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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 686 - 18 de junho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- José Jorge nega dolarização da energia

O ministro das Minas e Energia, José Jorge, disse, no dia 17.07.2001, que não há nenhum estudo do governo para que a tarifa de energia elétrica varie de acordo com o dólar. Segundo o ministro, não existe nem mesmo qualquer estudo para mudanças no modelo em vigor para o reajuste das tarifas. Ele disse discordar que a tarifa de energia cobrada no País desestimule investimentos privados no setor. Para José Jorge, prova de que isso não ocorre foi o sucesso obtido na última licitação de hidrelétricas, quando foram pagos ágios de até 3.000%. Questionado se o Brasil não corre o risco de que a energia fique tão atrelada ao dólar quanto o petróleo, o ministro respondeu: "De jeito nenhum. É uma situação completamente diferente. O petróleo é uma commodity e a energia tem produção local e custo praticamente integral em reais". (Agência Estado - 18.07.2001)

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2- Reajuste de energia para indústria está em estudo

O governo federal poderá reequilibrar a estrutura tarifária hoje vigente no setor elétrico, por meio de cobrança maior para as indústrias, que atualmente pagam menos que os consumidores residenciais. O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila da Silva, defende a quebra dos subsídios que beneficiam grandes consumidores como shoppings e indústrias. "Acho que há determinados incentivos para o setor industrial que precisam ser revistos", disse Ávila, que sugere a implementação de uma nova estrutura capaz de incentivar o que ele classifica de "substituição de consumo". Segundo o executivo, na prática a política tarifária precisa servir de incentivo para a auto-suficiência energética de indústrias e grandes consumidores comerciais. 'Quem precisa de mais (energia), que faça mais auto-produção, e que esse custo de investimento na auto-produção seja rentável pela diminuição, no longo prazo, do pagamento da energia. Com isso, seria possível deixar para consumidores residenciais, e com menor capacidade de auto-investimento em energia, um espaço maior para fornecimento', disse Àvila. (Gazeta Mercantil - 18.08.2001)

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3- Eletrobras pode escapar de licitação

A Eletrobras poderá ser liberada de licitação para construir redes de transmissão. A medida deve vir em um pacote, na terceira semana de julho de 2001, organizado pelo Ministério do Planejamento, que também está fazendo os recálculos no Orçamento, encontrando recursos para que a Eletrobras possa cumprir o programa emergencial de acréscimo de energia elétrica definido pela CGE. (Estado - 16.07.2001)

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4- Ministério pedirá estudo sobre Angra 3

Em um momento em que o setor nuclear brasileiro tenta se articular de forma mais efetiva para que a montagem da terceira usina nuclear do País, Angra 3, seja aprovada, o ministro de Minas e Energia, José Jorge, anuncia que pedirá mais um relatório de viabilidade econômica da unidade na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), marcada para o dia 31.07.2001. A reunião já é dada como malsucedida por defensores da energia nuclear, já que muitos acreditam que a maioria dos membros do conselho seja mais favorável a aprovar a construção de usinas a gás. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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5- Governo vai dispor de R$ 80 mi para pesquisas em eficiência energética

O Governo federal vai dispor de R$ 80 mi para investimentos em pesquisas e desenvolvimento na eficiência energética. Na prática, estes recursos servirão para que sejam desenvolvidos mecanismos que levem à produção de equipamentos que consomem menos energia elétrica. As diretrizes constam do decreto assinado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e publicado no dia 17.07.2001 no Diário Oficial da União. Caberá ao Ministério da Ciência e Tecnologia administrar os recursos destinados pelas concessionárias de distribuição, geração e transmissão de eletricidade. Um comitê gestor irá cuidar da definição dos setores que irão receber o dinheiro para as pesquisas. O CNPq, ligado ao ministério, teria prioridade no recebimento de dinheiro vindo deste fundo. (Jornal do Commercio - 18.07.2001)

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risco e racionamento

1- Segundo ONS, apagão pode ficar para depois de agosto

Os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste e do Nordeste deverão chegar ao final de julho de 2001 com uma situação melhor do que a estimada inicialmente pelo ONS, quando o racionamento de energia foi lançado pelo Governo. A informação é do próprio órgão, que reviu a estimativa inicial com base nos dados da hidrologia e da redução do consumo de energia elétrica. Se isso ocorrer, o Governo deve descartar a possibilidade de apagão em agosto. O desvio com relação à curva de acompanhamento da energia armazenada, que hoje está em 1,8 ponto percentual no Sudeste/Centro-Oeste, deverá chegar a 3,02 pontos percentuais em 31 de julho de 2001. No Nordeste, o desvio também deverá ser positivo em 0,3 ponto percentual. (Jornal do Commercio - 18.07.2001)

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2- Scalco substitui Parente por dois dias na direção da CGE

O presidente da Itaipu Bi-Nacional, Euclides Scalco, vai assumir, interinamente, a coordenação da Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGE) na quinta e na sexta-feira, dias 19.07.2001 e 20.07.2001. O titular da Câmara, Pedro Parente, vai viajar para o Estados Unidos no dia 18.07.2001, segundo sua assessoria, a fim de discutir o cenário energético brasileiro com organismos internacionais. Parente reassume o cargo na penúltima semana de julho de 2001. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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3- Treze empresas conseguem revisão de metas

Treze empresas conseguiram no dia 17.07.2001 que a CGE relaxasse o racionamento e aumentasse suas metas de consumo. As onze empresas que trabalham com eficiência no uso de energia e foram beneficiadas pela circular 15 da CGE, são: Eletrovidro (de 940 MW para 954 MW), Indumetal (84 MW para 116 MW), DZ S/A Sertãozinho (de 215 MW para 422 MW), DZ S/A Fundição (de 1182 MW para 1185 MW), Induscabos Condutores Elétricos (236 MW para 275 MW), Indústria Elétrica Marangoni (157 MW para 189 MW), Codistil Dedini Rodovia (279 MW para 311 MW), Codistil Dedini Mecânica (81 MW para 124 MW), Brametal Brandão Metalúrgica (115 MW para 118 MW), MR do Brasil Industrial Mecânica (10 MW para 12 MW) e Cemec Construções Eletromecânicas (174 MW para 192 MW). A Shott Vitrofarma Ltda., que alegou ser a única empresa da América Latina a fabricar embalagens de vidro para medicamentos fotossensíveis, foi beneficiada pela circular 16 CGE, com sua meta de consumo subindo de 920 MW para 1.022 MW. Já a circular 17 favoreceu a Ultrafértil-Terminal Marítimo do Porto de Santos, empresa que está relacionada a comércio exterior, atividade que, segundo a CGE, precisa ser preservada. Toda empresa nessa situação pode solicitar à Câmara a revisão da meta. A Ultrafértil conseguiu que a sua passasse de 232 MW para 377 MW. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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4- Idec vai sugerir novos casos de excepcionalidade

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) quer ampliar os chamados casos de excepcionalidade, que dão ao consumidor o direito de alterar a meta de consumo de energia fixada com base na média dos meses de maio, junho e julho de 2000. A lista dos novos casos de exceção faz parte de um documento com sugestões de alteração nas regras do plano de racionamento, que deve ser entregue na penúltima semana de julho de 2001 à CGE. Segundo a coordenadora do Idec, Maria Inês Dolcci, a entidade detectou vários casos de consumidores em que não existe a possibilidade de redução de consumo de energia. "Existem casos em que um parente adoeceu e foi morar com filhos, por exemplo. Para esse filho, houve aumento do consumo de energia e a lei não esclarece se ele tem direito à revisão.'' Algumas distribuidoras de energia, como a Eletropaulo, já informaram que somente casos de risco de vida, com necessidade de UTI em casa, e residência fechada terão direito à alteração da meta. (O Povo - CE - 17.07.2001)

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5- Eletricitário livre de corte perigoso

Os trabalhadores de todas as concessionárias de energia elétrica do interior paulista estão desobrigados de fazer cortes em situações que os coloquem em risco de vida ou sujeitos a agressões. A decisão é da juíza Luciana Nasr, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, que, no dia 17.07.2001, concedeu liminar a uma ação civil pública impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas (Sinergia) no dia 13.07.2001. A ação proposta em Campinas garante o Direito de Recusa, sem prejuízo ou punição dos trabalhadores das distribuidoras CPFL, Elektro, Jaguari, Sul Paulista, Paulista, Mococa, Nacional, Bragantina e Vale Paranapanema. A liminar fixa multa de R$ 10 mil por empregado em caso de descumprimento da decisão. No despacho, a juíza afirma que o bem da vida supera a falência no sistema de energia. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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6- Bandeirante aprova 75% de pedidos de revisão de meta

A Bandeirante Energia concedeu revisão das metas de consumo para 75% das 400 empresas de média tensão que solicitaram o pedido nas 19 cidades atendidas no Vale do Paraíba. Essas empresas utilizam até 13,2 mil KW de tensão e registram um consumo abaixo de 2,5 mil KW de demanda contratada. O resultado da revisão considera apenas as empresas que entraram com o pedido no primeiro mês do racionamento de energia elétrica. De acordo com o gerente-executivo da concessionária, Rene Mina Vernice, os casos foram revistos porque as empresas comprovaram que estavam com consumo menor do que o necessário nos meses levados em consideração para se realizar os cálculos de redução de consumo de energia (entre maio e julho de 2000). Entre os motivos apontados estão os de empresa recém-instalada, mudança de endereço ou férias coletivas. (Gazeta Mercantil - VP - 18.07.2001)

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7- Cerj rejeita 60% dos pedidos de revisão e Light não divulga números

Dos 101.685 pedidos de revisão das metas de consumo de energia para o mês de junho de 2001, recebidos até 16.07.2001 pela Cerj, 45 mil foram respondidos até 17.07.2001 pela companhia. Destes, 18 mil foram aceitos (40%) e 27 mil (60%) indeferidos, segundo o chefe do departamento de procedimentos comerciais da concessionária, Fabio Fonseca. Já a Light, até o início da noite de 17.07.2001 não tinha divulgado o número de pedidos de revisão de meta aos quais já respondeu. (Jornal do Commercio - 18.07.2001)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Duke Energy deverá investir cerca de US$ 700 mi em geração

Embora não concorde com as regras impostas ao setor elétrico brasileiro, a empresa norte-americana Duke Energy promete injetar no mercado nacional cerca de US$ 700 mi, em 2002, afirma o presidente da companhia no Brasil, Michael Dulaney. Segundo ele, todo esse montante será destinado ao aumento de geração de energia, que inclui a construção de três térmicas (Pederneiras, Corumbá e Puerto Suarez), além da manutenção da Geração Paranapanema. Mas esses investimentos podem ser ampliados. Dulaney admitiu que a empresa deverá ser forte concorrente nos próximos leilões, promovidos pelo governo, para construção de usinas hidrelétricas, ressaltando, porém, que a prioridade serão as obras localizadas no eixo Sul- Sudeste. (Estado - 17.07.2001)

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2- CPFL inicia distribuição de R$ 890 mi em debêntures

A CPFL está iniciando a distribuição de debêntures num total de R$ 890 mi, conforme decisão de assembléia geral ordinária e extraordinária de abril de 2001. Com valor unitário de R$ 10 mil, os 89 mil papéis serão colocados no mercado de balcão, em duas séries, a primeira de 44 mil unidades e a segunda de 45 mil. Segundo comunicado publicado no dia 16.07.2001 pela CPFL, a emissão dos títulos será coordenada pelo BB Banco de Investimento, Bradesco, Banco Votorantim e BES Investimento do Brasil, na primeira série, que tem prazo de sete anos. Na segunda, além de todos esses coordenadores, foram contratados ainda o Unibanco, Banco Itaú e Citibank, responsáveis pela emissão dos títulos com vencimento de cinco anos. As duas séries serão amortizadas em duas parcelas iguais. As debêntures serão remuneradas com base no IGPM, acrescidas de 11,5% de juros ao ano. Do tipo escritural e não-conversíveis em ações da CPFL, os títulos têm data de emissão de 01.06.2001, para fins legais. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)

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3- Cisão da Bandeirante sai em setembro

A Aneel abriu audiência pública sobre a cisão da Bandeirante Energia no dia 16.07.2001 e aceitará sugestões até 07.08.2001. O processo porá fim a sociedade entre a EDP e o grupo VBC no comando da Bandeirante. A portuguesa detém 56% do capital da concessionária, enquanto o grupo brasileiro é proprietário da fatia restante. Esta é a primeira vez que a Aneel analisa a cisão de uma concessionária de energia já privatizada. Solicitado pelos próprios acionistas, o processo foi protocolado na Aneel em 19 de dezembro de 2000. O regulador terá até 06.09.2001 para apresentar os resultados da audiência. "Mas temos pretensão de agilizar ao máximo esse período", diz Romeu Donizete Rufino, superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel. O documento divulgado pela Aneel acolhe o pleito das empresas, mas exige dos investidores o compromisso de que os custos inerentes à cisão, calculados em R$ 10 mi anuais, não sejam repassados ao consumidor final. A primeira revisão tarifária das cindidas está prevista para outubro de 2003. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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4- Trabalhadores paraguaios de Itaipu entram em greve

Os trabalhadores paraguaios da Hidrelétrica Itaipu Binacional entraram em greve na manhã de 17.07.2001, pedindo melhores salários. Eles fizeram piquetes em frente à usina, em Ciudad del Este. As informações são de que pelo menos 1.100 dos 1.869 empregados paraguaios aderiram ao movimento. Em 17.07.2001, apenas 260 entraram na hidrelétrica para manter os serviços essenciais. A assessoria de imprensa brasileira garantiu que não há risco de desabastecimento porque a produção normal de energia é garantida pelos funcionários brasileiros. Os manifestantes pedem reajuste salarial, argumentando que o contrato coletivo fechado em maio apenas repôs as perdas, e reivindicam isonomia com os brasileiros, que receberiam abonos e gratificações que não lhes são concedidos. A assessoria de imprensa paraguaia disse que nunca existiram perdas salariais, pois vem aplicando sistematicamente as cláusulas de ajuste salarial pactuadas. (Jornal do Commercio - 18.07.2001)

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5- Subsidiária do grupo Iberdrola anuncia joint venture com Idico

A AmArA SA, uma subsidiária do grupo espanhol Iberdrola, e o grupo norte-americano Idico, líder na distribuição de produtos industriais, anunciaram a formação de uma joint venture para a criação de uma plataforma de distribuição de material elétrico, industrial e de telecomunicações. A AmArA America, com base nos Estados Unidos, visa atingir os mercados de material elétrico e de telecomunicações localizados na América Latina e no Caribe. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)

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financiamento

1- Oferta derruba preço do MW no atacado

O MAE realizou no dia 17.07.2001 uma venda recorde de excedentes de energia no pregão diário da Bovespa. Foram comercializados 700 MWh, o maior montante movimentado em uma sessão desde o começo dos leilões, em 25 de junho de 2001. Para tal façanha contribuiu outro recorde: o MWh foi vendido pelo seu valor mais baixo até agora, R$ 250, menos da metade dos R$ 595 do primeiro pregão. Com isso, sua cotação aproxima-se dos valores fechados em negociações bilaterais entre os consumidores. "O próprio mercado, com muitas ofertas de venda e escassos compradores, se encarregou do ajuste", afirmou um analista do setor elétrico. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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2- Leilões de energia alcançam menores preços por MWh

Os leilões eletrônicos de energia fecharam o dia 16.07.2001 com um volume de 350 MWh comercializados a R$ 299 o MWh. Os vendedores deram o sinal necessário para permitir a engrenagem desse mercado: ofertaram a energia a preços mais baixos, que não passaram de R$ 350 o MWh no dia. Os compradores, que tinham proposto pagar R$ 300, conseguiram até fazer negócio com um desembolso menor. Entre 8 horas e 13 horas, período para registro de ofertas, foram apresentados 2.960 MWh para venda (350 MWh a R$ 299; 1.200 MWh a R$ 300; 350 MWh a R$ 305; 300 MWh a R$ 310; 760 MWh a R$ 350). Ao mesmo tempo, as posições compradoras solicitaram apenas 350 MWh (R$ 300). O volume negociado totalizou R$ 104,650 mil. (Gazeta Mercantil -16.07.2001)

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3- MWh custa R$ 4 na região Sul

O preço da energia vendida na região Sul do País foi fixado em R$ 4 por MWh. O valor calculado pela Aneel reflete o custo da água, já que os reservatórios do Sul estão vertendo água. Isso ocorre porque os Estados do Sul estão em pleno período chuvoso, ao contrário das demais localidades do País, que enfrentam o racionamento de energia e por isso têm seu insumo cotado no MAE ao custo do déficit, de R$ 684 por MWh. Vale destacar que o fato de os reservatórios do Sul transbordarem hoje não significa estoques perenes, pois a capacidade de armazenamento das usinas do Sul é baixa, de aproximadamente 5%. Enquanto as usinas do Sudeste acumulam o equivalente a 170 mil MW médios, o limite no Sul é de apenas 14 mil MW médios. Fora dos planos do racionamento, o Sul tem seus preços estabelecidos semanalmente para os negócios firmados no MAE, enquanto os demais Estados continuam com atualizações mensais. O presidente da Gerasul, Manoel Arlindo Zaroni Torres, acredita que a cotação de R$ 4 será mantida. O período chuvoso, no Sul, vai até setembro. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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4- Celesc deve assinar contrato de compra de energia de usina da El Paso em SC

A Celesc e a El Paso, empresa que será responsável pela construção da Termo Catarinense Norte (TCN), acertam nos próximos dias o Power Purchase Agreement (PPA). O contrato garante que a distribuidora catarinense vai comprar a energia gerada pela térmica pelos próximos 20 anos. Depois de um período de silêncio, as negociações foram retomadas e a previsão é de que estejam concluídas até o fim de julho de 2001. "Quem sabe assinamos o contrato no dia 25 de julho, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso estará no estado", diz o vice-governador e presidente do Grupo Executivo de Energia (Ge Ene SC), Paulo Bauer. Para acertar o negócio, a El Paso deverá modificar o projeto inicial da usina. A planta, que será abastecida com o gás natural boliviano, deveria ter potência instalada de 350 MW. Com isso, o custo do MW vendido seria de US$ 44, muito alto para o caixa da Celesc. Agora, no entanto, a principal acionista da TCN estaria disposta a elevar a potência instalada no empreendimento para 392,8 MW, o que faria o preço do MW gerado cair para aproximadamente US$ 38. O empreendimento vai ficar em Guaramirim. Para gerar 350 MW, o investimento previsto na usina era de US$ 250 mi. Três turbinas já foram compradas por US$ 60 mi. (Gazeta Mercantil - SC - 18.07.2001)

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5- Empresas do Sul dividem prejuízos gerados pela Copel

As empresas do setor elétrico de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul estão arcando com custos de contratos de fornecimento de energia entre a Copel e clientes de São Paulo. A Copel assinou contratos de fornecimento de energia para grandes clientes em São Paulo, contando com a energia que poderia contratar na Argentina. Só que com a seca no Sudeste, essa energia está sendo integralmente consumida no abastecimento normal, sem poder atender o mercado atacadista, como previra a Copel. Com isso, a empresa paranaense está tendo de bancar a diferença de custos entre o preço no mercado de atacado (R 684,00) e os vigentes nos contratos de fornecimento. Pelas regras vigentes hoje no país, porém, as empresas de um mesmo sub-mercado, são solidárias em custos extras incorridas por alguma participante da região. Com isso, as empresas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul começaram a receber contas referentes a esses custos. E encaminharam a questão para ser discutida na Aneel. A primeira resposta é que terão de cumprir as regras, o que não agradou a essas empresas, que levarão o assunto à CGE. (Panorama Brasil - 18.07.2001)

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financiamento

1- Eletrobras fará captação de R$ 500 mi

A Eletrobras pretende captar R$ 500 mi no exterior. O montante estaria incluído na suplementação orçamentária de R$ 1,2 bi que o Ministério do Planejamento deverá conceder nos próximos 15 dias para a estatal. O presidente da empresa, Cláudio Ávila, informou que não necessariamente os recursos serão obtidos na Bolsa de Nova York. "Há outras alternativas", indicou. Segundo ele, após o governo aprovar a elevação do orçamento da companhia, a captação levará cerca de 120 dias para ser concretizada. Com a suplementação, a Eletrobras aumentará de R$ 3,1 bi para R$ 4,3 bi o orçamento de 2001. O acréscimo de R$ 1,2 bi - R$ 700 mi dos quais oriundos de geração de caixa - terá como destino a complementação da usina de Tucuruí 2, a compra de novos equipamentos para Itaipu e a construção de novas linhas de transmissão (que deverão sair do cronograma de licitações da Aneel). (Valor - 18.07.2001)

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2- Linhas comerciais começam a secar

Os bancos internacionais que fornecem linhas de crédito ao comércio exterior começam a recuar na oferta para o Brasil, ao mesmo tempo em que cresceu fortemente a demanda por operações de pré-pagamento de exportações. O comércio estava, até agora, passando relativamente intacto à crise argentina e à piora na percepção de risco da América Latina, porque não tem histórico de inadimplência no Brasil. Executivos de bancos confirmam que algumas (e por enquanto poucas) instituições com as quais trabalham, estão informando que "no momento não têm linhas disponíveis". Não há ainda uma declaração oficial de suspensão. Com a oferta em baixa, os preços dispararam: operações com prazo de até um ano passaram de 0,7% ao ano acima da Libor para 1,5% a 2%, dependendo do tomador e do volume do negócio. Acima de 360 dias chegou em 4% a 5% ao ano, o dobro em relação às taxas da 1ª semana de julho. (Valor - 18.07.2001)

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3- Empréstimos ficaram mais caros em junho

As pessoas e as empresas pagaram mais caro para tomar empréstimos no mês de junho. A taxa média de juros cobrada no segmento livre de crédito alcançou 54,8% ao ano em junho, um aumento de 1,1 ponto percentual em relação a maio, segundo dados do BC. A taxa de captação (CDB) pulou de 16,4% ao ano para 17,2%. Em conseqüência, o spread, diferença entre as taxas de captação e de empréstimos cobradas pelos bancos, atingiu a média de 37,6% ao ano, contra os 37,3% anteriores. O BC considerou uma surpresa a ''relativa estabilidade nas taxas de juros ao tomador'', levando-se em conta a volatilidade vivida pelos mercados financeiros e o aumento de três pontos percentuais na Selic imposto pelo Copom nos últimos quatro meses. A taxa de juros média cobrada nas operações de crédito prefixadas para pessoas jurídicas aumentou 0,7 ponto percentual, alcançando 37,5% ao ano. Já para as pessoas físicas o custo aumentou 1,1 ponto percentual, chegando a 67,2% ao ano. (Jornal do Brasil - 18.07.2001)

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4- Contágio argentino piora avaliação da Fitch para o Brasil

A agência de classificação de risco de crédito Fitch alterou a perspectiva para os papéis de dívida brasileira soberana de 'estável' para 'negativa', devido à deterioração da situação argentina e seus reflexos nas taxas de juros e de câmbio brasileiras. O analista Roger Scher, que assina o parecer sobre o Brasil com Therese Feng e Richard Fox, disse que a Fitch pode fazer uma reavaliação mais positiva do País, se o governo adotar medidas fiscais mais duras, no rumo de um superávit primário acima de 3% do PIB. A perspectiva negativa significa que 'pelos próximos dois anos existe mais de 50% de chance de os títulos de dívida brasileiros terem seus ratings de crédito rebaixados'. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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5- Brady dispara mas temor persiste

A Argentina continua ditando o rumo dos títulos da dívida dos emergentes. No dia 17.07.2001, os bônus dispararam após o acordo firmado entre o presidente e outros políticos argentinos na questão do corte de gastos. A perspectiva de troca de papéis da dívida interna também ajudaram a levantar os bônus. O FRB subiu para US$ 0,697 e spread de 2466 pontos-base- e o Global 8 valorizou 12,8% -US$ 0,626 e spread de 1718 pontos. O brasileiro C-Bond teve alta de 2,7% para US$ 0,714 e spread de 959 pontos. O prêmio de risco argentino, segundo o índice EMBI+ do JP Morgan caiu 222 pontos para 1718. Investidores afirmam que este nível ainda é alto, mostrando a contínua dúvida no país. (Valor - 18.07.2001)

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6- Brasil conversa com FMI para obter mais dinheiro

O governo brasileiro já está conversando com o FMI sobre a possibilidade de um novo programa de empréstimos para o país. A proteção financeira poderia durar de seis meses a um ano, na avaliação da equipe econômica. Os integrantes da missão do Fundo mostraram seu receio com o desaquecimento da economia mundial, a duração da crise na Argentina e a escassez de capitais para mercados emergentes. Se essas expectativas se confirmarem seria importante para o Brasil ter o aval do FMI. O governo, no entanto, ainda não bateu o martelo com o Fundo. Existe uma preocupação em Brasília sobre o impacto negativo de um acordo com o organismo na sucessão presidencial de 2002. O presidente FHC teme que um acordo com o FMI possa ser usado como munição para atacar seu governo. ( Folha de S.Paulo - 18.07.2001)

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7- "Plano B" derruba o dólar e afeta Copom

A continuidade da queda do dólar vai depender do senso de oportunidade do governo em acionar o "Plano B" e anunciar formalmente o corte de gastos públicos e a prorrogação do acordo com o FMI até o final de 2002. No dia 17.07.2001, o mercado deu um sinal explícito de crédito às autoridades econômicas, aproveitou a deixa da melhora pontual do cenário argentino, e derrubou o dólar em 3,28% para R$ 2,50. A queda foi a maior desde 21 de junho - primeiro dia de vigência do juro básico de 18,25% com "viés de baixa". O anúncio do "Plano B" é vital, porque sinalizará a questão mais importante para o mercado: que o Brasil terá financiamento externo disponível no eleitoral ano de 2002. Esta perspectiva deverá provocar queda acelerada do dólar, acreditam experientes profissionais do mercado. Daí a necessidade de sua urgente formalização, porque uma queda consistente do dólar pode evitar que o Copom eleve ainda mais a taxa de juro, evitando, assim, um desaquecimento ainda mais profundo da atividade econômica que já é percebido e esperado para este segundo semestre. (Valor - 18.07.2001)

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8- Mercado aguarda aumento entre 0,5 e 1,75 ponto nos juros

O mercado financeiro brasileiro trabalha mais uma vez em ritmo de espera por conta da decisão do Copom sobre a taxa básica de juros para os próximos 30 dias. A definição só deve sair à noite, bem depois do fechamento do mercado. O mercado considera praticamente descartada a hipótese de um choque ortodoxo nos juros, como foi feito para enfrentar as crises asiática e russa, com as taxas disparando para o patamar de 25% ao ano. Até a Segunda semana de julho essa possibilidade parecia cada vez mais próxima, em meio à recente expectativa de calote por parte da Argentina. O Copom deverá levar em consideração hoje a melhora do cenário argentino após o acordo entre governo e oposição peronista em torno do pacote de cortes dos gastos públicos. Também pesará na decisão o início do recuo do dólar comercial, tendência que pode se confirmar ou não nesta quarta. A elevação dos juros, no entanto, é dada como certa. O mercado aguarda aumeno entre 0,5 e 1,75 ponto nos juros. (Folha de S.Paulo - 18.07.2001)

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gás e termoelétricas

1- Estados podem isentar gás de ICMS

Os estados estão próximos de fechar um acordo para isentar do ICMS a venda de gás natural para produção de energia elétrica. No dia 17.07.2001, representantes dos estados importadores e produtores de gás natural - Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo - vão continuar em Brasília a discussão de um convênio no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Somente o Governo do Rio de Janeiro ainda não concordou com a isenção do ICMS para toda a cadeia do gás natural. (Jornal do Commercio - 17.07.2001)

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2- Iberdrola vende participação na Ceg

A Iberdrola está deixando, temporariamente, o setor de gás brasileiro. O grupo, segundo maior operador de energia elétrica da Espanha, fechou com a também espanhola Gas Natural a venda das suas participações nas distribuidoras Ceg e Ceg Rio, de 9,87% e 13,12%, respectivamente. A primeira atua na região metropolitana e a segunda no interior do Rio de Janeiro. Em contrapartida, a Iberdrola se compromete a adquirir 13% do capital da Gas Natural México. Pelo acordo, a Gas Natural, maior companhia de gás da Espanha, também terá de comprar os ativos de gás da Iberdrola na Colômbia. A venda, contudo, não significa desinteresse do grupo Iberdrola pelo setor no Brasil. Esteban Serra Mont, executivo encarregado dos negócios para a América Latina, disse que a companhia estuda aquisições de empresas na região Nordeste, onde possui forte atuação no segmento de energia elétrica. A Iberdrola controladora de três importantes companhias da região: Cosern, Celpe e Coelba. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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3- Duke Energy poderá ampliar a capacidade de geração da termelétrica em SP

De acordo com o presidente da Duke Energy no Brasil, Michael Dulaney, dependendo das condições do setor, a empresa poderá ampliar a capacidade de geração da termelétrica de Pederneiras, no Estado de São Paulo, em cerca de 500 MW. A potência prevista, por enquanto, é de 510 MW. A primeira fase da obra deverá ser inaugurada apenas no primeiro semestre de 2003, o que acrescentará ao sistema 160 MW. Segundo o presidente da empresa, a obra poderia estar em estágio avançado se o processo de liberação da licença ambiental fosse mais rápido. O pedido, diz, foi solicitado há cerca de oito meses, mas a companhia ainda não obteve resposta. No dia 16 de agosto de 2001, está prevista uma audiência pública para resolver esta pendência. (Estado - 17.07.2001)

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4- Petrobras antecipa operação de usinas

A Petrobras está antecipando em dois anos a operação a plena capacidade de quatro das 15 usinas do programa termoelétrico emergencial de geração de energia. Os projetos de Piratininga (SP), Termorio (RJ), Refap (PR) e Ibirité (MG) foram antecipados de 2005 para 2003. No dia 17.07.2001, chegou ao Porto de Sepetiba a turbina para a primeira fase da operação da usina de Ibirité, uma parceria entre a Fiat e a Petrobras, que começará a funcionar em dezembro, em ciclo simples, de 105 MW. É a quinta usina do programa a entrar em operação. (Jornal do Commercio - 18.07.2001)

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grandes consumidores

1- PQU propõe à Eletropaulo conta única no pólo de Capuava

A central petroquímica de Capuava (SP), PqU, encaminhou proposta à Eletropaulo propondo que a distribuidora considere um grupo de empresas de segunda geração do pólo de Capuava, que é abastecido de matérias-primas petroquímicas pela PqU, como se fosse um único consumidor. Dessa forma, a central poderia transferir sua energia elétrica excedente diretamente para essas clientes. Desde junho, a empresa já registrou um excedente de 4,3 MW e repassou essa energia. Segundo o engenheiro de desenvolvimento de negócios da PqU, Celso Tonin, a aprovação para que a PqU repasse o excedente de redução a clientes é feita mensalmente. Em agosto, a empresa poderá contar com mais energia. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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2- Central petroquímica de Capuava comprará 5 novas turbinas para geração

A central petroquímica de Capuava (SP), PqU, pretende fazer um investimento de R$ 3 mi até agosto de 2001. O dinheiro será usado na compra de cinco novas turbinas para a geração de energia elétrica. "Os turbogeradores oferecem a possibilidade de geração de energia elétrica, que pode ser direcionada a qualquer finalidade na produção da central", explica o assessor de desenvolvimento de negócios da PQU, Jorge Rosa. Segundo ele, a central consome hoje um total de 25 MW, e todo o pólo de Capuava, que inclui 14 fabricantes que compram petroquímicos básicos da PQU, consomem 66 MW. Entre os maiores clientes da central estão a Polibrasil, Oxiteno, Cabot, Union Carbide e Polietilenos União. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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3- Fiat amplia investimento em termelétricas

Uma carreta de 75 metros começa a transportar, no dia 18.07.2001, 170 toneladas de uma turbina importada dos Estados Unidos, com a qual o Grupo Fiat está colocando o pé no negócio de geração de eletricidade. Fornecida pela General Electric, a turbina é a primeira das três que vão equipar a Usina Ibiritermo, negócio de US$ 600 mi tocado com a Petrobras. Já no dia 17.07.2001, a Fiat comunicou à Petrobras a disposição de ampliar investimentos em geração termelétrica. "Não tem nada a ver com as nossas necessidades diretas. Vemos nisso uma boa oportunidade de negócio", informa José Eduardo Lima Pereira, diretor de relações industriais da Fiat do Brasil. A Ibiritermo fica em terreno vizinho à Refinaria Gabriel Passos, da Petrobras, e da fábrica da Fiat Automóveis. 'Essa proximidade não significa nada. A energia a ser gerada será vendida à clientela por meio de transferências no sistema. Por isso, a disposição de participar de outros empreendimentos de geração não se restringe às áreas onde já atuamos. Vamos estudar com a Petrobras quais as melhores oportunidades, dentro do programa prioritário do governo brasileiro', diz. (Gazeta Mercantil - 18.07.2001)

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4- Produção industrial paulista cresce 6,1% em maio

A produção industrial de São Paulo cresceu 6,1% em maio de 2001 ante igual mês do ano 2000. Os dados são do IBGE. As indústrias do complexo metal-mecânico: material elétrico e de comunicações (23,0%), mecânica (13,7%), material de transporte (11,7%) e metalúrgica (6,7%) responderam, mais uma vez, pelas maiores contribuições positivas. No indicador acumulado em janeiro-maio de 2001, a indústria paulista se expandiu 6,9%, um desempenho superior ao da média brasileira (6,2%). Material elétrico e de comunicações (19,5%), mecânica (14,5%), metalúrgica (12,0%) e material de transporte (11,2%) foram os destaques do período. O indicador acumulado nos últimos 12 meses, que em março voltou a sinalizar uma trajetória de melhora no ritmo de crescimento da indústria paulista, mostra estabilidade na passagem de abril (6,2%) para maio (6,2%). (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)

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5- Indústria de transformação do RJ cresce 1% em maio

A indústria de transformação do Rio de Janeiro apresentou, em maio de 2001, expansão pela quinta vez consecutiva. Segundo o IBGE, o setor registrou acréscimo de 1,0% em comparação com igual mês do ano 2000. O setor extrativo mineral, apesar de ainda assinalar expansão (4,4%), revela a menor taxa de crescimento desde fevereiro de 2000 nesta base de comparação. Todo o setor industrial do Rio de Janeiro continua, em maio, mostrando aumento na produção segundo os principais indicadores: 2,8% em relação a maio do ano 2000, 8,6% no acumulado de 2001 e 8,8% nos últimos 12 meses. Apesar do resultado favorável no acumulado de 2001 (expansão de 8,6%), a indústria fluminense demonstra desaceleração ante período acumulado entre janeiro e abril (10,1%). (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)

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6- Produção industrial capixaba apresenta crescimento de 2,6% em maio

A produção industrial do Espírito Santo cresceu 2,6% no mês de maio de 2001, em comparação com mesmo período do ano 2000. Segundo o IBGE, boa parte do crescimento resulta do desempenho da indústria extrativa mineral, com avanço de 27,7% na produção. Essa taxa deve-se à expansão da produção de petróleo em bruto e minério de ferro pelotizado. A evolução da indústria, segundo o indicador acumulado nos últimos 12 meses, revela certa estabilidade das taxas de crescimento, registrando 5,3% até maio contra 5,8% até abril e 5,4% até março. Entre janeiro e maio, a produção capixaba cresceu 4,8%. (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)

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7- Indústria nordestina apresenta queda de 2,2% em maio

Segundo o IBGE, a indústria nordestina registrou queda de 2,2% na produção de maio de 2001 em comparação com o mesmo mês do ano 2000. Os gêneros que mais influenciaram esse resultado foram: têxtil (-11,4%), química (-2,7%) e extrativa mineral (-3,9%). Nos últimos 12 meses, a indústria da região mostra um movimento de desaceleração do ritmo de crescimento iniciado no começo de 2001. Segundo o IBGE, este indicador vem apresentando uma trajetória descendente, passando de 2,9% em janeiro para 2,3% em fevereiro, 2,0% em março, 1,3% em abril e, finalmente, 0,6% em maio. No acumulado de 2001, a produção nordestina caiu 0,2%. (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)

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internacional

1- Peru é a outra opção para exportar gás para os Estados Unidos

O Peru se converteu em outra opção para que a Bolivia possa exportar gás natural para os EUA, confirmou ontem o ministro de Desenvolvimento Econômico, Carlos Saavedra. O consorcio petrolífero Pacific LNG será a empresa encarregada de exportar, nos próximos cinco anos, gás para os EUA e a países asiáticos, segundo as expectativas governamentais. Saavedra disse que as conversas entre ambos países estão muito avançadas. (Los Tiempos - 17.07.2001)

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2- Iberdrola terá mais pessoal em Valencia para evitar os apagões

A elétrica Iberdrola decidiu reforçar seu pessoal em Valencia durante o verão para evitar os cortes de luz. A agitação provocada pelos apagões na população obrigou à Iberdrola a realizar um anúncio público de um plano de reforço a fim de aplacar os ânimos. A elétrica, dominante no mercado valenciano, aumentará em 50% sua equipe de reparos e instalará grupos geradores móveis para qualquer emergência. Não se sabe ainda o número de equipes adicionais nem o valor do investimento a ser feito. (El País - 18.07.2001)

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3- Iberdrola e Gás Natural trocam ativos

A Iberdrola e a Gás Natural, do grupo Repsol, anunciaram a troca de ativos no setor do gás na América Latina. A Iberdrola vai comprar 13% dos ativos da Gás Natural no México que ficará com ativos na distribuição de gás da elétrica no Brasil e na Colômbia. (Diário Econômico - 18.07.2001)

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4- Total e Cepsa partilham venda de gás

A TotalFinaElf quer dar à Cepsa, também presente em Portugal, um papel de relevo no negócio do gás natural. De acordo com o jornal Expansíon, a Total e a Cepsa vão partilhar a gestão de uma empresa de comercialização de gás para toda a Europa mediterrânica. (Diário Econômico - 17.07.2001)

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5- Lucros da Duke Energy sobem em 27%

Duke Energy anunciou um aumento de 27% nos lucros do segundo trimestre de 2001, apoiada por um grande crescimento das suas estações de força norte-americanas e de seu negócio de venda de gás e eletricidade. Os resultados seguiram as estimativas dos especialistas. A Duke é uma das empresas elétricas americanas acusadas de manipular os preços de eletricidade na Califórnia junto com as suas concorrentes Reliant Energy, Dynergy, Williams e Enron. A Duke tem elétricas em operação na Califórnia, linhas de transmissão de gás natural no leste do EUA e usinas geradoras e linhas transmissoras de gás na América Latina e Austrália.(Financial Times -17.07.2001)

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6- Ministro da energia inglês promete controlar geradoras com rédea curta

Empresas geradoras inglesas devem enfrentar regras mais pesadas de acordo Brian Wilson, o novo ministro da energia inglês. O ministro afirma que vai "ouvir cuidadosamente" os pedidos do regulador de energia britânico para reintroduzir uma cláusula de "bom-comportamento" nas licenças das companhias geradoras de energia. Uma cláusula parecida, que impedia geradores de abusar de sua posição no mercado, foi recusada pela Comissão de Competição mais cedo este ano. O novo ministro estará liderando uma política governamental de energia que visa assegurar energia para o país para os próximos 50 anos. Wilson visitou a Califórnia na semana do dia 11.07.2001 e voltou com a opinião de que as empresas geradoras devem ser " cuidadosamente controladas" para que os consumidores ingleses sejam protegidos e a crise do estado americano não se repita no Reino Unido. (Financial Times - 18.07.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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