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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 680 - 10 de julho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Aneel realiza audiência pública da Escelsa

No dia 10.07.2001, a Aneel realiza audiência pública, que estabelece o reposicionamento das tarifas de energia reguladas da Escelsa, que entrará em vigor no dia 08.08.2001. Até agora, 78 pessoas, de diversas empresas e entidades, se inscreveram como participantes e 13 como expositores. Para acessar as colaborações recebidas pela Aneel para essa audiência pública clique aqui. A audiência pública será realizada nos salões Gaivota e Albatroz do Hotel Porto do Sol, com capacidade total para 130 pessoas. O hotel fica na Avenida Dante Michelini, 3957, na cidade de Vitória - ES. (Aneel - 10.07.2001)

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2- Aneel lança em julho edital para 6 novas linhas de transmissão

A Aneel vai lançar até o final de julho de 2001 edital de licitação para a construção de seis novos trechos de linhas de transmissão e duas subestações, que serão ofertados em seis lotes. A expectativa é a de que o leilão ocorra no dia 28 de setembro de 2001, mas a data oficial ainda deverá ser aprovada pela diretoria da agência. Os leilões foram autorizados pelo Conselho Nacional de Desestatização (CND), de acordo com resolução publicada no dia 09.07.2001 no Diário Oficial da União. A resolução aprova as condições gerais para a licitação dos seguintes lotes: Lote A linha de transmissão Goianinha - Mussuré (PE/PB), de 230 KV; Lote B linha de Transmissão Chavantes - Botucatu (SP) , de 230 KV; Lote C linha de Transmissão Vila do Conde - Santa Maria (PA), de 230 KV; Lote D - subestação Bom Despacho 3 (MG), de 500 KV; Lote E linha de Transmissão Cachoeira Paulista - Adrianópolis 3 (SP), de 500 KV; Lote F linhas de transmissão Xingó - Angelim (AL/PE), de 500 KV; Angelim - Campina Grande (PE/PB), de 230 KV; e subestação Angelim, para transformação 500/230-13,8 KV (PE). (Folha Online - 09.07.2001)

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3- Estados detêm licenças para construção de hidrelétricas

O presidente do Ibama, Hamilton Casara, disse, no dia 07.07.2001, que 80% das licenças da demanda atual da construção das hidrelétricas em todo o País estão nas mãos dos governos estaduais. Segundo ele, foi feito um diagnóstico, com vários segmentos do governo federal, justamente para identificar estas necessidades. De acordo com ele, existem licenciamentos que são de responsabilidade dos governos federal e estaduais. "O Ministério do Meio-Ambiente está desenvolvendo um trabalho articulado com todas as secretarias estaduais de Meio Ambiente no sentido de fortalecer as equipes técnicas para atender às demandas", afirmou Casara. (Agência JB - 07.07.2001)

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4- MG veta isenção de ICMS para hidrelétrica

O governador de Minas Gerais, Itamar Franco, conseguiu evitar mais uma vez, na reunião do dia 06.07.2001 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), a aprovação do pedido do Governo federal para a retirada do ICMS da aquisição de equipamentos para usinas hidrelétricas e termelétricas. A proposta visa reduzir em aproximadamente 12% os custos dos produtos e, assim, estimular a construção de usinas. O representante da secretaria de Fazenda de MG, Ricardo Luiz Oliveira de Souza, argumentou que estava seguindo uma determinação de Itamar. Ele foi o único a se manifestar contrário à proposta. (Hoje em Dia - 07.07.2001)

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5- Inmetro e Eletrobras reprovam 137 lâmpadas fluorescentes

Testes de laboratório realizados pelo Inmetro e Eletrobrás nos últimos nove meses comprovaram que apenas 31,5% de um total de 200 lâmpadas das mais diferentes marcas e modelos permanecem com a capacidade de iluminação praticamente intacta depois de duas mil horas de funcionamento. Os fabricantes ou importadores dessas 63 lâmpadas aprovadas têm o direito de colocar o selo do Procel nas embalagens dos produtos. O selo Procel garante ao consumidor a troca do produto em caso de problemas no prazo de 12 meses a contar da compra. ''A reprovação não significa que a lâmpada seja ruim ou vá queimar logo, mas apenas que não oferece a qualidade exigida pelo Procel'', explica Aloysio Costa, engenheiro eletricista da diretoria de qualidade do Inmetro, encarregado de acompanhar os testes. (Correio Braziliense - 09.07.2001)

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6- Venezuela e Brasil inauguram interconexão elétrica em agosto

A Venezuela anunciou no dia 09.07.2001, que vai inaugurar em agosto de 2001 um sistema de transmissão de energia elétrica que unirá sua fronteira sul com o norte do Brasil, apesar das críticas de grupos indígenas e organismos ambientalistas. O novo embaixador da Venezuela no Brasil, o general do exército Alberto Esqueda, disse que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, lhe disse que "nos primeiros dias de agosto" inaugurará a rede elétrica juntamente com o presidente Fernando Henrique Cardoso. "De fato, a previsão é que a rede esteja pronta até o dia 28 de julho, de acordo com informações recebidas diretamente pelo presidente da Electrificación del Caroní (Edelca)", disse Esqueda a jornalistas. A Edelca é uma empresa estatal que gera 70% da eletricidade na Venezuela e é a executora da linha de 686 km que une a represa venezuelana Macagua II com a cidade brasileira de Boa Vista. (Reuters - 10.07.2001)

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7- STJ decide que consumidor não pode processar corte de luz por dano moral

A visita de uma equipe de corte de energia à casa de um consumidor e o fato de os funcionários da empresa solicitarem a apresentação da conta quitada, sem se proceder à interrupção na rede elétrica, não é motivo suficiente para acarretar reparação por dano moral. A decisão do Judiciário maranhense foi mantida pelos ministros da Quarta Turma do STJ, na última sessão antes do encerramento do primeiro semestre forense de 2001. Ao julgar a ação, a Justiça estadual deixou claro ser essencial a efetiva comprovação da existência do dano moral para que este seja reparado. Em recurso ao STJ, o advogado obteve mais uma decisão desfavorável. O relator do processo, ministro Aldir Passarinho Júnior, concordou com a fundamentação do entendimento anterior e não acolheu o pedido, sendo seguido em seu voto pelos demais integrantes da Quarta Turma. A questão também deve ser analisada pelo Supremo Tribunal Federal, ao qual foi proposto recurso extraordinário. (Ultimo Segundo - 10.07.2001)

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8- STJ autoriza retomada de obras em usina de Itaipu

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Paulo Costa Leite, cassou liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Porto Alegre) para permitir o prosseguimento dos procedimentos técnicos destinados à ampliação de uma subestação da usina hidrelétrica de Itaipu, localizada no Paraguai. O pedido de retomada desses procedimentos foi feito pela empresa Itaipu Binacional em razão do "possível agravamento da crise energética que ora se vive" no Brasil. Para o presidente do STJ, como a liminar suspendia a execução das obras da subestação, havia potencial de grave lesão à economia pública. A decisão destinou-se a evitar "repercussões negativas advindas do lado paraguaio" na rede de distribuição de energia no Brasil e será mantida até o julgamento de ação (agravo de instrumento em agravo de instrumento) movida pela empresa Asea Brown Boveri (ABB), em tramitação no TRF. (Ultimo Segundo - 10.07.2001)

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9- Torres em parque vão pagar taxa

Empresas de telefonia, energia elétrica e comunicação terão de pagar para compensar o impacto ambiental de antenas, torres e linhões que mantêm na Floresta Nacional de Ipanema, em Iperó, a 130 km de São Paulo. "As empresas têm de adotar medidas mitigadoras e compensar economicamente o dano visual", disse a administradora da unidade, Ofélia Gil Willmersdorf. (Estado - 10.07.2001)

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10- CPFL pede correção da capacidade de produção de usina

A CPFL vai solicitar à Aneel a correção da capacidade de produção de energia da Usina Termelétrica Carioba II, que pretende se instalar em Americana. A Aneel havia aprovado uma produção de 1.517,94 MW, porém, a produção negociada com a administração, que decidiu apoiar o empreendimento, é de 945 MW, podendo chegar a 1.200 MW. A diferença foi questionada pelo prefeito Waldemar Tebaldi, que oficiou a CPFL no dia 29.06.2001. De acordo com o ofício da CPFL, a Aneel, por engano, levou em consideração a potência máxima dos geradores que, por motivo de segurança, é maior que a potência a ser gerada efetivamente pelas turbinas. (Energia Elétrica - 07.07.2001)

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risco e racionamento

1- Redução do consumo no Sudeste e no Nordeste em julho já supera meta

A economia de energia do dia 1º até o dia 8 de julho de 2001, na região Sudeste/Centro-Oeste chegou a 22,4%, superando mais uma vez a meta de 20%, com um consumo de 19.550 MW médios. No Nordeste, o racionamento chegou a 23,3% (gasto de 4.345 MW médios). Só os consumidores da região Norte, cuja meta de economia era de 15%, ficaram abaixo disso. A redução foi de 9,1%, segundo informou, dia 09.07.2001, o ONS. Esses números reforçam as razões do governo para diminuir a meta de economia de energia, para 10%, em relação à média do consumo de maio a julho do ano passado. Isso poderá ocorrer a partir de novembro, quando as chuvas aumentam no Sudeste e as temperaturas sobem, principalmente no Rio de Janeiro. (O Globo - 10.07.2001)

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2- Nível de reservatórios no Sudeste supera projeção

O nível dos reservatórios chegou a 28,2% no Sudeste e Centro-Oeste, a 23,6% no Nordeste, a 94,85% no Sul e a 69,3% na Região Norte, informou no dia 09.07.2001 o ONS. O resultado constadado no Sudeste significa que o nível está 1,57% acima da cota prevista para o período. No Nordeste, o nível atual é 0,21% abaixo do projetado. De acordo com o ONS, a redução no consumo de energia nos primeiros oito dias de julho de 2001 foi de 22,4% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, de 23,3% no Nordeste e de 9,1% na Região Norte. (Jornal do Commercio - 10.07.2001)

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3- Tocantins está longe de cumprir metas de consumo de energia

Na primeira semana de racionalização de energia, o Tocantins só conseguiu reduzir seu consumo em 3,4%, um percentual que mantém o Estado longe da meta de 15% acertada com a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica. O Grupo Executivo de Racionamento de Energia (Gere), que têm como coordenador o secretário estadual de Planejamento e Meio Ambiente, Lívio William Reis de Carvalho, reúne-se no dia 10.07.2001 com a classe empresarial, representantes de igrejas, associações de bairros, instituições privadas e o setor público para debater medidas mais enérgicas de contenção do consumo. Até o momento, a Companhia de Energia Elétrica do Tocantins (Celtins) ainda não detectou qual o setor que está consumindo mais. Uma constatação preliminar aponta que o consumidor residencial é o mais consciente, já que no último domingo, dia 08.07.2001, foi o dia de maior redução no consumo, com uma economia de 17,3%. (Gazeta Mercantil - TO - 10.07.2001)

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4- No Pará, meta de racionamento ainda está distante

A Companhia de Eletricidade do Pará (Celpa) revelou que, nos oito primeiros dias de racionamento de energia elétrica, a meta diária de 15% não vem sendo alcançada em nenhuma região do estado. Em algumas regiões, entretanto, é visível o esforço para economizar. Na região metropolitana de Belém, no dia 07.07.2001, ilustra a Celpa, a economia atingida foi de 13,5%. A explicação, segundo alguns técnicos, pode ser a campanha de racionamento de energia do governo do Estado, que é mais intensa em Belém. A região nordeste do Pará é a que menos tem economizado. No mesmo dia 07.07.2001 o índice de racionamento nos municípios da região foi de apenas 1,9%. (Globo On Line - 10.07.2001)

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5- Plano B inclui feriado e apagão parcial

O governo já tem um plano B, caso os resultados do plano de racionamento decepcionem nas próximas semanas. Além de feriado às sextas-feiras, haverá suspensão parcial do fornecimento de luz nesses dias. Se nem isso der certo, serão adotados apagões, com duração máxima de quatro horas diárias. Nesse caso, a interrupção no fornecimento poderá acontecer em qualquer dia da semana, preservando-se o horário das 23h até às 7h da manhã. Estes são os principais pontos da proposta que será levada ao presidente da CGE, Pedro Parente. Os feriados semanais às sextas-feiras, sem cortes de energia, serão a primeira providência se o nível de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste ficar abaixo do limite previsto pelo ONS. (Agência JB - 10.07.2001)

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6- Abradee descarta necessidade do plano B do racionamento

O plano B do racionamento de energia, que prevê o corte compulsório no fornecimento, não precisará ser colocado em prática, na opinião do diretor-executivo da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães. A expectativa de Guimarães se justifica, segundo ele, porque o "consumidor está respondendo muito bem" às medidas anunciadas pela CGE. Entretanto, a elaboração do plano de cortes, mesmo que a sua utilização não seja necessária, foi elogiada pelo executivo. Segundo Guimarães, o Governo acerta ao propor soluções para o caso de serem "eventualmente" necessárias, preparando-se para o corte. (Jornal do Commercio - 10.07.2001)

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7- Abradee considera positivo plano de aumento da oferta de energia

O plano emergencial de aumento da oferta de energia, lançado no dia 05.07.2001 pelo ministro Pedro Parente, foi considerado "positivo" pelo diretor-executivo da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães. O executivo lembrou uma máxima do setor de que "energia cara é aquela que não existe" para justificar os possíveis impactos dessa energia nas tarifas ao consumidor. Mas não arriscou um percentual correspondente a essa nova oferta de energia na fatura mensal do consumidor. "Não dá mais para ficar brincando", disse Guimarães ao reafirmar que a CGE agiu bem em buscar alternativas para suprir a falta de energia. O plano de energia emergencial prevê a entrada em operação de termelétricas transportáveis por barcaças, contêineres, caminhões e outros equipamentos de montagem rápida no prazo de quatro a 12 meses, a partir de janeiro de 2002. A energia extra foi estimada, em média, pelo Governo, em 4 mil MW. (Jornal do Commercio - 10.07.2001)

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8- Perdas de receitas das distribuidoras já superam 20%

As perdas de receitas das distribuidoras de energia com o racionamento já superam 20%, segundo a estimativa de Luiz Carlos Guimarães, diretor-executivo da Abradee. O diretor-executivo confirmou a previsão feita pelos empresários antes do início do racionamento, de que as perdas poderiam superar até mesmo o índice de economia de energia, que foi fixado em 20% pelo Governo federal. Guimarães não informou o índice exato das perdas, que variam de uma distribuidora para outra, dependendo do perfil de consumidores. Mas explicou que os prejuízos maiores se relacionam com a própria constatação do Governo de que os consumidores residenciais e comerciais ligados em baixa tensão foram os que mais economizaram até agora. Isso, significa, segundo Guimarães, redução no consumo de quem paga as tarifas mais altas, daí o impacto maior nas receitas das distribuidoras. (Jornal do Commercio - 10.07.2001)

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9- Custo da crise energética vai além de R$ 64 bi, segundo Fiesp

Um dos dirigentes do setor de Infra-Estrutura da Fiesp, Luiz Gonzaga Bertelli acredita que, "pelos cálculos do próprio governo, serão necessários R$ 64 bi para os sistemas de geração e transmissão nos próximos dez anos para que o País afaste a ameaça de colapso do setor elétrico. Até 2007, o governo anuncia que destinará US$ 30 bi para projetos de energia, quase um terço dos US$ 100 bi que serão canalizados para ampliação e modernização da infra-estrutura nacional. Em parceria com a iniciativa privada, pretende pôr em operação 22 termoelétricas e 15 hidrelétricas até 2002, além de estender 7 mil km de linhas de transmissão até 2007. As novas usinas adicionarão ao sistema 11 mil MW, o equivalente a 90% da eletricidade produzida em Itaipu". Mas Bertelli lembrou que, "ao lado do custo financeiro para compatibilizar oferta e demanda de eletricidade, a sociedade terá de pagar um custo adicional pelo descaso com que os sucessivos governos vêm tratando o setor energético". (Estado - 10.07.2001)

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10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Celesc leiloará ações da Casan em agosto para pagar dívidas

Cinco grupos estrangeiros e um misto estão interessados nas ações da Companhia de Águas e Saneamento do Estado (Casan) em poder da Celesc, informou o diretor Financeiro da Celesc, Ênio Branco. O presidente da Celesc, Francisco Küster, afirmou que o dinheiro angariado com o leilão será destinado ao pagamento de juros e de parte da dívida vencida de US$ 61 mi resultante da emissão de papéis para investidores estrangeiros. Küster disse que esta dívida se tornou a prioridade da empresa e que dentro de no máximo 10 dias terá dinheiro para pagar outra parte da conta e também para os juros. Esta remessa tem três origens. A primeira seria do Banco do Brasil e depois do Besc. A terceira opção Küster preferiu não revelar. (Diário Catarinense - 09.07.2001)

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2- Retomado estudo de viabilidade de Belo Monte

Os técnicos contratados pela Fundação de Amparo ao Desenvolvimento da Pesquisa para fazer o estudo de viabilidade da usina hidrelétrica de Belo Monte voltam no dia 11.07.2001 para a região do Xingu (PA). Os trabalhos serão retomados após 36 dias de paralisação por decisão judicial. A Eletronorte conseguiu derrubar a liminar do Ministério Público que pedia a suspensão dos estudos. (Gazeta Mercantil - 10.07.2001)

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3- Previ quer avaliar a Guaraniana para venda

O Previ, fundo de pensão do BB, vai contratar um banco para avaliar a Guaraniana, holding que controla três distribuidoras de energia elétrica no Nordeste: a Coelba (Bahia), a Celpe (Pernambuco) e a Cosern (Rio Grande do Norte). O fundo participa da empresa em parceria com o BB Investimento e a espanhola Iberdrola. Segundo Gilberto Audelino, diretor de investimentos do Previ, a Iberdrola formalizou interesse em comprar a participação do Previ, mas o fundo quer uma análise melhor do negócio. Alguns representantes do fundo de pensão, no entanto, resistem em vender a participação na Guaraniana. Para alguns executivos da Previ, o investimento em parceria com a Iberdrola pode ser mantido para garantir um posicionamento estratégico no setor. Segundo Audelino, qualquer decisão será baseada em análise sobre o setor e as perspectivas da empresa, inclusive com avaliação do o impacto do racionamento sobre as companhias. (Gazeta Mercantil - 10.07.2001)

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4- Previ pode concentrar investimentos na CPFL

O fundo de pensão do Banco do Brasil, o Previ, apesar do interesse da Iberdrola em comprar a participação do fundo na Guaraniana, não definiu a estratégia para o setor de energia. Uma das alternativas é sair da Guaraniana e concentrar os investimentos na Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), na qual detém o controle acionário em parceria com a VBC (associação de Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa). (Gazeta Mercantil - 10.07.2001)

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5- Empresa de engenharia eleva faturamento construindo túneis de PCHs

A empresa carioca Edex Engenharia, especializada na construção de túneis subterrâneos para mineradoras em todo o País, decidiu criar uma divisão para aproveitar sua experiência e entrar no ramo dos túneis de PCHs. A empresa fechou contrato com a Cia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina para construir, em três meses, um túnel que, normalmente, demoraria nove meses para ser feito. "Com o novo negócio, estamos planejando elevar nosso faturamento de R$ 13 mi em 2000 para R$ 21 mi, em 2001", diz o principal executivo da empresa Sérgio Conrado de Sá. (Gazeta Mercantil - 10.07.2001)

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financiamento

1- Bolsa Mineira de Energia já contabiliza 300 MW negociados

Com pouco mais de uma semana de operações, a Bolsa Mineira de Energia, criada pela Cemig, e pela Federação da Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), já contabilizou um total de 300 MW negociados. Participam das transações os consumidores industrias com consumo de até 2,5 MWh por mês. A Bolsa registrou até o momento 70 potenciais compradores cadastrados, e apenas sete vendedores. Ainda sem legalizar as compensações efetuadas, a previsão é que o volume de negócios aumente consideravelmente nos próximos dias. Já os grandes consumidores, com consumo de energia de 2,5 MWh ou mais, na área de concessão da energética mineira estão negociando as suas demandas diretamente num espaço virtual instalado pela Cemig. Nessas transações, a energia comercializada já chega a 25 mil MW. Tanto o espaço para grandes clientes quanto a Bolsa Mineira entraram em operação em junho de 2001. (Canal Energia - 10.07.2001)

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2- GCS Energia já negociou 3 mil MWh

Em pouco mais de dez dias de operação, a GCS Energia, empresa de comercialização de eletricidade pertencente ao grupo espanhol Iberdrola, já efetuou transações de 3 mil MWh apenas com a compra e venda de sobras das cotas de consumo do plano de racionamento de energia. "No total, fechamos negócios para 15 empresas, com a faixa de preço entre R$ 400/MWh e R$ 500/MWh. Quem queria comprar, pagou menos do que esperava e quem queria vender, ganhou mais", garante o presidente da empresa, Paulo Cezar Tavares. A CGS iniciou as atividades na primeira semana de junho de 2001. " (Estado - 10.07.2001)

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financiamento

1- BNDES já recebeu mais 60 pedidos de créditos para PCHs

O BNDES informou que já recebeu em 2001 mais de 60 pedidos de financiamentos para projetos de instalação ou repotencialização de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Cerca de 30 projetos devem ser avaliados até o final de 2001 e outros 30 até o final de 2002. O BNDES acredita que, com a execução de todos os projetos, o total de potência instalada de PCHs no Brasil saltará dos atuais 1.400 MW para 2.600 MW em 2003. Segundo dados da Aneel, existem hoje 331 PCHs em funcionamento, responsáveis por cerca de 2,06% de toda a potência instalada no país. Desde fevereiro de 2001, quando Eletrobrás e MME lançaram o Programa de PCHs, o BNDES já aprovou projetos para a construção de duas no Espírito Santo e a repotencialização de outras duas da CPFL, em São Paulo. (Jornal do Commercio - 10.07.2001)

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2- Manobra para deter dólar reduz a liquidez

A liquidez do sistema financeiro diminuiu ao longo de junho com as intervenções do BC para conter a alta do dólar, que fechou a R$ 2,453 no dia 09.07.2001, com valorização de 25,73% em 2001. Segundo o relatório Focus do BC, havia sobra média diária de R$ 2,84 bi no sistema financeiro brasileiro na primeira quinzena de junho, que passou para uma falta média de recursos de R$ 2,7 bi, após o dia 18. Desse dia até 30 de junho, o BC vendeu US$ 1,255 bi em moeda e mais R$ 5 bi em títulos cambiais, o que retirou reais da economia. Para evitar que os juros subissem e para manter a taxa 'overnight' no patamar de 18,25% ao ano determinado pelo Copom, o BC teve de vender reais aos bancos por oito vezes nesse espaço. (Gazeta Mercantil - 10.07.2001)

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3- Vendas do BC podem superar US$ 6 bi

As intervenções do BC no mercado de câmbio à vista podem passar dos US$ 6 bi anunciados na primeira semana de julho. 'Nada impede o BC de fazer outras intervenções', disse o presidente do BC, Armínio Fraga, dia 09.07.2001, no Banco para Compensações Internacionais (BIS). Já há uma estimativa de que o montante pode chegar a US$ 8 bi. Outra alternativa para segurar o dólar seria vender mais títulos cambiais. Mas há um limite: a avaliação é que se a parcela de papéis cambiais subir acima de 30% do total da dívida interna - atualmente ronda os 27% - os investidores, especialmente os estrangeiros, ficarão intranqüilos. O BC pode aumentar os juros para tornar caro aos bancos carregar dólares. A atuação do BC no mercado futuro, hipótese excluída pelo acordo com o FMI, poderia ser liberada mediante negociação. Isso influiria de forma positiva nas expectativas neste momento, dizem os analistas. (Gazeta Mercantil - 10.07.2001)

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4- Balança registra déficit de US$ 31 mi na 1º semana de julho

Interrompendo uma seqüência de três semanas com superávit, a balança comercial registrou déficit de US$ 31 mi na primeira prévia de julho, que vai do dia 1º ao dia 8. O mau desempenho elevou para US$ 101 mi o saldo negativo acumulado em 2001, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento. Isso corresponde a importações de US$ 30,072 bi e exportações de US$ 29,971 bi. (Gazeta Mercantil e Valor - 10.07.2001)

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5- Cavallo usa diálogo para reduzir juros

O mercado reabre após o feriado de do dia 09.07.2001 na Argentina com grande expectativa em relação à taxa que o governo será obrigado a pagar, dia 10.07.2001, no leilão de US$ 850 mi em Letes (Letras do Tesouro), que poderá ser a maior desde 7 de novembro, véspera do anúncio do socorro do FMI ao país. O ministro da Economia, Domingo Cavallo, se reuniu com representantes de bancos na manhã do dia 9 de julho para discutir o leilão, na esperança de reduzir as taxas. O governo gostaria de obter dos bancos o compromisso de que cobrarão taxas " patrióticas " , de até 12%, mas essa possibilidade parecia remota. No mercado secundário, o rendimento das Letes de três meses era de cerca de 20% no dia 06.07.2001, patamar que supera o registrado em novembro, quando o governo havia pago a maior taxa em quatro anos. No dia 7 daquele mês, a taxa de Letes de três meses ficou em 13% e, de um ano, em 16%. (Valor - 10.07.2001)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras define gastos para extração e transporte de gás

Com os projetos anunciados no dia 05.07.2001 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, a Petrobras concluiu seu portfólio de investimentos em gás e energia até 2005. Cerca de US$ 1,02 bi serão gastos pela Gaspetro, que vai antecipar investimentos para adequar sua malha de dutos interna ao crescimento do mercado industrial e à demanda das termoelétricas. Para isso a estatal vai construir três novos gasodutos - São Carlos (SP)-Betim (MG), Campinas (SP)-Japeri (RJ) e Campinas (SP)-Cubatão (SP) - além de expandir a malha interna de dutos nas regiões Sudeste e Nordeste. A Petrobras também vai aumentar a capacidade de transporte do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre de 8 milhões para 12 milhões de metros cúbicos e se prepara para participar do concurso aberto para expansão do gasoduto Bolívia Brasil que terá a capacidade de transporte ampliada em pelo menos 10 milhões de metros cúbicos diários. (Valor - 09.07.2001)

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2- Governo anuncia investimentos em Termoelétricas

O governo federal prevê gastar cerca de US$ 1,75 bi na construção de térmicas, em parceria com o setor privado. O valor não inclui os gastos com o desenvolvimento da produção de gás tanto no Brasil quanto na Bolívia, mas isso não significa que a Petrobras esteja completamente fora do mercado. Ela continuará negociando a participação acionária em 19 térmicas, além das 10 usinas onde tem participação societária e que estão previstas para operar entre o final desse ano e meados de 2002. O que não vai acontecer é a entrada da estatal em novos projetos. Além da participação nas termelétricas emergenciais, a Petrobras está garantindo o risco da variação do câmbio sobre o gás importado. Cálculos preliminares feitos pelo governo estimam que essa garantia (repassada integralmente a cada 12 meses) custará entre US$ 80 mi e US$ 90 mi no caso de desvalorização do real frente ao dólar da ordem de 10%. (Valor - 09.07.2001)

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3- Termelétrica será construída em Recife

O consórcio formado pela Odebrecht, Promon e Inepar vai construir uma termelétrica em Recife, Pernambuco, com capacidade para gerar 500 MW de energia elétrica. O empreendimento, controlado pelo fundo de pensão do Banco do Brasil, a Previ, com 51% de participação, e a empresa espanhola Iberdrola, com 49%, terá investimento total de US$ 280 mi. A usina, movida a gás, será instalada junto ao Porto de Suape, município de Ipojuca, a 35 km de Recife. O gás será fornecido pela Petrobras. (Energia Elétrica - 07.07.2001)

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4- Ceam investirá US$ 100 mi pelo gás natural

A Companhia Energética do Amazonas (Ceam), subsidiária da Eletronorte, vai investir US$ 100 mi para usar gás natural nas 88 termelétricas, que hoje funcionam com óleo de petróleo. A companhia produz, distribui e comercializa energia elétrica em 92 localidades. A mudança é prevista em função da comercialização do gás natural da província petrolífera de Urucu, no Solimões. O parque gerador do interior tem uma capacidade de 100 MW, que precisariam ser ampliadas para 130 MW, para atender a demanda, que, no ano 2000, cresceu 12,8% em relação a 1999, revelou o diretor-técnico Willamy Moreira Frota. Segundo Frota, estudos comprovam que o uso do gás natural vai reduzir os custos de geração de energia elétrica, mas a empresa só vai poder divulgar o percentual de redução quando souber a que preço o produto vai chegar até às usinas. (Gazeta Mercantil - AM -10.07.2001)

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5- Mercado potencial de gás é de 10,8 mil MW

A ampliação do parque de geração termelétrica, que ocorre em conseqüência da crise atual de energia elétrica, resultou no processo irreversível de aumento da participação do gás natural na matriz energética. Na proposta de estímulo ao uso do combustível, que os dirigentes da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) entregaram ao ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, na semana passada, o mercado potencial estimado para o Rio de Janeiro e São Paulo eqüivale a 10,8 mil MW. Na prática, se o País fizesse um esforço para substituir o uso da eletricidade pelo gás natural em milhares de chuveiros, fornos, aquecedores e outros equipamentos, essa expansão do mercado de gás poderia representar o equivalente a 24 usinas térmicas de 450 MW. (Gazeta Mercantil - 10.07.2001)

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6- Energyworks propõe construção de novas termoelétricas em SP

A companhia americana Energyworks, uma subsidiária da Iberdrola, deve esperar ofertas em agosto e setembro de 2001 para construir duas termoelétricas no estado de São Paulo. O lançamento da proposta está previsto para abril ou maio de 2001, mas os investimentos que serão envolvidos no projeto ainda não foram revelados. O projeto termal Rhodia Paulínia - originalmente planejado para ter capacidade de 158.4 MW mas reduzido para 103 MW - será construído no município de Paulínia, SP, e vai fornecer energia para a indústria da Rhodia que se localiza nas imediações. Já o projeto de 67 MW no município de Santo André, SP, vai fornecer energia para as fábricas locais da Rhodia e da Pirelli. A Energyworks tem 100% das ações de ambos os projetos, devido a decisão da Pirelli de não comprar 30% do projeto de Santo André. O projeto de Paulínia deve estar em operação 28 meses depois do começo das construção enquanto Santo André vai começar a operar depois de 18 meses de trabalho. (Busines News Americas - 09.07.2001)

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grandes consumidores

1- CNI diz crise energética provoca queda no consumo

O racionamento de energia vai mesmo provocar uma queda significativa no consumo da população. A maioria absoluta, 74%, reduziu ou pretende reduzir as compras de bens e serviços devido ao racionamento. Pior: entre essas pessoas, 40% reduziram ou vão reduzir "muito" suas despesas no comércio. A conclusão é da sondagem de opinião do consumidor da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Entre os entrevistados desse mês, apenas 21% declararam que iriam manter as compras inalteradas. A pesquisa também apurou em que medida o racionamento poderia induzir a compra de eletrodomésticos mais econômicos no consumo de energia. Apenas 17% dos entrevistados afirmaram ter interesse em trocar seus eletrodomésticos por modelos mais econômicos. A boa notícia é que 57% pretendem continuar com novos hábitos de consumo de energia. (Globo On Line - 09.07.2001)

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2- Indústrias mantêm faturamento e emprego

Pesquisa realizada pela pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), com 306 indústrias mineiras, muitas delas com plantas industriais em outros estados, entre 27 de junho e 3 de julho de 2001, concluiu que os primeiros resultados sobre o impacto da crise de energia no faturamento e emprego das indústrias brasileiras do Sudeste, durante o mês de junho, são bem menos alarmantes do que indicavam as expectativas iniciais do mercado. A pesquisa mostrou que, no primeiro mês de racionamento, 56,2% das empresas tinham como meta reduzir 20% do consumo de energia elétrica. Dessas, 42% conseguiram alcançar a meta estipulada, 17,3% obtiveram redução parcial e 10,2% ainda não sabiam se haviam conseguido, embora tenham reduzido o consumo. A racionalização do uso de energia foi a opção de 91,4% das empresas, que preferiram deixar o corte de produção como alternativa secundária. Segundo o gerente de assuntos econômicos da Fiemg, Mário Sérgio Carraro Telles, 70% das indústrias diminuíram o consumo e somente 33% delas registraram redução na produção. Na prática, segundo a pesquisa, 72,5% das indústrias não alteraram a previsão de faturamento para 2001 e 4% delas até elevaram suas expectativas. Com relação ao nível de emprego, 60,8% das empresas não reduziram e não pretendem diminuir o quadro de funcionários. (Gazeta Mercantil - 10.07.2001)

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3- Secretaria estadual da BA reduz em 73% consumo de energia

A Secretaria de Infra-Estrutura do Estado da Bahia (Seinfra) reduziu em 73% o consumo de energia elétrica no prédio sede, localizado no Centro Administrativo da Bahia. O balanço do consumo das secretarias estaduais indicou também o índice de economia de 51,7% na secretaria de Administração, 59% na de Saúde, 39,4% na Sucab e 51,9% no prédio que abriga a Agerba, o SEI e a Superintendência de Energia e Comunicações da Seinfra (51,9%). Mais de 5 mil contas de repartições públicas estaduais da capital e do interior estão sendo analisadas para um balanço a ser apresentado ainda esta semana ao governador César Borges. (A Tarde - 10.07.2001)

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internacional

1- Governo da Califórnia e geradores de energia ainda não chegaram a um acordo

Um mediador federal terminou, no dia 10.07.2001, duas semanas de negociação sobre o pedido de reembolso do pagamento das contas de eletricidade na Califórnia, mas o estado e as fornecedoras de energia não parecem estar chegando a nenhum acordo. Apesar dos preços na costa oeste dos EUA terem se regularizado, a crise energética não parece ter prazo para se resolver, a menos que as duas partes concordem sobre o preço que a eletricidade deveria ter custado nos últimos 13 meses. O estado diz que as fornecedoras têm sobrecarregado os preços desde março de 2000. As geradoras afirmam que estão preparadas para pagar reembolsos, mas diz que os preços estimulados pelo governo da Califórnia são exagerados. (Financial times - 10.07.2001)

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2- Espanholas negociam regulação com ministério da Economia

Endesa, Iberdrola, Unión Fenosa, Hidrocantábrico e Pedro Rivero, representante da Unesa, a associação que agrupa as elétricas espanholas terão hoje uma nova reunião com a diretora geral de energia da Espanha, Carmen Becerril, para discutir assuntos chave na regulação elétrica como os pagamentos por acesso às redes, a redistribuição da atividade de distribuição e a situação do sistema elétrico extrapensinsular, um assunto que afeta essencialmente a Endesa, fornecedora das ilhas. A reunião tem como pano de fundo os possíveis apagões e as iniciativas de algumas comunidades como a Cataluña para multar as empresas pelos cortes de fornecimento. O ministro da Economia espanhol já afirmou que a atual legislação permite impor sanções às empresas, incluídas as reduções de tarifas, às companhias que não cumprirem suas obrigações. (El País -10.07.2001)

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3- Eon e Verbund devem investir em hidroelétricas conjuntamente

O grupo alemão Eon e a Verbund, maior gerador de eletricidade da Austria anunciaram no dia 08.07.2001 que eles iriam juntar suas operações para criar a terceira maior companhia de energia hidroelétrica da Europa. O acordo vai impulsionar a presença da Eon no mercado austríaco de energia justamente quando o país se prepara para para liberalizar o mercado totalmente, o que vai permitir à Eon aumentar o volume de energia que produz em hidroelétricas. A Verbund terá 60% da nova companhia, a European Hydro Power, enquanto a Eon terá os 40% restantes. A EHP vai cuidar de 200 hidroelétricas e terá capacidade de 9,600 MW. Os lucros previstos são de US$ 381 mi por ano. (Financial Times - 09.07.2001)

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4- Grupo belga faz oferta para a Edelnor Chilena

A Tractebel fez uma oferta de US$ 111 mi para adquirir o controle da Edelnor, o problemático grupo chileno de energia controlado pela americana Mirant. O acordo permitiria à Tractebel adquirir 82% da empresa chilena. A oferta, se aceita, faria da companhia belga a maior geradora de energia no cinturão de mineração de cobre chileno, através de sua subsidiária, a ElectroAndina. Ela também marcaria a total retirada da Mirant, antes chamada de Southern Company, de um negócio que se provou extremamente caro. A queda de preços por causa da construção de duas novas linhas fornecedora de gás que ligavam o Chile a Argentina, combinada com um fornecimento exagerado na rede elétrica do nordeste do país e a perda de contratos de fornecimento, demoliram o fluxo de caixa da Edelnor. Analistas dizem que a ElectroAndina deverá ter que melhorar sua oferta aos detentores de dívidas da Eldenor para conseguir fechar o contrato. (Financial Times - 10.07.2001)

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5- American Eletric Power diz que decisão sobre a Seeboard deve ser anunciada logo

American Electric Power vai decidir nas próximas semanas se vai vender imediatamente a Seeboard, o fornecedor de energia do sudeste da Inglaterra. EDF é a mais provável compradora da companhia que fornece energia para quase 2 milhões de clientes e têm como lucro previsto para esse ano cerca de US$ 2,1bi. A venda depende ainda do fato da AEP estar enrolada com algumas regras devido a sua fusão com a Central and South West (CSW) AEP apontou Schroder Salomon Smith Barney para investigar se uma venda antecipada da Seeboard, que representava 30% do valor registrado da CSW, estaria isenta dessas regras. O banco deve procurar maneiras de estruturar a venda de maneira a superar problemas futuros. Scottish & Southern, uma fornecedora de energia vizinha também deverá entrar no leilão da Seeboard. (Financial Times - 08.07.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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