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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 674 - 02 de julho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Copel será privatizada no final de outubro

O governo do Paraná vai abrir a sala de informações ('data room') da Copel dia 16.07.2001 e publicar o edital de privatização da empresa no final de agosto. O secretário estadual de Fazenda do Paraná, Ingo Hübert, que já iniciou um 'road show' com 16 empresas nacionais e estrangeiras para divulgar o leilão, quer que a privatização ocorra na segunda quinzena de outubro, independentemente da conjuntura macroeconômica e dos problemas da infra-estrutura energética do País. O futuro grupo controlador da Copel vai herdar uma carteira com 23 projetos, cinco usinas termelétricas e 18 hidrelétricas, que agregarão 2 mil novos MW ao sistema interligado nos próximos cinco a seis anos. (Gazeta Mercantil - 02.07.2001)

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2- Governo deverá facilitar importação de geradores

O presidente da Federação do Comércio do Estado do Pará (Fecomércio), Carlos Tonini, informou que o governador Almir Gabriel deverá assinar, no dia 01.07.2001 ou 02.07.2001, decreto concedendo isenção de ICMS para importação de grupos geradores de energia elétrica, desde que a operação seja feita pelo Porto de Belém. Tonini afirmou que o decreto concederá também isenção da diferença de alíquota do ICMS para a aquisição de geradores feita em outros estados. A Fecomércio negocia com a rede bancária facilidades de até 85% para financiamentos relativos à aquisição de grupos geradores, feitos por meio do Fundo de Financiamento de Máquinas e Equipamentos-Finame, gerido pelo BNDES. (Gazeta Mercantil - PA - 02.07.2001)

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risco e racionamento

1- Consumo caiu 15% em todo o País

O consumo de energia elétrica no País, incluindo os Estados fora do racionamento, caiu 15% em junho em relação à média do período de maio e julho do ano passado. Segundo o ONS, que contabilizou o resultado acumulado até o dia 29.06.2001, a maior economia ocorreu no Nordeste (19,5%), seguido pelo Sudeste/Centro-Oeste (18,8%) e pelo Sul/Mato Grosso do Sul (2,4%). A região Norte apresentou um aumento de consumo de 3,4% em relação a 2000. A comparação da carga média de energia despendida por semana mostra que o esforço de racionamento da população cresceu ao longo de junho. O consumo nacional entre os dias 23 e 29, por exemplo, foi de 33.366 MW médios, enquanto na primeira semana do mês foi de 35.404 MW. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, a carga média de energia baixou pela primeira vez da casa dos 20 mil MW na última semana de junho - um nível de consumo 26% inferior ao do início de maio. A Região Sul tinha estabelecido uma meta voluntária de racionalização do uso de energia de 7% em relação aos valores projetados para o período. Em comparação a esse parâmetro, a economia de energia chegava a 5,2% até sexta-feira. (Estado - 02.07.2001)

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2- Governo muda regras para calcular economia de energia

A Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica vai mudar os critérios que utiliza para calcular a redução de consumo de energia. Com a mudança, ficará mais fácil atingir a meta de redução de 20% estipulada pelo plano de racionamento. A meta atual foi calculada com base no consumo de 2000, menor do que o de hoje. Como a redução foi calculada em cima de um consumo menor, os 20% de economia hoje correspondem, na verdade, a cerca de 25%. O novo critério determinará que, para calcular a economia, os técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) considerem o crescimento do consumo ocorrido entre aqueles meses e este ano. A meta estabelecida para os consumidores não vai mudar. O governo só mudará a base que usa para calcular a redução. Se o critério já estivesse em vigor, a economia de junho já seria de 20%. (Correio Brasiliense - 02.07.2001)

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3- Pacote de geração prevê 47 usinas e 16 mil MW

O governo anuncia, na primeira semana de julho de 2001, pacote para aumento de geração de energia: 26 termelétricas e 21 hidrelétricas que ficarão prontas até 2003. O pacote prevê um aumento da capacidade de geração de cerca de 16 mil MW. São todos projetos já anunciados, cujo prazo de conclusão os técnicos do governo confirmaram nas últimas semanas num levantamento com as empresas que construirão as usinas. A CGE deve concluir esta semana o plano B (de apagão), que será adotado caso o racionamento fracasse. Esse plano deve estabelecer critérios para o corte de energia. (Correio Brasiliense - 02.07.2001)

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4- Pará, Tocantins e Maranhão iniciam racionamento

O Pará e parte dos Estados do Tocantins e Maranhão, incluídos no Sistema Interligado Norte, começaram no dia 01.07.2001 o racionamento de energia, com a determinação de economizar 15% sobre a média do consumo de maio, junho e julho de 2000. Nesses Estados, o racionamento será comandado pelos governos estaduais e, por esse motivo, os consumidores estão livres do aumento de tarifa e ameaças de corte por descumprimento das cotas. Se não atingirem os 15% em julho, o racionamento será igual ao adotado nas outras três regiões. Embora os reservatórios de água das usinas da Região Norte estejam com nível elevado, 70,89% até 28.06.2001, esses Estados terão que economizar para garantir a transferência de 1.000 a 1.300 MW da usina de Tucuruí para o Nordeste. (Jornal do Brasil - 02.07.2001)

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5- Região Nordeste é a mais distante da meta de redução da iluminação pública

A região Nordeste foi a que ficou mais distante da meta de redução de 35% da iluminação pública. A Bahia conseguiu a menor redução: 15%. A Coelba, responsável por 59% do território baiano, afirma que a meta não foi atingida por "indisponibilidade de equipes e falta de empenho das prefeituras". O Estado de Pernambuco reduziu 27% de sua iluminação. Até o dia 29.06.2001, Ceará e Paraíba haviam desligado 33%. As elétricas contratariam mão-de-obra extra para atingir a meta. Apenas o Piauí, o Rio Grande do Norte e o Sergipe cumpriram o prazo. Alagoas e Maranhão não forneceram dados. (Folha - 30.06.2001)

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6- ONS diz que desvio de energia para o NE está no limite

O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou no dia 29.07.2001 que já chegou ao limite a capacidade de desviar energia de outras regiões do país para o Nordeste. Segundo Santos, estão sendo deslocados para o Nordeste 1.300 MW. São 1.000 MW do Norte, da usina de Tucuruí, e 300 MW do Sudeste/ Centro-Oeste. O linhão Norte-Sul, que integra as três regiões, não comporta mais um aumento da carga, explicou. "Tenho de respeitar o limite de segurança." Mesmo assim, estão sendo feitos estudos para tentar aumentar, ainda que um pouco, a capacidade de transmissão. (Folha - 30.06.2001)

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7- Distribuidoras não cumprem meta de 35%

A maior parte das distribuidoras não conseguiu desligar 35% da iluminação pública no prazo determinado pelo governo, 30.06.2001. Dos 16 Estados incluídos na área de racionamento, apenas o Distrito Federal e seis Estados conseguiram apagar as lâmpadas a tempo. Na primeira semana de julho de 2001, a Aneel e a CGE vão analisar as informações de cada região e definir punições. O Nordeste foi a região que ficou mais distante da meta. De nove Estados apenas cinco atingiram ou ficaram muito perto dos 35%. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste apenas Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais e Espírito Santo atingiram a meta. Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo reduziram, respectivamente, 27,76%, 21,95%, 26%, 33,6%. Esses Estados não atingiram a meta por problemas com as prefeituras. (Folha - 30.06.2001)

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8- CGE considera positivo o balanço do racionamento

O coordenador da CGE, ministro Pedro Parente, considerou positivo o balanço do racionamento da última sexta-feira, dia 29.06.2001. Ele disse que se o nível dos reservatórios continuar acompanhando a curva projetada pelo Governo para os meses do chamado período seco, não haverá necessidade de recorrer a cortes de fornecimento. Os reservatórios das usinas localizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste estão 1,1% acima da previsão feita pelo ONS, já considerando a crise. No Nordeste, porém, a situação é diferente. Os reservatórios mantém a expectativa do governo, o nível médio está 0,07% acima da curva desenhada pelo ONS, mas a afluência do Rio São Francisco está 1% abaixo do projetado. 'É a pior situação nos últimos 71 anos', disse o presidente do ONS, Mario Santos.

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9- ONS não recomendará a adoção de feriados no Nordeste

As regiões Norte e Sudeste/Centro-Oeste já têm enviado energia para os estados nordestinos, cerca de 1 mil MW e 300 MW, respectivamente, mas o sistema de transmissão de energia está no limite. Mesmo assim, o diretor-presidente do ONS, Mário Santos, disse que não recomendará à Câmara de Gestão a adoção de feriados na região. Segundo ele, o envio de energia do Sudeste e a economia feita na região, de 19,3%, reduziram a necessidade de feriados no Nordeste, pelo menos por enquanto. (Gazeta Mercantil - 02.07.2001)

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10- Para CGE, risco de cortes está afastado pelo menos até agosto

O ministro chefe da Casa Civil e presidente da Câmara, Pedro Parente disse que ainda não dá para assegurar que o risco de cortes de energia esteja totalmente afastado. A única previsão que, segundo ele, pode ser feita neste momento é que a possibilidade de cortes está afastada pelo menos até agosto de 2001. O ministro confirmou que, no dia 05.06.2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso fará um balanço do programa de racionamento de energia elétrica. (Gazeta Mercantil - 02.07.2001)

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11- Idec estuda formas de indenização

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou nota oficial, no dia 29.06.2001, onde lamenta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou constitucionais as medidas de racionamento. Segundo o Idec, o STF não acreditou na sociedade brasileira e no seu poder de conscientização e mobilização, apesar de as pesquisas mostrarem que, mesmo antes de a CGE baixar as medidas, a população já tinha começado a economizar energia. A nota diz, também, que a decisão do STF tem o efeito prático de rasgar o Código de Defesa do Consumidor (CDC). A coordenadora executiva do instituto, Marilena Lazzarini, acredita que 'agora os consumidores terão mais dificuldades de buscar seus direitos'. Ela disse, no entanto, que 'o Idec está estudando os meios legais para que o cidadão lesado possa ser indenizado'. (Gazeta Mercantil - 02.07.2001)

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12- Especialistas dizem que redução da tensão elétrica é inócua

Segundo especialistas, a anunciada redução de 5% da tensão elétrica é inócua para baixar o consumo residencial, obrigará grandes consumidores a utilizar geradores próprios e, ao sobrecarregar a rede, aumentará o risco de incêndios. Uma redução de tensão de 5% exigirá um aumento da corrente em 5%. Entretanto, esse aumento da corrente dissipa calor por conta da resistência do cabeamento. Isso ocasiona o aquecimento dos cabos o que, em prédios antigos com fiação sem proteção adequada, representa um risco maior de incêndio. Além disso, `os consumidores que utilizam aparelhos de alta precisão, cujo funcionamento não admite uma oscilação maior que 1%, serão obrigados a utilizar geradores`, disse o engenheiro Lindolfo Saraiva, da Ada - Avanços Eletrônicos, empresa especializada em consultoria sobre qualidade elétrica. (Gazeta Mercantil - 29.06.2001)

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13- Se redução no consumo se mantiver, corte estará descartado

Se a sociedade mantiver o mesmo esforço de corte de energia observado em junho nos próximos meses, a possibilidade do apagão no Sudeste em 2001 estará descartada, segundo integrantes da CGE. A conclusão se deu a partir de algumas projeções feitas pelo ONS para a redução do consumo de energia elétrica no mês de junho de 2001 nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. De acordo com o ONS, nas duas primeiras regiões a meta de 20% deverá ser praticamente alcançada no último fim de semana do mês. (Folha - 29.06.2001)

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14- Presidente do STF diz que "superpoderes" da CGE são inconstitucionais

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Marco Aurélio de Mello, disse que o governo deu "superpoderes" à CGE o que seria inconstitucional. Trata-se de uma crítica política do ministro a um aspecto do plano que não é objeto de questionamento no Supremo. Entre os superpoderes, a câmara pode inclusive mudar as normas da medida provisória sobre o racionamento para alterar, por exemplo, a sobretaxa e o bônus, o que representaria, segundo Marco Aurélio, legislar no lugar do Congresso Nacional. "A medida provisória deu à câmara competência para fixar regimes especiais de tarifação. Ela surge como um superórgão na própria administração pública." A avaliação do presidente do STF, no entanto, não representa o entendimento da maioria dos ministros do tribunal. (Folha - 30.06.2001)

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15- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Petrobras será transformada em empresa de energia até 2003

A Petrobras será transformada em empresa de energia até 2003, anunciou o presidente da empresa, Henri Philippe Reichstul. Segundo ele, a Petrobras vai buscar outros tipos de energia, como termelétrica e gás, de forma a diminuir a dependência do petróleo. Reichstul revelou que a companhia vai investir R$ 300 mi até 2005, em pesquisas de energia renovável. O objetivo é a otimização de energia e a preservação ambiental. Ele afirmou que a empresa investirá R$ 1,5 bi na redução de enxofre no óleo diesel. A meta é chegar a 0,05% de enxofre no combustível. Ele anunciou também que será construída uma matriz, em São Paulo, dos nove centros ambientais já instalados. Segundo Reichstul, os centros foram fundamentais para reduzir os impactos dos acidentes ambientais ocorridos recentemente em Barueri e na Rodovia Castelo Branco. Reichstul participou do 1° Seminário Brasileiro de Mudanças Climáticas. (Agência Brasil - 29.06.2001)

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2- Celesc terá 20% da hidrelétrica Foz do Chapecó

Apesar de oficialmente não ter disputado o leilão pela concessão da hidrelétrica Foz do Chapecó, Celesc vai ter 20% de participação no empreendimento. A inclusão da catarinense na Sociedade de Propósito Específico (SPE), que será criada para tirar o projeto do papel, já está acertada com as integrantes oficiais do consórcio vencedor do leilão: a Companhia Vale do Rio Doce, a CEEE e a Serra da Mesa Energia S/A. Segundo a Aneel, a assinatura do contrato de concessão com a SPE deve ocorrer no dia 22.10.2001. A operação da usina, que terá potência instalada de 840 MW, começa sete anos depois. No total, as obras deverão consumir R$ 1 bi e a Celesc deverá desembolsar R$ 60 mi. Segundo a Celesc, o investimento deverá ser feito por um parceiro privado. Provavelmente a responsável pelos recursos vai ser a empresa que controlará a subsidiária de geração prevista no novo modelo de gestão da estatal. (Gazeta Mercantil - SC - 02.07.2201)

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3- Celesc fecha negociações com o grupo VBC e terá participação em Barra Grande

A Celesc fechou negociações com o grupo VBC, formado por Votorantin, Bradesco e Camargo Corrêa, e terá participação de 10% na usina de Barra Grande, que será erguida pelo Grupo de Empresas Associadas Barra Grande (VBC, Alcoa Alumínio S/A, Valesul Alumínio e Departamento Municipal de Eletricidade). O empreendimento, que deve começar a ser construído assim que forem liberadas as licenças ambientais necessárias, produzirá 690 MW. A previsão é de que o investimento total na construção chegue a R$ 750 mi. Como tradicionalmente as hidrelétricas têm 70% dos custos financiados, a previsão é de que os empreendedores da usina desembolsem R$ 225 mi. Assim, estatal catarinense terá que investir R$ 22,5 mi. (Gazeta Mercantil - SC - 02.07.2201)

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4- EDP recorre à financiamento para financiar central brasileira

A EDP admitiu, dia 29.06.2001, que poderá vir a financiar 60% do projeto da central hidroelétrica de Peixe, no Brasil. O investimento total previsto é de cerca US$ 434 mi. A empresa portuguesa, que possui 95% do consórcio formado com o Grupo Rede (que detém os restantes 5%), adiantou ainda que a estrutura do capital deste projeto não está ainda totalmente definida. O consórcio venceu, dia 28.06.2001, em leilão, a concessão desta central, oferecendo US$ 2,9 mi pelo pagamento anual do uso público a efetuar durante 29 anos com início no sétimo ano da concessão. O contrato de concessão é válido para um período de 35 anos, podendo ser renovado no último ano. (Semanário Econômico - 29.06.2001)

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financiamento

1- Duke adia leilão virtual de energia

A Duke Energy adiou para setembro de 2001 o início do leilão virtual de energia que estava marcado para o dia 02.07.2001. O motivo principal é que a empresa não quer que seus certificados de fornecimento futuro de energia sejam confundidos com os contratos de compra e venda que estão sendo negociados na Bovespa pelo MAE. "Estamos oferecendo energia para entrega em 2003 e com total garantia. A energia é produzida por nós e estará livre somente daqui a dois anos. O que está sendo comercializado na Bovespa é para entrega imediata, mas depende da economia de outros consumidores", destaca Alcides Casado, diretor comercial da companhia. A dinâmica do leilão da Duke é diferente do realizado pela Bovespa. A geradora vai oferecer 5 mil MW em blocos de 500 quilowatts, mil MW e 2 mil MW. O leilão ficará aberto na internet por 10 dias para que os agentes cadastrados façam ofertas. Ao final desse período, quem fizer a maior oferta leva os blocos. (Valor - 02.07.2001)

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2- Eletrobrás calcula que energia de Angra 2 poderá render R$ 900 mi

A usina nuclear de Angra 2 já passou a ser a menina dos olhos para Furnas. A unidade conseguiu reverter o rombo de R$ 600 mi com agentes do MAE e passou a render dividendos ao sistema Eletrobrás. Com a liquidação dos negócios do MAE à vista, Furnas espera receber aproximadamente R$ 300 mi por conta da energia de Angra 2. Uma fonte do grupo Eletrobrás justificou que, pelos cálculos da estatal, o volume de energia vendido no mercado chega a R$ 900 mi. Superaria, portanto, os compromissos de Furnas com o mercado. (Gazeta Mercantil - 02.07.2001)

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financiamento

1- Custo do Dinheiro

Na última semana de junho a taxa usada em negócios com prazo de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 2,06% e 4,63% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam negócios entre 2,15% e 5,24%. Em relação ao desconto de duplicata, nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou de 1,79% a 2,60% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação foi de 2,60% a 3,35%. Nessa semana as grandes companhias obtiveram taxas entre 24,20% e 60,10% ao ano de capital de giro prefixado, enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 37,19% a 67,65%. A Conta Garantida, nas operações de 31 dias para grandes companhias, o intervalo ficou entre 2,01% e 3,50% ao mês. Pequenas e médias empresas conseguiram taxas de 2,67% a 5% ao mês. Em relação ao factoring, custo das operações de fomento mercantil, fechou a semana com a taxa média baixa em 3,95% e a alta em 3,99% ao mês. A taxa média para o cliente, resolução 63, ficou em 13,60% ao ano. (Gazeta Mercantil - 02.07.2001)

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2- Dinheiro mais caro para empresas

Os juros prefixados nos empréstimos bancários para empresas não resistiram à alta da taxa básica promovida pela BC no último dia 20.06.2001 e também subiram. As taxas de ano no mercado futuro de juros, que balizam o custo do dinheiro, subiram de 22% ao ano para 23,4% no dia 30.06.2001. O movimento de alta começou no final da terceira semana de junho, pressionando os bancos a elevarem suas taxas. Mesmo com juros altos, os bancos afirmam que a demanda continua firme. As linhas mais solicitadas são as de desconto de duplicatas e cheques e também linhas de capital de giro. As perspectivas para as taxas, entretanto, não são das melhores. O BC estabelece o patamar de juros, principalmente, observando suas metas de inflação que, segundo a própria autoridade monetária, podem estar ameaçadas pela forte desvalorização do real que no ano já é de 18%. (Gazeta Mercantil - 02.07.2001)

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3- BC vai captar em ienes

O BC divulgou no dia 30.06.2001 que o governo brasileiro nomeou a Daiwa Securities e a Nomura Securities para liderar o lançamento de títulos da dívida externa brasileira no mercado japonês. A captação deverá corresponder a 180 bi de ienes - o equivalente a US$ 1,5 bi - e a estimativa é de concretizar a operação nos próximos 30 dias. Até agora, a República captou cerca US$ 5 bi em bônus desde o início de 2001, incluindo captações em diversos mercados. No mesmo dia, o BC confirmou que já ingressaram em suas reservas cambiais os US$ 2 bi de dinheiro novo do FMI, também anunciados no pacote da semana retrasada. Os recursos entraram no dia 24.06.2001, um dia antes da data informada inicialmente pelo BC. Com isto, as reservas cambiais fecharam no dia 24 em US$ 37,998 bi. O piso - válido até novembro - é de US$ 28,8 bi. (Gazeta Mercantil e Valor - 02.07.2001)

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4- BNDES terá US$ 1,5 bi para energia e pequena empresa

O BNDES vai reforçar seu caixa com uma linha de US$ 1,5 bi do BID para financiar projetos de energia e pequenas empresas. A negociação, em andamento, deverá estar concluída até o fim de 2001, segundo o diretor financeiro do BNDES, Isaac Zagury. Será o maior repasse já feito pelo BID ao BNDES. A maior parte dos recursos (US$ 900 mi) terá pequenas empresas como destino. O restante (US$ 600 mi) ganhará um carimbo exclusivo: energia. Equipamentos importados, essenciais para termelétricas e que não têm similares fabricados no país, passarão a ser financiados pelo banco, abrindo um precedente inédito. Isso significa que, na prática, o BNDES vai financiar até 80% do valor total dos projetos, o que inclui a possibilidade de virar sócio pela BNDESpar, sua subsidiária de participações. (Folha de São Paulo - 01.07.2001)

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5- BNDES libera R$ 57,2 mi para co-geração

Com a liberação pelo BNDES de R$ 57,2 mi para a implantação de projetos de expansão na capacidade de co-geração de energia a Usina Cerradinho, de Catanduva, e a Companhia Energética Santa Elisa, de Sertãozinho, passam a oferecer, a partir de maio de 2002, um excedente de 46,4 MW por ano. Juntas, as duas empresas venderão às distribuidoras energia suficiente para atender uma cidade com população superior a 120 mil habitantes. (Gazeta Mercantil - 02.07.2001)

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6- Hidrelétricas predominam nos projetos em análise no BNDES

Há quase 50 projetos de expansão, modernização e geração de energia em análise no BNDES. A maioria são hidrelétricas. Há apenas seis projetos de termelétricas, usinas que integram o programa prioritário do governo para amenizar o déficit de energia. "Estamos trabalhando para atrair mais", disse. Entre as seis, estão a Norte Fluminense (RJ), Araucária (PR), Termopernambuco (PE) e Juiz de Fora (MG), que serão financiadas ainda nesta semana. Os projetos enquadrados e os que já estão em análise pedem financiamento da ordem de R$ 1,3 bi, para um investimento total de cerca de R$ 2,4 bi. O BNDES conta ainda com a chegada de pedidos de financiamento para outras 28 hidrelétricas, 30 pequenas centrais hidrelétricas, cinco linhas de transmissão e outros que, no planejamento do banco, estão sob a rubrica "projetos em perspectivas". (Folha - 01.07.2001)

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7- Operação pode render US$ 2 bi ao BNDES para segurar o câmbio

O governo está se movimentando para vender 32% de ações ordinárias da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). A venda pode acontecer no último trimestre de 2001, no mercado interno e externo. O assunto foi levado dia 29.06.2001 passada ao Conselho Nacional de Desestatização (CND), conforme apurou o Valor. A proposta foi elaborada pelo BNDES, que foi solicitado a rever alguns pontos e voltar a apresentá-la na próxima reunião. O valor de mercado dessas ações - que pertencem ao Tesouro Nacional - está hoje na casa dos US$ 2 bi. O governo parece ter pressa em viabilizar a venda, pois o BC conta com esses recursos para compor seu anunciado pacote de munição, de US$ 11 bi, para enfrentar a especulação com o dólar.(Valor - 02.07.2001)

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8- Captações externas somam US$ 17,5 bi no primeiro semestre

As captações de bônus e empréstimos de brasileiros no exterior no primeiro semestre de 2001 confirmaram o recorde para primeiros semestres, mas ficaram um pouco abaixo das expectativas. Entre títulos e financiamentos externos, governo, empresas e bancos captaram quase US$ 17,5 bi entre janeiro e junho, um crescimento de 57% em comparação com o primeiro semestre de 2000. Porém, US$ 39 mi menos que no segundo semestre de 2000. Tirando as captações do governo, as empresas e os bancos conseguiram levantar US$ 10,3 bi junto a investidores internacionais, quase 60% mais que no primeiro semestre de 2000. Em todo o ano de 2000, os recursos externos captados através da emissão de bônus e empréstimos totalizaram US$ 28,6 bi. (Valor - 02.07.2001)

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9- Dólar cai 2,61% em junho após 5 dias de intervenção

O mês de junho foi agitado para o mercado de câmbio e terminou com um saldo de cinco dias com intervenções diretas ou por meio de títulos cambiais do BC, seis cotações recordes e, finalmente, um recuo de 2,61%. Foram despejados dólares diretamente no mercado e ainda leiloados papéis cambias fora de datas previstas, que visavam mesmo o controle do câmbio. Junho ainda teve medidas extraordinárias do BC. Armínio Fraga, presidente da instituição, mostrou ao mercado que a instituição tem realmente o controle da situação, ao contrário do que comentavam os analistas. O BC agora "irriga" o mercado de câmbio quando achar que deve, apesar de negar que tenha um patamar estabelecido para as cotações do dólar. (Folha de São Paulo - 29.06.2001)

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10- Alta do dólar é a responsável pelo aumento da dívida pública

A alta do dólar levou a dívida pública brasileira ao nível mais alto em dois anos, segundo o Banco Central. Em maio, o endividamento do governo federal, dos Estados, dos municípios e das empresas estatais aumentou R$ 21,8 bi, chegando a R$ 618,51 bi. É o equivalente a 51,9% do PIB. Em dezembro do 2000, essa proporção estava em 49,3%. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, disse que a alta do dólar em maio foi responsável por uma elevação de R$ 20,4 bi na dívida pública. Entre janeiro e maio, o dólar subiu 20,7% e provocou um aumento de R$ 51,3 bi no endividamento do setor público. Além do impacto do câmbio, a dívida pública vai sofrer, nos próximos dois meses, o efeito da reestruturação dos bancos federais, anunciada na última semana de junho.(Folha de São Paulo - 30.06.2001)

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gás e termoelétricas

1- Gasoduto terá R$ 1 bi

A Petrobras vai dispor de mais R$ 1 bi, além dos recursos já previstos no orçamento, para investir no programa de expansão da oferta de energia. No dia 29.06.2001, o conselho administrativo da estatal aprovou a liberação dos recursos, previstos para os próximos cinco anos. Com eles, a empresa poderá viabilizar a expansão da rede interna de dutos, tirar do papel as termelétricas a gás previstas no PPT. Esses recursos servirão também para financiar parte da expansão do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Estimada em R$ 900 mi, a expansão do gasoduto também contará com US$ 180 mi captados no mercado externo. (Gazeta Mercantil - 02.07.2001)

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2- Investimentos dependem da ampliação do Gasbol

A Petrobras vai esperar o resultado do concurso aberto para aumento da capacidade de transporte do Gasbol para decidir se aumenta ainda mais os investimentos na Bolívia. Isso porque toda a programação, até agora, foi feita com base nos volumes contratados para a importação de 30 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. A estatal planejava comprar 10 milhões de metros cúbicos adicionais antes da ANP abrir espaço para os concorrentes. A ANP limitou a participação da estatal em 40%, caso apareçam outros interessados. Dependendo do resultado do leilão de capacidade, a Petrobras terá de aumentar em pelo menos US$ 100 mi seus investimentos no país vizinho. Essa é a previsão de gasto adicional caso a Gaspetro consiga contratar apenas 40% da expansão. Somente quando o resultado do leilão for conhecido é que a estatal vai decidir sobre os investimentos. (Correio Brasiliense - 02.07.2001)

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3- Termelétricas podem ganhar isenção fiscal

Para estimular a construção de usinas termelétricas, o governo propôs ao Congresso a isenção do pagamento de contribuições sociais para o gás natural e o carvão que serão usados na produção de energia. O projeto precisa ser aprovado pelos parlamentares para entrar em vigor. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, aconselhou os Estados a isentarem a cadeia produtiva do gás natural do ICMS. "O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) deveria conceder isenção de ICMS em todas as saídas de gás para energia elétrica." Ao contrário da isenção do PIS e da Cofins, essa medida não beneficiaria o consumidor final, pois o imposto que não for pago nas cadeias anteriores continuaria a ser cobrado nas contas de luz. O gás natural e o carvão usados para outros fins continuariam a pagar PIS e Cofins. As distribuidoras de gás pagarão 14,53% do valor da venda do produto em PIS e Cofins. (Folha - 30.06.2001)

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4- Angra 2 antecipa parada em 90 dias

A Eletronuclear antecipou a parada para troca de combustível da usina de Angra 2, com o objetivo de liberar mais energia para o sistema interligado brasileiro no período de seca. A usina só iria trocar de combustível em maio de 2002, mas a empresa decidiu mudar a data para fevereiro, possibilitando um acréscimo de 100 MW médios ao sistema. 'A usina nuclear funciona como uma pilha, que vai consumindo o combustível aos poucos. Trocando de combustível mais cedo, podemos gerar mais energia', disse o presidente da Eletronuclear, Flávio Decat. A usina está gerando toda sua capacidade nominal, que é de 1,3 mil MW, quando a previsão inicial era de operar a 94% de sua potência para agüentar até a troca de combustíveis, prevista para maio. (Gazeta Mercantil - 02.07.2001)

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grandes consumidores

1- Sebrae quer reduzir o consumo de energia em pequenas empresas

O Sistema Sebrae vai lançar, nos próximos dias, o programa Inteligência Energética Sebrae com o objetivo de reduzir em cerca de 30% o consumo de energia nas Micro e Pequenas Empresas (MPE). Estimado inicialmente em cerca de R$ 21 mi, o programa pretende difundir a cultura do uso racional da energia não somente entre as 4,5 milhões registradas mas também entre as cerca de 13 milhões de MPE que atuam na informalidade. Pelo projeto inicial, os recursos do programa serão distribuídos aos agentes regionais do Sebrae proporcionalmente à participação dos respectivos Estados no PIB do País. O programa, a ser desenvolvido em diversas etapas, inclusive com campanhas na mídia impressa e eletrônica para difundir o conceito de eficiência energética, inclui as áreas de educação, capacitação e prestação de serviços. (Gazeta Mercantil - RS - 29.06.2001)

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2- Economia do RJ fecha semestre em ritmo de retração

Mal iniciam as primeiras contas para avaliar o desempenho no primeiro semestre de 2001, os principais setores econômicos do Estado do Rio de Janeiro já olham para o futuro, na tentativa de projetar o que lhes será cobrado pela combinação de juros e dólar mais altos e corte no consumo de energia elétrica. A indústria já reduziu de 5% para no máximo 2% sua meta de expansão. A rede hoteleira vai concluir o último semestre com taxa de ocupação de 70%, contra os 75% apurados no mesmo período de 2000, informa a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro. No segundo semestre, a ocupação deverá estacionar em 65%, o que corresponde a 15 pontos percentuais a menos do que a taxa de 2000. No comércio varejista, as variáveis conjunturais deverão provocar queda na receita. O primeiro semestre se encerra com um emaranhado de incertezas sobre o futuro da economia fluminense. O Governo do Estado admite o início da retração da economia fluminense, resaltando que o processo se intensificará no segundo semestre. Em 2000 foram anunciados investimentos da ordem de R$ 36 bi para o Rio, cifra que dificilmente se repetirá. No primeiro semestre de 2001, o somatório chega a R$ 11,68 bi. (Gazeta Mercantil - 29.06.2001)

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3- Abinee revê crescimento para 2001

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) vai rever as perspectivas de crescimento no setor neste ano. Em janeiro, a entidade anunciou que esperava aumentar em 19% os seus negócios. No entanto, por causa do racionamento de energia, da instabilidade do dólar e da crise na Argentina, os diretores resolveram refazer as contas. O vice-presidente da Abinee, Sérgio Galdieri, diz que os empresários preferem não arriscar quanto será o crescimento do setor. "Nós ainda vamos crescer este ano, mas seguramente o número será menor que os R$ 10 bi previstos." As indústrias fizeram projeções negativas para produção e exportação. Com a economia de energia, a produção deve cair 15% e a exportação, 2%. Os investimentos também vão cair cerca de 10%. A boa notícia é que, mesmo com a queda na produtividade, o nível de empregos deve ser mantido até o fim do ano. Em 2000, foram fechados 140 mil vagas nas 700 empresas filiadas à entidade. No primeiro quadritrimestre deste ano, o índice subiu para 143 mil - que deve ser mantido até o segundo semestre. (Estado - 02.07.2001)

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4- Piraquê investe US$ 4 mi em geração de energia

A Piraquê, fábrica de biscoitos brasileiras, está se adaptando aos novos tempos. Pressionada pelo plano de racionamento de energia, a indústria programou investimentos de US$ 4 mi num projeto de geração. Comprará geradores a gás natural. Por enquanto, assegura Celso Colombo Filho, diretor-executivo da empresa, a Piraquê vem conseguindo cumprir a meta de economia de 15% sobre o consumo mensal do ano 2000. A co-geração ajudará na economia compulsória. (Jornal do Brasil - 02.07.2001)

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5- Telemar Minas liga 74 grupos geradores

A Telemar Minas teve de recorrer aos grupos geradores para chegar ao final de junho dentro da sua meta de racionamento de energia. A empresa, antiga Telemig, chegou ao início da semana passada constatando que havia economizado apenas 17% - 4 pontos porcentuais abaixo da cota fixada pela Cemig, que fornece 94,35% da energia consumida pela operadora. O presidente da Telemar Minas, Ivan Ribeiro de Oliveira, disse que a solução foi colocar para funcionar 74 grupos geradores (dos 122 que tem disponíveis), durante seis horas por dia. Com esses equipamentos, Oliveira acredita que a Telemar Minas poderá superar sua meta em até dois pontos porcentuais por mês. " Queremos ter um crédito para garantir o crescimento da rede e enfrentar os meses de calor " , afirmou. De acordo com o executivo, a Telemar Minas deverá expandir sua planta de clientes entre 8% e 10% até o final do ano e precisa de energia para suprir essa demanda. (Valor - 02.07.2001)

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internacional

1- EDF tenta isenção de tarifa

A EDF está tentando exportar sua energia para a Inglaterra, classificando-a como hidroelétrica e não como nuclear para que ela não se encaixe na nova lei tarifária do Reino Unido. A importação de energia da França deve ser feita via interconexão no Canal da Mancha e pode aumentar em até 5% o consumo no Reino Unido, que chega a 1.900 MW durante os horários de pico no inverno. Se a EDF não conseguir entrar na exceção, ela deve procurar outros tipos de subsídios. Afirma-se que a entrada de energia francesa barata pode fazer o preço pago por energia vinda de fontes renováveis despencar no Reino Unido. Apesar de predominantemente nuclear, a EDF gera ou compra 15% da sua produção de energia de hidroelétricas. (Financial Times - 02.07.2001)

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2- Italenergia lança proposta de compra da Montedison

A Italenergia, a sociedade criada pela Fiat (40%), a EDF(18%), o grupo Carlo Tassara (20%) e os bancos Banca de Roma, Intesa e San Paolo de Turin (juntos, 22%), anunciou uma oferta para obter o controle sobre a Montedison. Segundo os especialistas, a operação custará cerca de US$ 4,6 bi. A empresa já controla mais de 48% da Montedison, obedecendo a lei italiana. O rendimento da empresa italiana em 2000 foi de US$ 2,3 bi. O objetivo da operação é favorecer o crescimento da atividade elétrica e energética da Montedison até alcançar pelo menos 14.000 MW, reforçando sua posição como segundo operador elétrico na Itália. A operação deve contribuir para aumentar a eficiência do mercado de energia para os consumidores. A Mediobanca, que vem controlando a Montedison, está se preparando para defender sua participação. (El Mundo - 02.07.2001)

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3- Centrica consegue participação na Luminus

Centrica, empresa comercializadora de gás e eletricidade, deve pagar US$ 73 mi por metade da Luminus, uma nova empresa fornecedora de energia formada por cinco empresas de Flandres na Bélgica. Este é o primeiro investimento significativo da Inglaterra numa elétrica européia. Isto vai trazer a Centrica, que já fez investimentos parecidos noas EUA e no Canadá, para o mercado europeu de eletricidade. As companhias belgas têm 166 mil consumidores de gás, sendo a maioria deles também participantes da sua clientela de 595 mil consumidores de energia. Flandres está se liberalizando o mercado na frente do cantão francês da Bélgica e pode dar à Centrica e seus novos parceiros uma potencial plataforma de lançamento para os mercados holandês e alemão. (Financial Times - 29.06.2001)

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1- "Panorama macroeconômico brasileiro: Efeitos do racionamentode energia elétrica sobre a oferta agregada" e Nota Técnica da Aneel 073/2001

A Biblioteca Virtual do Provedor Eletrobras-UFRJ, foi atualizada com dois novos documentos:

Ministério da Fazenda, Secretaria de Política Econômica. "Panorama macroeconômico brasileiro: Efeitos do racionamentode energia elétrica sobre a oferta agregada". Brasilia: 29 de junho de 2001. - Download - 11 páginas

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. "Nota Técnica n.º 073/2001/SER/ANEEL". Brasília: 21 de junho de 2001. - Download - 22 páginas Brasil.

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras