1- Belo Monte será discutida na próxima reunião do
CNPE |
Segundo
um especialista do setor, o governo incluiu na agenda da próxima
reunião do CNPE, marcada para o dia 31.07.2001, o projeto da construção
da hidrelétrica de Belo Monte, usina de 11 mil MW programada para
o rio Xingu, no Pará. "Na realidade, queremos apenas buscar uma
primeira avaliação para a proposta de construção da hidrelétrica.
O assunto não se encerrará, porém, na próxima reunião do CNPE",
disse o especialista. A proposta de construção de Belo Monte,
relegada ao segundo plano na década passada, voltou a ser considerada
pelo governo diante da crise atual de energia e do esgotamento
de aproveitamentos hidrológicos na Região Sudeste. Na proposta
original do projeto de Belo Monte , previa-se a formação de um
reservatório de 1,2 mil km2, o que resultaria na inundação de
áreas indígenas. Os protestos foram enormes. Diante da repercussão,
inclusive internacional, a Eletronorte fez uma revisão técnica
do projeto, que, hoje, compreende um reservatório de apenas 400
km2. Nas estimativas do governo, a primeira máquina de Belo Monte
deverá produzir energia por volta de 2007/2008. Por enquanto,
o governo deseja que o modelo seja seguido à risca, o que significa
que o projeto seria tocado pela iniciativa privada, no máximo
com uma participação minoritária da Eletrobrás. (Gazeta Mercantil
- 19.07.2001)
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2- Copel cria 5 subsidiárias antes da privatização
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A Copel acaba de concluir sua reestruturação societária com a
criação de cinco subsidiárias integrais, que serão totalmente
controladas pela empresa-mãe. Desta forma, a Copel atende a exigência
da Aneel, de desverticalizar as etapas de produção de energia,
antes de sua privatização, marcada para outubro de 2001. Três
das novas subsidiárias da Copel correspondem a seu "core-business":
geração, transmissão e distribuição de energia. Uma delas é dedicada
a telecomunicações e a outra reúne todas as participações que
a Copel detém em outras empresas (Compagás, Sanepar, Sercomtel,
Tradenmer, Braspower, Lactec e em várias usinas). O governo paranaense
contratou a consultoria de um consórcio liderado pelo Dresdner
Bank, para modelar a privatização da Copel. O modelo deverá ser
concluído até o final de julho e definirá se a empresa será vendida
em bloco ou se cada subsidiária será oferecida em separado. (Valor
- 18.07.2001)
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3- Aneel propõe mudanças na aplicação dos recursos
de eficiência energética |
A Aneel irá propor alteração na Resolução 271, que trata dos critérios
para a aplicação de recursos em ações de combate ao desperdício
de energia elétrica e em pesquisas de desenvolvimento de produtos
eficientes. A minunta da resolução determina que todos os recursos
destinados a investimentos em programas de eficiência energética
sejam usados integralmente em projetos voltados para o consumidor.
Se aprovada, a nova resolução valerá para os programas de eficiência
energética a serem executados a partir de 2002. A proposta vincula
as ações de marketing das empresas à divulgação de projetos específicos
de ganhos de eficiência tanto no consumo residencial como entre
os grandes consumidores. Também autoriza o financiamento ao consumidor
para compra de equipamentos mais econômicos. Neste caso, as distribuidoras
poderão usar a metade dos recursos do programa de eficiência energética.
As alterações serão submetido à consulta pública a partir do dia
19.07.2001 no site www.aneel.gov.br. As sugestões podem ser enviadas
até o dia 6 de agosto de 2001. (Hoje em Dia e Canal Energia -
19.07.2001)
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4- Empresas e Governo de Roraima discutem tarifa de
energia |
Com o início da transmissão comercial da energia proveniente do
complexo hidrelétrico de Guri/Macágua, na Venezuela, para Boa
Vista, as empresas concessionárias e o governo de Roraima estão
na expectativa da decisão sobre o preço da tarifa de energia,
que será determinado pela Aneel. Atualmente, o custo de produção
da energia consumida em Roraima é de US$ 125. Com a linha de transmissão
de Guri, o custo por KW vai cair 80 %, de US$ 125 para US$ 26.
O governo quer a redução da tarifa, mas as concessionárias, Boa
Vista Energia e Companhia Energética de Roraima (CER) esperam
a manutenção do preço. O diretor da CER, Antônio Carramilo, argumenta
que as concessionárias têm atuado com déficit em razão do preço
de venda da energia, US$ 70 o MW, que não cobre os custos de produção.
Já o governador de Roraima, Neudo Campos, posiciona-se a favor
da redução da tarifa com a chegada do "linhão" de Guri. O argumento
do governador é de que o comércio de Boa Vista seria aquecido
pois os consumidores teriam mais dinheiro para gastar, por conta
da economia na conta de energia. "Estamos mantendo negociações
com a Aneel e vamos pressionar pela redução", declarou. (Gazeta
Mercantil - AM - 19.07.2001)
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5- Secretários definem oposição a mudanças no ICMS
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Os secretários estaduais de Fazenda decidiram recomendar aos governadores
dos estados que não apoiem as mudanças na legislação do ICMS sugeridas
pelo governo federal na Proposta de Emenda Constitucional (PEC)
encaminhada em junho de 2001 ao Congresso. A posição foi firmada
no dia 18.07.2001 em reunião do Confaz, na qual os secretários
também decidiram lutar pela modificação da medida provisória que
desonera as exportações do PIS e da Cofins. Outro ponto do projeto
condenado pelos secretários é o que suprime o artigo 155 da Constituição,
no qual se atribui exclusivamente aos Estados o poder de tributar
as operações com combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.
Para os secretários, isso abre ao governo federal a possibilidade
de criar impostos próprios sobre esses setores, que são responsáveis
por cerca da metade da receita estadual com o ICMS. (Gazeta Mercantil
- 19.07.2001)
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6- Programa Luz do Campo vai eletrificar zonas rurais
de Campos e Carapebus, no RJ |
As cidades de Campos e Carapebus entram no 'Programa Luz do Campo',
a partir do dia 19.07.2001, após suas prefeituras firmarem contrato
com a Cerj. Orçado em R$ 6 mi, o projeto tem como objetivo atender
a cerca de 2,5 mil proprietários rurais em Campos e, pelo menos
cem, em Carapepus. Lançado em 2000 por governos federal e estadual
e concessionárias do setor, o programa de eletrificação rural
já levou energia elétrica a cerca de quatro mil proprietários
rurais. Até junho de 2002, a meta é atingir a marca de 20 mil
unidades. Isso significa, de acordo com informações da operadora,
que 100% das zonas rurais da área de concessão da Cerj serão eletrificados.
(Gazeta Mercantil - RJ - 19.08.2001)
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1- Aneel vai determinar corte da iluminação pública
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A Aneel vai determinar às distribuidoras das Regiões Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste que cortem a iluminação pública dos municípios
que não atingiram a meta fixada pelo governo federal. Um assessor
do presidente FHC informou que a maioria das cidades consumiu
mais do que os 65% de eletricidade previstos. Os estudos da CGE
confirmaram que apenas o setor de iluminação pública não cumpriu
os porcentuais de redução de energia no racionamento. "A Aneel
e as concessionárias estão acertando com as prefeituras onde e
quando ocorrerão os cortes de iluminação pública", disse um integrante
da GCE. Estes cortes não serão lineares e vão começar nos municípios
que tiveram os maiores gastos de energia. As concessionárias irão
promover reuniões com os prefeitos e governadores para que possam
preservar bairros ou regiões considerados mais violentos. (Estado
- 19.07.2001)
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2- Aneel quer financiar eletrodomésticos econômicos |
A Aneel quer que as concessionárias financiem a compra de eletrodomésticos
que consumam menos energia com parte dos recursos que destinam
a programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. As empresas
são obrigadas a investir 1% da receita operacional líquida nesta
área de pesquisa. Metade deste dinheiro é direcionada à busca
de eficiência energética, dividindo-o igualmente entre projetos
de antidesperdício e em programas de iluminação pública. A Aneel
quer que essa metade seja totalmente utilizada para programas
voltados a consumidores, de todas as classes de consumo. A minuta
propondo a alteração estará disponível a partir de hoje na página
do órgão regulador na internet e estará aberta a sugestões até
seis de agosto. (Valor - 19.07.2001)
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3- ONS pede racionamento de 20% no Norte |
Os governadores da região Norte do País terão de arrefecer a guarda
e aceitar o racionamento de 20% no consumo de energia, no que
depender do ONS. A entidade defende que, a partir do dia 06.07.2001,
o Norte passe a conviver com o plano de cortes nos mesmos moldes
do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Segundo o presidente do ONS,
Mario Santos, a recomendação já foi acatada pelo coordenador da
CGE, Pedro Parente, e também pelo ministro de Minas e Energia,
José Jorge. "O assunto passou pelo núcleo executivo da Câmara
de Gestão e será levado, agora, à apreciação do presidente Fernando
Henrique", afirma Santos. Se aprovada, a medida aumentará a necessidade
de economia por parte dos consumidores do Pará, Tocantins e parte
do Maranhão, dos atuais 15% para os 20% mencionados. (Gazeta Mercantil
- 19.07.2001)
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4- Governo do RS descarta racionamento no Sul do país
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O governo do estado do Rio Grande do Sul descarta a possibilidade
de racionamento na região Sul. A secretária de Energia, Minas
e Comunicações do estado, Dilma Rousseff, afirma que não há razão
técnica para adotar tal procedimento nos estados. Segundo ela,
mesmo transferindo energia para o Sudeste, a região ainda terá
condições para abastecer os três estados que compõem o Sul, devendo,
portanto, ficar fora do racionamento de energia. Outro motivo
apontado pela secretária e que descarta esta possibilidade é o
atual índice dos níveis dos reservatórios na região, que encontram-se
cheios. (Canal Energia - 18.07.2001)
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5- Anistia do racionamento para serviços públicos |
Os consumidores de energia elétrica com carga inferior a 2,5 MW
que prestam serviço público ou considerado essencial à população
poderão exceder a meta de racionamento sem ter de compensá-la
no mês seguinte. A explicação está na circular 18, divulgada no
dia 18.07.2001 pela CGE. A circular explica que a medida vale
para as áreas operacionais de empresas dos setores de saneamento
básico, processamento de GLP (gás de cozinha) e combustíveis,
distribuição de gás canalizado, transporte coletivo, recolhimento
de lixo e telecomunicações. Também estão incluídos neste grupo
centros de controle de tráfego aéreo, marítimo e rodoferroviário.
(Gazeta Mercantil - SP - 19.07.2001)
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6- Distribuidoras terão que discriminar nas contas
de luz interrupções no fornecimento provocadas pelo racionamento |
A Aneel deu mais um pequeno passo para acostumar os consumidores
residenciais com a idéia de um futuro "apagão". De acordo com
decisão tomada no dia 18.07.2001 pelo órgão regulador, as distribuidoras
de energia elétrica estarão a partir de agora obrigadas a discriminar,
nas contas de luz, eventuais interrupções no fornecimento que
venham a ser provocadas pelo racionamento, separando-as dos cortes
relacionados com a qualidade do serviço. Embora o "apagão"a última
coisa que o governo quer que aconteça, aos poucos, o próprio governo
tem tomado algumas atitudes que especialistas do setor elétrico
captam como sinais, lentos e graduais, em direção ao corte no
fornecimento. De acordo com a decisão da Aneel, agora as concessionárias
de distribuição também terão de informar o tempo e o número de
vezes em que a interrupção no fornecimento decorrer do racionamento.
(Gazeta Mercantil - 19.07.2001)
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7- 412 mil pedidos de revisão em São Paulo |
Mais de 412 mil clientes de São Paulo já pediram revisão da meta
de consumo de energia em três distribuidoras do Estado: Eletropaulo,
CPFL e Bandeirante Energia. Essas empresas fornecem energia para
um total de 9,7 milhões de consumidores em São Paulo. A Bandeirante
recebeu 100 mil cartas com pedidos de revisão de meta em 55 cidades
atendidas pela concessionária. Desse total, 52,2 mil foram respondidas,
sendo que 70% delas tiveram o pedido deferido. Na área da Eletropaulo,
que inclui a capital e mais 23 municípios, foram 133,5 mil. ''Foram
analisados 50 mil pedidos. Destes, 80% conseguiram a revisão,
disse o ouvidor da empresa", Wanderley Campos. A CPFL informou
que recebeu 178.590 solicitações, das quais 48.430 por e-mail.
Foram respondidas pela empresa 126.019. (Jornal do Commercio -
PE - 19.07.2001)
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8- Light recebe mais de 184 mil solicitações de análise
de meta de consumo |
De acordo com a assessoria de imprensa da Light, a empresa recebeu
184.110 solicitações de análise de meta de consumo, no período
de 04 de junho à 16 de julho de 2001, o que representa 5,4% do
total de clientes atendidos pela concessionária. Na quarta-feira,
dia 18 de julho de 2001, foram analisadas cerca de 100 mil solicitações.
Desse total, 56% foram consideradas procedentes, 34% improcedentes
e os outros 10% estão pendentes, aguardando documentação comprobatória
dos clientes. (Canal Energia - 18.07.2001)
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9- Teles querem maior cota de energia |
O presidente da Anatel, Renato Guerreiro, apresentou ao presidente
da CGE, ministro Pedro Parente, as reivindicações das empresas
de telecomunicações para enfrentar o racionamento. Elas querem
economizar 10% de energia, ao invés de 20%, como está determinado.
As teles também querem mudar a base de referência para a redução
do consumo. Atualmente, a economia de 20% deve ser calculada em
cima da média do consumo de energia dos meses de maio, junho e
julho do ano 2000. A proposta das operadoras de telefonia é que
a redução se dê sobre o consumo de abril de 2001. As empresas
alegam que a demanda por energia cresceu muito desde o ano 2000.
(Jornal do Commercio - PE - 19.07.2001)
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10- CPFL diz que 90% dos consumidores alcançaram meta
de energia |
A CPFL informou, no dia 17.07.2001, que 90% de seus clientes,
de 234 municípios da Grande São Paulo, alcançaram a meta de redução
de consumo de energia elétrica no mês passado. Segundo a empresa,
175 mil moradores consumiram menos de 100 KWh/mês. A CPFL distribuiu,
na segunda semana de julho de 2001, bônus de R$ 3, em média, para
28 mil consumidores que utilizavam até 100KWh/mês. (Diário do
Grande ABC - 17.07.2001)
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11- Multas superam bônus nas contas da Cemig |
A
primeira leva de contas de energia faturadas pela Cemig em julho
de 2001 indica que poderá ser positivo o saldo entre a arrecadação
de sobretaxas para quem exceder a meta de consumo e o pagamento
de bônus para quem economizar além da meta. De acordo com o gerente
comercial da Região Metropolitana de Belo Horizonte da Cemig,
Maurílio Pinto Leite, de um total de 1,2 milhão de contas já emitidas
pela empresa, deverão ser arrecadados R$ 5 mi em sobretaxas e
pagos R$ 3 mi em bônus. Entretanto, Leite destacou que o resultado
poderá ser revertido ao longo de julho de 2001, já que a Cemig
tem 5,2 milhões de clientes em todo o Estado e ainda faltam cerca
de 4 milhões de contas a serem faturadas. "Essa é uma contagem
parcial", ressaltou, ao lembrar que os números foram apurados
na quinta-feira da semana passada, 12.07.2001. "O que interessa
é o mês completo." (Hoje em Dia - 18.07.2001)
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12- 198.866 clientes da Bandeirante receberão bônus |
A Bandeirante informou que, dos 2,2 milhões de clientes atendidos
pela empresa, 870.343 receberam suas contas de luz. Desse total,
23%, ou seja, 198.866 clientes, vão receber bônus de R$ 2 para
cada R$ 1 poupado. São consumidores que economizaram mais do que
deveriam, ficaram abaixo da meta. Cerca de 8% dos clientes, cerca
de 68.345 consumidores, terão de pagar sobretaxa. (Folha - 18.07.2001)
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13- 58% dos grandes consumidores do Ceará ultrapassam
cotas |
A maior parte dos clientes de alta tensão da Coelce não têm atingido
a meta de redução no consumo de energia previsto no plano de racionamento.
Uma amostragem com seis lotes de faturamento de julho de 2001
da empresa indica que 58% dos grandes consumidores do Estado ultrapassaram
suas cotas e vão pagar sobretaxa. Mesmo assim, o gerente de Grandes
Clientes da Coelce, Rodrigo Arevalo, informa que o consumo final
do bloco de clientes de alta tensão apresenta uma redução superior
a 20%. ''Isso porque os que conseguiram economizar a mais compensaram
os que economizaram a menos'', explica. Em termos percentuais,
a amostragem coloca os setores de serviço público (71%), poder
público (60%) e rural (60%) liderando o índice de clientes que
ultrapassaram a cota. 58% dos clientes industriais de alta tensão
também não alcançaram suas metas. No comércio, foram 55%. (Diário
do Nordeste - 18.07.2001)
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14- Justiça federal julgará ações contra Cerj e Light |
A 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de
Janeiro, em sessão de julgamento realizada no dia 18.07.2001,
decidiu que a Justiça estadual é incompetente para julgar qualquer
tipo de ação contra o corte de fornecimento de energia elétrica
ou cobrança de sobretaxa por parte das concessionárias do Estado,
Light e Cerj. A decisão foi tomada com base no artigo 24 da Medida
Provisória nº 2.152/2, de 1º de junho de 2001, e todos os processos
em andamento serão encaminhados para a Justiça Federal no Rio
de Janeiro. Com a nova decisão, será encaminhada para a Justiça
Federal a ação civil pública impetrada na 8ªVara de Falências
e Concordatas do Rio de Janeiro, onde a juíza em exercício Rosana
Navega Chagas, no dia 09.07.2001, havia deferido liminar proibindo
a Light e a Cerj de cobrar a sobretaxa. (Jornal do Commercio -
PE - 19.07.2001)
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15- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- Eletrobrás pode entrar no consórcio de Corumbá IV
|
A Eletrobras poderá participar do consórcio Corumbá Concessões
que construirá a usina hidrelétrica Corumbá IV, no município de
Luziânia (GO). Segundo o presidente da CEB, Rogério Villas Boas,
as negociações para que a Eletrobrás participe com 15% do capital
total da empresa já estão em curso. A presidência da Eletrobras,
no entanto, não confirma a informação. Essas negociações, assim
como a definição do cronograma das obras, aguardam a definição
da composição do consórcio. Há 20 dias, a Via Engenharia, que
tem 49,5% das ações, e a Construtora RV, que tem 5,5%, anunciaram
a saída da Corumbá Concessões. A previsão era de que as novas
participantes, Serveng-Civilsan e C&M Engenharia, assumissem a
participação na terceira semana de julho de 2001. "Estamos esperando
a definição dos novos parceiros para dar andamento. Não podemos
esperar muito. Queremos começar os trabalhos em agosto", diz Villas
Boas. (Gazeta Mercantil - DF - 19.07.2001)
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2- Eletrosul inaugura subestação em Londrina |
Foi inaugurada no dia 18.07.2001 em Londrina uma ampliação da
subestação da Eletrosul. A partir de agora, a subsidiária da Eletrobras
tem capacidade para distribuir mais energia elétrica para o norte
do Paraná e também para São Paulo. A subestaçao fica no distrito
de Irerê e a ampliação da capacidade de transformação de energia
estava prevista antes mesmo do anúncio do racionamento pelo governo
federal. Quatro novos transformadores vão dobrar a capacidade
de transmissão de 672 MV para 1.344 MV. Com isso, o Paraná vai
poder aumentar a capacidade de transmissão de energia para a região
sudeste, afetada pelo racionamento. (O Globo - 18.07.2001)
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1- Leilão de sobras em Minas apresenta bons resultados
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O pregão eletrônico de energia, operado pela Fiemg, vendeu o direito
de uso de todos os 50 MWh oferecidos nos quatro leilões realizados
no dia 18.07.2001. Os fechamentos de compra variaram entre R$
281,40 e R$ 390,40 por unidade. Os valores representaram ágio
de 12,6% a 56,2% sobre o piso de abertura de leilão, de R$ 250
por MWh. No dia 19.07.2001, o pregão venderá o direito de uso
de outros 100 MWh em oito leilões. O que se vende nos leilões
não é energia propriamente dita, como acontece nos leilões que
acontecem na Bovespa, mas o direito de elevação das metas de consumo
fixadas pelo governo. Isso significa que além do pagamento de
leilão, o comprador terá que pagar pela energia consumida para
a Cemig. Em cada leilão será ofertado um lote de direito de uso
energia entre 5 e 20 MWh. Para os próximos dias está prevista
a oferta de lotes de até 50 MWh. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)
Índice
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2- Leilão do MAE fecha quarta-feira sem movimento de
negócios |
O leilão de excedente de energia do MAE da quarta-feira, dia 18
de julho de 2001, fechou sem a realização de nenhum negócio. No
pregão, foram colocados à venda um total de 1.260 MWh, a preços
que variaram de R$ 269,00 a R$ 430,00. Para compra, o leilão registrou
apenas uma oferta de 700 MWh, a R$ 210,00. Com este resultado,
a quantidade de excedente negociada chega a 2.290 MWh, desde o
seu início, no dia 25 de junho de 2001. O total de negócios registra
R$ 1.013.530,00. (Canal Energia - 18.07.2001)
Índice
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3- Usina de Açúcar gera energia para a Cemig |
A S.A. Usina Coruripe Açúcar e Álcool, instalada no município
de Iturama, no Triângulo Mineiro, está gerando 6,6 MWh para a
Cemig e, para o ano 2002, com o início de funcionamento da unidade
que está sendo implantada na cidade de Campo Florido, também na
região, a previsão é de aumentar em mais 15 MWh o fornecimento
para a concessionária mineira. A informação é do diretor-gerente
da empresa Vítor Wanderley Júnior. (Portal de Minas - 19.07.2001)
Índice
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4- Falta de linhas cria distorções no MAE |
As restrições no sistema de transmissão elétrico no país baixaram
os preços da energia na região Sul para R$ 4 MWh no MAE. No resto
do país, o preço do MWh é de R$ 684. Tamanha discrepância reflete
os custos da água em cada região. No Sul, que vive o período chuvoso
até setembro e onde os reservatórios estão cheios, o valor é o
suficiente apenas para cobrir a operação e o desgaste das máquinas
geradoras. Esse patamar de preços no Sul será valido apenas até
o dia 20.07.2001. A Aneel estipulará novos valores, que estão
sendo atualizados semanalmente, ao contrário das demais regiões,
que terão atualizações mensais. Apesar de ter energia de sobra,
a região Sul registrou uma redução média no consumo de 5% em relação
ao mesmo período do ano passado. Em novembro passado houve caso
semelhante e os preços da região Sul baixaram para R$ 3 o MWh,
enquanto no resto do país custava R$ 176 o MWh. (Valor - 19.07.2001)
Índice
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1- Com cautela, Copom eleva a taxa de juros para 19%
ao ano |
O BC reafirmou seu compromisso em cumprir a meta de inflação deste
ano. A melhora na situação da Argentina afastou a possibilidade
de Copom elevar drasticamente os juros básicos da economia para
evitar os efeitos de um contágio. Com isso, no dia 18.07.2001,
o Copom subiu a taxa de juros básica da economia em 0,75 ponto
percentual, passando de 18,25% para 19% ao ano. O Copom retirou
o "viés de baixa" e adotou o "viés neutro", confirmando assim
pelo menos uma expectativa que era consenso em mercado. A direção
do BC justificou o aumento como forma de 'evitar a propagação
do realinhamento de preços resultante dos recentes choques e assegurar
a convergência da inflação à trajetória de suas metas'. Na verdade,
o BC sabe que o momento é delicado e que qualquer movimento em
falso poderia gerar distorções e mais volatilidade no mercado.
(Gazeta Mercantil e Valor - 19.07.2001)
Índice
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2- Dólar interrompe tendência de queda |
As taxas de juros no mercado futuro e as cotações do câmbio interromperam
bruscamente no dia 18.07.2001 o movimento de queda iniciado no
dia 16 de julho. O dólar registrou uma baixa significativa logo
na abertura das operações do mercado financeiro brasileiro e chegou
à cotação mínima de R$ 2,454, com baixa de 1,84% durante o período
da manhã, ainda digerindo as expectativas positivas em torno do
plano de 'déficit zero' do ministro argentino Domingo Cavallo.
Os contratos futuros de juros da BM&F seguiam o mesmo rumo. À
tarde, porém, as notícias de que o plano encontrou resistências,
principalmente da Justiça local, fizeram o mercado dar uma guinada
de 180 graus e o dólar chegou a subir 0,88%, para R$ 2,522. (Gazeta
Mercantil - 19.07.2001)
Índice
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3- Fitch usou número antigo na avaliação de risco brasileiro
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A agência de classificação de risco de crédito Fitch, que no dia
17.07.2001 alterou a perspectiva para os papéis de dívida brasileira
soberana de 'estável' para 'negativa', informou em sua avaliação
sobre o Brasil que quase 40%, ou US$ 73 bi, da dívida pública
vence daqui a um ano. O governo brasileiro reclamou, dia 18.07.2001,
que o número correto é 31,03%. A agência de risco Fitch respondeu
que aceita a observação, mas afirma que 'ainda é um número muito
grande'. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)
Índice
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4- Argentina perde em sete dias US$ 2,4 bi |
Os bancos argentinos perderam US$ 2,4 bi em depósitos na segunda
semana de julho, dos quais US$ 900 mi só no dia 12.07.2001. A
fuga significou 3,2% do total de depósitos privados argentinos,
ainda insuficiente para pôr em xeque a saúde do sistema financeiro
local, segundo especialistas que lembram que durante o efeito
tequila (crise do México), em 1995, as saídas nos depósitos superaram
20%.O pesado movimento de saques teve, de qualquer forma, impacto
nas reservas internacionais, que baixaram mais de US$ 2 bi no
período. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)
Índice
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5- Volatilidade dos 'bradies' persiste |
A volatilidade do mercado de títulos da dívida dos emergentes
continua, e os bônus voltaram a cair no dia 18.07.2001. O título
brasileiro C-Bond era cotado a US$ 0,708 com spread de 990 pontos
(-0,5%) e o argentino FRB valia US$ 0,664 com spread de 2837 pontos
(-4,3%). As atenções continuam centradas nas notícias políticas
e econômicas da problemática Argentina. No dia 18.07.2001, o risco-país
teve alta de 98 pontos. (Valor - 19.07.2001)
Índice
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6- Argentina negocia com banco 'swap' de Letes |
O secretário de Finanças da Argentina, Daniel Marx, quer anunciar
até o dia 20.07.2001 uma série de acordos com bancos e fundos
de pensão que garantiriam o financiamento do país até o fim de
2001. O pacote inclui o swap de Letras do Tesouro (Letes), a renovação
de parte desses papéis pelos fundos mútuos de investimento e a
compra de bônus pelos fundos de pensão. O objetivo do governo
é convencer os investidores de que não há risco de a Argentina
deixar de pagar os US$ 8,3 bi de sua dívida que vencem até o fim
do ano. Mas o cenário desenhado por Marx parte do pressuposto
de que o programa de déficit zero no segundo semestre será cumprido,
o que ainda é incerto. (Valor - 19.07.2001)
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1- Lixo abastecerá térmica em Santa Catarina |
Parte do lixo produzido em 45 cidades de Santa Catarina poderá
ser usado como combustível, junto com o gás natural, para queimar
na caldeira de uma termelétrica de 150 MW. O projeto interessa
à Gerasul, que participa de um programa com o governo francês
e o estado de Santa Catarina. A França vai financiar os cerca
de US$ 800 mil do diagnóstico da gestão dos resíduos sólidos produzidos
na capital catarinense e no Vale do Rio Itajaí. Segundo Manoel
Zaroni Torres, presidente da Gerasul, o plano de gestão dos resíduos
sólidos servirá de base para o estudo de viabilidade econômica
da termelétrica. O diagnóstico vai propor alternativas para o
gerenciamento do lixo urbano, desde a coleta até o seu destino
final. A usina térmica deve usar também o gás natural proveniente
do gasoduto Bolívia-Brasil. A consultoria Burgéap e a brasileira,
a Engenbio, trabalham nas propostas para a gestão dos resíduos.
A francesa Cnim e a Gerasul farão o estudo de viabilidade da geração
térmica. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)
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1- Prévia do Ipea aponta queda de 2,8% em junho |
O Ipea divulgou no dia 18.07.2001, em nota, que estima queda de
2,8% da produção industrial em junho de 2001 em relação ao mesmo
mês do ano 2000, provavelmente a primeira baixa desde julho de
1999. A projeção se baseia em dados dos setores aço, papelão,
óleo diesel e veículos. No acumulado de 2001 até maio, a produção
subiu 4,2%, ante expansão de 6,2% até abril. Os economistas dizem
não poder, ainda, identificar no racionamento de energia, a causa
dessa retração. Além disso, adiantam que os 2,8% podem ser superestimado,
já que a produção de aço, por exemplo, é muito afetada pela redução
no consumo de energia, por ser eletrointensivo. Não se pode considerar
que o total dos setores produtivos considerados na pesquisa do
IBGE sofram o problema com a mesma intensidade, afirmam os analistas.
O Ipea observa que o setor siderúrgico é beneficiado pela autogeração,
minimizando o impacto do racionamento. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)
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2- Produção industrial gaúcha aponta queda de 2,1%
em maio |
A indústria do Rio Grande do Sul apontou uma queda de 2,1% na
produção em maio de 2001, em comparação com o mesmo mês do ano
2000. Segundo o IBGE, o recuo deveu-se sobretudo à contribuição
da química (-19,3%). Por outro lado, fumo (17,8%), mecânica (4,6%)
e material de transporte (8,4%) representaram os principais impactos
positivos que contrabalançaram o efeito do setor químico. No indicador
acumulado janeiro-maio de 2001, a taxa é de 1,1%, com dez gêneros
apresentando expansão. As principais contribuições positivas foram
as de mecânica (21,7%) e fumo (14,4%) e as pressões negativas
mais relevantes foram as verificadas em química (-8,3%), produtos
alimentares (-4,7%) e bebidas (-11,7%). O indicador acumulado
nos últimos 12 meses continua apontando uma trajetória de desaceleração,
registrando crescimento de 4,5% em maio. As maiores taxas positivas
foram assinaladas em mecânica (31,0%) e material de transporte
(20,3%), enquanto que as maiores contrações foram as de couros
e peles (-12,4%) e bebidas (-10,5%). (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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3- Produção industrial do Paraná cresce 1,6% em maio |
A
produção industrial do Paraná registra expansão de 1,6% em maio
de 2001, em comparação com o mesmo mês do ano 2000. Esse resultado,
embora positivo, mostra um recuo de 7,3 pontos percentuais em
relação ao de abril (8,9%). As informações são do IBGE. A diminuição
do ritmo de crescimento no indicador mensal foi observada em 11
dos 19 gêneros investigados, mas foi particularmente influenciada
por papel e papelão, que, em maio registrou queda de 24,3%, contra
um crescimento de 38,3% assinalado em abril. Segundo o IBGE, no
acumulado de 2001, a indústria paranaense também registra um ligeiro
recuo em relação ao mês anterior, passando de 9,4% em abril para
7,6% em maio, a menor taxa do ano. Já nos últimos 12 meses, o
indicador exibe estabilidade (3,7% em abril e 3,9% em maio). Treze
dos 19 gêneros apontaram aumento de produção, com destaque para
material de transporte (26,2%) e mecânica (20,5%). (Gazeta Mercantil
- 16.07.2001)
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4- Indústria de SC cresce 4,2% em maio |
A produção industrial de Santa Catarina, em maio de 2001, apresentou
crescimento de 4,2%, a segunda maior expansão de 2001, em comparação
com o mesmo mês do ano 2000. Os segmentos pertencentes ao complexo
metal-mecânico foram as principais influências, com crescimentos
de 24,4% em material elétrico e de comunicações, 17,9% em metalúrgica
e 9,8% em mecânica. Por outro lado, os principais impactos negativos
foram representados por produtos alimentares (-5,7%) e vestuário
(-7,0%). No acumulado janeiro-maio de 2001, a taxa de 1,6% também
é a segunda maior de 2001. Neste tipo de comparação, sete segmentos
cresceram, com destaque para material elétrico (19,1%), metalúrgica
(9,2%) e papel e papelão (13,5%). No acumulado dos últimos 12
meses (2,8%), os aumentos mais expressivos foram observados em
química (24,9%) e material de transporte (21,3%). (Gazeta Mercantil
- 16.07.2001)
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5- Seis grandes empresas da Bahia devem ter energia
cortada |
Cerca de 20% das 53 maiores empresas da Bahia que compram energia
da Coelba extrapolaram em mais de 3% a meta de consumo estabelecida
para cada uma delas. Deste percentual, pelo menos seis empresas
podem ficar sem energia a partir do dia 20.07.2001, que é o fim
do prazo para os consumidores de mais de 2,5 MW que não cumpriram
a meta negociarem com as concessionárias. Eles terão que comprovar
que estão comprando energia excedente de outra empresa ou adquirindo
equipamentos de geração própria. O corte no consumo, no entanto,
não atingirá os prestadores de serviços essenciais, como os hospitais
que possam estar incluídos nos 20% que não cumpriram a meta. (Correio
da Bahia - 18.07.2001)
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6- Grupo Gerdau reduz produção de aço em 20% devido
ao racionamento |
O racionamento de energia ocasionou a diminuição de 20% na produção
de aço das nove usinas pertencentes ao Grupo Gerdau, que está
sendo obrigado a fazer permanentes remanejamentos de produtos
para garantir a produtividade. Foi o que revelou o presidente
do grupo, Jorge Gerdau Johannpeter, que espera investimentos privados
no setor para acabar com a crise. A empresa não pretende investir
no setor, mas entende que o governo deve atrair recursos privados,
inclusive internacionais, para ampliar a oferta de energia. Gerdau
declarou-se ainda preocupado com a indefinição do governo federal
na questão da privatização da produção de energia. Para ele, o
mercado aberto de energia terá de ser criado, embora no momento
haja uma grande confusão no setor. (JB Online - 17.07.2001)
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7- Indústrias têxteis cearenses unem-se para garantir
energia |
As indústrias têxteis cearenses se uniram para buscar amenizar
os efeitos da escassez de energia elétrica na produção do setor.
O plano é instalar uma central de co-geração a gás, para atender
as necessidades das 28 empresas associadas do Sindicato das Indústrias
Têxteis do Ceará (Sinditêxtil). Como o foco do negócio não é o
mercado energético, a idéia repassar a central à própria operadora,
que firmará com as empresas contratos de venda da energia gerada.
"Os estudos vão demandar 60 dias e depois o projeto será tocado
imediatamente para não interromper a produção", diz o presidente
do Sinditêxtil cearense, Ivan Rodrigues Bezerra. A central será
instalada no município de Maracanaú, na Região Metropolitana de
Fortaleza, onde estão 80% das fábricas do pólo têxtil do Ceará.
Juntas, consomem 55% da energia industrial do Estado. Caso a proposta
não saia do papel o grupo Têxtil Bezerra de Menezes (TBM) pretende
tocar o investimento sozinho, para não comprometer sua quinta
fábrica de fios - em construção. Nessa hipótese, a planta terá
potência de 2.500 KVA, informa. (Gazeta Mercantil - 19.07.2001)
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1- Cresce em 5,8% a demanda de energía elétrica na
Espanha |
A demanda de energia na Espanha cresceu em 5,8% no ano 2000 segundo
um informe da Operação do Sistema Elétrico Espanhol de Rede Elétrica.
Com esses resultados, o crescimento da demanda soma 20% nos últimos
três anos. A Red Elétrica informou que este crescimento da energia
influiu positivamente na situação econômica da Espanha e que o
crescimento da demanda atribuível à atividade econômica foi de
6,4%, o mais alto dos últimos anos. A demanda da energia elétrica
no ano 2000 foi coberta em 84,1% com as produções de centrais
de regime ordinário, em 13,6% pela energia adquirida e em 2,3%
pela importação de energia. A energia gerada pela Red Elétrica
nos mercados de operação aumentou em 9.884 GW, o que representa
5,6% da demanda total do mercado de produção. (El Mundo - 19.07.2001)
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2- Economia da Califórnia diminui ainda mais o seu
ritmo |
Correspondente a 12% da economia americana, a economia da Califórnia
está se desfazendo com a falta de energia e por causa do preço
elevado dos combustíveis. As recentes paradas dos trabalhos impostas
pelas grandes compahias durante a Semana da Festa da Independência
dos EUA e a sucessão de falhas de start-up e de planos de licensiamento
massivo não ajudam a melhorar a situação. Segundo Hal Varian,
economista da Universidade de Berkeley, "o crescimento da região
será minímo no segundo trimestre de 2001 e negativo se a pressão
dos preços de energia continuar muito forte." (La Tribune - 19.07.2001)
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3- Sobra de energia se torna problema na Califórnia |
Depois
de meses de avisos sobre a falta de energia e de blecautes, uma
situação totalmente inesperada aconteceu: a grande economia de
energia deixou o estado americano com tanta eletricidade que ele
está sendo obrigado a vendê-la a um mercado estrangulado. Fontes
oficiais afirmaram que, depois de um inverno e uma primavera gastando
muito dinheiro para instalar novas usinas de fornecimento, a agência
nacional de energia está vendendo esta mesma energia por um preço
relativamente baixo. O estado tem sido obrigado a pagar cerca
de US$133 por MWh em julho, comprando, às vezes, energia não necessita
por causa de contratos assinados nos últimos meses. Em contrapartida,
as fontes afiram que esta energia tem sido vendida por cerca de
US$15 por MWh. (New York Times -19.07.2001)
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4- Comissão Européia acerta data para fechamento da
compra da Montedison |
EDF e Fiat deverão saber em duas semanas se a sua oferta sobre
a Montedison será aceita pela Comissão Européia, reunida em Bruxelas.
Uma recusa da oferta poderia congelar a posição de maior acionário
do consórcio na Montedison. Isto permitiria à diretoria da Montedison
sobreviver à próxima reunião pedida pela Italenergia para 09.08.2001
na tentativa de substituir a diretoria. Mario Monti, o chefe da
Comissão, pode tentar usar seus poderes para acertar diferenças
do mercado europeu, como a expansão da EDF para dentro de mercados
liberalizados enquanto o seu mercado interno continua protegido.
(Financial Times - 19.07.2001)
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5- Governo argentino discute novo regulamento de energia
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Representantes do setor de eletricidade da Argentina fizeram uma
terceira rodada de reuniões com o secretariado de Minas e Energia
para tentar criar um novo regulamento para o setor. O regulamento
implantado há pouco tem sido criticado por não incluir formas
de remuneração das empresas e por restringir contratos longos.
Segundo fontes, o ministério e o secretariado entendem que será
preciso criar remunerações para atrair investimentos para o setor.
Mas ainda não há acordo com as geradoras para assegurar o retorno
dos investimentos e encorajar novos investimentos no fornecimento
de energia. (Business News Americas - 19.07.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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