1- Aneel autoriza reajuste de distribuidoras de MG
e do RS |
A Aneel autorizou, no dia 27.06.2001, reajuste das tarifas de
energia de cinco concessionárias de distribuição de MG e RS. O
Departamento Municipal de Poços de Caldas (DME) poderá reajustar
suas tarifas em até 15,30% a partir de 28.06.2001. A empresa atende
49.542 unidades consumidoras na cidade mineira. O Departamento
Municipal de Energia de Ijuí (Demei) poderá aumentar as tarifas
até 15,30% de suas 22.312 unidades consumidoras localizadas em
Ijuí (RS); a Muxfeldt, Marin & Cia poderá aumentar até 16,29%.
A empresa atende 5.188 unidades consumidoras em Ibiaçá e Itapejara
(RS); A Centrais Elétricas de Carazinho (Eletrocar), em até 16,18%,
para as 27.485 unidades consumidoras em seis municípios gaúchos.
(Gazeta Mercantil - 27.06.2001)
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2- Aneel leiloará hidrelétricas em 28.06.2001 |
O prazo para entrega da garantia de propostas para o leilão de
construção e exploração de oito hidrelétricas da Aneel termina
no dia 27.06.2001 às 13 horas. A caução deve ser depositada na
Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). O leilão será
realizado no dia 28.06.2001, às 10 horas, na Bolsa de Valores
do Rio de Janeiro (BVRJ). Se todas as usinas colocadas em leilão
pela Aneel forem vendidas serão agregados ao sistema elétrico
nacional 2,29 mil MW em um prazo máximo de oito anos. Os investimentos
poderão atingir R$ 3,3 bi. (Jornal do Commercio - 27.06.2001)
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3- Pequenos Produtores de Energia discutem com governo
processo de licenciamento ambiental |
No dia 27.06.2001, em Brasília, a Associação Brasileira dos Pequenos
e Médios Produtores de Energia Elétrica se reúne em busca de alternativas
para dar rapidez ao processo de licenciamento ambiental para construção
de usinas hidrelétricas. O secretário executivo da entidade, Ricardo
Pigatto, diz que há projetos para 211 pequenas centrais hidrelétricas
que até 2003 podem gerar 2.006 MW. Atualmente, esse tipo de usina
já produz 700 MW da potência instalada no País. Uma das sugestões
dos empresários é transformar em rito sumário a avaliação dos
processos nos órgãos ambientais estaduais. Segundo Pigatto, a
concessão da licença pode demorar até dois anos, mas a construção
da usina não leva mais que 14 meses. (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)
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4- ABAR promoverá congresso sobre serviços públicos |
A Associação Brasileira das Agências Reguladoras (ABAR), por meio
da Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), estará promovendo
entre os dias 07.10.2001 e 10.10.2001 o II Congresso Brasileiro
de Serviços Públicos Concedidos, na cidade de São Paulo. O propósito
do Evento é desenvolver um fórum de discussões e de troca de experiências,
visando o aprimoramento dos procedimentos existentes, bem como
a proposição de novas condutas que contribuam para a melhoria
da prestação dos serviços. Mais informações podem ser encontradas
no site: www.abar.org.br/congresso
. (UFRJ - 27.06.2001)
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5- Hidrelétrica Corumbá IV ameaçada |
A Agência Ambiental de Goiás está ameaçada de responder civil
e criminalmente por omissão e as obras para a construção da usina
hidrelétrica de Corumbá IV podem ser embargadas, segundo o promotor
público da 3ª Região, Ricardo Rangel de Andrade. A ameaça é decorrência
das irregularidades verificadas na concessão das licenças ambientais
dessa usina programada para produzir 127 MWh, a partir de 2003.
Ao conceder a licença prévia, a primeira dos três tipos de licença
em obras com impacto ambiental e social, a Agência Ambiental de
Goiás fez exigências ao empreendedor para mitigar os danos ambientais.
Antes do atendimento das condições, porém, a Agência Ambiental
de Goiás concedeu a licença de instalação que permite o início
das obras de engenharia. "Como não foram cumpridas as exigências
legais, ela é inócua" disse o promotor, que há duas semanas enviou
uma recomendação ao órgão ambiental estadual. (Gazeta Mercantil
- GO - 27.06.2001)
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6- Aprovado o projeto para energia renovável |
A Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado aprovou no
dia 26.06.2001 o projeto de lei de autoria do senador Edson Lobão
que cria o Programa de Incentivos a Energias Renováveis (Pier).
Como tem caráter terminativo na Comissão de Infra-Estrutura e
já foi aprovado nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania
(CCJ) e Assuntos Econômicos (CAE), o projeto segue agora diretamente
para a apreciação da Câmara dos Deputados. O Pier tem como objetivos
estimular a produção de energia termossolar, fotovoltáica e eólica,
implantar pequenas centrais hidrelétricas e incentivar a utilização
dessas energias em sistemas isolados de pequeno porte. Tem também
como prioridades o incentivo à utilização da energia termossolar
em aquecimento d'água e ao estabelecimento de cooperativas de
produtores e usuários de energia solar e eólica. (Gazeta Mercantil
- 27.06.2001)
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1- STF começa a julgar MP do racionamento |
O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar no dia 27.06.2001
a ação declaratória de constitucionalidade do Executivo para legitimar
o programa de racionamento de energia elétrica imposto pela Medida
Provisória 2.152-2. O tribunal deverá considerar abusivas as sobretaxas
de 50% a 200% para os consumidores que não cumprirem as metas
de redução de consumo, mas não a adoção de tarifas mais altas
que atendam ao princípio da ''razoabilidade''. Os ministros estão
divididos quanto à constitucionalidade dos cortes de fornecimento
como punição. A questão poderá provocar pedido de vista, mas,
como disse o ministro Marco Aurélio de Mello, presidente do STF,
depois de conversar com o relator Néri da Silveira, é ''indispensável''
uma decisão do tribunal até o dia 29.06.2001, quando realizará
a última sessão plenária antes do recesso de julho. (Jornal do
Brasil - 27.06.2001)
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2- Tensão da energia será 5% menor |
A CGE anunciou, no dia 26.06.2001, a decisão de reduzir em 5%
a tensão de energia nas regiões sujeitas ao racionamento. A tensão
será realizada entre os barramentos de 2,3 kV a 34,5 kV das subestações.
A expectativa é que haja uma economia global de energia elétrica
de 2% em relação a maio, junho e julho do ano 2000. A medida atingirá
principalmente os consumidores residenciais, que possuem 80% dos
equipamentos eletrônicos resistivos, como chuveiro elétrico, secador
de cabelo e lâmpadas. As concessionárias terão 30 dias, contados
a partir de 27.06.2001 para modificar a tensão. (Gazeta Mercantil
- 27.06.2001)
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3- CGE afirma que mudança na tensão não será percebida
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De acordo com Celso Cerchiari, coordenador do Programa de Corte
de Carga da CGE, com a redução da tensão 'não há nenhum risco
de queima de equipamentos'. Segundo ele, a voltagem cairá de 127
para 109, e a voltagem de 245 será reduzida para 189. Cerchiari
disse ainda que, quando se baixa a tensão, os aparelhos ficam
mais lentos, mas a mudança é imperceptível pelo consumidor. 'Por
isso, não dá para perceber que a água do chuveiro esfriou e que
a luz enfraqueceu'. (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)
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4- Redução na tensão não deve atingir os consumidores
industriais de alta tensão |
A medida de reduzir em 5% a tensão de energia nas regiões sujeitas
ao racionamento vai valer para todos os segmentos, mas não deve
atingir os consumidores industriais de alta tensão, porque utilizam
mais equipamentos indultivos, que independem da tensão. No caso
da indústria, a concessionária terá de avisar com sete dias de
antecedência que vai modificar a tensão. (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)
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5- Governo vai anunciar novo plano de aumento de oferta
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O Governo Federal vai anunciar no dia 29.06.2001 um novo plano
de aumento na oferta de energia elétrica até 2003. O coordenador
da CGE, Pedro Parente, confirmou a existência do plano, mas não
deu qualquer detalhe sobre seu conteúdo. No entanto, o ministro
revelou durante uma palestra na Associação Comercial do Rio de
Janeiro (ACRJ) que constarão do programa medidas relativas "à
definição sobre as obras da Usina de Angra 3, que estão paradas,
e a geração de energia a partir do bagaço de cana". O diretor-geral
da ANP, David Zylbersztajn, revelou que o plano prevê a construção
de 27 usinas termoelétricas, que consumirão cerca de 56 milhões
de metros cúbicos de gás por dia. (Estado - 26.06.2001)
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6- Projetos de energia serão monitorados pela Câmara
de Gestão |
Todos os projetos do governo para aumentar a oferta de energia
no país serão monitorados por um grupo de acompanhamento
da Câmara de Gestão da Crise Energética, que, enquanto existir,
permanecerá acima das agências reguladora e ministérios do setor.
Em palestra sobre a crise, Pedro Parente, responsável pelo órgão,
explicou que a estratégia terá três linhas de ação: um programa
emergencial para os próximos 12 meses, outro de longo prazo e
o redesenho do modelo de desenvolvimento do setor, com foco na
definição de um marco regulatório. O programa dará ênfase aos
investimentos privados, com investimentos do governo apenas em
obras indispensáveis, sem interesse comercial. (Valor - 26.06.2001)
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7- Indústrias da região sul querem poupar 10% de energia
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As indústrias de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná estabeleceram
uma meta de redução de 10% a 15% no consumo de energia elétrica.
Com a decisão, o Produto Interno Bruto (PIB) da indústria gaúcha
em 2001 não deve crescer os 5,5% previstos no começo de 2001.
O anúncio da meta foi feito no dia 26.06.2001, em Porto Alegre,
pelos presidentes das três federações industriais, após a segunda
Reunião do Fórum Sul - Energia. A racionalização proposta pelo
setor é maior do que os 7% recomendados pelo ONS para a Região
Sul. "A indústria tem um papel importante, pois é o setor econômico
que mais consome energia. A nossa intenção é poupar energia sem
onerar a produção", disse o presidente da Federação das Indústrias
do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Renan Proença. (Gazeta
Mercantil - RS - 27.06.2001)
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8- Empresários e governo do RJ discutem reescalonamento |
Representantes da Firjan, do Sistema Fecomércio, de sindicatos
e de concessionárias de transporte se reuniram no dia 25.06.2001,
pela terceira vez, com o Estado e a Prefeitura carioca para tentar
estabelecer horários diferenciados para o funcionalismo público,
comércio e indústria. O reescalonamento das atividades, principalmente
no Grande Rio, tem por objetivo reduzir os engarrafamentos e contribuir
para o racionamento de energia. Uma nova reunião foi marcada para
o dia 02.07.2001, às 10 horas. (O Globo - 26.06.2001)
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9- Goiás quer poupar consumidores rurais do racionamento
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A Celg apresentou uma proposta à CGE para isentar os consumidores
rurais do estado da redução de 10% do consumo. O diretor econômico-financeiro
da Celg, José Valter Varquez, explicou que o mercado de Goiás
se diferencia dos demais devido à irrigação da safra. A proposta
dele é deixar os produtores de fora do racionamento até agosto
de 2001. Segundo ele, assim, os produtores atencipariam a safra
e o consumo de energia no mês de setembro seria praticamente zero.
(Globo On Line - 25.06.2001)
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10- CGE chega a acordo sobre racionamento no Pará |
A seis dias do início do racionamento espontâneo de energia no
Pará, os membros da CGE conseguiram chegar a um acordo sobre os
percentuais que devem caber a cada setor para que o estado reduza
15% do consumo em relação à média de maio, junho e julho do ano
2000. O 0,9% que faltava para fechar a conta ficou sob a responsabilidade
das empresas Albras, Alunorte e Vale do Rio Doce, todas do grupo
Vale. A média de redução do consumo das três empresas ficará em
16,9%. O acordo com o grupo Vale começou a ser costurado pelo
governo do Pará bem antes do início da reunião, às 17 horas, e
envolveu até o presidente do grupo CVRD, Jorio Dauster. As minutas
da resolução foram enviadas, por fax, ao Rio de Janeiro e o compromisso
só foi fechado porque houve o aval da presidência do grupo. (Gazeta
Mercantil - PA - 26.06.2001)
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11- Governo quer atrair iniciativa privada para setor
de energia |
O
ministro da Fazenda, Pedro Malan, reconheceu que a ação do governo
para incentivar investimentos em infra-estrutra falhou no caso
do setor elétrico. Para solucionar os problemas, a Câmara de Gestão
da Crise Energética está trabalhando em medidas que permitam investimentos
da iniciativa privada no setor, o que inclui revisão nas regras
do Mercado Atacadista de Energia (MAE). "O modelo de investimento
não é a volta dos grandes investimentos públicos. O mote não é
privatização, mas permitir investimentos privados", declarou Malan.
(Valor Econômico 26.06.2001)
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12- Indústria de PE já sofre efeitos do racionamento
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As conseqüências do racionamento de energia elétrica começaram
a ser sentidas na indústria pernambucana. No dia 26.06.2001, os
sindicatos dos Metalúrgicos e dos Tecelões divulgaram iniciativas
locais de demissão ou de férias coletivas, como forma de reduzir
o consumo de energia e de compensar as perdas com a queda do faturamento
e da produção. A Santista enviou um comunicado ao Sindicato dos
Tecelões, informando que programou férias coletivas até novembro
de 2001. Dos 420 empregados da empresa, 80 deverão ficar em casa
a cada mês. O sindicato da categoria diz que a Fibrasil também
estaria prestes a seguir o exemplo da Santista. A Fibrasil dispensou
80 empregados no começo de junho de 2001, mas não vincula as demissões
à crise energética. (Jornal do Commercio - PE - 27.06.2001)
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13- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Investidores estrangeiros querem regras mais claras
para o setor |
Os investidores estrangeiros querem regras mais claras e duradouras
e um mercado mais competitivo para investir em geração de energia
elétrica no Brasil. A afirmação é do diretor-presidente da Gerasul,
empresa desmembrada da Eletrosul. Manoel Zaroni Torres esteve
no dia 25.06.2001 em Porto Alegre para pedir ao deputado José
Carlos Aleluia, relator do projeto que modifica leis do setor
elétrico, que reveja seu substitutivo no trecho em que prevê o
rateio da futura energia livre, que deixará de estar vinculada
a contratos a partir de 2003, entre as atuais concessionárias.
A medida poderia desestimular que as distribuidoras façam contratos
de compra de energia e, com isso, prejudicar os investimentos
em geração. (Estado - 26.06.2001)
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2- Corte nos investimentos da Vale não afetará construção
de hidrelétricas |
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) decidiu cortar US$ 212 mi
do seu orçamento de investimentos programados para 2001, por força
da alta cambial que já desvalorizou o real em 26% desde o início
de 2001. Com a decisão, os investimentos da empresa serão reduzidos
de US$ 1,057 bi para US$ 845 mi, atingindo um patamar de 20%.
A área de negócio mais afetada será a de energia, onde a Vale
havia programado um desembolso para este ano de US$ 181 mi e resolveu
reduzi-lo para US$ 67 mi. Em época de crise de racionamento, pode
soar estranho o corte drástico. Mas a empresa diz que os sete
projetos de construção de hidrelétricas que participa na modalidade
de consórcio, todos concentrados em Minas Gerais, não serão afetados
nesse primeiro momento. A vale previa investir US$ 421 mi nesses
projetos até 2004. (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)
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3- Indústria pesada trabalha a toda para as elétricas
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A crise na oferta de energia elétrica impulsiona as vendas de
grandes indústrias fornecedoras de equipamentos, como Siemens
e Alstom e suas coligadas Voith Siemens Hydro e Allstom Power.
Para atender às empresas que constroem redes de transmissão e
às que têm antecipado cronogramas de usinas elétricas essas companhias
estão trabalhando, em algumas linhas, 24 horas por dia. Esse movimento,
que começou há cerca de seis meses, tem desdobramentos em outros
setores, como serviços de engenharia e indústria da construção
civil. Mas não é reflexo direto da demanda provocada pelo racionamento.
'Estamos agora na expectativa do potencial de negócios decorrente
das obras de emergência que podem ser definidas ainda nesta semana
pelo Comitê de Gestão da Crise de Energia', afirma Sérgio Gomes,
diretor da Alstom. Além disso, as empresas aguardam a concretização
dos novos projetos de usinas termelétricas e hidrelétricas. (Gazeta
Mercantil - 27.06.2001)
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1- Empresas negociam 5.000 MW em MG |
A Cemig já iniciou transações de energia entre os consumidores
do chamado grupo "A", aqueles cujo consumo está acima de 2,3 kV.
Desde o dia 22.06.2001, dez empresas dos setores de siderurgia,
ferroligas, gazes industriais e zinco comercializaram em Minas
5.000 MW de energia. De acordo com o superintendente de comercialização
de grandes clientes da Cemig, Bernardo Alvarenga, as indústrias
mineiras que iniciaram a compra de energia na estatal pagaram
pelo direito de uso do insumo pouco mais de metade do valor cobrado
no MAE. No primeiro dia do leilão, o preço do quilowatt ofertado
na Bovespa foi de R$ 595. Segundo o superintendente da estatal,
a negociação entre empresas do grupo "A" serão intermediadas pela
concessionária. Já os consumidores do grupo "B", que consomem
energia em voltagem inferior a 2,3 kV, poderão efetuar as transações
de troca de energia através da bolsa estadual a ser implementada
Fiemg e pela Cemig até o início da semana que vem. Com a realização
das transações entre os consumidores do grupo "A" através da Cemig,
a tendência é que os grandes clientes da concessionária não recorram
ao leilão do MAE. "A vantagem da transação bilateral é que as
empresas se reúnem para fazer sua própria negociação", sustenta
Alvarenga. Já as empresas do grupo "B" dependem da assinatura
do convênio entre a Fiemg e a Cemig para efetuar a troca. (O Tempo
- 27.06.2001)
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2- Coelce comprará energia de parque eólico |
A Coelce assinou, no dia 25.06.2001, em Fortaleza, um contrato
de compra de energia eólica da Enerbras, subsidiária brasileira
da empresa portuguesa Enervento, que deverá instalar um parque
eólico no Pecém com capacidade para gerar 6 MW de energia, ou
seja, 17,5 GW/ano. O diretor-geral da Enervento, Aurélio Tavares,
estima que o investimento total chegue a US$ 6 mi e que a nova
usina deverá entrar em operação somente em dezembro de 2002. O
preço do MW gerado pelo parque, segundo Tavares, foi acertado
com a Coelce em R$ 68,78, 212% mais caro que os R$ 22 pagos pelo
MW de energia hidráulica fornecido pela Chesf. O preço de R$ 68,78
só será possível de ser praticado por causa dos incentivos fiscais
oferecidos pelo Governo do Estado. Caso contrário, o megawatt
não sairia por menos de R$ 85. (O Povo - CE - 26.06.2001)
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1- Governador do MT propõe financiamento para o setor
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O governador do Mato Grosso, Dante de Oliveira, propôs, dia 25.06.2001,
ao presidente Fernando Henrique Cardoso a criação de uma "poupança
energética" para financiar investimentos em projetos de geração
e transmissão de energia. A idéia é fazer a captação de recursos
vendendo debêntures vinculadas à Kw de energia para toda a sociedade.
A mesma fórmula, segundo o governador, poderá ser adotada pelas
geradoras federais para aumentar a capacidade instalada ou investir
em novos projetos. O projeto será encaminhado à área econômica
para detalhamento e discussão de viabilidade. Segundo Dante, se
a "poupança energética" for adotada o governo discutirá uma cláusula
de desistência com regras de venda do direito de posse sobre a
energia. As debêntures que irão a público serão frações de uma
debênture-mãe. As operações de venda delas seriam supervisionadas
pela CVM. (Valor - 26.06.2001)
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2- Créditos do BNDES terão prazo maior |
O BNDES deverá anunciar ainda na última semana de junho um alongamento
dos prazos de financiamento para projetos de geração de energia.
O prazo atual, que varia entre seis a oito anos, deverá ser alongado.
"O prazo de amortização do financiamento ficará mais longo, devendo
chegar aos 12 anos", disse no dia 26.06.2001 em SP a chefe da
regional Sul do banco, Denise Andrade, em evento promovido pelo
setor químico. As condições de financiamento do BNDES, no entanto,
não devem sofrer grandes alterações. "O juro dificilmente será
mudado", disse Denise. O spread básico que os financiamentos costumam
pagar fica em 2,5% ao ano. O BNDES deverá anunciar linhas de financiamento
para três tipos de empreendimentos: os acima de 100 MW, os entre
30 MW e 100 MW, e os inferiores a 30 MW. Mas Denise não quis adiantar
quais seriam as condições especiais a que estariam submetidos
esses projetos. (Valor - 27.08.2001)
Índice
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3- Usiminas solicita financiamento ao BNDES para gerar
energia |
A Usiminas tem planos de produzir metade da energia que consome
até 2003, pondo fim à sua vulnerabilidade energética, que nesta
crise levou a uma forte queda de seus papéis na bolsa. Para isso,
a segunda maior usina de aço do país vai investir US$ 100 mi num
projeto para construção de uma turbina de topo movida a gás no
seu alto- forno 3 (o maior dentre os que tem em operação). Isso
significa instalar mais uma térmica de co-geração para aproveitar
os gases das unidades de coqueria e sinterização gerados no processo.
Uma parte dos recursos a serem aplicados no projeto deverá ser
emprestada pelo BNDES. O pedido já foi encaminhado ao banco na
última semana de junho. A expectativa da companhia é que o BNDES
financie 80% do investimento total do projeto. O restante pretende
viabilizar com recursos próprios. (Valor - 27.08.2001)
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4- Eletrointensivos discutem financiamento com o BNDES |
Representantes de segmentos eletrointensivos (que consomem cargas
superiores a 1 MW de potência) da indústria nacional promovem
no dia 27.06.2001, em SP, uma reunião com funcionários do BNDES
e da Asmae. Durante o encontro, dirigentes e associados da Associação
dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Associação Brasileira
da Indústria de Álcalis e Cloro Derivados (Abiclor), Associação
Brasileira da Indústria de Alumínio (Abal) e do Instituto Brasileiro
de Siderurgia (IBS) irão discutir com os representantes do banco
linhas de financiamento para co-geração de energia elétrica, implantação
de PCHs de até 50 MW e promoção de estudos de otimização energética.
Com a representante da Asmae, a discussão abordará a comercialização
de direito de uso de energia elétrica excedente, propiciada pelas
resoluções 170/01 da Aneel e 13 da CGCE.(Gazeta Mercantil - 27.06.2001)
Índice
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5- Celesc quer pagar dívida parcialmente |
A Celesc vai provisionar R$ 25 mi para quitar os juros e parte
do principal da dívida referente aos "euro commercial papers"
vencidos dia 14.06.2001 e não pagos. O pagamento parcial, a ser
feito após a definição do banco que será encarregado da reestruturação
do débito junto aos credores, deverá ser lançado no resultado
da estatal referente ao terceiro trimestre e exigirá a desaceleração
de alguns investimentos já previstos. Segundo presidente da Celesc,
Francisco Küster, dois bancos estão interessados em assumir a
gestão da dívida. Um deles, o Bac Florida Bank (EUA), reuniu-se,
dia 26.06.2001, com o diretor financeiro da companhia, Ênio Branco,
e o secretário da Fazenda de Santa Catarina, Antônio Carlos Vieira.
No final do encontro, a Celesc emitiu nota informando que está
encaminhando as informações solicitadas pelo banco para analisar
a possibilidade de estruturação de "uma nova operação financeira"
capaz de garantir o pagamento do título. Küster não revelou o
nome da segunda instituição interessada em assumir a operação.
(Valor - 27.06.2001)
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6- Mercado de bradies espera pelo Fed |
O mercado de títulos da dívida dos países emergentes operou em
baixa no dia 26.06.2001, num dia de poucos negócios. A reunião
do Fed que termina, dia 27.06.2001, será o destaque do evento
que vem sendo esperado com ansiedade desde a terceira semana de
junho. A expectativa é de queda nas transações até o anúncio do
resultado da reunião sobre juros. No dia 26.06.2001, o C-Bond
terminou o dia em queda de 0,7% cotado a US$ 0,755 com spread
de 841 pontos e o FRB valia US$ 0,845 com spread de 1147 pontos.
(Valor - 27.06.2001)
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1- Brasil propõe à Bolívia novo acordo sobre gás |
O presidente Fernando Henrique Cardoso apresentou, dia 26.06.2001,
ao presidente da Bolívia, Hugo Banzer, a proposta de um novo acordo
sobre o gás do país vizinho. Ante a crise energética brasileira,
FH pediu a antecipação para 2003 da compra pelo Brasil de 30 milhões
de metros cúbicos/dia de gás boliviano, meta que seria atingida
em 2004 segundo o cronograma anterior. FH anunciou que o Brasil
quer aumentar essa cota para 40 milhões de metros cúbicos/dia,
para garantir o funcionamento das termelétricas a serem construídas
pelo programa emergencial de energia. Hoje, o Brasil compra 10
milhões de metros cúbicos/dia. A capacidade do gasoduto é de 17
milhões de metros cúbicos/dia. (Zero Hora - 27.06.2001)
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2- Petrobras espera mais gás já em 2003 |
Henri Phillippe Reichstul, presidente da Petrobras, confirmou
que a estatal está disposta a adquirir mais 10 milhões de metros
cúbicos a partir de 2004, além de antecipar o cronograma de fornecimento
anteriormente estabelecido. A antecipação da entrega do gás é
necessária, explicou Reichstul, para atender ao programa emergencial
de termelétricas, que também teve suas metas antecipadas com a
crise de energia. Desse modo, a Petrobras pretende receber os
30 milhões de metros cúbicos no final de 2003, o que, pelo cronograma
original, só deveria ocorrer no final de 2007. O presidente da
Petrobras afirmou que o Brasil propõe criar uma banda de preço
para o gás que valeria para antigos e novos contratos. A proposta
evitaria as constantes mudanças no preço, atrelado ao valor do
petróleo e ao dólar. (Gazeta Mercantil e Zero Hora - 27.06.2001)
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3- Discussão sobre a revisão dos preços do gás se refere
às quantidades adicionais |
A discussão sobre a revisão dos preços de
fornecimento do gás natural da Bolívia se refere às quantidades
adicionais do produto, mas não aos 30 milhões de metros cúbicos
já previstos nos contratos assinados na década passada. "Os 30
milhões de metros cúbicos estão previstos em contratos que vamos
respeitar. Não estamos colocando em discussão esses contratos",
esclareceu Henri Phillippe Reichstul, presidente da Petrobras.
Para a quantidade adicional que se pretende importar, a Petrobras
está propondo o estudo de um novo modelo de preços "que leve em
conta essa demanda ampliada". (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)
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4- Bolívia pressiona por investimentos |
O governo boliviano concorda em fornecer mais gás natural ao Brasil,
antecipando até os prazos previstos nos atuais contratos. Mas
o preço do gás, que o Brasil quer reduzir, ainda está em aberto.
No comunicado conjunto que assinarão no dia 27.06.2001, FHC e
o presidente Hugo Banzer assinalam mútuo "interesse estratégico
no aumento do fornecimento de gás, desde que em bases mutuamente
benéficas". À saída do encontro das delegações oficiais, o vice-ministro
de Energia da Bolívia, Carlos Contreras, disse não ver problemas
em aumentar a oferta de gás, desde que haja investimentos na ampliação
da capacidade do gasoduto. (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)
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5- Térmicas a carvão querem benefícios fiscais |
O setor privado está disposto a investir quase US$ 2 bi na construção
de termelétricas a carvão mineral, em Santa Catarina, no Paraná
e no Rio Grande do Sul, com capacidade de geração de 1,3 mil MW.
No dia 26.06.2001, os presidentes do Sindicato Nacional da Indústria
da Extração de Carvão, César Weinschenck de Faria, e do Sindicato
da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina,
Ruy Hulse, estiveram no MME, para convencer técnicos da viabilidade
do uso do carvão mineral na matriz energética. Os empresários
levaram reivindicações: querem do governo federal o mesmo tratamento
dado para as térmicas a gás natural, ou seja, isenção de Imposto
de Importação, do PIS-Cofins na cadeia produtiva, do ICMS na compra
dos equipamentos e participação minoritária da Eletrobrás. (Gazeta
Mercantil - 27.06.2001)
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6- Primeira termelétrica com gás boliviano entrará
em operação |
A Usina Termelétrica William Arjona, a primeira a utilizar o gás
natural importado da Bolívia entrará em operação comercial no
dia 28.06.2001, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A partir
de um consumo diário de 540 mil metros cúbicos de gás natural,
a planta vai gerar 80 MW, em duas turbinas, nessa primeira etapa
atendendo a 20% do consumo de energia do Estado de Mato Grosso
do Sul. Até o final de agosto, entrará em operação a terceira
turbina (40 MW), elevando a potência instalada para 120 MW e o
consumo diário de gás natural para 870 mil metros cúbicos/dia,
ao custo de US$ 0,096 o metro cúbico, o que resulta num valor
aproximado de US$ 84,000.00 dia. A usina, de propriedade da Gerasul
já operava com óleo diesel e é a primeira a ser inaugurada, no
Programa Prioritário de Termeletricidade do governo federal. A
Petrobras forneceu apoios técnico e logístico à sua controlada
MSGas para a construção de um trecho de linha de 9 km a partir
do Gasoduto Bolívia-Brasil, além de estações de odorização, medição
e redução de pressão, garantindo o abastecimento dos 870 mil metros
cúbicos/dia demandados para a operação da usina. (Gerasul - 27.06.2001)
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7- MME recebe projeto de 5 termelétricas a carvão |
O Sindicato Nacional da Indústria da Extração de Carvão e o Sindicato
da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina,
entregaram ao ministro de Minas e Energia, José Jorge, documento
indicando cinco projetos de termelétricas a carvão: em SC, a Usina
Termelétrica Sul Catarinense, de 400 MW e investimentos de US$
640 mi, que tem como acionistas duas carboníferas locais: a Empresa
Metropolitana e a Criciúma; no PR, a Usina Termelétrica Figueira,
de 100 MW e investimentos de US$ 250 mi, que tem a Copel e a Cambuí
como empreendedores. No RS, três projetos: a Usina Termelétrica
Seival, de 500 MW e investimentos de US$ 700 mi, pertencente às
empresas Copelmi (uma carbonífera local) e à Steag (da Alemanha);
a usina de Jacuí I, com potência de 350 MW, está paralisada e
pode ser concluída no prazo de 20 meses, trata-se de um projeto
da Gerasul, que necessita de US$ 300 mi em investimentos. Além
disso, a usina gaúcha de Candiota III, com potência instalada
de 350 MW e investimentos de US$ 300 mi, pertencente à CGTEE,
companhia federalizada e hoje sob a Eletrobrás. Os investimentos
somarão US$ 2,2 bi. (Gazeta Mercantil - 27.06.2001)
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8- Feema analisa projeto de térmica a carvão |
A Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) analisa
o primeiro projeto de implantação de uma usina termelétrica movida
a carvão mineral importado no País: a UTE Sepetiba, na Região
Metropolitana do Rio de Janeiro. A Inepar Energia optou por importar
carvão em busca de um produto com menores teores de cinzas e de
enxofre, além de maior poder calorífico. A usina terá capacidade
instalada de 1.320 MW e seu investimento inicial está estimado
em R$ 2 bi. Para chegar a esta capacidade de geração, a usina
consumiria 3,5 milhões de toneladas de carvão por ano, mas a Inepar
Energia disse que o objetivo é manter a geração em metade da potência
instalada durante parte do dia, o que exigiria entre 1,8 milhão
e 2,2 milhões de toneladas do mineral ao ano. (Jornal do Commercio
- 27.06.2001)
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1- Indústria têxtil de SC investe em energia própria
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Livre do racionamento de energia, pelo menos por enquanto, a indústria
têxtil do Sul do País programa investimentos em geração própria
de energia. Empresas como Karsten e Buettner, do segmento de cama,
mesa e banho, já têm prontos projetos de pequenas centrais termelétricas
a gás natural. Outras, como Marisol e Malwee, de Jaraguá do Sul
(SC), e a fabricante de etiquetas Haco, de Blumenau, incorporam
mais geradores movidos a diesel em suas fábricas para garantir
fornecimento próprio e reduzir custos nos horários de ponta de
consumo, quando a tarifa das distribuidoras de energia é mais
cara. Além do temor de que a crise energética se estenda para
os próximos anos e, no futuro, inclua a região, as empresas tentam
garantir energia para continuar competitivas no mercado internacional.
(Gazeta Mercantil - 27.06.2001)
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2- Anfavea pode rever meta de produção |
O presidente da Anfavea, Célio Batalha, disse, dia 26.06.2001,
que as montadoras estão revisando os números de produção e poderão
anunciar mudanças nas metas dentro de duas semanas. Segundo ele,
por enquanto, a Anfavea sustenta que a indústria terminará o ano
com 1,9 milhão de veículos produzidos no país, conforme meta anunciada
no início de 2001, quando ainda não estava em vigor o racionamento
de energia elétrica. "Não há dado consistente que indique queda
na produção até agora", afirmou Batalha. Batalha disse que haverá
modificação nas formas de financiamento dos veículos por causa
do aumento da taxa Selic para 18,25%, promovido pelo Copom na
semana passada. "Por enquanto as empresas estão esperando a reação
do mercado", afirmou. Batalha declarou que o primeiro mês de racionamento
de energia foi de "aprendizado" para as montadoras, que tiveram
que reduzir em 15% o consumo de energia elétrica. Segundo ele,
as empresas tiveram que modificar as projeções e algumas medidas
de contenção de gastos se mostraram eficazes e devem ser mantidas
mesmo após o término do racionamento. Empresas do setor metalúrgico
estão concedendo férias coletivas a seus empregados por causa
das metas de racionamento de energia e de seus impactos negativos
na economia. Até o momento, já foram anunciadas férias coletivas
- que costumam ocorrer apenas no final do ano - para 12.850 metalúrgicos.
(O Tempo - 27.06.2001)
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1- EDP quer aumentar parcerias com Galpenergia |
A EDP pretende aumentar a cooperação com a Galpenergia na co-geração
e no atendimento aos clientes. O objetivo poderá ser a criação
de uma frente comercial conjunta junto do consumidor para serviços
de faturas e cobranças com intuito de cortar custos. Cada uma
manterá sua estratégia independente, mas deverão fazer ofertas
simultâneas. De acordo com o presidente da elétrica, Francisco
Sanchéz, "são duas empresas da área de energia, têm vocações diferentes
-eletricidade e gás- em que há pontos de contato muito fortes".
Um desses pontos é o fato do gás natural poder ser combustível
para futuras centrais. (Semanário Econômico - 27.06.2001)
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2- Edison rejeita propostas da EDF |
A elétrica italiana Edison rejeitou em 26 de junho a proposta
da estatal francesa EDF de cooperação e afirmou não precisar de
ajuda para se desenvolver. Em maio a francesa adquiriu 20,1% da
Montedison, controladora da Edison. O chefe executivo da Edison,
Giulio Del Ninno, afirmou não necessitar de nenhum parceiro industrial
e preferir continuar independente. Disse ainda que os planos de
dobrar o fornecimento de energia e triplicar as vendas de gás
não fazem a Edison procurar ajuda, pois já possui grandes parceiros
em projetos separados, como a Shell e a BG na exploração de gás
no Egito. A companhia fez acordo com a Qatar Petroleum e a Exxon-Mobil
para exploração de gás no Catar, o que possibilitará triplicar
sua participação nesse mercado na Itália para 14% até 2010. Pretende
também dobrar sua capacidade elétrica comprando ativos da Enel.
A Montedison e a Medioblanca, controladoras da Edison estão procurando
investidores italianos para adquirir 13,5% da empresa que devem
ser vendidos. No entanto, potenciais compradores gostariam de
possuir vaga na direção por temerem ficarem subordinados ao governo
francês. (Financial Times - 26.06.2001)
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3- Vattenfall e Mirant combinam ativos na Alemanha |
As
elétricas Vattenfall da Suécia e a norte-americana Mirant concordaram
em combinar seus ativos na Alemanha, criando a terceira maior
produtora de eletricidade do país. A nova empresa, Neue Kraft,
começará a operar no mais tardar em 2003 e resulta da combinação
dos ativos das duas empresas em quatro companhias alemãs - HEW,
Veag, Bewag e Laubag. Seu valor de mercado deve ficar em US$ 12,9
bi e produzir 80 TW por ano, enquanto a demanda do país é de 500
TW. Terá 3,3 milhões de clientes concentrados em Berlim e Hamburgo.
A Vattenfall, que é controlada pelo Estado sueco, possuirá 70%
do novo grupo, pois possui a maior empresa componente, a HEW.
(Financial Times - 26.06.2001)
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4- Bolívia procura explorar reservas de gás natural |
A Bolívia está se preparando para tirar vantagem se suas reservas
de gás natural e lançar uma ofensiva comercial em grandes mercados
como o Brasil e os EUA. "Gostaríamos de pular no trem da crise
energética, ajudar os outros a superá-la e trazer dinheiro para
a Bolívia", disse Carlos Alberto Contreras, ministro de Energia
do país. No caso brasileiro, o objetivo é aumentar as exportações
de gás e vender energia de suas termoelétricas. O presidente Fernando
Henrique Cardoso espera aumentar a compra de gás para 40 milhões
de metros cúbicos por dia, 10 milhões a mais do que hoje. Entretanto,
os planos para um novo gasoduto a ser construído em 2005 prevêem
um suprimento de 60 milhões de metros cúbicos diários. É possível
que seja criada uma faixa de valor para o preço do gás para os
dois países. Para exportar para o hemisfério norte, a Bolívia
precisa de novas e caras tecnologias de transformação de gás liquefeito
e transporte marítimo do produto. Uma usina de conversão, um terminal
especial e embarcações estarão prontos em 2006. Com intuito de
acelerar o processo, empresas multinacionais estão pedindo incentivos
ao governo boliviano, pois os custos são altos e os preços devem
ser competitivos no mercado norte-americano. (Reuters - 26.06.2001)
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5- Mirant negocia venda da Edelnor |
A norte-americana Mirant está negociando a venda da sua controlada
chilena de geração Edelnor para a chilena Los Choros Power & Gas
(CPG). Esta pretende comprar 82,3% da Edelnor, que tem 537 MW
de capacidade de geração instalada no norte do Chile. A CPG já
possui 0,9% da empresa. A Mirant, confirmou sua intenção de vender
a Edelnor em janeiro de 1999, quando disse que a companhia estava
tendo desempenho abaixo do esperado. (BNAmericas - 27.06.2001)
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6- Belgas formam nova empresa |
As cinco empresas interegionais da Bélgica, independentes da Electrabel,
realizarão suas atividades de fornecimento conjuntamente. Aproveitando
a desregulamentação do mercado elétrico, separarão a comercialização
e o fornecimento. A nova companhia se chama Luminum, venderá eletricidade
a clientes não cativos e já desperta interesse em compradores
estrangeiros. As empresas que integram a Luminum são: Interelectra,
IVEV, PBE, VEM e WVBM. (Enervia - 27.06.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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