1- CGE divulga nota oficial desmentindo dolarização
da tarifa |
A
CGE divulgou nota oficial desmentindo a matéria "O dólar pode
corrigir a conta de luz", publicada no dia 15.07.2001 no jornal
"O Globo". A nota do Palácio do Planalto informa que a manchete
do jornal não encontra respaldo nas declarações dadas pelo ministro
Pedro Parente, presidente da CGE. A nota informou que os custos
em dólar existentes no sistema elétrico brasileiro representam
uma pequena parcela do custo total que já são reconhecidos anualmente
nos reajustes das tarifas. O tema em questão, portanto, não é
o reconhecimento destes custos e sim de seu financiamento durante
o ano, esclareceu a CGE. A respeito do pedido de reajuste extra
para as distribuidoras devido ao aumento do dólar, o ministro
esclareceu que não está defendendo qualquer reajuste específico.
Há coisas razoáveis e outras não, destacou o ministro, citando
um trecho da entrevista concedida. Sobre a possibilidade de haver
reajuste até o final de 2001 por causa do dólar, o ministro considera
que ainda é cedo para fazer uma previsão, pois "do jeito que o
dólar subiu, ele pode descer", disse Parente. E ainda sobre a
possibilidade de as tarifas de energia elétrica subirem de três
em três meses, da mesma forma que os combustíveis, o ministro
Parente informou que a fórmula ainda está sendo discutida. (JB
Online - 16.07.2001)
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2- Governo estuda mecanismo de repasse de custos às
tarifas |
O governo estuda um mecanismo mais rápido e transparente de repasse
dos custos não-gerenciáveis às tarifas de energia. Em Brasília,
a CGE negou, dia 16.07.2001, que as tarifas de energia elétrica
serão dolarizadas, mas admitiu estudos sobre a forma de financiamento
durante o ano dos custos em dólar já existentes na composição
das tarifas. Uma das hipóteses estudadas pelo grupo é a criação
de uma conta de compensação para garantir o repasse não só da
variação cambial, mas das perdas das empresas pelo represamento
da variação do dólar entre as datas de aniversário dos contratos.
O item das tarifas que seria dolarizado é a compra de energia
de Itaipu. O repasse seria garantido no reajuste anual. A Conta
Consumo Combustível (CCC) subsídio às termelétricas a diesel,
rateado entre as distribuidoras e repassado às tarifas, também
deve integrar a conta de compensação. (Valor - 17.07.2001)
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3- Segundo Gros, tarifa de energia precisa subir para
atrair investimentos |
O presidente do BNDES, Francisco Gros, afirmou, dia 16.07.2001,
que a tarifa de energia no país não é alta o suficiente para atrair
investimentos privados para o setor. "Isso é um fato. O investimento
não ocorre, há uma indicação de que o retorno não é adequado",
explicou o presidente do BNDES, que é também membro da CGE. Gros
não disse, porém, quando e em qual percentual a tarifa deve subir.
Nem comentou qual seria o impacto de um eventual aumento de tarifas
na taxa de inflação. Segundo Gros, o CGE discute com as distribuidoras
a possibilidade de repasse dos chamados ''custos não gerenciáveis''
(impostos e contribuições para subsídios). As distribuidoras querem
que o repasse dos custos seja automático, e não anual. Ele explicou
que a conclusão sobre a inadequação da tarifa surgiu após a análise
sobre os fatores que desencorajam o investimento privado no setor
elétrico. Segundo ele, será necessário investir R$ 10 bi por ano
nos próximos dez anos no setor elétrico. ''E esses recursos não
virão do setor público, pois não há de onde tirar.'' Gros afirmou
ainda que os investimentos para aumentar a capacidade dos reservatórios
devem ser pagos pelo ''consumidor ou pelo contribuinte''. (Folha
Online - 17.07.2001)
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4- Gros tem dúvidas sobre eficiência das privatizações
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As incertezas em torno do modo de cobrança de tarifas têm prejudicado
a vinda de investimentos no setor de energia. O presidente do
BNDES, Francisco Gros, disse que, mesmo assim, tem dúvidas se,
à curto prazo, o governo deveria acelerar a venda das geradoras,
cuja maioria (80%) está nas mãos do Estado. "Não sei se a venda
de ativos no curto prazo seria uma boa solução", afirmou Gros,
que disse que o relatório de um grupo do governo sobre as origens
da crise energética deve ficar pronto nas próximas semanas. Gros
admite que a questão das tarifas terá que ser debatida no comitê
presidido por ele antes de ser dissolvido. Sem entrar em detalhes
sobre suas conclusões, ele afirmou que um dos pontos a serem analisados
pela GCE é o fato de os consumidores industriais pagarem menos
que os residenciais. (Valor -17.07.2001)
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5- Leilão de transmissão marcado para setembro já tem
edital |
A Aneel lançou, no dia 16.07.2001, o edital de leilão de 753 km
de linhas de transmissão. Os novos empreendimentos, cinco trechos
ao todo, serão leiloados no dia 28 de setembro de 2001, na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro. O edital poderá ser obtido na página
da Agência na Internet (www.aneel.gov.br) ou no data-room, na
sede da Aneel em Brasília. O recebimento dos documentos de pré-qualificação
será no dia 27 de agosto de 2001, das 9 horas às 14 horas, na
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), em São Paulo.
O vencedor será a empresa que ofertar a menor tarifa de transmissão,
ou menor "pedágio", para os usuários destas linhas. Para mais
informações sobre o edital, clique aqui.
(Agência Brasil - 16.07.2001)
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6- Angra 3 sairia mais cara que termelétrica e mais
barata que hidrelétrica |
A construção da usina nuclear de Angra 3 foi a pauta da reunião
ocorrida no dia 16.07.2001 entre o presidente Fernando Henrique
Cardoso e os ministros Pedro Parente, Ronaldo Sardenberg e José
Jorge. Segundo José Jorge, o encontro não foi conclusivo, mas
serviu para troca de idéias sobre os valores dos investimentos
e estudos técnicos de viabilidade sobre a construção da usina.
O ministro comparou os investimentos necessários para a construção
de Angra 3 com os de outros tipos de usinas. Segundo ele, Angra
3 teria um custo de manutenção menor que o de uma termelétrica,
mas exigiria investimentos maiores. Com relação a uma hidrelétrica,
os investimentos em Angra 3 seriam menores, mas a manutenção seria
mais alta. Para construção de Angra 3 seriam necessários investimentos
da ordem de US$ 1,7 bi, além dos US$ 700 mi em equipamentos já
adquiridos. (Folha Online - 16.07.2001)
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7- Decisão sobre Angra 3 fica para o dia 31.07.2001 |
Em reunião, dia 16.07.2001, no Palácio do Planalto para discutir
o destino do projeto de Angra 3, o presidente Fernando Henrique
Cardoso pediu estudos adicionais antes da tomada de decisão. A
obra está parada desde 1986 e consome cerca de R$ 3 mi anuais
para manutenção de equipamentos e das obras civis já feitas -
escavações e 150 casas para abrigar funcionários. O CNPE se reúne
no dia 31.07.2001 para discutir o assunto e deve concluir com
uma orientação ao presidente: ou retomá-la ou engavetar de vez
o projeto, com a suspensão de contratos válidos desde o fim da
obra. Um deles é com a Andrade Gutierrez, responsável pelas construções
já feitas. Se a orientação for seguir com o projeto, o contrato
com a empreiteira - de cerca de R$ 500 mi- deve ser revisto. Não
há consenso entre os membros do CNPE. Participaram da reunião
do dia 16.07.2001, os ministros José Jorge (Minas e Energia),
Pedro Parente (Casa Civil e presidente da Câmara de Gestão da
Crise de Energia Elétrica (CGE), Ronaldo Sardenberg (Ciência e
Tecnologia) e o Secretário-geral da Presidência, Aloysio Nunes
Ferreira. (Valor - 17.07.2001)
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8- Venezuela vai fornecer 40 MW de energia para Roraima
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O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que o Brasil
receberá um reforço no setor energético da Venezuela a partir
do final de julho de 2001, através da hidrelétrica venezuelana
Guri, que passará a colocar 40 MW de energia para abastecer o
estado de Roraima. O acordo entre o Brasil e a Venezuela para
fornecer energia para o estado de Roraima através da hidrelétrica
de Guri foi feito quando o presidente Hugo Chávez esteve no Brasil
e prometeu ao presidente Fernando Henrique Cardoso disponibilizar
energia para aquela região. A idéia, segundo o ministro, é que
a Venezuela passe a fornecer mais energia para o estado de Roraima,
podendo chegar a 200 MW. (Agência Brasil - 16.07.2001)
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9- Celg abre sala de informações |
O processo de privatização da distribuidora de energia estadual
de Goiás, a Celg, venceu, no dia 16.07.2001, mais uma etapa. As
salas com informações financeiras e comerciais da companhia ('data-room')
foram abertas aos grupos interessados. A exceção da belga Tractebel,
a distribuidora de Goiás, apesar dos 1,5 milhão de consumidores,
não conseguiu, até o momento, atrair interessados. Apenas a Tractebel
está inscrita para acessar as informações da empresa. O executivo
Patrick Drummond, da MM Rothschild, um dos grupos responsáveis
pela avaliação da Celg, acredita que a crise energética está afetando
o interesse dos compradores. Ainda assim, Drummond afirmou que
outros grupos deverão acessar o 'data-room'. 'A sala ficará aberta
até cinco dias antes do leilão, que ainda não foi marcado.' (Gazeta
Mercantil - 17.07.2001)
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10- Dívida do Estado de Góias com a Celg deve ser resolvida
antes da privatização |
A Celg tem ainda créditos contra o Estado de Goiás da ordem de
R$ 400 mi, fruto de obras que não foram pagas e uma parte resultado
da cisão com o estado de Tocantins. A forma de pagamento dessa
dívida, segundo o executivo Patrick Drummond, da MM Rothschild,
um dos grupos responsáveis pela avaliação da Celg, será resolvida
antes da privatização. Governo e Celg estão promovendo um encontro
de contas para equacionar o problema. A forma de pagamento constará
do edital de privatização. (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)
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11- Tarifas da Cemig poderão subir 15% |
As
tarifas da Cemig poderão subir cerca de 15% nas próximas semanas,
por conta da variação do dólar e do aumento de custos da Conta de
Combustíveis a Compensar (CCC), usada para subsidiar a geração das
usinas termelétricas do sistema elétrico brasileiro. De acordo com
uma fonte do setor , a Cemig já teria protocolado o pedido de reajuste
extraordinário junto à Aneel, já que a data-base de reajustes de
seu contrato de concessão é em abril. Em abril de 2001 a Cemig já
obteve aumento de 16,5% para compensar perdas apuradas entre abril
de 2000 e março de 2001. A última revisão tarifária da Cemig previa
o dólar cotado a R$ 2,16, enquanto no dia 16.07.2001 a moeda americana
fechou o dia cotada a R$ 2,585. A Cemig, de acordo com o último
balanço divulgado, carregava uma dívida de R$ 503,4 mi em moeda
estrangeira, a qual venceria este ano. Em 2002 têm vencimento programado
outros R$ 228,5 mi em moeda estrangeira. (Hoje em Dia - 17.07.2001)
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1- Paraná reduz consumo em 5,9% |
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) está informando que
a demanda de energia elétrica no Paraná, no mês de junho de 2001,
atingiu uma redução de 5,9%. A redução no mês é estimada pela
Copel em 140 MW médios, o correspondente a 15% da carga média
de Curitiba. O governo federal estipulou uma contenção de 7% para
o estado. A Copel lembra que nem o Paraná nem os demais estados
do Sul estão em regime de racionamento de energia elétrica, não
existindo cotas de consumo a serem obedecidas nem punições ou
cobrança de sobretaxas a quem não atingir os 7% recomendados.
A economia no consumo de eletricidade é uma atitude solidária.
(Infoenergia - 16.07.2001)
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2- Sudeste e Centro-Oeste economizam 22,4% de energia
na primeira quinzena de julho |
As regiões Sudeste e Centro-Oeste economizaram 22,4% de energia
nos primeiros 15 dias de julho de 2001, ficando 2,4 pontos percentuais
acima da meta de 20% estabelecida pelo governo. Nas duas regiões,
a curva de desvio do armazenamento ficou 1,78% acima da média
necessária para que o sistema continue operando em condições adequada.
Dados divulgados pelo ONS mostram que, no Nordeste, a economia
de energia no mesmo período foi de 21,9%, 1,9 ponto percentual
acima da meta estabelecida. Na região, a curva de desvio de armazenamento
estava 0,38% acima da média necessária. A região Norte não conseguiu
atingir a meta de 15% de energia prevista no plano de racionamento.
Nos primeiros 15 dias, a economia foi de 9,3%, com a curva de
desvio de armazenamento ficando em 2,19%. (Agência Brasil - 16.07.2001)
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3- Porto Primavera vai reter água para ajustar o funcionamento
de Itaipu |
A hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), localizada
no rio Paraná, passou a reter mais água na barragem. A conseqüência
é uma seca à jusante (parte debaixo) da usina. Isso atrapalha
tanto a atividade de pesca, como o turismo da região representado
por hotéis e pousadas. "A retenção de água é uma decisão do ONS",
afirma o diretor de Meio Ambiente da Cesp, Daniel Salati. A Cesp
construiu a usina a partir de 1980 na divisa dos municípios de
Rosana (SP) e Bataiporã (MS). Trata-se de uma obra de quase US$
10 bi. Dos cerca de 225 mil hectares que serão inundados, 180
mil estão em Mato Grosso do Sul. O diretor da Cesp disse que a
ONS determina que a hidrelétrica, a penúltima no rio Paraná, retenha
água para ajustar o funcionamento de Itaipu. "Muita água abaixo
seria desperdício. Apenas operamos a usina. A decisão é do ONS."
(Gazeta Mercantil - MS - 17.07.2001)
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4- Ambientalistas protestarão contra maior retenção
de água em Porto Primavera |
Um grupo de ambientalistas promete protestar, no dia 17.07.2001,
contra a retenção de mais água, ordenada pelo ONS, na barragem
da hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), localizada
no rio Paraná. A Associação de Meio Ambiente do Oeste Paulista,
sediada em Presidente Epitácio (SP), informou que cerca de 500
manifestantes fecharão a estrada de acesso à usina, que já opera
com metade das 18 turbinas planejadas para gerar 1,8 mil MW. Por
meio da Ecologia e Ação (Ecoa), outra entidade ambiental, o presidente
da ONG, Absalon Gomes Mendes, informou que alguns pontos o rio
está com nível menor do que um metro de profundidade, quando em
outras épocas chegava a oito metros. (Gazeta Mercantil - MS -
17.07.2001)
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5- Coelce deixa de faturar R$ 12 mi com racionamento |
A Companhia Energética do Ceará (Coelce) deixou de faturar R$
12 mi em junho de 2001, primeiro mês do racionamento, correspondentes
a 15% dos R$ 80 mi faturados em junho de 2000, conforme projeção
de Antônio Osvaldo Teixeira, diretor-comercial. O espanhol Manuel
Montero Camacho, presidente da companhia, afirma que a crise energética
é um fenômeno passageiro e que não vai afetar os investimentos
de R$ 600 mi previstos no plano diretor. Em 2001, foram aplicados
R$ 205 mi; o restante vai ser dividido entre 2002 e 2003. O montante
será destinado a instalação de linhas de transmissão adicionais
de 69KV, construção e automação de subestações e aumento de potência
instalada. (Gazeta Mercantil - CE - 17.07.2001)
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6- Consumo de energia do Ceará aumenta em julho |
O Ceará não conseguiu atingir a meta de 20% de economia no consumo
de energia elétrica na primeira quinzena de julho de 2001. De
acordo com dados divulgados pela Coelce, o Estado só conseguiu
17,94% de economia, com relação à média básica, feita a partir
do consumo registrado nos meses de maio, junho e julho de 2000.
Em junho de 2001, na primeira quinzena, o Ceará já havia conseguido
uma redução de 21,25%. Ao final do mês, a economia chegou a 21,34%.
Segundo a Gerente de Comunicação da Coelce, Conceição Rodrigues,
o aumento pode ser creditado basicamente ao movimento provocado
pelas férias escolares. (O Povo - CE - 17.07.2001)
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7- Cerca de 70 mil pessoas pedem revisão de metas à
Coelce |
Cerca de seis mil pessoas foram aos postos de atendimento da Coelce,
no dia 16.07.2001, para solicitar revisão de metas de consumo
de energia elétrica. Os números oficiais serão divulgados em 17.07.2001.
Mas, a estimativa da Coelce é de que aproximadamente 69 mil consumidores
cearenses tenham entrado com pedido de revisão de metas de consumo
da energia elétrica, 80% deles clientes residenciais. Até o final
da tarde de 16.07.2001, a empresa havia contabilizado 66.362 mil
solicitações, segundo a Assessoria de Imprensa. Do total de requerimentos
recebidos pela Coelce, 40.905 foram analisadas, dos quais 21.837
deferidos, portanto terão a meta revisada pela Comissão de Análise
de Meta da distribuidora. (O Povo - CE - 17.07.2001)
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8- Cemig acata 88.534 pedidos de revisão |
De sexta-feira, 13.07.2001, a domingo, 15.07.2001, a Cemig recebeu
uma enxurrada de pedidos de revisão de meta, o que elevou em 26%
a quantidade de processos encaminhados à companhia, a qual passou
de 188.471 cartas para 237.619. Deste total, até 15.07.2001 a
Cemig respondeu 98.681 cartas, das quais 88.534 tiveram o pedido
de revisão acatado. Outras 11.722 solicitações de revisão continuavam
pendentes na Cemig, apesar de o prazo de 21 dias para uma resposta
ter se esgotado. De acordo com a Cemig, o atraso nas respostas
se deve ao grande volume de processos em análise. (Hoje em Dia
- 17.07.2001)
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9- Cosern recebe mais de 26 mil pedidos de revisão
de consumo |
Terminou no dia 16.07.2001 o prazo para recebimento das cartas
de revisão de metas do racionamento. Até o primeiro levantamento
feito, mais de 26 mil consumidores da Cosern redigiram e entregaram
nas unidades da empresa ou através dos Correios os documentos
justificando consumo atípico e solicitando aumento mensal do consumo
de eletricidade. Segundo a concessionária, dos 26 mil clientes
que pediram revisão de meta, 4 mil já receberam resposta do pedido,
e 70%, aproximadamente, 2 mil e 800 pessoas foram atendidas pela
empresa. Essas pessoas tiveram a meta de economia já alteradas
no sistema e vão receber, em casa, nos próximos dias, cartas da
Cosern informando a nova meta de redução do consumo de energia.
(Tribuna do Norte - 17.07.2001)
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10- Eletropaulo acata 80% dos pedidos de revisão de
meta já analisados |
A Eletropaulo, distribuidora que atende a região da Grande São
Paulo, afirma já ter acatado revisar as metas de consumo de pelo
menos 80% das cartas de reclamação analisadas até agora. A empresa,
que recebeu mais de 133,5 mil cartas pedindo a revisão das metas
até o dia 29 de junho de 2001, ainda não sabe quantas pessoas
mandaram os pedidos até o dia 16.07.2001, quando acabou o prazo
para o envio das cartas. Segundo a assessoria de imprensa da empresa,
o balanço oficial sobre as revisões de meta deve sair ainda na
terceira semana de julho de 2001. (Terra - 16.07.2001)
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11- Vendas de eletroeletrônicos despencam com a crise
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O
racionamento de energia combinado com a alta dos juros e do dólar
contribuíram para derrubar a venda de eletroeletrônicos no mês
de junho de 2001. Levantamento feito pela Associação Nacional
de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) mostra
que a venda de produtos de imagem e som e eletroportáteis caiu
30,83% em junho, na comparação com igual período do ano 2000.
Apesar da queda verificada junho, as vendas de eletroeletrônicos
encerraram o primeiro semestre de 2001 com crescimento de 3,16%
em comparação a igual período do ano 2000. (Hoje em Dia - 17.07.2001)
Índice
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12- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- CMS Energy centraliza comando em Jaguariúna |
A CMS Energy do Brasil, subsidiária do grupo norte-americano do
setor elétrico, centralizará em Jaguariúna, até o final de 2001,
a administração das suas quatro distribuidoras de energia elétrica
que atendem o interior do Estado. A nova sede comandará as companhias
Paulista de Energia Elétrica (CPEE), Sul Paulista, Jaguari de
Energia e Força e Luz de Mococa, adquiridas por US$ 90 mi em outubro
de 1999 e que, em conjuto, distribuem cerca de 250 MW. Segundo
o gerente para o Brasil da CMS Energy, Claude Breyvogel, o objetivo
de transferir a sede é estreitar o relacionamento entre os clientes
e a empresa. "A mudança para o interior de São Paulo significará
redução dos custos em comunicação e aumento da qualidade no atendimento".
Hoje a empresa compra da Cesp a maior parte - entre 80% e 90%
- da energia elétrica para a distribuição. O restante é adquirido
de pequenas hidrelétricas regionais. Em 2000, o faturamento da
CMS Energy do Brasil foi de R$ 200 mi. A previsão para 2001 está
indefinida devido ao racionamento. (Gazeta Mercantil - PP -17.07.2001)
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2- Guaraniana aproveita benefício fiscal de ágio |
O consórcio Guaraniana apresentou, dia 16.07.2001, o modelo de
reestruturação que vai permitir à Celpe incorporar o ágio da privatização
e usufruir de um benefício fiscal de aproximadamente R$ 495,1
mi. A Guaraniana - controlada pela Iberdrola, Previ e BB Invest
- criou uma empresa, a Leicester, e transferiu para ela todas
as ações da Celpe que estavam em seu poder. A Leicester será incorporada
pela Celpe, que poderá aproveitar o ágio pago pela Guaraniana
na sua privatização. Isso acontece reduzindo o imposto de renda
e as contribuições sociais incidentes sobre o lucro nos exercícios
futuros. "Ao término de cada exercício social e na medida em que
o benefício fiscal decorrente da amortização do ágio represente
uma efetiva diminuição dos tributos pagos pela Celpe, a parcela
da reserva especial de ágio será objeto de capitalização em proveito
do acionista controlador, estando tal aumento de capital submetido
ao direito de preferência dos demais acionistas", explica a nota
enviada à Bolsa de Valores. Os acionistas garantiram, ainda, que
não haverá mudanças na forma de administrar a Celpe, na composição
acionária e no contrato de concessão. O montante do ágio a ser
transferido para a Celpe é de R$ 1,5 bi. A reestruturação da Celpe
ainda será submetida à CVM. (Valor - 17.07.2001)
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3- Grupo Rede cresce com aposta no Norte e Centro-Oeste
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Nos últimos dez anos o grupo Rede expandiu sua região de concessão
de uma pequena área do interior de São Paulo, a Bragantina, para
30% do território nacional com a aquisição das distribuidoras
elétricas Cemat (MT), Celpa (PA) e Celtins (TO). Hoje é controlador
de sete distribuidoras de energia em cinco Estados. A estratégia
de crescimento do grupo Rede foi considerada pelo mercado, a princípio,
equivocada. O investimento na compra da Cemat, Celpa e Celtins
e no desenvolvimento da infra-estrutura não seriam compensados
com as vendas de energia, disseram os analistas, já que as concessionárias
ficam em regiões com baixa densidade demográfica e pouco desenvolvimento
industrial. Dessa forma, a Celtins e Celpa foram arrematadas pelo
preço mínimo e o Rede, juntamente com o sócio Inepar, pagou um
baixo ágio de 18% no leilão de privatização da Cemat. Hoje, as
três distribuidoras têm uma taxa de crescimento anual nas vendas
de 10% ao ano (no país a média é 4%) e respondem por 77% do faturamento
total do grupo. O crescimento anual equivale a 140 mil novos clientes
no período. Com a compra das concessionárias, o Rede obteve outras
vantagens: devido à posição geográfica das empresas, compra apenas
8% de toda a energia que revende da binacional Itaipu, cujos preços
são em dólar, enquanto as distribuidoras do Sudeste compram 33%
do total. "Com o atual ritmo de crescimento, nós vamos duplicar
o tamanho em dez anos", prevê o diretor financeiro do grupo, Evandro
Camillo Coura. (Valor - 17.07.2001)
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4- Grupo Rede terá 880 MW em 2002 |
Segundo o diretor financeiro do grupo Rede, Evandro Camillo Coura,
"depois das melhorias nas companhias de distribuição, nosso foco
de investimento é o aumento de geração. O grupo tem hoje 260 MW
instalados, mas a potência vai subir para 880 MW já no ano de
2002, com a entrada em operação de alguns de seus projetos hoje
em construção. O maior deles, a hidrelétrica de Lajeado, no rio
Tocantins, com potência de 850 MW, começa a produzir em outubro.
O investimento total do projeto gira em torno de R$ 1,2 bi, divididos
pelo Rede com seus parceiros no projeto: a EDP, que tem 27%; a
CEB, dona de 20% e o grupo CMS, com 10%. O Rede tem 45% do projeto.
Ainda em sociedade com a EDP, o Rede adquiriu a concessão da hidrelétrica
de Peixe, também no Tocantins, em leilão realizado mês passado.
Recentemente, também recebeu a concessão para construção da usina
de Guaporé, no Mato Grosso, com potência de 120 MW. (Valor - 17.07.2001)
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5- Distribuidoras reativam Reluz |
Graças ao racionamento, empresas distribuidoras de energia estão
ressuscitando o plano de financiamento que o governo havia criado
no ano passado para melhorar a iluminação e a segurança nas ruas
de todo país. Batizado de Reluz, o programa nunca foi realmente
aplicado. Os novos projetos que chegaram à Eletrobrás necessitarão,
se aprovados, de um investimento de R$ 380 milhões. Eletropaulo,
Cemig, CEE, Elektro e CPFL já têm pedidos em análise pelo Procel.
A linha de crédito do Reluz é fornecida através da Reserva Global
de Reversão que provêm de uma contribuição obrigatória feita pelas
distribuidoras de energia, de verbas de Estados, municípios e
da própria Eletrobrás. O financiamento cobre até 75% dos custos
do projeto, e a amortização pode ser feita em até 5 anos com juros
de 5% ao ano. O restante do investimento deve ser feito em parceria
pela concessionária e a prefeitura do município onde será realizado
o projeto. (Valor - 17.07.2001)
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1- Governo estuda criação de nova bolsa de energia
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O presidente do ONS, Mário Santos, informou em palestra na Firjan,
que o governo deverá criar, dentro de 15 dias, uma bolsa para
compra e venda do excedente de energia elétrica da indústria.
"O programa de caráter emergencial será coordenado pelo BNDES
e vai ser proposto à Câmara de Gestão da Crise de Energia como
alternativa para diminuir os efeitos do desabastecimento", adiantou
Santos. Mário Santos revelou que dentro de 15 dias as regras do
novo leilão já deverão estar definidas. E as indústrias interessadas
em participar poderão vender sua cota excedente de energia na
nova bolsa de negócios, declarou. (Canal Energia - 17.07.2001)
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2- Bolsa de energia da Firjan entra em operação |
A Bolsa Virtual de Energia, criada pela Federação das Indústrias
do Rio de Janeiro (Firjan), começou a funcionar no dia 16.07.2001
e servirá como um ponto de encontro para negociação entre as indústrias
que conseguiram ficar abaixo da meta e as que excederam a cota.
As empresas interessadas em equilibrar o podem entrar no site
www.firjan.org.br
e fazer o cadastro gratuitamente. De acordo com o coordenador
do Grupo de Crise Energética da Firjan, Adilson de Oliveira, a
bolsa ajudará principalmente as médias e pequenas empresas que
não têm condições de enfrentar os altos preços do MAE. Para negociar
na Bolsa Virtual, as empresas devem fazer o cadastro e depois
incluir a proposta, seja para venda ou para compra. (Jornal do
Commercio - 17.07.2001)
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3- Firjan acredita em boas oportunidades negócios entre
MG e RJ na Bolsa Virtual de Energia |
Sobre a Bolsa Virtual de Energia, criada pela Federação das Indústrias
do Rio de Janeiro (Firjan), que começou a funcionar no dia 16.07.2001,
o coordenador do Grupo de Crise Energética da entidade, Adilson
de Oliveira afirmou acreditar "que existirão oportunidades muito
boas para negócios entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. No primeiro
dia de cadastros, observamos várias empresas de Minas querendo
vender energia e várias do Rio querendo comprar", disse ele. Ainda
não é possível fazer um balanço de quantas empresas utilizaram
o serviço porque a Bolsa Virtual funcionou, no dia 16.07.2001,
em caráter experimental. A partir do dia 17.07.2001a negociação
está liberada. Oliveira acredita que o preço na Bolsa fique em,
no máximo, R$ 300 por MWh. No MAE, a mesma quantidade é vendida
por R$ 500. A demanda mensal de energia deverá chegar a 30 mil
MWh. (Jornal do Commercio - 17.07.2001)
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1- Variação do dólar aumenta endividamento da Light
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A Light, distribuidora de energia no Rio, se destaca entre as
empresas fortemente impactadas negativamente pela variação do
dólar. Com endividamento de US$ 2,4 bi, dos quais somente 56%
protegidos, iniciou o ano 2001 com projeção de dólar a R$ 2,04,
reviu primeiro para R$ 2,15 e agora para R$ 2,35. Paulo Roberto
Pinto, diretor financeiro, diz que nesse cenário a dívida da companhia
se agrava e a estratégia é ampliar a proteção. Todas as renovações
e novas captações entrarão com hedge. Constatação importante nas
revisões da Light é que, mesmo excluindo o racionamento, a desaceleração
da economia por conta de reflexos da crise da Argentina já afetaria
o faturamento da empresa. (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)
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2- Grupo Rede deve emitir debêntures para financiar
seu crescimento |
Os planos do grupo Rede de duplicar o atual tamanho deverão ser
financiados pelo mercado de capitais, com a emissão de debêntures
conversíveis em ações ainda neste ano, pela holding operacional
do grupo, a Cauiá. O valor exato ainda está sendo estudado pela
empresa, mas deve chegar a R$ 200 mi. Nos próximos dois anos,
o objetivo é lançar ADRs no mercado internacional. Hoje, apenas
3% do capital da Caiuá está no mercado. Mas os objetivos da companhia
são de pulverizar o capital, chegando a ter 25% dos papéis em
poder de minoritários nos próximos dois anos. Os recursos obtidos
com os lançamentos dos papéis serão usados para investimento no
aumento de geração elétrica e no alongamento e reestruturação
da dívida da empresa, hoje de R$ 2,3 bilhões. Os principais credores
do grupo Rede são o BNDES e a Eletrobrás. (Valor -17.07.2001)
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3- Dólar interrompe série de recordes |
Depois de fechar cinco dias consecutivos na cotação máxima do
dia, o dólar interrompeu a seqüência de recordes e encerrou em
queda no dia 16.07.2001. Mas as incertezas com relação à Argentina
e a expectativa em torno da reunião do Copom, que termina no dia
18.07.2001, levaram a moeda americana a superar a cotação de R$
2,60, logo na abertura dos negócios. Nos minutos finais de funcionamento
do mercado, porém, a moeda americana foi vendida a R$ 2,585 no
câmbio comercial, em baixa de 0,19%. (Jornal do Brasil - 17.07.2001)
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4- Fluxo de caixa é a prioridade nas empresas |
A mudança no quadro macroeconômico brasileiro, com alta de juros,
risco de quebra da Argentina e dólar em alta, fez com que empresas,
fundos de pensão e seguradoras revisem suas estratégias de negócios
e investimentos para os próximos meses. Do lado do setor privado,
todos os esforços destinam-se a minimizar perdas de fluxo de caixa,
de vendas e de margens de rentabilidade. (Gazeta Mercantil - 17.07.2001)
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5- Mercado não prevê choque nos juros |
Apesar das incertezas e da reviravolta que a crise argentina continua
gerando no mercado de dólar brasileiro, o sistema financeiro está
convencido de que o BC será moderado ao fixar a nova taxa básica
(Selic) de juros, durante a reunião Copom, que vai do dia 17 ao
18 de julho.Economistas apostam que, se não houver nenhuma ruptura
na Argentina, o resultado do Copom será uma elevação entre 1 e
1,5 ponto percentual. ''O BC está preocupado com a trajetória
da inflação e possíveis repasses'', opina um especialista. (Jornal
do Brasil - 17.07.2001)
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6- Juros futuros cedem com medidas na Argentina |
As medidas econômicas anunciadas no dia 15.07.2001 pelo presidente
da Argentina, Fernando De la Rúa, para reduzir gastos das províncias
e amenizar o déficit público, acalmaram temporariamente o mercado
financeiro. Os investidores já descartam a possibilidade de o
Copom elevar drasticamente os juros básicos da economia, que estão
em 18,25% ao ano. Os juros dos contratos de agosto, que embutem
a expectativa com a decisão do Copom, caiu de 22,15% para 21%.
(Gazeta Mercantil - 17.07.2001)
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7- Risco-país argentino despenca após acordo com oposição
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Os mercados internacionais abriram no dia 17.07.2001 revendo o
risco-país da Argentina após o acordo do dia 16.07.2001 entre
o presidente Fernando de la Rúa e os governadores peronistas de
oposição. Na abertura dos negócios, o risco-país estava em 1.567
pontos básicos. No dia 16, por exemplo, o risco país argentino
havia fechado em 1.636 pontos, segundo a contagem do JP Morgan.
O governo argentino anunciou, 16 de julho, à noite um acordo para
o apoio dos 14 governadores da oposição ao plano de déficit fiscal
zero. Até agora, porém, as declarações de apoio condicionado não
têm sido suficientes para eliminar as dúvidas dos investidores
sobre a capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros.
(Folha de São Paulo - 17.07.2001)
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1- Turbina da Ibiritermo chega ao Brasil |
Chega, dia 17.07.2001, no porto de Sepetiba, zona Oeste carioca,
a primeira turbina a gás que colocará em funcionamento a Usina
Termelétrica de Ibirité, a Ibiritermo, em Minas Gerais. Fabricada
pela General Eletric americana, a turbina está sendo trazida pelo
navio M/V Industrial Chalenger. (Diário da Manhã - 17.07.2001)
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1- Produção industrial de MG cresce 8,1% |
A produção industrial em Minas Gerais cresceu 8,1% em maio de
2001, em relação ao mesmo período do ano 2000, superando o ritmo
de crescimento da indústria nacional, 4,2%. Os dados são da Pesquisa
Industrial Mensal Produção Física Regional, divulgada no dia 16.07.2001
pelo IBGE. Segundo o levantamento, a indústria mineira apresentou
o melhor desempenho dentre as 12 áreas pesquisadas. Na avaliação
de Mariana Rebouças, gerente de análise do departamento de indústria
do IBGE, diferente do quadro de desaceleração da indústria brasileira,
Minas apresentou resultados positivos em todos os indicadores.
No acumulado do ano, a produção industrial mineira cresceu 6,1%
e, nos últimos 12 meses, 5,8%. Na comparação com maio de 2000,
os setores que apresentaram melhor desempenho foram material de
transporte (23,6%) e química (23,5%). Mas segundo a pesquisadora,
o resultado positivo foi alavancado, principalmente, pelo crescimento
da produção da indústria alimentar (21,4%), seguido pela química
(23,5%). Nos últimos doze meses, a produção industrial no Estado
cresceu 5,8%. (O Tempo - 17.07.2001)
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2- Empresas de eletroeletrônicos demitem e dão férias |
A queda nas vendas de eletroportáteis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos
em virtude da crise de racionamento já começa a reduzir o nível
de emprego no setor. Depois das férias coletivas, as empresas
do setor de eletros começam a cortar pessoal. Esse é o caso da
Panasonic, em São José dos Campos, interior de São Paulo, que
demitiu 38 funcionários na semana passada. Antes do corte, a empresa
havia anunciado antecipação de férias coletivas para cerca de
600 funcionários das unidades de pilhas e componentes eletrônicos.
Hoje foi a vez da LG Philips anunciar a abertura de um PDV para
250 dos 3.250 funcionários da unidade de cinescópios de São José
dos Campos, interior de São Paulo. A LG Philips também quer dar
férias coletivas para 3.000 funcionários a partir da próxima semana.
A Hitachi, fabricante de ar-condicionado de São José dos Campos,
anunciou férias coletivas para 400 funcionários. Há duas semanas,
a Metalfrio demitiu 70 funcionários da unidade de freezers e geladeiras,
localizada na zona sul de São Paulo (SP). A Arno (1.000 funcionários),
BS Continental (2.000 funcionários) e a Multibrás (550 funcionários)
já anunciaram antecipação de férias coletivas. (Folha Online -
16.07.2001)
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1- Elétricas espanholas diminuíram investimentos em
distribuição em 2001 |
A polêmica sobre os apagões causado pelo estado deficiente das
redes elétricas espanholas se produziu este verão na Espanha com
toda força. Sem apoio, as companhias elétricas diminuíram em US$
2,6 bi seus investimentos em suas redes de distribuição, segundo
dados da Unesa. Enquanto isso, as elétricas encaram divididas
a reta final das negociações com o governo espanhol sobre as novas
regras do mercado. A Endesa, que pediu a revisão e o aumento das
tarifas, e a Unión Fenosa, interessada numa maior abertura do
mercado, estão à frente destas negociações. O governo tem tentado
mudar o sistema de cobrança do negócio de distribuição que, segundo
a Unesa, beneficia apenas as grandes elétricas. Para o governo
espanhol, " não é mais admissível que as companhias continuem
cobrando tarifas sem se responsabilizar pela qualidade do serviço
que prestam." (El País - 16.07.2001)
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2- Vice-presidente americano defende programa para
a energia |
Funcionários federais devem se espalhar por todo o território
dos EUA, incentivados pelo vice presidente americano, para tentar
defender o programa de energia americano. Enquanto isso, representantes
do governo irão à Bonn, na Alemanha, para discutir o aquecimento
global. Eles ainda não têm uma alternativa para o Protocolo de
Kyoto, rejeitado pelo presidente americano George W. Bush mas
apoiado quase unanimemente pelo parlamento americano. O governo
americano ainda estará se opondo a um plano internacional de redução
de uso de combustíveis fósseis que prevê ajuda a países pobres
para que estes desenvolvam formas de abastecimento de energia
ecológicas. Os americanos acreditam que a crescente demanda por
energia não será satisfeita pelo uso único de novas tecnologias
e afirmam que o uso de combustíveis fósseis e nucleares é inevitável.
(Financial Times - 16.07.2001)
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3- Italenergia aumenta sua proposta de compra da Montedison |
O
consórcio Italenergia anunciou um aumento no preço proposto para
a compra da italiana Montedison. A nova oferta é de cerca de US$
4,6 bi e, mesmo quando comparada a anterior de US$ 4,2 bi, ainda
está abaixo das primeiras estimativas feitas para a compra. Esta
"falha" da oferta da Italenergia possibilitou à direção da Montedison
rejeitar a oferta, obrigatória pelo fato da Italenergia já possuir
mais de 30% das ações da empresa. Além do aumento da oferta, a
fim de apaziguar os ânimos das autoridades italianas, a EDF decidiu
reduzir seu poder de voto para 2% dentro da sociedade. A valorização
da oferta proposta pela Italenergia não afeta uma oferta secundária
lançado pelo consórcio para a compra da Edison, filial de energia
da Montedison. A compra dos 39% da Edison que a Montedison não
possui deve custar ao consórcio cerca de US$ 2,4 bi. (La Tribune
- 17.07.2001)
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4- Alemanha exige fechamento de usina nuclear na República
Tcheca |
O governo alemão confirmou que exigiu de seu vizinho, a República
Tcheca, o fechamento da usina nuclear de Temelin, próxima as fronteiras
alemã e austríaca. A notícia trouxe novas perguntas sobre a possível
entrada da República Tcheca na União Européia. Os alemães afirmam
que não usarão este assunto para bloquear a entrada da República
na União, mas os tchecos temem que as autoridades austríacas sejam
encorajadas a fazê-lo. A usina de Temelin, que tem dois reatores
de 1000MW, foi construída há 20 anos por engenheiros soviéticos
e foi recentemente aprimorada por engenheiros da Westinhouse.
Mesmo assim, a usina ainda não entrou em funcionamento por causa
de um problema em uma de suas turbinas. Segundo anúncios oficiais,
a República Tcheca não pode fechar a usina pois necessita da energia
gerada por ela para, além de abastecer o país, vender o excesso
de produção para países do Leste Europeu. (New York Times - 17.07.2001)
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5- Veba Oil deve ser pulverizada |
Analistas afirmam que as partes lucrativas da Veba Oil devem ser
vendidas em pacotes regionais depois que a BP assumir o controle
da empresa. A Veba Oil, que produz cerca de 160,000 barris de
petróleo por dia, é ativa em 13 países e já encontrou reservas
em três regiões diferentes: Nordeste da Europa, Nordeste da América
Latina e Norte da África e o Oriente Médio. A empresa tem poucas
reservas de gás natural. Analistas afirmam que a diversidade geográfica
dos pacotes atrairá um grande número de investidores. (Financial
Times - 17.07.2001)
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6- Dynegy deve comprar o negócio de armazenamento de
gás da BG |
A BG está vendendo seu antigo monopólio de armazenamento de gás
por US$ 590 milhões para a Dynegy, o grupo americano de energia.
A BG Storage é a maior companhia no mercado de armazenamento de
gás, usando o seu parcialmente esgotado campo costeiro de Rough
no Mar do Norte e nove minas de sal no leste de Yorkshire, na
Inglaterra. Existem apenas outras duas empresas neste mercado,
a Scottish Power e a Aquila, uma empresa americana. Analistas
dizem que a aquisição acelerou o processo de entrada da Dynegy
no mercado europeu, onde ela planeja repetir sua rede de distribuição
de energia. A empresa americana deve ainda conversar com a Ofgem,
o regulador inglês de energia, ara saber que produtos ela poderá
lançar no mercado britânico para obter uma posição mais competitiva
no mercado de gás da Inglaterra. (Financial Times - 17.07.2001)
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7- Corte chilena rejeita recurso contra a expansão
da Nehuenco |
A corte de Valparaiso no Chile rejeitou no dia 13.07.2001 um recurso
pedindo a anulação da permissão concedida pelo governo chileno
para a extensão da termoelétrica de Nehuenco, que gera hoje cerca
de 370 MW. O pedido alegava que a extensão de Nehuenco, com a
instalação de duas novas turbinas de 120 MW, impedia as pessoas
de viver num ambiente despoluído e era baseada numa decisão arbitrária
e ilegal da parte do governo chileno. (Business News Americas
- 16.07.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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