1- Governo estuda atrelar reajuste das tarifas à variação
cambial |
O
governo poderá criar um mecanismo de reajuste das tarifas de energia
elétrica atrelado à variação do dólar. O sistema seria semelhante
ao utilizado pelos ministérios de Minas e Energia e Fazenda para
reajustar os preços dos combustíveis. A criação desse mecanismo
funcionaria como uma forma de garantir a execução de investimentos
privados no setor elétrico brasileiro. O mecanismo, entretanto,
não está nas cogitações imediatas do governo, e só será criado
caso ocorra um aumento do interesse do próprio setor privado em
investir no País ou a identificação, pelo governo, da necessidade
de ampliar os investimentos já previstos. "Essa é uma possibilidade
que se coloca condicionada ao aumento dos investimentos no setor",
disse fonte da CGE. Por enquanto, a Câmara não definiu nenhuma
fórmula específica para compensar os aumentos de custo das distribuidoras
por conta da variação cambial - a não ser os reajustes anuais
já previstos nos contratos de concessão -, nem uma data para a
possível implementação deste novo mecanismo. "Isso é uma coisa
para, talvez, o próximo ano", disse a mesma fonte. (Valor - 26.07.2001)
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2- CGE afirma que investidores devem ser protegidos
da variação cambial |
O presidente da GCE, ministro Pedro Parente, admitiu, no final
de semana, que não era razoável que as distribuidoras e investidores
arcassem com os custos extras provenientes do aumento da taxa
de câmbio, já que isso poderia prejudicar o fluxo de investimentos
no setor. Segundo fonte da GCE, caso seja identificada uma necessidade
ou interesse em aumentar os investimentos na geração de energia
no País, poderia ser criado o mecanismo de reajuste, o que, na
prática, permitiria aos investidores se protegerem das variações
cambiais, passando seus custos para as tarifas. Esse mecanismo
seria semelhante ao definido pelos ministérios de Minas e Energia
e Fazenda para reajustar o preço dos combustíveis. Nesse caso,
o governo faz uma avaliação trimestral dos preços internacionais
do petróleo e altera, para cima ou para baixo, o preço dos derivados
no mercado interno, de acordo com a variação média praticada no
exterior. "Se chegarmos a adotar esse mecanismo, ele poderia funcionar
dessa mesma maneira", explicou a fonte. (Valor - 26.07.2001)
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3- Copel abre 'data room' |
O 'data room' (sala de informações) da Copel será aberto no dia
16.07.2001 para os investidores interessados no leilão da empresa,
previsto para final de outubro de 2001. Estarão disponíveis dados
econômicos, administrativos, financeiros e jurídicos até cinco
dias úteis antes da data prevista para a venda da companhia. As
inscrições para agendar as visitas começam no dia 16.07.2001 e
empresas como a Mirant, a belga Tractebel e o nacional VBC informaram
recentemente que estão interessadas em visitar a sala. Como forma
de despertar o interesse de potenciais investidores o governo
do Paraná iniciou um 'road show' com 16 dos principais grupos
estrangeiros do setor energético. O secretário de governo, José
Cid Campêlo, informou que cada grupo interessado poderá realizar
uma visita de cinco dias úteis, marcar entrevistas com técnicos
e executivos, solicitar informações adicionais e programar vistorias
técnicas às usinas, instalações da empresa ou ao centro de operações
do sistema. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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4- Anexo 5 acirra o confronto no setor |
Enquanto o Brasil enfrenta sua pior crise energética, uma guerra
é travada nos bastidores entre distribuidoras e geradores de energia
em torno do cumprimento do anexo 5 dos contratos iniciais do setor
elétrico. O assunto é complexo, podendo atingir o bolso dos consumidores
sob a forma de aumento das tarifas e a discussão pode chegar à
Justiça. Acionista de Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletronuclear
e Itaipú, que respondem por 80% da energia gerada do país, o governo
não quer envolver-se no assunto, afirma o presidente do BNDES
e coordenador do CGE, Francisco Gros. "Essas controvérsias devem
ser resolvidas no âmbito dos contratos existentes, que precisam
ser respeitados. Não cabe ao governo intervir como árbitro e de
forma decisória no que é uma disputa contratual entre agentes
de mercado", disse Gros. Gros acha que a solução está nos contratos,
interpretados de forma diferente pelos agentes. Ele vê dois caminhos
para sair do impasse - o negocial e o judicial - mas aposta em
uma solução consensual, garantindo que o governo não vai misturar
sua posição de acionista com a de regulador. (Valor - 26.07.2001)
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1- Norte terá meta de redução de 20% e sobretaxa |
A partir do dia 06.08.2001, os Estados da região Norte que integram
o sistema elétrico interligado terão de se submeter às mesmas
regras de racionamento válidas para as demais regiões: meta de
redução do consumo em 20%, sobretaxa e possibilidade de corte
no fornecimento de luz para quem não economizar. A decisão já
foi tomada CGE depois de constatar ineficiência no racionamento
voluntário que partes do Pará, Tocantins e Maranhão (para o sistema
elétrico, o estado nordestino faz parte da região Norte) implantaram
no início deste mês. A redução, que foi estipulada em 15%, estava
bem abaixo do previsto. Até agora o alcançado até o dia 14.07.2001
não passava de 8,8%. A medida visa a garantir que o reservatório
de Tucuruí - que abastece a região - mantenha a capacidade de
exportar energia para o Nordeste. Hoje, o envio é inferior ao
determinado pela GCE. (Valor - 16.07.2001)
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2- Segundo ONS, na melhor das hipóteses, plano de racionamento
termina em abril |
De acordo com projeção é feita a partir de simulações preliminares
do ONS, levando em conta que as chuvas, a partir de novembro de
2001, atinjam o volume de 88% da média histórica dos últimos 70
anos, o racionamento de energia elétrica poderá acabar em abril
do ano 2002. A projeção do ONS considera ainda o plano de aumento
da oferta anunciado, em julho de 2001, pelo governo federal. Com
as chuvas em 88% da média histórica, o nível dos reservatórios,
hoje em 28%, chegaria a 43% no fim de abril de 2002 no Sudeste
e no Centro-Oeste. Já na Região Nordeste, para acabar o racionamento,
seria preciso que o nível dos reservatórios chegasse a 48% em
fins de abril. Hoje, eles estão em 24%. (O Globo - 16.07.2001)
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3- Consumidor tem até 16.07.2001 para pedir revisão
de meta de consumo |
Os consumidores que decidiram pedir revisão de meta do consumo
de energia têm apenas até o dia 16.07.2001 para apresentarem os
pedidos às distribuidoras, segundo a CGE. O prazo, segundo o assessor
da Câmara, Ijalmar Nogueira, será prorrogado automaticamente porque
a data fixada inicialmente, dia 15 de julho de 2001, caiu em um
domingo. Podem pedir revisão de metas os consumidores que mudaram
de endereço, quem os que estavam de férias, entre outros. (Folha
Online - 16.07.2001)
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4- Eletropaulo abre serviço de call center |
A Eletropaulo vai abrir no dia 16.07.2001, o serviço de call center,
criado para atender as dúvidas relacionadas ao plano de racionamento
de energia elétrica. O serviço de atendimento estará à disposição
dos clientes das 9 às 21 horas. A medida foi tomada com o objetivo
de fornecer informações aos consumidores interessados em solicitar
a revisão de metas de consumo. O telefone do call center da Eletropaulo
é 0800-7712393. (Globonews.com - 16.07.2001)
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5- Bandeirante suspende energia em parte do Vale do
Paraíba |
A empresa Bandeirante Energia vai interromper o fornecimento em
algumas cidades do Vale do Paraíba, no dia 16.07.2001, para realizar
serviços de manutenção na rede. Em Cachoeira Paulista, o corte
será das 8h30m às 10h30m, em parte do Jardim Europa. Em Pindamonhangaba,
das 9h às 13h, em parte do bairro Ipê II; e das 14h15m às 17h15m,
nas imediações da Avenida Bélgica. Em São José dos Campos, das
8h às 12h, em parte dos bairros Vista Verde, Torrão de Ouro, Interlagos,
Capuava e segunda travessa da estrada Torrão de Ouro-Putim. E
das 13h às 17h em parte do bairro Vista Verde. (Evanguarda.com
- 16.07.2001)
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6- Eletricitários não querem cortar energia |
Alegando risco de vida e de integridade física dos funcionários
das concessionárias de energia elétrica, o Sindicato dos Trabalhadores
nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas (Sinergia) entrou,
no dia 13.07.2001, com uma ação civil pública junto à Justiça
do Trabalho, com pedido de liminar, para que os funcionários possam
se negar a cortar a energia elétrica dos consumidores que não
atingirem a meta. Porém, advogados dizem que a argumentação do
sindicato é difícil de se sustentar, porque esse risco faz parte
da atividade diária desses funcionários. (Gazeta Mercantil - SP
- 16.07.2001)
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7- Teles não conseguem cumprir a meta |
O setor de telecomunicações está passando longe das metas de redução
de consumo de energia determinadas pelo governo. Estudo encomendado
pela Anatel, mostra que o consumo do setor, no mês de maio de
2001, foi de 199 GWh/mês. Os números foram apresentados a executivos
do setor em uma reunião no Rio. A meta de consumo, estabelecida
com base na média dos meses de abril a junho do ano 2000, 164
GWh/mês, seria de 131 GWh/mês a partir de junho. O setor é um
dos que mais cresceram nos últimos anos, o que pode explicar a
discrepância dos números. "Não existe uma forma de reduzir o consumo
em relação ao ano 2000 e ainda cumprir as metas de universalização
de 2001", explica Bruno Vianna, diretor de operações da Telemar.
(Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- CPFL esclarece notícia de queda na receita |
A CPFL enviou esclarecimento à Bovespa sobre a notícia, veiculada
no jornal Gazeta Mercantil, de que a receita de junho de 2001
da empresa sofreu uma queda de R$ 70 mi, o que representa 23%
do faturamento da companhia. A informação divulgada pela companhia,
segundo o comunicado, decorre de medidas de contenção do consumo
de energia elétrica, impostas pelo racionamento instituído pelo
governo federal. A Bovespa havia solicitado esclarecimentos à
empresa devido a notícia publicada no dia 6 de julho de 2001.
(Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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2- Assembléia da CPFL aprova compra de ações |
A CPFL enviou à Bovespa, na tarde do dia 13.07.2001, novas informações
com relação à aquisição da participação acionária da Serra da
Mesa Energia S/A e 521 Participações S/A na Rio Grande Energia
S/A (RGE). A empresa afirmou que, em função do preço de compra,
foi aprovada em assembléia geral extraordinária da CPFL, a aquisição
de 518.887.616 ações nominativas de emissão da Rio Grande Energia
S/A, de titularidade da Serra da Mesa Energia S/A, e da 521 Participações,
ao preço de R$ 1,341 bi. A assembléia também aprovou o laudo de
avaliação econômico-financeira da RGE, preparado pela Ernst Young
Auditores Independentes. A CPFL informou, ainda, que os acionistas
dissidentes poderão exercer o direito de retirada em um prazo
de 30 dias, contados a partir da publicação do fato relevante.
A empresa continua com negócios suspensos na Bovespa até nova
orientação. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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3- CPFL oferece direito de retirada aos minoritários
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A CPFL divulgou, no dia 13.07.2001, fato relevante informando
que a aquisição da empresa Rio Grandense de Energia (RGE) dará
direito de retirada aos acionistas minoritários. Segundo a companhia,
os acionistas terão um prazo de 30 dias para exercer o direito,
a partir da divulgação do comunicado. A companhia não informou
o valor para a dissidência. A compra da RGE foi feita há cerca
de uma semana por R$ 1,341 bi. De acordo com comunicado divulgado
na época da aquisição, a CPFL não possui interesse de fechar o
capital da RGE. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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4- Estudo da CEEE aponta potencial de geração eólica
no RS |
Os primeiros resultados de um estudo sobre os ventos no Rio Grande
do Sul apontam boas condições para a geração de energia eólica.
O trabalho desenvolvido pela secretaria estadual de Energia, Minas
e Comunicações em conjunto com a Companhia Estadual de Energia
Elétrica (CEEE) e a iniciativa privada mostra que os ventos que
sopram em alguns pontos do Litoral Norte seriam suficientes para
justificar investimentos em usinas eólicas. Além do Litoral, a
pesquisa mede 18 pontos nas regiões Norte, Fronteira Oeste e ao
longo da lagoa dos Patos. "O trabalho de medição demora um ano.
Até o final de 2001 vamos começar a medir o potencial de geração
eólica em outros 20 locais", diz o assessor técnico da secretaria,
Ronaldo Custódio. Os dados da pesquisa vão compor o Atlas Eólico
do Rio Grande do Sul, que será editado pelo governo estadual no
ano que vem. "Esse trabalho será fundamental para incentivar projetos
de geração de energia a partir dos ventos", diz Custódio. (Gazeta
Mercantil - RS - 16.07.2001)
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5- Eletrosul dobra capacidade na subestação de Londrina |
A Empresa Transmissora de Energia Elétrica do Sul do Brasil (Eletrosul)
está dobrando sua capacidade instalada no Paraná. No dia 16.07.2001,
será inaugurado o segundo banco de autotransformadores no distrito
de Irerê, em Londrina, passando dos atuais 672 MVA para 1.344
MVA. Foram investidos R$ 18 mi. "Significa aumento de confiabilidade
no atendimento à região", diz Ildo Wilson Grüdtner, gerente do
Departamento de Operações da empresa. Segundo ele, à medida que
dobra a capacidade, a Eletrosul afasta riscos de cortes na transmissão
de energia, porque terá sempre reservas para não comprometer o
abastecimento paranaense, além de melhorar a capacidade de intercâmbio
de energia entre sistemas de que participa nas regiões Sul e Sudeste.
(Gazeta Mercantil - PR - 16.07.2001)
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6- Voith Siemens teme prejuízo em projetos hidrelétricos
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A Voith Siemens Hydro Power Generation teme que a priorização
de investimentos em usinas termelétricas vá prejudicar no curto
prazo os empreendimentos em geração hidrelétrica. Segundo o diretor-executivo
da empresa, Sérgio Parada, o faturamento pode cair no ano 2002
e atrapalhar a indústria brasileira de geração hidrelétrica. "Os
projetos de hidrelétrica leiloados (entre 2000 e 2001 pela Aneel)
podem ser atrasados porque perdem o senso de urgência", afirmou.
Nesse sentido, Parada explicou que as linhas de produção da Voith
Siemens podem ficar ociosas em cerca de 40% de sua capacidade
a partir de meados do ano 2002. Parada lembrou que a viabilização
de cada 1 MW em geração termelétrica representa a redução de investimentos
relativos a 1,5 MW em hidroenergia. "Ainda não sabemos quanto
as térmicas vão empatar o nosso mercado", disse Parada, explicando
que não é possível, neste momento, falar em ampliação de investimentos,
em razão deste cenário provocado com a priorização da geração
térmica. (Gazeta Mercantil - 13.07.2001)
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1- Furnas vai comercializar energia de Angra 1 e Angra
2 |
A Aneel homologou no dia 12.07.2001, em Brasília, o contrato de
compra e venda de energia entre Furnas e Eletronuclear, ambas
subsidiárias integrais do grupo Eletrobrás. Segundo fonte envolvida
no negócio, o preço do MWh foi fechado a R$ 57,81. Com a formalização
do acordo, Furnas assume toda a comercialização da energia produzida
pelas usinas de Angra 1 e Angra 2 e encerra a longa discussão
sobre o tema. Este é considerado o primeiro passo para que os
credores no MAE recebam seus pagamentos, que somam aproximadamente
R$ 580 milhões. E também abre o precedente para que Furnas passe
a embolsar os resultados gerados pela energia excedente da usina
nuclear de Angra 2. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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2- Grupo Iberdrola cria empresa de comercialização
de cotas de energia no Nordeste |
No Nordeste, o grupo Iberdrola criou outro concorrente da Asmae,
a GCS, uma empresa de comercialização de cotas de energia. A GCS
implantou um mural eletrônico no qual as empresas anunciam suas
propostas de compra e venda de eletricidade. A empresa ganha dinheiro
cobrando uma taxa por negócio fechado. Cerca de 3.000 MWh já foram
vendidos pela GCS, mais que os cerca de 900 MWh negociados no
leilão da Asmae. "Em julho devemos atingir o volume de 30.000
MWh", diz Max Xavier, diretor de comercialização da GCS. (Folha
- 16.07.2001)
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3- MAE remarca assembléia para o dia 24.07.2001 |
Os fundamentos do MAE continuam indefinidos. Apesar da expectativa
criada em torno da assembléia geral extraordinária realizada em
São Paulo no dia 13.07.2001, os agentes preferiram adiar qualquer
decisão para o dia 24.07.2001. Não houve, portanto, votação para
a composição do Conselho do MAE (Comae), equipe que vai gerir
as políticas do mercado de curto prazo, e muito menos para o Acordo
de Mercado, cuja mais recente minuta preparada pela Aneel foi
divulgada para apreciação apenas no dia 13.07.2001. Os executivos
do setor elétrico foram unânimes em afirmar que não havia como
votar texto colocado na internet poucas horas antes da assembléia.
(Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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4- Triunvirato continua na Asmae até 24 de julho |
A Asmae será administrada até o dia 24 de julho de 2001 por uma
comissão interina, formada por Solange Ribeiro (Eletropaulo),
Carlos Augusto Brandão (Cemig) e Luiz Fernando Couto Amaro da
Silva (Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica). A permanência
do trio em substituição a Mitsumori Sodeyama, afastado por motivos
de saúde, foi decidida no dia 13.07.2001, em reunião do Conselho
de Administração da Asmae. A única mudança na composição do trio
foi a entrada de Silva no lugar de Paulo Born (Duke Energy), que
saiu alegando questões "profissionais". (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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5- Minuta de acordo mostra flexibilização da Aneel
com agentes |
A minuta do acordo de mercado distribuída, no dia 13.07.2001,
pela Aneel para os agentes do MAE indica algumas flexibilizações
do órgão regulador a pedido das empresas do setor. Uma delas aborda
a formação do Conselho do MAE. Em vez de oito integrantes, o Comae
terá apenas seis. Foram extintos os dois cargos de ouvintes, que
seriam do ONS e da Asmae. Pela minuta, a Aneel deixa ainda mais
claro que sua intervenção no MAE será transitória. A própria definição
do Conselho do Mercado Atacadista de Energia (Comae) foi modificada
no novo texto e fica restrita à composição de profissionais indicados
pelos agentes. Caberá também ao Comae estabelecer quais serão
as garantias financeiras a serem apresentadas para os negócios
firmados no mercado. Estas serão homologadas pela agência. A minuta
retira, no entanto, a necessidade de regulamentação específica
da Aneel sobre a questão. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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6- Aneel sugere nova composição para o Comae |
De acordo com a minuta do acordo de mercado divulgada pela Aneel,
no dia 13.07.2001, o Comae deverá ser formado por dois representantes
da categoria de consumo (distribuidores), dois da categoria de
produção (geradores) e dois indicados pela Aneel, mediante aprovação
da assembléia. Os nomes da agência, no entanto, ficarão nos cargos
apenas por dois anos e enquanto isso não poderão exercer o cargo
da presidência. Ficarão no seus lugares outros dois conselheiros
aprovados por maioria na assembléia. O mandato do presidente será
de no máximo dois anos. Os conselheiros, por sua vez, serão eleitos
a cada três anos. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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7- Distribuidores terão dificuldade para escolher os
nomes que vão representá-los no Comae |
Uma das grandes dificuldades para escolher os nomes que vão representar
os distribuidores no Comae, de acordo com fonte do segmento, é
encontrar pessoas que não estejam vinculadas a empresas do setor
e que não sejam integrantes da diretoria de associações representativas
de interesses dos agentes. Essas restrições foram mantidas na
minuta do acordo de mercado entregue, no dia 13.07.2001, pela
Aneel. Diante disso, o nome de Luiz Carlos Guimarães, diretor
da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica
(Abradee), que estaria sendo cotado para o Comae, não poderá ser
indicado. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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8- Asmae terá de devolver recurso usado irregularmente |
Os agentes do MAE serão obrigados a devolver, nas tarifas, parte
dos recursos usados no ano passado. O orçamento foi de R$ 56 mi.
A devolução será uma das penalidades a ser aplicada à Asmae, caso
as infrações detectadas por fiscalização da Aneel sejam confirmadas.
A Asmae pode ser multada em R$ 1,1 mi. O orçamento da Asmae é
formado por contribuição dos agentes -geradoras, transmissoras,
distribuidoras e comercializadores de energia- e repassado integralmente
às tarifas. Por isso, se for comprovado que houve mau uso dos
recursos, o órgão regulador tentará corrigir a distorção, determinando
um delta de desconto em futuras correções tarifárias. O relatório
de investigação, que está sendo finalizado pela Superintendência
de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel, servirá de argumento
para análise das contas. Uma fonte do governo disse que a fiscalização
detectou "pontos que irão merecer atenção e providências de correção
de rumos", um eufemismo para as irregularidades encontradas, tentando
preservar o mercado de polêmicas até que a Asmae se defenda. A
Asmae será notificada nesta semana e terá 15 dias para se defender.
Se for convincente, o processo pode até ser arquivado. A SFF tem
prazo de 30 dias para analisar a defesa, mas deve fazê-lo em período
bem mais curto para que o caso tenha rápido desfecho. (Valor -
16.07.2001)
Índice
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9- Leilão volta a fechar negócios com MWh a R$ 335 |
Os leilões de energia operados pela Bovespa e pela Asmae interromperam,
no dia 13.07.2001, um período de dez dias sem nenhum negócio.
O pregão fechou às 13 horas com a venda de 350 MWh, com o MWh
a R$ 335. Além disso, a energia foi comercializada pelo menor
preço já ofertado no mercado eletrônico criado em 25 de junho
de 2001. Para os analistas, esse é considerado o valor de equilíbrio
para o mercado. Preços acima disso já são considerados sinais
econômicos artificiais para cotar a energia no momento. (Gazeta
Mercantil - 13.07.2001)
Índice
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10- Empresas fogem de leilão de energia do MAE |
As empresas que não conseguiram alcançar sua meta de redução do
consumo de energia fugiram dos leilões de excedentes do MAE. Desde
o início de julho de 2001, nenhum negócio foi fechado no pregão
criado pela CGE. Os motivos do fracasso do leilão do MAE: além
de sofrer com a concorrência de outras Bolsas, é preterido pelas
empresas, que preferem fechar negócios bilaterais a recorrer aos
pregões, onde o custo da energia é alto. (Folha - 16.07.2001)
Índice
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Na Segunda semana de julho a taxa usada em negócios com prazo
de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 2,07%
e 4,90% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam negócios
entre 2,16% e 5,24%. Em relação ao desconto de duplicata, nos
negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou de 2,20%
a 2,75% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação foi
de 3,10% a 4,40%. Nessa semana as grandes companhias obtiveram
taxas entre 29,98% e 60,10% ao ano de capital de giro prefixado,
enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 43,73% a 65,73%.
A Conta Garantida, nas operações de 31 dias para grandes companhias,
o intervalo ficou entre 2,53% e 3,50% ao mês. Pequenas e médias
empresas conseguiram taxas de 3,20% a 5% ao mês. Em relação ao
factoring, custo das operações de fomento mercantil, fechou a
semana com a taxa média baixa em 4,20% e a alta em 4,35% ao mês.
Operações prefixadas com prazo de 24 meses - Leasing - tinham
taxas médias de 2,28% para carros e de 2,55% ao mês para máquinas,
equipamentos e informática. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
Índice
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2- Empréstimos podem ficar mais caros |
O custo das operações de crédito prefixado subiu entre um e dois
pontos percentuais durante a Segunda semana de julho. Os juros
futuros, que balizam as taxas dos empréstimos, voltaram a disparar
na BM&F. O mercado de crédito ficou bastante restritivo e os prazos
também se estreitaram, girando em torno de 90 dias. A taxa de
agosto negociada na BM&F fechou no dia 13.07.2001 a 21,99% ao
ano. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
Índice
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3- Risco-país argentino mantém alta |
O investidor respirou fundo e começou o dia 13.07.2001 animado
com a perspectiva de recuperação da Argentina. Os títulos da dívida
dos emergentes recuperaram um pouco das perdas dos últimos dias,
mas terminaram os negócios cotados com valor igual aos do fechamento
do dia 12.07.2001. O risco Argentina caiu de 1.641 pontos para
1.616 pontos. O FRB fechou cotado a US$ 0,634 com spread de 3.168
pontos (alta de 0,5%) e o C-Bond teve subiu 0,88% para US$ 0,696
e spread de 1042 pontos. (Valor - 16.07.2001)
Índice
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4- Argentina negocia juros do overnight a 400% ao ano
|
A taxa de juros do overnight negociada entre os bancos chegou
no dia 13.07.2001 a 350% para os contratos em peso na Argentina.
No meio da tarde, o overnight chegou a ultrapassar os 400%. Já
para os negócios realizados em dólar, a taxa ficou em 50% ao ano.
A elevação dos juros pagos pelos contratos foi influenciada pela
redução do rating argentino pela agência de classificação de risco
Moody's, segundo analistas. A alta do dia 13 foi muito superior
a o dia anterior, quando a taxa para contratos em pesos chegou
a 150%, encerrando em 60%. (Folha de São Paulo - 13.07.2001)
Índice
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5- Moody's reduz rating da Argentina |
Mais uma agência de classificação de riscos, a norte-americana
Moody´s, rebaixou no dia 13.07.2001 a nota da dívida soberana
argentina em moeda estrangeira de B2 para B3, seguindo o exemplo
das agências rivais de rating, como a Standard & Poor's e a Fitch
que no dia 11 e 12 de julho também reduziram a qualidade do crédito
soberano de longo prazo da República Argentina. Todos eles aconteceram
devido à crescente possibilidade de calote argentino. A notícia
ainda não teve reflexos nos mercados, que estão operando em plantão
de almoço. (Folha de São Paulo e Gazeta Mercantil - 13.07.2001)
Índice
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6- Emissões privadas sofrem com agonia da Argentina |
O apetite por papéis privados emitidos no mercado interno fica
cada vez mais comprometido com a deterioração da Argentina. Emissões
de debêntures, que já caminham a passos curtos, devem parar de
vez se o mercado for atropelado por outras más notícias, incluindo
um novo possível aumento dos juros pelo BC brasileiro, no dia
18.07.2001.Na segunda semana de julho, nenhuma empresa testou
o mercado doméstico. Segundo executivos da área de mercado de
capitais, as operações que estavam programadas e agendadas para
os próximos dias não sofrerão adiamento ou mesmo serão canceladas.
No entanto, existe grande chance de pagaram mais para os investidores
do que imaginam. (Valor - 16.07.2001)
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7- Tendência de alta do núcleo de inflação |
A inflação do IPCA, medida pelo Instituto IBGE registrou, em junho,
uma variação de 0,52%, dentro do patamar esperado pelo mercado
e por especialistas em preços. O acumulado no primeiro semestre
foi de 2,96%, acima dos 1,64% de igual período de 2000. No acumulado
de doze meses, a taxa ficou em 7,35%. A tendência dos preços neste
segundo semestre é de alta, mas poderá haver um certo arrefecimento,
já que se espera nova alta dos juros. (Valor - 16.07.2001)
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1- Companhia alemã Steag começa suas operações no Brasil |
A companhia alemã Steag começou suas operações no Brasil com grande
expectativa de crescimento rápido. A companhia abriu escritórios
no Rio de Janeiro e está desenvolvendo dois projetos de termoelétricas
com uma capacidade total de 700 MW e US$ 650mi de investimentos.
O primeiro projeto, a Termoparaiba abastecida a gás de 150MW e
investimento de US$ 150 mi, será construída em Bayeux, perto de
João Pessoa-PB. Sua construção deve começar em Março de 2002,
enquanto as operações estão programadas para começar em dezembro
de 2003. A empresa alemã, que tem 65% da ações da Termoparaiba
enquanto a Petrobras tem 30% e a Pbgas tem os 5% restantes, já
fez contatos com outras companhias do setor para fazer contratos
conjuntos para a nova termoelétrica. A outra termoelétrica será
consytruída em Candiota-RS. A empresa detêm 90% deste projeto,
que terá carvão como combustível, enquanto a Copelmi, empresa
mineradora tem 10%. (Business News Americas -13.07.2001)
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2- Projeto de térmica em Alagoas depende de contrato
de compra |
Os acionistas de uma usina térmica que utilizará gás natural e
será instalada no estado de Alagoas dizem não saber mais a quem
recorrer para viabilizar seu empreendimento apesar da necessidade
de geração nova e da intenção oficial de expandir o parque térmico
nacional. Segundo os acionistas, a construção já poderia ter sido
iniciada há bastante tempo, mas a Ceal continua se negando a assinar
o contrato de compra da energia a ser oferecida pela usina. Esse
é o único documento que falta para que sejam liberados os financiamentos
que permitirão o início das construções, acrescentam. A térmica
projetada tem como acionistas um consórcio formado pela Rolls
Royce (35% do capital), pela CS Participações (35%), pela Petrobras
(20%), pela Alagoas Gás (5%) e pela Ceal (5%). O investimento
total é estimado em US$ 160 mi, com programação para US$ 100 mi
na primeira fase, que deve se encerrar ao final de 2003, quando
a usina poderá gerar 120 MW. Na segunda fase, receberá mais US$
60 mi de investimentos e, até o final de 2005, a térmica deverá
gerar outros 120 MW, totalizando 240 MW. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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3- Consórcio emite parecer contrário à Carioba II |
O grupo técnico do Consórcio Intermunicipal
das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí emitiu parecer
contrário ao projeto termelétrico Carioba II, em Americana. Pelo
documento, o grupo diz que a escassez de água na bacia inviabiliza
a implantação da usina. O consórcio formado pela CPFL, Shell e
a subsidiária Intergen pretende instalar até 2003 uma usina de
geração de energia elétrica de 1,2 mil MW com o uso do gás natural,
um projeto de US$ 600 mi. No entanto, o empreendimento enfrenta
forte resistência da comunidade ambientalista nos quesitos emissões
atmosféricas e uso de recursos hídricos. Os grupos contrários
ao projeto afirmam que os dois terços de água evaporada no processo
de resfriamento comprometem ainda mais o balanço hídrico da região.
(Gazeta Mercantil - PP - 16.07.2001)
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4- Amazonas quer impedir construção de gasoduto |
O Amazonas vai tentar impedir a construção do gasoduto Urucu/Porto
Velho, cujo início das obras só depende de autorização do Ibama.
As audiências públicas nos municípios foram previstas pelo Ibama,
mas ainda não foram marcadas. Técnicos do governo amazonense também
tentarão impedi-las. O Amazonas defende que o transporte do gás
natural de Urucu será realizado por meio de barcaças, o que não
agrada ao Governo de Rondônia. O gasoduto está orçado em US$ 260
mi, com previsão de conclusão para o final de 2003, com o transporte
inicial de 1,5 milhão de metros cúbicos diários de gás natural,
para atender a Rondônia e ao Acre. (Gazeta Mercantil - 16.07.2001)
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5- Tractebel retoma obras da usina de Jacuí |
A Gerasul, controlada pelo grupo belga Tractebel, fechou proposta
firme com o consórcio formado pela Siemens, Babcokc e Westinghouse
para concluir Jacuí - usina termelétrica movida a carvão mineral
que está sendo construída em Charqueadas (RS) e cujas obras foram
interrompidas há dez anos. O termo de compromisso para a retomada
e conclusão de Jacuí, com potência instalada de 350 MW, é de US$
200 mi. A usina está com 40% de suas obras realizadas. O diretor
de negócios da Gerasul, Miroel Makiolke Wolowzki, diz que a entrada
em operação de Jacuí, uma das obras do setor elétrico interrompidas
pelo governo federal por falta de recursos, está prevista para
22 meses após a assinatura do contrato de construção, o chamado
EPC, com o consórcio. A conclusão de Jacuí depende, no entanto,
da fixação do valor normativo (VN) da energia gerada na usina
pela Aneel e da aprovação do licenciamento ambiental pela Fundação
Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul. Na
Aneel, o VN de Jacuí está em discussão pelo seu corpo técnico
e a proposta fixando o limite para repasse na tarifa ainda não
foi apresentada à diretoria. Jacuí é uma das duas usinas térmicas
a carvão que ainda não entraram em operação com direito a uso
da CCC (Contas de Consumo de Combustíveis). A outra é Candiota
III, também no Rio Grande do Sul.(Valor - 16.07.2001)
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1- Indústria de suco aumenta co-geração |
A crise de energia provocou uma corrida das indústrias de suco
de laranja para a implantação de projetos de co-geração em suas
fábricas no interior de São Paulo. Segundo Ademerval Garcia, a
Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (Abecitrus),
os projetos em gestação ou execução ampliarão de 8% para 40% até
o final de 2002 a fatia do consumo total de energia produzida
por co-geração nas 15 fábricas de suco instaladas no interior
paulista. A demanda de energia do setor é estimada em quase 60
MW mensais durante a safra, entre maio e dezembro. Garcia informa
que até o final deste ano 15% do consumo será suprido por co-geração
no setor de suco. Embora a Abecitrus não informe valores dos projetos,
fontes do mercado estimam investimento total próximo dos US$ 20
mi na implantação de centrais termelétricas nas fábricas de suco
entre o segundo semestre de 2001 e o ano 2002. (Gazeta Mercantil
- 17.07.2001)
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1- BP compra Veba Oel da E.ON |
A E.On aunuciou no dia 13.07.2001 que a BP vai adquirir 51% da
filial Veba Oel do grupo alemão no fim de 2001.A própria E.On
vai aumentar seu capital para 51% na empresa Gelsenberg, que detêm
25,5% da alemã Ruhrgas. Os dois grupos têm a opção de chegar aos
100% das empresas no segundo trimestre de 2002, segundo a BP anunciou.
A transação se fará através da troca de ativos, aos quais se incluirá
o pagamento de US$1,65 bi feito pela BP, que também assumirá as
dívidas de US$9,5 milhões da Gelsenberg.Se a BP adquirir o resto
da Veba Oel, o grupo britânico desembolsará mais cerca de US$340
milhões. Segundo a BP, a aquisição deverá ser rentável imediatamente
e a colocará no primeiro lugar do mercado alemão de combustíveis.
A E.On, por sua vez, lembra que com esta transação, o grupo energético
alemão conseguirá sua Segunda aquisição estratégica no ano de
2001, após a compra da Powergen. (La Tribune - 16.07.2001)
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2- Negócio BP-E.ON implica em demissão de 1500 trabalhadores |
A British Petroleum (BP) anunciou, dia 16.07.2001, que irá dispensar
mais de mil pessoas quando assumir o controle das 2500 estações
de abastecimento da E.On na Alemanha. "De acordo com as nossas
estimativas, deveremos suprimir cerca de 1500 postos de trabalho",
afirmou hoje em conferência de imprensa John Browne, presidente
da BP. Na mesma ocasião, o responsável adiantou ainda que as duas
empresas irão ter em conjunto entre 14 000 e 15 000 assalariados.
(Diário Econômico - 16.07.2001)
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3- Governo assegura fornecimento de energia no Chile |
O
presidente chileno Ricardo Lagos afirmou, no dia 12.07.2001, que
o nível de água nos reservatórios do Chile é bom e que o país
não sofrerá problemas de fornecimento de energia em 2002. O governo
chileno corrigiu alguns aspectos do setor de energia para estimular
novos investimentos, como o aumento de preços em 32% de setembro
de 2000 até hoje, e está criando novas regras para fazer projetos
de interconexão mais atrativos. Em relação as estes projetos,
Lagos afirmou que "o problema da interconexão nacional é saber
se temos condições para tanto. Primeiro é essencial que aceleremos
a conexão com a Argentina e depois com o Norte Grande (no Chile)"
(Business News Americas - 13.07.2001)
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4- Mercado peruano de eletricidade deve crescer |
O mercado peruano de eletricidade deve mostrar um crescimento
no saldo de suprimento energético e entre os pequenos consumidores
de acordo com o Banco de Credito de Peru (BCP). O Banco afirma
que o setor tem fundações fortes o suficiente para sustentar um
desenvolvimento. Várias companhias do setor fizeram grandes investimentos,
aumentando a capacidade total em 16,2% em dois anos. Mesmo asssim,
o consumo aumentou mais que a oferta de energia. A razão para
o mercado não ter se desregulado, segundo o BCP, foi uma maior
eficiência das companhias do setor público, que se traduziu em
uma menor perda de energia, e menos geração própria. (Business
News Americas - 13.07.2001)
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5- Repsol multada em US$ 2,58 mil por fixar preços |
O Tribunal de Defesa da Concorrência multou a petrolífera espanhola
em US$2,59 milhões por condicionar os distribuidores a aplicar
determinados preços. Esta prática, que viola as normas em vigor
para a livre concorrência, foi denunciada pela associação de estações
de serviço.O tribunal espanhol já multou, em Maio de 2001, a espanhola
CEPSA em US$1,03 milhões pelo mesmo motivo. (Diário Econômico
- 16.07.2001)
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6- Centrica e Vivendi devem lançar oferta para a inglesa
Southern Water |
A Centrica deve lançar uma proposta para a compra da Southern
Water em parceria com o grupo francês Vivendi. A Scottish Power,
dona da empresa, deve pedir pelo menos US$ 2,3 bi - o mesmo preço
que a companhia pagou quando adquiriu a Southern Water em 1996.
A Enel, o grupo italiano de energia, também se mostrou interessado
na companhia de água, mas está preocupado com o preço. As companhias
inglesas reclamam que a consolidação das indústrias foi bloqueada
porque as regras inglesas para o mercado de água impedem fusões
entre companhias de água com posse de mais US$ 42 milhões. Isto
poderia afetar companhias como a Vivendi que já tem ações de outras
três empresas de água inglesas. (Financial Times -13.07.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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