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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 685 - 17 de julho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- CGE divulga nota oficial desmentindo dolarização da tarifa

A CGE divulgou nota oficial desmentindo a matéria "O dólar pode corrigir a conta de luz", publicada no dia 15.07.2001 no jornal "O Globo". A nota do Palácio do Planalto informa que a manchete do jornal não encontra respaldo nas declarações dadas pelo ministro Pedro Parente, presidente da CGE. A nota informou que os custos em dólar existentes no sistema elétrico brasileiro representam uma pequena parcela do custo total que já são reconhecidos anualmente nos reajustes das tarifas. O tema em questão, portanto, não é o reconhecimento destes custos e sim de seu financiamento durante o ano, esclareceu a CGE. A respeito do pedido de reajuste extra para as distribuidoras devido ao aumento do dólar, o ministro esclareceu que não está defendendo qualquer reajuste específico. Há coisas razoáveis e outras não, destacou o ministro, citando um trecho da entrevista concedida. Sobre a possibilidade de haver reajuste até o final de 2001 por causa do dólar, o ministro considera que ainda é cedo para fazer uma previsão, pois "do jeito que o dólar subiu, ele pode descer", disse Parente. E ainda sobre a possibilidade de as tarifas de energia elétrica subirem de três em três meses, da mesma forma que os combustíveis, o ministro Parente informou que a fórmula ainda está sendo discutida. (JB Online - 16.07.2001)

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2- Governo estuda mecanismo de repasse de custos às tarifas

O governo estuda um mecanismo mais rápido e transparente de repasse dos custos não-gerenciáveis às tarifas de energia. Em Brasília, a CGE negou, dia 16.07.2001, que as tarifas de energia elétrica serão dolarizadas, mas admitiu estudos sobre a forma de financiamento durante o ano dos custos em dólar já existentes na composição das tarifas. Uma das hipóteses estudadas pelo grupo é a criação de uma conta de compensação para garantir o repasse não só da variação cambial, mas das perdas das empresas pelo represamento da variação do dólar entre as datas de aniversário dos contratos. O item das tarifas que seria dolarizado é a compra de energia de Itaipu. O repasse seria garantido no reajuste anual. A Conta Consumo Combustível (CCC) subsídio às termelétricas a diesel, rateado entre as distribuidoras e repassado às tarifas, também deve integrar a conta de compensação. (Valor - 17.07.2001)

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3- Segundo Gros, tarifa de energia precisa subir para atrair investimentos

O presidente do BNDES, Francisco Gros, afirmou, dia 16.07.2001, que a tarifa de energia no país não é alta o suficiente para atrair investimentos privados para o setor. "Isso é um fato. O investimento não ocorre, há uma indicação de que o retorno não é adequado", explicou o presidente do BNDES, que é também membro da CGE. Gros não disse, porém, quando e em qual percentual a tarifa deve subir. Nem comentou qual seria o impacto de um eventual aumento de tarifas na taxa de inflação. Segundo Gros, o CGE discute com as distribuidoras a possibilidade de repasse dos chamados ''custos não gerenciáveis'' (impostos e contribuições para subsídios). As distribuidoras querem que o repasse dos custos seja automático, e não anual. Ele explicou que a conclusão sobre a inadequação da tarifa surgiu após a análise sobre os fatores que desencorajam o investimento privado no setor elétrico. Segundo ele, será necessário investir R$ 10 bi por ano nos próximos dez anos no setor elétrico. ''E esses recursos não virão do setor público, pois não há de onde tirar.'' Gros afirmou ainda que os investimentos para aumentar a capacidade dos reservatórios devem ser pagos pelo ''consumidor ou pelo contribuinte''. (Folha Online - 17.07.2001)

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4- Gros tem dúvidas sobre eficiência das privatizações

As incertezas em torno do modo de cobrança de tarifas têm prejudicado a vinda de investimentos no setor de energia. O presidente do BNDES, Francisco Gros, disse que, mesmo assim, tem dúvidas se, à curto prazo, o governo deveria acelerar a venda das geradoras, cuja maioria (80%) está nas mãos do Estado. "Não sei se a venda de ativos no curto prazo seria uma boa solução", afirmou Gros, que disse que o relatório de um grupo do governo sobre as origens da crise energética deve ficar pronto nas próximas semanas. Gros admite que a questão das tarifas terá que ser debatida no comitê presidido por ele antes de ser dissolvido. Sem entrar em detalhes sobre suas conclusões, ele afirmou que um dos pontos a serem analisados pela GCE é o fato de os consumidores industriais pagarem menos que os residenciais. (Valor -17.07.2001)

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5- Leilão de transmissão marcado para setembro já tem edital

A Aneel lançou, no dia 16.07.2001, o edital de leilão de 753 km de linhas de transmissão. Os novos empreendimentos, cinco trechos ao todo, serão leiloados no dia 28 de setembro de 2001, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O edital poderá ser obtido na página da Agência na Internet (www.aneel.gov.br) ou no data-room, na sede da Aneel em Brasília. O recebimento dos documentos de pré-qualificação será no dia 27 de agosto de 2001, das 9 horas às 14 horas, na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), em São Paulo. O vencedor será a empresa que ofertar a menor tarifa de transmissão, ou menor "pedágio", para os usuários destas linhas. Para mais informações sobre o edital, clique aqui. (Agência Brasil - 16.07.2001)

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6- Angra 3 sairia mais cara que termelétrica e mais barata que hidrelétrica

A construção da usina nuclear de Angra 3 foi a pauta da reunião ocorrida no dia 16.07.2001 entre o presidente Fernando Henrique Cardoso e os ministros Pedro Parente, Ronaldo Sardenberg e José Jorge. Segundo José Jorge, o encontro não foi conclusivo, mas serviu para troca de idéias sobre os valores dos investimentos e estudos técnicos de viabilidade sobre a construção da usina. O ministro comparou os investimentos necessários para a construção de Angra 3 com os de outros tipos de usinas. Segundo ele, Angra 3 teria um custo de manutenção menor que o de uma termelétrica, mas exigiria investimentos maiores. Com relação a uma hidrelétrica, os investimentos em Angra 3 seriam menores, mas a manutenção seria mais alta. Para construção de Angra 3 seriam necessários investimentos da ordem de US$ 1,7 bi, além dos US$ 700 mi em equipamentos já adquiridos. (Folha Online - 16.07.2001)

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7- Decisão sobre Angra 3 fica para o dia 31.07.2001

Em reunião, dia 16.07.2001, no Palácio do Planalto para discutir o destino do projeto de Angra 3, o presidente Fernando Henrique Cardoso pediu estudos adicionais antes da tomada de decisão. A obra está parada desde 1986 e consome cerca de R$ 3 mi anuais para manutenção de equipamentos e das obras civis já feitas - escavações e 150 casas para abrigar funcionários. O CNPE se reúne no dia 31.07.2001 para discutir o assunto e deve concluir com uma orientação ao presidente: ou retomá-la ou engavetar de vez o projeto, com a suspensão de contratos válidos desde o fim da obra. Um deles é com a Andrade Gutierrez, responsável pelas construções já feitas. Se a orientação for seguir com o projeto, o contrato com a empreiteira - de cerca de R$ 500 mi- deve ser revisto. Não há consenso entre os membros do CNPE. Participaram da reunião do dia 16.07.2001, os ministros José Jorge (Minas e Energia), Pedro Parente (Casa Civil e presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (CGE), Ronaldo Sardenberg (Ciência e Tecnologia) e o Secretário-geral da Presidência, Aloysio Nunes Ferreira. (Valor - 17.07.2001)

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8- Venezuela vai fornecer 40 MW de energia para Roraima

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que o Brasil receberá um reforço no setor energético da Venezuela a partir do final de julho de 2001, através da hidrelétrica venezuelana Guri, que passará a colocar 40 MW de energia para abastecer o estado de Roraima. O acordo entre o Brasil e a Venezuela para fornecer energia para o estado de Roraima através da hidrelétrica de Guri foi feito quando o presidente Hugo Chávez esteve no Brasil e prometeu ao presidente Fernando Henrique Cardoso disponibilizar energia para aquela região. A idéia, segundo o ministro, é que a Venezuela passe a fornecer mais energia para o estado de Roraima, podendo chegar a 200 MW. (Agência Brasil - 16.07.2001)

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9- Celg abre sala de informações

O processo de privatização da distribuidora de energia estadual de Goiás, a Celg, venceu, no dia 16.07.2001, mais uma etapa. As salas com informações financeiras e comerciais da companhia ('data-room') foram abertas aos grupos interessados. A exceção da belga Tractebel, a distribuidora de Goiás, apesar dos 1,5 milhão de consumidores, não conseguiu, até o momento, atrair interessados. Apenas a Tractebel está inscrita para acessar as informações da empresa. O executivo Patrick Drummond, da MM Rothschild, um dos grupos responsáveis pela avaliação da Celg, acredita que a crise energética está afetando o interesse dos compradores. Ainda assim, Drummond afirmou que outros grupos deverão acessar o 'data-room'. 'A sala ficará aberta até cinco dias antes do leilão, que ainda não foi marcado.' (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)

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10- Dívida do Estado de Góias com a Celg deve ser resolvida antes da privatização

A Celg tem ainda créditos contra o Estado de Goiás da ordem de R$ 400 mi, fruto de obras que não foram pagas e uma parte resultado da cisão com o estado de Tocantins. A forma de pagamento dessa dívida, segundo o executivo Patrick Drummond, da MM Rothschild, um dos grupos responsáveis pela avaliação da Celg, será resolvida antes da privatização. Governo e Celg estão promovendo um encontro de contas para equacionar o problema. A forma de pagamento constará do edital de privatização. (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)

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11- Tarifas da Cemig poderão subir 15%

As tarifas da Cemig poderão subir cerca de 15% nas próximas semanas, por conta da variação do dólar e do aumento de custos da Conta de Combustíveis a Compensar (CCC), usada para subsidiar a geração das usinas termelétricas do sistema elétrico brasileiro. De acordo com uma fonte do setor , a Cemig já teria protocolado o pedido de reajuste extraordinário junto à Aneel, já que a data-base de reajustes de seu contrato de concessão é em abril. Em abril de 2001 a Cemig já obteve aumento de 16,5% para compensar perdas apuradas entre abril de 2000 e março de 2001. A última revisão tarifária da Cemig previa o dólar cotado a R$ 2,16, enquanto no dia 16.07.2001 a moeda americana fechou o dia cotada a R$ 2,585. A Cemig, de acordo com o último balanço divulgado, carregava uma dívida de R$ 503,4 mi em moeda estrangeira, a qual venceria este ano. Em 2002 têm vencimento programado outros R$ 228,5 mi em moeda estrangeira. (Hoje em Dia - 17.07.2001)

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risco e racionamento

1- Paraná reduz consumo em 5,9%

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) está informando que a demanda de energia elétrica no Paraná, no mês de junho de 2001, atingiu uma redução de 5,9%. A redução no mês é estimada pela Copel em 140 MW médios, o correspondente a 15% da carga média de Curitiba. O governo federal estipulou uma contenção de 7% para o estado. A Copel lembra que nem o Paraná nem os demais estados do Sul estão em regime de racionamento de energia elétrica, não existindo cotas de consumo a serem obedecidas nem punições ou cobrança de sobretaxas a quem não atingir os 7% recomendados. A economia no consumo de eletricidade é uma atitude solidária. (Infoenergia - 16.07.2001)

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2- Sudeste e Centro-Oeste economizam 22,4% de energia na primeira quinzena de julho

As regiões Sudeste e Centro-Oeste economizaram 22,4% de energia nos primeiros 15 dias de julho de 2001, ficando 2,4 pontos percentuais acima da meta de 20% estabelecida pelo governo. Nas duas regiões, a curva de desvio do armazenamento ficou 1,78% acima da média necessária para que o sistema continue operando em condições adequada. Dados divulgados pelo ONS mostram que, no Nordeste, a economia de energia no mesmo período foi de 21,9%, 1,9 ponto percentual acima da meta estabelecida. Na região, a curva de desvio de armazenamento estava 0,38% acima da média necessária. A região Norte não conseguiu atingir a meta de 15% de energia prevista no plano de racionamento. Nos primeiros 15 dias, a economia foi de 9,3%, com a curva de desvio de armazenamento ficando em 2,19%. (Agência Brasil - 16.07.2001)

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3- Porto Primavera vai reter água para ajustar o funcionamento de Itaipu

A hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), localizada no rio Paraná, passou a reter mais água na barragem. A conseqüência é uma seca à jusante (parte debaixo) da usina. Isso atrapalha tanto a atividade de pesca, como o turismo da região representado por hotéis e pousadas. "A retenção de água é uma decisão do ONS", afirma o diretor de Meio Ambiente da Cesp, Daniel Salati. A Cesp construiu a usina a partir de 1980 na divisa dos municípios de Rosana (SP) e Bataiporã (MS). Trata-se de uma obra de quase US$ 10 bi. Dos cerca de 225 mil hectares que serão inundados, 180 mil estão em Mato Grosso do Sul. O diretor da Cesp disse que a ONS determina que a hidrelétrica, a penúltima no rio Paraná, retenha água para ajustar o funcionamento de Itaipu. "Muita água abaixo seria desperdício. Apenas operamos a usina. A decisão é do ONS." (Gazeta Mercantil - MS - 17.07.2001)

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4- Ambientalistas protestarão contra maior retenção de água em Porto Primavera

Um grupo de ambientalistas promete protestar, no dia 17.07.2001, contra a retenção de mais água, ordenada pelo ONS, na barragem da hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), localizada no rio Paraná. A Associação de Meio Ambiente do Oeste Paulista, sediada em Presidente Epitácio (SP), informou que cerca de 500 manifestantes fecharão a estrada de acesso à usina, que já opera com metade das 18 turbinas planejadas para gerar 1,8 mil MW. Por meio da Ecologia e Ação (Ecoa), outra entidade ambiental, o presidente da ONG, Absalon Gomes Mendes, informou que alguns pontos o rio está com nível menor do que um metro de profundidade, quando em outras épocas chegava a oito metros. (Gazeta Mercantil - MS - 17.07.2001)

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5- Coelce deixa de faturar R$ 12 mi com racionamento

A Companhia Energética do Ceará (Coelce) deixou de faturar R$ 12 mi em junho de 2001, primeiro mês do racionamento, correspondentes a 15% dos R$ 80 mi faturados em junho de 2000, conforme projeção de Antônio Osvaldo Teixeira, diretor-comercial. O espanhol Manuel Montero Camacho, presidente da companhia, afirma que a crise energética é um fenômeno passageiro e que não vai afetar os investimentos de R$ 600 mi previstos no plano diretor. Em 2001, foram aplicados R$ 205 mi; o restante vai ser dividido entre 2002 e 2003. O montante será destinado a instalação de linhas de transmissão adicionais de 69KV, construção e automação de subestações e aumento de potência instalada. (Gazeta Mercantil - CE - 17.07.2001)

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6- Consumo de energia do Ceará aumenta em julho

O Ceará não conseguiu atingir a meta de 20% de economia no consumo de energia elétrica na primeira quinzena de julho de 2001. De acordo com dados divulgados pela Coelce, o Estado só conseguiu 17,94% de economia, com relação à média básica, feita a partir do consumo registrado nos meses de maio, junho e julho de 2000. Em junho de 2001, na primeira quinzena, o Ceará já havia conseguido uma redução de 21,25%. Ao final do mês, a economia chegou a 21,34%. Segundo a Gerente de Comunicação da Coelce, Conceição Rodrigues, o aumento pode ser creditado basicamente ao movimento provocado pelas férias escolares. (O Povo - CE - 17.07.2001)

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7- Cerca de 70 mil pessoas pedem revisão de metas à Coelce

Cerca de seis mil pessoas foram aos postos de atendimento da Coelce, no dia 16.07.2001, para solicitar revisão de metas de consumo de energia elétrica. Os números oficiais serão divulgados em 17.07.2001. Mas, a estimativa da Coelce é de que aproximadamente 69 mil consumidores cearenses tenham entrado com pedido de revisão de metas de consumo da energia elétrica, 80% deles clientes residenciais. Até o final da tarde de 16.07.2001, a empresa havia contabilizado 66.362 mil solicitações, segundo a Assessoria de Imprensa. Do total de requerimentos recebidos pela Coelce, 40.905 foram analisadas, dos quais 21.837 deferidos, portanto terão a meta revisada pela Comissão de Análise de Meta da distribuidora. (O Povo - CE - 17.07.2001)

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8- Cemig acata 88.534 pedidos de revisão

De sexta-feira, 13.07.2001, a domingo, 15.07.2001, a Cemig recebeu uma enxurrada de pedidos de revisão de meta, o que elevou em 26% a quantidade de processos encaminhados à companhia, a qual passou de 188.471 cartas para 237.619. Deste total, até 15.07.2001 a Cemig respondeu 98.681 cartas, das quais 88.534 tiveram o pedido de revisão acatado. Outras 11.722 solicitações de revisão continuavam pendentes na Cemig, apesar de o prazo de 21 dias para uma resposta ter se esgotado. De acordo com a Cemig, o atraso nas respostas se deve ao grande volume de processos em análise. (Hoje em Dia - 17.07.2001)

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9- Cosern recebe mais de 26 mil pedidos de revisão de consumo

Terminou no dia 16.07.2001 o prazo para recebimento das cartas de revisão de metas do racionamento. Até o primeiro levantamento feito, mais de 26 mil consumidores da Cosern redigiram e entregaram nas unidades da empresa ou através dos Correios os documentos justificando consumo atípico e solicitando aumento mensal do consumo de eletricidade. Segundo a concessionária, dos 26 mil clientes que pediram revisão de meta, 4 mil já receberam resposta do pedido, e 70%, aproximadamente, 2 mil e 800 pessoas foram atendidas pela empresa. Essas pessoas tiveram a meta de economia já alteradas no sistema e vão receber, em casa, nos próximos dias, cartas da Cosern informando a nova meta de redução do consumo de energia. (Tribuna do Norte - 17.07.2001)

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10- Eletropaulo acata 80% dos pedidos de revisão de meta já analisados

A Eletropaulo, distribuidora que atende a região da Grande São Paulo, afirma já ter acatado revisar as metas de consumo de pelo menos 80% das cartas de reclamação analisadas até agora. A empresa, que recebeu mais de 133,5 mil cartas pedindo a revisão das metas até o dia 29 de junho de 2001, ainda não sabe quantas pessoas mandaram os pedidos até o dia 16.07.2001, quando acabou o prazo para o envio das cartas. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o balanço oficial sobre as revisões de meta deve sair ainda na terceira semana de julho de 2001. (Terra - 16.07.2001)

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11- Vendas de eletroeletrônicos despencam com a crise

O racionamento de energia combinado com a alta dos juros e do dólar contribuíram para derrubar a venda de eletroeletrônicos no mês de junho de 2001. Levantamento feito pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) mostra que a venda de produtos de imagem e som e eletroportáteis caiu 30,83% em junho, na comparação com igual período do ano 2000. Apesar da queda verificada junho, as vendas de eletroeletrônicos encerraram o primeiro semestre de 2001 com crescimento de 3,16% em comparação a igual período do ano 2000. (Hoje em Dia - 17.07.2001)

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12- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- CMS Energy centraliza comando em Jaguariúna

A CMS Energy do Brasil, subsidiária do grupo norte-americano do setor elétrico, centralizará em Jaguariúna, até o final de 2001, a administração das suas quatro distribuidoras de energia elétrica que atendem o interior do Estado. A nova sede comandará as companhias Paulista de Energia Elétrica (CPEE), Sul Paulista, Jaguari de Energia e Força e Luz de Mococa, adquiridas por US$ 90 mi em outubro de 1999 e que, em conjuto, distribuem cerca de 250 MW. Segundo o gerente para o Brasil da CMS Energy, Claude Breyvogel, o objetivo de transferir a sede é estreitar o relacionamento entre os clientes e a empresa. "A mudança para o interior de São Paulo significará redução dos custos em comunicação e aumento da qualidade no atendimento". Hoje a empresa compra da Cesp a maior parte - entre 80% e 90% - da energia elétrica para a distribuição. O restante é adquirido de pequenas hidrelétricas regionais. Em 2000, o faturamento da CMS Energy do Brasil foi de R$ 200 mi. A previsão para 2001 está indefinida devido ao racionamento. (Gazeta Mercantil - PP -17.07.2001)

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2- Guaraniana aproveita benefício fiscal de ágio

O consórcio Guaraniana apresentou, dia 16.07.2001, o modelo de reestruturação que vai permitir à Celpe incorporar o ágio da privatização e usufruir de um benefício fiscal de aproximadamente R$ 495,1 mi. A Guaraniana - controlada pela Iberdrola, Previ e BB Invest - criou uma empresa, a Leicester, e transferiu para ela todas as ações da Celpe que estavam em seu poder. A Leicester será incorporada pela Celpe, que poderá aproveitar o ágio pago pela Guaraniana na sua privatização. Isso acontece reduzindo o imposto de renda e as contribuições sociais incidentes sobre o lucro nos exercícios futuros. "Ao término de cada exercício social e na medida em que o benefício fiscal decorrente da amortização do ágio represente uma efetiva diminuição dos tributos pagos pela Celpe, a parcela da reserva especial de ágio será objeto de capitalização em proveito do acionista controlador, estando tal aumento de capital submetido ao direito de preferência dos demais acionistas", explica a nota enviada à Bolsa de Valores. Os acionistas garantiram, ainda, que não haverá mudanças na forma de administrar a Celpe, na composição acionária e no contrato de concessão. O montante do ágio a ser transferido para a Celpe é de R$ 1,5 bi. A reestruturação da Celpe ainda será submetida à CVM. (Valor - 17.07.2001)

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3- Grupo Rede cresce com aposta no Norte e Centro-Oeste

Nos últimos dez anos o grupo Rede expandiu sua região de concessão de uma pequena área do interior de São Paulo, a Bragantina, para 30% do território nacional com a aquisição das distribuidoras elétricas Cemat (MT), Celpa (PA) e Celtins (TO). Hoje é controlador de sete distribuidoras de energia em cinco Estados. A estratégia de crescimento do grupo Rede foi considerada pelo mercado, a princípio, equivocada. O investimento na compra da Cemat, Celpa e Celtins e no desenvolvimento da infra-estrutura não seriam compensados com as vendas de energia, disseram os analistas, já que as concessionárias ficam em regiões com baixa densidade demográfica e pouco desenvolvimento industrial. Dessa forma, a Celtins e Celpa foram arrematadas pelo preço mínimo e o Rede, juntamente com o sócio Inepar, pagou um baixo ágio de 18% no leilão de privatização da Cemat. Hoje, as três distribuidoras têm uma taxa de crescimento anual nas vendas de 10% ao ano (no país a média é 4%) e respondem por 77% do faturamento total do grupo. O crescimento anual equivale a 140 mil novos clientes no período. Com a compra das concessionárias, o Rede obteve outras vantagens: devido à posição geográfica das empresas, compra apenas 8% de toda a energia que revende da binacional Itaipu, cujos preços são em dólar, enquanto as distribuidoras do Sudeste compram 33% do total. "Com o atual ritmo de crescimento, nós vamos duplicar o tamanho em dez anos", prevê o diretor financeiro do grupo, Evandro Camillo Coura. (Valor - 17.07.2001)

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4- Grupo Rede terá 880 MW em 2002

Segundo o diretor financeiro do grupo Rede, Evandro Camillo Coura, "depois das melhorias nas companhias de distribuição, nosso foco de investimento é o aumento de geração. O grupo tem hoje 260 MW instalados, mas a potência vai subir para 880 MW já no ano de 2002, com a entrada em operação de alguns de seus projetos hoje em construção. O maior deles, a hidrelétrica de Lajeado, no rio Tocantins, com potência de 850 MW, começa a produzir em outubro. O investimento total do projeto gira em torno de R$ 1,2 bi, divididos pelo Rede com seus parceiros no projeto: a EDP, que tem 27%; a CEB, dona de 20% e o grupo CMS, com 10%. O Rede tem 45% do projeto. Ainda em sociedade com a EDP, o Rede adquiriu a concessão da hidrelétrica de Peixe, também no Tocantins, em leilão realizado mês passado. Recentemente, também recebeu a concessão para construção da usina de Guaporé, no Mato Grosso, com potência de 120 MW. (Valor - 17.07.2001)

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5- Distribuidoras reativam Reluz

Graças ao racionamento, empresas distribuidoras de energia estão ressuscitando o plano de financiamento que o governo havia criado no ano passado para melhorar a iluminação e a segurança nas ruas de todo país. Batizado de Reluz, o programa nunca foi realmente aplicado. Os novos projetos que chegaram à Eletrobrás necessitarão, se aprovados, de um investimento de R$ 380 milhões. Eletropaulo, Cemig, CEE, Elektro e CPFL já têm pedidos em análise pelo Procel. A linha de crédito do Reluz é fornecida através da Reserva Global de Reversão que provêm de uma contribuição obrigatória feita pelas distribuidoras de energia, de verbas de Estados, municípios e da própria Eletrobrás. O financiamento cobre até 75% dos custos do projeto, e a amortização pode ser feita em até 5 anos com juros de 5% ao ano. O restante do investimento deve ser feito em parceria pela concessionária e a prefeitura do município onde será realizado o projeto. (Valor - 17.07.2001)

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financiamento

1- Governo estuda criação de nova bolsa de energia

O presidente do ONS, Mário Santos, informou em palestra na Firjan, que o governo deverá criar, dentro de 15 dias, uma bolsa para compra e venda do excedente de energia elétrica da indústria. "O programa de caráter emergencial será coordenado pelo BNDES e vai ser proposto à Câmara de Gestão da Crise de Energia como alternativa para diminuir os efeitos do desabastecimento", adiantou Santos. Mário Santos revelou que dentro de 15 dias as regras do novo leilão já deverão estar definidas. E as indústrias interessadas em participar poderão vender sua cota excedente de energia na nova bolsa de negócios, declarou. (Canal Energia - 17.07.2001)

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2- Bolsa de energia da Firjan entra em operação

A Bolsa Virtual de Energia, criada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), começou a funcionar no dia 16.07.2001 e servirá como um ponto de encontro para negociação entre as indústrias que conseguiram ficar abaixo da meta e as que excederam a cota. As empresas interessadas em equilibrar o podem entrar no site www.firjan.org.br e fazer o cadastro gratuitamente. De acordo com o coordenador do Grupo de Crise Energética da Firjan, Adilson de Oliveira, a bolsa ajudará principalmente as médias e pequenas empresas que não têm condições de enfrentar os altos preços do MAE. Para negociar na Bolsa Virtual, as empresas devem fazer o cadastro e depois incluir a proposta, seja para venda ou para compra. (Jornal do Commercio - 17.07.2001)

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3- Firjan acredita em boas oportunidades negócios entre MG e RJ na Bolsa Virtual de Energia

Sobre a Bolsa Virtual de Energia, criada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que começou a funcionar no dia 16.07.2001, o coordenador do Grupo de Crise Energética da entidade, Adilson de Oliveira afirmou acreditar "que existirão oportunidades muito boas para negócios entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. No primeiro dia de cadastros, observamos várias empresas de Minas querendo vender energia e várias do Rio querendo comprar", disse ele. Ainda não é possível fazer um balanço de quantas empresas utilizaram o serviço porque a Bolsa Virtual funcionou, no dia 16.07.2001, em caráter experimental. A partir do dia 17.07.2001a negociação está liberada. Oliveira acredita que o preço na Bolsa fique em, no máximo, R$ 300 por MWh. No MAE, a mesma quantidade é vendida por R$ 500. A demanda mensal de energia deverá chegar a 30 mil MWh. (Jornal do Commercio - 17.07.2001)

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financiamento

1- Variação do dólar aumenta endividamento da Light

A Light, distribuidora de energia no Rio, se destaca entre as empresas fortemente impactadas negativamente pela variação do dólar. Com endividamento de US$ 2,4 bi, dos quais somente 56% protegidos, iniciou o ano 2001 com projeção de dólar a R$ 2,04, reviu primeiro para R$ 2,15 e agora para R$ 2,35. Paulo Roberto Pinto, diretor financeiro, diz que nesse cenário a dívida da companhia se agrava e a estratégia é ampliar a proteção. Todas as renovações e novas captações entrarão com hedge. Constatação importante nas revisões da Light é que, mesmo excluindo o racionamento, a desaceleração da economia por conta de reflexos da crise da Argentina já afetaria o faturamento da empresa. (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)

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2- Grupo Rede deve emitir debêntures para financiar seu crescimento

Os planos do grupo Rede de duplicar o atual tamanho deverão ser financiados pelo mercado de capitais, com a emissão de debêntures conversíveis em ações ainda neste ano, pela holding operacional do grupo, a Cauiá. O valor exato ainda está sendo estudado pela empresa, mas deve chegar a R$ 200 mi. Nos próximos dois anos, o objetivo é lançar ADRs no mercado internacional. Hoje, apenas 3% do capital da Caiuá está no mercado. Mas os objetivos da companhia são de pulverizar o capital, chegando a ter 25% dos papéis em poder de minoritários nos próximos dois anos. Os recursos obtidos com os lançamentos dos papéis serão usados para investimento no aumento de geração elétrica e no alongamento e reestruturação da dívida da empresa, hoje de R$ 2,3 bilhões. Os principais credores do grupo Rede são o BNDES e a Eletrobrás. (Valor -17.07.2001)

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3- Dólar interrompe série de recordes

Depois de fechar cinco dias consecutivos na cotação máxima do dia, o dólar interrompeu a seqüência de recordes e encerrou em queda no dia 16.07.2001. Mas as incertezas com relação à Argentina e a expectativa em torno da reunião do Copom, que termina no dia 18.07.2001, levaram a moeda americana a superar a cotação de R$ 2,60, logo na abertura dos negócios. Nos minutos finais de funcionamento do mercado, porém, a moeda americana foi vendida a R$ 2,585 no câmbio comercial, em baixa de 0,19%. (Jornal do Brasil - 17.07.2001)

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4- Fluxo de caixa é a prioridade nas empresas

A mudança no quadro macroeconômico brasileiro, com alta de juros, risco de quebra da Argentina e dólar em alta, fez com que empresas, fundos de pensão e seguradoras revisem suas estratégias de negócios e investimentos para os próximos meses. Do lado do setor privado, todos os esforços destinam-se a minimizar perdas de fluxo de caixa, de vendas e de margens de rentabilidade. (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)

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5- Mercado não prevê choque nos juros

Apesar das incertezas e da reviravolta que a crise argentina continua gerando no mercado de dólar brasileiro, o sistema financeiro está convencido de que o BC será moderado ao fixar a nova taxa básica (Selic) de juros, durante a reunião Copom, que vai do dia 17 ao 18 de julho.Economistas apostam que, se não houver nenhuma ruptura na Argentina, o resultado do Copom será uma elevação entre 1 e 1,5 ponto percentual. ''O BC está preocupado com a trajetória da inflação e possíveis repasses'', opina um especialista. (Jornal do Brasil - 17.07.2001)

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6- Juros futuros cedem com medidas na Argentina

As medidas econômicas anunciadas no dia 15.07.2001 pelo presidente da Argentina, Fernando De la Rúa, para reduzir gastos das províncias e amenizar o déficit público, acalmaram temporariamente o mercado financeiro. Os investidores já descartam a possibilidade de o Copom elevar drasticamente os juros básicos da economia, que estão em 18,25% ao ano. Os juros dos contratos de agosto, que embutem a expectativa com a decisão do Copom, caiu de 22,15% para 21%. (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)

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7- Risco-país argentino despenca após acordo com oposição

Os mercados internacionais abriram no dia 17.07.2001 revendo o risco-país da Argentina após o acordo do dia 16.07.2001 entre o presidente Fernando de la Rúa e os governadores peronistas de oposição. Na abertura dos negócios, o risco-país estava em 1.567 pontos básicos. No dia 16, por exemplo, o risco país argentino havia fechado em 1.636 pontos, segundo a contagem do JP Morgan. O governo argentino anunciou, 16 de julho, à noite um acordo para o apoio dos 14 governadores da oposição ao plano de déficit fiscal zero. Até agora, porém, as declarações de apoio condicionado não têm sido suficientes para eliminar as dúvidas dos investidores sobre a capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros. (Folha de São Paulo - 17.07.2001)

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gás e termoelétricas

1- Turbina da Ibiritermo chega ao Brasil

Chega, dia 17.07.2001, no porto de Sepetiba, zona Oeste carioca, a primeira turbina a gás que colocará em funcionamento a Usina Termelétrica de Ibirité, a Ibiritermo, em Minas Gerais. Fabricada pela General Eletric americana, a turbina está sendo trazida pelo navio M/V Industrial Chalenger. (Diário da Manhã - 17.07.2001)

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grandes consumidores

1- Produção industrial de MG cresce 8,1%

A produção industrial em Minas Gerais cresceu 8,1% em maio de 2001, em relação ao mesmo período do ano 2000, superando o ritmo de crescimento da indústria nacional, 4,2%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, divulgada no dia 16.07.2001 pelo IBGE. Segundo o levantamento, a indústria mineira apresentou o melhor desempenho dentre as 12 áreas pesquisadas. Na avaliação de Mariana Rebouças, gerente de análise do departamento de indústria do IBGE, diferente do quadro de desaceleração da indústria brasileira, Minas apresentou resultados positivos em todos os indicadores. No acumulado do ano, a produção industrial mineira cresceu 6,1% e, nos últimos 12 meses, 5,8%. Na comparação com maio de 2000, os setores que apresentaram melhor desempenho foram material de transporte (23,6%) e química (23,5%). Mas segundo a pesquisadora, o resultado positivo foi alavancado, principalmente, pelo crescimento da produção da indústria alimentar (21,4%), seguido pela química (23,5%). Nos últimos doze meses, a produção industrial no Estado cresceu 5,8%. (O Tempo - 17.07.2001)

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2- Empresas de eletroeletrônicos demitem e dão férias

A queda nas vendas de eletroportáteis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos em virtude da crise de racionamento já começa a reduzir o nível de emprego no setor. Depois das férias coletivas, as empresas do setor de eletros começam a cortar pessoal. Esse é o caso da Panasonic, em São José dos Campos, interior de São Paulo, que demitiu 38 funcionários na semana passada. Antes do corte, a empresa havia anunciado antecipação de férias coletivas para cerca de 600 funcionários das unidades de pilhas e componentes eletrônicos. Hoje foi a vez da LG Philips anunciar a abertura de um PDV para 250 dos 3.250 funcionários da unidade de cinescópios de São José dos Campos, interior de São Paulo. A LG Philips também quer dar férias coletivas para 3.000 funcionários a partir da próxima semana. A Hitachi, fabricante de ar-condicionado de São José dos Campos, anunciou férias coletivas para 400 funcionários. Há duas semanas, a Metalfrio demitiu 70 funcionários da unidade de freezers e geladeiras, localizada na zona sul de São Paulo (SP). A Arno (1.000 funcionários), BS Continental (2.000 funcionários) e a Multibrás (550 funcionários) já anunciaram antecipação de férias coletivas. (Folha Online - 16.07.2001)

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internacional

1- Elétricas espanholas diminuíram investimentos em distribuição em 2001

A polêmica sobre os apagões causado pelo estado deficiente das redes elétricas espanholas se produziu este verão na Espanha com toda força. Sem apoio, as companhias elétricas diminuíram em US$ 2,6 bi seus investimentos em suas redes de distribuição, segundo dados da Unesa. Enquanto isso, as elétricas encaram divididas a reta final das negociações com o governo espanhol sobre as novas regras do mercado. A Endesa, que pediu a revisão e o aumento das tarifas, e a Unión Fenosa, interessada numa maior abertura do mercado, estão à frente destas negociações. O governo tem tentado mudar o sistema de cobrança do negócio de distribuição que, segundo a Unesa, beneficia apenas as grandes elétricas. Para o governo espanhol, " não é mais admissível que as companhias continuem cobrando tarifas sem se responsabilizar pela qualidade do serviço que prestam." (El País - 16.07.2001)

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2- Vice-presidente americano defende programa para a energia

Funcionários federais devem se espalhar por todo o território dos EUA, incentivados pelo vice presidente americano, para tentar defender o programa de energia americano. Enquanto isso, representantes do governo irão à Bonn, na Alemanha, para discutir o aquecimento global. Eles ainda não têm uma alternativa para o Protocolo de Kyoto, rejeitado pelo presidente americano George W. Bush mas apoiado quase unanimemente pelo parlamento americano. O governo americano ainda estará se opondo a um plano internacional de redução de uso de combustíveis fósseis que prevê ajuda a países pobres para que estes desenvolvam formas de abastecimento de energia ecológicas. Os americanos acreditam que a crescente demanda por energia não será satisfeita pelo uso único de novas tecnologias e afirmam que o uso de combustíveis fósseis e nucleares é inevitável. (Financial Times - 16.07.2001)

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3- Italenergia aumenta sua proposta de compra da Montedison

O consórcio Italenergia anunciou um aumento no preço proposto para a compra da italiana Montedison. A nova oferta é de cerca de US$ 4,6 bi e, mesmo quando comparada a anterior de US$ 4,2 bi, ainda está abaixo das primeiras estimativas feitas para a compra. Esta "falha" da oferta da Italenergia possibilitou à direção da Montedison rejeitar a oferta, obrigatória pelo fato da Italenergia já possuir mais de 30% das ações da empresa. Além do aumento da oferta, a fim de apaziguar os ânimos das autoridades italianas, a EDF decidiu reduzir seu poder de voto para 2% dentro da sociedade. A valorização da oferta proposta pela Italenergia não afeta uma oferta secundária lançado pelo consórcio para a compra da Edison, filial de energia da Montedison. A compra dos 39% da Edison que a Montedison não possui deve custar ao consórcio cerca de US$ 2,4 bi. (La Tribune - 17.07.2001)

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4- Alemanha exige fechamento de usina nuclear na República Tcheca

O governo alemão confirmou que exigiu de seu vizinho, a República Tcheca, o fechamento da usina nuclear de Temelin, próxima as fronteiras alemã e austríaca. A notícia trouxe novas perguntas sobre a possível entrada da República Tcheca na União Européia. Os alemães afirmam que não usarão este assunto para bloquear a entrada da República na União, mas os tchecos temem que as autoridades austríacas sejam encorajadas a fazê-lo. A usina de Temelin, que tem dois reatores de 1000MW, foi construída há 20 anos por engenheiros soviéticos e foi recentemente aprimorada por engenheiros da Westinhouse. Mesmo assim, a usina ainda não entrou em funcionamento por causa de um problema em uma de suas turbinas. Segundo anúncios oficiais, a República Tcheca não pode fechar a usina pois necessita da energia gerada por ela para, além de abastecer o país, vender o excesso de produção para países do Leste Europeu. (New York Times - 17.07.2001)

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5- Veba Oil deve ser pulverizada

Analistas afirmam que as partes lucrativas da Veba Oil devem ser vendidas em pacotes regionais depois que a BP assumir o controle da empresa. A Veba Oil, que produz cerca de 160,000 barris de petróleo por dia, é ativa em 13 países e já encontrou reservas em três regiões diferentes: Nordeste da Europa, Nordeste da América Latina e Norte da África e o Oriente Médio. A empresa tem poucas reservas de gás natural. Analistas afirmam que a diversidade geográfica dos pacotes atrairá um grande número de investidores. (Financial Times - 17.07.2001)

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6- Dynegy deve comprar o negócio de armazenamento de gás da BG

A BG está vendendo seu antigo monopólio de armazenamento de gás por US$ 590 milhões para a Dynegy, o grupo americano de energia. A BG Storage é a maior companhia no mercado de armazenamento de gás, usando o seu parcialmente esgotado campo costeiro de Rough no Mar do Norte e nove minas de sal no leste de Yorkshire, na Inglaterra. Existem apenas outras duas empresas neste mercado, a Scottish Power e a Aquila, uma empresa americana. Analistas dizem que a aquisição acelerou o processo de entrada da Dynegy no mercado europeu, onde ela planeja repetir sua rede de distribuição de energia. A empresa americana deve ainda conversar com a Ofgem, o regulador inglês de energia, ara saber que produtos ela poderá lançar no mercado britânico para obter uma posição mais competitiva no mercado de gás da Inglaterra. (Financial Times - 17.07.2001)

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7- Corte chilena rejeita recurso contra a expansão da Nehuenco

A corte de Valparaiso no Chile rejeitou no dia 13.07.2001 um recurso pedindo a anulação da permissão concedida pelo governo chileno para a extensão da termoelétrica de Nehuenco, que gera hoje cerca de 370 MW. O pedido alegava que a extensão de Nehuenco, com a instalação de duas novas turbinas de 120 MW, impedia as pessoas de viver num ambiente despoluído e era baseada numa decisão arbitrária e ilegal da parte do governo chileno. (Business News Americas - 16.07.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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