1- Eletrobrás ganhará mais força com edição de MP |
O
governo edita na primeira semana de julho de 2001 uma medida provisória
que vai alterar as regras de funcionamento do setor energético,
especialmente as relações da Aneel com a Eletrobrás. A idéia é
permitir que a Eletrobrás retome antigo papel, readquirindo autonomia
para, por exemplo, se capitalizar e realizar fortes investimentos
em hidrelétricas. Com as novas regras, a empresa estatal poderá
agir livremente no MAE e, de algum modo, até interferir no preço
da energia, que vem sendo comercializada neste mercado. A MP será
acompanhada de um ''pacote energético'' que estabelecerá medidas
emergenciais para os próximos 12 meses. (Jornal do Brasil - 29.06.2001)
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2- Leilão de hidrelétricas tem ágio recorde |
Em leilão marcado pela agressividade dos consumidores intensivos
de energia, a Aneel arrecadou, no dia 28.06.2001, R$ 2,502 bi
na licitação de sete concessões para construção de oito usinas
hidrelétricas. A usina Serra do Facão, arrematada pelo consórcio
que uniu Alcoa, Grupo de Empresas Serra do Facão, Companhia Brasileira
de Alumínio, DME e Votorantim, obteve ágio recorde de 3.089,66%.
(Gazeta Mercantil - 29.06.2001)
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3- Consórcio Enerpeixe arremata por R$ 6,8 mi a usina
de Peixe Angelical |
O consórcio Enerpeixe, venceu o leilão para a aquisição da usina
de Peixe Angelical, com um lance de R$ 6,8 mi. O ágio para a concretização
do negócio atingiu 295,35%. A usina ficará localizada no rio Tocantins,
municípios de Peixe e São Salvador (TO) e terá 422 MW de potência.
Com início da operação em até seis anos, os investimentos privados
previstos chegam a R$ 1 bi. A compensação financeira é de R$ 4.693.739,40.
(Canal Energia - 28.06.2001)
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4- Leilão da usina Serra do Facão bate todos os recordes
da Aneel |
O consórcio Empresas Associadas Serra do Facão venceu o leilão
da usina Serra do Facão, batendo todos os recordes em leilões
já realizados pela Aneel. O valor arrematado chegou a R$ 37 mi,
com um ágio de 3.089,66% em relação ao preço inicial, que foi
de R$ 1,16 mi. O grupo vencedor é formado pela Alcoa Alumínio,
com R$ 50,43% de participação no projeto; pela Companhia Brasileiro
de Alumínio, com R$ 16,97%, pela DME Energética, com 10,08%; e
pela Votorantim Cimentos, com 22,5% de participação. A hidrelétrica
ficará localizada no rio São Marcos, municípios de Catalão e Davinópolis
(GO) e terá 210 MW de potência instalada, com início de operação
em até seis anos. Os investimentos privados de R$ 321 mi. A compensação
financeira é de R$ 1.837.512,00. (Canal Energia - 28.06.2001)
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5- Consórcio Energético Chapecó vence leilão da usina
de Foz do Chapecó |
O Consórcio Energético Foz do Chapecó, composto pelas empresas
Companhia Vale do Rio Doce, CEEE e Serra da Mesa, venceu o leilão
da usina Foz do Chapecó. O lance vencedor dado pelo consórcio
foi de R$ 18 mi, com ágio de 554,55%. O lance mínimo pela usina
era de R$ 2,750 mi por ano do 7º ao 35º ano de concessão. A usina
está localizada no rio Uruguai, municípios de Alpestre (RS) e
Águas do Chapecó (SC). A usina terá potência de 855 MW, início
de operação em até sete anos e investimentos privados de R$ 1
bi. A compensação financeira é de R$ 7.509.983,00. (Canal Energia
- 28.06.2001)
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6- Cataguazes Leopoldina arremata por R$ 3,4 mi a usina
Baú I |
O companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina arrematou por R$
3,4 mi a usina Baú I. O ágio verificado na operação foi de 996,77%.
A disputa com a concorrente Cemig durou cerca de 30 minutos. O
pagamento mínimo estabelecido para a aquisição da usina era de
R$ 310 mil por ano, do 6º ao 35º ano da concessão. A usina, que
terá potência instalada de 110 MW, está localizada no rio Doce,
municípios de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce (MG). A estimativa
é de que os investimentos cheguem a R$ 139,9 mi, com início da
operação comercial em cinco anos. A compensação financeira é de
R$ 850.088,00. (Canal Energia - 28.06.2001)
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7- Consórcio São Jerônimo arremata usina de São Jerônimo
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O consórcio São Jerônimo, formado pelas empresas Copel, Tibagi
Energética e S.J. Investors Participações, venceu o leilão da
usina São Jerônimo, com um lance final de R$ 1,25 mi, um ágio
de 0,81% em relação ao pagamento mínimo, que era de R$ 1,24 mi.
A usina será construída no rio Tibagi, municípios de Londrina
e São Jerônimo da Serra (PR) e terá potência instalada de 331
MW. O início da operação comercial acontecerá em até seis anos.
A compensação financeira a ser recolhida é de R$ 2.819.720,00,
com investimento previsto de R$ 392 mi. (Canal Energia - 28.06.2001)
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8- Segunda usina é arrematada pelo consórcio Corumbá
III |
O consórcio Corumbá III, formado pelas empresas Guascor, CEB,
Construtoras RV e Artec e C&M Engenharia, venceu o leilão da usina
também de mesmo nome, realizado dia 28.06.2001, na BVRJ. O lance
vencedor foi de R$ 680 mil, com ágio de 106,06%. O pagamento mínimo
oferecido era de R$ 330 mil por ano do sexto ao 35º ano de concessão.
Localizada no rio Corumbá, município de Luziânia (GO), a usina
terá potência instalada de 93,6 MW, com previsão de entrada em
operação comercial para até cinco anos após a assinatura do contrato.
A compensação financeira a ser recolhida, ao longo do contrato
de concessão, é de R$ 860 mi. Os investimentos previstos são de
R$ 187,7 mi. (Canal Energia - 28.06.2001)
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9- Construtora Triunfo paga ágio de 2.096,53% por duas
usinas |
A Construtora Triunfo S/A arrematou a licença para construir as
usinas de Fundão e Santa Clara. O lance vencedor foi de R$ 19
mi, com um ágio 2.096,53%. O pagamento mínimo era de R$ 865 mil
por ano do sexto ao 35º ano de concessão. As usinas Fundão e Santa
Clara, localizadas no rio Jordão, entre os municípios de Candói,
Pinhão e Foz do Jordão (PR) terão, em conjunto, potência instalada
de 238 MW. Os investimentos previstos são de cerca de R$ 286 mi.
A previsão é de que as hidrelétricas entrem em operação comercial
até cinco anos após a assinatura do contrato de concessão. O valor
da compensação financeira será de R$ 2.270.379,14 ao longo do
período de concessão. (Canal Energia - 28.06.2001)
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10- Liminar contrária ao edital de leilão da Cesp é
mantida |
O presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região,
juiz Tourinho Neto, manteve a liminar concedida pela 15ª Vara
de Brasília favorável à ação civil pública movida pela Federação
Nacional dos Engenheiros (FNE) contra medidas do edital de leilão
da Cesp. Com a decisão do TRF da Primeira Região, fica estabelecido
que o leilão de privatização da Cesp deve acontecer 'mediante
ciência prévia dos interessados (antes da oferta de propostas)
de que a expansão da capacidade instalada poderá sujeitar-se a
percentual superior aos 16,5% previstos para os 30 anos da concessão,
conforme venha a ser decidido ao final, sem que isso signifique
alteração das demais cláusulas, inclusive a que diz respeito ao
valor das ações'. (Gazeta Mercantil - 29.06.2001)
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11- Licença ambiental será simplificada |
Empreendimentos
para geração de energia elétrica com pequeno potencial de impacto
ambiental terão de ser licenciados no máximo em 60 dias. A contagem
do prazo poderá ser suspensa a pedido do próprio empreendedor para
entrega do Relatório Ambiental Simplificado e informações adicionais,
mas nunca por interesse dos órgãos ambientais. A simplificação dos
licenciamentos para usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas,
linhas de transmissão e outras fontes alternativas foi aprovada
no dia 28.06.2001 pelo Conama. A resolução prevê ainda cassação
da licença de instalação se o empreendedor não começar a produzir
energia de acordo com o cronograma apresentado no início no processo
de licenciamento. A programação poderá sofrer alterações desde que
o empresário justifique a necessidade de mudança de data. (Estado
- 28.06.2001)
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12- MME diz que leilão de Furnas não pode transferir
controle |
O ministro das Minas e Energia , José Jorge, disse que não haverá
leilão para a venda de Furnas que implique a transferência do controle
da empresa. "Furnas será uma grande corporação pública e o governo
terá uma ação de ouro 'Golden-Share', com poder de interferência",
explicou. Furnas deverá será cindida em duas empresas. Uma de geração
e outra de distribuição e transmissão. Segundo o ministro, a de
geração terá que competir com outras empresas da mesma área e a
outra ficará sob a responsabilidade do setor público. (Panorama
Brasil - 29.06.2001)
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1- STF aprova cortes e sobretaxas |
O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional, em
28.06.2001, a MP do racionamento de energia, a nº 2.152-2. Por
oito votos a dois, foi concedida a liminar pedida pela Advocacia-Geral
da União (AGU) na ação declaratória de constitucionalidade (ADC).
Com isso, o Supremo suspende, com eficácia retroativa e efeito
vinculante, qualquer decisão que tenha como pressuposto a inconstitucionalidade
dos artigos 14 a 18 da MP. Neles estão a sobretarifa de 50 a 200%
e o corte do fornecimento para os consumidores que não cumprirem
a meta de redução de consumo de 20%. A decisão significa que as
liminares já concedidas contra o plano de racionamento em todo
País estão suspensas e os juizes de todas as instâncias não podem
mais avaliar ações que questionem os artigos considerados constitucionais.
A liminar vale até que o Supremo vote o mérito da ação, o que
costuma levar anos. (Gazeta Mercantil - 29.06.2001)
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2- Nível acumulado dos reservatórios está 1,1% acima
do limite de segurança, diz ONS |
O nível acumulado dos reservatórios das regiões Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste, as atingidas pelas medidas de redução 20% estabelecidas
pelo plano de racionamento, está 1,1% acima do limite de segurança.
Segundo Mário Santos, presidente do ONS, a economia de energia
alcançada pela região Sudeste atingiu a marca de 18,7% e no Nordeste,
de 19,4%. "A situação do Nordeste é delicada. No Sudeste e Centro-Oeste,
as vazões afluentes estão em 76% da média histórica", contou o
presidente do ONS. (Canal Energia - 29.06.2001)
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3- CGE abre exceção para alumínio |
A CGE decidiu manter, para as indústrias de reciclagem de embalagens
de alumínio e de fabricação de cabos de alumínio para linhas de
transmissão de energia elétrica, o mesmo consumo médio que registraram
nos meses de maio, junho e julho do ano 2000. Ou seja, essas indústrias
não terão de reduzir o uso do insumo em relação ao ano 2000, porque
substituíram a produção primária de alumínio e contribuíram para
economia de energia. No caso das indústrias de cabos de alumínio
para linhas de transmissão de energia, a Câmara argumenta que
elas são indispensáveis às linhas de transmissão, cuja escassez
contribui para a atual crise de abastecimento. Em outra medida,
a Câmara fixa meta de consumo de 100% do gasto médio dos meses
de maio, junho e julho do ano 2000 para a Companhia Brasileira
de Antibióticos (Cibran) sob a alegação de que a empresa é a única
fabricante de antibióticos do País. (Gazeta Mercantil - 29.06.2001)
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4- CE reduz 20% do consumo em 27 dias |
O Ceará atinge os 20% de economia estabelecidos pelo governo federal
ainda nos primeiros 27 dias de racionamento. Os números são do
último levantamento da Companhia Energética do Ceará (Coelce),
divulgados no dia 28.06.2001. Segundo o ONS, o resultado fica
acima da média do Nordeste, com 19,3% de economia e do Sudeste,
com redução de consumo de 18,7% no acumulado de 1° a 27 de junho
de 2001 em relação à média dos meses de maio, junho e julho de
2000. O ONS não dispõe dos dados por estado, segundo sua assessoria
de imprensa. (O Povo - CE - 29.06.2001)
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5- Rio atinge meta de redução de 35% da luz pública
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A Prefeitura do Rio anunciou no dia 28.06.2001 que alcançou a
meta de redução de 35% do consumo de energia na iluminação pública
da cidade, determinada pela CGE. Foram apagados 89.968 dos 330
mil pontos de luz do município. O racionamento representará uma
economia de R$ 1,5 mi por mês. (O Globo - 29.06.2001)
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6- São Paulo não cumprirá meta de 35% |
Em São Paulo, a Eletropaulo, maior distribuidora de energia elétrica
do país, informou que a capital paulista não conseguirá cumprir
a meta de corte de 35% do consumo. Segundo o vice-presidente de
Clientes Corporativos da Eletropaulo, Osvaldo Mondoca, dos 180
mil pontos de iluminação que deveriam ser desligados, no máximo
40 mil estarão desligados até 30.06.2001. É uma redução de apenas
15%. (O Globo - 29.06.2001)
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7- Consumo no horário de pico caiu 30% em SP |
O racionamento de energia no Estado de São Paulo, mudou o comportamento
das pessoas, que agora consomem menos no horário de pico, entre
17 e 20 horas, quando se chegava a 18 mil MW em média. Com a economia,
o consumo está em 12.669 MW, ou seja, quase 30% abaixo, anunciou
o secretário de Energia do Estado, Mauro Arce. (Estado - 28.06.2001)
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8- Coppe alerta para problemas com a queda de tensão
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A redução da tensão da eletricidade poderá diminuir em até 75%
a vida útil dos motores elétricos presentes em aparelhos como
geladeiras, freezers e máquinas de lavar. O alerta é de Alquindar
Pedroso, professor de engenharia elétrica da Coordenação dos Programas
de Pós-graduação em Engenharia da UFRJ (Coppe/UFRJ). ''É de se
esperar algum prejuízo. O motor de uma geladeira que duraria 15
anos, por exemplo, pode ter sua vida útil reduzida para sete ou
oito anos'', diz. Segundo Pedroso, os motores otimizados para
trabalhar sob determinada tensão serão os que vão sofrer mais,
podendo ter sua vida útil reduzida a um quarto da inicialmente
esperada. (Jornal do Brasil - 28.06.2001)
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9- Indústria pode sofrer com tensão menor |
A redução da tensão de energia, pode afetar a produção nas indústrias,
segundo o diretor da Fiesp, Roberto Faldini. Ele disse que essa
redução não era esperada pelas indústrias e que alguns equipamentos
não estão adaptados para funcionar com essa redução. "Muitas máquinas
vão sofrer com esse impacto. Se essa redução acabar implicando
no andamento das indústrias e se a produção diminuir, vamos ter
de fazer investimentos adicionais. Mas temos de compreender, pois
tudo é melhor que o apagão", comenta Faldini. (Estado - 28.06.2001)
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10- Eletropaulo diz sobretaxas só serão pagas a partir
de setembro |
A maioria dos clientes da Eletropaulo que descumprirem a meta
de economia de energia só pagarão a sobretaxa a partir de setembro
de 2001. Isso porque a distribuidora realiza a medição de todos
os estabelecimentos seguindo uma divisão por 20 lotes, de acordo
com a data. Para boa parte dos consumidores, a conta de luz de
junho inclui ainda uma carga residual de maio, demandada nos últimos
dias do mês passado. Portanto, essa fatura não vale para o início
do racionamento e tem caráter instrutivo, como explica o diretor
vice-presidente da Eletropaulo, Luiz Hernandes. A partir da conta
de julho, quando o consumo tiver sido aferido inteiramente dentro
do racionamento, o consumidor que exceder a meta receberá o aviso
de que a reincidência implicará em cobrança de sobretaxa. Desta
forma, a multa será cobrada sobre a conta de agosto, que será
paga já em setembro de 2001. (Gazeta Mercantil - 29.06.2001)
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11- CEB atinge meta de consumo em vias públicas |
A
CEB divulgou, no dia 28.06.2001, ter atingido a meta de 35% de
redução de consumo de energia na iluminação pública, definida
pelo CGE. Para alcançar o resultado, a empresa teve de desligar
43,3 mil pontos de luz, que significam 4,8 mil pontos a menos
em relação à projeção inicial. Essa diferença, segundo a direção
da empresa, dará flexibilidade para ligar novos pontos de luz
em obras consideradas importantes pelo Governo do Distrito Federal.
`Poderemos desligar mais pontos, entre aqueles definidos inicialmente,
para compensar a entrada no sistema da iluminação do Balão do
Torto e do Balão de Samambaia, por exemplo. Além de serem intervenções
importantes, precisam de luz porque têm complexidade de acessos`,
afirmou Sílvio Queiroz Pinheiro, diretor de Distribuição da CEB.
(Gazeta Mercantil - DF - 29.06.2001)
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12- Cemar afirma que resolveu problema com Aneel |
Segundo a gerente de mercado de energia da Cemar, Telma Thomé,
o assunto do descumprimento da meta global de racionamento já
foi resolvido com a Aneel. De acordo com a Cemar, a divergência
entre os valores medidos de energia da empresa e as metas globais
estabelecidas, deve-se ao fato de não estar contido nos valores
das metas as perdas globais da Companhia, o que conflita com os
valores de energia diários informados, que contemplam este montante.
(UFRJ - 29.06.2001)
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13- Farmacêutica é excluída do racionamento |
O CGE decidiu que a Cibran (Companhia Brasileira de Antibióticos)
não terá de reduzir seu consumo de energia elétrica durante o
racionamento. Essa foi a única empresa até agora excluída do racionamento
de energia. No dia 27.06.2001, o "ministério do apagão" já havia
reduzido a meta da indústria farmacêutica de 20% para 15%. As
empresas de telecomunicações ainda negociam com o governo a redução
de 20% para 10%. No dia 28.06.2001, o conselheiro da Anatel (Agência
Nacional de Telecomunicações) José Leite Pereira Filho disse que
a tendência é o governo manter a meta do setor em 20%. "O percentual
é de 20%, é o que a Câmara está decidindo. Tudo indica que as
empresas terão de comprar energia", disse. (Folha - 29.06.2001)
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14- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- VBC quer transformar a CPFL numa gigante |
A aquisição de Foz do Chapecó para a VBC foi estratégica por ser
mais um passo para a construção da grande empresa que o grupo
está montando através da CPFL e que deverá estar estruturada
até o final do ano, destacou Marcelo Corrêa, diretor presidente
da VBC Energia. A holding, que terá como sócios a VBC (45%), Previ
(38%) e Bonaire ( 16,68%), terá um business de geração, um de
distribuição e um de comercialização, com a criação de uma trading
para vender energia. Depois de criada, a holding vai abrir capital
no Brasil e no exterior, o que poderá acontecer no primeiro trimestre
do ano. "Com este negócio completamos 5,1 mil MW de potência,
das quais a parte da VBC é de 2.900 MW. Com isto, neste primeiro
ciclo de sete anos, atingiremos quase 20% da demanda das distribuidoras
do grupo ( CPFL, Rio Grande Energia, Piratininga). Nossa meta
é produzir 30% da energia que nossas distribuidoras consomem até
2015", avisou. Até agora, a VBC já investiu R$ 3,6 bi no setor
elétrico. (Valor - 29.06.2001)
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1- Negócios do MAE já estão na internet |
A contabilização geral dos contratos fechados no MAE está disponível
desde o dia 28.06.2001 aos agentes. O acesso aos dados é restrito
às companhias do setor, por meio do site da Asmae (www.asmae.com.br).
As posições de compra e venda nunca foram regularizadas no mercado
spot e o atraso está vinculado, principalmente, à dívida de quase
R$ 600 mi, fruto da demora no início da geração pela usina nuclear
de Angra II. De setembro de 2000, quando foi criado, até dezembro
de 2000, o MAE movimentou R$ 467 mi, com giro mensal de 2,1 mil
GWh. Os números passarão ainda por auditoria contratada. A Aneel
estima que o levantamento demore cerca de dez dias. Fechar as
posições dos agentes é o primeiro passo para a liquidação financeira
dos contratos, um dos acontecimentos mais esperados pelo mercado.
Não há prazo para realizar esse pagamento, mas a Aneel espera
que ele ocorra até o dia 13.07.2001, quando está marcada a assembléia
geral extraordinária do MAE. (Gazeta Mercantil - 29.06.2001)
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1- Com novas regras do CMN, fundos de pensão poderão
investir em projetos de infra-estrutura |
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, no dia 28.06.2001,
novas regras para aplicação dos recursos dos fundos de pensão
que, na prática, vão facilitar a participação dessas entidades
de previdência em projetos de infra-estrutura. A medida aprovada
pelo CMN prevê que os fundos de pensão poderão, a partir de agora,
investir em projetos, especialmente de infra-estrutura, comprando
ações ou debêntures de Sociedades de Propósito Específico (SPE).
Antes, as entidades de previdência complementar interessadas nesses
projetos só podiam participar por intermédio de fundos de investimento
em empresas emergentes e de fundos de investimento em participações.
A mudança favorece os projetos já em andamento no BNDES e beneficia
os fundos de pensão. A nova regulamentação do setor não considerava
a figura de SPE e acabava por limitar investimentos em projetos,
apesar de as fundações demonstrarem interesse em investir em parceria
de empreendimentos como geração de energia. Com a decisão do CMN
a expectativa é de que os fundos tenham mais espaço para migrar
parte de suas carteiras de investimento para estes projetos. Eliane
Lustosa, diretora financeira da Petros, fundo de pensão da Petrobras,
acredita que a liberação do CMN viabiliza a participação das fundações
em projetos de longo prazo voltados para o setor de energia e
outros empreendimentos de desenvolvimento. (Gazeta Mercantil -
29.06.2001)
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2- Plano de ação terá crédito do BNDES, afirma ministro |
O presidente FHC disse no dia 28.06.2001 que no dia 04.07.2001,
durante apresentação do plano de ações na área energética, vai
mostrar que o governo já estava enfrentando a crise na área de
energia. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que
serão apresentados os projetos para construção de 26 termoelétricas
a gás natural no Brasil, outra na Bolívia, além de 21 hidroelétricas
que vão gerar 17 mil megawatts de energia. Adicionalmente, serão
importados 2,5 mil megawatts da Venezuela, Argentina, Uruguai
e Bolívia. A idéia é ter participação do BNDES, como financiador,
e das estatais Eletrobrás e Petrobras, como investidoras, "em
alguns casos com cláusulas de saída", como explicou o ministro.(Valor
- 29.06.2001)
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3- Hidrelétricas leiloadas poderão ser financiadas
pelo BNDES |
Todos os projetos hidrelétricos, leiloados no dia 28.06.2001,
pela Aneel, poderão ser financiados pelo BNDES, cuja nova política
de financiamento passa a cobrir também equipamentos importados,
podendo chegar a 80% do investimento total necessário para a geração
de energia. Das oito usinas licitadas, quatro já estão incluídas
na lista dos "projetos em perspectiva" do BNDES. Das outras quatro
usinas, pelo menos duas vão pleitear apoio do banco estatal .
"Vamos entrar com metade de recursos próprios e a outra metade
do BNDES", disse Luiz Fernando Wolff, presidente da Triunfo Participações,
que arrematou as usinas do Fundão e a de Santa Clara. Eduardo
Bernini, presidente do grupo EDP no Brasil, disse que "qualquer
projeto de infra-estrutura só se viabiliza com financiamento de
longo prazo. E o BNDES tem linhas de longo prazo". (Folha - 29.06.2001)
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4- Risco Brasil eleva a TJLP para 9,5% |
A piora do risco Brasil nos últimos meses levou o Conselho Monetário
Nacional (CMN) a elevar, dia 28.06.2001, a Taxa de Juro de Longo
Prazo (TJLP) de 9,25% para 9,5% ao ano. A nova taxa vai vigorar
de 1o. de julho a 31 de setembro e serve para reajustar financiamentos
de projetos, principalmente os de infra-estrutura, com linhas
de crédito governamentais. O ministro da Fazenda, Pedro Malan,
afirmou que a parcela de risco embutida na taxa de 9,5% ao ano
corresponde a 5,75%, ante 5,50% na anterior. O diretor financeiro
do BNDES, Isac Zagury, disse que 'é um aumento muito pequeno e
não desestimulará o empresário a tomar crédito'. (Gazeta Mercantil
- 29.06.2001)
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5- BC eleva para 5,8% projeção de inflação de 2001
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O Banco Central confirmou, dia 29.06.2001, que a sua expectativa
de inflação para 2001, medida pelo IPCA, foi revisada para 5,8%.
A nova projeção foi divulgada por meio do relatório de inflação
referente ao segundo trimestre de 2001. A expectativa anterior
do BC, divulgada no relatório de inflação de março, era de que
o IPCA fechasse 2001 em 4,8%. A expectativa divulgada leva em
conta juros constantes de 18,25% ao ano. A projeção média do mercado
financeiro para o IPCA de 2001 é de 5,6%.(Folha de São Paulo -
29.06.2001)
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6- BC revisa projeção de crescimento do PIB de 2001
para 2,8% |
O Banco Central informou dia 29.06.2001 sua projeção para o PIB
de 2001 foi revisada para 2,8%. A expectativa foi divulgada por
meio do relatório de inflação referente ao segundo trimestre de
2001. A previsão anterior do governo para a variação do PIB em
2001 era de 4,3% e foi divulgada no último relatório de inflação
do BC, referente ao mês de março. Naquela época, entretanto, ainda
não havia reflexos da crise de energia elétrica na economia brasileira.
Desde então, devido ao racionamento energético, que vai baixar
a produção neste ano, vários economistas já reviram sua projeção
para o PIB. O mercado financeiro, por exemplo, reviu sua expectativa
para o PIB deste ano para 3%. (Folha de São Paulo - 29.06.2001)
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7- Meta de inflação para 2003 é de 3,25% |
A meta de inflação para 2003 foi fixada em 3,25%, com intervalo
de tolerância de dois pontos percentuais para cima e para baixo.
A decisão foi tomada ontem pelo Conselho Monetário Nacional (CMN),
seguindo o ritual do sistema de metas implantado em 1999. Criado
por decreto presidencial, o sistema pode, em tese, ser revogado
ou alterado pelo presidente que assumir em 2003. (Valor - 29.06.2001)
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8- Risco-país da Argentina não cede apesar de medidas
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O risco da Argentina voltou a ultrapassar dia 29.06.2001 a barreira
dos 1.000 pontos-base. Além de indicar a persistência da desconfiança
dos investidores, a alta é um sinal de que ninguém vai colocar
dinheiro no país enquanto não aparecerem sinais concretos de mudança.
As expectativas futuras, que costumam definir os movimentos do
mercado, deixaram de ter influência na Argentina depois do fracasso
das tentativas de equilibrar o déficit fiscal e reativar a economia.
O spread dos bônus argentinos em relação ao que pagam os títulos
do Tesouro dos EUA subiu 8 pontos e fechou o dia em 1.007. (Valor
- 29.06.2001)
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9- Juros assumem a dianteira |
A alta de 1,5% da taxa Selic, realizada no dia 20.06.2001, pelo
Copom, favoreceu as taxas embutidas nos contratos de DI e overnight
- taxa de juro de um dia. Ambos tiveram as melhores rentabilidades,
com valorização de 1,27%, até o dia 28. Os Certificados de Depósitos
Bancários (CDBs), apesar de serem prefixados, também foram beneficiados
e ficaram em segundo lugar com rendimento de 1,09%. (Gazeta Mercantil
- 29.06.2001)
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1- Petrobras planeja investir US$ 1 bi para ampliar
fornecimento de gás |
A Petrobras precisará investir US$ 1 bi para garantir que em 2005
o Brasil conte com o fornecimento de 90 milhões de metros cúbicos
de gás dia, volume a ser empregado na geração de energia em termelétricas
como forma de amenizar a crise no setor energético. O diretor
de Gás e Energia da Petrobras, Delcídio do Amaral, disse que o
dinheiro deve ser aplicado tanto na exploração de novas reservas
do combustível, quanto no ajuste do gasoduto Bolívia-Brasil, obra
de US$ 2,1 bi, para permitir o transporte de 40 milhões de metros
cúbicos/dia nos dutos. (Gazeta Mercantil - MS - 29.06.2001)
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2- Termelétricas na Bolívia podem gerar mais 2 mil
MW em 5 anos |
O governo da Bolívia espera que as usinas termelétricas que vierem
a ser construídas em território boliviano, aproveitando a fartura
de gás natural do país, gerem 2 mil MW em três a cinco anos, boa
parte para ser vendida ao mercado brasileiro, disse o embaixador
da Bolívia no Brasil, Gonzalo Montenegro. A construção das térmicas
é um dos empreendimentos que os dois governos decidiram estimular.
O outro é o desenvolvimento de um pólo petroquímico na região
fronteiriça de Corumbá (MT) e Puerto Suarez. Ambos constam da
Declaração Presidencial de Tarija, do dia 27.06.2001, e eram parte
das propostas do governo boliviano ao Brasil como contrapartida
ao aumento das vendas de gás natural para termelétricas brasileiras.
(Gazeta Mercantil - 28.06.2001)
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3- Dólar terá peso menor no preço do gás |
A ANP vai reduzir o peso do dólar no reajuste
do gás natural destinado às usinas do Programa Prioritário de
Termeletricidade. Em portaria do Ministério da Fazenda e do MME,
a ser publicada no dia 02.06.2001, a variação da moeda norte-americana
passará a impactar 76% e não 80%, como até agora, do preço do
gás importado da Bolívia. A mudança decorre da reavaliação feita
pela ANP do custo do transporte do gás pela parte brasileira do
Gasoduto Bolívia-Brasil, como prevê portaria interministerial
176, que definiu o gás para o Programa em US$ 2,581 por milhão
de BTU. A portaria diz que o gás para térmicas, até limite de
40 milhões de m³/dia, seria reajustado da seguinte forma: os 80%
referentes à parcela importada pela variação cambial e pela inflação
norte-americana e os 20% do gás nacional pelo IGP-M. A decisão
da ANP considera que parte do financiamento para o gasoduto vem
do BNDES e, por isso, não deve ser reajustado pelo dólar. A medida
não terá efeito imediato no preço do gás, mas vai alterar a forma
de reajuste no ano 2002. O impacto nas contas da Petrobras dependerá
do dólar e do IGP-M. (Gazeta Mercantil - 29.06.2001)
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4- Termoelétrica de William Arjona pode receber duas
novas turbinas |
A usina termoelétrica de William Arjona, que será inaugurada no
di a 28.06.2001 em Campo Grande (MS), poderá receber duas novas
turbinas do Peru a partir do ano 2002. De acordo com o presidente
da Gerasul, Manoel Zaroni Torres, o grupo Tractebel, que controla
a empresa brasileira, estuda a conversão de uma de suas usinas
peruanas a gás para carvão. Se isso ocorrer, duas turbinas peruanas
seriam transferidas para o Brasil. "Já temos local e licença ambiental
para instalar as máquinas", afirmou. (Estado - 28.06.2001)
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5- Petrobras tenta contornar dificuldades das novas
regras para importação de gás |
A Petrobras vai convocar para os próximos dias uma reunião com
seu sócios no Gasbol para discutir as novas regras para importação
de gás, fixadas pela ANP. A portaria da ANP é conflitante com
as regras fixadas pela Sirese, a agência reguladora boliviana.
Lá, não existe limitação para a participação de empresas em gasodutos.
O problema é que a Petrobras formou um consórcio com empresa privadas
para explorar o gasoduto e agora os executivos da estatal brasileira
terão que explicar aos seus sócios que não mais será possível
garantir que o consórcio vai construir a ampliação do gasoduto
para o transporte dos 10 milhões de metros cúbicos a mais de gás
que o Brasil quer importar nos próximos dois anos. ''Não sabíamos
dessas novas regras. E nem sei como vamos fazer para adequar as
nossas regras de transporte de gás às que o Brasil adotou agora'',
disse Hugo Peredo, vice-presidente da YPFB, a ex-estatal que representa
os direitos do governo boliviano no contrato assinado com o Brasil.
(Jornal do Brasil - 28.06.2001)
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1- Gerdau admite reduzir produção interna em até 8% |
O grupo Gerdau, maior fabricante brasileiro de aços longos, não
pretendia reduzir sua produção em território nacional em razão
da crise energética, mas já admite que poderá chegar ao final
de 2001 com uma queda entre 220 mil e 360 mil toneladas. Isso
equivale a uma redução entre 5% e 8% na produção de suas usinas
brasileiras que, no ano 2000, responderam por 4,5 mi de toneladas,
das 7,1 mi de toneladas de aço que o grupo produziu em suas 18
usinas, 9 no Brasil e 9 no Chile, Argentina e Estados Unidos.
'Por enquanto é só uma estimativa, pois ninguém sabe dizer ao
certo o que vai acontecer com o mercado', informou Jorge Gerdau
Johannpeter, presidente do grupo. (Gazeta Mercantil - 29.06.2001)
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2- Gerdau critica cotas de economia |
O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Grupo Gerdau,
está atento a uma trinca de problemas: o racionamento de energia,
o minipacote tributário do governo, que será anunciado em 29.06.2001,
e a desvalorização cambial. Destes, os que mais o preocupam são
a economia compulsória de energia e o pacote tributário. Segundo
o empresário, as exportações do grupo encolherão em razão do racionamento.
Gerdau reconhece que é difícil administrar a crise energética.
Mas critica as cotas de economia impostas ao setor siderúrgico.
''O governo está prejudicando as exportações'', reclamou. O grupo
deverá ter uma redução na produção de 5% a 8% por causa do racionamento
e os reflexos serão sentidos nas exportações. (Jornal do Brasil
- 29.06.2001)
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3- Vale começa a receber geradores |
Chegaram
no dia 29.06.2001 a Vitória (ES) os primeiros 20 geradores a diesel,
de um total de 25, importados pela Companhia Vale do Rio Doce.
O conjunto de máquinas vai produzir 30 MW de energia elétrica
para as sete usinas de pelotização e para carregamento dos navios
da mineradora no Porto de Tubarão. Embora usados, os geradores
representaram investimento de US$ 40 mi, e vão ajudar a Vale a
cumprir a cota do racionamento. (Jornal do Brasil - 29.06.2001)
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4- Alcoa vai reduzir produção no Brasil |
A diretoria da Alcoa anunciou no fim da tarde de 28.06.2001, que
vai reduzir a sua produção de alumínio no Brasil a partir do dia
01.07.2001. A decisão da empresa foi motivada pela crise de energia.
O corte será equivalente a 63 mil toneladas por ano, na usina
de Alumar, em São Luís do Maranhão. Isso significa uma diminuição
de 17%. Subsidiária brasileira vai cortar 34 mil toneladas. "Essa
decisão se deve ao pedido do governo brasileiro para que se reduza
o consumo de eletricidade no Norte do Brasil", dizia um trecho
do sucinto comunicado emitido pela direção mundial da empresa.
(O Globo - 29.06.2001)
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1- Edison vende subsidiária para pagar dívida |
A Edison International vendeu sua subsidiária Edison Selct, dia
28.06.2001, para a Tyco num negócio pra pagar débitos que vencem
ainda este ano. Os termos do contrato não foram revelados. A Edison
tem US$ 1,219 bi em dívidas a serem pagas em 2001, incluindo US$
619 mi que vencem em 30 de junho. A empresa receberá US$ 1,185
bi provenientes de uma venda de bônus de US$ 800 mi e US$ 385
mi de um empréstimo consguido por outra subsidária Mission Energy.
A empresa vendida serve clientes residenciais por meio da Edison
Security e Edison OnCall e lucrou US$ 154 mi em 2000. (Reuters
- 28.06.2001)
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2- Shell e El Paso farão usina de gás liqüefeito no
México |
A Shell e a El Paso revelaram, em 28 de junho, planos para uma
central de gás liqüefeito na região leste do México visando lucrar
com a crescente demanda da América do Norte por gás e eletricidade.
O terminal de importações pode ser construído em três anos, segundo
as empresas e possuiria capacidade para produzir 4 bilhões de
metros cúbicos por dia, com 200 navios levando gás por ano. O
gás seria vendido diretamente a Pemex, clientes industriais e
produtores de energia. O projeto, que ainda precisa da aprovação
do governo mexicano, é apenas um dos vários que estão sendo planejados
por companhias de energia. Os investimentos devem ser de US$ 300
mi. (Reuters - 28.06.2001)
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3- Iberdrola faz oferta pelas chilenas Essam e Essar |
Apesar
de não serem privatizadas, mas sim serem oferecidas em concessão,
o grupo espanhol Iberdrola apresentará ofertas pelas empresas
sanitárias chilenas Essam e Essar, pois sua intenção, desde que
chegou ao país, é crescer. A Essar é a que mais interessa pois
poderia unir suas operações com a Essal, companhia já controlada
pelos espanhóis. Os boatos de que a Iberdrola estaria saindo do
setor no Chile são desmentidos com esse movimento. A empresa participa
do plano mestre de águas pluviais, demonstra vontade de entrar
em todas as licitações de administração de águas potáveis rurais
e criou uma companhia, a Ingenerías y Servicios (Ingeser), que
se encarrega de dar uma solução integral a todo ciclo da água.
(Estratégia - 29.06.2001)
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4- Comissão espanhola recomenda veto à EDF na Hidrocantábrico |
A Comissão Nacional de Energia da Espanha (CNE) divulgou em 28
de junho seus pareceres sobre a disputa pelo controle da Hidrocantábrico.
A CNE confirmou os problemas de concorrência da França e Alemanha
e nesta medida recomendou ao governo que vete os direitos da EDF
e da EnBW na elétrica e propõe a criação, com a EDP, de um mercado
energético ibérico. O presidente da CNE, Pedro Meroño, aproveitou
para dizer que é fundamental a interconexão energética em toda
a União Européia para que haja um mercado integrado e não quinze
mercados. A entrada da EDP na Hidrocantábrico representaria 12%
de toda a capacidade instalada na península, o que criaria a terceira
maior empresa da região, atrás somente da Iberdrola e Endesa.
(Enervia - 29.06.2001)
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5- Fiat prepara proposta pela Montedison |
A Fiat está preparada para entrar na disputa pelo grupo energético
italiano Montedison depois de selar uma aliança com a EDF, que
já possui 20% da companhia. As duas empresas devem formar um novo
grupo, que seria somada a outros aliados, como os bancos italianos
Sanpaolo-IMI, Banca Intesa, Banca di Roma e o empresário Roman
Zaleski, controlando 50% da Montedison. Em 28 de junho os bancos
fizeram um acordo para juntar seus ativos. O mercado estipula
que a empresa valha U$ 4,9 bi. A jogada da Fiat pode encontrar
resistência na Medioblanca, grupo que tradicionalmente participa
da Montedison. (Financial Times - 29.06.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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