1- Bahia vai pressionar governo para antecipar projetos |
O
empresariado e o governo baiano vão pressionar para que o governo
federal antecipe vários projetos, que poderão elevar a oferta
de energia no estado. A Coordenação de Acompanhamento do Racionamento
de Energia (Care), que reúne as federações da Indústria, Comércio
e Agricultura, Associação Comercial e governo do estado, vai se
mobilizar para que sejam agilizadas, até junho de 2002, as obras
de construção da linha de transmissão Serra da Mesa-Governador
Mangabeira, além da modernização da termelétrica da Chesf em Camaçari.
Junto com a Termobahia e a usina térmica da Fafen, os projetos
podem ampliar a oferta de energia em 1.900 MW. (Correio da Bahia
- 11.07.2001)
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2- Funcionários querem comprar ações da Copel |
Os funcionários da Copel querem ter a oportunidade de participar
da privatização da empresa, que está prevista para ocorrer em
outubro de 2001. O pedido para que o governo destine parte das
ações para os empregados foi apresentado pela Associação dos Profissionais
da Copel à governadora do Paraná em exercício Emília Belinati.
A solicitação foi encaminhada para o secretário de Governo, José
Cid Campêlo Filho, para que seja analisada. O governo ainda não
tem posição sobre a viabilidade ou não de conceder o benefício
aos funcionários. "É necessário consultar outros processos de
desestatização para saber se a proposição é possível", afirmou
Emília Belinati, pela assessoria de imprensa do Palácio Iguaçu.
(Folha do Paraná - 12.07.2001)
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1- Governo coloca plano B do racionamento em consulta
pública |
O governo colocou, no dia 11.07.2001, em consulta pública o texto
do chamado 'Plano B', com medidas complementares que eventualmente
serão utilizadas caso a redução voluntária do consumo não seja
suficiente para garantir o armazenamento mínimo dos reservatórios.
O plano compreende diversas iniciativas, que serão aplicadas de
forma gradativa, começando pela decretação de feriados nas sextas-feiras
e terminando pela adoção dos cortes diários de energia em quantidades
a serem definidas pela própria CGE. Dada a relevância da matéria,
e a fim de que todos possam contribuir para o aperfeiçoamento
do Plano, o governo abre espaço para sugestões que poderão ser
encaminhadas, até 27 de julho de 2001, à Câmara de Gestão da Crise
de Energia Elétrica - GCE, Palácio do Planalto, 4° andar, sala
123, CEP 70.150-900, FAX (xxx61) 223-3614, e-mail: energiabrasil@planalto.gov.br
. Para ler a íntegra do texto do 'Plano B' da CGE clique aqui.
(Gazeta Mercantil e Energia Brasil - 12.07.2001)
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2- Cortes de energia deverão ser avisados com 72 horas
de antecedência |
Segundo o Plano B de racionamento do governo, os consumidores
deverão ser avisados com uma antecedência mínima de 72 horas sobre
os horários de desligamento de energia. Segundo o coordenador
do Plano de Corte de Cargas do governo, Celso Cerchiari, caso
os desligamentos sejam feitos, deverá ser estabelecido um rodízio
semanal de horários, visando evitar que os desligamentos de energia
ocorram sempre em um mesmo período para os mesmos consumidores.
O aviso aos consumidores deverá ser feito por meio de publicações
na imprensa ou outro meio de comunicação de massa. Os consumidores
considerados prioritários deverão ser avisados dos cortes por
meio de documento escrito e personalizado. Caberá às concessionárias
classificar seus consumidores em grupos de cortes de carga para
que eles possam facilmente identificar o grupo a que pertencem
e quando será feito o corte. O plano prevê ainda que os órgãos
de segurança pública, defesa civil e engenharia de trânsito deverão
receber avisos individualizados com detalhamento das áreas atingidas
pelos desligamentos e respectivos horários, também com uma antecedência
mínima de 72 horas. (Agência Estado - 12.07.2001)
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3- Feriado é a primeira medida do Plano B |
A adoção de feriados às sextas-feiras, desde que não haja outro
feriado na mesma semana, será a primeira medida a ser adotada
caso o plano de racionamento de energia que está em vigor atualmente
não dê certo. A medida faz parte do "plano B'' do racionamento
de energia, divulgado, no dia 11.07.2001, CGE. (Jornal do Commercio
- PE - 12.07.2001)
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4- Governo apresenta plano mas não fixa percentual
para níveis dos reservatórios |
O plano divulgado no dia 11.07.2001 somente será colocado em prática
se os níveis dos reservatórios ficarem abaixo do programado. No
entanto, a proposta que foi submetida à consulta pública não define
este percentual. O coordenador do grupo de trabalho que elaborou
o plano, Celso Cerchiari, informou que foram feitas análises levando
em consideração a diminuição dos níveis dos reservatórios entre
meio ponto porcentual e dois pontos porcentuais. As simulações
feitas pelos técnicos indicaram que, para recuperar meio ponto
percentual dos reservatórios, seria preciso reduzir o consumo
em quatro pontos percentuais. Para recuperar os níveis das barragens
em dois pontos porcentuais, a diminuição do consumo teria de chegar
a 16%. "Se tivermos de fazer isso, posso assegurar que seria o
caos", afirmou Cerchiari. (Jornal do Commercio - PE - 12.07.2001)
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5- Plano B prevê fechamento do canal de Pereira Barreto
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De acordo com o plano B' do racionamento, a segunda medida a ser
adotada pelo governo caso plano de racionamento que está em vigor
atualmente não dê certo, será a utilização do estoque de água
da Ilha Solteira, que só pode ser usado em casos emergenciais,
pois impede a navegação no canal de Pereira Barreto (SP). Essa
medida, caso seja adotada, permitirá um aumento de três pontos
percentuais nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste. (Jornal
do Commercio - PE - 12.07.2001)
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6- Cortes são última opção e não vêm antes do meio
de agosto |
A CGE afirmou que os cortes programados de energia não virão até
a segunda semana de agosto de 2001. O plano alternativo do Planalto,
para o caso do racionamento em vigor falhar, coloca os cortes
programados como última opção, atrás de feriados às sextas-feiras
e aumento de cotas de grandes consumidores. "Não haverá apagões
até pelo menos a segunda semana de agosto", disse a jornalistas
o ministro Pedro Parente, chefe da CGE, ao apresentar o "plano
B" do governo, que foi divulgado antecipadamente com o intuito
de minimizar os riscos e prejuízos, se aplicado. (Reuters Investor
- 12.07.2001)
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7- Plano B prevê que apagões não vão atingir grandes
indústrias |
As grandes indústrias serão poupadas dos apagões, se o governo
tiver que adotar o chamado Plano B para garantir a manutenção
dos níveis dos reservatórios nas regiões sob racionamento. Em
vez dos cortes generalizados, o seleto grupo, onde estão incluídas
montadoras e siderúrgicas, terão aumento na meta de redução voluntária
de consumo na proporção dos cortes. Em São Paulo, 137 empresas
-listadas nos grupos A1, A2 e A3- ficarão de fora das medidas.
Antoninho Borghi, vice-presidente da Eletropaulo, afirmou que
a dificuldade é que essas empresas são ligadas diretamente às
linhas de transmissão. Os cortes serão feitos a partir de subestações
-tensão de 2,3 kV a 34,5 kV-, o que permite a seleção por circuito
em uma determinada cidade. Para cortar a indústria, teria que
apagar toda a cidade onde ela está instalada, disse. Se vierem,
os apagões devem variar entre 2,5% e 10% de redução da carga o
que significa dizer corte de consumo de 5% a 20% ou períodos de
duas a cinco horas diárias. O corte, que será feito por rodízio
de circuito, não pode ser superior a quatro horas. Residências
e demais unidades consumidoras alimentadas pelo mesmo circuito
que atende a serviços essenciais também se livrarão dos apagões,
se esse serviço essencial não tiver gerador próprio. (Valor -
12.07.2001)
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8- Plano B pode elevar cota de economia para até 30%
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Os consumidores das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste poderão
ter a cota de racionamento aumentada de 20% para até 30%, caso
o Governo Federal tenha de colocar em prática o plano de apagões.
A meta redução do consumo será definida para cada concessionária
e poderá ser diferente numa mesma região, ou seja, prevalecerá
o critério de desempenho de cada distribuidora. A concessionária
que conseguiu fazer com que o conjunto de clientes ficasse dentro
da meta enfrentará menos horas sem energia elétrica. (Jornal do
Commercio - PE - 12.07.2001)
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9- CGE diminui meta para alguns setores |
A CGE divulgou resolução alterando a meta de consumo do setor
de cimento para 80% do consumo médio registrados nos meses de
maio, junho e julho do ano passado. Com isto, esta indústria terá
que reduzir 20% do consumo mensal, e não mais 25% como estava
previsto. A Câmara definiu também que atividades operacionais
de extração e refino de petróleo e setores de fabricação de aeronaves
terão meta de 85% da média de consumo registrada no período determinado
como base para a definição dos cortes necessários. Assim, terão
que economizar apenas 15% de energia. A resolução incluiu ainda
consultórios e clínicas dentárias na meta de 90% de consumo, já
especificada para unidades hospitalares. Dessa forma, estes consultórios
terão que reduzir apenas 10% de seu consumo em relação à média
registrada nos meses de maio, junho e julho do ano 2000, e não
mais 20%. (Gazeta Mercantil - 12.07.2001)
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10- Celpe diz que feriadão reduzirá pouco o
consumo |
O impacto de um possível feriadão em Pernambuco está sendo considerado
pequeno pelos técnicos da Celpe. Relatório feito pela empresa
mostra que o nível de racionamento aumentaria pouco mais de dois
pontos percentuais. Assim, com base no relatório consolidado de
junho de 2001, a economia de energia no Estado passaria de 19,8%,
percentual acumulado de todo o primeiro mês do plano, para 22%.
O estudo da concessionária mostra que, enquanto, em junho, o consumo
ficou em 556 GWh, com o feriadão, essa demanda cairia apenas para
544 GWh. A economia, no final, seria de 12,3 GWh. (Jornal do Commercio
- PE - 12.07.2001)
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11- Embraer tem meta de consumo menor |
A
Embraer, fabricante brasileira de aeronaves, vai poder gastar
mais energia. O CGE incluiu, dia 11.07.2001, as empresas fabricantes
de aeronaves na lista dos setores cuja meta de redução de consumo
de energia elétrica é menor, 15%. A medida beneficia diretamente
a Embraer, que antes era obrigada a economizar 20% de energia.
Além disso, o governo permitiu que em um período de três meses
-junho, julho e agosto- a empresa ultrapasse em 1.000 MW sua meta
mensal de consumo de energia. Segundo Euclides Scalco, integrante
do CGE, a Embraer terá de compensar o gasto adicional entre setembro
e novembro. "Para cada megawatt a mais, haverá compensação de
dois megawatts", esclareceu Scalco. (Folha - 12.07.2001)
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12- Metade dos consumidores industriais de SP não atinge
meta de 15% |
Metade dos grandes consumidores industriais do estado de São Paulo
não cumpriram a meta de redução de consumo de 15%, enquanto 90%
das residências com gastos até 100 KWh atingiram o consumo esperado.
Os dados são da Eletropaulo, da leitura feita de 802 mil consumidores
na capital paulista e de 23 cidades do interior. Entre os grandes
consumidores industriais com meta de 20%, 61% cumpriram a determinação.
Os que tinham que diminuir o consumo em 25%, 72% atingiram a meta.
Entre os consumidores residenciais, o maior grupo dos que não
atingiram a cota são os que consomem acima de 500 KWh. Cerca de
49% não ultrapassaram o limite de consumo. Para quem gasta entre
100 KWh e 200 KWh, este percentual é de 35%; entre 200 KWh e 500
KWh, 41% gastaram além do permitido. Entre os industriais de baixa
tensão, 30% não conseguiram atingir a determinação; e no comércio,
o percentual foi de 28%. (JB Online - 11.07.2001)
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13- Plano B pode aumentar desemprego em Minas |
Se for colocado em prática, o plano B do racionamento de energia
vai causar queda de faturamento e desemprego na indústria e no
comércio. Essa foi a avaliação feita por empresários e especialistas
mineiros em relação às medidas que poderão ser postas em prática
a partir de meados de agosto no caso de continuidade da queda
do nível dos reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
De acordo com o presidente do conselho de política energética
da Fiemg, Petrônio Zica, as medidas vão provocar desemprego por
causa da desaceleração da atividade econômica. Na avaliação dele,
depois das férias coletivas, a saída para as empresas será a demissão.
"Qualquer esforço além do racionamento atual será muito ruim para
a indústria", afirma Zica. (O Tempo - 12.07.2001)
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14- Para FGV, efeito apagão ampliará pobreza |
Com a atual crise energética, que impôs uma redução em 20% no
consumo de energia elétrica e, conseqüentemente, uma retração
econômica, as regiões metropolitanas do País devem sofrer um aumento
da população miserável, sobretudo na Região Nordeste, mais afetada
pelo corte de energia. A constatação é do economista e chefe do
Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo
Néri, que coordenou o Mapa do Fim da Fome, um estudo da instituição
que traça o perfil da população miserável no País - 50 milhões
ou 29,3% da população brasileira - apresentando o desempenho sócio-econômico
das cidades com mais de 100 mil habitantes. (Jornal do Commercio
- PE -12.07.2001)
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15- Prefeitos reúnem-se com FH para reivindicar apoio
no combate à crise |
A Frente Nacional dos Prefeitos entregou ao governo, no dia 11.07.2001,
documento sugerindo medidas para reduzir o impacto da crise de
energia na economia dos municípios. Entre as reivindicações, estão
pedidos de liberação de financiamentos, como recursos para reforçar
a guarda municipal ou polícias estaduais em locais sem iluminação.
O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, presidente da Frente,
reuniu-se com o presidente Fernando Henrique Cardoso, e com o
ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, ao lado de outros
integrantes da entidade. Conforme Tarso, o presidente prometeu
marcar, na terceira semana de julho de 2001, a data de uma reunião
técnica para debater os pedidos. Tarso informou, ainda, que foi
aceita a proposta de que a Frente tenha um representante dos prefeitos
participando das reuniões da CGE. (Zero Hora - 12.07.2001)
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16- 7,8% dos consumidores da Bandeirante ultrapassaram
meta |
Somente 7,8% dos clientes da Bandeirante Energia, concessionária
que atende 55 municípios no interior do Estado e na Baixada Santista,
ficaram acima da meta de consumo de energia. O percentual refere-se
ao primeiro lote de contas distribuídas a 110 mil consumidores
de baixa tensão, 5% do total de 2,2 milhões de clientes atendidos
pela companhia. Esse lote contém as contas com consumo medido
entre 4 de junho e 4 de julho de 2001 e já está dentro do plano
de racionamento. (Folha - 11.07.2001)
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17- Bandeirante gastará R$ 107,7 em bônus |
Segundo o gerente de operações da Bandeirante Energia, Luciano
Meiller, aproximadamente 20% dos 110 mil consumidores de baixa
tensão, do primeiro lote de contas com consumo medido entre 4
de junho e 4 de julho de 2001, cerca de 22.083 clientes, têm direito
ao bônus porque seu consumo é menor que 100 kWh e ficou abaixo
de sua meta. ''Serão gastos com esses consumidores R$ 107,7 mil
em pagamento de bônus'', disse ele. (Folha - 11.07.2001)
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18- Meta de consumo na área da Celpe é atingida por
85% dos consumidores |
Um balanço da Celpe mostra que 85% dos consumidores conseguiram
atingir a meta de redução de consumo, no primeiro mês de racionamento
de energia. Os outros 15% consumiram além da meta, que para o
Nordeste também é de 20%. Dos que ficaram dentro da meta, 17%
ganharam bônus. Segundo Roberto Alcoforado, vice-presidente da
Celpe, a empresa recebeu 50 mil pedidos de revisão de metas, cujo
prazo final termina no próximo domingo, dia 15 de julho. Este
número equivale a 2,5% dos clientes atendidos pela distribuidora
pernambucana. Do total, 21 mil clientes foram respondidos. (Canal
Energia - 10.07.2001)
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19- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
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1- BB investe em hidrelétrica |
O Banco do Brasil negociou com o grupo Pinuspar, holding do Grupo
Real Expresso, mandato para atuar como estruturador do projeto
de financiamento para construção da Pequena Central Hidrelétrica
Salto Jauru Energética S.A - PCH Sajesa, no estado do Mato Grosso.
O financiamento é de R$ 32 mi e deverá contar com recursos do
Fundo Constitucional do Centro - Oeste (FCO) e do BNDES. A usina
aumentará a oferta de energia em 16 MW, quantidade suficiente
para atender a demanda de uma cidade de 30 mil habitantes, informa
o banco. (Infoenergia - 12.07.2001)
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2- Cataguazes registra queda nas vendas |
A Cataguazes Leopoldina informou que nos primeiros 20 dias de
junho de 2001, as concessionárias de energia elétrica do sistema
Cataguazes-Leopoldina registraram queda de 16% nas vendas consolidadas
de energia elétrica (314 GWh) em seus mercados próprios, em relação
ao mesmo período de 2000. A empresa comunica que isso evidencia
a adesão dos consumidores ao plano de racionamento estabelecido
pelo Governo Federal. A exceção é o mercado da Energipe, que até
a referida data ainda estava 2,2% acima da economia estipulada
pela CGE. Nas áreas de concessão das demais concessionárias do
Sistema Cataguazes-Leopoldina a redução de consumo ficou abaixo
da meta fixada: CFLCL (- 0,3%), CENF (- 5,6%), Saelpa (-7,3%)
e CELB (- 8,8%). (Infoenergia - 11.07.2001)
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3- Copel é eleita a melhor distribuidora do País |
A Copel foi escolhida como a melhor distribuidora de energia do
Brasil. O prêmio é da Associação Brasileira das Distribuidoras
de Energia Elétrica (Abradee), entidade que representa as 64 concessionárias
do País. Desde que o concurso foi instituído, em 1999, a Copel
e a CPFL se revezam na primeira colocação, que neste ano foi favorável
à empresa paranaense. A Abradee considerou ainda a Copel vencedora
na categoria "melhor avaliação pelo cliente". O diretor superintendente
da Copel Distribuição, Pedro Augusto do Nascimento Neto, representou
a companhia na cerimônia. O primeiro lugar foi comemorado pelo
Fórum Popular Contra a Venda da Copel. A entidade divulgou nota
dizendo que o resultado mostra que o governo está equivocado ao
defender a privatização. (Folha do Paraná - 12.07.2001)
Índice
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4- Enersul é premiada pela Abradee |
A Enersul ficou com o 1º lugar na categoria de melhor distribuidora
de energia elétrica da região Norte/Centro-Oeste na premiação
concedida, dia 11.07.2001, pela Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica (Abradee). A concessionária também obteve
o segundo lugar no quesito "Qualidade de Gestão", concorrendo
com a Cemig, Copel e Escelsa. (Correio do Estado - 12.07.2001)
Índice
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5- Coelce está entre as três melhores distribuidoras
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A Coelce ficou entre as três melhores distribuidoras de energia
elétrica do Nordeste, com percentual de 93,9% de seus clientes
satisfeitos, segundo pesquisa do Instituto Vox Populi, realizada
a pedido da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia
Elétrica (Abradee). O presidente da Coelce, Manuel Montero Camacho,
ressaltou que a indicação da empresa como finalista do prêmio
Abradee confirma o índice de melhoria conquistado pela companhia.
''Mesmo assim, reconhecemos ter um longo caminho a seguir, trabalhando
nesta meta de melhoria'', afirmou. A solenidade de entrega do
prêmio foi realizada, dia 11.07.2001, em Brasília. A companhia
vencedora no Nordeste foi a Cosern, distribuidora que atua no
estado do Rio Grande do Norte. Entre os índices avaliados pela
pesquisa da Abradee e que servem de base para a escolha da empresa
campeã estão satisfação geral, aprovação do cliente, satisfação
com o preço, por área, informação e comunicação, conta de energia,
atendimento comercial e imagem. Os três critérios finais são avaliação
pelo cliente, gestão operacional e econômica-financeira. (Diário
do Nordeste - 12.07.2001)
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6- Cemig deve lançar ADRs |
A Cemig deverá lançar ADRs (American Depositary Receipts) de nível
2 na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na segunda quinzena
de agosto de 2001. O lançamento deverá acontecer mesmo com a crise
energética brasileira e com a queda das cotações dos ADRs de empresas
brasileiras verificada, dia 11.07.2001, na NYSE. A informação
é de fonte do Governo mineiro, que antecipou que o objetivo do
lançamento dos ADRs é aumentar a visibilidade internacional da
Cemig e favorecer futuras captações de recursos pela companhia.
Os ADRs representam ações de empresas brasileiras negociadas no
pregão de Nova Iorque. A Cemig já tem cerca de 70% de seu capital
em circulação na NYSE, o que corresponde a cerca de US$ 1,150
bi em valores de mercado - de acordo com a cotação dos papéis
-, representados por ADRs de nível 1. Os ADRs de nível 1 só podem
ser negociados no balcão da bolsa. Já os ADRs de nível 2 são listados
na NYSE, o que aumenta a visibilidade da companhia, já que os
papéis passam a ser negociados no pregão da bolsa diariamente.
(Hoje em Dia - 12.07.2001)
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7- Baixo preço da energia tira interesse dos investidores
em programa para as PCHs |
De acordo com a opinião do presidente da Associação dos Pequenos
e Médios Produtores de Energia (APMPE), Ronaldo Bolognese, o PCH-Com,
programa que pretende incentivar a comercialização de energia
gerada pelas pequenas centrais hidrelétricas, só vai avançar quando
o preço sugerido for revisto. "A evolução do programa só será
possível se houver o aumento do preço do MWh de R$ 67,00 para
R$ 80,00", comentou Ronaldo Bolognese. "Se você não tem para quem
vender, não tem financiamento do BNDES", acrescentou o presidente
da APMPE. Otávio Castello Branco, diretor de Infra-Estrutura do
BNDES, que toca o PCH-Com em parceria com a Eletrobrás, admite
que a questão do preço da energia tem tirado o interesse dos investidores.
(Canal Energia - 10.07.2001)
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8- Locomotivas são usadas como geradores |
A MRS Logística, concessionária de transporte ferroviário que
opera linhas em Minas, Rio e São Paulo, resolveu dar nova utilização
para as máquinas ociosas e alugou a seus clientes locomotivas
para serem usadas como geradores de energia elétrica. 'Estamos
tentando minimizar as perdas', disse Júlio Fontana Neto, presidente
da empresa, que teve queda de 10% da demanda de carga em junho
de 2001. As locomotivas são oferecidas aos clientes que tenham
ramal ferroviário de bitola larga dentro de suas áreas industriais,
já que cada equipamento pesa 180 toneladas e outro tipo de transporte,
que não por linha férrea, inviabilizaria a locação. O aluguel
das máquinas, de potência de regime de 1.000 KVa e de pico de
1.300 KVa, custa US$ 25 mil por mês, sem contabilizar o consumo
de diesel. (Gazeta Mercantil - 12.07.2001)
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1- Distribuidoras rejeitam as normas para o MAE |
A assembléia do MAE convocada para o dia 13.07.2001 pode ter seu
resultado comprometido. No dia 11.07.2001, a Associação Brasileira
de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e geradores consideraram
não haver condições para assinar o Acordo de Mercado. A eleição
dos integrantes do Conselho do MAE (Comae), que terá oito componentes
dos quais seis com direito a voto, também não vai ocorrer em 13.07.2001,
no que depender das distribuidoras. Para as concessionárias, não
ficou claro se a Aneel acatou a sugestão de que dois conselheiros
serão indicados pela própria assembléia, ao invés de fazer parte
de cota direta do regulador. Em minuta, a Aneel definiu que os
setores de distribuição e geração teriam duas vagas cada, sendo
outras duas da agência, enquanto os ouvintes, sem direito a voto,
seriam da Asmae e do ONS. As concessionárias alegam também que
a indefinição no ajuste dos contratos entre geradoras e distribuidoras
ao racionamento (Anexo V) impossibilita a assinatura do acordo.
(Gazeta Mercantil - 12.07.2001)
Índice
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2- Pela sétima vez consecutiva leilões de excedente
não fecham negócios |
O primeiro leilão de excedente de energia do MAE, realizado pela
Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a terça-feira, dia 10 de
julho de 2001, sem a realização de nenhum negócio. Desde o dia
28 de junho, o leilão não registra movimento de compra e venda
de energia. Esta é a sétima vez consecutiva que não são realizados
negócios. Foram feitas quatro ofertas de venda, totalizando, 1,6
mil MWh, e nenhuma oferta de compra. Os preços variaram de R$
445,00 a R$ 539,00. (Canal Energia - 10.07.2001)
Índice
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3- MAE escolherá conselheiros |
Sem a liberdade que gozava antes da intervenção da Aneel, o MAE
passa por um novo teste de resistência, dia 13.07.2001, quando
uma assembléia geral extraordinária marcada para as 10 horas vai
eleger os novos membros do Conselho do Mercado Atacadista de Energia
(Comae) e aprovar o novo acordo do mercado. O Comae sucede o Conselho
Executivo do MAE (Coex), extinto pela Aneel em abril. O ponto
mais importante da pauta é a eleição dos seis membros do Comae.
Dois serão indicados pelos consumidores/distribuidoras; dois pelos
produtores; e dois pela Aneel. O ONS e a Asmae também terão representantes,
mas sem direito a voto. (Valor - 12.07.2001)
Índice
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4- Minas faz primeiro leilão virtual de energia |
O primeiro pregão eletrônico de compra e venda de energia no mercado
paralelo do País começou a ser operado no dia 11.07.2001, pela
Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). A bolsa de energia
abriu com oferta inicial de R$ 390 por MWh, mas fechou em R$ 400
após duas horas de negociação com quantidade total negociada de
15 MWh. Para participar das negociações, utilizando o portal www.indus.com.br,
os compradores e vendedores de energia têm de ser tanto cadastrados
na Fiemg, que agora opera também com consumidores do Grupo A,
quanto na Cemig. O preço alcançado foi superior ao que vinha sendo
negociado pela bolsa off-line, diretamente entre empresas, desde
que a bolsa foi aberta há uma semana. De lá para cá, 800 MW já
foram comercializados com preços máximos de R$ 360 MWh. (Gazeta
Mercantil - 12.07.2001)
Índice
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5- Preço da energia para a região Sul deverá sair até
o dia 13.07.2001 |
O preço da energia comercializada no MAE para a região Sul para
o mês de julho de 2001 deve ser definido até o dia 13.07.2001.
A expectativa é do assessor de planejamento energético da Copel,
Marcílio Nagayama. A região é a única que ainda não teve os valores
de compra e venda definidos pela Aneel. Nagayama afirma que o
preço para julho ficará bem abaixo dos valores registrados no
mês passado, de R$ 379,05 para a carga pesada e R$ 292,92 para
os patamares médio e leve. "Além de ter chovido bastante no final
de junho, a ponto de os reservatórios estarem quase vertendo água,
a redução da tensão da energia ajudará a segurar o nível", observa.
(Canal Energia - 10.07.2001)
Índice
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6- Comercialização online de energia na Gerasul fica
para 2002 |
Foi adiado para 2002 a inauguração do espaço online para comercialização
de energia na Gerasul. Apesar de pronto, o projeto foi postergado
pela pouca quantidade disponível para negociação, além do gargalo
existente nas linhas de transmissão, o que impossibilita a transferência
de energia do Sul para o Sudeste do país. "A procura no nosso
site está pequena, através do espaço de consulta disponível. Além
do mais, a energia que poderia ser negociada para a região Sudeste
já está quase todo contratada", afirma Anna Carolina Fernandes,
gerente de Marketing da Gerasul. Ela explica que além de se configurar
numa transação a curto prazo, variando entre um e dois anos, as
negociações demoram em média seis meses para se concretizarem.
"Estamos esperando uma oportunidade adequada para lançarmos o
serviço", garante Anna Carolina. Independente disso, ela diz que
a demanda pelos contratos no escritório da empresa em São Paulo
está muito grande. (Canal Energia - 11.07.2001)
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1- Brasil pode buscar recursos no FMI |
Um colapso argentino pode levar o Brasil a recorrer ao FMI para
aumentar o poder de fogo do BC no mercado de câmbio. Neste caso,
a idéia não é prorrogar o atual acordo, mas buscar recursos que
o país tem direito como sócio do organismo, entre US$ 10 bi e
US$ 15 bi. Essa é uma das medidas em análise pela equipe econômica
para proteger o país dos efeitos negativos que seriam provocados
por uma quebra argentina. Além dela, o governo deve seguir o receituário
tradicional: promover novos cortes de despesas e elevar novamente
os juros. Segundo informações, o governo brasileiro poderá negociar
com o FMI o acesso do país a uma nova modalidade de empréstimo,
a LCC (Linha de Crédito de Contingência), em vez de prorrogar
o acordo atual. A linha é mais barata que a do acordo em vigor,
que acaba em dezembro, e não exige monitoramentos trimestrais.
(Folha de São Paulo - 12.07.2001)
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2- Fraga admite nova alta dos juros |
O presidente do BC, Armínio Fraga, passou o dia 11.07.2001 em
Nova York encontrando-se com analistas e investidores. Deixou
a impressão de que o BC opera hoje num cenário pior do que há
um mês e que se continuar piorando, os juros podem subir além
dos atuais 18,25%, o valor de US$ 6 bi gasto no mercado de câmbio
para defender o real em 2001 pode ser ultrapassado, e que o Brasil
pode vir a acessar a Linha de Crédito de Contingência (LCC) -
criada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para socorrer
países de economia sólida, mas expostos a crises externas. Fraga
disse que o cenário econômico desde a última reunião do Copom,
no dia 20 de junho, piorou e que não está considerando agora,
mas se fosse necessário, poderia convocar uma reunião extraordinária
para alterar a atual taxa básica para cima, mesmo estando em vigor
o viés de baixa. (Gazeta Mercantil - 12.07.2001)
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3- Dólar futuro sinaliza fim da paridade na Argentina |
A cotação do dólar futuro atingiu recorde histórico na Argentina
no dia 11.07.2001, indicando o receio de que o peso seja desvalorizado,
com o abandono do regime de conversibilidade implantado há dez
anos. Os depósitos bancários caíram e a procura pela moeda norte-americana
cresceu nos últimos dias." Há um princípio de corrida para o dólar
" , afirma um analista. A cotação de 1 por 1 não existia no dia
11 nem mesmo no mercado à vista. No mercado futuro, o dólar a
um ano estava em 1,19 peso no mercado local e 1,27 em Nova York.
A cotação para um mês era de 1,040 e 1,052, respectivamente. (Valor
- 12.07.2001)
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4- Rating argentino é rebaixado |
Os problemas da economia argentina ficaram ainda mais evidentes
no dia 11.07.2001 depois que a Fitch IBCA, Duff & Phelps rebaixou
de B+ para B- a classificação de risco do país. Agora, o risco
argentino está no mesmo nível que o da Rússia, que decretou moratória
em 1998. A notícia do rebaixamento do risco de crédito não produziu
o impacto esperado, porque foi feito com os mercados anestesiados
com declarações positivas do diretor do Departamento de Hemisfério
Ocidental do FMI, Claudio Loser. Loser não acredita que a Argentina
entrará em "default" e espera reação da economia neste semestre.
(Valor - 12.07.2001)
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5- Risco argentino volta a bater níveis recordes |
O mercado de capitais voltou no dia 11.07.2001 a golpear duramente
a frágil resistência da economia argentina, com um movimento de
venda de títulos externos do país que jogou o nível de risco (Embi+
do banco JP Morgan) a níveis recordes de até 1.330 pontos básicos
durante o dia, mas recuou a 1.291 no fechamento. O FRB fechou
o dia a US$ 0,728, com spread de 2146 pontos, desvalorizando 3,5%,
e o novo Global 8 baixou 3,9%, para US$ 63,75, com spread de 1.666
pontos. O novo teto na desconfiança deveu-se à sensação geral,
tanto no mercado argentino como no norte-americano, de que o país
não terá como escapar do 'default' dada a falta de financiamento
para cobrir as necessidades da dívida até o fim de 2001, estimada
em US$ 4,2 bi. (Gazeta Mercantil e Valor - 12.07.2001)
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6- Títulos brasileiros depreciam 3,18% |
A turbulência política e econômica na Argentina, inflamada pelo
aumento de taxas no leilão de letras do Tesouro no dia 10.07.2001,
está deixando o mercado de títulos da dívida dos países emergentes
muito volátil. Os títulos brasileiros são os que mais sofrem com
seu vizinho e depreciaram 3,18%. O C-Bond fechou valendo US$ 0,703
e spread de 985 pontos - valor mais alto desde 12.10.1999, com
queda de 2,3%.(Valor - 12.07.2001)
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1- ANP divulga nova pesquisa de preços |
A ANP começa a divulgar no dia 12.07.2001, em seu site na internet
(www.anp.gov.br)
uma nova pesquisa de preços de combustíveis. Na nova versão do
levantamento de preços e de margens de comercialização de combustíveis,
o número de cidades pesquisadas foi ampliado significativamente:
agora serão 411 municípios. Além dos preços de Gasolina Comum
e de Álcool Combustível, serão informados os preços de Óleo Diesel
e de Gás Natural Veicular (GNV). Adicionalmente, serão pesquisados
os preços de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em 363 cidades de
todo o país. Para acessar a pesquisa de preços da ANP, clique
aqui.
(Folha e ANP - 12.07.2001)
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2- Termelétricas podem causar falta d'água |
A ANA (Agência Nacional de Águas) alertou, no dia 10.07.200, que
as usinas termelétricas consomem grande quantidade de água, o
que pode afetar o abastecimento das regiões onde forem instaladas.
''As térmicas são ótimas soluções para a crise, mas são instaladas
próximas a cidades, áreas que, em geral, sofrem de estresse hídrico.
Há limite do ponto de vista de disponibilidade de água'', alertou
o diretor da ANA, Marcos de Freitas. Os projetos de termelétricas
têm de levar em conta a demanda do mercado, a rede de gasodutos
e a quantidade de água disponível. (Folha - 11.07.2001)
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3- Térmicas vão pagar por água a partir de 2002 |
A Agência Nacional de Águas (ANA) vai começar
a cobrar, a partir de 2002, tarifa das usinas termelétricas instaladas
nas bacias hidrográficas dos rios Paraíba do Sul e Piracicaba,
ambos na região Sudeste do país. De acordo com o diretor-superintendente
da agência reguladora, Marcos Aurélio Freitas, a tarifação será
instituída pela ANA, quando os rios estiverem sob domínio da União,
ou pelos órgãos estaduais competentes, no caso de afluentes. Para
a água utilizada do rio Paraíba do Sul, a cobrança foi fixada
em R$ 0,01 por metro cúbico captado e R$ 0,02, por metro cúbico
de água consumida, em comparação ao Ceará, a cobrança chega a
R$ 0,06 por metro cúbico de água bruta. (Infoenergia - 12.07.2001)
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4- Assinado contrato para modelagem da termelétrica
Candiota III |
A usina termelétrica de Candiota III sairá do papel e deverá ter
o seu edital de concorrência lançado em breve. A afirmação é de
Luiz Oscar de Melo, presidente da Companhia de Geração de Térmica
de Energia Elétrica (CGTEE), durante o encontro do grupo de energia
da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O contrato
para modelagem da usina já foi assinado. A térmica, que vai gerar
350 MW, já recebeu investimentos da ordem de US$ 110 mi, só em
equipamentos. Ainda serão aplicados cerca de US$ 280 mi. (Canal
Energia - 10.07.2001)
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5- MS admite isentar ICMS do gás para termelétrica
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O secretário de Receita e Controle do Mato Grosso do Sul, Paulo
Duarte, admitiu discutir a isenção de ICMS do gás natural para
as termelétricas. Ele lembra, no entanto, que a decisão depende
de votação unânime do Conselho Nacional de Política Fazendária
(Confaz). A proposta será discutida na sexta-feira, em Brasília,
durante encontro do secretário nacional da Receita Federal, Everardo
Maciel, com os secretários estaduais de Fazenda. (Campo Grande
News - MS - 11.07.2001)
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1- Emprego diminui na indústria de SP |
O nível de emprego na indústria paulista caiu 0,11% no mês de
junho de 2001. Este é a primeiro resultado negativo do ano. A
constatação, feita pela Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo, indicou perda de 1.792 postos de trabalho. Em maio,
o índice apresentou variação positiva de 0,36%, representando
a recuperação de 5.848 empregos. No entanto, os resultados do
semestre e dos últimos 12 meses são positivos. No acumulado de
janeiro a junho de 2001 houve aumento de 0,42%, o que representa
a criação de 6.806 postos de trabalho. Já na comparação anual,
o crescimento é de 1,21%, significando recuperação de 19.535 empregos.
Para a diretora do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp,
Clarisse Messer, a queda do número de trabalhadores na indústria
paulista em junho não é reflexo de qualquer efeito da crise de
energia. O resultado negativo foi creditado a um movimento sazonal
típico; julho não é um mês forte para indústria e, por isso, são
baixas as contratações. (Valor - 12.07.2001)
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2- Crises ainda não afetam a indústria do Paraná |
A indústria paranaense, por enquanto, parece não ter sido afetada
pela retração nacional na economia que foi desencadeada com a
crise de energia e com os problemas da Argentina. O mês de maio
foi de crescimento de 31,4% nas vendas industriais sobre abril.
O balanço feito desde o início do ano também indica resultados
positivos, que se traduzem num aumento de 20,8% neste ano sobre
os cinco primeiros meses do ano passado. Os resultados foram divulgados
pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). A indústria
paranaense está operando hoje com faturamento 128% superior à
média de 1992, quando a pesquisa da Fiep começou a ser feita.
O valor é o mais alto registrado pela federação. Dezesseis dos
18 setores industriais apresentaram resultados positivos em maio.
Na comparação dos cinco primeiros meses do ano, 13 gêneros industriais
tiveram vendas superiores ao mesmo período no ano passado. (Folha
do Paraná - 11.07.2001)
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1- Seis candidatos disputam a Viesgo |
A Endesa reduziu a seis o lote dos dez candidatos iniciais à compra
da Viesgo. A decisão de venda da distribuidora resultou de um
plano de desenvolvimento da Endesa, elaborado após o fracasso
da fusão com a Iberdrola, que tenta na expansão da empresa no
mercado europeu e latino-americano, bem como na diversificação
da sua atividade no setor do gás. Para isso, a empresa prevê investir
cerca de US$ 17.649 até 2005. A Hidrocantábrico é um dos interessados
na Viesgo. Contudo, o fato de seu controle acionista ainda não
estar definido poderá criar-lhe algumas dificuldades na batalha
pela distribuidora. Entre os demais candidatos estão a Eon e a
RWE, bem como a Vattenfal e a Enron, AES e TXU. O vencedor da
batalha pela Viesgo, operação que deverá estar concluída até ao
final deste ano, vai se tornar a quinta elétrica mundial, passando
a controlar uma empresa com 560 mil clientes e uma capacidade
de 2.160 MW. (Diário Econômico - 12.07.2001)
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2- Electrabel compra ativos europeus da Tractebel |
A Electrabel fechou negócio com a Tractebel no dia 12.07.2001
para adquirir partes dos ativos europeus da empresa. A operação
foi avaliada em cerca de US$507 mi e inclui a transferência de
4000 MW das holdings da Tractebel espalhadas por Portugal, Itália,
Hungria e Polónia. A Electrabel, detida em 40% pela Tractebel,
pretende deste modo reorganizar as suas relações com a sua principal
acionista. Este negócio permitirá à empresa belga aumentar a sua
capacidade geradora na Europa para 25.359MW, ultrapassando a Endesa
na lista das elétricas européias mais fortes. (Diário Econômico
- 12.07.2001)
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3- Comissão de energia divide o controle da rede elétrica
do Leste dos EUA |
A
Comissão Federal Reguladora de Energia americana ordenou, dia
11.07.2001, que a rede de transmissão elétrica do Leste dos EUA
seja colocada sob controle de duas autoridades regionais. A medida
foi considerada um vitória para fornecedores competitivos como
a Enron e um regresso para algumas empresas que tentavam um maior
controle das linhas de transmissão locais. Os reguladores de energia
assinalaram que medidas similares devem ser tomadas também no
Meio-oeste e no Oeste americano. A desregulamentação do negócio
de eletricidade nos EUA visa um mais fácil acesso para todas as
empresas fornecedoras de energia às linhas e a garantia de que
estas serão mantidas corretamente. (New York Times - 12.07.2001)
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4- Enron anuncia resultados lucrativos |
A Enron disse no dia 12.07.2001 que seus lucros aumentaram em
40%. Segundo a empresa, o lucro líquido aumentou de US$289mi no
último trimestre para US$404m, surpreendendo os especialistas,
que apostavam num rendimento um pouco mais baixo. O chefe-executivo
da empresa, Jeff Skilling, atribuiu o crescimento dos lucros a
uma forte performance na área de venda de energia da empresa.
Mesmo assim, ele afirma que a área de distribuição de energia
em banda larga ainda enfrenta dificuldades. As perdas da divisão
aumentaram de US$8 mi em 2000 para US$102 mi em 2001. Ele afirma
ainda que os novos lucros permitirão à empresa melhorar os seus
serviços nesta sua área mais fraca. (Financial Times - 12.07.2001)
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5- Governo da Argentina deve publicar a regras de oferta
sobre a Epesf |
O Governo da Província argentina de Santa Fe deve publicar as
regras de oferta para a privatização da distribuidora Epesf em
agosto ou setembro de 2001, logo depois da província de Córdoba
ter recebido ofertas para sua distribuidora, a Epec. Segundo fontes,
os documentos estão praticamente prontos. Apenas algumas modificações
serão feitas em cima de uma regra estabelecida anteriormente que
exigia que o novo dono da Epesf reduzisse em 30% os preços da
eletricidade. O próprio governador da província pediu que esta
regra fosse adaptada para que não beneficiasse apenas aos grandes
consumidores, como fazia a original. O preço mínimo da venda da
Epesf ainda não foi decidido, mas está sendo cotado para cerca
de US$ 500 mi. (Business News Americas -12.07.2001)
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6- Camuzzi Gás tenta se livrar de suas dívidas |
A companhia de gás argentina Camuzzi planeja tentar acabar no
final de 2001 com sua dívida de US$ 130 mi lançada em 1996 no
mercado americano. O grupo ainda não decidiu se vai pedir um empréstimo
ou se vai lançar um novo contrato para refinanciar a dívida. O
prazo de pagamento da nova dívida também não está definido ainda.
A Camuzzi controla a Camuzzi Gas Pampeana e a Camuzzi Gas del
Sur, companhias distribuidoras de gás que atuam nas províncias
de Buenos Aires e La Pampa. As duas companhias têm rendimentos
anuais de quase US$ 600 mi e vendas anuais de 6.6 bilhões de metros
cúbicos de gás. O grupo pretende investir US$ 146 mi de seu orçamento
de US$ 200 mi em suas operações nos próximos três anos. (Business
News Americas -12.07.2001)
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7- Golfo de Guayaquil tem reservas de gás em estudo |
A empresa Energy Development Corporation se mostra cautelosa sobre
os resultados da perfuração de um poço no campo de Amistad, no
golfo de Guaquil, no Equador, e tem se abstido de dar maior informações
até que o ministro de energia equatoriano se pronuncie. O ministro,
por sua vez, tem esperado os resultados oficias da Direção Nacional
de Hidrocarburetos. Fontes afirmam que, desde o dia 07.07.2001,
a EDC tem conseguido retirar gás natural do poço perfurado, chegando
a uma produção de 453 mil metros cúbicos. Existem ao todo cinco
poços perfurados. O diretos da DNH disse que ainda é cedo para
que se tenha provas reais da capacidade do poço e que apenas dentro
de dois ou três meses eles terão resultados concretos da possibilidade
de exploração. Devido às propriedades do gás dessa zona, seu uso
seria exclusivo para a geração de energia. A térmica mais próxima
da área de exploração é a de Marchala, ainda em construção. (El
Comércio - 12.07.2001)
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1- Setor Elétrico Brasileiro: visão política e estratégica |
Mello, Henrique Couto Ferreira. "Setor Elétrico Brasileiro: visão
política e estratégica". Rio de Janeiro: Escola Superior de Guerra
(Monografia - curso de altos estudos de política e estratégia),
Janeiro/2000. - Download
- 96 páginas Resumo: O presente trabalho faz uma análise histórica
do passado e do momento atual envolvendo a conjuntura do setor
elétrico brasileiro, finalizando com algumas sugestões de políticas
e estratégias a serem adotadas.
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
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Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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