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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 681 - 11 de julho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Tarifa da Escelsa pode ter reajuste superior a 14,90%

De acordo com procedimentos metodológicos divulgados pela Aneel, a Escelsa poderá aumentar em 14,90%, a partir do dia 07.08.2001, a tarifa cobrada dos 875,4 mil consumidores da empresa. O período utilizado pela Aneel para analisar os dados da distribuidora de energia foi de agosto de 2000 a julho de 2001. A metodologia da Aneel levou em consideração uma inflação de 4% para os próximos três anos e um custo de capital de terceiros da ordem de 10,55%. A receita requerida no ano, composta pelo somatório das despesas operacionais, encargos tarifários, quota de reintegração, resultado não-operacional, remuneração do capital de terceiros e do capital próprio (antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) foi de R$ 843.752 mil. O valor do reajuste ainda é preliminar e pode sofrer alterações até o início de agosto, já que a função da Audiência Pública é justamente colher contribuições sobre a metodologia utilizada. (Gazeta Mercantil e UFRJ - 11.07.2001)

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2- Consumidores da Escelsa terão redutor na tarifa de 2,57%

Na audiência pública realizada pela Aneel, na tarde de 10.07.2001, para estabelecer o reposicionamento das tarifas de energia reguladas da Escelsa, ficou definido ainda que os consumidores da prestadora de serviço capixaba terão também um redutor na tarifa de 2,57% divididos em duas partes, sendo a primeira parcela em agosto de 2002 e outra no mesmo mês de 2003. O impacto do redutor na tarifa deve ser de 1,01% ao ano. (Gazeta Mercantil e UFRJ 11.07.2001)

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3- Escelsa elogia transparência dos dados mas reclama de indicadores

O presidente da Escelsa, Francisco Luiz Sibut Gomide, elogiou a "transparência" dos dados revelados na audiência pública do dia 10.07.2001, mas reclamou que alguns indicadores utilizados na metodologia de cálculo da Aneel estão ultrapassados e não refletem a realidade financeira da companhia. Um exemplo dado por ele é a taxa média de remuneração do capital de 10,49%, que, na sua avaliação, está muito abaixo do mercado e das necessidades do investidor para manter a qualidade e eficiência dos serviços. O presidente da distribuidora de energia reclama, também, que desde 1998, quando ocorreu a primeira revisão tarifária, até julho de 2001, a empresa acumula uma defasagem nos percentuais de aumento de, no mínimo, 7,5%. O valor preliminar do reajuste de 14,9% foi apurado com base em "taxa real" de retorno que pondera os custos de capital próprio e de terceiros. Na opinião de Gomide, a Aneel deveria ter se referenciado no custo nominal que representa percentuais bem maiores. O executivo da Escelsa também ponderou que o órgão regulador e fiscalizador do governo não podia ter computado os 10% de receita extra concessão para amortizar o percentual de reajuste da tarifa. (Gazeta Mercantil e UFRJ - 11.07.2001)

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4- Aneel vai analisar reclamações sobre metodologia de cálculo da tarifa da Escelsa

O diretor da Aneel, Eduardo Ellery, informou que a Agência vai analisar, até o dia 07.08.2001, as ponderações feitas pela Escelsa, por diversos representantes de empresas do setor elétrico presentes na audiência pública e também as contribuições de líderes de diversos segmentos da sociedade civil. Estavam presentes na Audiência Pública apresentando contribuições: representantes da ABRADEE, da ABCE, de várias concessionárias, de associações de consumidores da Escelsa, do Procon, do MP e políticos locais. O representante da Elektro, Marco Antônio Oliveira, observou que a Aneel não pode fazer o cálculo do reajuste da tarifa tomando os índices de remuneração contábil do investimento. O valor deve ser o de mercado, frisa. (Gazeta Mercantil - ES - 11.07.2001)

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5- Brasil e Peru negociam compra de energia

Os governos do Peru e do Brasil começaram a acertar um acordo para a exportação de energia peruana para o Brasil. As negociações devem terminar logo e as importações são esperada para começar até dezembro de 2001, devido a grande demanda brasileira por energia. A linha peruana se aproxima da fronteira brasileira em dois pontos perto da fronteira do Acre: entre Pucallpa no Peru e Cruzeiro do Sul no Brasil e entre Puerto Maldonado e Assis no Brasil. Outra possibilidade é ligar o Brasil à rede nacional peruana, em Socabaya. (Business News Americas - 11.07.2001)

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risco e racionamento

1- Meta de consumo poderá passar de 20% para 25%

O aumento da meta de redução de consumo de 20% para 25% é uma das hipóteses estudadas pelo CGE para ser adotada, caso os reservatórios fiquem em níveis inferiores ao estimado pela curva guia, parâmetro técnico para decidir por intensificação das medidas de racionamento. O grupo que estuda o detalhamento das medidas de apagão discutiu, dia 10.07.2001, se o aumento da meta de consumo deve integrar a resolução que criará o chamado plano B. A informação, de um integrante do grupo, não foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, José Jorge. Ele admitiu, no entanto, a possibilidade de haver mudanças para a classe de consumo industrial. (Valor - 11.07.2001)

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2- Governo adia anúncio do plano B do racionamento

O governo adiou para o dia 11.07.2001 o anúncio oficial do chamado plano B para ser empregado na eventualidade de a economia de energia feita pela população e pelas empresas não ser suficiente para evitar a adoção de medidas mais drásticas. A CGE volta a se reunir às 11 horas para discutir os últimos detalhes ainda pendentes. A grande dúvida é definir se será adotado em primeiro lugar o chamado "feriadão", suspensão da atividade produtiva às sextas-feiras, ou os cortes compulsórios e setorizados com duração de no mínimo quatro horas. Nesse último caso, seriam preservados os serviços essenciais e as áreas de segurança. A dúvida aumentou em 10.07.2001, quando o ONS constatou uma economia de 28% no consumo de energia no Sudeste, decorrente do feriado de 09.07.2001, em São Paulo. O presidente da CGE, Pedro Parente, tem se revelado simpático a essa idéia, porque traria menos transtornos para a população. (Gazeta Mercantil - 11.07.2001)

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3- Adoção de apagões será discutida com a população

Os moradores dos Estados que estão sob racionamento de energia elétrica vão opinar sobre o plano de adoção de cortes programados de energia, a ser adotado caso a redução de consumo não seja suficiente para evitar os cortes programados de fornecimento. A CGE deve divulgar, dia 11.07.2001, uma proposta de resolução que será submetida a consulta pública. A idéia do governo federal é dividir com a população a responsabilidade do planejamento dos cortes de energia elétrica. Os técnicos da CGE acham que poderão cortar a eletricidade em presídios e delegacias sem que se coloque em risco a segurança pública. Para hospitais de pequeno e médio portes, a sugestão é de que, no caso dos desligamentos, os pacientes possam ser transferidos para outras unidades de saúde. Todas as sugestões poderão ser incorporadas à proposta que deve ficar pronta dentro das próximas semanas. (Diário do Nordeste - 11.07.2001)

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4- Meta para indústria de cimento passa de 25% para 20%

A indústria de cimento poderá consumir mais energia do que o previsto inicialmente. A CGE alterou de 75% para 80% a meta de consumo de energia durante o racionamento, permitindo ao setor fazer uma economia de 20% e não mais 25%, com relação à média do consumo de maio, junho e julho de 2000. A alteração está prevista na resolução número 25 publicada no dia 11.07.2001 no Diário Oficial da União. A resolução número 25 altera a resolução número 8, que trata da meta mensal do consumo de energia elétrica para os consumidores industriais e comerciais, serviços e outras atividades. (Folha Online - 11.07.2001)

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5- Norte terá meta de 20% em agosto, com corte e sobretaxa

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse, dia 10.07.2001, que a tendência é que o Governo adote para a região Norte, a partir de agosto, a mesma cota de redução do consumo de energia de 20% em vigor no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Em julho, a meta de redução do consumo em parte dos Estados do Pará, Maranhão e Tocantins está sendo de 15%, sem a previsão de cortes de energia ou sobretaxa. Segundo o ministro, a hidrologia na região Norte está se revelando pior que o esperado. José Jorge disse que o nível dos reservatórios da região tem baixado com muita rapidez. Na reunião do núcleo executivo da CGE , o presidente do ONS, Mário Santos, fez uma avaliação da primeira semana do racionamento em julho. As regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste superaram a meta de redução do consumo, o que não aconteceu na região Norte, onde a economia ficou abaixo de 10%. Segundo José Jorge, a Câmara deverá esperar até o fim do mês para avaliar a questão do Norte do País. (Jornal do Commercio - PE - 11.07.2001)

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6- Justiça proíbe cobrança de sobretaxa por Light e Cerj mas Governo vai recorrer

A Light e a Cerj estão, desde o dia 10.07.2001, proibidas de cobrar sobretaxa dos consumidores do Rio. A juíza em exercício da 8ª Vara de Falências e Concordatas, Rosana Navega Chagas, tornou também sem efeito as cobranças de sobretaxas já recebidas pelos clientes ou expedidas pelas duas empresas. No dia 10.07.2001, a juíza manteve a liminar que proibira a cobrança de sobretaxa, ao reconsiderar a decisão que tornara sem efeito as medidas, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) declarara sua constitucionalidade. A juíza observou que sua decisão não desrespeitou o STF já que, segundo ela, em nenhum dos artigos da medida provisória do plano de racionamento do governo federal há previsão da aplicação conjunta de corte e sobretaxa. Para ela, a sobretaxa aliada ao corte de luz significaria dupla punição, mas ressaltou que, em razão da crise energética, é razoável a incidência de uma das medidas previstas na MP do racionamento. A Light informou que vai recorrer da decisão, em ação conjunta com a União e a Aneel. A Cerj não se pronunciou a respeito. (O Globo - 11.07.2001)

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7- Governo do Rio diz que plano de oferta de energia não resolverá crise

O anúncio do programa de aumento da oferta de energia não foi o esperado pelo governo do Rio de Janeiro, segundo Wagner Victer, secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo. "Foi um plano morno e tímido, que acompanha o mesmo erro que motivou a crise: a dependência quase que total de investimentos do setor privado e sem artifícios para fomentá-los", afirma. Além da dependência de recursos privados, o secretário cita ainda o impedimento de investimentos por parte de Furnas e Eletrobrás. "O representante da missão do FMI, Lorenzo Peres, declarou na primeira semana de jlho de 2001, em Brasília, que as estatais estão proibidas de investirem no setor", revela. Entre os investimentos programados por Furnas no estado do Rio de Janeiro estão os empreendimentos de São Gonçalo, Roberto Silveira e Santa Cruz. Já os da Eletrobrás são de Macaé e Resende. (Canal Energia - 10.07.2001)

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8- Estudo da Firjan constata que 34% das empresas não atingiram meta

O Grupo de Crise Energética da Firjan divulgou, no dia 10.07.2001, estudo, realizado de 20 a 29 de junho de 2001, junto a 300 empresas, que avaliou a reação do segmento industrial à necessidade de redução no consumo energético. Foi constatado que 34% delas não conseguiram atingir suas metas, enquanto 12% superaram a necessidade de economia. O estudo também abordou as medidas adotadas pelas empresas para alcançar suas metas de racionamento. A economia na iluminação foi praticada por 92% das entrevistadas, seguido pela redução do uso de ar-condicionado, praticado por 80% das companhias. O desligamento de equipamentos não ligados à produção foi a estratégia de 47%. No processo produtivo, as principais economias foram na utilização de equipamentos (57% das participantes) e redução de horas trabalhadas (23%). O índice de empresas com geradores saltou de 19% para 24%. (Gazeta Mercantil - RJ - 11.07.2001)

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9- Consultorias ambientais ganham com o racionamento

A perspectiva de racionamento energético está favorecendo de um ramo novo de consultorias ambientais, as Energy Service Companies ou 'escos', empresas que bancam os investimentos para reduzir o consumo ou a geração energética e são remuneradas com uma porcentagem dessa economia. 'Chegamos em junho ao faturamento de R$ 1,5 mi, que era projetado para 2001 todo', diz Eduardo Moreno, diretor da Vitalux, uma das líderes entre as 35 'escos' brasileiras. A paulista Esco fechará 2001 com um aumento de 70% nos negócios e a carioca EngeLumen, criada há seis meses, já tem contrato com 22 prefeituras e conta faturar mais de R$ 1 mi. (Gazeta Mercantil - 11.07.2001)

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10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- CPFL Geração será cotada na Bolsa

A partir do dia 16.07.2001 passam a ser negociadas na Bovespa as ações da CPFL Geração de Energia. Essa empresa foi criada em setembro de 2000, resultado da cisão da empresa. A CPFL fica com os ativos de distribuição e a CPFL Geração com a parte geradora. Para cada ordinária (ON) da CPFL o investidor receberá uma ON da CPFL Geração. E para cada preferencial (PN) da CPFL, das classes A, B e C, receberá uma PN de classe única da CPFL Geração.Os analistas acreditam que se não houver aumento de capital da CFPL Geração as suas ações terão liquidez muito reduzida, assim como aconteceu com a CPFL. Depois da oferta de recompra das ações da empresa, em 1999, restou no mercado apenas 4,19% do capital da CPFL, 5,09% em ON e 3,7% em PN. (Valor - 11.07.2001)

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2- CPFL tem 11 novos contratos com co-geradoras de energia

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) está com 11 contratos novos com co-geradoras de energia, que já são responsáveis pelo suprimento de 85 MW à distribuidora. Para o gerente de comercialização de energia da empresa, José Antonio Sorge, a crise no abastecimento do insumo possibilitou uma corrida dos co-geradores às concessionárias, com o interesse de venda do MW a bons preços. Prova disso é que em 2001 a CPFL dobrou seu porcentual de distribuição com energia co-gerada pelas indústrias de açúcar e álcool do interior paulista. No ano 2000, 1% dos clientes da companhia eram atendidos pelos contratos com os co-geradores, percentual que saltou para 2% em 2001. A expectativa de Sorge é de que em três anos, o número chegue a 7%. (Gazeta Mercantil - 10.07.2001)

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3- Itaipu Binacional paga mais de US$ 12 mi em royalties ao Tesouro Nacional

Itaipu Binacional repassa no dia 10 de julho de 2001, para o Tesouro Nacional uma parcela de US$ 12,415 mi, referente ao pagamento de royalties pelo aproveitamento hidráulico do Rio Paraná para geração de energia. Os recursos serão distribuídos a 15 municípios do Paraná, um do Mato Grosso do Sul e a governos estaduais e órgãos federais. Segundo Itaipu Binacional, o valor pago se refere à parcela de maio, mais ajustes do dólar relativos a parcelas de 1996. A maior parte dos recursos, US$ 9,4 mi, será paga aos municípios paranaenses e ao governo do Paraná. O pagamento de royalties, que começaram a ser feito em 1985, já totaliza a quantia de US$ 1,721 bi. Deste total, US$ 1,471 foram pagos a partir de outubro de 1995. (Canal Energia - 10.07.2001)

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4- Caterpillar fabricará geradores em Piracicaba

A norte-americana Caterpillar anunciou que vai iniciar, em outubro de 2001, a fabricação de conjuntos de geradores na subsidiária brasileira Caterpillar Brasil Limited, com sede em Piracicaba (SP). Os geradores de energia terão potência variável entre 40 e 370 KW e serão compostos por motores que já são fabricados pela empresa no Brasil. De acordo com comunicado oficial da multinacional, muitos equipamentos já estão reservados. A grande parte deverá ser despachada também para outros países do Mercosul. A Caterpillar tem hoje uma rede de 35 revendedores na América Latina para linha completa de produtos de energia, além de 220 lojas subsidiárias e de mil locais de serviços técnicos. A companhia norte-americana, com sede no Estado de Illinois, teve receita de US$ 20,18 bi no ano 2000. (Gazeta Mercantil - 10.07.2001)

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financiamento

1- Eletronuclear e Furnas propõem acordo

Eletronuclear e Furnas levaram, no dia 10.07.2001, a proposta do acordo para ser examinado pela Aneel. Segundo a proposta, Furnas passará a comercializar a energia de Angra 2. E faz o pagamento de débitos referentes à energia contratada e não entregue, que tanto problema deu ao MAE, justificando intervenção da Aneel no mercado. O pagamento de cerca de R$ 550 mi, ao que tudo indica, será feito em moeda e não em energia. (Estado - 11.07.2001)

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2- Elétricas apostam na compra de sobras de clientes

As companhias elétricas estão invertendo as posições e apostando na compra de energia excedente de seus consumidores. A estratégia inclui o anúncio em jornais e revistas, a publicação de panfletos direcionados aos consumidores e a criação de um setor especializado em compra de energia via internet, dentro das companhias. Já apostam no novo negócio empresas como a Enron, que lançou, dia 10.07.2001, a sua bolsa varejista de compra de energia, a Iberdrola, a Cemig, CPFL e o governo federal, que vai criar uma empresa comercializadora de energia elétrica, em caráter emergencial, com existência prevista para no máximo três anos. Essa nova empresa ficará encarregada de gerenciar e operacionalizar as medidas para aumento da oferta de energia no Brasil em pelo menos 4.000 MW médios. Estão incluídos nesse conceito os megawatts que forem gerados por barcaças, contêineres, caminhões ou qualquer outro equipamento cuja montagem e conexão ao sistema interligado possam ser feitos no curto prazo, ou seja, entre quatro e doze meses. Para atingir seu objetivo, o Governo está disposto a pagar mais caro pela energia excedente, sem contudo, revelar valores. (Valor - 11.07.2001)

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3- Bolsa Mineira comercializou 500 MWh em uma semana de operação

Em Minas, a Cemig completa, no dia 12.07.2001, uma semana de operação da Bolsa Mineira de Energia, negociando a R$ 350 o MWh e contando com a participação de 110 empresas, sendo que, desse total, 90% querem comprar enquanto somente 10% querem vender. A Bolsa Mineira já comercializou 500 MWh e a expectativa é que os valores médios diários de oferta ultrapassem 180 MWh. (Gazeta Mercantil - 11.07.2001)

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4- Firjan cria bolsa para venda de energia excedente

A partir do dia 16.07.2001, as indústrias do Rio de Janeiro passarão a contar com uma ferramenta que possibilita a livre negociação de seus excedentes energéticos. Com base na resolução de número 13 da CGE, que prevê a possibilidade de compra e venda, a Firjan lança sua bolsa para troca de cotas de energia. A demanda industrial por energia adicional detectada pela Firjan é de 30 mil MWh. Segundo pesquisa realizada pela Federação, das empresas com capacidade de vender ou comprar cotas, 40% admitem o interesse. Outras 35% anunciaram que deverão ficar fora das negociações, enquanto 25% não responderam. (Gazeta Mercantil - RJ - 11.07.2001)

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5- Usinas sucroalcooleiras rejeitam negócios no MAE

As usinas do setor sucroalcooleiro que possuem plantas de co-geração se apegam aos tradicionais contratos diretos de venda com as distribuidoras de energia. A realização de negócios no MAE, por mais alto que esteja o preço do MW, não anima os usineiros. Eles não sentem segurança de receber o pagamento pela energia vendida no Mercado, visto que este nunca liquidou uma conta desde seu lançamento oficial, em setembro do ano 2000. De acordo com a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), os preços dos contratos de energia, produzida pelo setor por meio de co-geração, estão entre R$ 50 e R$ 70 o MW. No mercado spot, o MW passou a valer R$ 684 no mês de junho de 2001. Com a alta do preço da energia por conta da escassez, algumas usinas sucroalcooleiras até chegaram a avaliar a possibilidade de escoar seus excedentes via MAE. Mas continuam com um pé atrás, diante do imbróglio sobre a liquidez do mercado. (Gazeta Mercantil - 11.07.2001)

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6- Usina paulista não recebe pela energia vendida no MAE

A Usina de Álcool e Açúcar Moema, que passou, em maio de 2001, a vender seus 10 MW excedentes a um preço fixo para a distribuidora Elektro, a partir do junho de 2001, passou a ter o preço do MW entregue à concessionária composto parte pelo valor fixo e parte pelo custo do MAE. A composição foi acertada porque a Enron, empresa que controla a Elektro e que também possui uma comercializadora de energia, venderia certo volume dessa energia no MAE. A Usina Moema vendeu um mês de energia inteiro e recebeu apenas a parte do contrato relativa à tarifa fixa. O restante não foi repassado pela Enron porque esta não recebeu ainda pela energia vendida do MAE. "Isto é um desestímulo para o setor", afirma o gerente industrial da Moema, Lázaro Lauriano de Souza. Segundo ele, a empresa investiu R$ 11,5 mi para a ampliação da planta de co-geração e agora está sem receber pelo resultado desse investimento. A indústria tem planos de ampliar a produção excedente para 12 MW já na terceira semana de julho de 2001 e para 30 MW em três anos. (Gazeta Mercantil - 11.07.2001)

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7- Coteminas irá vender energia em 2002

A partir de 2002, a Coteminas terá energia de sobra para vender no mercado. Em fevereiro, entra em operação uma termelétrica de 96 MW que a empresa está construindo em Natal (RN). Sozinha, a usina vai gerar energia mais do que suficiente para atender a companhia. Mas não é o único investimento da Coteminas em eletricidade. Ao lado da Companhia Vale do Rio Doce e da Cemig, a empresa forma o consórcio para explorar a hidrelétrica de Porto Estrela, de 112 MW, que terá suas duas turbinas ligadas entre agosto e novembro. Na térmica, a Coteminas está investindo R$ 100 mi, provenientes do seu caixa. Em Porto Estrela, serão desembolsados outros R$ 33 mi - um terço do orçamento total do projeto. Segundo o vice-presidente da empresa, Josué Gomes da Silva, a Coteminas consome nas suas 11 fábricas 600 mil MWh por ano. Com as duas usinas vai produzir energia equivalente a 950 mil MWh anuais. Em tese, poderá vender livremente 350 mil MWh. Fazendo uma projeção com base no preço do MAE para o período de racionamento - de R$ 684 o MWh - essa energia valeria hoje R$ 19,9 mi em um mês ou R$ 239,4 mi anualizados. O faturamento bruto da companhia foi de R$ 202,2 mi no primeiro trimestre. Trata-se apenas de uma estimativa, pois não se sabe por quanto tempo o MWh terá esse preço nem se a empresa conseguirá negociar a energia por esse valor. (Valor - 11.07.2001)

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financiamento

1- BNDES já aprovou R$ 4,965 bi para projetos de energia

O BNDES já aprovou financiamentos que somam R$ 4,965 bi para o setor de energia. Neste total estão incluídos R$ 2,224 bi para projetos de hidrelétricas, R$ 2,054 bi para distribuição, R$ 72 mi para PHCs e R$ 615 mi para cogeração. Estão em análise no banco outros projetos do setor, que totalizam R$ 4,863 bi. Entre os projetos, está em análise o financiamento de R$ 1,053 bi para termelétricas e de R$ 689 mi para projetos de transmissão. Até o momento, esses dois tipos de projetos não tiveram financiamentos contratados no BNDES. Também estão em análise projetos hidrelétricos, R$ 1,725 bi, de PCHs, R$ 494 mi, cogeração, R$ 102 mi, e distribuição, R$ 800 mi. Segundo Castello Branco, o setor de energia é uma prioridade para o banco, e por isso, não há limite de orçamento para estes projetos. O banco financia até 80% dos projetos. (Folha Online - 11.07.2001)

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2- BNDES aprova financiamento de R$ 100 mi para linha de transmissão em SC

O BNDES aprovou o primeiro financiamento de 2001 para linhas de transmissão de energia elétrica. No valor de R$ 100 mi, o financiamento será destinado à linha Campos Novos - Blumenau (SC), desenvolvida pelo consórcio Empresa Catarinense de transmissão de Energia (ECTE), formado por Schahin-Alusa e a distribuidora catarinense Celesc. (Gazeta Mercantil - 11.07.2001)

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3- Dólar e juro atingem altas históricas

Os dois principais ativos do mercado brasileiro -dólar e juro- bateram recorde histórico de alta no dia 09.07.2001. A preocupação com a Argentina, que os bancos acreditam estar à beira do "default" e que no dia 10.07.2001 teve de sujeitar a exigência de juros altíssimos para garantir a rolagem de títulos, foi maior que a mobilização do BC no câmbio ou que a tentativa de algumas instituições de abrandar a escalada das projeções de taxas no pregão da BM&F. Os juros avançaram em ritmo semelhante ao do câmbio. No dia 10 de julho, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) mais negociado na BM&F (vencimento em outubro) fechou a 25,31% ante 23,11% do dia 06.07.2001. No fechamento do pregão eletrônico, esta posição era cotada a 26,63%. O DI de agosto -que projeta o juro esperado para o final deste mês e, portanto, sinaliza o resultado da próxima reunião do Copom, saltou de 20,79% para 22,32%. O juro com prazo de um ano superou 27%. (Valor - 11.07.2001)

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4- Dólar e juros elevam IGP-DI

Um novo repique do dólar elevou a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) a 1,46% em junho, a mais alta desde agosto de 2000. As perspectivas para julho não são animadoras, com o IGP-DI podendo chegar a 1,60% e 1,70% , previu Paulo Sidney Melo Cota, chefe do Centro de Estudos de Preços (Cep), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No ano, o IGP-DI subiu 4,74% e, em doze meses, cravou em 11,49%. E, se o dólar permanecer em R$ 2,50 poderá fechar 2001 com inflação de 7% a 7,50%, estimou Cota.(Valor - 11.07.2001)

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5- Assustado, investidor derruba 'bradies'

Os títulos da dívida dos países emergentes desvalorizaram-se após o resultado do leilão de Letras do Tesouro na Argentina. O investidor, que já mostrava receio com o desaquecimento da economia e a crise política do país, passa a duvidar cada vez mais da capacidade do governo em honrar o serviço de uma dívida que chega a US$ 130 bi. Além de taxas muito superiores às da operação anterior, o BC argentino emitiu uma grande quantidade de papéis com prazo curto (US$ 828 mi com vencimento em 91 dias e US$ 22 mi para maio de 2002). Isto antecipa muito os vencimentos do país, o que dificulta ainda mais seu pagamento. As notícias não seriam tão graves se, além do governo, o mercado também estivesse otimista. Mas o que se mostra é um pessimismo profundo entre os investidores. Exemplo disso é o movimento do prêmio de risco medido pelo índice para mercados emergentes (EMBI+) do banco JP Morgan. Somente neste mês o EMBI+ para a Argentina saltou 170 pontos-base para 1220 pontos -ontem ele subiu 83 pontos. (Valor - 11.07.2001)

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6- BC gradualista com menor efeito no dólar

Tudo indica que o BC reassumiu uma postura gradualista no mercado financeiro, observada entre março e junho, ao limitar a venda de divisas em US$ 6 bi até dezembro e através de intervenções "lineares". Os especialistas acreditam que desta forma o país passou a ter uma flutuação "menos suja" do câmbio. "Nas duas semanas anteriores à definição das intervenções lineares, o câmbio parecia muito mais administrado. Agora temos ações pré-anunciadas e, portanto, sem grande impacto sobre o mercado", afirma um especialista. Altas mais agressivas da taxa de juros, se pensa, estariam sendo reservadas para responder a uma eventual deterioração do cenário externo, sobretudo, argentino. O juro deverá ser utilizado, principalmente, para o BC tentar minimizar o repasse do câmbio aos outros preços da economia. (Valor - 11.07.2001)

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7- Argentina volta a ter dificuldade para rolar títulos da dívida

A crescente dificuldade que a Argentina tem para se financiar, somada à ausência de consenso dentro do governo para reduzir o gasto público, deu mais visibilidade no dia 10.07.2001 a um tema que o mercado vinha tratando com discrição na primeira semana de julho: a possibilidade de default ou de reestruturação da dívida argentina. A discussão foi reforçada pela taxa recorde de 14,01% que o governo teve de pagar para compra de títulos públicos. Letras do Tesouro (Letes) de apenas 91 dias foram vendidas a 14,01% e Bônus do Tesouro (Bontes) com vencimento em maio de 2002 pagaram 15,96% ao ano. A rolagem só foi garantida graças à participação do Banco de la Nación, estatal, que comprou 18% do total oferecido (US$ 150 mi). O resultado indica que a desconfiança dos investidores é cada vez maior e que as alternativas de solução da crise estão se esgotando. O rendimento exigido pelo mercado no dia 10 é cinco pontos percentuais maior do que o registrado no leilão de Letes de idêntico prazo realizado há 15 dias, e está seis pontos acima dos 7,89% obtidos há um mês. (Valor - 11.07.2001)

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gás e termoelétricas

1- Rio deixará de exportar gás para atender termelétricas

O Rio vai passar de exportador de gás natural para importador nos próximos meses. A Petrobras vai inverter e ampliar o fluxo do gasoduto Rio-São Paulo (Gaspal), que hoje leva o gás da bacia de Campos para a Comgás. O Gaspal passará a levar gás boliviano para a CEG e CEG Rio. As duas distribuidoras de gás do Rio precisam do insumo urgentemente para abastecer duas termelétricas que entram em operação até outubro: Macaé Merchant, da El Paso, e Eletrobolt, da Enron, que vão consumir, juntas, 6,5 milhões de metros cúbicos diários de gás. As duas térmicas vão dobrar as atuais vendas da CEG e CEG Rio, que somadas são de 5,2 milhões de metros cúbicos diários. A bacia de Campos tem apenas 10 milhões de metros cúbicos disponíveis, segundo analistas da área. Com a inversão do fluxo, a Comgás, distribuidora de gás canalizado em São Paulo, deixa de receber o insumo produzido no Brasil e passa a receber apenas o boliviano. Hoje, os preços da Comgás são mais competitivos que os das duas outras distribuidoras paulistas, a Gas Brasiliano e a Gas Natural, devido ao mix de preços entre o insumo nacional e o importado. (Valor - 11.07.2001)

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grandes consumidores

1- Indústria do Rio não demitiu com racionamento

As indústrias baseadas no Rio de Janeiro procuraram compensar com ganhos de produtividade os efeitos do racionamento de energia. A conclusão consta de uma pesquisa divulgada, dia 10.07.2001, pela Firjan, com informações fornecidas por 300 empresas fluminenses. O estudo, com dados coletados entre 20 e 29 de junho, mostra que embora 23% das empresas tenham reduzido o número de horas trabalhadas no mês passado, não houve demissões. Como 40% dos entrevistados manifestou interesse em negociar cotas de consumo de energia com outras empresas, a Firjan lança no dia 16.07.2001, uma bolsa virtual com esta finalidade. O número de interessados surpreende, pois na semana passada, uma pesquisa da CNI mostrou que apenas 4% dos empresários brasileiros planejavam entrar nos leilões de energia. Pelos cálculos da Firjan, apenas no universo pesquisado, haveria uma demanda de 30 mil kWh. A compra e venda de eletricidade será feita por meio de acordos bilaterais, a um preço fixado entre as duas partes. (Valor - 11.07.2001)

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2- Setor hoteleiro pede audiência no Ministério da Energia

A Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH Nacional) está solicitando uma audiência com o ministro das Minas e Energia, José Jorge, para que possam cobrar medidas que venham amenizar os efeitos do racionamento. Segundo o presidente da ABIH Nacional, Herculano Iglesias, a associação vai pedir que o governo federal isente de impostos os geradores importados. Também pedirão ao governo estadual, a isenção do ICMS sobre esse produto. "Além disso, vamos solicitar uma linha de financiamento para compra de geradores com juros subsidiados e que a meta de consumo de energia seja comparada mês a mês e não com a média dos meses de maio a julho, pelo fato de os hotéis registrarem ocupação maior em julho", afirma Iglesias. (Gazeta Mercantil - 11.07.2001)

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3- Indústrias de calcário reduzem a produção em até 80%

O racionamento de energia elétrica está tendo forte efeito num dos setores industriais mais importantes para a agricultura: o de produção de calcário, cujas principais jazidas se localizam na região sudoeste do Estado do Mato Grosso do Sul. Obrigadas a reduzir o consumo de eletricidade em 10%, essas empresas estão operando até 80% abaixo da sua capacidade produtiva e um dos reflexos foi a alta do calcário no mercado estadual, porque a procura é maior do que a demanda. Uma revendedora do produto em Dourados estava comercializando a tonelada ontem a R$ 15 - contra R$ 13 até semanas atrás, mas há informações no mercado de insumos agrícolas que a outra indústria elevou o preço para R$ 17 e ainda pede prazo de uma semana para a entrega. Matéria-prima para moer todas as indústrias possuem, mas diante da limitação do consumo de energia elas têm operado abaixo do normal nesta época de pré-preparo do solo para o plantio da próxima safra de verão. (Jornal Correio do Estado - MS - 11.07.2001)

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internacional

1- Novos decretos para o setor elétrico espanhol

O ministro da Economia espanhol colocou um prazo de duas semanas para que a decisão dos decretos sobre as tarifas de acesso à rede elétrica e a distribuição de energia nas ilhas espanholas seja tomada. O ministro deverá decidir sobre a divisão das redes elétricas entre as empresas de distribuição, o que pode vir a prejudicar certas empresas. (El País - 11.07.2001)

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2- Críticas e apoio às regras contra a poluição nos EUA

As companhias de energia americanas vêm se queixando de que as novas regras ecológicas as têm impedido de fazer os reparos necessários para manter o fornecimento de energia. Os ecologistas rebatem dizendo que o governo federal americano apenas está reforçando uma lei existente há muitos anos que limita o nível de poluentes a serem liberados pelas usinas elétricas. Eles afirmam que falta de pressão sobre este assunto poderia causar muitas mortes prematuramente. Estas visões contrárias têm se expressado repetidamente para tentar influenciar a pesquisa pedida pelo governo federal, em maio de 2001, para saber se estas leis ecológicas restringem a produção de energia ou não. As leis exigem que as estações de força, refinarias e outros pontos geradores de poluição instalem controles de poluentes antes de fazer qualquer tipo de renovação para aumentar a produção. Muitos dizem que o governo Clinton, que adotou as leis, as interpretou de maneira errada, impedindo que mesmo reparos nas usinas fossem feitos se o nível de poluentes liberados fosse acima do permitido. (New York Times - 11.07.2001)

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3- Amerada Hess deve comprar a Triton Energy por US$ 2.7bi

A Amerada Hess anunciou no dia 05.07.2001 que vai comprar sua companheira americana a Triton Energy para reforçar seu ramo de exploração e produção de energia. O valor do negócio pode chegar a US$ 2,7 bi, o que faria a Amerada assumir US$ 500 mi de dívida. A empresa tentou, em novembro de 2000, comprar a Lasmo, empresa independente inglesa, mas acabou perdendo para a Eni italiana. O chefe-executivo da empresa, John Hess, espera que a compra da Triton compense a perda da Lasmo, dando à Amerada acesso a grandes reservas internacionais e provendo um potencial de exploração e produção significativo. (Financial Times - 10.07.2001)

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4- Repsol planeja investir US$ 19,6 bi até 2005

O grupo hispano-argentino Repsol-YPF planeja investir aproximadamente US$ 19,6 bi entre 2001 e 2005. Desse total, US$ 9,3 bi serão destinados à América Latina. De acordo com a companhia, 41,5% dos investimentos serão absorvidos pela área de exploração e produção. Outros 28,7% irão para o segmento de gás e eletricidade. Refino e marketing ficarão com 20,2%, enquanto o segmento petroquímico receberá 4,6% do volume de recursos. A Repsol-YPF planeja assim aumentar a produção de petróleo, manter os custos operacionais reduzidos e preservar suas reservas para garantir a lucratividade no longo prazo. Ao mesmo tempo, a companhia trabalha para permanecer na liderança entre os produtores de gás liqüefeito de petróleo e para transformar a Gás Natural - da qual detém 45% do capital total - em uma fornecedora de gás, eletricidade e outros serviços. (Valor - 11.07.2001)

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5- Montedison acerta data para acerto de contas com a EdF e a Fiat

A Montedison, depois de protelar durante uma semana, foi obrigada a acertar no dia 05.07.2001 o palco para determinar definitivamente o controle da companhia, Ela afirma que organizará uma reunião de acionistas no dia 09.08.2001, na qual a Fiat e a EDF , segundo especialistas, devem tentar assumir o controle da empresa. Mesmo assim, espera-se que a Mediobanca ainda tente lançar obstáculos legais para impedir a oferta da Italernergia de se concretizar. Uma das medidas previstas deve ser o congelamento dos direitos de voto da EDF, o que representaria uma redução de poder de voto do consórcio para 44% e dificultaria a aquisição da maioria dos votos necessária para a Italenergia. (Financial Times - 10.07.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras