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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 682 - 12 de julho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Bahia vai pressionar governo para antecipar projetos

O empresariado e o governo baiano vão pressionar para que o governo federal antecipe vários projetos, que poderão elevar a oferta de energia no estado. A Coordenação de Acompanhamento do Racionamento de Energia (Care), que reúne as federações da Indústria, Comércio e Agricultura, Associação Comercial e governo do estado, vai se mobilizar para que sejam agilizadas, até junho de 2002, as obras de construção da linha de transmissão Serra da Mesa-Governador Mangabeira, além da modernização da termelétrica da Chesf em Camaçari. Junto com a Termobahia e a usina térmica da Fafen, os projetos podem ampliar a oferta de energia em 1.900 MW. (Correio da Bahia - 11.07.2001)

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2- Funcionários querem comprar ações da Copel

Os funcionários da Copel querem ter a oportunidade de participar da privatização da empresa, que está prevista para ocorrer em outubro de 2001. O pedido para que o governo destine parte das ações para os empregados foi apresentado pela Associação dos Profissionais da Copel à governadora do Paraná em exercício Emília Belinati. A solicitação foi encaminhada para o secretário de Governo, José Cid Campêlo Filho, para que seja analisada. O governo ainda não tem posição sobre a viabilidade ou não de conceder o benefício aos funcionários. "É necessário consultar outros processos de desestatização para saber se a proposição é possível", afirmou Emília Belinati, pela assessoria de imprensa do Palácio Iguaçu. (Folha do Paraná - 12.07.2001)

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risco e racionamento

1- Governo coloca plano B do racionamento em consulta pública

O governo colocou, no dia 11.07.2001, em consulta pública o texto do chamado 'Plano B', com medidas complementares que eventualmente serão utilizadas caso a redução voluntária do consumo não seja suficiente para garantir o armazenamento mínimo dos reservatórios. O plano compreende diversas iniciativas, que serão aplicadas de forma gradativa, começando pela decretação de feriados nas sextas-feiras e terminando pela adoção dos cortes diários de energia em quantidades a serem definidas pela própria CGE. Dada a relevância da matéria, e a fim de que todos possam contribuir para o aperfeiçoamento do Plano, o governo abre espaço para sugestões que poderão ser encaminhadas, até 27 de julho de 2001, à Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - GCE, Palácio do Planalto, 4° andar, sala 123, CEP 70.150-900, FAX (xxx61) 223-3614, e-mail: energiabrasil@planalto.gov.br . Para ler a íntegra do texto do 'Plano B' da CGE clique aqui. (Gazeta Mercantil e Energia Brasil - 12.07.2001)

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2- Cortes de energia deverão ser avisados com 72 horas de antecedência

Segundo o Plano B de racionamento do governo, os consumidores deverão ser avisados com uma antecedência mínima de 72 horas sobre os horários de desligamento de energia. Segundo o coordenador do Plano de Corte de Cargas do governo, Celso Cerchiari, caso os desligamentos sejam feitos, deverá ser estabelecido um rodízio semanal de horários, visando evitar que os desligamentos de energia ocorram sempre em um mesmo período para os mesmos consumidores. O aviso aos consumidores deverá ser feito por meio de publicações na imprensa ou outro meio de comunicação de massa. Os consumidores considerados prioritários deverão ser avisados dos cortes por meio de documento escrito e personalizado. Caberá às concessionárias classificar seus consumidores em grupos de cortes de carga para que eles possam facilmente identificar o grupo a que pertencem e quando será feito o corte. O plano prevê ainda que os órgãos de segurança pública, defesa civil e engenharia de trânsito deverão receber avisos individualizados com detalhamento das áreas atingidas pelos desligamentos e respectivos horários, também com uma antecedência mínima de 72 horas. (Agência Estado - 12.07.2001)

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3- Feriado é a primeira medida do Plano B

A adoção de feriados às sextas-feiras, desde que não haja outro feriado na mesma semana, será a primeira medida a ser adotada caso o plano de racionamento de energia que está em vigor atualmente não dê certo. A medida faz parte do "plano B'' do racionamento de energia, divulgado, no dia 11.07.2001, CGE. (Jornal do Commercio - PE - 12.07.2001)

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4- Governo apresenta plano mas não fixa percentual para níveis dos reservatórios

O plano divulgado no dia 11.07.2001 somente será colocado em prática se os níveis dos reservatórios ficarem abaixo do programado. No entanto, a proposta que foi submetida à consulta pública não define este percentual. O coordenador do grupo de trabalho que elaborou o plano, Celso Cerchiari, informou que foram feitas análises levando em consideração a diminuição dos níveis dos reservatórios entre meio ponto porcentual e dois pontos porcentuais. As simulações feitas pelos técnicos indicaram que, para recuperar meio ponto percentual dos reservatórios, seria preciso reduzir o consumo em quatro pontos percentuais. Para recuperar os níveis das barragens em dois pontos porcentuais, a diminuição do consumo teria de chegar a 16%. "Se tivermos de fazer isso, posso assegurar que seria o caos", afirmou Cerchiari. (Jornal do Commercio - PE - 12.07.2001)

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5- Plano B prevê fechamento do canal de Pereira Barreto

De acordo com o plano B' do racionamento, a segunda medida a ser adotada pelo governo caso plano de racionamento que está em vigor atualmente não dê certo, será a utilização do estoque de água da Ilha Solteira, que só pode ser usado em casos emergenciais, pois impede a navegação no canal de Pereira Barreto (SP). Essa medida, caso seja adotada, permitirá um aumento de três pontos percentuais nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste. (Jornal do Commercio - PE - 12.07.2001)

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6- Cortes são última opção e não vêm antes do meio de agosto

A CGE afirmou que os cortes programados de energia não virão até a segunda semana de agosto de 2001. O plano alternativo do Planalto, para o caso do racionamento em vigor falhar, coloca os cortes programados como última opção, atrás de feriados às sextas-feiras e aumento de cotas de grandes consumidores. "Não haverá apagões até pelo menos a segunda semana de agosto", disse a jornalistas o ministro Pedro Parente, chefe da CGE, ao apresentar o "plano B" do governo, que foi divulgado antecipadamente com o intuito de minimizar os riscos e prejuízos, se aplicado. (Reuters Investor - 12.07.2001)

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7- Plano B prevê que apagões não vão atingir grandes indústrias

As grandes indústrias serão poupadas dos apagões, se o governo tiver que adotar o chamado Plano B para garantir a manutenção dos níveis dos reservatórios nas regiões sob racionamento. Em vez dos cortes generalizados, o seleto grupo, onde estão incluídas montadoras e siderúrgicas, terão aumento na meta de redução voluntária de consumo na proporção dos cortes. Em São Paulo, 137 empresas -listadas nos grupos A1, A2 e A3- ficarão de fora das medidas. Antoninho Borghi, vice-presidente da Eletropaulo, afirmou que a dificuldade é que essas empresas são ligadas diretamente às linhas de transmissão. Os cortes serão feitos a partir de subestações -tensão de 2,3 kV a 34,5 kV-, o que permite a seleção por circuito em uma determinada cidade. Para cortar a indústria, teria que apagar toda a cidade onde ela está instalada, disse. Se vierem, os apagões devem variar entre 2,5% e 10% de redução da carga o que significa dizer corte de consumo de 5% a 20% ou períodos de duas a cinco horas diárias. O corte, que será feito por rodízio de circuito, não pode ser superior a quatro horas. Residências e demais unidades consumidoras alimentadas pelo mesmo circuito que atende a serviços essenciais também se livrarão dos apagões, se esse serviço essencial não tiver gerador próprio. (Valor - 12.07.2001)

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8- Plano B pode elevar cota de economia para até 30%

Os consumidores das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste poderão ter a cota de racionamento aumentada de 20% para até 30%, caso o Governo Federal tenha de colocar em prática o plano de apagões. A meta redução do consumo será definida para cada concessionária e poderá ser diferente numa mesma região, ou seja, prevalecerá o critério de desempenho de cada distribuidora. A concessionária que conseguiu fazer com que o conjunto de clientes ficasse dentro da meta enfrentará menos horas sem energia elétrica. (Jornal do Commercio - PE - 12.07.2001)

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9- CGE diminui meta para alguns setores

A CGE divulgou resolução alterando a meta de consumo do setor de cimento para 80% do consumo médio registrados nos meses de maio, junho e julho do ano passado. Com isto, esta indústria terá que reduzir 20% do consumo mensal, e não mais 25% como estava previsto. A Câmara definiu também que atividades operacionais de extração e refino de petróleo e setores de fabricação de aeronaves terão meta de 85% da média de consumo registrada no período determinado como base para a definição dos cortes necessários. Assim, terão que economizar apenas 15% de energia. A resolução incluiu ainda consultórios e clínicas dentárias na meta de 90% de consumo, já especificada para unidades hospitalares. Dessa forma, estes consultórios terão que reduzir apenas 10% de seu consumo em relação à média registrada nos meses de maio, junho e julho do ano 2000, e não mais 20%. (Gazeta Mercantil - 12.07.2001)

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10- Celpe diz que feriadão reduzirá pouco o consumo

O impacto de um possível feriadão em Pernambuco está sendo considerado pequeno pelos técnicos da Celpe. Relatório feito pela empresa mostra que o nível de racionamento aumentaria pouco mais de dois pontos percentuais. Assim, com base no relatório consolidado de junho de 2001, a economia de energia no Estado passaria de 19,8%, percentual acumulado de todo o primeiro mês do plano, para 22%. O estudo da concessionária mostra que, enquanto, em junho, o consumo ficou em 556 GWh, com o feriadão, essa demanda cairia apenas para 544 GWh. A economia, no final, seria de 12,3 GWh. (Jornal do Commercio - PE - 12.07.2001)

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11- Embraer tem meta de consumo menor

A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves, vai poder gastar mais energia. O CGE incluiu, dia 11.07.2001, as empresas fabricantes de aeronaves na lista dos setores cuja meta de redução de consumo de energia elétrica é menor, 15%. A medida beneficia diretamente a Embraer, que antes era obrigada a economizar 20% de energia. Além disso, o governo permitiu que em um período de três meses -junho, julho e agosto- a empresa ultrapasse em 1.000 MW sua meta mensal de consumo de energia. Segundo Euclides Scalco, integrante do CGE, a Embraer terá de compensar o gasto adicional entre setembro e novembro. "Para cada megawatt a mais, haverá compensação de dois megawatts", esclareceu Scalco. (Folha - 12.07.2001)

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12- Metade dos consumidores industriais de SP não atinge meta de 15%

Metade dos grandes consumidores industriais do estado de São Paulo não cumpriram a meta de redução de consumo de 15%, enquanto 90% das residências com gastos até 100 KWh atingiram o consumo esperado. Os dados são da Eletropaulo, da leitura feita de 802 mil consumidores na capital paulista e de 23 cidades do interior. Entre os grandes consumidores industriais com meta de 20%, 61% cumpriram a determinação. Os que tinham que diminuir o consumo em 25%, 72% atingiram a meta. Entre os consumidores residenciais, o maior grupo dos que não atingiram a cota são os que consomem acima de 500 KWh. Cerca de 49% não ultrapassaram o limite de consumo. Para quem gasta entre 100 KWh e 200 KWh, este percentual é de 35%; entre 200 KWh e 500 KWh, 41% gastaram além do permitido. Entre os industriais de baixa tensão, 30% não conseguiram atingir a determinação; e no comércio, o percentual foi de 28%. (JB Online - 11.07.2001)

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13- Plano B pode aumentar desemprego em Minas

Se for colocado em prática, o plano B do racionamento de energia vai causar queda de faturamento e desemprego na indústria e no comércio. Essa foi a avaliação feita por empresários e especialistas mineiros em relação às medidas que poderão ser postas em prática a partir de meados de agosto no caso de continuidade da queda do nível dos reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com o presidente do conselho de política energética da Fiemg, Petrônio Zica, as medidas vão provocar desemprego por causa da desaceleração da atividade econômica. Na avaliação dele, depois das férias coletivas, a saída para as empresas será a demissão. "Qualquer esforço além do racionamento atual será muito ruim para a indústria", afirma Zica. (O Tempo - 12.07.2001)

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14- Para FGV, efeito apagão ampliará pobreza

Com a atual crise energética, que impôs uma redução em 20% no consumo de energia elétrica e, conseqüentemente, uma retração econômica, as regiões metropolitanas do País devem sofrer um aumento da população miserável, sobretudo na Região Nordeste, mais afetada pelo corte de energia. A constatação é do economista e chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Néri, que coordenou o Mapa do Fim da Fome, um estudo da instituição que traça o perfil da população miserável no País - 50 milhões ou 29,3% da população brasileira - apresentando o desempenho sócio-econômico das cidades com mais de 100 mil habitantes. (Jornal do Commercio - PE -12.07.2001)

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15- Prefeitos reúnem-se com FH para reivindicar apoio no combate à crise

A Frente Nacional dos Prefeitos entregou ao governo, no dia 11.07.2001, documento sugerindo medidas para reduzir o impacto da crise de energia na economia dos municípios. Entre as reivindicações, estão pedidos de liberação de financiamentos, como recursos para reforçar a guarda municipal ou polícias estaduais em locais sem iluminação. O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, presidente da Frente, reuniu-se com o presidente Fernando Henrique Cardoso, e com o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, ao lado de outros integrantes da entidade. Conforme Tarso, o presidente prometeu marcar, na terceira semana de julho de 2001, a data de uma reunião técnica para debater os pedidos. Tarso informou, ainda, que foi aceita a proposta de que a Frente tenha um representante dos prefeitos participando das reuniões da CGE. (Zero Hora - 12.07.2001)

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16- 7,8% dos consumidores da Bandeirante ultrapassaram meta

Somente 7,8% dos clientes da Bandeirante Energia, concessionária que atende 55 municípios no interior do Estado e na Baixada Santista, ficaram acima da meta de consumo de energia. O percentual refere-se ao primeiro lote de contas distribuídas a 110 mil consumidores de baixa tensão, 5% do total de 2,2 milhões de clientes atendidos pela companhia. Esse lote contém as contas com consumo medido entre 4 de junho e 4 de julho de 2001 e já está dentro do plano de racionamento. (Folha - 11.07.2001)

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17- Bandeirante gastará R$ 107,7 em bônus

Segundo o gerente de operações da Bandeirante Energia, Luciano Meiller, aproximadamente 20% dos 110 mil consumidores de baixa tensão, do primeiro lote de contas com consumo medido entre 4 de junho e 4 de julho de 2001, cerca de 22.083 clientes, têm direito ao bônus porque seu consumo é menor que 100 kWh e ficou abaixo de sua meta. ''Serão gastos com esses consumidores R$ 107,7 mil em pagamento de bônus'', disse ele. (Folha - 11.07.2001)

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18- Meta de consumo na área da Celpe é atingida por 85% dos consumidores

Um balanço da Celpe mostra que 85% dos consumidores conseguiram atingir a meta de redução de consumo, no primeiro mês de racionamento de energia. Os outros 15% consumiram além da meta, que para o Nordeste também é de 20%. Dos que ficaram dentro da meta, 17% ganharam bônus. Segundo Roberto Alcoforado, vice-presidente da Celpe, a empresa recebeu 50 mil pedidos de revisão de metas, cujo prazo final termina no próximo domingo, dia 15 de julho. Este número equivale a 2,5% dos clientes atendidos pela distribuidora pernambucana. Do total, 21 mil clientes foram respondidos. (Canal Energia - 10.07.2001)

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19- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- BB investe em hidrelétrica

O Banco do Brasil negociou com o grupo Pinuspar, holding do Grupo Real Expresso, mandato para atuar como estruturador do projeto de financiamento para construção da Pequena Central Hidrelétrica Salto Jauru Energética S.A - PCH Sajesa, no estado do Mato Grosso. O financiamento é de R$ 32 mi e deverá contar com recursos do Fundo Constitucional do Centro - Oeste (FCO) e do BNDES. A usina aumentará a oferta de energia em 16 MW, quantidade suficiente para atender a demanda de uma cidade de 30 mil habitantes, informa o banco. (Infoenergia - 12.07.2001)

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2- Cataguazes registra queda nas vendas

A Cataguazes Leopoldina informou que nos primeiros 20 dias de junho de 2001, as concessionárias de energia elétrica do sistema Cataguazes-Leopoldina registraram queda de 16% nas vendas consolidadas de energia elétrica (314 GWh) em seus mercados próprios, em relação ao mesmo período de 2000. A empresa comunica que isso evidencia a adesão dos consumidores ao plano de racionamento estabelecido pelo Governo Federal. A exceção é o mercado da Energipe, que até a referida data ainda estava 2,2% acima da economia estipulada pela CGE. Nas áreas de concessão das demais concessionárias do Sistema Cataguazes-Leopoldina a redução de consumo ficou abaixo da meta fixada: CFLCL (- 0,3%), CENF (- 5,6%), Saelpa (-7,3%) e CELB (- 8,8%). (Infoenergia - 11.07.2001)

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3- Copel é eleita a melhor distribuidora do País

A Copel foi escolhida como a melhor distribuidora de energia do Brasil. O prêmio é da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), entidade que representa as 64 concessionárias do País. Desde que o concurso foi instituído, em 1999, a Copel e a CPFL se revezam na primeira colocação, que neste ano foi favorável à empresa paranaense. A Abradee considerou ainda a Copel vencedora na categoria "melhor avaliação pelo cliente". O diretor superintendente da Copel Distribuição, Pedro Augusto do Nascimento Neto, representou a companhia na cerimônia. O primeiro lugar foi comemorado pelo Fórum Popular Contra a Venda da Copel. A entidade divulgou nota dizendo que o resultado mostra que o governo está equivocado ao defender a privatização. (Folha do Paraná - 12.07.2001)

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4- Enersul é premiada pela Abradee

A Enersul ficou com o 1º lugar na categoria de melhor distribuidora de energia elétrica da região Norte/Centro-Oeste na premiação concedida, dia 11.07.2001, pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). A concessionária também obteve o segundo lugar no quesito "Qualidade de Gestão", concorrendo com a Cemig, Copel e Escelsa. (Correio do Estado - 12.07.2001)

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5- Coelce está entre as três melhores distribuidoras

A Coelce ficou entre as três melhores distribuidoras de energia elétrica do Nordeste, com percentual de 93,9% de seus clientes satisfeitos, segundo pesquisa do Instituto Vox Populi, realizada a pedido da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). O presidente da Coelce, Manuel Montero Camacho, ressaltou que a indicação da empresa como finalista do prêmio Abradee confirma o índice de melhoria conquistado pela companhia. ''Mesmo assim, reconhecemos ter um longo caminho a seguir, trabalhando nesta meta de melhoria'', afirmou. A solenidade de entrega do prêmio foi realizada, dia 11.07.2001, em Brasília. A companhia vencedora no Nordeste foi a Cosern, distribuidora que atua no estado do Rio Grande do Norte. Entre os índices avaliados pela pesquisa da Abradee e que servem de base para a escolha da empresa campeã estão satisfação geral, aprovação do cliente, satisfação com o preço, por área, informação e comunicação, conta de energia, atendimento comercial e imagem. Os três critérios finais são avaliação pelo cliente, gestão operacional e econômica-financeira. (Diário do Nordeste - 12.07.2001)

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6- Cemig deve lançar ADRs

A Cemig deverá lançar ADRs (American Depositary Receipts) de nível 2 na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na segunda quinzena de agosto de 2001. O lançamento deverá acontecer mesmo com a crise energética brasileira e com a queda das cotações dos ADRs de empresas brasileiras verificada, dia 11.07.2001, na NYSE. A informação é de fonte do Governo mineiro, que antecipou que o objetivo do lançamento dos ADRs é aumentar a visibilidade internacional da Cemig e favorecer futuras captações de recursos pela companhia. Os ADRs representam ações de empresas brasileiras negociadas no pregão de Nova Iorque. A Cemig já tem cerca de 70% de seu capital em circulação na NYSE, o que corresponde a cerca de US$ 1,150 bi em valores de mercado - de acordo com a cotação dos papéis -, representados por ADRs de nível 1. Os ADRs de nível 1 só podem ser negociados no balcão da bolsa. Já os ADRs de nível 2 são listados na NYSE, o que aumenta a visibilidade da companhia, já que os papéis passam a ser negociados no pregão da bolsa diariamente. (Hoje em Dia - 12.07.2001)

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7- Baixo preço da energia tira interesse dos investidores em programa para as PCHs

De acordo com a opinião do presidente da Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia (APMPE), Ronaldo Bolognese, o PCH-Com, programa que pretende incentivar a comercialização de energia gerada pelas pequenas centrais hidrelétricas, só vai avançar quando o preço sugerido for revisto. "A evolução do programa só será possível se houver o aumento do preço do MWh de R$ 67,00 para R$ 80,00", comentou Ronaldo Bolognese. "Se você não tem para quem vender, não tem financiamento do BNDES", acrescentou o presidente da APMPE. Otávio Castello Branco, diretor de Infra-Estrutura do BNDES, que toca o PCH-Com em parceria com a Eletrobrás, admite que a questão do preço da energia tem tirado o interesse dos investidores. (Canal Energia - 10.07.2001)

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8- Locomotivas são usadas como geradores

A MRS Logística, concessionária de transporte ferroviário que opera linhas em Minas, Rio e São Paulo, resolveu dar nova utilização para as máquinas ociosas e alugou a seus clientes locomotivas para serem usadas como geradores de energia elétrica. 'Estamos tentando minimizar as perdas', disse Júlio Fontana Neto, presidente da empresa, que teve queda de 10% da demanda de carga em junho de 2001. As locomotivas são oferecidas aos clientes que tenham ramal ferroviário de bitola larga dentro de suas áreas industriais, já que cada equipamento pesa 180 toneladas e outro tipo de transporte, que não por linha férrea, inviabilizaria a locação. O aluguel das máquinas, de potência de regime de 1.000 KVa e de pico de 1.300 KVa, custa US$ 25 mil por mês, sem contabilizar o consumo de diesel. (Gazeta Mercantil - 12.07.2001)

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financiamento

1- Distribuidoras rejeitam as normas para o MAE

A assembléia do MAE convocada para o dia 13.07.2001 pode ter seu resultado comprometido. No dia 11.07.2001, a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e geradores consideraram não haver condições para assinar o Acordo de Mercado. A eleição dos integrantes do Conselho do MAE (Comae), que terá oito componentes dos quais seis com direito a voto, também não vai ocorrer em 13.07.2001, no que depender das distribuidoras. Para as concessionárias, não ficou claro se a Aneel acatou a sugestão de que dois conselheiros serão indicados pela própria assembléia, ao invés de fazer parte de cota direta do regulador. Em minuta, a Aneel definiu que os setores de distribuição e geração teriam duas vagas cada, sendo outras duas da agência, enquanto os ouvintes, sem direito a voto, seriam da Asmae e do ONS. As concessionárias alegam também que a indefinição no ajuste dos contratos entre geradoras e distribuidoras ao racionamento (Anexo V) impossibilita a assinatura do acordo. (Gazeta Mercantil - 12.07.2001)

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2- Pela sétima vez consecutiva leilões de excedente não fecham negócios

O primeiro leilão de excedente de energia do MAE, realizado pela Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a terça-feira, dia 10 de julho de 2001, sem a realização de nenhum negócio. Desde o dia 28 de junho, o leilão não registra movimento de compra e venda de energia. Esta é a sétima vez consecutiva que não são realizados negócios. Foram feitas quatro ofertas de venda, totalizando, 1,6 mil MWh, e nenhuma oferta de compra. Os preços variaram de R$ 445,00 a R$ 539,00. (Canal Energia - 10.07.2001)

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3- MAE escolherá conselheiros

Sem a liberdade que gozava antes da intervenção da Aneel, o MAE passa por um novo teste de resistência, dia 13.07.2001, quando uma assembléia geral extraordinária marcada para as 10 horas vai eleger os novos membros do Conselho do Mercado Atacadista de Energia (Comae) e aprovar o novo acordo do mercado. O Comae sucede o Conselho Executivo do MAE (Coex), extinto pela Aneel em abril. O ponto mais importante da pauta é a eleição dos seis membros do Comae. Dois serão indicados pelos consumidores/distribuidoras; dois pelos produtores; e dois pela Aneel. O ONS e a Asmae também terão representantes, mas sem direito a voto. (Valor - 12.07.2001)

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4- Minas faz primeiro leilão virtual de energia

O primeiro pregão eletrônico de compra e venda de energia no mercado paralelo do País começou a ser operado no dia 11.07.2001, pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). A bolsa de energia abriu com oferta inicial de R$ 390 por MWh, mas fechou em R$ 400 após duas horas de negociação com quantidade total negociada de 15 MWh. Para participar das negociações, utilizando o portal www.indus.com.br, os compradores e vendedores de energia têm de ser tanto cadastrados na Fiemg, que agora opera também com consumidores do Grupo A, quanto na Cemig. O preço alcançado foi superior ao que vinha sendo negociado pela bolsa off-line, diretamente entre empresas, desde que a bolsa foi aberta há uma semana. De lá para cá, 800 MW já foram comercializados com preços máximos de R$ 360 MWh. (Gazeta Mercantil - 12.07.2001)

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5- Preço da energia para a região Sul deverá sair até o dia 13.07.2001

O preço da energia comercializada no MAE para a região Sul para o mês de julho de 2001 deve ser definido até o dia 13.07.2001. A expectativa é do assessor de planejamento energético da Copel, Marcílio Nagayama. A região é a única que ainda não teve os valores de compra e venda definidos pela Aneel. Nagayama afirma que o preço para julho ficará bem abaixo dos valores registrados no mês passado, de R$ 379,05 para a carga pesada e R$ 292,92 para os patamares médio e leve. "Além de ter chovido bastante no final de junho, a ponto de os reservatórios estarem quase vertendo água, a redução da tensão da energia ajudará a segurar o nível", observa. (Canal Energia - 10.07.2001)

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6- Comercialização online de energia na Gerasul fica para 2002

Foi adiado para 2002 a inauguração do espaço online para comercialização de energia na Gerasul. Apesar de pronto, o projeto foi postergado pela pouca quantidade disponível para negociação, além do gargalo existente nas linhas de transmissão, o que impossibilita a transferência de energia do Sul para o Sudeste do país. "A procura no nosso site está pequena, através do espaço de consulta disponível. Além do mais, a energia que poderia ser negociada para a região Sudeste já está quase todo contratada", afirma Anna Carolina Fernandes, gerente de Marketing da Gerasul. Ela explica que além de se configurar numa transação a curto prazo, variando entre um e dois anos, as negociações demoram em média seis meses para se concretizarem. "Estamos esperando uma oportunidade adequada para lançarmos o serviço", garante Anna Carolina. Independente disso, ela diz que a demanda pelos contratos no escritório da empresa em São Paulo está muito grande. (Canal Energia - 11.07.2001)

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financiamento

1- Brasil pode buscar recursos no FMI

Um colapso argentino pode levar o Brasil a recorrer ao FMI para aumentar o poder de fogo do BC no mercado de câmbio. Neste caso, a idéia não é prorrogar o atual acordo, mas buscar recursos que o país tem direito como sócio do organismo, entre US$ 10 bi e US$ 15 bi. Essa é uma das medidas em análise pela equipe econômica para proteger o país dos efeitos negativos que seriam provocados por uma quebra argentina. Além dela, o governo deve seguir o receituário tradicional: promover novos cortes de despesas e elevar novamente os juros. Segundo informações, o governo brasileiro poderá negociar com o FMI o acesso do país a uma nova modalidade de empréstimo, a LCC (Linha de Crédito de Contingência), em vez de prorrogar o acordo atual. A linha é mais barata que a do acordo em vigor, que acaba em dezembro, e não exige monitoramentos trimestrais. (Folha de São Paulo - 12.07.2001)

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2- Fraga admite nova alta dos juros

O presidente do BC, Armínio Fraga, passou o dia 11.07.2001 em Nova York encontrando-se com analistas e investidores. Deixou a impressão de que o BC opera hoje num cenário pior do que há um mês e que se continuar piorando, os juros podem subir além dos atuais 18,25%, o valor de US$ 6 bi gasto no mercado de câmbio para defender o real em 2001 pode ser ultrapassado, e que o Brasil pode vir a acessar a Linha de Crédito de Contingência (LCC) - criada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para socorrer países de economia sólida, mas expostos a crises externas. Fraga disse que o cenário econômico desde a última reunião do Copom, no dia 20 de junho, piorou e que não está considerando agora, mas se fosse necessário, poderia convocar uma reunião extraordinária para alterar a atual taxa básica para cima, mesmo estando em vigor o viés de baixa. (Gazeta Mercantil - 12.07.2001)

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3- Dólar futuro sinaliza fim da paridade na Argentina

A cotação do dólar futuro atingiu recorde histórico na Argentina no dia 11.07.2001, indicando o receio de que o peso seja desvalorizado, com o abandono do regime de conversibilidade implantado há dez anos. Os depósitos bancários caíram e a procura pela moeda norte-americana cresceu nos últimos dias." Há um princípio de corrida para o dólar " , afirma um analista. A cotação de 1 por 1 não existia no dia 11 nem mesmo no mercado à vista. No mercado futuro, o dólar a um ano estava em 1,19 peso no mercado local e 1,27 em Nova York. A cotação para um mês era de 1,040 e 1,052, respectivamente. (Valor - 12.07.2001)

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4- Rating argentino é rebaixado

Os problemas da economia argentina ficaram ainda mais evidentes no dia 11.07.2001 depois que a Fitch IBCA, Duff & Phelps rebaixou de B+ para B- a classificação de risco do país. Agora, o risco argentino está no mesmo nível que o da Rússia, que decretou moratória em 1998. A notícia do rebaixamento do risco de crédito não produziu o impacto esperado, porque foi feito com os mercados anestesiados com declarações positivas do diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental do FMI, Claudio Loser. Loser não acredita que a Argentina entrará em "default" e espera reação da economia neste semestre. (Valor - 12.07.2001)

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5- Risco argentino volta a bater níveis recordes

O mercado de capitais voltou no dia 11.07.2001 a golpear duramente a frágil resistência da economia argentina, com um movimento de venda de títulos externos do país que jogou o nível de risco (Embi+ do banco JP Morgan) a níveis recordes de até 1.330 pontos básicos durante o dia, mas recuou a 1.291 no fechamento. O FRB fechou o dia a US$ 0,728, com spread de 2146 pontos, desvalorizando 3,5%, e o novo Global 8 baixou 3,9%, para US$ 63,75, com spread de 1.666 pontos. O novo teto na desconfiança deveu-se à sensação geral, tanto no mercado argentino como no norte-americano, de que o país não terá como escapar do 'default' dada a falta de financiamento para cobrir as necessidades da dívida até o fim de 2001, estimada em US$ 4,2 bi. (Gazeta Mercantil e Valor - 12.07.2001)

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6- Títulos brasileiros depreciam 3,18%

A turbulência política e econômica na Argentina, inflamada pelo aumento de taxas no leilão de letras do Tesouro no dia 10.07.2001, está deixando o mercado de títulos da dívida dos países emergentes muito volátil. Os títulos brasileiros são os que mais sofrem com seu vizinho e depreciaram 3,18%. O C-Bond fechou valendo US$ 0,703 e spread de 985 pontos - valor mais alto desde 12.10.1999, com queda de 2,3%.(Valor - 12.07.2001)

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gás e termoelétricas

1- ANP divulga nova pesquisa de preços

A ANP começa a divulgar no dia 12.07.2001, em seu site na internet (www.anp.gov.br) uma nova pesquisa de preços de combustíveis. Na nova versão do levantamento de preços e de margens de comercialização de combustíveis, o número de cidades pesquisadas foi ampliado significativamente: agora serão 411 municípios. Além dos preços de Gasolina Comum e de Álcool Combustível, serão informados os preços de Óleo Diesel e de Gás Natural Veicular (GNV). Adicionalmente, serão pesquisados os preços de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em 363 cidades de todo o país. Para acessar a pesquisa de preços da ANP, clique aqui. (Folha e ANP - 12.07.2001)

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2- Termelétricas podem causar falta d'água

A ANA (Agência Nacional de Águas) alertou, no dia 10.07.200, que as usinas termelétricas consomem grande quantidade de água, o que pode afetar o abastecimento das regiões onde forem instaladas. ''As térmicas são ótimas soluções para a crise, mas são instaladas próximas a cidades, áreas que, em geral, sofrem de estresse hídrico. Há limite do ponto de vista de disponibilidade de água'', alertou o diretor da ANA, Marcos de Freitas. Os projetos de termelétricas têm de levar em conta a demanda do mercado, a rede de gasodutos e a quantidade de água disponível. (Folha - 11.07.2001)

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3- Térmicas vão pagar por água a partir de 2002

A Agência Nacional de Águas (ANA) vai começar a cobrar, a partir de 2002, tarifa das usinas termelétricas instaladas nas bacias hidrográficas dos rios Paraíba do Sul e Piracicaba, ambos na região Sudeste do país. De acordo com o diretor-superintendente da agência reguladora, Marcos Aurélio Freitas, a tarifação será instituída pela ANA, quando os rios estiverem sob domínio da União, ou pelos órgãos estaduais competentes, no caso de afluentes. Para a água utilizada do rio Paraíba do Sul, a cobrança foi fixada em R$ 0,01 por metro cúbico captado e R$ 0,02, por metro cúbico de água consumida, em comparação ao Ceará, a cobrança chega a R$ 0,06 por metro cúbico de água bruta. (Infoenergia - 12.07.2001)

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4- Assinado contrato para modelagem da termelétrica Candiota III

A usina termelétrica de Candiota III sairá do papel e deverá ter o seu edital de concorrência lançado em breve. A afirmação é de Luiz Oscar de Melo, presidente da Companhia de Geração de Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), durante o encontro do grupo de energia da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O contrato para modelagem da usina já foi assinado. A térmica, que vai gerar 350 MW, já recebeu investimentos da ordem de US$ 110 mi, só em equipamentos. Ainda serão aplicados cerca de US$ 280 mi. (Canal Energia - 10.07.2001)

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5- MS admite isentar ICMS do gás para termelétrica

O secretário de Receita e Controle do Mato Grosso do Sul, Paulo Duarte, admitiu discutir a isenção de ICMS do gás natural para as termelétricas. Ele lembra, no entanto, que a decisão depende de votação unânime do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A proposta será discutida na sexta-feira, em Brasília, durante encontro do secretário nacional da Receita Federal, Everardo Maciel, com os secretários estaduais de Fazenda. (Campo Grande News - MS - 11.07.2001)

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grandes consumidores

1- Emprego diminui na indústria de SP

O nível de emprego na indústria paulista caiu 0,11% no mês de junho de 2001. Este é a primeiro resultado negativo do ano. A constatação, feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, indicou perda de 1.792 postos de trabalho. Em maio, o índice apresentou variação positiva de 0,36%, representando a recuperação de 5.848 empregos. No entanto, os resultados do semestre e dos últimos 12 meses são positivos. No acumulado de janeiro a junho de 2001 houve aumento de 0,42%, o que representa a criação de 6.806 postos de trabalho. Já na comparação anual, o crescimento é de 1,21%, significando recuperação de 19.535 empregos. Para a diretora do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp, Clarisse Messer, a queda do número de trabalhadores na indústria paulista em junho não é reflexo de qualquer efeito da crise de energia. O resultado negativo foi creditado a um movimento sazonal típico; julho não é um mês forte para indústria e, por isso, são baixas as contratações. (Valor - 12.07.2001)

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2- Crises ainda não afetam a indústria do Paraná

A indústria paranaense, por enquanto, parece não ter sido afetada pela retração nacional na economia que foi desencadeada com a crise de energia e com os problemas da Argentina. O mês de maio foi de crescimento de 31,4% nas vendas industriais sobre abril. O balanço feito desde o início do ano também indica resultados positivos, que se traduzem num aumento de 20,8% neste ano sobre os cinco primeiros meses do ano passado. Os resultados foram divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). A indústria paranaense está operando hoje com faturamento 128% superior à média de 1992, quando a pesquisa da Fiep começou a ser feita. O valor é o mais alto registrado pela federação. Dezesseis dos 18 setores industriais apresentaram resultados positivos em maio. Na comparação dos cinco primeiros meses do ano, 13 gêneros industriais tiveram vendas superiores ao mesmo período no ano passado. (Folha do Paraná - 11.07.2001)

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internacional

1- Seis candidatos disputam a Viesgo

A Endesa reduziu a seis o lote dos dez candidatos iniciais à compra da Viesgo. A decisão de venda da distribuidora resultou de um plano de desenvolvimento da Endesa, elaborado após o fracasso da fusão com a Iberdrola, que tenta na expansão da empresa no mercado europeu e latino-americano, bem como na diversificação da sua atividade no setor do gás. Para isso, a empresa prevê investir cerca de US$ 17.649 até 2005. A Hidrocantábrico é um dos interessados na Viesgo. Contudo, o fato de seu controle acionista ainda não estar definido poderá criar-lhe algumas dificuldades na batalha pela distribuidora. Entre os demais candidatos estão a Eon e a RWE, bem como a Vattenfal e a Enron, AES e TXU. O vencedor da batalha pela Viesgo, operação que deverá estar concluída até ao final deste ano, vai se tornar a quinta elétrica mundial, passando a controlar uma empresa com 560 mil clientes e uma capacidade de 2.160 MW. (Diário Econômico - 12.07.2001)

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2- Electrabel compra ativos europeus da Tractebel

A Electrabel fechou negócio com a Tractebel no dia 12.07.2001 para adquirir partes dos ativos europeus da empresa. A operação foi avaliada em cerca de US$507 mi e inclui a transferência de 4000 MW das holdings da Tractebel espalhadas por Portugal, Itália, Hungria e Polónia. A Electrabel, detida em 40% pela Tractebel, pretende deste modo reorganizar as suas relações com a sua principal acionista. Este negócio permitirá à empresa belga aumentar a sua capacidade geradora na Europa para 25.359MW, ultrapassando a Endesa na lista das elétricas européias mais fortes. (Diário Econômico - 12.07.2001)

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3- Comissão de energia divide o controle da rede elétrica do Leste dos EUA

A Comissão Federal Reguladora de Energia americana ordenou, dia 11.07.2001, que a rede de transmissão elétrica do Leste dos EUA seja colocada sob controle de duas autoridades regionais. A medida foi considerada um vitória para fornecedores competitivos como a Enron e um regresso para algumas empresas que tentavam um maior controle das linhas de transmissão locais. Os reguladores de energia assinalaram que medidas similares devem ser tomadas também no Meio-oeste e no Oeste americano. A desregulamentação do negócio de eletricidade nos EUA visa um mais fácil acesso para todas as empresas fornecedoras de energia às linhas e a garantia de que estas serão mantidas corretamente. (New York Times - 12.07.2001)

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4- Enron anuncia resultados lucrativos

A Enron disse no dia 12.07.2001 que seus lucros aumentaram em 40%. Segundo a empresa, o lucro líquido aumentou de US$289mi no último trimestre para US$404m, surpreendendo os especialistas, que apostavam num rendimento um pouco mais baixo. O chefe-executivo da empresa, Jeff Skilling, atribuiu o crescimento dos lucros a uma forte performance na área de venda de energia da empresa. Mesmo assim, ele afirma que a área de distribuição de energia em banda larga ainda enfrenta dificuldades. As perdas da divisão aumentaram de US$8 mi em 2000 para US$102 mi em 2001. Ele afirma ainda que os novos lucros permitirão à empresa melhorar os seus serviços nesta sua área mais fraca. (Financial Times - 12.07.2001)

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5- Governo da Argentina deve publicar a regras de oferta sobre a Epesf

O Governo da Província argentina de Santa Fe deve publicar as regras de oferta para a privatização da distribuidora Epesf em agosto ou setembro de 2001, logo depois da província de Córdoba ter recebido ofertas para sua distribuidora, a Epec. Segundo fontes, os documentos estão praticamente prontos. Apenas algumas modificações serão feitas em cima de uma regra estabelecida anteriormente que exigia que o novo dono da Epesf reduzisse em 30% os preços da eletricidade. O próprio governador da província pediu que esta regra fosse adaptada para que não beneficiasse apenas aos grandes consumidores, como fazia a original. O preço mínimo da venda da Epesf ainda não foi decidido, mas está sendo cotado para cerca de US$ 500 mi. (Business News Americas -12.07.2001)

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6- Camuzzi Gás tenta se livrar de suas dívidas

A companhia de gás argentina Camuzzi planeja tentar acabar no final de 2001 com sua dívida de US$ 130 mi lançada em 1996 no mercado americano. O grupo ainda não decidiu se vai pedir um empréstimo ou se vai lançar um novo contrato para refinanciar a dívida. O prazo de pagamento da nova dívida também não está definido ainda. A Camuzzi controla a Camuzzi Gas Pampeana e a Camuzzi Gas del Sur, companhias distribuidoras de gás que atuam nas províncias de Buenos Aires e La Pampa. As duas companhias têm rendimentos anuais de quase US$ 600 mi e vendas anuais de 6.6 bilhões de metros cúbicos de gás. O grupo pretende investir US$ 146 mi de seu orçamento de US$ 200 mi em suas operações nos próximos três anos. (Business News Americas -12.07.2001)

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7- Golfo de Guayaquil tem reservas de gás em estudo

A empresa Energy Development Corporation se mostra cautelosa sobre os resultados da perfuração de um poço no campo de Amistad, no golfo de Guaquil, no Equador, e tem se abstido de dar maior informações até que o ministro de energia equatoriano se pronuncie. O ministro, por sua vez, tem esperado os resultados oficias da Direção Nacional de Hidrocarburetos. Fontes afirmam que, desde o dia 07.07.2001, a EDC tem conseguido retirar gás natural do poço perfurado, chegando a uma produção de 453 mil metros cúbicos. Existem ao todo cinco poços perfurados. O diretos da DNH disse que ainda é cedo para que se tenha provas reais da capacidade do poço e que apenas dentro de dois ou três meses eles terão resultados concretos da possibilidade de exploração. Devido às propriedades do gás dessa zona, seu uso seria exclusivo para a geração de energia. A térmica mais próxima da área de exploração é a de Marchala, ainda em construção. (El Comércio - 12.07.2001)

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1- Setor Elétrico Brasileiro: visão política e estratégica

Mello, Henrique Couto Ferreira. "Setor Elétrico Brasileiro: visão política e estratégica". Rio de Janeiro: Escola Superior de Guerra (Monografia - curso de altos estudos de política e estratégia), Janeiro/2000. - Download - 96 páginas Resumo: O presente trabalho faz uma análise histórica do passado e do momento atual envolvendo a conjuntura do setor elétrico brasileiro, finalizando com algumas sugestões de políticas e estratégias a serem adotadas.

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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