1- Audiência pública estabelece reposição das tarifas
de energia da Escelsa |
No
dia 10.07.2001, a Aneel realiza audiência pública, que estabelece
o reposicionamento das tarifas de energia reguladas da Escelsa,
que entrará em vigor no dia 08.08.2001. O prazo para inscrição
de expositores termina no próximo dia 06.07.2001. A audiência
pública será realizada nos salões Gaivota e Albatroz do Hotel
Porto do Sol, com capacidade total para 130 pessoas. O hotel fica
na Avenida Dante Michelini, 3957, na cidade de Vitória - ES. Inscrições
para a audiência podem ser feitas através do e-mail ap005_2001@aneel.gov.br
.(Canal Energia e Aneel - 03.07.2001)
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2- Tarifas de transmissão têm reajuste de 11,65% |
A Aneel autorizou, no dia 03.07.2001, reajuste de 11,65% para
as tarifas de transmissão de energia, com validade retroativa
a 1º de julhode 2001. Segundo a Aneel, o último reajuste foi há
13 meses, por isso foi levado em conta a variação do IGP-M do
período. A Aneel informou que, com o reajuste, as tarifas de uso
de rede pagas pelas distribuidoras nos contratos iniciais passarão
de R$ 3.235,40 para R$ 3.612,19 por MW. Ainda segundo nota divulgada
pela Agência, o impacto será de até 0,7% nas tarifas pagas pelo
consumidor quando ocorrerem os próximos reajustes anuais das distribuidoras.
A tarifa de transporte da energia proveniente de Itaipu passará
de R$ 1.755,49 para R$ 1.955,38 por MW. O reajuste vale para 14
empresas de transmissão de energia, além de conter uma provisão
de receita para três novas concessões de linhas de transmissão
licitadas pela Aneel, e que entrarão em operação em um ano. Os
novos empreendimentos são os seguintes: linha Taquaruçu-Assis-Sumaré,
em São Paulo, da ETEO; linha Campos Novos-Blumenau, em Santa Catarina,
da ECTE, e subestação de Itajubá em 500 kV, em Minas Gerais, de
propriedade da Cemig. (Jornal do Commercio - 04.07.2001)
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3- Secretaria analisa 17 projetos de energia em SP
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O Departamento de Análise de Impacto Ambiental (Daia), vinculado
à Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, corre para
conseguir analisar os projetos de usinas geradoras de energia.
Segundo Roselice Duarte, coordenadora de licenciamento ambiental
e proteção de recursos naturais da Secretaria, 17 projetos de
energia estão sendo analisados pelo Daia atualmente. Grande parte
foi apresentada ao órgão ambiental a partir do segundo semestre
de 2000. Eles abrangem uma diversidade de matrizes, como gás natural,
biomassa e bagaço de cana, mas há um destaque maior para os projetos
de termelétricas. Até a febre de projetos de geração, o Daia levava,
em média, entre 6 e 9 meses para concluir a análise sobre o impacto
ambiental do empreendimento. Hoje, por conta da crise no abastecimento
de energia, Roselice conta que esse prazo foi reduzido para quatro
meses. (Gazeta Mercantil - 04.07.2001)
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1- Bacias registram queda de armazenamento de água
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Três das quatro principais bacias hidrográficas que abastecem
o sistema elétrico brasileiro registraram queda em seus índices
de armazenamento de água na comparação entre os dias 25 de junho
e 2 de julho. Segundo o ONS, a bacia do Rio Grande, responsável
por 31% do armazenamento do subsistema Sudeste, teve queda no
nível de água de 22,3%, na semana passado, para 22,1%, nessa semana.
No subsistema Nordeste, a bacia do Rio São Francisco, responsável
por 99% do armazenamento das águas, está com um índice de 24,1%,
enquanto na semana anterior esse volume era de 24,7%.Já a bacia
do Rio Paranaíba, que responde por 39% dos estoques de água do
subsistema Sudeste, teve seu nível diminuído de 22,6% para 22,5%,
na comparação entre as duas semanas. No início do racionamento,
o índice da bacia era de 23%. A única bacia com certo conforto,
nesse momento, é a do Rio Iguaçu, que responde por 69% do estoque
de águas da região Sul. Ali, no início do racionamento, o volume
de armazenamento era de 79,9%. (Diário do Nordeste - 04.07.2001)
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2- CGE divulga regras dos cortes e bônus |
A CGE divulga no dia 04.07.2001 resolução que define as regras
dos cortes de luz de quem descumpriu a meta de economia de energia.
Os consumidores residenciais têm que economizar 20% com base no
consumo médio dos meses de maio, junho e julho de 2000. Os cortes,
que só começarão a ser feitos em agosto, podem durar até três
dias. Os consumidores receberão um aviso durante este mês. A reincidência
ao descumprimento das metas provocará corte de quatro a seis dias
consecutivos. Os consumidores também, finalmente, saberão como
o governo pretende pagar os bônus prometidos para quem economizar
energia além da cota estipulada. (Diário do Nordeste - 04.07.2001)
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3- Distribuidoras entregarão contas às indústrias e
definirão sobretaxas e cortes de fornecimento |
Nos próximos dias as distribuidoras de energia elétrica entregarão
às indústrias as contas referentes ao consumo no mês de junho
de 2001. Serão, então, definidas sobretaxas e cortes de fornecimento
para consumidores que não cumpriram as cotas do racionamento.
Muitos deles, dizem as distribuidoras, esperavam a punição apenas
na reincidência da cota não cumprida. Isso, porém, só vale para
consumidores residenciais. A Cerj calcula que seus 31 grandes
clientes, no total, ultrapassarão a cota em cerca de 10%. O gerente
de operações comerciais da Cerj, João Carlos Curty, informa que,
em julho de 2001, a distribuidora vai intermediar negociações
bilaterais para a compra e venda de excedente e emitir os certificados
para participação dos leilões do MAE. 'A legislação garante aos
clientes que descumpriram cotas algumas saídas estratégicas, como
a compra de energia no MAE', ressalta. Até 03.07.2001, dois clientes
já recorreram à distribuidora: um para participar do leilão do
MAE e outro, para contratos bilaterais. Os grandes usuários da
Cerj consomem 30% do total distribuído. (Gazeta Mercantil - 04.07.2001)
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4- Governo ainda estuda compra de energia de indústria
eletrointensiva |
A CGE ainda não descartou a compra de energia das indústrias eletrointensivas
pelo governo para manter o nível dos reservatórios. Segundo o
ministro Pedro Parente, presidente da Câmara, a proposta ainda
está sendo analisada pelo grupo que estuda o aumento emergencial
da oferta de energia. Ele explicou que poderá ser definido um
sistema de compras, com a definição de um preço para energia a
ser adquirida para a redução da demanda das eletrointensivas,
desde que não haja redução da força de trabalho. (Correio Brasiliense
- 03.07.2001)
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5- Parente não descarta antecipação do horário de verão
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A CGE ainda não estuda antecipar o horário de verão para economizar
mais energia. O ministro Pedro Parente, presidente da Câmara,
não descartou totalmente a antecipação, já que o horário de verão
representa, além do deslocamento do pico, uma economia média de
1% nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. O ministro explicou
que a medida teria um impacto mais significativo no horário de
pico de consumo de energia, que já vem apresentando queda. (Correio
Brasiliense - 03.07.2001)
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6- Feriados só serão decretados em caso extremo |
O governo decidiu que os chamados feriadões só serão necessários
se o nível de chuvas for inferior às estimativas do ONS. O ministro
Pedro Parente, presidente da CGE, disse, no dia 03.07.2001, que
o presidente Fernando Henrique espera que não seja necessário
usar o feriado, mas a medida não está descartada. Na hipótese
de poucas chuvas, a CGE pode ainda optar por esperar por uma queda
maior nos reservatórios de água, de dois pontos percentuais, para
adoção do feriado. Mas, neste caso, a necessidade de economia
subiria para 16%, o que implicaria em decretar 16 feriados, comparou
Antoninho Borghi, vice-presidente da Eletropaulo e integrante
do grupo que estuda os apagões. Um desvio de 0,5% no nível dos
reservatórios exigiria agora redução de 4% no consumo, disse Borghi.
E haveria quatro feriados por mês porque a economia de energia
é de 1% por dia de folga. (Jornal do Brasil - 04.07.2001)
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7- Minasgás é liberada de cumprir racionamento |
O juiz da Primeira Vara Federal de Minas Gerais, Lourival Gonçalves
de Oliveira, concedeu liminar à Minasgás Distribuidora de Gás
Combustível contra a CGE, a União Federal e a Aneel. A decisão
libera a empresa mineira de cumprir a meta de redução de consumo
de energia elétrica pelo prazo de 150 dias e ainda de ter de comprar
energia elétrica a preços diversos da tarifa regular. De acordo
com a decisão, a empresa também está livre da penalidade que prevê
a interrupção do fornecimento de energia elétrica. Segundo o titular
da Primeira Vara Federal de Minas Gerais, a Minasgás reclama,
apenas, a aplicação dos incisos II e VII do parágrafo 1º do artigo
5º da MP do racionamento, que prevêem tratamento diferenciado
e prioritário a setores estratégicos e determinam a estimulação
da produção independente de energia. (Gazeta Mercantil - 04.07.2001)
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8- Light começará a enviar novas metas |
A Light enviará aos consumidores a partir do dia 05.07.2001, duas
metas de consumo: a chamada meta base, que considera o período
de 30 dias - já enviada anteriormente - e uma meta proporcional,
que calculará a meta diária no período entre as leituras do medidor
de luz. Este mudança foi determinada pela Circular 001/01, de
11 de junho, da CGE. O que se procura evitar é que o consumidor
seja penalizado porque a distribuidora demorou a fazer a leitura
e registrou um valor maior. Das distribuidoras, a única a anunciar
o envio da meta proporcional foi a Light. Este novo cálculo considera
o intervalo da medição de luz que, de acordo com a Aneel, deve
ser de aproximadamente 30 dias, variando de um prazo mínimo de
27 a um prazo máximo de 33 dias. (Jornal do Commercio - 04.07.2001)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui. aqui.
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1- CPFL faz proposta para aquisição de ações |
A CPFL informou que enviou uma carta proposta para a usina Serra
da Mesa e 521 Participações S.A com o objetivo de adquirir 518.887.616
ações nominativas de emissão da Rio Grande Energia S/A , sendo
que 257.228.985 ações ordinárias e 60.130.858 ações preferenciais
de titularidade da Serra de Mesa Energia S.A e 165.166.964 ações
ordinárias e 36.360.809 ações preferenciais de titularidade da
521 Participações S.A . Essas ações correspondem a 66,916% do
capital social da Rio Grande Energia. (Infoenergia - 03.07.2001)
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2- Começam obras da usina de Campos Novos |
Iniciaram-se, no dia 03.07.2001, os trabalhos de construção da
hidrelétrica Campos Novos, empreendimento que deve estar concluído
até março de 2006, consumirá R$ 1,2 bi e terá potência instalada
de 880 MW. A responsável pela construção da usina é a Campos Novos
Energia S/A, sociedade que tem como integrantes o grupo VBC Energia,
a Celesc e a CEEE. A primeira fase dos trabalhos, deve consumir
R$ 13,5 mi, é a abertura de um trecho de 18 km de estrada. (Gazeta
Mercantil - SC - 03.07.2001)
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3- Funcionários da CTEEP, EPTE e Emae entram em greve
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Os funcionários da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica
Paulista (CTEEP), da Empresa Paulista de Transmissão de Energia
Elétrica (EPTE) e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia
Elétrica (Emae) entraram em greve de 24 horas, a partir da zero
hora de 03.07.2001. Segundo o Sindicato dos Eletricitários do
Estado de São Paulo, o motivo da paralisação é a falta de negociação
entre as empresas e o governo sobre o pagamento da Participação
nos Lucros e Resultados (PRL) aos trabalhadores. Mesmo com a greve
de advertência, o sindicato garante que os serviços essenciais
serão mantidos à população, como determina a Lei de Greve. (Canal
Energia - 03.07.2001)
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1- Grupo de três agentes é eleito para dirigir Asmae
interinamente |
Nova turbulência abateu a Asmae na primeira semana de julho de
2001. Um grupo de três agentes foi eleito no dia 29.06.2001, em
reunião do Conselho de Administração da Asmae, para tomar as rédeas
da instituição. Desde 02.07.2001, a ausência de Mitsumori Sodeyama
na presidência da entidade foi preenchida pelo trio, integrado
pela vice-presidente da Eletropaulo, Solange Ribeiro, pelo diretor
de Assuntos Regulatórios da Duke Paranapanema, Paulo Born, e pelo
consultor da Coordenadoria de Comercialização de Energia da Cemig,
Carlos Augusto Leite Brandão. O objetivo é de que o grupo responda
pela presidência da Asmae até o dia 13.07.2001, quando será realizada
a assembléia geral extraordinária do MAE, convocada pela Aneel
e que definirá como será a constituição do conselho do MAE (Comae).
(Gazeta Mercantil - 04.07.2001)
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2- Nova direção da Asmae interrompe liquidação financeira
dos contratos do MAE |
Uma das primeiras medidas do trio foi interromper o processo de
liquidação financeira dos contratos do MAE. Desde setembro de
2000, o mercado de curto prazo nunca emitiu uma fatura sequer.
Segundo fonte, o grupo pretende checar a validade das contas,
que já contaram com o acompanhamento da Aneel, interventora na
Asmae desde abril de 2001. A auditoria na contabilização da entidade,
coordenada pela PWC e pela Deloitte Touche Tohmatsu, também foi
interrompida. Dois diretores da Asmae estão demissionários. Os
dados embargados referem-se ao período de setembro de 2000 a maio
de 2001. As posições referentes a abril e maio de 2001 já embutem
o efeito do racionamento, com grandes estragos sobre o caixa das
geradoras de energia. A média de negociação em ambos os meses
ficou próximo a R$ 500 mi/mês. (Gazeta Mercantil - 04.07.2001)
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3- Leilão de excedente inicia primeira semana de julho
de 2001 sem movimento de negócios |
O leilão de excedente de energia do MAE, na Bovespa, começou a
primeira semana de julho de 2001 sem registro de negociação. Durante
todo o pregão da segunda-feira, dia 02.07.2001, foram feitas três
ofertas de venda num total de 1.880 MWh, com preços que variaram
de R$ 499,00 a R$ 600,00. Para a compra, foram ofertadas um total
de 150 MWh por R$ 150,00. Esta é a terceira vez que não há movimento
de negócios na Bovespa, desde o início dos negócios no dia 25.06.2001.
Na primeira semana do leilão, foram negociados um total de 890
MWh. (Canal Energia - 03.07.2001)
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4- Negócio direto supera leilão do MAE |
Os grandes consumidores industriais de energia elétrica estão
preferindo fazer negociações bilaterais para ajustar-se às cotas
impostas pelo plano de racionamento a ir ao MAE. Estimativas conservadoras
calculam que o volume dessas operações supera em pelo menos três
vezes o volume dos leilões de excedentes de energia promovidos
pelo MAE e Bovespa. Dez dias após seu lançamento oficial, os leilões
de sobras venderam 890 MWh, ao preço médio de R$ 580. Para profissionais
do setor elétrico e financeiro, quem tem sobras para vender vai
ao leilão do MAE, que opera com preços mais altos, enquanto os
que têm de comprar partem para o bilateral. O presidente da União
Corretora de Energia, Francisco Lavor, diz que os contratos bilaterais
dão mais praticidade e liquidez às companhias. No dia 03.07.2001,
pelo terceiro dia consecutivo, o pregão do MAE terminou sem fechar
negócios. (Gazeta Mercantil - 04.07.2001)
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1- BC intervém mas não segura dólar |
O Banco Central fez dia 03.07.2001 mais uma intervenção no câmbio,
com venda de dólares, mas não conseguiu conter a alta da cotação,
que fechou a R$ 2,352, um aumento de 0,81% em relação ao dia anterior.
Segundo os analistas, a cotação foi pressionada pela crise política
na Argentina, que voltou a semear o pânico no mercado, e pela
falta de liquidez devido ao feriado do dia da independência dos
EUA. Acompanhando o movimento de alta no câmbio, os juros também
subiram: o Tesouro Nacional pagou 21,88%, em média, para vender
R$ 1,5 bi em LTN, contra 20,70% da última semana de junho.(Jornal
do Brasil - 04.07.2001)
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2- Empresas brasileiras captaram R$ 5,8 bi com debêntures
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As emissões de debêntures cresceram 88,7% no primeiro semestre
de 2001 em relação ao mesmo período do ano 2000. Apesar da alta
do dólar e dos juros, alimentada pelo racionamento de energia
e pelo contágio da crise argentina, foram emitidos R$ 5,769 bi
em debêntures no primeiro semestre em comparação com R$ 3,057
bi nos primeiros seis meses de 2000. A captação de recursos com
o lançamento de debêntures sobe para R$ 8,841 bi em 2001 se forem
somados os R$ 3,072 bi em emissões em análise na CVM - volume
que já é superior aos R$ 8,7 bi emitidos em todo o ano 2000. O
mercado vislumbra um ritmo mais lento de captações no segundo
semestre, mas operações importantes começam a ser arquitetadas.
(Gazeta Mercantil - 04.07.2001)
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3- Eletropaulo lança eurobônus |
Depois de anunciar a intenção de tomar US$ 250 mi em empréstimos
na última semana de junho, a Eletropaulo Metropolitana voltou
ao mercado no dia 03.07.2001. A companhia anunciou uma emissão
de eurobônus com objetivo de captar entre US$ 200 mi e US$ 250
mi, pelo prazo de 20 meses. Os papéis vencem em março de 2003
e prometem rendimento entre 10,38% a 10,63%. A Eletropaulo não
deu maiores detalhes sobre a operação, mas o mercado calcula que
a companhia esteja tentando captar recursos agora, se antecipando
a uma piora do cenário e da demanda dos investidores a curto prazo,
já que terá que pagar uma dívida de US$ 250 mi no final de agosto.
Pelas condições atuais, o custo de rolagem dessa dívida para a
Eletropaulo já será mais alto. Emitido em fevereiro de 2000, o
papel que vence em agosto pagava 10% ao ano, abaixo portanto da
taxa que a empresa deverá pagar para rolar essa dívida. A operação
está sendo coordenada pelo Standard Bank. (Valor - 04.07.2001)
Índice
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4- Bradies voltam a cair nos EUA |
O mercado de títulos da dívida soberana dos países emergentes
fechou em queda pelo sexto dia consecutivo no dia 03.07.2001.
Os negócios, no entanto, terminaram mais cedo devido ao feriado
americano de Dia da Independência, que deve reduzir a liquidez
a praticamente zero. A turbulência na Argentina continua preocupando
os investidores de bradies e globals, o FRB e o novo Global 8
caíram 1,4% e 1%, respectivamente, para cotações de US$ 0,799
e US$ 0,737. O prêmio de risco país também teve um salto de 20
pontos para 1079 pontos, segundo o índice EMBI+ para mercados
emergentes do JP Morgan. A véspera de feriado também contribuiu
para que o investidor reduzisse as posições, o que prejudicou
todos os papéis. O brasileiro C-Bond desvalorizou e valia US$
0,741 com spread de 864 pontos no fim do dia. (Valor - 04.07.2001)
Índice
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5- Tensão argentina redobra busca por 'hedge' |
A enrascada política em que a Argentina está metida tirou novamente
o mercado de câmbio do sério. A inquietação de bancos e empresas
é crescente quanto ao futuro incerto do país vizinho e as consequências
para o Brasil. Resultado: a demanda por "hedge" aumentou novamente
e o dólar chegou a valorizar 0,98%, sendo cotado na máxima do
dia a R$ 2,356. No fechamento dos negócios o dólar estava ligeiramente
abaixo do pico, a R$ 2,355. (Valor - 04.07.2001)
Índice
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6- Desconfiança na América Latina limita capital para
empresas |
A esperança das empresas latino-americanas de uma recuperação
em 2001 está sendo minada por três fatores: queda na confiança
do consumidor, redução das exportações e falta de liquidez nos
mercados de capital. A constatação é da agência americana de classificação
de crédito Fitch, que concluiu em estudo divulgado no dia 03.07.2001
que a expansão corporativa na América Latina está sendo limitada
pelo contínuo declínio da confiança de investidores estrangeiros,
que não dão sinais de mudança positiva no curto prazo. Intitulado
"Empresas Latino-americanas: Fortunas Divergentes", o relatório
analisa as principais tendências que afetam a qualidade de crédito
das companhias da região, assim como o longo caminho por elas
percorrido em busca da retomada do crescimento. O estudo prevê
que o cenário de deterioração econômica causará um sério revés
para os governos da região, que necessitam de altas taxas de crescimento
para melhorar a infra-estrutura e atenuar a pobreza. (Valor -
04.07.2001)
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7- Governo recalcula câmbio e inflação no acordo com
o FMI |
Na última revisão do acordo com o FMI, o governo vai recalcular
o valor da dívida pública líquida e a meta trimestral da inflação
de 12 meses, com base na taxa de câmbio atual (na casa dos R$
2,30), e na nova expectativa de inflação do IPCA, de 5,8% para
2001. Com a desvalorização do real, a dívida líquida, que deveria
chegar a R$ 612,5 bi em setembro, já era de R$ 618,5 bi em maio.
Quanto à taxa de inflação de 12 meses até setembro, pela última
revisão do acordo, deveria ser de 4,1%, podendo chegar a 5,1%
na banda estreita e em 6,1% na banda larga. Essa meta trimestral
foi fixada tendo como o centro da meta para o IPCA, de 4%, mas
essa taxa já foi abandonada pelo BC, que projeta o IPCA de 2001
em 5,8%, conforme o seu último Relatório de Inflação. Em um estudo
sobre a evolução da taxa de câmbio real, no mesmo relatório, o
BC conclui que "independente da metodologia de mensuração, em
maio de 2001, a taxa de câmbio real observada estaria depreciada,
entre 6% e 9%". (Valor - 04.07.2001)
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1- ANP encontra solução para atender à Petrobras |
A ANP encontrou uma solução para que a Petrobras consiga gás suficiente
para suas térmicas sem desrespeitar a norma que limita a participação
da estatal na ampliação dos gasodutos já existentes no Brasil,
incluindo o Gasbol. A Petrobras vai precisar de 40 milhões de
metros cúbicos de gás por dia para as usinas, mas o Gasbol só
pode transportar 30 milhões e, de acordo com portaria recentemente
editada pela ANP, a estatal não pode fazer sozinha a ampliação.
''Poderia haver uma incompatibilidade entre as necessidades de
gás da Petrobras e as regras do concurso aberto (que vai definir
que empresas poderão participar da expansão do gasoduto). A gente
chegou a uma solução que atende tanto às normas da ANP quanto
aos interesses da Petrobras'', afirmou o diretor-geral da ANP,
David Zylbersztajn, que teve longas reuniões com representantes
da Petrobras na segunda-feira e ontem. Zylbersztajn não quis revelar,
no entanto, qual foi a solução encontrada, argumentando que seria
uma ''descortesia'' com os outros participantes da negociação.
''Foi uma solução criativa para atender às determinações regulatórias,
abastecer as térmicas e garantir o livre acesso'', afirmou. Expandir
o gasoduto seria a solução mais óbvia para a Petrobras resolver
seu problema, mas a portaria 176 da ANP determinou que um usuário
que já utilize mais de 50% de um gasoduto - caso da Petrobras
no Gasbol - pode participar em, no máximo, 40% da expansão. Os
60% restantes têm de ser oferecidos ao mercado através de um concurso
público, processo semelhante ao de uma licitação. (Jornal do Commercio
- 04.07.2001)
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2- Térmicas a gás poderão elevar repasse |
A Aneel aprovou, para as termelétricas que usam gás natural para
geração, a criação de novos valores normativos (VNs), o mecanismo
de regulação cujo objetivo é limitar o repasse integral, para
as tarifas de energia cobradas dos consumidores, dos custos que
as distribuidoras têm com a compra de energia elétrica de geradoras.
Os novos valores valem apenas para as usinas que integram o Programa
Prioritário de Termeletricidade (PPT) do Governo Federal. Os novos
VNs, expressos em R$ por MWh, levam em conta a potência das usinas.
O valor do VN para termelétricas a gás natural com potência de
até 350 MW é de R$ 106,40 por MWh, um reajuste de 47% em relação
ao valor anterior. Para termelétricas com potência acima de 350
MW, o VN é de R$ 91,06, o que representa um reajuste 26%. Os valores
normativos para as demais fontes energéticas - competitiva, carvão
nacional, PCH, biomassa, eólica, e solar - permanecem os mesmos
estabelecidos pela resolução Aneel número 22, de fevereiro de
2001. (Gazeta Mercantil e Energia Brasil - 04.07.2001)
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3- Termelétrica Norte Fluminense consegue antecipar
entrega de turbinas |
A termelétrica Norte Fluminense fechou,
no dia 30.07.2001, negociação com a Siemens-Westinghouse para
antecipar em seis meses a entrega de duas das quatro turbinas
da usina. As máquinas chegarão em junho e julho de 2002, permitindo
a entrada em operação no segundo trimestre de 2003, em vez de
dezembro, conforme previsão inicial. Para conseguir as turbinas
mais rápido, a Norte Fluminense aceitou máquinas mais potentes,
com preço quase 2% mais caro do que fora contratado. (Jornal do
Brasil - 04.07.2001)
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1- Pesquisa da CNI revela que racionamento afetará
nível do emprego industrial |
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)
com 918 indústrias de todo o País no fim de junho de 2001 revelou
que 63,1% das empresas entrevistadas terão que demitir funcionários
para se ajustar ao racionamento de energia elétrica. A pesquisa,
divulgado no dia 03.07.2001, foi realizada quando o programa de
racionamento já havia começado (entre 11 e 20 de junho). Em média,
as indústrias estimam uma redução de 9,5% da produção. Um terço
acredita que o corte será maior que isso, superior a 15%. Na região
Sudeste, sobe para quase 80% o percentual de indústrias que esperam
cortar a produção. Na classificação por setores, os que indicaram
maior expectativa de fazer a redução foram o metalúrgico, o de
vestuário e o fabricante de produtos de madeira. A dispensa de
funcionários é prevista por 70,3% das pequenas empresas, segmento
que indicou maior possibilidade de corte de funcionários. O percentual
também foi considerado alto entre as grandes -chegou a 38,6%.
Os setores com maior expectativa de anunciar demissões são o têxtil
e o de vestuário. (Folha e Jornal do Brasil - 04.07.2001)
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2- Grande indústria recorre a gerador |
Para mais da metade das indústrias do Estado de São Paulo, os
custos de energia representam menos de 3% do custo total de produção.
Mesmo com esse baixo índice, 60% das empresas devem recorrer a
formas alternativas de geração de energia. Esses são os resultados
de uma pesquisa sobre o "perfil energético" das indústrias divulgada,
dia 03.07.2001, pela Fiesp. "O problema é que, mesmo representando
uma proporção pequena dos custos, a energia é um insumo essencial",
diz Clarice Messer, diretora da Fiesp. Segundo a pesquisa, 78%
das grandes empresas têm ou estão providenciando fontes alternativas
de geração de energia. O índice é um pouco menor no caso das empresas
médias (57%) e pequenas (33%). "As pequenas e médias não estão
nessa situação porque não sabem da crise energética. É um problema
de capital. Conseguir um fonte alternativa custa dinheiro. Ou
você tem financiamento fácil, o que não é o nosso caso, ou você
tem capital próprio para investir", diz Clarice. Para cerca de
34% das pequenas indústrias, os custos de energia representam
mais de 5% do custo total. No caso das médias, apenas para 28%
esse custo corresponde a mais de 5% do total. A Fiesp ouviu 435
empresários durante todo o mês de junho, quando as empresas já
estavam sujeitas às regras de restrição do consumo de energia
do plano de racionamento da Câmara de Gestão da Crise de Energia
Elétrica. (Folha - 04.07.2001)
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3- Indústria paulista cresce 1,9% |
A
produção da indústria paulista registrou em maio de 2001 crescimento
de 1,9% em relação ao mesmo mês do ano 2000, segundo pesquisa
da Fiesp. Esse desempenho mostra um ritmo mais lento na expansão
do setor produtivo já que, no comparativo de abril de 2001 com
o mesmo mês do ano 2000, o aumento foi de 6,4%. A Fiesp suspendeu
as previsões para os próximos meses, mas mantém a expectativa
de queda no nível de atividade. O Indicador do Nível de Atividade
(INA) acumulado nos primeiros cinco meses do ano 2001 ficou em
6%. As vendas nominais de maio aumentaram 34,2% em relação ao
mesmo período do ano 2000, as reais foram 21,6% maiores. (Gazeta
Mercantil - 04.07.2001)
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4- Secretaria analisa 17 projetos de energia em SP
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O Departamento de Análise de Impacto Ambiental (Daia), vinculado
à Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, corre para
conseguir analisar os projetos de usinas geradoras de energia.
Segundo Roselice Duarte, coordenadora de licenciamento ambiental
e proteção de recursos naturais da Secretaria, 17 projetos de
energia estão sendo analisados pelo Daia atualmente. Grande parte
foi apresentada ao órgão ambiental a partir do segundo semestre
de 2000. Eles abrangem uma diversidade de matrizes, como gás natural,
biomassa e bagaço de cana, mas há um destaque maior para os projetos
de termelétricas. Até a febre de projetos de geração, o Daia levava,
em média, entre 6 e 9 meses para concluir a análise sobre o impacto
ambiental do empreendimento. Hoje, por conta da crise no abastecimento
de energia, Roselice conta que esse prazo foi reduzido para quatro
meses. (Gazeta Mercantil - 04.07.2001)
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5- Usiminas economiza energia e fatura mais |
A Usiminas, segunda maior produtora de aços planos do País, cumpriu
a meta de redução de energia elétrica em 20% em junho de 2001,
determinada pelo governo federal para o setor em que atua, e mesmo
assim fechou o semestre com um volume recorde de vendas para o
mercado interno. A empresa vendeu 1,6 mi de toneladas, 11,9% a
mais que no primeiro semestre do ano 2000. Em junho de 2001, primeiro
mês do racionamento, foram entregues 283,2 mil toneladas. Segundo
Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas, esse foi o segundo
melhor desempenho mensal da história da empresa. (Gazeta Mercantil
- 04.07.2001)
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6- Honda e Toyota concedem férias coletivas e Mercedes
interrompe produção em São Bernardo |
Além da Volkswagen, da Fiat e da Scania, que já haviam anunciado
férias coletivas em junho e julho de 2001, a Honda e a Toyota
dispensarão os funcionários durante dez dias em julho. A Honda
vai antecipar a parada prevista para setembro e a Toyota informou
que já havia programado férias há vários meses. A Mercedes-Benz
do Brasil interromperá a produção na fábrica de São Bernardo do
Campo, no ABC paulista, entre os dias 06.07.2001 e 09.07.2001
para garantir a obtenção da meta de 15% de redução do consumo
de energia elétrica em julho. Pelo menos 330 unidades de caminhões
e chassis de ônibus deixarão de ser fabricadas no período. A montadora
assegurou, entretanto, que o planejamento mensal de produção não
será comprometido, pois o volume que deixou de ser produzido será
compensado em outros dias do mês. (Jornal do Commercio - 04.07.2001)
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7- GE-Celma vai ter gerador para cumprir meta |
Para conseguir atingir a meta de economia estabelecida pela CGE
sem afetar a produção, a exportação e os 1,2 mil postos de trabalho,
a GE-Celma, empresa da General Eletric especializada em manutenção
de motores de avião, vem utilizando energia elétrica transferida
de outras operações da GE no Brasil. Para os próximos meses, a
GE-Celma e sua subsidiária GE-Varig, contarão com quatro geradores
a diesel provisórios, cada um com 1MW de potência, que também
gerarão energia para devolver o empréstimo. A partir do fim de
setembro de 2001, entretanto, as duas empresas terão quatro geradores
a gás próprios para suprir a demanda de consumo e prevenir contra
o apagão. 'Os investimentos chegarão a alguns milhões de dólares',
conta Alexandre Silva, presidente da empresa. (Gazeta Mercantil
- RJ - 04.07.2001)
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1- Elétricas espanholas terão problemas com distribuição
de energia |
As companhias elétricas Endesa e Iberdrola voltaram a advertir
que poderão ter problemas de distribuição de energia este verão
em algumas zonas de grande demanda, como as áreas litorâneas,
devido às concessões postas por alguns municípios para conceder
permissões de ampliação da rede. A Unión Fenosa afirmou que não
terá problemas com a sua rede. As empresas dizem que se cuidarão
para que não haja "apagões" parecidos com os que vêm acontecendo
na Califórnia. Fontes do setor apontam que, além das travas colocadas
pelos municípios, as próprias elétricas se complicaram por terem
investido mais no exterior ou em outras áreas, como telecomunicações,
do que realmente na rede de distribuição espanhola. (El País -
04.07.2001)
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2- RWE consegue seus primeiros resultados |
A RWE anunciou que sua divisão elétrica conseguiu seu primeiro
crescimento em lucros depois de sete semestres consecutivos de
queda de ganhos. Esses resultados indicam que os preços na Alemanha
estão se tornando competitivos e que a liberalização do mercado
de energia está finalmente dando resultados. A RWE ainda não detalhou
o crescimento de seus lucros, anunciando um relatório completo
para o dia 26.09.2001. Após a liberalização do mercado alemão
de energia em 1998, os preços sofreram uma queda de quase 50%,
mas começaram a se recuperar no final do ano passado, para a alegria
de muitos investidores, inclusive da RWE. Mas alguns analistas
afirmam que os lucros da empresa se deram mais por causa de um
programa redutor de gastos lançado ano passado do que pelo aumento
de preços. (Financial Times - 03.07.2001)
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3- Enersis lança oferta para adquirir 100% da Chilectra
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A
holding chilena Enersis abre, dia 03.07.2001, sua oferta de compra
para ações extraordinárias nas distribuidoras chilenas Chilectra
e Rio Maipo, na tentativa de chegar a 100% de posse das duas empresas.
A Enersis vai gastar o valor estimado de US$ 28 mi na operação,
que está prevista para terminar até o dia 26.12.2001. O processo
deve terminar antes dessa data, de acordo com fontes do mercado.
A empresa já possui 98,93% das ações da Chilectra e 98,46% da
Rio Maipo. (Business News Americas- 03.07.2001)
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4- PSEG completa a compra da Edeersa |
A companhia americana PSEG completou a compra de 49% da distribuidora
de energia da província de Entre Rios na Argentina, Endeersa,
elevando sua participação na empresa para 90%. Os empregados da
empresa detêm os 10% restantes. A empresa argentina tem mais de
230 mil clientes. Este investimento mostra a "nossa confiança
na companhia, em Entre Rios e neste país" disse o presidente da
PSEG Americas, representante da PSEG na América Latina, Marcelo
Figueira. (Business News Americas - 03.07.2001)
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5- Controle de preços da eletricidade piora a situação
da Califórnia |
Fontes oficiais na Califórnia e em Nevada afirmaram que o controle
que o governo federal americano vem impondo aos preços da eletricidade
nos estados da Costa do Pacífico levou, aparentemente, algumas
empresas geradoras a segurar a produção, diminuindo o nível de
energia na semana do dia 29.06.2001. A área de Las Vegas teve
seu primeiro blackout no dia 02.07.2001. O grande calor na região
e o fechamento de algumas usinas produtoras de energia para reparos
contribuíram para o agravamento do problema. Esses e outros problemas
devem esquentar o debate entre o governo federal americano e o
governador da Califórnia, Gray Davis, sobre a necessidade do controle
de preços. O governo federal, de início, não aprovava o controle,
argumentando que a única maneira de resolver o problema da Califórnia
seria a expansão da extração de petróleo, mas acabou cedendo as
apelos do governador californiano, que temia a supervalorização
da energia. (New York Times - 04.07.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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