1- José Jorge nega dolarização da energia |
O
ministro das Minas e Energia, José Jorge, disse, no dia 17.07.2001,
que não há nenhum estudo do governo para que a tarifa de energia
elétrica varie de acordo com o dólar. Segundo o ministro, não
existe nem mesmo qualquer estudo para mudanças no modelo em vigor
para o reajuste das tarifas. Ele disse discordar que a tarifa
de energia cobrada no País desestimule investimentos privados
no setor. Para José Jorge, prova de que isso não ocorre foi o
sucesso obtido na última licitação de hidrelétricas, quando foram
pagos ágios de até 3.000%. Questionado se o Brasil não corre o
risco de que a energia fique tão atrelada ao dólar quanto o petróleo,
o ministro respondeu: "De jeito nenhum. É uma situação completamente
diferente. O petróleo é uma commodity e a energia tem produção
local e custo praticamente integral em reais". (Agência Estado
- 18.07.2001)
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2- Reajuste de energia para indústria está em estudo
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O governo federal poderá reequilibrar a estrutura tarifária hoje
vigente no setor elétrico, por meio de cobrança maior para as
indústrias, que atualmente pagam menos que os consumidores residenciais.
O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila da Silva, defende a
quebra dos subsídios que beneficiam grandes consumidores como
shoppings e indústrias. "Acho que há determinados incentivos para
o setor industrial que precisam ser revistos", disse Ávila, que
sugere a implementação de uma nova estrutura capaz de incentivar
o que ele classifica de "substituição de consumo". Segundo o executivo,
na prática a política tarifária precisa servir de incentivo para
a auto-suficiência energética de indústrias e grandes consumidores
comerciais. 'Quem precisa de mais (energia), que faça mais auto-produção,
e que esse custo de investimento na auto-produção seja rentável
pela diminuição, no longo prazo, do pagamento da energia. Com
isso, seria possível deixar para consumidores residenciais, e
com menor capacidade de auto-investimento em energia, um espaço
maior para fornecimento', disse Àvila. (Gazeta Mercantil - 18.08.2001)
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3- Eletrobras pode escapar de licitação |
A Eletrobras poderá ser liberada de licitação para construir redes
de transmissão. A medida deve vir em um pacote, na terceira semana
de julho de 2001, organizado pelo Ministério do Planejamento,
que também está fazendo os recálculos no Orçamento, encontrando
recursos para que a Eletrobras possa cumprir o programa emergencial
de acréscimo de energia elétrica definido pela CGE. (Estado -
16.07.2001)
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4- Ministério pedirá estudo sobre Angra 3 |
Em um momento em que o setor nuclear brasileiro tenta se articular
de forma mais efetiva para que a montagem da terceira usina nuclear
do País, Angra 3, seja aprovada, o ministro de Minas e Energia,
José Jorge, anuncia que pedirá mais um relatório de viabilidade
econômica da unidade na próxima reunião do Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE), marcada para o dia 31.07.2001. A reunião
já é dada como malsucedida por defensores da energia nuclear,
já que muitos acreditam que a maioria dos membros do conselho
seja mais favorável a aprovar a construção de usinas a gás. (Gazeta
Mercantil - 18.07.2001)
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5- Governo vai dispor de R$ 80 mi para pesquisas em
eficiência energética |
O Governo federal vai dispor de R$ 80 mi para investimentos em
pesquisas e desenvolvimento na eficiência energética. Na prática,
estes recursos servirão para que sejam desenvolvidos mecanismos
que levem à produção de equipamentos que consomem menos energia
elétrica. As diretrizes constam do decreto assinado pelo presidente
Fernando Henrique Cardoso e publicado no dia 17.07.2001 no Diário
Oficial da União. Caberá ao Ministério da Ciência e Tecnologia
administrar os recursos destinados pelas concessionárias de distribuição,
geração e transmissão de eletricidade. Um comitê gestor irá cuidar
da definição dos setores que irão receber o dinheiro para as pesquisas.
O CNPq, ligado ao ministério, teria prioridade no recebimento
de dinheiro vindo deste fundo. (Jornal do Commercio - 18.07.2001)
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1- Segundo ONS, apagão pode ficar para depois de agosto |
Os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste e do
Nordeste deverão chegar ao final de julho de 2001 com uma situação
melhor do que a estimada inicialmente pelo ONS, quando o racionamento
de energia foi lançado pelo Governo. A informação é do próprio
órgão, que reviu a estimativa inicial com base nos dados da hidrologia
e da redução do consumo de energia elétrica. Se isso ocorrer,
o Governo deve descartar a possibilidade de apagão em agosto.
O desvio com relação à curva de acompanhamento da energia armazenada,
que hoje está em 1,8 ponto percentual no Sudeste/Centro-Oeste,
deverá chegar a 3,02 pontos percentuais em 31 de julho de 2001.
No Nordeste, o desvio também deverá ser positivo em 0,3 ponto
percentual. (Jornal do Commercio - 18.07.2001)
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2- Scalco substitui Parente por dois dias na direção
da CGE |
O presidente da Itaipu Bi-Nacional, Euclides Scalco, vai assumir,
interinamente, a coordenação da Câmara de Gestão da Crise de Energia
(CGE) na quinta e na sexta-feira, dias 19.07.2001 e 20.07.2001.
O titular da Câmara, Pedro Parente, vai viajar para o Estados
Unidos no dia 18.07.2001, segundo sua assessoria, a fim de discutir
o cenário energético brasileiro com organismos internacionais.
Parente reassume o cargo na penúltima semana de julho de 2001.
(Gazeta Mercantil - 18.07.2001)
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3- Treze empresas conseguem revisão de metas |
Treze empresas conseguiram no dia 17.07.2001 que a CGE relaxasse
o racionamento e aumentasse suas metas de consumo. As onze empresas
que trabalham com eficiência no uso de energia e foram beneficiadas
pela circular 15 da CGE, são: Eletrovidro (de 940 MW para 954
MW), Indumetal (84 MW para 116 MW), DZ S/A Sertãozinho (de 215
MW para 422 MW), DZ S/A Fundição (de 1182 MW para 1185 MW), Induscabos
Condutores Elétricos (236 MW para 275 MW), Indústria Elétrica
Marangoni (157 MW para 189 MW), Codistil Dedini Rodovia (279 MW
para 311 MW), Codistil Dedini Mecânica (81 MW para 124 MW), Brametal
Brandão Metalúrgica (115 MW para 118 MW), MR do Brasil Industrial
Mecânica (10 MW para 12 MW) e Cemec Construções Eletromecânicas
(174 MW para 192 MW). A Shott Vitrofarma Ltda., que alegou ser
a única empresa da América Latina a fabricar embalagens de vidro
para medicamentos fotossensíveis, foi beneficiada pela circular
16 CGE, com sua meta de consumo subindo de 920 MW para 1.022 MW.
Já a circular 17 favoreceu a Ultrafértil-Terminal Marítimo do
Porto de Santos, empresa que está relacionada a comércio exterior,
atividade que, segundo a CGE, precisa ser preservada. Toda empresa
nessa situação pode solicitar à Câmara a revisão da meta. A Ultrafértil
conseguiu que a sua passasse de 232 MW para 377 MW. (Gazeta Mercantil
- 18.07.2001)
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4- Idec vai sugerir novos casos de excepcionalidade
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O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) quer ampliar
os chamados casos de excepcionalidade, que dão ao consumidor o
direito de alterar a meta de consumo de energia fixada com base
na média dos meses de maio, junho e julho de 2000. A lista dos
novos casos de exceção faz parte de um documento com sugestões
de alteração nas regras do plano de racionamento, que deve ser
entregue na penúltima semana de julho de 2001 à CGE. Segundo a
coordenadora do Idec, Maria Inês Dolcci, a entidade detectou vários
casos de consumidores em que não existe a possibilidade de redução
de consumo de energia. "Existem casos em que um parente adoeceu
e foi morar com filhos, por exemplo. Para esse filho, houve aumento
do consumo de energia e a lei não esclarece se ele tem direito
à revisão.'' Algumas distribuidoras de energia, como a Eletropaulo,
já informaram que somente casos de risco de vida, com necessidade
de UTI em casa, e residência fechada terão direito à alteração
da meta. (O Povo - CE - 17.07.2001)
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5- Eletricitário livre de corte perigoso |
Os trabalhadores de todas as concessionárias de energia elétrica
do interior paulista estão desobrigados de fazer cortes em situações
que os coloquem em risco de vida ou sujeitos a agressões. A decisão
é da juíza Luciana Nasr, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª
Região, em Campinas, que, no dia 17.07.2001, concedeu liminar
a uma ação civil pública impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores
nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas (Sinergia) no dia
13.07.2001. A ação proposta em Campinas garante o Direito de Recusa,
sem prejuízo ou punição dos trabalhadores das distribuidoras CPFL,
Elektro, Jaguari, Sul Paulista, Paulista, Mococa, Nacional, Bragantina
e Vale Paranapanema. A liminar fixa multa de R$ 10 mil por empregado
em caso de descumprimento da decisão. No despacho, a juíza afirma
que o bem da vida supera a falência no sistema de energia. (Gazeta
Mercantil - 18.07.2001)
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6- Bandeirante aprova 75% de pedidos de revisão de
meta |
A Bandeirante Energia concedeu revisão das metas de consumo para
75% das 400 empresas de média tensão que solicitaram o pedido
nas 19 cidades atendidas no Vale do Paraíba. Essas empresas utilizam
até 13,2 mil KW de tensão e registram um consumo abaixo de 2,5
mil KW de demanda contratada. O resultado da revisão considera
apenas as empresas que entraram com o pedido no primeiro mês do
racionamento de energia elétrica. De acordo com o gerente-executivo
da concessionária, Rene Mina Vernice, os casos foram revistos
porque as empresas comprovaram que estavam com consumo menor do
que o necessário nos meses levados em consideração para se realizar
os cálculos de redução de consumo de energia (entre maio e julho
de 2000). Entre os motivos apontados estão os de empresa recém-instalada,
mudança de endereço ou férias coletivas. (Gazeta Mercantil - VP
- 18.07.2001)
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7- Cerj rejeita 60% dos pedidos de revisão e Light
não divulga números |
Dos 101.685 pedidos de revisão das metas de consumo de energia
para o mês de junho de 2001, recebidos até 16.07.2001 pela Cerj,
45 mil foram respondidos até 17.07.2001 pela companhia. Destes,
18 mil foram aceitos (40%) e 27 mil (60%) indeferidos, segundo
o chefe do departamento de procedimentos comerciais da concessionária,
Fabio Fonseca. Já a Light, até o início da noite de 17.07.2001
não tinha divulgado o número de pedidos de revisão de meta aos
quais já respondeu. (Jornal do Commercio - 18.07.2001)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Duke Energy deverá investir cerca de US$ 700 mi
em geração |
Embora não concorde com as regras impostas ao setor elétrico brasileiro,
a empresa norte-americana Duke Energy promete injetar no mercado
nacional cerca de US$ 700 mi, em 2002, afirma o presidente da
companhia no Brasil, Michael Dulaney. Segundo ele, todo esse montante
será destinado ao aumento de geração de energia, que inclui a
construção de três térmicas (Pederneiras, Corumbá e Puerto Suarez),
além da manutenção da Geração Paranapanema. Mas esses investimentos
podem ser ampliados. Dulaney admitiu que a empresa deverá ser
forte concorrente nos próximos leilões, promovidos pelo governo,
para construção de usinas hidrelétricas, ressaltando, porém, que
a prioridade serão as obras localizadas no eixo Sul- Sudeste.
(Estado - 17.07.2001)
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2- CPFL inicia distribuição de R$ 890 mi em debêntures |
A CPFL está iniciando a distribuição de debêntures num total de
R$ 890 mi, conforme decisão de assembléia geral ordinária e extraordinária
de abril de 2001. Com valor unitário de R$ 10 mil, os 89 mil papéis
serão colocados no mercado de balcão, em duas séries, a primeira
de 44 mil unidades e a segunda de 45 mil. Segundo comunicado publicado
no dia 16.07.2001 pela CPFL, a emissão dos títulos será coordenada
pelo BB Banco de Investimento, Bradesco, Banco Votorantim e BES
Investimento do Brasil, na primeira série, que tem prazo de sete
anos. Na segunda, além de todos esses coordenadores, foram contratados
ainda o Unibanco, Banco Itaú e Citibank, responsáveis pela emissão
dos títulos com vencimento de cinco anos. As duas séries serão
amortizadas em duas parcelas iguais. As debêntures serão remuneradas
com base no IGPM, acrescidas de 11,5% de juros ao ano. Do tipo
escritural e não-conversíveis em ações da CPFL, os títulos têm
data de emissão de 01.06.2001, para fins legais. (Gazeta Mercantil
- 16.07.2001)
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3- Cisão da Bandeirante sai em setembro |
A Aneel abriu audiência pública sobre a cisão da Bandeirante Energia
no dia 16.07.2001 e aceitará sugestões até 07.08.2001. O processo
porá fim a sociedade entre a EDP e o grupo VBC no comando da Bandeirante.
A portuguesa detém 56% do capital da concessionária, enquanto
o grupo brasileiro é proprietário da fatia restante. Esta é a
primeira vez que a Aneel analisa a cisão de uma concessionária
de energia já privatizada. Solicitado pelos próprios acionistas,
o processo foi protocolado na Aneel em 19 de dezembro de 2000.
O regulador terá até 06.09.2001 para apresentar os resultados
da audiência. "Mas temos pretensão de agilizar ao máximo esse
período", diz Romeu Donizete Rufino, superintendente de Fiscalização
Econômica e Financeira da Aneel. O documento divulgado pela Aneel
acolhe o pleito das empresas, mas exige dos investidores o compromisso
de que os custos inerentes à cisão, calculados em R$ 10 mi anuais,
não sejam repassados ao consumidor final. A primeira revisão tarifária
das cindidas está prevista para outubro de 2003. (Gazeta Mercantil
- 18.07.2001)
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4- Trabalhadores paraguaios de Itaipu entram em greve
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Os trabalhadores paraguaios da Hidrelétrica Itaipu Binacional
entraram em greve na manhã de 17.07.2001, pedindo melhores salários.
Eles fizeram piquetes em frente à usina, em Ciudad del Este. As
informações são de que pelo menos 1.100 dos 1.869 empregados paraguaios
aderiram ao movimento. Em 17.07.2001, apenas 260 entraram na hidrelétrica
para manter os serviços essenciais. A assessoria de imprensa brasileira
garantiu que não há risco de desabastecimento porque a produção
normal de energia é garantida pelos funcionários brasileiros.
Os manifestantes pedem reajuste salarial, argumentando que o contrato
coletivo fechado em maio apenas repôs as perdas, e reivindicam
isonomia com os brasileiros, que receberiam abonos e gratificações
que não lhes são concedidos. A assessoria de imprensa paraguaia
disse que nunca existiram perdas salariais, pois vem aplicando
sistematicamente as cláusulas de ajuste salarial pactuadas. (Jornal
do Commercio - 18.07.2001)
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5- Subsidiária do grupo Iberdrola anuncia joint venture
com Idico |
A AmArA SA, uma subsidiária do grupo espanhol Iberdrola, e o grupo
norte-americano Idico, líder na distribuição de produtos industriais,
anunciaram a formação de uma joint venture para a criação de uma
plataforma de distribuição de material elétrico, industrial e
de telecomunicações. A AmArA America, com base nos Estados Unidos,
visa atingir os mercados de material elétrico e de telecomunicações
localizados na América Latina e no Caribe. (Gazeta Mercantil -
16.07.2001)
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1- Oferta derruba preço do MW no atacado |
O MAE realizou no dia 17.07.2001 uma venda recorde de excedentes
de energia no pregão diário da Bovespa. Foram comercializados
700 MWh, o maior montante movimentado em uma sessão desde o começo
dos leilões, em 25 de junho de 2001. Para tal façanha contribuiu
outro recorde: o MWh foi vendido pelo seu valor mais baixo até
agora, R$ 250, menos da metade dos R$ 595 do primeiro pregão.
Com isso, sua cotação aproxima-se dos valores fechados em negociações
bilaterais entre os consumidores. "O próprio mercado, com muitas
ofertas de venda e escassos compradores, se encarregou do ajuste",
afirmou um analista do setor elétrico. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)
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2- Leilões de energia alcançam menores preços por MWh
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Os leilões eletrônicos de energia fecharam o dia 16.07.2001 com
um volume de 350 MWh comercializados a R$ 299 o MWh. Os vendedores
deram o sinal necessário para permitir a engrenagem desse mercado:
ofertaram a energia a preços mais baixos, que não passaram de
R$ 350 o MWh no dia. Os compradores, que tinham proposto pagar
R$ 300, conseguiram até fazer negócio com um desembolso menor.
Entre 8 horas e 13 horas, período para registro de ofertas, foram
apresentados 2.960 MWh para venda (350 MWh a R$ 299; 1.200 MWh
a R$ 300; 350 MWh a R$ 305; 300 MWh a R$ 310; 760 MWh a R$ 350).
Ao mesmo tempo, as posições compradoras solicitaram apenas 350
MWh (R$ 300). O volume negociado totalizou R$ 104,650 mil. (Gazeta
Mercantil -16.07.2001)
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3- MWh custa R$ 4 na região Sul |
O preço da energia vendida na região Sul do País foi fixado em
R$ 4 por MWh. O valor calculado pela Aneel reflete o custo da
água, já que os reservatórios do Sul estão vertendo água. Isso
ocorre porque os Estados do Sul estão em pleno período chuvoso,
ao contrário das demais localidades do País, que enfrentam o racionamento
de energia e por isso têm seu insumo cotado no MAE ao custo do
déficit, de R$ 684 por MWh. Vale destacar que o fato de os reservatórios
do Sul transbordarem hoje não significa estoques perenes, pois
a capacidade de armazenamento das usinas do Sul é baixa, de aproximadamente
5%. Enquanto as usinas do Sudeste acumulam o equivalente a 170
mil MW médios, o limite no Sul é de apenas 14 mil MW médios. Fora
dos planos do racionamento, o Sul tem seus preços estabelecidos
semanalmente para os negócios firmados no MAE, enquanto os demais
Estados continuam com atualizações mensais. O presidente da Gerasul,
Manoel Arlindo Zaroni Torres, acredita que a cotação de R$ 4 será
mantida. O período chuvoso, no Sul, vai até setembro. (Gazeta
Mercantil - 18.07.2001)
Índice
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4- Celesc deve assinar contrato de compra de energia
de usina da El Paso em SC |
A Celesc e a El Paso, empresa que será responsável pela construção
da Termo Catarinense Norte (TCN), acertam nos próximos dias o
Power Purchase Agreement (PPA). O contrato garante que a distribuidora
catarinense vai comprar a energia gerada pela térmica pelos próximos
20 anos. Depois de um período de silêncio, as negociações foram
retomadas e a previsão é de que estejam concluídas até o fim de
julho de 2001. "Quem sabe assinamos o contrato no dia 25 de julho,
quando o presidente Fernando Henrique Cardoso estará no estado",
diz o vice-governador e presidente do Grupo Executivo de Energia
(Ge Ene SC), Paulo Bauer. Para acertar o negócio, a El Paso deverá
modificar o projeto inicial da usina. A planta, que será abastecida
com o gás natural boliviano, deveria ter potência instalada de
350 MW. Com isso, o custo do MW vendido seria de US$ 44, muito
alto para o caixa da Celesc. Agora, no entanto, a principal acionista
da TCN estaria disposta a elevar a potência instalada no empreendimento
para 392,8 MW, o que faria o preço do MW gerado cair para aproximadamente
US$ 38. O empreendimento vai ficar em Guaramirim. Para gerar 350
MW, o investimento previsto na usina era de US$ 250 mi. Três turbinas
já foram compradas por US$ 60 mi. (Gazeta Mercantil - SC - 18.07.2001)
Índice
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5- Empresas do Sul dividem prejuízos gerados pela Copel
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As empresas do setor elétrico de Santa Catarina e do Rio Grande
do Sul estão arcando com custos de contratos de fornecimento de
energia entre a Copel e clientes de São Paulo. A Copel assinou
contratos de fornecimento de energia para grandes clientes em
São Paulo, contando com a energia que poderia contratar na Argentina.
Só que com a seca no Sudeste, essa energia está sendo integralmente
consumida no abastecimento normal, sem poder atender o mercado
atacadista, como previra a Copel. Com isso, a empresa paranaense
está tendo de bancar a diferença de custos entre o preço no mercado
de atacado (R 684,00) e os vigentes nos contratos de fornecimento.
Pelas regras vigentes hoje no país, porém, as empresas de um mesmo
sub-mercado, são solidárias em custos extras incorridas por alguma
participante da região. Com isso, as empresas de Santa Catarina
e do Rio Grande do Sul começaram a receber contas referentes a
esses custos. E encaminharam a questão para ser discutida na Aneel.
A primeira resposta é que terão de cumprir as regras, o que não
agradou a essas empresas, que levarão o assunto à CGE. (Panorama
Brasil - 18.07.2001)
Índice
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1- Eletrobras fará captação de R$ 500 mi |
A Eletrobras pretende captar R$ 500 mi no exterior. O montante
estaria incluído na suplementação orçamentária de R$ 1,2 bi que
o Ministério do Planejamento deverá conceder nos próximos 15 dias
para a estatal. O presidente da empresa, Cláudio Ávila, informou
que não necessariamente os recursos serão obtidos na Bolsa de
Nova York. "Há outras alternativas", indicou. Segundo ele, após
o governo aprovar a elevação do orçamento da companhia, a captação
levará cerca de 120 dias para ser concretizada. Com a suplementação,
a Eletrobras aumentará de R$ 3,1 bi para R$ 4,3 bi o orçamento
de 2001. O acréscimo de R$ 1,2 bi - R$ 700 mi dos quais oriundos
de geração de caixa - terá como destino a complementação da usina
de Tucuruí 2, a compra de novos equipamentos para Itaipu e a construção
de novas linhas de transmissão (que deverão sair do cronograma
de licitações da Aneel). (Valor - 18.07.2001)
Índice
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2- Linhas comerciais começam a secar |
Os bancos internacionais que fornecem linhas de crédito ao comércio
exterior começam a recuar na oferta para o Brasil, ao mesmo tempo
em que cresceu fortemente a demanda por operações de pré-pagamento
de exportações. O comércio estava, até agora, passando relativamente
intacto à crise argentina e à piora na percepção de risco da América
Latina, porque não tem histórico de inadimplência no Brasil. Executivos
de bancos confirmam que algumas (e por enquanto poucas) instituições
com as quais trabalham, estão informando que "no momento não têm
linhas disponíveis". Não há ainda uma declaração oficial de suspensão.
Com a oferta em baixa, os preços dispararam: operações com prazo
de até um ano passaram de 0,7% ao ano acima da Libor para 1,5%
a 2%, dependendo do tomador e do volume do negócio. Acima de 360
dias chegou em 4% a 5% ao ano, o dobro em relação às taxas da
1ª semana de julho. (Valor - 18.07.2001)
Índice
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3- Empréstimos ficaram mais caros em junho |
As pessoas e as empresas pagaram mais caro para tomar empréstimos
no mês de junho. A taxa média de juros cobrada no segmento livre
de crédito alcançou 54,8% ao ano em junho, um aumento de 1,1 ponto
percentual em relação a maio, segundo dados do BC. A taxa de captação
(CDB) pulou de 16,4% ao ano para 17,2%. Em conseqüência, o spread,
diferença entre as taxas de captação e de empréstimos cobradas
pelos bancos, atingiu a média de 37,6% ao ano, contra os 37,3%
anteriores. O BC considerou uma surpresa a ''relativa estabilidade
nas taxas de juros ao tomador'', levando-se em conta a volatilidade
vivida pelos mercados financeiros e o aumento de três pontos percentuais
na Selic imposto pelo Copom nos últimos quatro meses. A taxa de
juros média cobrada nas operações de crédito prefixadas para pessoas
jurídicas aumentou 0,7 ponto percentual, alcançando 37,5% ao ano.
Já para as pessoas físicas o custo aumentou 1,1 ponto percentual,
chegando a 67,2% ao ano. (Jornal do Brasil - 18.07.2001)
Índice
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4- Contágio argentino piora avaliação da Fitch para
o Brasil |
A agência de classificação de risco de crédito Fitch alterou a
perspectiva para os papéis de dívida brasileira soberana de 'estável'
para 'negativa', devido à deterioração da situação argentina e
seus reflexos nas taxas de juros e de câmbio brasileiras. O analista
Roger Scher, que assina o parecer sobre o Brasil com Therese Feng
e Richard Fox, disse que a Fitch pode fazer uma reavaliação mais
positiva do País, se o governo adotar medidas fiscais mais duras,
no rumo de um superávit primário acima de 3% do PIB. A perspectiva
negativa significa que 'pelos próximos dois anos existe mais de
50% de chance de os títulos de dívida brasileiros terem seus ratings
de crédito rebaixados'. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)
Índice
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5- Brady dispara mas temor persiste |
A Argentina continua ditando o rumo dos títulos da dívida dos
emergentes. No dia 17.07.2001, os bônus dispararam após o acordo
firmado entre o presidente e outros políticos argentinos na questão
do corte de gastos. A perspectiva de troca de papéis da dívida
interna também ajudaram a levantar os bônus. O FRB subiu para
US$ 0,697 e spread de 2466 pontos-base- e o Global 8 valorizou
12,8% -US$ 0,626 e spread de 1718 pontos. O brasileiro C-Bond
teve alta de 2,7% para US$ 0,714 e spread de 959 pontos. O prêmio
de risco argentino, segundo o índice EMBI+ do JP Morgan caiu 222
pontos para 1718. Investidores afirmam que este nível ainda é
alto, mostrando a contínua dúvida no país. (Valor - 18.07.2001)
Índice
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6- Brasil conversa com FMI para obter mais dinheiro
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O governo brasileiro já está conversando com o FMI sobre a possibilidade
de um novo programa de empréstimos para o país. A proteção financeira
poderia durar de seis meses a um ano, na avaliação da equipe econômica.
Os integrantes da missão do Fundo mostraram seu receio com o desaquecimento
da economia mundial, a duração da crise na Argentina e a escassez
de capitais para mercados emergentes. Se essas expectativas se
confirmarem seria importante para o Brasil ter o aval do FMI.
O governo, no entanto, ainda não bateu o martelo com o Fundo.
Existe uma preocupação em Brasília sobre o impacto negativo de
um acordo com o organismo na sucessão presidencial de 2002. O
presidente FHC teme que um acordo com o FMI possa ser usado como
munição para atacar seu governo. ( Folha de S.Paulo - 18.07.2001)
Índice
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7- "Plano B" derruba o dólar e afeta Copom |
A continuidade da queda do dólar vai depender do senso de oportunidade
do governo em acionar o "Plano B" e anunciar formalmente o corte
de gastos públicos e a prorrogação do acordo com o FMI até o final
de 2002. No dia 17.07.2001, o mercado deu um sinal explícito de
crédito às autoridades econômicas, aproveitou a deixa da melhora
pontual do cenário argentino, e derrubou o dólar em 3,28% para
R$ 2,50. A queda foi a maior desde 21 de junho - primeiro dia
de vigência do juro básico de 18,25% com "viés de baixa". O anúncio
do "Plano B" é vital, porque sinalizará a questão mais importante
para o mercado: que o Brasil terá financiamento externo disponível
no eleitoral ano de 2002. Esta perspectiva deverá provocar queda
acelerada do dólar, acreditam experientes profissionais do mercado.
Daí a necessidade de sua urgente formalização, porque uma queda
consistente do dólar pode evitar que o Copom eleve ainda mais
a taxa de juro, evitando, assim, um desaquecimento ainda mais
profundo da atividade econômica que já é percebido e esperado
para este segundo semestre. (Valor - 18.07.2001)
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8- Mercado aguarda aumento entre 0,5 e 1,75 ponto nos
juros |
O mercado financeiro brasileiro trabalha mais uma vez em ritmo
de espera por conta da decisão do Copom sobre a taxa básica de
juros para os próximos 30 dias. A definição só deve sair à noite,
bem depois do fechamento do mercado. O mercado considera praticamente
descartada a hipótese de um choque ortodoxo nos juros, como foi
feito para enfrentar as crises asiática e russa, com as taxas
disparando para o patamar de 25% ao ano. Até a Segunda semana
de julho essa possibilidade parecia cada vez mais próxima, em
meio à recente expectativa de calote por parte da Argentina. O
Copom deverá levar em consideração hoje a melhora do cenário argentino
após o acordo entre governo e oposição peronista em torno do pacote
de cortes dos gastos públicos. Também pesará na decisão o início
do recuo do dólar comercial, tendência que pode se confirmar ou
não nesta quarta. A elevação dos juros, no entanto, é dada como
certa. O mercado aguarda aumeno entre 0,5 e 1,75 ponto nos juros.
(Folha de S.Paulo - 18.07.2001)
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1- Estados podem isentar gás de ICMS |
Os estados estão próximos de fechar um acordo para isentar do
ICMS a venda de gás natural para produção de energia elétrica.
No dia 17.07.2001, representantes dos estados importadores e produtores
de gás natural - Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo -
vão continuar em Brasília a discussão de um convênio no âmbito
do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Somente
o Governo do Rio de Janeiro ainda não concordou com a isenção
do ICMS para toda a cadeia do gás natural. (Jornal do Commercio
- 17.07.2001)
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2- Iberdrola vende participação na Ceg |
A Iberdrola está deixando, temporariamente, o setor de gás brasileiro.
O grupo, segundo maior operador de energia elétrica da Espanha,
fechou com a também espanhola Gas Natural a venda das suas participações
nas distribuidoras Ceg e Ceg Rio, de 9,87% e 13,12%, respectivamente.
A primeira atua na região metropolitana e a segunda no interior
do Rio de Janeiro. Em contrapartida, a Iberdrola se compromete
a adquirir 13% do capital da Gas Natural México. Pelo acordo,
a Gas Natural, maior companhia de gás da Espanha, também terá
de comprar os ativos de gás da Iberdrola na Colômbia. A venda,
contudo, não significa desinteresse do grupo Iberdrola pelo setor
no Brasil. Esteban Serra Mont, executivo encarregado dos negócios
para a América Latina, disse que a companhia estuda aquisições
de empresas na região Nordeste, onde possui forte atuação no segmento
de energia elétrica. A Iberdrola controladora de três importantes
companhias da região: Cosern, Celpe e Coelba. (Gazeta Mercantil
- 18.07.2001)
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3- Duke Energy poderá ampliar a capacidade de geração
da termelétrica em SP |
De acordo com o presidente da Duke Energy
no Brasil, Michael Dulaney, dependendo das condições do setor,
a empresa poderá ampliar a capacidade de geração da termelétrica
de Pederneiras, no Estado de São Paulo, em cerca de 500 MW. A
potência prevista, por enquanto, é de 510 MW. A primeira fase
da obra deverá ser inaugurada apenas no primeiro semestre de 2003,
o que acrescentará ao sistema 160 MW. Segundo o presidente da
empresa, a obra poderia estar em estágio avançado se o processo
de liberação da licença ambiental fosse mais rápido. O pedido,
diz, foi solicitado há cerca de oito meses, mas a companhia ainda
não obteve resposta. No dia 16 de agosto de 2001, está prevista
uma audiência pública para resolver esta pendência. (Estado -
17.07.2001)
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4- Petrobras antecipa operação de usinas |
A Petrobras está antecipando em dois anos a operação a plena capacidade
de quatro das 15 usinas do programa termoelétrico emergencial
de geração de energia. Os projetos de Piratininga (SP), Termorio
(RJ), Refap (PR) e Ibirité (MG) foram antecipados de 2005 para
2003. No dia 17.07.2001, chegou ao Porto de Sepetiba a turbina
para a primeira fase da operação da usina de Ibirité, uma parceria
entre a Fiat e a Petrobras, que começará a funcionar em dezembro,
em ciclo simples, de 105 MW. É a quinta usina do programa a entrar
em operação. (Jornal do Commercio - 18.07.2001)
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1- PQU propõe à Eletropaulo conta única no pólo de
Capuava |
A central petroquímica de Capuava (SP), PqU, encaminhou proposta
à Eletropaulo propondo que a distribuidora considere um grupo
de empresas de segunda geração do pólo de Capuava, que é abastecido
de matérias-primas petroquímicas pela PqU, como se fosse um único
consumidor. Dessa forma, a central poderia transferir sua energia
elétrica excedente diretamente para essas clientes. Desde junho,
a empresa já registrou um excedente de 4,3 MW e repassou essa
energia. Segundo o engenheiro de desenvolvimento de negócios da
PqU, Celso Tonin, a aprovação para que a PqU repasse o excedente
de redução a clientes é feita mensalmente. Em agosto, a empresa
poderá contar com mais energia. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)
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2- Central petroquímica de Capuava comprará 5 novas
turbinas para geração |
A central petroquímica de Capuava (SP), PqU, pretende fazer um
investimento de R$ 3 mi até agosto de 2001. O dinheiro será usado
na compra de cinco novas turbinas para a geração de energia elétrica.
"Os turbogeradores oferecem a possibilidade de geração de energia
elétrica, que pode ser direcionada a qualquer finalidade na produção
da central", explica o assessor de desenvolvimento de negócios
da PQU, Jorge Rosa. Segundo ele, a central consome hoje um total
de 25 MW, e todo o pólo de Capuava, que inclui 14 fabricantes
que compram petroquímicos básicos da PQU, consomem 66 MW. Entre
os maiores clientes da central estão a Polibrasil, Oxiteno, Cabot,
Union Carbide e Polietilenos União. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)
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3- Fiat amplia investimento em termelétricas |
Uma carreta de 75 metros começa a transportar, no dia 18.07.2001,
170 toneladas de uma turbina importada dos Estados Unidos, com
a qual o Grupo Fiat está colocando o pé no negócio de geração
de eletricidade. Fornecida pela General Electric, a turbina é
a primeira das três que vão equipar a Usina Ibiritermo, negócio
de US$ 600 mi tocado com a Petrobras. Já no dia 17.07.2001, a
Fiat comunicou à Petrobras a disposição de ampliar investimentos
em geração termelétrica. "Não tem nada a ver com as nossas necessidades
diretas. Vemos nisso uma boa oportunidade de negócio", informa
José Eduardo Lima Pereira, diretor de relações industriais da
Fiat do Brasil. A Ibiritermo fica em terreno vizinho à Refinaria
Gabriel Passos, da Petrobras, e da fábrica da Fiat Automóveis.
'Essa proximidade não significa nada. A energia a ser gerada será
vendida à clientela por meio de transferências no sistema. Por
isso, a disposição de participar de outros empreendimentos de
geração não se restringe às áreas onde já atuamos. Vamos estudar
com a Petrobras quais as melhores oportunidades, dentro do programa
prioritário do governo brasileiro', diz. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)
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4- Produção industrial paulista cresce 6,1% em maio
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A produção industrial de São Paulo cresceu 6,1% em maio de 2001
ante igual mês do ano 2000. Os dados são do IBGE. As indústrias
do complexo metal-mecânico: material elétrico e de comunicações
(23,0%), mecânica (13,7%), material de transporte (11,7%) e metalúrgica
(6,7%) responderam, mais uma vez, pelas maiores contribuições
positivas. No indicador acumulado em janeiro-maio de 2001, a indústria
paulista se expandiu 6,9%, um desempenho superior ao da média
brasileira (6,2%). Material elétrico e de comunicações (19,5%),
mecânica (14,5%), metalúrgica (12,0%) e material de transporte
(11,2%) foram os destaques do período. O indicador acumulado nos
últimos 12 meses, que em março voltou a sinalizar uma trajetória
de melhora no ritmo de crescimento da indústria paulista, mostra
estabilidade na passagem de abril (6,2%) para maio (6,2%). (Gazeta
Mercantil - 17.07.2001)
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5- Indústria de transformação do RJ cresce 1% em maio
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A indústria de transformação do Rio de Janeiro apresentou, em
maio de 2001, expansão pela quinta vez consecutiva. Segundo o
IBGE, o setor registrou acréscimo de 1,0% em comparação com igual
mês do ano 2000. O setor extrativo mineral, apesar de ainda assinalar
expansão (4,4%), revela a menor taxa de crescimento desde fevereiro
de 2000 nesta base de comparação. Todo o setor industrial do Rio
de Janeiro continua, em maio, mostrando aumento na produção segundo
os principais indicadores: 2,8% em relação a maio do ano 2000,
8,6% no acumulado de 2001 e 8,8% nos últimos 12 meses. Apesar
do resultado favorável no acumulado de 2001 (expansão de 8,6%),
a indústria fluminense demonstra desaceleração ante período acumulado
entre janeiro e abril (10,1%). (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)
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6- Produção industrial capixaba apresenta crescimento
de 2,6% em maio |
A produção industrial do Espírito Santo cresceu 2,6% no mês de
maio de 2001, em comparação com mesmo período do ano 2000. Segundo
o IBGE, boa parte do crescimento resulta do desempenho da indústria
extrativa mineral, com avanço de 27,7% na produção. Essa taxa
deve-se à expansão da produção de petróleo em bruto e minério
de ferro pelotizado. A evolução da indústria, segundo o indicador
acumulado nos últimos 12 meses, revela certa estabilidade das
taxas de crescimento, registrando 5,3% até maio contra 5,8% até
abril e 5,4% até março. Entre janeiro e maio, a produção capixaba
cresceu 4,8%. (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)
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7- Indústria nordestina apresenta queda de 2,2% em
maio |
Segundo o IBGE, a indústria nordestina registrou queda de 2,2%
na produção de maio de 2001 em comparação com o mesmo mês do ano
2000. Os gêneros que mais influenciaram esse resultado foram:
têxtil (-11,4%), química (-2,7%) e extrativa mineral (-3,9%).
Nos últimos 12 meses, a indústria da região mostra um movimento
de desaceleração do ritmo de crescimento iniciado no começo de
2001. Segundo o IBGE, este indicador vem apresentando uma trajetória
descendente, passando de 2,9% em janeiro para 2,3% em fevereiro,
2,0% em março, 1,3% em abril e, finalmente, 0,6% em maio. No acumulado
de 2001, a produção nordestina caiu 0,2%. (Gazeta Mercantil -
17.07.2001)
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1- Peru é a outra opção para exportar gás para os Estados
Unidos |
O Peru se converteu em outra opção para que a Bolivia possa exportar
gás natural para os EUA, confirmou ontem o ministro de Desenvolvimento
Econômico, Carlos Saavedra. O consorcio petrolífero Pacific LNG
será a empresa encarregada de exportar, nos próximos cinco anos,
gás para os EUA e a países asiáticos, segundo as expectativas
governamentais. Saavedra disse que as conversas entre ambos países
estão muito avançadas. (Los Tiempos - 17.07.2001)
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2- Iberdrola terá mais pessoal em Valencia para evitar
os apagões |
A elétrica Iberdrola decidiu reforçar seu pessoal em Valencia
durante o verão para evitar os cortes de luz. A agitação provocada
pelos apagões na população obrigou à Iberdrola a realizar um anúncio
público de um plano de reforço a fim de aplacar os ânimos. A elétrica,
dominante no mercado valenciano, aumentará em 50% sua equipe de
reparos e instalará grupos geradores móveis para qualquer emergência.
Não se sabe ainda o número de equipes adicionais nem o valor do
investimento a ser feito. (El País - 18.07.2001)
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3- Iberdrola e Gás Natural trocam ativos |
A Iberdrola e a Gás Natural, do grupo Repsol, anunciaram a troca
de ativos no setor do gás na América Latina. A Iberdrola vai comprar
13% dos ativos da Gás Natural no México que ficará com ativos
na distribuição de gás da elétrica no Brasil e na Colômbia. (Diário
Econômico - 18.07.2001)
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4- Total e Cepsa partilham venda de gás |
A TotalFinaElf quer dar à Cepsa, também presente em Portugal,
um papel de relevo no negócio do gás natural. De acordo com o
jornal Expansíon, a Total e a Cepsa vão partilhar a gestão de
uma empresa de comercialização de gás para toda a Europa mediterrânica.
(Diário Econômico - 17.07.2001)
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5- Lucros da Duke Energy sobem em 27% |
Duke Energy anunciou um aumento de 27% nos lucros do segundo trimestre
de 2001, apoiada por um grande crescimento das suas estações de
força norte-americanas e de seu negócio de venda de gás e eletricidade.
Os resultados seguiram as estimativas dos especialistas. A Duke
é uma das empresas elétricas americanas acusadas de manipular
os preços de eletricidade na Califórnia junto com as suas concorrentes
Reliant Energy, Dynergy, Williams e Enron. A Duke tem elétricas
em operação na Califórnia, linhas de transmissão de gás natural
no leste do EUA e usinas geradoras e linhas transmissoras de gás
na América Latina e Austrália.(Financial Times -17.07.2001)
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6- Ministro da energia inglês promete controlar geradoras
com rédea curta |
Empresas geradoras inglesas devem enfrentar regras mais pesadas
de acordo Brian Wilson, o novo ministro da energia inglês. O ministro
afirma que vai "ouvir cuidadosamente" os pedidos do regulador
de energia britânico para reintroduzir uma cláusula de "bom-comportamento"
nas licenças das companhias geradoras de energia. Uma cláusula
parecida, que impedia geradores de abusar de sua posição no mercado,
foi recusada pela Comissão de Competição mais cedo este ano. O
novo ministro estará liderando uma política governamental de energia
que visa assegurar energia para o país para os próximos 50 anos.
Wilson visitou a Califórnia na semana do dia 11.07.2001 e voltou
com a opinião de que as empresas geradoras devem ser " cuidadosamente
controladas" para que os consumidores ingleses sejam protegidos
e a crise do estado americano não se repita no Reino Unido. (Financial
Times - 18.07.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
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Instituto de Economia da UFRJ
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