1- Incertezas podem adiar venda da Copel |
A
crise argentina, as incertezas macroeconômicas do Brasil e a oposição
ao governador Jaime Lerner poderão atrapalhar o objetivo do governo
paranaense de privatizar na segunda quinzena de outubro de 2001
a Copel. Apesar de reconhecerem a atratividade do ativo, avaliado
em cerca de R$ 5 bi pelo mercado, alguns dos principais grupos
estrangeiros no País, como EDP e Mirant Corporation, dos Estados
Unidos, consideram o momento desfavorável para decidir por um
investimento tão alto. O analista de um banco de investimentos
adverte, ainda, para a possibilidade de aprovação de um projeto
de lei, atualmente em tramitação na Assembléia Legislativa do
Paraná, que prevê a retirada da autorização ao governo estadual
para a venda da empresa. Some-se a isso, segundo o analista, a
possibilidade de a região Sul ser incorporada à zona de racionamento
de energia. (Gazeta Mercantil - 09.07.2001)
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2- Governo paranaense acredita na viabilidade do leilão
da Copel |
Apesar das incertezas provocadas pela crise argentina e pelo cenário
macroeconômico do Brasil, empresas como a Mirant, a belga Tractebel
e o nacional VBC revelaram que vão visitar o 'data room' da Copel.
Para o secretário estadual de Fazenda do Paraná, Ingo Henrique
Hübert, além da excelente saúde financeira da Copel, a certeza
de viabilidade do leilão em outubro de 2001 está balizada na convicção
de que o Estado do Paraná continuará de fora do racionamento,
apesar de manifestações em contrário do ONS. (Gazeta Mercantil
- 09.07.2001)
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3- Empresas acham cedo para decidir participação na
privatização da Copel |
Para Claudio Salles, principal executivo no Brasil da Mirant,
ex-Southern Energy, 'a Copel é uma excelente empresa, mas fica
difícil para o comprador avaliar a viabilidade de uma privatização
em momentos de crise como o atual'. Salles revela, no entanto,
que não deixará de visitar a sala de informações da companhia.
Decisão de participar do leilão, no entanto, só à medida que se
aproximar a data da disputa e já estiverem definidos detalhes
como preço mínimo e modelo de venda. A mesma opinião tem o diretor
presidente da VBC, Marcelo Corrêa, que se confessa confuso, na
atual conjuntura, para decidir pela participação na privatização.
'Com certeza, a Copel é uma empresa que se enquadra em nossa estratégia
de expansão, mas ainda não dá para se avaliar se essa é uma boa
hora para se decidir por essa privatização', pondera o executivo.
(Gazeta Mercantil - 09.07.2001)
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4- Gerasul é favorável e demonstra otimismo para leilão
da Copel |
Apesar das incertezas, há não só quem acredite na viabilidade
da privatização da Copel ainda em 2001 como também no sucesso
da disputa. O presidente do conselho administrativo da Gerasul,
empresa que pertence à belga Tractebel, Maurício Stolle Bähr,
anuncia que vai visitar a sala de informações da empresa, cujo
leilão representa excelente oportunidade para entrar no mercado
distribuidor. Atualmente detentora de 7% da geração do País, a
Gerasul pode e pretende ampliar esse percentual para os 20% determinados
como limite pela Aneel. Com a Copel, a empresa passaria a deter
algo entre 12% e 13% do segmento gerador. 'Não fazer a privatização
da Copel é pior do que realizá-la no atual contexto. Mais vale
para o País iniciar a privatização, independentemente dos acidentes
de percurso, do que simplesmente não fazê-la. Se todas as geradoras
já estivessem privatizadas, o País não estaria nessa crise', analisa
Bähr. (Gazeta Mercantil - 09.07.2001)
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5- Ibama cria diretoria para agilizar licenças ambientais
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A partir do dia 09.07.2001, o Ibama passa a atuar com organograma
modificado, o que incluiu a criação de duas novas diretorias.
Uma delas ganha maior relevância na atual conjuntura porque ficará
com a responsabilidade de agilizar a liberação do licenciamento
ambiental, principalmente os empreendimentos de geração de energia.
Segundo Donizete Aurélio do Carmo, que passa a ser o responsável
pela área de licenciamento e qualidade ambiental do instituto,
a análise de empreendimentos (termelétricas, linhas de transmissão
e hidrelétricas) será feita em um prazo máximo de seis meses.
Antes, os projetos eram aprovados em até nove meses. A idéia é
fazer com que, a partir de agora, as licenças prévias passem a
ser concedidas em 60 dias, as de instalação, em dois ou três meses
e, as de operação, em um ou dois meses. (Gazeta Mercantil - 09.07.2001)
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6- Força Sindical entrará com ação contra aumento de
tarifa |
A Força Sindical ingressará no dia 10.07.2001, na Justiça Federal
em São Paulo para tentar suspender a cobrança do reajuste de 16,61%
autorizada pela Aneel para a Eletropaulo. Ela atende a 4,7 milhões
de consumidores em 24 municípios paulistas, entre os quais os
da Grande São Paulo. Referente ao período entre julho de 2000
e junho deste ano, o reajuste estava previsto em contrato. "Todos
nós estamos economizando energia, e o governo, para não penalizar
as coitadinhas das empresas, aumenta a tarifa em 16%.", afirmou
o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, 45.
O advogado da Força Sindical disse que o reajuste fere o Código
de Defesa do Consumidor porque corresponde a mais que o dobro
da inflação acumulada no período (7,4%). Segundo a Eletropaulo,
o aumento superou a inflação em razão de variações de custos que
não dependiam da empresa, como o preço do dólar e o reajuste da
energia comprada de Itaipu. (Folha - 07.07.2001)
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1- Cota é superada no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste
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A meta de redução do consumo de energia de 20%, estipulada pela
CGE, foi superada pelas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste
nos seis primeiros dias de julho de 2001, segundo dados do ONS.
No Nordeste, a redução ficou em 22,4%. As regiões Centro-Oeste
e Sudeste registraram queda de 20,2%. Quando comparado com os
cinco primeiros dias de junho de 2001, a redução verificada até
a última sexta-feira, dia 06.07.2001, registrou uma queda. Até
o dia 05.07.2001, quinta-feira da semana passada, a redução estava
em 23% no Nordeste e em 20,8% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Assim como em junho, primeiro mês do plano de racionamento, a
queda no consumo tende a ficar acima da meta no começo do mês.
Em junho, a redução do consumo de energia ficou abaixo da meta:
19% nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e 19,7% no Nordeste. O nível
de água dos reservatórios, porém, ficou acima do previsto. (Jornal
do Commercio - PE - 09.07.2001)
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2- Governo estuda redução da meta em novembro |
O Governo Federal trabalha com a expectativa de reduzir a meta
de economia de energia elétrica de 20% para 10% a partir de novembro
de 2001, quando começa o verão e o período de chuva nas cabeceiras
dos rios. Assessores do presidente Fernando Henrique Cardoso admitem
que o racionamento poderá ser amenizado no fim de 2001 se, conforme
as previsões, houver antecipação da temporada de chuvas. Isso
significa que os moradores de cidades que convivem com o calor
intenso do verão, poderiam voltar a ligar o ar-condicionado. O
otimismo do Governo está baseado na previsão do Inmet de que as
chuvas deverão começar mais cedo em 2001, no fim de agosto ou
início de setembro. Outra razão é a resposta muito positiva da
população ao racionamento. Os integrantes da CGE preferem não
se pronunciar, oficialmente, sobre o assunto e dizem que nada
foi discutido ainda. (Jornal do Commercio - PE - 09.07.2001)
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3- CGE esclarece que meta da CSN deve levar em conta
autogeração |
O CGE esclareceu que a meta da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional)
deve levar em conta seu gasto total de luz, descontado o montante
que ela mesma gera. A siderúrgica produz energia própria, mas
consome energia (subsidiada) da Light. As duas fontes garantem
à companhia um excedente, comercializado no MAE. Para evitar especulação,
o governo deixou claro que a empresa não poderá contar para efeitos
de meta a energia que produz, mas não consome internamente. (Folha
- 07.07.2001)
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4- Quase 100 mil pessoas receberão bônus de consumo
de energia no Rio |
A Light e a Cerj começam a entregar no dia 09.07.2001 o primeiro
lote com cerca de 180 mil contas com a inclusão de sobretaxas
e bônus. Deste total, cerca de 12 mil clientes (7%), terão que
pagar a sobretaxa, por terem ultrapassado a meta. Sessenta e seis
por cento dos consumidores conseguiram ficar abaixo da meta, e
pelo menos 95,5 mil clientes receberão bônus de consumo, por terem
média de consumo abaixo de 100 KWh, e economizado além da meta
de 20% estipulada pelo governo. (Agência JB - 09.07.2001)
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5- Crise de energia terá esta semana um plano B |
Apesar de o governo tratar a crise de energia como um problema
sob controle, a CGE finaliza, na segunda semana de julho de 2001,
os contornos do chamado plano B, o plano de desligamentos programados
de energia elétrica, que deverá prever cortes diários por horário
e opção de se adotar desligamentos por setor. Deverá conter também
a proposta de adoção de feriados semanais, às sextas-feiras, caso
seja necessário mesmo aumentar a redução do consumo de energia
no país. Os feriados seriam implantados antes dos cortes. "Devemos
terminar os estudos na no dia 10.07.2001" disse o coordenador
do grupo de cortes, Celso Cerchiari. (O Globo - 09.07.2001)
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6- Prazo para revisão de cota vence no dia 15.07.2001
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Vence no dia 15.07.2001 o prazo para o consumidor protocolar seu
pedido de revisão de meta de consumo de energia elétrica nas empresas
concessionárias do serviço. Depois dessa data, as cartas registradas
encaminhadas às distribuidoras apresentando os motivos do pedido
de revisão não serão mais aceitas, deixando os usuários sujeitos
às sobretaxas e cortes. A promessa das concessionárias é responder
às requisições num prazo máximo de 21 dias, no entanto, várias
pessoas alegam que isso não vem ocorrendo. (Estado - 09.07.2001)
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7- Light divulga balanço do racionamento |
A Light divulgou no dia 06.07.2001, um balanço do primeiro mês
de racionamento em sua área de concessão, a região metropolitana
do Rio. Dos 97 clientes da companhia que consomem mais de 2,5
MW ao mês, 20 ultrapassaram a meta de economia estabelecida pela
CGE. Somente com a economia efetuada por 97 de seus maiores clientes,
a Light deixou de faturar R$ 6,5 mi em junho. A estimativa é do
gerente de grandes contas da empresa, Luiz Carlos Leal. De acordo
com o executivo, esses clientes promoveram, em média, um corte
nos gastos com eletricidade 1,8% superior à meta estabelecida
pela GCE. Vinte deles não se adequaram, mas houve casos em que
a redução foi bem superior ao exigido pelo governo. (Valor - 09.07.2001)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Elétricas pretendem usar o dólar para corrigir tarifas |
As empresas de energia elétrica pediram à Aneel para reajustar
as tabelas de preços acima da inflação por causa da alta do dólar.
A Eletropaulo já teve o pleito atendido e foi autorizada, na primeira
semana de julho de 2001, a elevar em 16,6% sua tarifa. Light e
Tractebel aguardam decisão da agência. A compra de energia de
Itaipu, cotada em dólares, custou à Light R$ 32 mi de novembro
de 2000 a junho de 2001, segundo o diretor da Light, Paulo Roberto
Pinto, que não soube informar o valor do reajuste de tarifa solicitado
pela empresa à Aneel. A energia de Itaipu atende 23,2% do mercado
da Light. Maurício Bähr, presidente do conselho de administração
da Gerasul e executivo da belga Tractebel, que compra energia
da Argentina, também faz segredo do repasse do câmbio pedido à
Aneel. (Gazeta Mercantil - 09.07.2001)
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2- Troca entre EDF e AES frustra investidor da Light
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A troca das participações acionárias da norte-americana AES e
da francesa EDF nas companhias Eletropaulo e Light, anunciada
no dia 06.07.2001, decepcionou os investidores da distribuidora
carioca. A expectativa era de que o descruzamento seria a solução
para que a Light se livrasse do elevado endividamento assumido
para compra da Eletropaulo na privatização. A AES, via holding
Lightgas, ficaria com a distribuidora paulista e a dívida. E a
Light, não precisaria mais arcar com passivos superiores a R$
3 bi. No entanto, o modelo final da operação não veio como imaginado
e a AES vai assumir apenas cerca de R$ 1,5 bi para ficar com a
Lightgas, menos da metade do passivo total. O restante da dívida
continuará sendo responsabilidade da Light. (Gazeta Mercantil
- 09.07.2001)
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3- Descruzamento acionário da Light e Eletropaulo divide
opiniões |
O mercado se dividiu nas opiniões sobre o descruzamento das ações
que as multinacionais EDF e AES tinham nas distribuidoras de energia
Light e Eletropaulo Metropolitana. Contudo, ninguém aprovou totalmente
a decisão. Os otimistas achavam que pelo menos parte da dívida
da Eletropaulo sairia do balanço da distribuidora carioca. Mas,
enquanto o mercado esperava que todos os R$ 3,4 bi saíssem da
contabilização da Light, somente R$ 1,5 bi foram repassados à
AES - esse valor corresponde a um empréstimo do BNDES, e o restante
da dívida, de R$ 1,9 bi, são eurobônus captados no exterior. De
acordo com analistas não haverá prejuízo para os minoritários,
mas a Light acabou vendendo por R$ 1,5 bi um ativo que valeria
R$ 3,4 bi. Para os pessimistas, a reestruturação foi ruim por
ter vendido a Eletropaulo por apenas R$ 1,7 bi, enquanto o valor
de mercado da empresa seria de R$ 2,5 bi. Além disso, há receio
de que, caso a operação não seja concluída até outubro, quando
vence mais uma parcela da dívida no valor de R$ 575 mi, a Eletropaulo
acabe sendo vendida por apenas R$ 1,25 bi. Esse temor deve-se
à necessidade de aprovação de órgãos federais (Anatel, Aneel,
BNDES e CVM), cujo prazo é longo. (Valor - 09.07.2001)
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4- Grupo Total Fina trará para o Brasil 1 mil MW de
energia |
O Grupo Total Fina, que tem cerca de 4 mil MW em energia elétrica
na Argentina, e que adquiriu a Gener da Argentina, de propriedade
da americana AES, está em fase final de negociação para trazer
1 mil MW ao Brasil. A energia virá da hidrelétrica binacional
paraguaio-argentina de Yaciretá, no Rio Paraná. Uma linha de alta
tensão que trará a energia de Yacireta até os terminais de Furnas,
em Foz do Iguaçu, com 300 km de extensão, está com o projeto concluído
e a instalação deve começar no segundo semestre de 2001. A Total
Fina deu prioridade à construção deste linhão para permitir que,
em julho de 2002, o país receba energia elétrica de Yaciretá.
O investimento será de aproximadamente US$ 600 mi. (Zero Hora
- 09.07.2001)
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Na primeira semana de julho a taxa usada em negócios com prazo
de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 2,06%
e 4,63% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam negócios
entre 2,15% e 5,24%. Em relação ao desconto de duplicata, nos
negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou de 2,06%
a 2,60% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação foi
de 3,02% a 3,35%. Nessa semana as grandes companhias obtiveram
taxas entre 27,98% e 60,10% ao ano de capital de giro prefixado,
enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 41,51% a 67,65%.
Já a taxa vendor e compror oscilou de 27,57% a 34,49% ao ano para
grandes empresas e de 33,86% a 46,78% ao ano para pequenas e médias.
A Conta Garantida, nas operações de 31 dias para grandes companhias,
o intervalo ficou entre 2,18% e 3,50% ao mês. Pequenas e médias
empresas conseguiram taxas de 3,12% a 5% ao mês. Em relação ao
factoring, custo das operações de fomento mercantil, fechou a
semana com a taxa média baixa em 3,94% e a alta em 4% ao mês.
A taxa média para o cliente, resolução 63, ficou em 13,60% ao
ano. (Gazeta Mercantil - 09.07.2001)
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2- Taxa pré atinge patamar mais alto em 2001 |
As taxas de juros prefixadas chegaram durante a primeira semana
de julho ao seu mais alto patamar em 2001. Mesmo assim, os bancos
continuam dizendo que ainda há demanda por crédito. Os juros futuros
de um ano, que balizam o custo dos empréstimos, chegaram a 26%
ao ano no dia 05.07.2001, fechando a 25,44% no dia 06.07.2001.
Alguns bancos começam a intensificar ainda mais a sua análise
de crédito, restringindo os empréstimos. As garantias também passaram
a ser constantes e dificilmente as empresas conseguem qualquer
tipo de financiamento sem apresentar duplicatas, cheques ou algum
outro instrumento de proteção. A expectativa é de que as taxas
continuem elevadas, principalmente por causa do dólar. (Gazeta
Mercantil - 09.07.2001)
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3- Juro pode subir só para conter inflação segundo
analistas |
Os analistas econômicos descartam a possibilidade de o governo
dar um choque de juros - elevar a taxa básica da economia acima
de 22% ao ano - para conter a alta na cotação do dólar, que desde
o início do ano subiu 24,70%. Para eles, a alta na taxa básica,
que está em 18,25% ao ano, só ocorrerá para garantir o cumprimento
da meta de inflação, de 4% no ano, com a variação de dois pontos
percentuais. Já o mercado financeiro aposta o contrário e os juros
futuros indicam alta de até três pontos percentuais. (Gazeta Mercantil
- 09.07.2001)
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4- Tesouro quer alterar perfil da dívida pública |
Se o governo não tem mais meta para o nível da dívida pública,
o Tesouro Nacional planeja melhorar o perfil da dívida ainda em
2001. O secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rubens Sardenberg,
disse que o Tesouro pretende baixar o total da dívida que vence
em 12 meses para menos de 30%. Hoje, 35,75% da dívida tem vencimento
nos próximos 12 meses. Em dezembro de 99, 53% dela vencia no mesmo
período. Sardenberg afirmou que o aumento da dívida pública para
R$ 618 bi em maio não significa, portanto, uma elevação das despesas
imediatas do Tesouro. Além disso, o aumento da dívida não ocorreu
por fatores estruturais, como um aumento dos gastos do governo.
"Uma mudança nos indicadores [dólar, taxa de juros] pode inverter
essa elevação da dívida no prazo mais longo", disse. (Folha -
08.07.2001)
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5- Governo argentino vendeu US$ 250 mi em títulos "pagaré"
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O governo argentino vendeu, dia 06.07.2001, US$ 250 mi em títulos
"pagarés", com prazo de cinco anos e com juro de 15. Na próxima
terça-feira, dia 10.07.2001, o governo argentino pretende realizar
um novo leilão de Letes (Letras do Tesouro). Serão vendidos US$
350 mi em títulos de 182 dias e US$ 500 mi em papéis de 364 dias.
Rumores do mercado afirmam que o ministro Domingo Cavallo possa
vir a anunciar novas medidas econômicas para tranqüilizar o mercado
até o dia 09.07.2001, dia de feriado nacional na Argentina. (Folha
- 06.07.2001)
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6- Risco do Brasil ainda atrelado à Argentina |
A correlação entre os títulos da dívida brasileira e os papéis
argentinos continua acirrada. Com o agravamento da situação no
país vizinho, os investidores se desfizeram de títulos soberanos
da Argentina - com receio de a dívida não ser paga - e também
dos papéis brasileiros. 'Todo o posicionamento dos investidores
é direcionado para a América Latina como um bloco e o Brasil sofre
com o contágio da Argentina', afirma um especialista. Os títulos
brasileiros acompanharam o movimento dos papéis argentinos e fecharam
em alta. O C-Bond, título brasileiro mais negociado, subiu 0,69%
para 73,125% do valor de face. Mas o prêmio de risco brasileiro
aumentou 39 pontos básicos na última semana, passando de 870 para
909 pontos básicos. Esse prêmio é importante porque baliza o custo
dos empréstimos feitos no exterior. (Gazeta Mercantil - 09.07.2001)
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7- Gerasul aumenta o capital em R$ 165,8 mi |
A Gerasul vai aumentar o seu capital em R$ 165,8 mi para pagar
uma dívida contraída junto à sua controladora, a belga Tractebel.
A controladora adiantou recursos no mesmo valor para investimentos
em geração elétrica da Gerasul, que agora serão pagos com a operação.
Serão emitidas 48,5 bi de ações preferenciais classe B, ao preço
de R$ 3,42 por lote de mil. A emissão deverá aumentar a participação
da Tractebel no capital da Gerasul, que no final de 2000 era de
72%. Os minoritários terão direito de preferência na compra das
ações e poderão exercê-lo entre 9 de julho e 8 de agosto. (Valor
- 09.07.2001)
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8- Cesp distribuirá R$ 230 mi em debêntures |
A Cesp inicia no dia 10.07.2001 a distribuição de R$ 230 mi em
debêntures. Serão emitidos 23 mil títulos não conversíveis em
ações em 18 séries, 14 de 1.278 debêntures e 4 séries de 1.277
debêntures. As debêntures terão valor unitário de R$ 10 mil. A
remuneração das debêntures corresponde à variação acumulada das
taxas médias diárias dos DIs de um dia, Extragrupo (taxa DI),
calculadas e divulgadas pela Central de Custódia e de Liquidação
Financeira de Títulos (Cetip), capitalizada de um spread de 2%
ao ano, base 252 dias, incidentes sobre o valor nominal da debênture
a partir da data de emissão (1º de abril) e pagos ao final de
cada período de capitalização de cada série. A integralização
será à vista e em moeda corrente nacional. (Gazeta Mercantil -
06.07.2001)
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9- CEF financia aquecedor solar |
A Caixa Econômica Federal oferece três linhas de crédito para
a compra de aquecedores solares. Os aparelhos são capazes de reduzir
em 30% o consumo de energia elétrica. O preço médio para aquisição
e instalação dos aquecedores é de R$ 660 - incluindo coletores,
tubulação, misturador de água quente e fria e um reservatório
de 200 litros d'água. (Gazeta Mercantil - 09.07.2001)
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1- Leilão de térmicas em barcaças sai ainda em julho
|
O governo federal promoverá ainda em julho de 2001 a primeira
convocação pública para leilão, em caráter emergencial, de 80
a 90 usinas térmicas em barcaça que poderão gerar cerca de 4 mil
MW entre janeiro e julho do ano 2002. Para promover o leilão,
previsto para agosto, o governo constituirá, até o final de segunda
semana de julho de 2001, a Sociedade de Propósito Específico (SPE),
que ficará responsável pela contratação e comercialização da energia
gerada pelas térmicas, assumindo integralmente o risco da operação,
e da qual poderão fazer parte não só o BNDES, mas também a Eletrobrás,
que garantiriam o repasse da energia para as distribuidoras sem
o custo de compra. Embora considerado alto pelo próprio governo,
o número de barcaças necessárias para gerar os 4 mil MW será contratado
por meio de uma seleção de cerca de 7 mil unidades geradoras pré-identificadas
por técnicos do governo em países da Ásia. (Gazeta Mercantil -
09.07.2001)
Índice
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2- Eletrobras e BNDES constituirão SPE |
O governo federal promoverá ainda em julho de 2001 a primeira
convocação pública para leilão, em caráter emergencial, de 80
a 90 usinas térmicas em barcaça que poderão gerar cerca de 4 mil
MW entre janeiro e julho do ano 2002. Para promover o leilão,
previsto para agosto, o governo constituirá, até o final de segunda
semana de julho de 2001, a Sociedade de Propósito Específico (SPE),
que ficará responsável pela contratação e comercialização da energia
gerada pelas térmicas, assumindo integralmente o risco da operação,
e da qual poderão fazer parte não só o BNDES, mas também a Eletrobrás,
que garantiriam o repasse da energia para as distribuidoras sem
o custo de compra. Embora considerado alto pelo próprio governo,
o número de barcaças necessárias para gerar os 4 mil MW será contratado
por meio de uma seleção de cerca de 7 mil unidades geradoras pré-identificadas
por técnicos do governo em países da Ásia. Caberá à SPE adquirir,
por leilão, o equivalente a 3 mil MW das barcaças, com os 1 mil
restantes viabilizados diretamente por contratos de leasing ou
compra direta dos equipamentos no exterior. (Gazeta Mercantil
- 09.07.2001)
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3- Para BNDES, térmicas móveis funcionarão como um
seguro para o sistema interligado |
Segundo o diretor da Área de Infra-estrutura
do BNDES, Octávio Castello Branco, a idéia das térmicas em barcaças
é garantir, com os 4 mil MW que poderão gerar, uma espécie de
seguro para o sistema interligado, uma ponte entre o atual nível
da oferta e o futuro cenário do segmento gerador. E como qualquer
seguro, admite Castello Branco, com um custo integralmente arcado
pelo Tesouro, possivelmente por meio das empresas estatais e do
BNDES. A expectativa do comitê emergencial é que as usinas em
barcaça sejam desativadas ao final de três anos, quando estaria
normalizada a relação entre oferta e demanda de energia no País.
Além disso, as térmicas embarcadas seriam acionadas à medida que
se percebesse a necessidade de compensar a queda do nível dos
reservatórios das regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Caso
não seja detectada a necessidade de acioná-las, explica o executivo,
caberá ao tesouro unicamente o custo fixo de contratar as usinas
e mantê-las interligadas ao sistema, sem o custo variável da aquisição
da energia. (Gazeta Mercantil - 09.07.2001)
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4- Eslováquia pretende vender plantas para geração
termelétrica ao Brasil |
No Brasil desde 06.07.2001, o presidente da Eslováquia, Rudolf
Schuster, quer estimular o relacionamento comercial entre os dois
países. Entre os segmentos de maior potencial para a República
Eslovaca estariam os de equipamentos para o setor elétrico e agrícola.
Schuster disse que seu país pretende vender plantas para geração
termelétrica ao Brasil. No dia 10.07.2001, em Brasília, o presidente
da Eslováquia assina acordo de cooperação econômica e comercial
com o Brasil. (Gazeta Mercantil - 09.07.2001)
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5- Universidades do RS investem em geração de energia
térmica |
O racionamento não atingiu o Rio Grande do Sul, mas a crise energética
motivou duas universidades gaúchas, a PUC-RS e a Ulbra, a ingressar
na geração de energia. A Ulbra vai inaugurar no dia 16 de agosto
de 2001 uma pequena central termelétrica no câmpus da universidade
em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A PUC concluirá
até o fim do ano projeto de viabilidade técnico-econômica para
co-geração, que vai suprir a demanda de 6 MW do câmpus e do hospital
universitário São Lucas. A energia excedente será vendida. A termelétrica
da Ulbra será movida a gás e vai gerar 3,3 MW na primeira fase.
O sistema de construção da usina, que vai utilizar gás boliviano,
é modular e sua capacidade pode chegar a 7,7 MW. (Gazeta Mercantil
- 09.07.2001)
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1- Produção industrial segue em desaceleração |
Em maio, pela terceira vez consecutiva, a produção industrial
caiu em relação ao mês anterior, consolidando um movimento de
redução da atividade do setor iniciado em março de 2001. A queda
foi de 1,5% em relação a abril. Desde o período de junho a outubro
de 1998, a produção da indústria não caía por três meses seguidos.
Na época, o Brasil vivia sob o efeito da crise russa. De acordo
com Sílvio Sales, chefe do Departamento de Indústria do IBGE,
a redução já pode ser reflexo da conjugação de dólar e juros em
alta com a crise de energia. Na opinião de Sales, a queda de maio
aponta uma clara desaceleração do ritmo da produção, apesar de
ter havido crescimento, de 4,2%, na comparação com o mesmo mês
do ano passado. Sales ressaltou que, mesmo na comparação com o
ano 2000, já há sinais de desaceleração. Em relação ao mesmo mês
de 2000, o crescimento da produção industrial foi de 12% em janeiro,
1,5% em fevereiro (mês atípico por causa do Carnaval), 8% em março
e 5,9% abril. (Folha - 07.07.2001)
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2- Eletrointensivas tem queda maior da produção |
O IBGE divulgou, dia 06.07.2001, um estudo sobre os reflexos da
crise energética, em que aponta que as indústrias eletrointensivas
tiveram uma queda maior da produção do que os demais ramos. A
produção das eletrointensivas subiu 1,02% em maio e 2,83% no acumulado
dos últimos 12 meses, enquanto a das indústrias de média intensidade
teve uma alta de 5,83% e 5,29%, respectivamente. Para as indústrias
de pequeno gasto energético, a produção cresceu 4,89% no mês de
maio e 9,35% em 12 meses. (Folha - 07.07.2001)
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3- Infraero reduz consumo em 25% |
A
malha de aeroportos operada pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Aeroportuária (Infraero) verificou uma redução de 25% em seu consumo
de energia elétrica durante o primeiro mês de racionamento. A
informação foi dada pelo presidente da Infraero, Fernando Perrone.
"Este resultado foi possível pela conjugação das medidas conjunturais
que tomamos no que se refere à racionalização do uso de energia
e do fato de todos os aeroportos disporem de capacidade própria
de geração", afirmou. Ele ressaltou que a utilização desta energia
própria, nos horários de pico, tem proporcionado ganhos também
em custo. De acordo com Perrone, alguns aeroportos também já estão
preparando projetos de co-geração de energia a gás, o que deverá
se expandir para o restante da malha dos próximos anos. (Gazeta
Mercantil - 05.07.2001)
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4- Crise de energia não prejudicou atividade da pequena
empresa em SP |
O impacto da crise de energia foi pequeno nas micro e pequenas
empresas do Estado de São Paulo no primeiro mês do racionamento.
De acordo com pesquisa inédita elaborada pelo Sebrae-SP e pela
Fipe, no mês de junho de 2001 a atividade econômica neste setor
manteve-se estável, inclusive no número de empregados e na jornada
de trabalho. Dos 450 micro e pequenos empresários consultados,
91% não demitiram; 86% mantiveram a jornada de trabalho e 90%
fizeram os investimentos programados. A pesquisa verificou ainda
que 96% dos micro e pequenos empresários aderiram ao racionamento
e adotaram medidas para economizar energia. Para o próximo trimestre,
a expectativa dos empresários do setor é de estabilidade. Do total,
83% afirmam que não vão demitir nos próximos três meses, 79% dizem
que manterão a jornada de trabalho atual e 78% confirmam investimentos
em máquinas e equipamentos. (Cruzeiro do Sul - 09.07.2001)
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5- 71% das micro e pequenas empresas de SP acreditam
que alcançarão meta |
Segundo pesquisa elaborada pelo Sebrae-SP e pela Fipe, no mês
de junho de 2001, 71% dos empresários das micro e pequenas empresas
do Estado de São Paulo afirmaram que alcançarão a meta estabelecida
pelo governo e economizarão 20% de energia elétrica. Assim, ficam
fora do corte de energia e do pagamento da sobretaxa sobre o excedente.
Isso porque, em média, as micro e pequenas empresas têm atividades
pouco intensivas em energia elétrica. (Cruzeiro do Sul - 09.07.2001)
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6- Walita reduz 15% nas vendas ao mercado interno |
A queda nas vendas de eletrodomésticos portáteis, provocada pelo
racionamento de energia, obrigou a Walita, que emprega 500 pessoas
em Varginha, no Sul de Minas, a antecipar para julho de 2001 parte
das férias coletivas programadas para dezembro. As linhas de produção
e departamentos diretamente ligados à montagem de eletroportáteis
vão parar por 10 dias a partir de 09.07.2001. Apesar da redução
da produção, o diretor industrial da Walita, Nelson Kenso, descarta
a possibilidade de demissões. De acordo com o executivo, em maio
e junho de 2001, por conta do racionamento, a Walita amargou uma
redução de 15% nas vendas ao mercado interno. A situação só não
foi pior porque a empresa exporta entre 30% e 35% da produção,
o que obriga ao funcionamento das linhas de montagem, independentemente
da demanda interna. Apesar de descartar a possibilidade de demissões
na planta de Varginha neste momento, Kenso admite que o fantasma
do desemprego na indústria de eletroeletrônicos não está afastado.
(Hoje em Dia - 09.07.2001)
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7- Eletros registrou queda de 23,39% nas vendas do
setor em maio |
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de
Eletroeletrônicos (Eletros), Paulo Saab, em maio de 2001 o setor
registrou uma queda de 23,39% nas vendas, quando comparadas com
o mês anterior. No confronto com o resultado de maio de 2000,
a retração foi de 4,98%. A queda de maio contrariou a tendência
de recuperação do setor eletroeletrônico, que amargou uma grande
retração entre 1997 e 1999, por conta dos reflexos das crises
financeiras internacionais que se abateram sobre o Brasil. De
acordo com Saab, em 2000 o setor cresceu 13% sobre 1999, e no
primeiro trimestre de 2001 o incremento de vendas chegou a 18%
sobre igual período do ano anterior. (Hoje em Dia - 09.07.2001)
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8- Eletros não descarta possibilidade de demissões
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O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Eletroeletrônicos
(Eletros), Paulo Saab, sublinha que a Eletros projetava um crescimento
de 6% do setor, caso a evolução do Produto Interno Bruto (PIB)
do Brasil atingisse 4% a 4,5% em 2001. Conforme o executivo, como
já há projeções de que o PIB cresça 2%, o setor deverá ter um
crescimento de 1%. Ele reforça que algumas empresas do setor deverão
adotar férias coletivas para reduzir o consumo de energia e analisar
a demanda do mercado, mas também não descarta a possibilidade
de demissões. "Se a indústria tiver que parar a produção, terá
que demitir", assume. (Hoje em Dia - 09.07.2001)
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1- Espanha prevê multas de até US$ 2,54 bi a elétricas
que não evitarem apagões |
O governo da Cataluña vai impor multas de até US$ 2,54 bi às companhias
elétricas que não cumprirem as condições de qualidade de fornecimento
determinadas. A medida acaba com a impunidade das companhias no
mapa catalão, dominado pela Endesa, onde os cortes elétricos têm
aumentado. O departamento da Indústria redigiu dois decretos,
que agora se encontram em fase de consulta e entrarão em vigor
em setembro de 2001. O primeiro expõe os requisitos e condições
para o fornecimento de eletricidade enquanto o segundo estabelece
a obrigatoriedade a fiscalização periódica das instalações de
geração, distribuição e comercialização de energia. A partir da
publicação dos decretos, as companhias estarão obrigadas a entregar
ao governo catalão planos trimestrais em que especifiquem os investimentos
previstos para o período e seu grau de cumprimento. (El País -
09.07.2001)
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2- Iberdrola pretende entrar na Cantábrico para se
aliar à EDP |
A elétrica espanhola anunciou no fim de semana a sua intenção
de reatar as negociações com a EDP para tentar uma parceria, de
forma a evitar a entrada da EDF no mercado espanhol. A Iberdrola
pretende aproveitar a resistência do governo espanhol em aprovar
a posição da EDF na Cantábrico (através da EnBW), devido aos 80%
detidos pelo estado francês no capital da elétrica. O plano da
Iberdrola passa pela substituição da EnBW no consórcio liderado
pela Ferroatlántica, através da compra da sua posição. Embora
a EDP e a EnBW estejam na mesma posição, o governo espanhol está
mais inclinado para aceitar a presença da elétrica pública portuguesa
no mercado espanhol, mediante as devidas contrapartidas (liberalização
do setor em Portugal e privatização da EDP). Sete companhias compraram
ofertas para a privatização da companhia de energia da província
argentina de Cordoba, a Epec O nome das companhias não pôde ser
divulgado devido a acordos confidenciais assinados pelas partes
envolvidas. As informações serão lançados até 27.07.2001 e as
companhias terão até 09.08.2001 para apresentar ofertas técnicas
e econômicas. As companhias qualificadas serão anunciadas em 23.08.2001
e as ofertas serão abertas em 29.08.2001. Fontes acrescentam que
a assinatura do contrato está prevista para 10.09.2001. (Diário
Econômico - 09.07.2001)
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3- Governo alemão criará divisão para fiscalizar mercado
de eletricidade |
A
autoridade antitruste da Alemanha planeja criar uma divisão, em
julho de 2001, para fiscalizar com mais rigor o setor de energia
elétrica do país. O objetivo é aumentar a concorrência no mercado
de US$ 53 bi. "Apesar do impacto instantâneo e positivo após a
liberalização do mercado de eletricidade, as empresas encontraram
inúmeros instrumentos que impedem a concorrência", justificou
o chefe do departamento antitruste, Ulf Boege. A divisão analisará
casos em que companhias de utilidade pública do setor se recusam
a abrir sua rede para outras empresas. A autoridade reguladora
alemã revelou que vai impor medidas contra empresas que violam
regras destinadas a garantir a liberalização do mercado energético,
descartando assim a necessidade de adotar um órgão regulador imposto
pela Comissão Européia. (Gazeta Mercantil - 05.07.2001)
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4- Freeman deve chefiar a Agência de Energia da Califórnia |
Como chefe do departamento de água e energia de Los Angeles, David
Freeman tem sido creditado por manter a luzes da cidade acesas.
Agora, ele é o conselheiro-chefe do Governador da Califórnia,
Gray Davis, e está sendo considerado para o recentemente criado
cargo de Autoridade de energia do estado. A Agência chefiada por
Freeman, que deve entrar em funcionamento em julho de 2001, poderá
levantar até U$ 5 bi para construir e comprar estações de força
para alcançar a demanda de energia. Fontes do governo afirmam
que isso alavancar a competição entre as empresas privadas e baixar
os preços de eletricidade. (New York Times - 09.07.2001)
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5- Statoil negocia com a BP o fornecimento de gás natural |
Statoil, afirmou ter assinado um acordo de quinze anos com a BP
para fornecer 1.6bi de metros cúbicos de gás natural para a Inglaterra.
O contrato é o primeiro a ser assinado, desde que a Noruega interrompeu
as vendas de gás pelo GFU, seu mercado monopolizado, no início
de abril de 2001. Baseado no preço atual do mercado, o acordo
valeria cerca de U$ 2 bi, mas a Staoil disse que os preços acompanharão
as mudanças nos preços de energia de acordo com o momento. Este
contrato representa cerca de 1.5% da atual demanda da Inglaterra.
(Financial Times - 09.07.2001)
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6- Grupo Britânico desenvolve telhas solares |
A Intersolar está negociando com as grandes construtoras sobre
a possibilidade de incorporar baterias solares nas novas casas
britânicas nos próximos 18 meses. A companhia de Oxford desenvolveu
uma telhar solar que, a empresa espera, deve levantá-la da décima
oitava posição no raking de fabricantes de baterias solares para
uma posição entre os dez primeiros. Philip Wolfe, o diretor da
Intersolar, disse que o grupo está também planejando lançar ações
na bolsa até o final de 2002 para estabelecer um crescimento na
produção para 10 MW por ano. A Intersolar acredita que os moradores
poderão compensar o preço das telhas dentro de alguns anos, já
que suas contas de eletricidade viriam mais baixas. Além disso,
o produto seria ecologicamente correto. A Intersolar planeja lançar
as telhas também no mercado americano. (Financial Times - 09.07.2001)
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7- AEP enviará missão comercial a América Latina
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A AEP, companhia elétrica americana, deve liderar uma missão comercial
para a Argentina e o Chile de 08 a 12.10.2001. A missão, na qual
AEP deve participar através de seu programa de assistência a exportação,
vai oferecer oportunidades a exportadores e investidores americanos
na área de geração de energia, petróleo e combustíveis, gás e
equipamentos de telecomunicações, entre outras. A AEP declarou
que esta será a oportunidade para firmas americanas encontrarem
parceiros e pesquisar o mercado em primeira mão. (Business News
Americas - 06.07.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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