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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 672 - 28 de junho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Leilão de hidrelétricas atrai 26 candidatos

A Aneel leiloará oito novas hidrelétricas, no dia 28.06.2001, na BVRJ. O leilão contará com a participação de 14 consórcios e 12 empresas. Os projetos totalizam 2.286,6 MW, com previsão de investimentos privados de R$ 3,5 bi, segundo estimativa da Aneel. As usinas serão construídas no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Tocantins e devem entrar em operação em até sete anos. A disputa deve ser acirrada, pois envolve empresas como Tractebel, Companhia Vale do Rio Doce, VBC, Light, Grupo Votorantim, Duke Energy e Alcoa, dentre outras. Em 27 de junho, 14 consórcios e 11 empresas depositaram garantias na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) da Bovespa para participar do negócio. A mais disputada deve ser de Serra do Falcão. Este é o primeiro leilão de geração hídrica do ano. Maria Rosangêla do Lago Cruz, superintende de concessões e autorizações de geração da Aneel, adiantou que está programado um segundo "round" de licitações para início de novembro com mais nove usinas que totalizarão oferta adicional de mais 2.300 MW. A Tractebel fará lances para seis das oito usinas. A Coteminas se habilitou para as de Baú I, Serra do Facão, Fundão e Santa Clara, enquanto a Vale entra na disputa pela de Foz do Chapecó, a maior de todas a serem leiloadas, junto com a VBC e CEEE. A Cataguazes-Leopoldina concorre a cinco usinas e a Light a duas, Serra do Facão e Foz do Chapecó. Concentradas nas regiões Sul e Centro Oeste, as hidrelétricas serão vendidas para construção e operação pelo setor privado. (Valor e Canal Energia - 28.06.2001)

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2- Senado aprova incentivo para fontes alternativas

A Comissão de Infra-estrutura do Senado aprovou, dia 26.06.2001, a criação do Programa de Incentivo a Energias Renováveis (PIER), como forma de incentivar a produção de energias alternativas no País. O PIER estabelece incentivos financeiros para a produção de energia termosolar, fotovoltaica e eólica e para a implantação de pequenas centrais hidrelétricas. Para bancar os incentivos, o projeto estabelece o repasse de recursos orçamentários ainda não definidos, empréstimos obtidos com agências nacionais e internacionais de fomento e contribuição de 2% de cada concessionário e permissionário de energia elétrica para a Reserva Global de Reversão (RGR). O PIER será um fundo de natureza contábil, tendo o BNDES como agente financeiro. As pesquisas, desenvolvimento e demonstração de aplicação ficarão com 20% do total obtido. Mais 30% serão destinados a projetos de energia termosolar destinados ao aquecimento de água em habitações populares e mais 30% para energia fotovoltaica, eólica e pequenas centrais hidrelétricas. Uma cota de 15% dos recursos custeará projetos de energia termossolar, fotovoltaica e eólica e os de pequenas centrais hidrelétricas a serem desenvolvidos por cooperativas de produtores, usuários e produtores independentes de energia elétrica em área rural. A cota final de 5% caberá ao Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios (Prodeem). (Valor - 27.06.2001)

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risco e racionamento

1- Resolução altera forma de cálculo para indústrias sazonais

A CGE publicou no dia 27.06.2001 nova resolução, a número 20, no Diário Oficial da União, na qual estabelece um novo formato para o cálculo da meta de redução de consumo das indústrias sazonais, que têm a diferença entre os quatro meses de menor e maior consumo sem ultrapassar o gasto de 40%. Pela resolução, a meta para essas indústrias será calculada com base na média trimestral móvel do ano 2000, centrada no mês que se deseja obter a média. Por exemplo: se uma indústria sazonal deseja calcular a meta de consumo para o mês de julho de 2001, ela deverá tomar como base a média dos meses de junho, julho e agosto do ano 2000. (Agência Brasil - 28.06.2001)

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2- Meta de redução para indústrias farmacêuticas cai para 15%

As indústrias farmacêuticas foram incluídas no dia 27.06.2001, pela CGE, nos consumidores da classe industrial com meta de redução de 15% no consumo. Anteriormente à resolução nº 21, as indústrias farmacêuticas tinham de reduzir em 20% o consumo. Segundo o técnico da CGE, Reni Antônio da Silva, a Câmara optou por essa mudança no setor, "uma vez que é uma indústria essencial para a saúde da população". A resolução também inclui as indústrias de engarrafamento de GLP (gás de cozinha) na meta de redução de 15% no consumo. (Agência Brasil - 28.06.2001)

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3- Plano de corte ordenado de energia será divulgado na segunda semana de julho

A CGE deve divulgar na segunda semana de julho de 2001 o plano para os cortes ordenados no fornecimento de energia. Segundo o presidente da CGE, ministro Pedro Parente, a intenção do governo é divulgar o plano antes mesmo da necessidade de sua aplicação. "O que nós pretendemos fazer é divulgar esse programa mesmo que ele nem venha a ser necessário, mas a gente acha que é importante a divulgação para que toda a sociedade conheça", disse. Parente reiterou a intenção do governo em evitar os cortes. "Nós entendemos que temos que evitar o apagão a qualquer custo", disse. (Agência Brasil - 28.06.2001)

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4- Sulgipe e Cemar vão ter que explicar descumprimento de meta

A Aneel convocou outras duas distribuidoras para explicar os motivos pelos quais os consumidores de suas áreas de concessão não estão cumprindo a meta de redução de consumo, de 20%, de acordo com determinação da CGE. Agora serão ouvidas a Companhia Sergipana de Eletricidade (Sulgipe) e a Companhia Energética do Maranhão (Cemar). A Cemar atende 1,02 milhão de unidades consumidoras em 217 municípios do Maranhão. A Sulgipe fornece energia para 74,2 mil unidades de 14 cidades em Sergipe e na Bahia. (Gazeta Mercantil - 28.06.2001)

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5- Plano de aumento de oferta fica para primeira semana de julho

A apresentação do plano do governo de aumento de oferta de energia, até 2003, marcada para o dia 29.06.2001, após reunião da CGE com o presidente Fernando Henrique Cardoso, foi adiada para o dia 05.07.2001. As datas mudaram para que, numa mesma reunião, sejam feitas as avaliações do plano de oferta, dos resultados do primeiro mês de racionamento e das perspectivas para julho, de acordo com nota da assessoria da Presidência. (Reuters - 27.06.2001)

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6- Redução de consumo ainda não atingiu meta

Faltando três dias para o fim do primeiro mês de racionamento, o País ainda não atingiu a meta de redução de consumo estabelecida pelo governo, de 20%. Os dados dos primeiros 26 dias de junho de 2001 indicam estabilidade em relação ao consumo até 25 de junho. De acordo com o ONS, a economia no Sudeste e Centro-Oeste entre 1 e 26 de junho ficou em 18,7% e, no Nordeste, em 19,3%. A queda é em relação ao consumo médio de maio a julho de 2000. (Diário do Nordeste - 28.06.2001)

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7- STF não julga ações do racionamento

Foi adiada para a sessão do dia 28.06.2001 do Supremo Tribunal Federal (STF) a conclusão do julgamento sobre a Ação Declaratória de Constitucionalidade e as três Ações Diretas de Incostitucionalidade referentes a MP do racionamento. No dia 27.06.2001, as quatro ações entraram em julgamento simultaneamente, chamadas pelo relator, ministro Néri da Silveira. Mas a leitura do relatório sobre cada uma das ações impediu o início da apreciação pelos ministros. (Gazeta Mercantil - 28.06.2001)

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8- Camex concede isenção de imposto para importação de gerador usado

O governo permitirá a importação, sem imposto, de geradores usados. A importação , limitada a grupos geradores com potência superior a 500KvA, foi autorizada na reunião do dia 26.06.2001 da Câmara de Comércio Exterior (Camex), mas, antes de anunciada oficialmente, precisa ser aprovada pelos sócios do Brasil do Mercosul. Para evitar a entrada de equipamentos obsoletos, a Camex encarregou a Receita de preparar normas técnicas "rígidas" para a aprovação dos pedidos de importação. Os importadores serão isentos de imposto somente até o dia 31.12.2002, mas será possível manter o equipamento no país, se seu proprietário pagar os tributos devidos à Receita. (Valor - 27.06.2001)

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9- Região Sul reduz economia de energia

A região Sul conseguiu poupar 7,59% no consumo de energia até o dia 17.06.2001, ultrapassando a meta fixada de 7%, mas, computados 25 dias de junho, a economia acumulada é de 6,58%. Reunidos em Porto Alegre, representantes das federações industriais do Sul comprometeram-se a alcançar 10% de redução do consumo no setor sem reduzir a produção e o nível de emprego. Segundo eles, a redução da iluminação nas áreas administrativas e externas, a adoção de equipamentos mais eficientes e o uso da capacidade ociosa permitem o aumento da atividade sem pressão de demanda de energia. O presidente da Fiep (Federação da Indústrias do Paraná), José Carlos Carvalho, argumentou que o Sul pode funcionar agora como fonte de suprimento de insumos para o Sudeste. Se a região não puder fazer esse papel, justificou o paranaense, a solução seria a importação, o que acabaria desequilibrando ainda mais a balança comercial do país. (Zero Hora - 27.06.2001)

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10- Banco Central diz que crise energética vai afetar o crescimento da economia

O Banco Central ainda não consegue avaliar em que medida o racionamento de energia elétrica vai afetar a taxa de crescimento da economia brasileira em 2001. 'Não há dúvida de que a crise afetará negativamente a taxa de crescimento do produto em 2001, mas a intensidade da redução ainda é uma questão em aberto', diz a ata da reunião de junho de 2001 do Copom. Em contrapartida, o BC estima que o impacto líquido sobre a inflação tende a ser menos expressivo. (Jornal do Brasil - 28.06.2001)

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11- Maranhão terá feriado às segundas-feiras

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, assinou decreto transformando todas as segundas-feiras de julho de 2001 em feriado para o serviço público estadual, com o objetivo de economizar energia elétrica. Pelo decreto, além do ponto facultativo nas repartições públicas estaduais às segundas-feiras, haverá redução em uma hora no expediente, que será das 13h às 18h. Estão excluídos os servidores que atuam em turnos, plantões ou jornadas específicas em hospitais, maternidades, asilos, abrigos, creches, centros comunitários e hematológicos, órgãos de fiscalização e monitoramento do meio-ambiente. Também o pessoal das áreas de segurança pública e educação vão manter as jornadas de trabalho normais. Com as medidas, os órgãos estaduais devem cortar em 35% o consumo de energia elétrica, apesar de a meta de redução no Maranhão, estabelecida pelo governo federal, ser de 15%. (Jornal do Brasil - 28.06.2001)

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12- Brasil tem capacidade para gerar 10 mil MW em energia eólica

O Brasil tem capacidade para gerar 10 mil MW em energia eólica e 10 mil MW em novas PCHs em um prazo de 7 anos. A previsão é do presidente da SIF Energies do Brasil, Henri Baguenier, que participou do seminário realizado pela Câmara Americana de Comércio, em São Paulo. De acordo com ele, as condições físicas do Brasil para a geração de energia eólica são melhores do que aquelas encontradas na Europa. O grupo francês SIF Energies, que é especializado em projetos de geração de energia renovável, está investindo no Brasil cerca de US$ 500 mi para a geração de 500 MW em parques eólicos e PCHs. O projeto mais adiantado é o de um parque eólico no Ceará, já em andamento. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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13- Aneel aprova programa contra desperdício da Enersul

A Superintendência de Regulação da Comercialização de Regulação da Comercialização da Eletricidade da Aneel aprovou o Programa Anual de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica para os anos de 2000/2001, apresentado pela Enersul. Os projetos terão R$ 1,794 mi, que corresponde a 0,5% da receita anual, no valor de R$ 358,5 mi. Do total de recursos, o maior volume, R$ 901 mil, será destinado à substituição de lâmpadas incandescentes em residências. Além disso, os recursos vão para projetos de eficiência em indústrias e prédios públicos e educação em escolas. O programa deverá está totalmente aplicado até o dia 31 de dezembro de 2001. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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14- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Linhão de Guri em Roraima entra em testes nesta semana

Começam nos dias 30.06.2001 e 01.07.2001 os testes da linha de transmissão de 200 km que irá interligar o complexo hidrelétrico de Guri, na Venezuela, a Roraima. A Empresa de Eletricidade Del Caroni (Edelca), responsável pelas obras do lado venezuelano, está concluindo a instalação dos postes e cabos. Do lado brasileiro, as obras estão prontas, segundo informou o diretor-técnico da Boa Vista Energia S.A, Ângelo do Carmo. O governo do Estado de Roraima quer inaugurar o Linhão de Guri no dia 28.07.2001, data que depende de confirmação da presença dos presidentes Fernando Henrique Cardoso e Hugo Chàvez, da Venezuela. Entre obras no Brasil e Venezuela, o projeto custou cerca de R$ 150 mi. (Gazeta Mercantil - AM - 27.06.2001)

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2- Energia venezuelana atrai empresas à Roraima

A energia venezuelana é a principal arma do Governo do Estado de Roraima para atração de novos investimentos. Desde que foram anunciadas as obras da linha de transmissão de Guri, a Secretaria de Planejamento, Indústria e Comércio do Estado (Seplan) aprovou 30 projetos industriais que aguardam a chegada da energia para se instalarem no Distrito Industrial de Boa Vista. O secretário de Planejamento, Indústria e Comércio, Sérgio Pillon, observa que sem energia não há indústria. Para ele, com a solução dos dois principais gargalos de Roraima: energia e ligação rodoviária, o Estado está preparado para receber um parque industrial significativo e de qualidade, que poderá se transformar no maior da Amazônia Ocidental pelo localização geográfica do Estado. (Gazeta Mercantil - AM - 27.06.2001)

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3- Uso da energia solar chega ao campo no Rio Grande do Norte

A alta incidência de sol no Rio Grande do Norte pode ser a alternativa para tirar as comunidades rurais da escuridão. Os estudos para a implantação de grupos geradores de energia a partir da irradiação solar desenvolvidos por dois grupos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), poderá levar a eletricidade para cerca de 40% da população rural do Estado em locais onde a rede convencional ainda não chegou. Segundo o IBGE, 30,5 mil domicílios, onde moram cerca de 150 mil pessoas estão nestas áreas. Os projetos desenvolvidos pelo Núcleo de Estudos em Tecnologia (Netsol) e o Grupo de Estudos Energéticos (Green), prevêem o atendimento a cerca a 6.186 domicílios, beneficiando 28,7 mil pessoas. (Gazeta Mercantil - NE - 27.06.2001)

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4- Grupo Monteiro Aranha investirá em hidrelétricas

O grupo Monteiro Aranha, com patrimônio de cerca de US$ 300 mi, decidiu se concentrar nas oportunidades abertas com a escassez de energia. Os primeiros investimentos já foram definidos e serão destinados à construção de pequenas centrais hidrelétricas. Está em andamento o projeto para construção de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) , a Santa Rosa, nas proximidades da cidade de Nova Friburgo, na serra fluminense. O investimento no projeto, já com autorização, será de cerca de US$ 30 mi. (Jornal do Commercio - 28.06.2001)

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5- Iberdrola se interessa pelo controle da Guaraniana

A Iberdrola está interessada em assumir o controle da Guaraniana, "holding" que controla as seguintes empresas de energia: Celpe (Pernambuco), Consern (Rio Grande do Norte) e Coelba (Bahia) . A Iberdrola já apresentou proposta à Previ, de quem é sócia na Guaraniana, e agora decidiu bater apresentar proposta também ao Banco do Brasil. (Folha - 27.06.2001)

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6- Crise cria nova perspectiva para fabricantes de motores a diesel

A crise energética abriu um novo patamar de mercado para as fabricantes de motores a diesel. A DaimlerChrysler vai utilizar a unidade da sua controlada Detroit, em Campo Largo (PR), para produzir motores a diesel para geração de energia. A produção de motores da Detroit, que até o início de 2001 atendia a picape Dakota, que deixou de ser fabricada pela Chrysler no Brasil, vai ser toda redirecionada para o setor energético. A partir de agosto de 2001, o grupo vai fabricar no Brasil modelos na faixa de potência entre 25 e 50 KVA que hoje são produzidos na unidade de Cento (Itália). O público alvo são os pequenos consumidores, como edifícios de até quatro andares e sistemas de iluminação. (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)

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7- Fabricantes de motores a diesel estudam retomar produção para o setor de energia

A Volvo Penta, divisão de motores para uso marítimo e industrial do grupo sueco, estuda retomar a produção no País de motores para o setor de energia até 2003. Hoje a Volvo importa motores, de 88 a 642 KVA, da Suécia e Alemanha. A idéia, segundo o presidente da divisão no Brasil, Eli Werneck, seria passar a produzir no País algum motor ainda a ser lançado mundialmente pela marca. A iniciativa pode ser o caminho para a retomada de mercado da Volvo Penta no setor, onde já chegou a responder por 20% de participação nas vendas. Outra montadora sueca que atua no segmento, a Scania prevê vendas três vezes maiores em 2001 na faixa de 200 a 500 KVA. O mercado de motores industriais deve absorver 2,5 mil unidades da Scania, sendo 80% desse volume para o setor de geradores. (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)

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financiamento

1- Terceiro leilão fecha sem nenhuma transação

O terceiro dia de leilões de energia excedente para grandes consumidores foi encerrado no dia 27.06.2001 às 13h30 sem nenhuma negociação fechada, contrariando expectativas de que o novo mercado começava a tomar impulso depois dos resultados do dia 26.06.2001. Não houve acordo em relação aos preços. As ofertas de compra não passaram de R$ 450 para o MWh, enquanto as menores propostas de venda foram de R$ 628. Como a transação é feita pelo mecanismo de fixing, ou seja, de preço médio, nada foi vendido. (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)

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2- Total de energia para venda supera apresentações de compra

Pela primeira vez desde o dia 25.06.2001, quando os leilões foram iniciados, o total de energia registrada para venda superou as apresentações de compra. Vendedores mostraram disposição para comercializar um total de 1.500 MWh (500 MWh a R$ 628; 500 MWh a R$ 630; e 500 MWh a R$ 650). Do outro lado, compradores, bem mais reticentes do que me 26.06.2001, deram lances de apenas 500 MW (50 MWh a R$ 450 e 450 MWh a R$ 350). (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)

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3- Mineiros preferem o Open Minas

As indústrias mineiras estão preferindo negociar energia no Open Minas, um mecanismo de contratos bilaterais para grandes empresas gerenciado pela Cemig, do que ir ao MAE. Dez dos 200 maiores consumidores industriais do Estado já haviam fechado contratos deste tipo em apenas dois dias de funcionamento do sistema, num total de 5 mil MW negociados. Apesar das empresas se negarem a comentar os preços pagos ou recebidos, o superintendente comercial de grandes clientes da Cemig, Bernardo Alvarenga, diz que nos contratos bilaterais fechados por intermédio da Cemig, os preços ficaram em torno de R$ 300,00 por megawatt - cerca de 50% das cotações do megawatt negociado no leilão do MAE. O Open Minas é um mecanismo de negociação aberto ao chamado grupo A, onde estão as empresas com tensão acima de 2,3 Kilovolts e consumo acima de 2,5 megawatts hora por mês. Por volta de 74 mil empresas mineiras se encaixam neste perfil. (Valor - 28.06.2001)

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financiamento

1- Alta da Selic freia emissão de novas debêntures longas

O mercado de debêntures inverteu a mão depois que o cenário econômico deu sinais de retração. O otimismo que existia no início de 2001, quando se falava em liquidez mais acentuada para emissões de longo prazo, arrefeceu. Empresas que mesmo diante desse panorama arriscaram papéis de cinco anos ou superior a isso pagaram mais caro, outras não conseguiram vender a totalidade dos títulos. Em fevereiro, quando o cenário para a economia era otimista, diretores de bancos falavam em aumento da liquidez para operações superiores a três anos. A tendência para os custos das operações de debêntures era de queda, uma vez que esperava-se recuo da Selic, e a maior parte das operações são pós-fixadas, atreladas ao CDI. Também não era esperada a alta dos spreads, mas isso aconteceu diante do aumento da percepção de risco em geral. (Valor - 28.06.2001)

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2- BC joga pesado mas dólar resiste

A pesada ofensiva desencadeada pelo BC na terceira semana de junho contra a escalada do dólar - que consistiu na elevação do juro primário em 1,5 ponto e no choque de oferta de moeda americana - conseguiu derrubar a cotação de R$ 2,46 para R$ 2,30. Mas o sucesso do esforço inicial do BC está, agora, sob ameaça. O mercado não só recusa-se a desovar suas posições em dólar como absorve com avidez todo o suprimento fornecido pelo BC. O BC realizou quatro intervenções no mercado de câmbio. Três, apenas no dia 27.06.2001. Operadores de câmbio dizem acreditar que o volume de dólares torrado ontem, que só será conhecido na primeira semana de julho, pode alcançar os US$ 500 mi. (Valor e Folha - 28.06.2001)

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3- Auto-alimentação do câmbio tem conseqüências ''nefastas'' segundo ata do Copom

O Copom do BC informou, por meio da ata da reunião realizada na terceira semana de junho, que o processo de auto-alimentação das expectativas de alta da taxa de câmbio (apesar de não se sustentar a médio prazo), pode vir a ter ''consequências nefastas'' para a economia enquanto perdurar. Esse processo de auto-alimentação, diz a ata do Copom, distorce decisões de consumo, investimento, afeta os preços dos balanços das empresas e, principalmente, altera os preços relativos e ameaça o cumprimento das metas de inflação. Segundo o documento, o processo de formação da taxa de câmbio ''sugeria'' um ''comportamento desvinculado'' de seus determinantes fundamentais, apresentando dinâmica própria. A alta do dólar foi um dos motivos que levaram o Copom a elevar os juros de 16,75% para 18,25% ao ano. (Folha de São Paulo - 28.06.2001)

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4- Baixa do Fed Fund tem pouco efeito sobre 'bradies'

O mercado de títulos da dívida dos emergentes teve reação mista ao corte de 0,25 ponto da taxa básica de juro pelo Comitê de Mercado Aberto americano. Na Argentina e Brasil, fatores internos (e a falta deles no caso do vizinho brasileiro) contribuíram para a depreciação dos preços. No dia 27.06.2001 o C-Bond fechou em queda cotado a US$ 0,75 com spread de 850 pontos-base e o FRB valia US$ 0,84 e spread de 1178 pontos. O prêmio de risco país medido pelo índice EMBI+ teve alta de 12 pontos (para 847) no caso do Brasil e 16 pontos (para 999) no caso da Argentina. (Valor - 28.06.2001)

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5- Baixa do Fed Fund tem efeito positivo sobre dívida externa brasileira

A queda da taxa dos " Fed funds ", que já soma 2,75 pontos desde o início de 2001, tende a baratear o custo de uma parcela relevante do estoque da dívida externa brasileira. Segundo o chefe do departamento econômico do BC, Altamir Lopes, a dívida pós-fixada passível de ser afetada pelos juros americanos chegava a US$ 62,54 bi no final de março de 2001, o equivalente a 26,41% da dívida externa total, ou 29,7% da dívida sujeita a registro na mesma data. Ele explica que cifra corresponde da parcela da dívida registrada tem remuneração atrelada à libor inglesa e à prime rate norte-americana. Ambas têm mantido, no longo prazo, uma correlação bastante alta com a taxa dos Fed funds. Ele disse, porém, que é muito difícil quantificar o efeito no custo da dívida brasileira, por causa da defasagem das características de prazo de cada contrato. (Valor - 28.06.2001)

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6- Juro elevado revela desconfiança em relação à Argentina

Três meses depois da posse de Domingo Cavallo no Ministério da Economia e 15 dias depois do anúncio de medidas para estimular o crescimento, continua alta a desconfiança dos investidores em relação à Argentina. No dia 26.06.2001, o país teve de pagar 9,1% para lançar US$ 350 mi em Letras do Tesouro de 91 dias, uma taxa muito alta para um prazo tão curto. Há duas semanas, o rendimento dos mesmos papéis foi de 7,89%. A desconfiança também se reflete no risco país, indicador que define o custo do dinheiro para Argentina no mercado interno e externo. O índice atingiu ontem 982 pontos base, 8 pontos a mais que o dia anterior. A cautela dos investidores tem origem em uma série de fatores, entre os quais estão os maus resultados fiscais e as dúvidas sobre a capacidade do país de retomar seu crescimento. (Valor - 27.06.2001)

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7- País da AL se candidata a crédito mais caro

Dois países estão em negociação avançada para aderir à Contingency Credit Line (CCL), linha de crédito do FMI que até agora não interessou aos países-membros, informou, dia 26.06.2001, o diretor de Política de Desenvolvimento do Fundo, Jack Boorman. A expectativa é de que a adesão ocorra em até seis meses. Um dos países é latino-americano. A idéia do Fundo para a CCL foi criar um instrumento que facilitasse o saque de recursos numa crise. Mas os altos custos de adesão, somados ao temor de que a entrada nestas linhas "estigmatize" os países, fizeram com que o recurso ficasse disponível por um ano sem interessados. Depois das mudanças recentes feitas pelo FMI na linha, reduzindo o custo inicial, apareceram interessados. A linha permite o saque de 3 a 5 vezes o valor da cota do país no fundo- um terço do valor pode ser sacado imediatamente, sem negociação com o FMI. Como já tem uma linha aberta com o FMI para saques em situações de turbulência, o Brasil não se encaixa no perfil dos interessados na linha. (Valor - 27.06.2001)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras Bolívia investe US$ 650 mi até 2002

A Petrobras Bolívia, maior empresa do país, está investindo pesado na exploração de gás, gasodutos, produção de derivados de petróleo e energia elétrica. Segundo o presidente da empresa, Décio Oddone, haverá investimentos de US$ 650 mi em 2001 e em 2002 para duplicar a capacidade de processamento de gás no campo de San Alberto, que hoje é de 6 milhões de metros cúbicos e construir nova usina, com capacidade de processar 12 milhões de metros cúbicos de gás no campo de San Antonio. A estatal também se prepara para começar a construir um gasoduto ligando Yacuiba a Rio Grande, onde começa o gasoduto Bolívia Brasil, em 2003. (Valor - 28.06.2001)

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2- Petrobras planeja viabilizar térmica de pequeno porte no CE

A Petrobras está realizando um estudo de viabilização de uma temelétrica de pequeno porte em parceria com a Coelce e outras empresas. A termelétrica deve ter uma capacidade de produção de 30 MW de energia. Entretanto, ainda estão sendo concluídos os detalhes do projeto como os investimentos necessários e o local onde será instalada a usina. Segundo a Petrobras, o projeto encontra-se numa fase de análise preliminar, contudo, a termelétrica que deve ser viabilizada pela companhia deverá utilizar como combustível o gás natural. (Diário do Nordeste - 28.06.2001)

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3- Governo do ES cria grupo para discutir incentivos ao setor de gás e petróleo

O Governo do ES começa a discutir uma política de incentivos fiscais voltada ao setor de petróleo e gás natural. Um grupo de trabalho, formado por integrantes da Agência de Desenvolvimento em Rede do Espírito Santo (Aderes), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e o Banco de Desenvolvimento (Bandes), foi criado no dia 26.06.2001 com esse objetivo. Segundo o diretor-presidente da Aderes, Henrique Mello de Moraes, a tarefa dessa comissão é preparar, no prazo de 15 dias, o conteúdo da proposta oficial, que deverá ser encaminhada, posteriormente, à Assembléia Legislativa. (Gazeta Mercantil - ES - 27.06.2001)

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4- Gerasul investe R$ 352 mil em obras compensatórias de térmoelétrica

A Gerasul vai investir R$ 352 mil em unidades ambientais de Campo Grande. O convênio foi assinado em junho de 2001. Os recursos se referem a iniciativas compensatórios pela instalação da termelétrica William Arjona, que será inaugurada no dia 29.06.2001. O dinheiro compensatório será investido no Parque Estadual Matas do Segredo, Parque das Nações Indígenas e Reserva Ecológica do Parque dos Poderes. De acordo com o presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente - Pantanal (Femap), Paulo Guilherme Cabral, o empreendedor, no caso a Gerasul, cumpriu todos os itens ambientais relativos à William Arjona. (Campo Grande Net - 28.06.2001)

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5- Light construirá duas térmicas

A Light Serviços de Eletricidade S/A vai investir US$ 900 mi em três anos em duas termelétricas fluminenses, Macaé e Paracambi. O objetivo é aumentar a autogeração, de 15% para 30%. Os recursos financiarão também a construção de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), na Baixada Fluminense, e uma hidráulica no Noroeste do Estado. No entanto, segundo o presidente da empresa, controlada pela Eléctricité de France (EDF), Michel Gaillard, nenhuma empresa poderá investir tanto dinheiro se continuar as incertezas quanto ao futuro. A previsão é de que a Light perderá R$ 500 mi em receitas, com a crise em 2001."Não pode haver dúvidas a respeito das regras do jogo. O nosso é um exemplo de vontade de investir e de recursos, mas tem que haver confiança. Apostamos nessa possibilidade da confiança", afirmou Gaillard. (Jornal do Commercio - 28.06.2001)

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grandes consumidores

1- Cimenteiras suspendem produção em Sergipe

Duas indústrias de cimento instaladas em Sergipe suspenderam suas atividades em 23 de junho e continuarão até o dia 30 para cumprir as metas de consumo de energia. A informação é de Marcelo Rocha, presidente da Energipe. Segundo ele, o Estado ainda não conseguiu atingir os 20% determinados pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica devido à dificuldade de cumprimento da meta industrial. A economia foi de apenas 18,6%. As duas fábricas paradas, segundo ele, são a Cimesa, do Grupo Votorantim, e Itaguaçu, do Grupo João Santos. A primeira consome 10,1 MWh e precisa reduzir para 9,8 MWh. A Itaguaçu consome 7,3 MWh e deve cortar 300 KWh. O consumo industrial corresponde a 41% da energia distribuída pela Energipe. (Valor - 27.06.2001)

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internacional

1- Subisidiária da Edison corta venda de bônus em 40%

Uma subsidiária da norte-americana Edison International foi forçada, em 27 de junho, a cortar uma planejada venda de bônus em 40%, para US$ 700mi, e oferecer maiores rendimentos para conseguir o dinheiro necessário para pagar débito bancário a vencer esta semana. A Mission Energy Holding Company elevou a remuneração em 14% para atrair compradores desconfiados em investir na subsidiária de uma empresa cuja solvência está amarrada a uma operação de emergência negociada por legisladores da Califórnia. A Edison precisa de US$ 618 mi para quitar empréstimos bancários até 30 de junho e negociar uma dívida de cinco anos. O valor inicial dos bônus era de US$ 1,2 bi. (NYT - 28.06.2001)

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2- Contratos a longo prazo não agradam a El Paso

Contratos de longo prazo não interessam à norte-americana El Paso por não oferecerem segurança nos mercados de energia elétrica da América Latina, afirmou representante da empresa. "Começamos com investimentos a longo prazo, mas rapidamente percebemos que força econômicas e políticas não deixariam os acordos irem adiante", disse ele. "Em países onde há esse tipo de negócio, os compradores tentam romper contratos vendendo-os ou se recusando a pagar, ou renegociar os termos". No Brasil, a empresa investe em termoelétricas, cuja construção é mais rápida. A empresa busca acordos com a Petrobras e a Eletrobras e com algumas elétricas para garantir uma taxa de retorno mínima que possibilite à empresa financiar seus projetos e ao mesmo tempo montar um mercado de venda. (BNAmericas - 28.06.2001)

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3- Oito empresas interessadas em projeto boliviano

Oito empresas multinacionais demonstraram interesse em participar no projeto da Bolívia de exportar gás natural para os EUA. São elas a Chevron, Shell, Nerón, Exxon Mobil, BP, BG, TotalFina Elf e Repsol YPF. A Bolívia exportará 45 milhões de metros cúbicas por algum porto no Chile ou Peru. O governo procura um porto livre que permita às empresas transportar o gás a mercados estrangeiros sem taxas adicionais. (Enervia 28.06.2001)

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4- Eletricidade de gordura animal e ossos

Uma usina de US$ 28,32 mi para converter gordura animal e ossos desperdiçados em biodiesel e eletricidade deve ficar pronta e entrar em operação em Lanarkshire, Escócia, no início de 2003. A iniciativa produzirá 50 milhões de litros de diesel biodegradável por ano e energia suficiente para abastecer 5000 casas. Servirá também, segundo Andrew Hunter, diretor da Argent Group Europe, empresa responsável pelo investimento, para resolver o problema de coleta de lixo em indústrias e fazendas da Escócia. A usina será construída ao lado de uma fábrica da empresa. O desperdício de ossos e gordura no país é de 35 mil toneladas, cujo custo é de US$ 283 por tonelada para ser recolhido. (The Scotsman - 28.06.2001)

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5- TotalFinaElf vende participação na Cogema

A petroquímica francesa TotalFinaElf está para vender 5/6 de sua participação na companhia de tratamento nuclear Cogema para o grupo francês CEA Industrie. A fração restante será preservada para que a empresa possa fazer parte da criação da planejada companhia francesa nuclear Topco. A TotalFinaElf possui 14,5% da Cogema atualmente. (Business - 27.06.2001)

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6- Documentário sobre crise de energia na California

Nesta quinta feira, às 23:20 hs no canal GNT (NET/Sky), será exibido documentário sobre a crise de energia da California, com base no trabalho desenvolvido por equipe de jornalistas do The New York Times. (UFRJ - 28.06.2001)

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1- Correção da meta mensal de consumo de energia elétrica

Segundo o Dr. Francisco Corrêa, Ex-Prof. IEE/USP, IPEN/USP e FGV/SP nas áreas de energia, riscos e pesquisa operacional, "o intervalo de medição do relógio de eletricidade não é constante, podendo variar de 29 dias num dado mês a 33 dias no mês seguinte; uma variação de quase 14%! - causando mais uma injustiça ao usuário! Por exemplo: suponhamos que um dado consumidor tenha gastado: 500, 600 e 700 kWh em maio, junho e julho do ano 2000, sendo que os intervalos de medição tenham sido de: 30; 29 e 33 dias respectivamente. A meta mensal de consumo a ser obedecida é de 480 kWh (80% da média do ano anterior de 600 kWh); isso equivale a um consumo médio diário de 15,65 kWh. O consumidor, obedecendo a essa média diária, consumiria em maio, junho e julho de 2001: 470; 454 e 517 kWh (média mensal de 480 kWh). No entanto, o consumidor estaria sujeito a corte e a sobretaxas em julho devido ao intervalo de medição ser de 33 dias. Embora não concorde com as medidas do governo, sugiro que a meta de consumo mensal seja corrigida segundo o número de dias do intervalo de medição de cada mês."

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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