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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 670 - 26 de junho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

1- Aneel não revê reajuste da Celesc

A Aneel não acatou o recurso da Celesc contra a decisão do órgão regulador de manter os reajustes tarifários concedidos, em 2000, à Gerasul e à Copel, supridoras da Celesc. No dia 11.08.2000, a Aneel autorizou à Gerasul aumento de 19,87% e de 15,11% à Copel. A distribuidora catarinense, entretanto, considerou descabida a alta oficializada pela agência e entrou com recurso, menos de um mês depois, que foi rejeitado. A Celesc insistiu na tese e, em seguida, protocolou pedido de efeito suspensivo das resoluções que autorizavam os reajustes. Também solicitou revisão extraordinária das tarifas de distribuição, para restabelecer seu equilíbrio econômico-financeiro. A agência informou no dia 25.06.2001 não haver dispositivo legal para o pedido. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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2- Agentes do MAE vão à Brasília para negociar acordo

Comissão do MAE negociará com a Aneel , no dia 26.06.2001, em Brasília, o novo acordo de mercado. O prazo para envio de propostas para o acordo venceu no dia 25.06.2001. As empresas já enviaram as sugestões, mas tentarão convencer a diretoria da Agência sobre alguns pontos divergentes. Os agentes passaram a tarde do dia 25.06.2001 reunidos em mais uma assembléia, na tentativa de chegar a um consenso sobre sugestões a serem enviadas à Aneel para compor o acordo. Desde que a Aneel interferiu no MAE, no final de abril de 2001, os agentes negociam com o órgão regulador a melhor forma de atuação no mercado atacadista. De acordo com o consultor do Grupo Rede, Fernando Quartim, as principais divergências entre os agentes continuam sendo a formação do Conselho do MAE (Comae) e a comercialização da energia gerada por Itaipu, que não está contratada. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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3- Aneel concede à Eletronorte autorização para investimentos

A Aneel anunciou também autorização à Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás, para investir R$ 19,8 mi na linha de transmissão Abunã-Guajará-Mirim; R$ 8,4 mi em subestação; R$ 12,5 mi na subestação de Ji-Paraná; R$ 4,4 mi na subestação Areal. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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4- Parente descarta aumento de 5% nas tarifas

O presidente da CGE, ministro Pedro Parente, descartou qualquer possibilidade de aumento das tarifas de energia em 5%, como vinha sendo divulgado pela mídia. De acordo com Parente o tema nunca foi discutido. "Não sei de onde saiu isto. Não sei do que se trata", afirmou. Parente aproveitou o desmentido para esclarecer que o Comitê de Revitalização do modelo do setor elétrico, criado através de uma resolução da Câmara, vai auxiliar o governo na captação de investimentos privados do setor energético brasileiro. (Infoenergia - 26.06.2001)

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risco e racionamento

1- CGE descarta apagão por 4 semanas

O presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, ministro Pedro Parente, disse, dia 25.06.2001, que não prevê a necessidade de se realizarem apagões nas próximas quatro semanas. Segundo Parente, o governo estima que a média de redução do consumo no mês de junho fique entre 18,5% no Sudeste e Centro-Oeste e 19,5% no Nordeste. Mesmo sem atingir a meta de 20%, o ministro considerou "extremamente positivos" os resultados verificados até o dia 24.06.2001. Ele explicou que a maior contribuição para a diminuição no gasto de eletricidade tem vindo do consumidor residencial, mas lembrou que a indústria também tem colaborado. Nos próximos dias, o governo deverá dispor dos dados detalhados por área de consumo. (Estado - 26.06.2001)

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2- Plano B para racionamento continua em pauta

O nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Nordeste aumentou pela primeira vez, em 2001, nos dias 23.06.2001 e 24.06.2001. Enquanto na região Sudeste o nível passou de 28,59% para 28,60%, no Nordeste a alta foi de 0,9 ponto percentual, passando de 25,19% para 25,28%. Apesar dos resultados do fim-de-semana o governo já começou a traçar detalhes do que está sendo tratado como plano B do racionamento. Nos próximos dias já começará a ser adotada outra das medidas extremas de redução do consumo: a diminuição em 3% do nível de tensão da rede elétrica. Também consta do plano, a adoção de um dia de feriado compulsório por semana, que já começou a ser estudado em profundidade pela CGE, segundo o secretário de Energia de SP, Mauro Arce. Arce explicou, no dia 25.06.2001, que a adoção do plano B não significa uma capitulação do governo. 'É como em um avião. Você precisa ter um plano de emergência para o caso de uma tragédia. Isso não significa, porém, que já estejamos contando com o pior'. disse ele. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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3- Governo irá anunciar programa de expansão

O governo deverá anunciar, dia 29.06.2001, um programa de expansão da oferta de energia elétrica que incluirá medidas nas áreas de geração térmica e hidroelétrica e de linhas de transmissão, informou, dia 25.06.2001, o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce. O "pacote" do setor elétrico deve dar ênfase a projetos do programa prioritário de termeletricidade, que está sendo "reativado", disse Arce. Para o secretário, integrante da câmara de gestão da crise, é importante não atrasar o cronograma dos programas de geração elétrica em andamento e, ao mesmo tempo, ofertar uma quantidade maior de energia no regime de emergência, no curto prazo. Segundo Arce, além dos 2,2 mil MW já previstos para entrarem no sistema em 2001, o governo busca formas de adicionar ao sistema outros 4 mil MW até meados de 2002. Deste total, 3 mil MW seriam incorporados no sudeste e mil MW no nordeste. (Valor - 26.06.2001)

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4- Câmara de Gestão extingue cobrança mínima de energia

A CGE alterou, através de publicação no Diário Oficial da União, a cobrança de uma taxa mínima para os consumidores do sistema monofásico (30 KW), bifásico (50 KW) e trifásico (100 KW). Antes da alteração, os consumidores estavam sujeitos a uma cobrança mínima na conta de energia. A partir da alteração, só pagarão pelo que consumirem e ainda podem receber o bônus de R$ 2 para cada R$ 1 economizado. De acordo com o assessor da Câmara, Reni Antônio da Silva, a cobrança da tarifa mínima eliminava o bônus. (Infoenergia - 26.06.2001)

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5- CGE se reúne para discutir comportamento da oferta e da demanda de energia

Os técnicos da CGE se reúnem no dia 26.06.2001 para discutir o comportamento da oferta e da demanda de energia em todo o país. O grupo, que se encontra semanalmente desde o início da crise de energia, se reúne a partir das 9h30m. A reunião acontecerá no Palácio do Planalto. (O Globo - 26.06.2001)

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6- Escelsa, Celg e Energipe não atingem meta de redução

Das 64 concessionárias de energia do país, três não conseguiram atingir a meta de redução global de consumo de 20%: a Escelsa, a Celg e a Energipe. A Escelsa negociou com o segmento industrial - que representa 48% do consumo no Estado - medidas para aprofundar os cortes. A Belgo Mineira vai deixar suas linhas no Espírito Santo desativadas ao longo desta semana. Técnicos da Escelsa estiveram, dia 25.06.2001, com representantes da Câmara de Gestão da Crise de Energia e agora terão de aprofundar as medidas de racionamento no Espírito Santo, atingindo empresas como Samarco, Belgo Mineira e Vale do Rio Doce. As empresas, porém, não admitem mais sacrifícios. Em Goiás, o desequilíbrio é causado por produtores rurais. A proposta da Celg é que eles fiquem livres do racionamento até julho, mas antecipem a colheita, reduzindo o consumo em setembro e outubro. A Energipe terá de dar explicações à Câmara no dia 26.06.2001. (Valor - 26.06.2001)

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7- Distribuidoras podem ser punidas

As distribuidoras de energia do Espírito Santo (Escelsa), Goiás (Celg) e Sergipe (Energipe) vão ter de fazer ajustes no fornecimento para atingir a meta de redução consumo de 20%. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), José Mário Abdo, explicou que essas concessionárias devem se enquadrar às resoluções da CGE. Abdo admitiu que, se não forem feitas "correções de rumo", as empresas poderão ser punidas. "A Aneel convocou essas concessionárias para que possam dar explicações sobre os motivos pelos quais ainda não atingiram a meta de diminuição de consumo", afirmou Abdo. "Ao mesmo tempo queremos saber as providências adotadas para que a meta seja alcançada." Numa avaliação do consumo de energia nas 31 distribuidoras das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, técnicos da agência reguladora constataram que as concessionárias Escelsa, Celg e Energipe apresentaram um comportamento diferente das demais. No dia 25.06.2001, dois funcionários da Aneel analisaram os números das empresas do Espírito Santo e Goiás. O supervisor da Área de Mercado da Escelsa, José Márcio Ribeiro, explicou que a concessionária não atingiu a meta em função de seus grandes clientes industriais. Ribeiro explicou que as empresas Samarco e Belgo Mineira, por exemplo, devem reduzir os gastos nesta semana para tentar alcançar a meta. (Estado - 26.06.2001)

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8- Celg reúne-se com CGE para explicar não cumprimento da meta

O diretor econômico-financeiro da Celg, José Valter Varquez, reuniu-se com integrante da CGE para explicar os motivos que levaram a companhia a não atingir a redução de 20% no consumo de energia em junho de 2001. Vasquez disse que houve problemas com a ilumuninação pública, pois muitas prefeituras não sabiam os procedimentos para economizar energia. Ele afirmou também que as 23 maiores indústrias do estado só reduziram o consumo em 4,6%. Segundo Vasquez, essa empresas já se comprometeram agora a atingir a cota. Para o diretor, é mais fácil diminuir o consumo residencial, com programas de estímulo ao racionamento. "Temos que discutir com a Aneel, porque mexer com o processo produtivo é compliecado. Podemos trabalhar melhor nas áreas de saneamento e iluminação pública", disse o diretor. (Globo On Line - 25.06.2001)

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9- Indústrias do ES paralisam produção para cumprir meta

No Espírito Santo, algumas das mais importantes indústrias do Estado programaram paralisações em suas linhas de produção ao longo desta semana para se adequar às cotas de economia, que variam de 15% a 25%. Duas unidades da Nibrasco, pelotizadora de minério da Vale do Rio Doce, estão sem produzir desde o dia 21.06.2001 e ficarão paradas até o fim do mês. A empresa está antecipando este mês a manutenção de suas sete usinas pelotizadoras de ferro, localizadas no Espírito Santo, para cumprir a meta de consumo de 20% de energia, informou Carlos Pousa, assessor de imprensa da mineradora. "Com a manutenção, a usina é desligada por 24 horas e isto nos permitirá cumprir a meta de junho", disse Pousa. Nos dias 18 e 19 de junho foram feitas manutenção em duas usinas de "pellets" e ontem, numa terceira. Este esquema vai funcionar até entrar em cena os geradores a diesel alugados pela Vale. Eles deverão ser instalados nas usinas já no mês que vem. Em média, o setor industrial conseguiu cumprir apenas 75% das metas de consumo definidas pela Câmara. No geral, a economia de energia no Espírito Santo está estacionada em 17,03%. A desativação das linhas foi a forma que a Escelsa encontrou, junto com suas maiores clientes, para fazer com que o Estado se enquadre nas normas do racionamento. Valor - 26.06.2001)

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10- Light supera os 20% e Cerj registra 27,7% em relação à carga projetada

O presidente da Light, Michel Gaillard, anunciou no dia 25.06.2001 que o consumo de energia foi reduzido em 20,5% nas áreas atendidas pela empresa no Estado do Rio de Janeiro. Ele explicou que esse número se refere ao consumo acumulado em junho de 2001 até o dia 24.06.2001, comparado com a média dos meses de maio, junho e julho de 2000. A light atende o Rio de Janeiro e mais 30 municípios. A Cerj, que tem 1,6 milhão de clientes, informou no dia 25.06.2001 que, do dia 01.06.2001 até o dia 24.06.2001, foi atingida uma economia de 27,77%, comparando com a carga projetada pela concessionária para o período.(Jornal do Commercio - 26.06.2001)

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11- Região Nordeste recebe 300 MW das regiões Sudeste e Centro -Oeste

De acordo com determinação do ONS, as regiões Sudeste e Centro-Oeste começam a transferir o equivalente a 300 MW, com o objetivo de abastecer a região Nordeste. A transferência da cota de energia tem como objetivo amenizar o risco de desabastecimento da região, uma vez que seus reservatórios devem chegar, até o final de junho de 2001, num nível bastante reduzido, com o equivalente a 24,2% de sua capacidade. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios devem encerrar o mês de junho com 28,5% de sua capacidade, contra uma previsão inicial de 27,3%. (Infoenergia - 26.06.2001)

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12- RJ supera meta redução do consumo de energia

Em menos de um mês, a população do Rio de Janeiro conseguiu atingir a meta de racionamento estipulada pelo governo federal. Desde que o programa entrou em vigor, dia 04.06.2001, até 23.06.2001, a Light registrou a redução de 20,2% do consumo de energia. É a primeira vez que a empresa atinge o percentual de economia exigido pela CGE. A Cerj foi no mesmo rastro: forneceu menos 27,77% de energia. A expectativa é de que a economia seja progressiva. De acordo com o superintendente de suprimento de energia da Light, Paulo Morais, a cada semana tem sido registrada uma queda média de 4% do consumo. (Jornal do Brasil - 26.06.2001)

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13- Abadi negocia com CGE mudança na meta de redução de consumo

A Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi) está negociando com a CGE uma mudança na meta de redução de consumo fixada para condomínios residenciais e comerciais. A entidade protesta contra a regra que igualou exigências fixadas para unidades autônomas e para os condomínios. O pleito da Abadi se baseia no fato de os condomínios, principalmente os mais antigos, terem menos margem para economizar do que apartamentos e salas. A possibilidade de comercializar excedentes entre condomínios é encarada como uma solução distante pela entidade. (Gazeta Mercantil - RJ - 26.06.2001)

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14- Light envia resposta sobre pedido de revisão de meta

A Light começou no dia 25.06.2001 a enviar as respostas do pedido de revisão de meta solicitadas por seus clientes. Ainda na última semana de junho de 2001, 1.134 consumidores, dos 35 mil requerentes, estarão recebendo a resposta via correspondência em suas residências. Deste total, 40% dos pedidos foram considerados procedentes e terão sua meta modificada. Os 60% que tiveram suas solicitações negadas podem recorrer novamente caso possuam algum documento ou fato novo que justifique uma nova análise. As respostas serão entregues até 21 dias após a data de solicitação. (Jornal do Brasil - 26.06.2001)

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15- Ministério Público vai culpar FH pela crise energética

O Ministério Público Federal já concluiu que o principal culpado pela crise energética é o presidente Fernando Henrique Cardoso. Por conta disso, o presidente da República deverá responder a um processo por ato de improbidade administrativa na Justiça Federal em Brasília. A ação será proposta pelos cinco procuradores da República em Brasília que há um mês investigam as responsabilidades pela falta de investimentos no setor elétrico desde 1995. Se for condenado, Fernando Henrique poderá perder os direitos políticos e a função pública. Também corre o risco de pagar uma multa para ressarcir danos causados ao País. Embora já tenham concluído pela responsabilidade do presidente da república, os procuradores só devem finalizar a investigação em meados do próximo mês. A ação será apresentada ao final do inquérito. (Jornal do Brasil - 26.06.2001)

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16- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Cesp fecha 1º trimestre com prejuízo de R$ 704,727 mi

A Cesp fechou o primeiro trimestre de 2001 com resultado financeiro negativo de R$ 704,727 mi, devido as variações cambiais sobre empréstimos e financiamentos da ordem de R$ 556,957 mi, principalmente pela variação de 10,5% do dólar norte-americano no período. O resultado operacional apresentou-se negativo em R$ 525,349 mi, principalmente pelo impacto dos encargos de dívidas e variações monetárias e cambias líquidas do trimestre. A companhia encerrou o trimestre com prejuízo líquido de R$ 352,359 mi, após a apropriação dos créditos de IR e Contribuição Social sobre os prejuízos fiscais e diferenças intertemporais. As receitas de fornecimento e suprimento de energia atingiram no primeiro trimestre de 2001 R$ 385,527 mi, superando em 19,8% o mesmo trimestre de 2000, reflexo do aumento da quantidade física de energia e dos reajustes tarifários homologados pela Aneel. A geração interna de recursos neste trimestre foi de R$ 278,301 mi, superior em 16,8% ao mesmo trimestre de 2000. (Infoenergia - 25.06.2001)

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2- Light assina convênio para geração de energia eólica

A Light, o Governo do Estado do Rio e a francesa SIIF, especializada em produção de energia por fontes renováveis, controlada pela Eléctricité de France (EDF), assinam, no dia 27.06.2001, convênio para a geração de energia eólica no Rio. Esse convênio começa com a instalação de torres para analisar o potencial de ventos do município de Arraial do Cabo. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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financiamento

1- Leilão começa com apenas uma operação fechada

Apenas uma operação de compra de 100 MWh por R$ 59.500,00 - foi feita no primeiro dia dos leilões de excedente elétrico na Bovespa. O negócio foi fechado meia hora após o horário estipulado para as ofertas, que havia encerrado as 13 horas. A cotação do MWh do dia 25.06.2001, de R$ 595, 00 , ficou 20% abaixo do preço oficial do MAE, de R$ 684 o MWh. A operação foi considerada um "teste" pelo mercado. "Ninguém vai entrar sem saber exatamente como vai funcionar" , disse Fernando Quartim, do Grupo Rede. "Todos querem ver primeiro" , concordou o superintende da Bovespa, Gilberto Mifano. A Bovespa espera um número maior de participantes e ofertas de compra e venda de energia no leilão de hoje. No dia 25.06.2001, duas ofertas de compra e três de venda foram lançadas. Quem queria comprar oferecia R$ 210,00 e R$ 212, 00 por MWh. As três ofertas de venda pediam R$ 595,00; R$ 650,00 e R$ 680,00. Na prorrogação, um agente aceitou comprar por R$ 595,00 o MWh. "Se não houvesse ninguém disposto a pagar o preço que estava sendo pedido, não haveria negócio" , explicou Mifano. O sistema da Bovespa é programado para fechar automaticamente o maior volume de energia pelo menor preço. " Se 100 MWh são oferecidos por R$ 400,00 o MWh e outros 50 MWh são oferecidos por R$ 410,00, por exemplo, todas as operação são fechadas a R$ 400,00, que passa a ser a cotação do dia" , explicou. Os nomes dos participantes não são divulgados, tampouco o número de empresas que fazem os lances. Mas apenas sete empresas tinham recebido a senha para participar do leilão do dia 25.06.2001. Para o dia 26.06.2001, a Asmae estima que 43 agentes estarão cadastrados para participar do leilão. (Valor - 26.06.2001)

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2- Nordeste fica de fora do primeiro leilão do MAE

No primeiro ´leilão de cotas´ do MAE, realizado no dia 25.06.2001, o volume de energia e o número de participantes foram escassos. Apenas três empresas apresentaram ofertas de venda e outras três, de compra. Em nenhum dos dois grupos houve empresas nordestinas. O total negociado foi de 100 MWh, com preço de fechamento das operações de R$ 595. As fracas negociações confirmaram as expectativas das distribuidoras e corretoras de eletricidade que apostavam num fiasco dos primeiros leilões abertos devido às regras confusas estabelecidas pela resolução 13 da CGE, que regulamenta os leilões. (Gazeta Mercantil - NE - 26.06.2001)

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3- Setor de informática é o primeiro a acertar operação de compra e venda com a Light

A possibilidade de que as empresas com economia de energia acima da meta negociem o excedente começa a sair do papel. Em iniciativa pioneira no RJ, o Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (Seprorj) vai intermediar compra e venda dos excedentes entre seus cinco mil filiados. Autorizado pela Light, o Seprorj começa a cadastrar entre suas cinco mil filiadas o potencial de compra e venda dos superávites. (Gazeta Mercantil - RJ - 26.06.2001)

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4- Firjan reúne Asmae e presidentes de sindicatos patronais para detalhar operações de venda de energia excedente

A Firjan reúne na tarde do dia 26.06.2001, representantes da Asmae e presidentes de sindicatos patronais, que ficariam responsáveis pelo gerenciamento de excedentes nos seus setores. A prerrogativa abrange todas as empresas com demanda de carga inferior a 2.500 KW, classificadas como Grupo B, de baixa tensão. De acordo com a Light, existem na sua área de concessão 260 mil companhias desse porte. O objetivo é detalhar as operações de venda de energia excedente e estimular os diversos setores da indústria a adotarem o recurso. (Gazeta Mercantil - RJ - 26.06.2001)

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financiamento

1- BNDES analisa financiamentos para projetos de termelétricas

O diretor de Infra-estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco, anunciou que o banco já analisa os quatro primeiros financiamentos para projetos de usinas termelétricas a gás, que resultarão na liberação de R$ 774,8 mi. Além da usina de Araucária (PR), da Copel e Petrobras, que receberá R$ 107 mi de um total de R$ 500 mi de custo do projeto, estão previstos R$ 276,1 mi para a TermoPernambuco (Petrobras e Cataguazes Leopoldina), que demandará investimentos de R$ 700 mi. Também serão liberados R$ 355,7 mi para a Norte-fluminense (Petrobras e Light), de um total de R$ 1 bi necessários ao projeto, e R$ 36 mi para a usina de Juiz de Fora, da Cataguazes-Leopoldina. A usina do grupo mineiro demandará R$ 113,4 mi. De acordo com os critérios do BNDES, os recursos para compra de equipamentos serão indexados a uma cesta de moedas, enquanto o percentual destinado para aquisição de bens e insumos nacionais terá a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) como indexador. Os projetos implementados com recursos do banco terão seis meses de carência e 12 anos para amortização. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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2- BNDES financiará co-geração a partir de bagaço de cana

O BNDES vai liberar, até o final da última semana de junho de 2001, os quatro primeiros financiamentos para projetos de co-geração a partir do bagaço de cana, em SP. O diretor de Infra-estrutura da instituição, Octávio Castello Branco, não deu os valores, mas revelou que o banco tem expectativas de financiar o equivalente à geração de 800 MW já em 2002. Dois dos quatro contemplados com os recursos serão as usinas Santa Elisa e Serradinho, produtoras de cana-de-açúcar que geram internamente a energia a partir do resíduo. 'Há potencial de geração, no entanto, de 4 mil MW a partir do bagaço de cana', avaliou Castello Branco, lembrando que, com os recursos, as usinas poderão trocar equipamentos e ampliar suas plantas. Com isso, ganharão escala suficiente para gerar energia adicional para o sistema. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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3- BC intervém no câmbio e dólar cai para R$ 2,30

BC deixou clara, dia 25.06.2001, sua disposição de não permitir que o câmbio fuja ao seu controle. Logo que o dólar apresentou valorização em relação ao fechamento do dia 22.06.2001, a instituição interveio no mercado, forçando uma nova baixa da moeda, que terminou o dia cotada a R$ 2,30, com queda de 0,65%. A intervenção foi confirmada em comunicado pelo Sisbacen, mas o volume não foi divulgado. Operadores do mercado a avaliaram em cerca de US$ 100 mi. O presidente do BC, Armínio Fraga, nega porém que a instituição tenha estipulado a meta de R$ 2,15 para a cotação do dólar, conforme noticiado pela imprensa. ''Não existe número mágico ou fórmula milagrosa para o câmbio. O BC continua focado nos efeitos da desvalorização sobre a inflação'', afirma. (Jornal do Brasil - 26.06.2001)

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4- BC vai aumentar garantias no crédito

O governo vai baixar duas medidas provisórias (MP) nos próximos dias para reduzir os custos e ampliar o mercado de crédito, informou o diretor de política monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo. Todas as modalidades de crédito passarão a ter alienação fiduciária que já existe para o financiamento de veículos e de imóveis. O que se pretende é que o ativo adquirido fique alienado até a liquidação do contrato de financiamento. Nas operações envolvendo empresas, a garantia não precisa necessariamente ser material. Créditos junto a terceiros poderão ser aceitos. Além disso, outra MP permitirá ao banco usar os recursos de um eventual investimento do cliente para saldar um empréstimo que não foi pago. 'São medidas importantes para melhorar o mercado', disse Figueiredo. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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5- Bancos captam US$ 300 mi

Serão cerca de US$ 300 mi captados em duas semanas por bancos nacionais, mas os recursos ficarão, em sua maioria, fora do País. Um executivo, disse que quer aproveitar a demanda dos investidores internacionais. As recentes emissões mostram que há demanda por papéis de bancos brasileiros, segundo afirmam alguns analistas, já que a demanda parte dos próprios bancos comerciais. Os papéis de empresas privadas já não têm o mesmo atrativo, já que os principais investidores são institucionais e em épocas de crise deixam de comprar papéis de países emergentes. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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6- Captação cai para R$ 1,9 bi em 2001

Desde o começo de maio até o último dia 20, os investidores sacaram R$ 3,473 bi dos fundos de investimento, segundo dados divulgados no dia 25.06.2001 pela Anbid. Até o final de abril, a captação era positiva em R$ 5,335 bi. Agora, o saldo das captações líquidas caiu para R$ 1,862 bi. Em apenas 30 dias, os fundos perderam mais da metade que captaram nos quatro meses anteriores. A boa notícia é que apesar de ainda perderem dinheiro, o ritmo de saída dos fundos já diminuiu nos últimos dias. Nos primeiros 13 dias úteis de junho saíram R$ 1,632 bi. Nos últimos 30 dias corridos, ou 21 dias úteis (que incluem uma parte do mês de maio), os investidores retiraram R$ 3,253 bi. A média de saques diários, portanto, caiu de R$ 155 mi para R$ 125,5 mi. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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7- BC prevê redução do investimento direto

O investimento estrangeiro direto deverá cair para US$ 15,93 bi em 2001, segundo as novas projeções do BC. Essa é a cifra relativa ao ingresso de recursos externos para participação no capital de empresas no país. Outros US$ 4,09 bi são esperados a título de empréstimos de matrizes para filiais, os chamados empréstimos intercompanhias. Nas novas projeções do governo, os investimentos diretos estrangeiros serão suficientes para cobrir apenas 75,6% do déficit em transações correntes, estimado em US$ 26,506 bi em 2001. No acumulado entre janeiro e maio, os investimentos diretos somaram US$ 8,805 bi, suficientes para financiar 77% do déficit em conta corrente, de US$ 11,426 bi. Esse volume representa uma queda de 12% em comparação com os US$ 10 bi de igual período em 2000. (Valor - 26.06.2001)

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8- Bradies seguem câmbio

O mercado de títulos da dívida dos emergentes operou em alta no dia 25.06.2001, em meio ao otimismo de corte nas taxas de juros nos EUA, dia 26.06.2001, estabilidade do câmbio brasileiro e expectativa de anúncios de novas medidas na Argentina. No caso dos títulos brasileiros, o bom humor vem desde o aumento da Selic e as intervenções do BC no câmbio. O C-Bond terminava o dia cotado a US$ 0,76 com spread de 835 pontos-base e o FRB fechou a US$ 0,85 ou spread de 1.109 pontos. (Valor - 26.06.2001)

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gás e termoelétricas

1- Programa de expansão contará com 27 termoelétricas

O superintendente de Comercialização e Movimentação da ANP, José Cesário Cecchi, revelou que, entre as medidas que serão anunciadas pelo presidente FHC, está a construção de 27 usinas termelétricas, que consumirão 56 milhões de metros cúbicos de gás natural. O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Delcídio do Amaral Gomez, informou que as 14 usinas da Petrobras estão nesse número já começarão a operar a partir de março de 2002. Até o final de 2001, acrescentou, 8 usinas já estarão operando, agregando 2,8 mil MW ao sistema interligado. Hoje, a diretoria da Petrobras encaminha à CGE o cronograma de investimentos em usinas termelétricas e ampliação da rede de dutos. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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2- ANP publica portaria regulando expansão dos gasodutos

A ANP publicou portaria dando mais um passo para acabar com o monopólio da Petrobras no transporte de gás natural no país. A Portaria nº98, publicada no dia 25.06.2001 no Diário Oficial da União, determina que, a partir de agora, em qualquer expansão dos gasodutos já existentes, o seu proprietário só poderá ter 40% de participação. Só no caso de não surgirem interessadas em um projeto de expansão é que a Petrobras poderá executá-lo sozinha. O diretor da ANP para a área de gás, José Cesário Cecchi, anunciou que as normas também valem para a rede interna de dutos, atualmente sob controle pela Petrobras por meio da subsidiária Transpetro. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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3- Ampliação do Gasbol sai em 40 dias

A Petrobras vai promover em 40 dias a primeira chamada pública para expansão do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). A iniciativa seguirá os princípios determinados pela portaria 98, publicada no dia 25.06.2001 no Diário Oficial da União, pela ANP. A chamada pública será pelo mecanismo denominado Manual do Concurso Aberto, entregue pelo interessado em expandir o duto. Além da proposta à ANP, outra vai cópia para o controlador do duto, no caso do Gasbol, a TBG. Depois de análise por 30 dias, a ANP tem mais 15 dias para a licitação propriamente dita. A ANP, segundo Cecchi, estima que a capacidade do Bolívia-Brasil pode ser expandida dos atuais 17 milhões de metros cúbicos/dia para 72 milhões de metros cúbicos. David Zylbersztajn, diretor da ANP, disse acreditar haver mercado, nos próximos anos, no Brasil, para outro gasoduto da Bolívia, além do Gasbol. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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4- Compra de mais gás natural só depende do preço

O presidente da Petrobras Bolívia, Décio Oddone, confirmou no dia 25.06.2001 que a estatal está disposta a aumentar em 10 milhões de metros cúbicos diários, a partir de 2004, suas compras de gás boliviano. Entretanto, segundo Oddone, outras empresas instaladas no Brasil também têm interesse em adquirir o gás natural boliviano, o que deverá ampliar ainda mais as vendas do produto no mercado brasileiro. Oddone disse, no entanto, que, no caso da Petrobras, o aumento das compras está condicionado a um entendimento quanto a preços, ainda não alcançado. Nos contratos antigos, o preço do gás está atrelado às cotações internacionais de uma cesta de óleos combustíveis. Com a alta recente nas cotações do petróleo e derivados, o gás boliviano ficou muito mais caro que, por exemplo, seu concorrente argentino. (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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5- Projeto das térmicas no ES perto de uma definição

As negociações conduzidas pela Petrobras visando a construção das termelétricas do Norte Capixaba e de Vitória, orçadas em torno de US$ 400 mi juntas, entram numa semana decisiva, acompanhadas de mudanças. A entrada da Intergen na parceria negociada entre a Shell e a estatal, na usina do Norte, é uma novidade. A outra refere-se à de Vitória: o gás natural que vai abastecê-la virá do Norte capixaba e não mais da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, segundo o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Delcídio Gomez do Amaral. As duas térmicas estão, hoje, na pauta do Comitê de Gestão da Crise Energética, em Brasília, para serem incluídas entre as 28 usinas prioritárias do País, que deverão entrar em funcionamento até 2003, conforme Gomez. (Gazeta Mercantil - ES - 26.06.2001)

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6- MPX investirá US$ 120 mi em termelétrica no Ceará

A MPX, empresa do setor de mineração e energia, vai investir US$ 120 mi para instalação de uma termelétrica no Pecém, a 58 km de Fortaleza, com capacidade de oferta de 200MWh, já a partir de janeiro de 2002. ´Estamos prontos para operar imediatamente. Temos capital e know-how. Falta só a negociação para venda de energia, que está avançada, e o estudo de impacto ambiental´, diz o industrial Eike Batista. No primeiro momento, a usina, que usa gás natural como combustível, vai fornecer apenas energia elétrica. Numa segunda fase, pretende utilizar a co-geração, aproveitando o vapor para produzir energia térmica, destinada principalmente a caldeiras industriais, expandindo a capacidade para 270MWh. A termelétrica vai consumir 1,1 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia. (Gazeta Mercantil - CE - 26.06.2001)

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7- Termelétrica de William Arjona será inaugurada em 28.06.2001

No dia 28.06.2001, será inaugurada a termelétrica de William Arjona, no Mato Grosso, que terá a Petrobras como fornecedora. Desenvolvida pelo grupo belga Tractebel, controlador da Gerasul, a usina gerará 80 MW na primeira fase e outros 40 MW em agosto de 2001. A energia será vendida para as distribuidoras Copel, Celesc, Enersul e CEEE. Em agosto de 2001 entrará em operação a usina da Fábrica de Fertilizantes (Fafen), na Bahia, para gerar 50 MW, dos quais 25 MW para consumo interno. A usina tem participação da Eletricidade de Portugal (EDP) (80%) e da Petrobras (20%). (Gazeta Mercantil - 26.06.2001)

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grandes consumidores

1- Grupo Votorantim calcula perdas de R$ 700 mi

O vice-presidente do conselho de administração do grupo Votorantim, Antonio Ermírio de Moraes, disse dia 25.06.2001, que o faturamento do conglomerado sofrerá uma redução entre R$ 600 mi e R$ 700 mi por conta do racionamento de energia em 2001. Segundo ele, as perdas equivalem a um percentual entre 12,5% e 13% do faturamento total. Em termos gerais, ele estima que a queda no volume de produção do grupo tenha ficado em 11%, levando-se em consideração setores como alumínio, celulose e cimento. Para atender às metas de consumo fixadas pelo governo, o grupo desligou 120 dos seus 860 fornos na área de alumínio. Mesmo com a crise energética, o Votorantim manteve seus planos de investimento e ainda não fez demissões. "Vamos tentar segurar os empregos pelo menos até o fim do ano", disse Antonio Ermírio. As demissões foram evitadas com a realocação de mão-de-obra para novos projetos, orçados em US$ 350 mi. Apesar das iniciativas na área de geração própria de energia, o grupo não pretende fechar as unidades de produção de alumínio para vender eletricidade MAE. O empresário contou que chegou a conversar com dois fabricantes multinacionais na tentativa de adquirir turbinas para geração de energia. As respostas foram desanimadoras: "As turbinas só seriam entregues em 2004". (Valor - 26.06.2001)

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internacional

1- Elétricas norte-americanas precisam de depósitos nucleares

As elétricas norte-americanas calculam perdas entre US$ 60 bi e US$ 80 bi se o depósito de resíduos nucleares de Yucca Mountain, no estado de Nevada, não for aprovado, assegurou o responsável de resíduos do Instituto de Energia Nuclear, Steve Kraft. As empresas dependem dessa decisão, a ser adotada pelo governo dos EUA antes do final do ano, para realizar novos investimentos. Caso o Senado não aprove a iniciativa, o Executivo terá que escolher novo local para os resíduos, o que põe os investimentos em risco. O país possui atualmente 42.800 toneladas armazenadas de combustível gasto pela indústria nuclear, o que aumentará com as 2000 toneladas produzidas anualmente. (El Mundo - 26.06.2001)

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2- Elétricas e governo conversam na Califórnia

Pela primeira vez desde o fim da administração Clinton, o governo da Califórnia e as companhias elétricas sentam à mesma mesa para tentar resolver a disputa de US$ 9 bi. O Estado pede reembolso por taxas superfaturadas das companhias, enquanto estas afirmam que as empresas estatais as devem bilhões de dólares. O governo federal afirma que os lados devem chegar a um acordo até o dia 10.07.2001, caso contrário indicará cinco comissários da reguladora de energia para resolver a situação, podendo impor uma decisão. O gasto com energia no estado saltou de US$ 7 bi em 1999 para US$ 27 bi em 2000 e pode dobrar neste ano. As empresas reconhecem que os preços estão altos, mas culpam a falta de gás natural enquanto o governo as acusa de terem aumentado suas tarifas para se aproveitar da crise. (NYT - 26.05.2001)

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3- RWE ganha US$ 43 mi com fusão de elétricas

A RWE, quarta maior elétrica da Europa, anunciou em 25.06.2001, a fusão das suas elétricas do sudoeste da Alemanha numa nova empresa. A medida permitirá a economia de US$ 43 mi em três anos. A nova sociedade, Suewag Energie, será controlada em 77% pela RWE e terá sede em Frankfurt. Devem ser cortados 300 postos de trabalho ao longo doa a nos e a empresa terá vendas anuais de US$ 774,7 mi e 850 mil clientes residenciais e industriais. (Semanário Econômico - 25.06.2001)

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4- Ruhrgas não entrará na disputa pela Enagas

A distribuidora de gás alemã Ruhrgas não participará da disputa da operadora espanhola de gás Enagas por "não estar interessada". A Repsol YPF terá que reduzir sua participação para 35% na empresa, controlada por sua subsidiária Gas Natural e pela Companhia Logística Hidrocarburos, para atender as medidas de desregulamentação da Espanha. A Eon não comenta se está interessada no processo. Apesar da Repsol ainda não ter fixado o preço, o mercado avalia a Enagas em US$ 2,5 bi. A espanhola pretende ter o plano de venda aprovado pelo governo em julho e ter o negócio concluído até o fim do ano. (Dow Jones - 26.06.2001)

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5- Yacyretá dará dinheiro ao Corpus

O ministro de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai, Alcides Jiménez, informou no dia 25.06.2001 que a Entidade Binacional Yacyretá (EBY) colocará US$ 950 mil de seus ingressos gerados com a venda de energia para financiar os trabalhos a serem executados para pôr em marcha o projeto hidroelétrico paraguaio-argentino Corpus. Por outro lado, assinalou que o principal agora é definir os termos do futuro contrato para uma obra que será posta nas mãos da iniciativa privada. o projeto será financiado por um investidor que opere e comercialize a energia produzida na usina com capacidade de 3400 MW. (ABC - 26.06.2001)

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6- Iberdrola reestrutra diretoria

Com o intuito de facilitar a maior eficácia operativa e por conseguinte o melhor aproveitamento das capacidades e concorrência técnicas, profissionais e humanas, a Iberdrola fez algumas mudanças em seu corpo diretor. A modificação afeta principalmente o negócio internacional (Ibrener) e de geração na Espanha. As atividades da Iberdrola na América Latina agora são dividas em duas zonas: México e Guatemala e América do Sul. Em cada zona a empresa terá um diretor e um comitê de acompanhamento, presidido por Ignacio Sanchez Gálan, vice-presidente e conselheiro delegado do grupo, além de contar com os dirtores gerais de geração, redes, controle, regulação, serviços e da Ibrener. (Enervia - 26.06.2001)

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7- Argentina faz mudanças no mercado elétrico

O ministro da Infra-estrutra da Argentina, Carlos Bastos, prevê reformas no mercado elétrico em geração, distribuição, transporte e comercialização. As tarifas de geração serão fixadas diferenciadamente pelo horário e as empresas de distribuição estarão habilitadas a realizar contratos de fornecimento diretamente com as geradoras e as comercializadoras e poderão repassar as diferenças de preços aos consumidores. O plano federal de transporte elétrico é eliminado, podendo os investidores construir linhas de transmissão e cobrar pelo transporte. Os agentes de mercado e usuário estarão obrigados a contribuir para o Fundo de Remuneração de Transporte. (Enervia - 26.06.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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