta de construção da hidrelétrica. O assunto não se encerrará, porém, na próxima reunião do CNPE", disse o especialista. A proposta de construção de Belo Monte, relegada ao segundo plano na década passada, voltou a ser considerada pelo governo diante da crise atual de energia e do esgotamento de aproveitamentos hidrológicos na Região Sudeste. Na proposta original do projeto de Belo Monte , previa-se a formação de um reservatório de 1,2 mil km2, o que resultaria na inundação de áreas indígenas. Os protestos foram enormes. Diante da repercussão, inclusive internacional, a Eletronorte fez uma revisão técnica do projeto, que, hoje, compreende um reservatório de apenas 400 km2. Nas estimativas do governo, a primeira máquina de Belo Monte deverá produzir energia por volta de 2007/2008. Por enquanto, o governo deseja que o modelo seja seguido à risca, o que significa que o projeto seria tocado pela iniciativa privada, no máximo com uma participação minoritária da Eletrobrás. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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2- Copel cria 5 subsidiárias antes da privatização

A Copel acaba de concluir sua reestruturação societária com a criação de cinco subsidiárias integrais, que serão totalmente controladas pela empresa-mãe. Desta forma, a Copel atende a exigência da Aneel, de desverticalizar as etapas de produção de energia, antes de sua privatização, marcada para outubro de 2001. Três das novas subsidiárias da Copel correspondem a seu "core-business": geração, transmissão e distribuição de energia. Uma delas é dedicada a telecomunicações e a outra reúne todas as participações que a Copel detém em outras empresas (Compagás, Sanepar, Sercomtel, Tradenmer, Braspower, Lactec e em várias usinas). O governo paranaense contratou a consultoria de um consórcio liderado pelo Dresdner Bank, para modelar a privatização da Copel. O modelo deverá ser concluído até o final de julho e definirá se a empresa será vendida em bloco ou se cada subsidiária será oferecida em separado. (Valor - 18.07.2001)

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3- Aneel propõe mudanças na aplicação dos recursos de eficiência energética

A Aneel irá propor alteração na Resolução 271, que trata dos critérios para a aplicação de recursos em ações de combate ao desperdício de energia elétrica e em pesquisas de desenvolvimento de produtos eficientes. A minunta da resolução determina que todos os recursos destinados a investimentos em programas de eficiência energética sejam usados integralmente em projetos voltados para o consumidor. Se aprovada, a nova resolução valerá para os programas de eficiência energética a serem executados a partir de 2002. A proposta vincula as ações de marketing das empresas à divulgação de projetos específicos de ganhos de eficiência tanto no consumo residencial como entre os grandes consumidores. Também autoriza o financiamento ao consumidor para compra de equipamentos mais econômicos. Neste caso, as distribuidoras poderão usar a metade dos recursos do programa de eficiência energética. As alterações serão submetido à consulta pública a partir do dia 19.07.2001 no site www.aneel.gov.br. As sugestões podem ser enviadas até o dia 6 de agosto de 2001. (Hoje em Dia e Canal Energia - 19.07.2001)

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4- Empresas e Governo de Roraima discutem tarifa de energia

Com o início da transmissão comercial da energia proveniente do complexo hidrelétrico de Guri/Macágua, na Venezuela, para Boa Vista, as empresas concessionárias e o governo de Roraima estão na expectativa da decisão sobre o preço da tarifa de energia, que será determinado pela Aneel. Atualmente, o custo de produção da energia consumida em Roraima é de US$ 125. Com a linha de transmissão de Guri, o custo por KW vai cair 80 %, de US$ 125 para US$ 26. O governo quer a redução da tarifa, mas as concessionárias, Boa Vista Energia e Companhia Energética de Roraima (CER) esperam a manutenção do preço. O diretor da CER, Antônio Carramilo, argumenta que as concessionárias têm atuado com déficit em razão do preço de venda da energia, US$ 70 o MW, que não cobre os custos de produção. Já o governador de Roraima, Neudo Campos, posiciona-se a favor da redução da tarifa com a chegada do "linhão" de Guri. O argumento do governador é de que o comércio de Boa Vista seria aquecido pois os consumidores teriam mais dinheiro para gastar, por conta da economia na conta de energia. "Estamos mantendo negociações com a Aneel e vamos pressionar pela redução", declarou. (Gazeta Mercantil - AM - 19.07.2001)

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5- Secretários definem oposição a mudanças no ICMS

Os secretários estaduais de Fazenda decidiram recomendar aos governadores dos estados que não apoiem as mudanças na legislação do ICMS sugeridas pelo governo federal na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) encaminhada em junho de 2001 ao Congresso. A posição foi firmada no dia 18.07.2001 em reunião do Confaz, na qual os secretários também decidiram lutar pela modificação da medida provisória que desonera as exportações do PIS e da Cofins. Outro ponto do projeto condenado pelos secretários é o que suprime o artigo 155 da Constituição, no qual se atribui exclusivamente aos Estados o poder de tributar as operações com combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. Para os secretários, isso abre ao governo federal a possibilidade de criar impostos próprios sobre esses setores, que são responsáveis por cerca da metade da receita estadual com o ICMS. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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6- Programa Luz do Campo vai eletrificar zonas rurais de Campos e Carapebus, no RJ

As cidades de Campos e Carapebus entram no 'Programa Luz do Campo', a partir do dia 19.07.2001, após suas prefeituras firmarem contrato com a Cerj. Orçado em R$ 6 mi, o projeto tem como objetivo atender a cerca de 2,5 mil proprietários rurais em Campos e, pelo menos cem, em Carapepus. Lançado em 2000 por governos federal e estadual e concessionárias do setor, o programa de eletrificação rural já levou energia elétrica a cerca de quatro mil proprietários rurais. Até junho de 2002, a meta é atingir a marca de 20 mil unidades. Isso significa, de acordo com informações da operadora, que 100% das zonas rurais da área de concessão da Cerj serão eletrificados. (Gazeta Mercantil - RJ - 19.08.2001)

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risco e racionamento

1- Aneel vai determinar corte da iluminação pública

A Aneel vai determinar às distribuidoras das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste que cortem a iluminação pública dos municípios que não atingiram a meta fixada pelo governo federal. Um assessor do presidente FHC informou que a maioria das cidades consumiu mais do que os 65% de eletricidade previstos. Os estudos da CGE confirmaram que apenas o setor de iluminação pública não cumpriu os porcentuais de redução de energia no racionamento. "A Aneel e as concessionárias estão acertando com as prefeituras onde e quando ocorrerão os cortes de iluminação pública", disse um integrante da GCE. Estes cortes não serão lineares e vão começar nos municípios que tiveram os maiores gastos de energia. As concessionárias irão promover reuniões com os prefeitos e governadores para que possam preservar bairros ou regiões considerados mais violentos. (Estado - 19.07.2001)

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2- Aneel quer financiar eletrodomésticos econômicos

A Aneel quer que as concessionárias financiem a compra de eletrodomésticos que consumam menos energia com parte dos recursos que destinam a programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. As empresas são obrigadas a investir 1% da receita operacional líquida nesta área de pesquisa. Metade deste dinheiro é direcionada à busca de eficiência energética, dividindo-o igualmente entre projetos de antidesperdício e em programas de iluminação pública. A Aneel quer que essa metade seja totalmente utilizada para programas voltados a consumidores, de todas as classes de consumo. A minuta propondo a alteração estará disponível a partir de hoje na página do órgão regulador na internet e estará aberta a sugestões até seis de agosto. (Valor - 19.07.2001)

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3- ONS pede racionamento de 20% no Norte

Os governadores da região Norte do País terão de arrefecer a guarda e aceitar o racionamento de 20% no consumo de energia, no que depender do ONS. A entidade defende que, a partir do dia 06.07.2001, o Norte passe a conviver com o plano de cortes nos mesmos moldes do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Segundo o presidente do ONS, Mario Santos, a recomendação já foi acatada pelo coordenador da CGE, Pedro Parente, e também pelo ministro de Minas e Energia, José Jorge. "O assunto passou pelo núcleo executivo da Câmara de Gestão e será levado, agora, à apreciação do presidente Fernando Henrique", afirma Santos. Se aprovada, a medida aumentará a necessidade de economia por parte dos consumidores do Pará, Tocantins e parte do Maranhão, dos atuais 15% para os 20% mencionados. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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4- Governo do RS descarta racionamento no Sul do país

O governo do estado do Rio Grande do Sul descarta a possibilidade de racionamento na região Sul. A secretária de Energia, Minas e Comunicações do estado, Dilma Rousseff, afirma que não há razão técnica para adotar tal procedimento nos estados. Segundo ela, mesmo transferindo energia para o Sudeste, a região ainda terá condições para abastecer os três estados que compõem o Sul, devendo, portanto, ficar fora do racionamento de energia. Outro motivo apontado pela secretária e que descarta esta possibilidade é o atual índice dos níveis dos reservatórios na região, que encontram-se cheios. (Canal Energia - 18.07.2001)

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5- Anistia do racionamento para serviços públicos

Os consumidores de energia elétrica com carga inferior a 2,5 MW que prestam serviço público ou considerado essencial à população poderão exceder a meta de racionamento sem ter de compensá-la no mês seguinte. A explicação está na circular 18, divulgada no dia 18.07.2001 pela CGE. A circular explica que a medida vale para as áreas operacionais de empresas dos setores de saneamento básico, processamento de GLP (gás de cozinha) e combustíveis, distribuição de gás canalizado, transporte coletivo, recolhimento de lixo e telecomunicações. Também estão incluídos neste grupo centros de controle de tráfego aéreo, marítimo e rodoferroviário. (Gazeta Mercantil - SP - 19.07.2001)

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6- Distribuidoras terão que discriminar nas contas de luz interrupções no fornecimento provocadas pelo racionamento

A Aneel deu mais um pequeno passo para acostumar os consumidores residenciais com a idéia de um futuro "apagão". De acordo com decisão tomada no dia 18.07.2001 pelo órgão regulador, as distribuidoras de energia elétrica estarão a partir de agora obrigadas a discriminar, nas contas de luz, eventuais interrupções no fornecimento que venham a ser provocadas pelo racionamento, separando-as dos cortes relacionados com a qualidade do serviço. Embora o "apagão"a última coisa que o governo quer que aconteça, aos poucos, o próprio governo tem tomado algumas atitudes que especialistas do setor elétrico captam como sinais, lentos e graduais, em direção ao corte no fornecimento. De acordo com a decisão da Aneel, agora as concessionárias de distribuição também terão de informar o tempo e o número de vezes em que a interrupção no fornecimento decorrer do racionamento. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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7- 412 mil pedidos de revisão em São Paulo

Mais de 412 mil clientes de São Paulo já pediram revisão da meta de consumo de energia em três distribuidoras do Estado: Eletropaulo, CPFL e Bandeirante Energia. Essas empresas fornecem energia para um total de 9,7 milhões de consumidores em São Paulo. A Bandeirante recebeu 100 mil cartas com pedidos de revisão de meta em 55 cidades atendidas pela concessionária. Desse total, 52,2 mil foram respondidas, sendo que 70% delas tiveram o pedido deferido. Na área da Eletropaulo, que inclui a capital e mais 23 municípios, foram 133,5 mil. ''Foram analisados 50 mil pedidos. Destes, 80% conseguiram a revisão, disse o ouvidor da empresa", Wanderley Campos. A CPFL informou que recebeu 178.590 solicitações, das quais 48.430 por e-mail. Foram respondidas pela empresa 126.019. (Jornal do Commercio - PE - 19.07.2001)

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8- Light recebe mais de 184 mil solicitações de análise de meta de consumo

De acordo com a assessoria de imprensa da Light, a empresa recebeu 184.110 solicitações de análise de meta de consumo, no período de 04 de junho à 16 de julho de 2001, o que representa 5,4% do total de clientes atendidos pela concessionária. Na quarta-feira, dia 18 de julho de 2001, foram analisadas cerca de 100 mil solicitações. Desse total, 56% foram consideradas procedentes, 34% improcedentes e os outros 10% estão pendentes, aguardando documentação comprobatória dos clientes. (Canal Energia - 18.07.2001)

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9- Teles querem maior cota de energia

O presidente da Anatel, Renato Guerreiro, apresentou ao presidente da CGE, ministro Pedro Parente, as reivindicações das empresas de telecomunicações para enfrentar o racionamento. Elas querem economizar 10% de energia, ao invés de 20%, como está determinado. As teles também querem mudar a base de referência para a redução do consumo. Atualmente, a economia de 20% deve ser calculada em cima da média do consumo de energia dos meses de maio, junho e julho do ano 2000. A proposta das operadoras de telefonia é que a redução se dê sobre o consumo de abril de 2001. As empresas alegam que a demanda por energia cresceu muito desde o ano 2000. (Jornal do Commercio - PE - 19.07.2001)

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10- CPFL diz que 90% dos consumidores alcançaram meta de energia

A CPFL informou, no dia 17.07.2001, que 90% de seus clientes, de 234 municípios da Grande São Paulo, alcançaram a meta de redução de consumo de energia elétrica no mês passado. Segundo a empresa, 175 mil moradores consumiram menos de 100 KWh/mês. A CPFL distribuiu, na segunda semana de julho de 2001, bônus de R$ 3, em média, para 28 mil consumidores que utilizavam até 100KWh/mês. (Diário do Grande ABC - 17.07.2001)

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11- Multas superam bônus nas contas da Cemig

A primeira leva de contas de energia faturadas pela Cemig em julho de 2001 indica que poderá ser positivo o saldo entre a arrecadação de sobretaxas para quem exceder a meta de consumo e o pagamento de bônus para quem economizar além da meta. De acordo com o gerente comercial da Região Metropolitana de Belo Horizonte da Cemig, Maurílio Pinto Leite, de um total de 1,2 milhão de contas já emitidas pela empresa, deverão ser arrecadados R$ 5 mi em sobretaxas e pagos R$ 3 mi em bônus. Entretanto, Leite destacou que o resultado poderá ser revertido ao longo de julho de 2001, já que a Cemig tem 5,2 milhões de clientes em todo o Estado e ainda faltam cerca de 4 milhões de contas a serem faturadas. "Essa é uma contagem parcial", ressaltou, ao lembrar que os números foram apurados na quinta-feira da semana passada, 12.07.2001. "O que interessa é o mês completo." (Hoje em Dia - 18.07.2001)

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12- 198.866 clientes da Bandeirante receberão bônus

A Bandeirante informou que, dos 2,2 milhões de clientes atendidos pela empresa, 870.343 receberam suas contas de luz. Desse total, 23%, ou seja, 198.866 clientes, vão receber bônus de R$ 2 para cada R$ 1 poupado. São consumidores que economizaram mais do que deveriam, ficaram abaixo da meta. Cerca de 8% dos clientes, cerca de 68.345 consumidores, terão de pagar sobretaxa. (Folha - 18.07.2001)

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13- 58% dos grandes consumidores do Ceará ultrapassam cotas

A maior parte dos clientes de alta tensão da Coelce não têm atingido a meta de redução no consumo de energia previsto no plano de racionamento. Uma amostragem com seis lotes de faturamento de julho de 2001 da empresa indica que 58% dos grandes consumidores do Estado ultrapassaram suas cotas e vão pagar sobretaxa. Mesmo assim, o gerente de Grandes Clientes da Coelce, Rodrigo Arevalo, informa que o consumo final do bloco de clientes de alta tensão apresenta uma redução superior a 20%. ''Isso porque os que conseguiram economizar a mais compensaram os que economizaram a menos'', explica. Em termos percentuais, a amostragem coloca os setores de serviço público (71%), poder público (60%) e rural (60%) liderando o índice de clientes que ultrapassaram a cota. 58% dos clientes industriais de alta tensão também não alcançaram suas metas. No comércio, foram 55%. (Diário do Nordeste - 18.07.2001)

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14- Justiça federal julgará ações contra Cerj e Light

A 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, em sessão de julgamento realizada no dia 18.07.2001, decidiu que a Justiça estadual é incompetente para julgar qualquer tipo de ação contra o corte de fornecimento de energia elétrica ou cobrança de sobretaxa por parte das concessionárias do Estado, Light e Cerj. A decisão foi tomada com base no artigo 24 da Medida Provisória nº 2.152/2, de 1º de junho de 2001, e todos os processos em andamento serão encaminhados para a Justiça Federal no Rio de Janeiro. Com a nova decisão, será encaminhada para a Justiça Federal a ação civil pública impetrada na 8ªVara de Falências e Concordatas do Rio de Janeiro, onde a juíza em exercício Rosana Navega Chagas, no dia 09.07.2001, havia deferido liminar proibindo a Light e a Cerj de cobrar a sobretaxa. (Jornal do Commercio - PE - 19.07.2001)

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15- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletrobrás pode entrar no consórcio de Corumbá IV

A Eletrobras poderá participar do consórcio Corumbá Concessões que construirá a usina hidrelétrica Corumbá IV, no município de Luziânia (GO). Segundo o presidente da CEB, Rogério Villas Boas, as negociações para que a Eletrobrás participe com 15% do capital total da empresa já estão em curso. A presidência da Eletrobras, no entanto, não confirma a informação. Essas negociações, assim como a definição do cronograma das obras, aguardam a definição da composição do consórcio. Há 20 dias, a Via Engenharia, que tem 49,5% das ações, e a Construtora RV, que tem 5,5%, anunciaram a saída da Corumbá Concessões. A previsão era de que as novas participantes, Serveng-Civilsan e C&M Engenharia, assumissem a participação na terceira semana de julho de 2001. "Estamos esperando a definição dos novos parceiros para dar andamento. Não podemos esperar muito. Queremos começar os trabalhos em agosto", diz Villas Boas. (Gazeta Mercantil - DF - 19.07.2001)

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2- Eletrosul inaugura subestação em Londrina

Foi inaugurada no dia 18.07.2001 em Londrina uma ampliação da subestação da Eletrosul. A partir de agora, a subsidiária da Eletrobras tem capacidade para distribuir mais energia elétrica para o norte do Paraná e também para São Paulo. A subestaçao fica no distrito de Irerê e a ampliação da capacidade de transformação de energia estava prevista antes mesmo do anúncio do racionamento pelo governo federal. Quatro novos transformadores vão dobrar a capacidade de transmissão de 672 MV para 1.344 MV. Com isso, o Paraná vai poder aumentar a capacidade de transmissão de energia para a região sudeste, afetada pelo racionamento. (O Globo - 18.07.2001)

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financiamento

1- Leilão de sobras em Minas apresenta bons resultados

O pregão eletrônico de energia, operado pela Fiemg, vendeu o direito de uso de todos os 50 MWh oferecidos nos quatro leilões realizados no dia 18.07.2001. Os fechamentos de compra variaram entre R$ 281,40 e R$ 390,40 por unidade. Os valores representaram ágio de 12,6% a 56,2% sobre o piso de abertura de leilão, de R$ 250 por MWh. No dia 19.07.2001, o pregão venderá o direito de uso de outros 100 MWh em oito leilões. O que se vende nos leilões não é energia propriamente dita, como acontece nos leilões que acontecem na Bovespa, mas o direito de elevação das metas de consumo fixadas pelo governo. Isso significa que além do pagamento de leilão, o comprador terá que pagar pela energia consumida para a Cemig. Em cada leilão será ofertado um lote de direito de uso energia entre 5 e 20 MWh. Para os próximos dias está prevista a oferta de lotes de até 50 MWh. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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2- Leilão do MAE fecha quarta-feira sem movimento de negócios

O leilão de excedente de energia do MAE da quarta-feira, dia 18 de julho de 2001, fechou sem a realização de nenhum negócio. No pregão, foram colocados à venda um total de 1.260 MWh, a preços que variaram de R$ 269,00 a R$ 430,00. Para compra, o leilão registrou apenas uma oferta de 700 MWh, a R$ 210,00. Com este resultado, a quantidade de excedente negociada chega a 2.290 MWh, desde o seu início, no dia 25 de junho de 2001. O total de negócios registra R$ 1.013.530,00. (Canal Energia - 18.07.2001)

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3- Usina de Açúcar gera energia para a Cemig

A S.A. Usina Coruripe Açúcar e Álcool, instalada no município de Iturama, no Triângulo Mineiro, está gerando 6,6 MWh para a Cemig e, para o ano 2002, com o início de funcionamento da unidade que está sendo implantada na cidade de Campo Florido, também na região, a previsão é de aumentar em mais 15 MWh o fornecimento para a concessionária mineira. A informação é do diretor-gerente da empresa Vítor Wanderley Júnior. (Portal de Minas - 19.07.2001)

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4- Falta de linhas cria distorções no MAE

As restrições no sistema de transmissão elétrico no país baixaram os preços da energia na região Sul para R$ 4 MWh no MAE. No resto do país, o preço do MWh é de R$ 684. Tamanha discrepância reflete os custos da água em cada região. No Sul, que vive o período chuvoso até setembro e onde os reservatórios estão cheios, o valor é o suficiente apenas para cobrir a operação e o desgaste das máquinas geradoras. Esse patamar de preços no Sul será valido apenas até o dia 20.07.2001. A Aneel estipulará novos valores, que estão sendo atualizados semanalmente, ao contrário das demais regiões, que terão atualizações mensais. Apesar de ter energia de sobra, a região Sul registrou uma redução média no consumo de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em novembro passado houve caso semelhante e os preços da região Sul baixaram para R$ 3 o MWh, enquanto no resto do país custava R$ 176 o MWh. (Valor - 19.07.2001)

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financiamento

1- Com cautela, Copom eleva a taxa de juros para 19% ao ano

O BC reafirmou seu compromisso em cumprir a meta de inflação deste ano. A melhora na situação da Argentina afastou a possibilidade de Copom elevar drasticamente os juros básicos da economia para evitar os efeitos de um contágio. Com isso, no dia 18.07.2001, o Copom subiu a taxa de juros básica da economia em 0,75 ponto percentual, passando de 18,25% para 19% ao ano. O Copom retirou o "viés de baixa" e adotou o "viés neutro", confirmando assim pelo menos uma expectativa que era consenso em mercado. A direção do BC justificou o aumento como forma de 'evitar a propagação do realinhamento de preços resultante dos recentes choques e assegurar a convergência da inflação à trajetória de suas metas'. Na verdade, o BC sabe que o momento é delicado e que qualquer movimento em falso poderia gerar distorções e mais volatilidade no mercado. (Gazeta Mercantil e Valor - 19.07.2001)

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2- Dólar interrompe tendência de queda

As taxas de juros no mercado futuro e as cotações do câmbio interromperam bruscamente no dia 18.07.2001 o movimento de queda iniciado no dia 16 de julho. O dólar registrou uma baixa significativa logo na abertura das operações do mercado financeiro brasileiro e chegou à cotação mínima de R$ 2,454, com baixa de 1,84% durante o período da manhã, ainda digerindo as expectativas positivas em torno do plano de 'déficit zero' do ministro argentino Domingo Cavallo. Os contratos futuros de juros da BM&F seguiam o mesmo rumo. À tarde, porém, as notícias de que o plano encontrou resistências, principalmente da Justiça local, fizeram o mercado dar uma guinada de 180 graus e o dólar chegou a subir 0,88%, para R$ 2,522. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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3- Fitch usou número antigo na avaliação de risco brasileiro

A agência de classificação de risco de crédito Fitch, que no dia 17.07.2001 alterou a perspectiva para os papéis de dívida brasileira soberana de 'estável' para 'negativa', informou em sua avaliação sobre o Brasil que quase 40%, ou US$ 73 bi, da dívida pública vence daqui a um ano. O governo brasileiro reclamou, dia 18.07.2001, que o número correto é 31,03%. A agência de risco Fitch respondeu que aceita a observação, mas afirma que 'ainda é um número muito grande'. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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4- Argentina perde em sete dias US$ 2,4 bi

Os bancos argentinos perderam US$ 2,4 bi em depósitos na segunda semana de julho, dos quais US$ 900 mi só no dia 12.07.2001. A fuga significou 3,2% do total de depósitos privados argentinos, ainda insuficiente para pôr em xeque a saúde do sistema financeiro local, segundo especialistas que lembram que durante o efeito tequila (crise do México), em 1995, as saídas nos depósitos superaram 20%.O pesado movimento de saques teve, de qualquer forma, impacto nas reservas internacionais, que baixaram mais de US$ 2 bi no período. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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5- Volatilidade dos 'bradies' persiste

A volatilidade do mercado de títulos da dívida dos emergentes continua, e os bônus voltaram a cair no dia 18.07.2001. O título brasileiro C-Bond era cotado a US$ 0,708 com spread de 990 pontos (-0,5%) e o argentino FRB valia US$ 0,664 com spread de 2837 pontos (-4,3%). As atenções continuam centradas nas notícias políticas e econômicas da problemática Argentina. No dia 18.07.2001, o risco-país teve alta de 98 pontos. (Valor - 19.07.2001)

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6- Argentina negocia com banco 'swap' de Letes

O secretário de Finanças da Argentina, Daniel Marx, quer anunciar até o dia 20.07.2001 uma série de acordos com bancos e fundos de pensão que garantiriam o financiamento do país até o fim de 2001. O pacote inclui o swap de Letras do Tesouro (Letes), a renovação de parte desses papéis pelos fundos mútuos de investimento e a compra de bônus pelos fundos de pensão. O objetivo do governo é convencer os investidores de que não há risco de a Argentina deixar de pagar os US$ 8,3 bi de sua dívida que vencem até o fim do ano. Mas o cenário desenhado por Marx parte do pressuposto de que o programa de déficit zero no segundo semestre será cumprido, o que ainda é incerto. (Valor - 19.07.2001)

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gás e termoelétricas

1- Lixo abastecerá térmica em Santa Catarina

Parte do lixo produzido em 45 cidades de Santa Catarina poderá ser usado como combustível, junto com o gás natural, para queimar na caldeira de uma termelétrica de 150 MW. O projeto interessa à Gerasul, que participa de um programa com o governo francês e o estado de Santa Catarina. A França vai financiar os cerca de US$ 800 mil do diagnóstico da gestão dos resíduos sólidos produzidos na capital catarinense e no Vale do Rio Itajaí. Segundo Manoel Zaroni Torres, presidente da Gerasul, o plano de gestão dos resíduos sólidos servirá de base para o estudo de viabilidade econômica da termelétrica. O diagnóstico vai propor alternativas para o gerenciamento do lixo urbano, desde a coleta até o seu destino final. A usina térmica deve usar também o gás natural proveniente do gasoduto Bolívia-Brasil. A consultoria Burgéap e a brasileira, a Engenbio, trabalham nas propostas para a gestão dos resíduos. A francesa Cnim e a Gerasul farão o estudo de viabilidade da geração térmica. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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grandes consumidores

1- Prévia do Ipea aponta queda de 2,8% em junho

O Ipea divulgou no dia 18.07.2001, em nota, que estima queda de 2,8% da produção industrial em junho de 2001 em relação ao mesmo mês do ano 2000, provavelmente a primeira baixa desde julho de 1999. A projeção se baseia em dados dos setores aço, papelão, óleo diesel e veículos. No acumulado de 2001 até maio, a produção subiu 4,2%, ante expansão de 6,2% até abril. Os economistas dizem não poder, ainda, identificar no racionamento de energia, a causa dessa retração. Além disso, adiantam que os 2,8% podem ser superestimado, já que a produção de aço, por exemplo, é muito afetada pela redução no consumo de energia, por ser eletrointensivo. Não se pode considerar que o total dos setores produtivos considerados na pesquisa do IBGE sofram o problema com a mesma intensidade, afirmam os analistas. O Ipea observa que o setor siderúrgico é beneficiado pela autogeração, minimizando o impacto do racionamento. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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2- Produção industrial gaúcha aponta queda de 2,1% em maio

A indústria do Rio Grande do Sul apontou uma queda de 2,1% na produção em maio de 2001, em comparação com o mesmo mês do ano 2000. Segundo o IBGE, o recuo deveu-se sobretudo à contribuição da química (-19,3%). Por outro lado, fumo (17,8%), mecânica (4,6%) e material de transporte (8,4%) representaram os principais impactos positivos que contrabalançaram o efeito do setor químico. No indicador acumulado janeiro-maio de 2001, a taxa é de 1,1%, com dez gêneros apresentando expansão. As principais contribuições positivas foram as de mecânica (21,7%) e fumo (14,4%) e as pressões negativas mais relevantes foram as verificadas em química (-8,3%), produtos alimentares (-4,7%) e bebidas (-11,7%). O indicador acumulado nos últimos 12 meses continua apontando uma trajetória de desaceleração, registrando crescimento de 4,5% em maio. As maiores taxas positivas foram assinaladas em mecânica (31,0%) e material de transporte (20,3%), enquanto que as maiores contrações foram as de couros e peles (-12,4%) e bebidas (-10,5%). (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)

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3- Produção industrial do Paraná cresce 1,6% em maio

A produção industrial do Paraná registra expansão de 1,6% em maio de 2001, em comparação com o mesmo mês do ano 2000. Esse resultado, embora positivo, mostra um recuo de 7,3 pontos percentuais em relação ao de abril (8,9%). As informações são do IBGE. A diminuição do ritmo de crescimento no indicador mensal foi observada em 11 dos 19 gêneros investigados, mas foi particularmente influenciada por papel e papelão, que, em maio registrou queda de 24,3%, contra um crescimento de 38,3% assinalado em abril. Segundo o IBGE, no acumulado de 2001, a indústria paranaense também registra um ligeiro recuo em relação ao mês anterior, passando de 9,4% em abril para 7,6% em maio, a menor taxa do ano. Já nos últimos 12 meses, o indicador exibe estabilidade (3,7% em abril e 3,9% em maio). Treze dos 19 gêneros apontaram aumento de produção, com destaque para material de transporte (26,2%) e mecânica (20,5%). (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)

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4- Indústria de SC cresce 4,2% em maio

A produção industrial de Santa Catarina, em maio de 2001, apresentou crescimento de 4,2%, a segunda maior expansão de 2001, em comparação com o mesmo mês do ano 2000. Os segmentos pertencentes ao complexo metal-mecânico foram as principais influências, com crescimentos de 24,4% em material elétrico e de comunicações, 17,9% em metalúrgica e 9,8% em mecânica. Por outro lado, os principais impactos negativos foram representados por produtos alimentares (-5,7%) e vestuário (-7,0%). No acumulado janeiro-maio de 2001, a taxa de 1,6% também é a segunda maior de 2001. Neste tipo de comparação, sete segmentos cresceram, com destaque para material elétrico (19,1%), metalúrgica (9,2%) e papel e papelão (13,5%). No acumulado dos últimos 12 meses (2,8%), os aumentos mais expressivos foram observados em química (24,9%) e material de transporte (21,3%). (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)

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5- Seis grandes empresas da Bahia devem ter energia cortada

Cerca de 20% das 53 maiores empresas da Bahia que compram energia da Coelba extrapolaram em mais de 3% a meta de consumo estabelecida para cada uma delas. Deste percentual, pelo menos seis empresas podem ficar sem energia a partir do dia 20.07.2001, que é o fim do prazo para os consumidores de mais de 2,5 MW que não cumpriram a meta negociarem com as concessionárias. Eles terão que comprovar que estão comprando energia excedente de outra empresa ou adquirindo equipamentos de geração própria. O corte no consumo, no entanto, não atingirá os prestadores de serviços essenciais, como os hospitais que possam estar incluídos nos 20% que não cumpriram a meta. (Correio da Bahia - 18.07.2001)

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6- Grupo Gerdau reduz produção de aço em 20% devido ao racionamento

O racionamento de energia ocasionou a diminuição de 20% na produção de aço das nove usinas pertencentes ao Grupo Gerdau, que está sendo obrigado a fazer permanentes remanejamentos de produtos para garantir a produtividade. Foi o que revelou o presidente do grupo, Jorge Gerdau Johannpeter, que espera investimentos privados no setor para acabar com a crise. A empresa não pretende investir no setor, mas entende que o governo deve atrair recursos privados, inclusive internacionais, para ampliar a oferta de energia. Gerdau declarou-se ainda preocupado com a indefinição do governo federal na questão da privatização da produção de energia. Para ele, o mercado aberto de energia terá de ser criado, embora no momento haja uma grande confusão no setor. (JB Online - 17.07.2001)

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7- Indústrias têxteis cearenses unem-se para garantir energia

As indústrias têxteis cearenses se uniram para buscar amenizar os efeitos da escassez de energia elétrica na produção do setor. O plano é instalar uma central de co-geração a gás, para atender as necessidades das 28 empresas associadas do Sindicato das Indústrias Têxteis do Ceará (Sinditêxtil). Como o foco do negócio não é o mercado energético, a idéia repassar a central à própria operadora, que firmará com as empresas contratos de venda da energia gerada. "Os estudos vão demandar 60 dias e depois o projeto será tocado imediatamente para não interromper a produção", diz o presidente do Sinditêxtil cearense, Ivan Rodrigues Bezerra. A central será instalada no município de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde estão 80% das fábricas do pólo têxtil do Ceará. Juntas, consomem 55% da energia industrial do Estado. Caso a proposta não saia do papel o grupo Têxtil Bezerra de Menezes (TBM) pretende tocar o investimento sozinho, para não comprometer sua quinta fábrica de fios - em construção. Nessa hipótese, a planta terá potência de 2.500 KVA, informa. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)

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internacional

1- Cresce em 5,8% a demanda de energía elétrica na Espanha

A demanda de energia na Espanha cresceu em 5,8% no ano 2000 segundo um informe da Operação do Sistema Elétrico Espanhol de Rede Elétrica. Com esses resultados, o crescimento da demanda soma 20% nos últimos três anos. A Red Elétrica informou que este crescimento da energia influiu positivamente na situação econômica da Espanha e que o crescimento da demanda atribuível à atividade econômica foi de 6,4%, o mais alto dos últimos anos. A demanda da energia elétrica no ano 2000 foi coberta em 84,1% com as produções de centrais de regime ordinário, em 13,6% pela energia adquirida e em 2,3% pela importação de energia. A energia gerada pela Red Elétrica nos mercados de operação aumentou em 9.884 GW, o que representa 5,6% da demanda total do mercado de produção. (El Mundo - 19.07.2001)

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2- Economia da Califórnia diminui ainda mais o seu ritmo

Correspondente a 12% da economia americana, a economia da Califórnia está se desfazendo com a falta de energia e por causa do preço elevado dos combustíveis. As recentes paradas dos trabalhos impostas pelas grandes compahias durante a Semana da Festa da Independência dos EUA e a sucessão de falhas de start-up e de planos de licensiamento massivo não ajudam a melhorar a situação. Segundo Hal Varian, economista da Universidade de Berkeley, "o crescimento da região será minímo no segundo trimestre de 2001 e negativo se a pressão dos preços de energia continuar muito forte." (La Tribune - 19.07.2001)

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3- Sobra de energia se torna problema na Califórnia

Depois de meses de avisos sobre a falta de energia e de blecautes, uma situação totalmente inesperada aconteceu: a grande economia de energia deixou o estado americano com tanta eletricidade que ele está sendo obrigado a vendê-la a um mercado estrangulado. Fontes oficiais afirmaram que, depois de um inverno e uma primavera gastando muito dinheiro para instalar novas usinas de fornecimento, a agência nacional de energia está vendendo esta mesma energia por um preço relativamente baixo. O estado tem sido obrigado a pagar cerca de US$133 por MWh em julho, comprando, às vezes, energia não necessita por causa de contratos assinados nos últimos meses. Em contrapartida, as fontes afiram que esta energia tem sido vendida por cerca de US$15 por MWh. (New York Times -19.07.2001)

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4- Comissão Européia acerta data para fechamento da compra da Montedison

EDF e Fiat deverão saber em duas semanas se a sua oferta sobre a Montedison será aceita pela Comissão Européia, reunida em Bruxelas. Uma recusa da oferta poderia congelar a posição de maior acionário do consórcio na Montedison. Isto permitiria à diretoria da Montedison sobreviver à próxima reunião pedida pela Italenergia para 09.08.2001 na tentativa de substituir a diretoria. Mario Monti, o chefe da Comissão, pode tentar usar seus poderes para acertar diferenças do mercado europeu, como a expansão da EDF para dentro de mercados liberalizados enquanto o seu mercado interno continua protegido. (Financial Times - 19.07.2001)

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5- Governo argentino discute novo regulamento de energia

Representantes do setor de eletricidade da Argentina fizeram uma terceira rodada de reuniões com o secretariado de Minas e Energia para tentar criar um novo regulamento para o setor. O regulamento implantado há pouco tem sido criticado por não incluir formas de remuneração das empresas e por restringir contratos longos. Segundo fontes, o ministério e o secretariado entendem que será preciso criar remunerações para atrair investimentos para o setor. Mas ainda não há acordo com as geradoras para assegurar o retorno dos investimentos e encorajar novos investimentos no fornecimento de energia. (Business News Americas - 19.07.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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