1- Chesf e Aneel encerram impasse em torno do contrato
de transmissão |
Chegou
ao fim o impasse que levou a Chesf a não assinar a renovação do
contrato de concessão de transmissão com a Aneel. A estatal e
outras três empresas do setor se negaram a firmar os contratos
porque uma das cláusulas determinava que elas deveriam segmentar,
em um ano, suas áreas de geração, distribuição e transmissão.
A Chesf, por exemplo, seria dividida em empresas de geração e
de transmissão. Num acordo costurado nos últimos dias, a Aneel
retirou a cláusula e deixou que os prazos de cisão sejam fixados
por projeto de lei. Para a Chesf, que prevê a assinatura da renovação
contratual com a Aneel para a primeira semana de julho de 2001,
o acordo teve o efeito de adiar uma desverticalização, que seria
o primeiro passo para a sua futura privatização. Se mantido o
dispositivo posteriormente retirado, a companhia seria cindida
já no próximo ano. Após o acordo, os prazos de segmentação serão
fixados pelo Projeto de Lei nº 2.905, que trata da reestruturação
do setor elétrico nacional e tramita no Congresso Nacional. (Gazeta
Mercantil - NE - 25.06.2001)
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2- Aneel autoriza elevação de nível do reservatório
de Tucuruí |
O nível do reservatório de Tucuruí (PA), a maior hidrelétrica
inteiramente brasileira, vai subir dois metros para gerar a partir
de janeiro de 2002 mais 940 mil MW/h/ano. Autorizada no início
de junho de 2001 pela Aneel, a elevação da cota máxima do reservatório
causará um novo dilúvio nas margens do rio Tocantins com efeitos
ambientais e sociais ainda não dimensionados. A Eletronorte, estatal
encarregada de gerar energia na Amazônia, corre contra o tempo
para iniciar a obra e ajudar a combater a crise energética do
país. Já apresentou proposta de estudo de impacto à Secretaria
de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado (Sectam). Mas
poderá enfrentar mais uma ação em defesa do meio ambiente promovida
pelo Ministério Público Federal. (Estado - 25.06.2001)
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1- Reservatório de Furnas está com apenas 16,3%
de seu volume |
Se a Hidrelétrica de Furnas operar normalmente suas oito turbinas,
a água do reservatório não dura um mês. Esta avaliação é de técnicos
qualificados da empresa. Hoje, só duas turbinas estão ativas.
O reservatório encontra-se com apenas 16,3% de seu volume. Baixou
13,52 metros, em relação a cota máxima de operação. Restam 4,5
metros para atingir a cota mínima, abaixo da qual a água não vai
para as turbinasAinda faltam cinco mêses para as chuvas de outubro.
(Estado - 25.06.2001)
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2- UFES e IE-UFRJ promovem workshop sobre crise de
energia |
A UFES e o IE-UFRJ estarão promovendo workshop sobre a crise de
energia e a economia do estado do Espírito Santo no dia 26.06.2001.
O workshop será realizado na sede da Federação das Indústrias
do Espírito Santo, à Av, Nossa Senhora da Penha 2.053, nono andar.
O objetivo do encontro é analisar os impactos da crise na economia
do ES bem como as alternativas de médio e longo prazo incluindo
a ação reguladora da Aneel. Estão confirmados no evento, o secretário
municipal de planejamento de Vitória, os secretários estaduais
de agricultura e planejamento, a associação dos consumidores da
Escelsa, entre outras
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3- Justiça Federal proíbe Cemat de cobrar sobretaxa
e cortar energia |
A Justiça Federal em Mato Grosso acatou pedido de liminar da regional
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT) e proibiu que a Cemat
suspenda o fornecimento de energia e cobre sobretaxas de usuários
que não se enquadraram no plano de racionamento do governo federal.
A decisão, do juiz federal da 2ª Vara, Jeferson Schneider, beneficia
não só advogados representados pela Ordem, mas toda a população.
Em caso de descumprimento, a concessionária terá que pagar multa
diária de R$ 200 mil. Embora outras ações individuais tenham obtido
parecer semelhante no estado, esta é a primeira de caráter coletivo.
Até que haja um recurso ou uma nova decisão, o que vale é a proibição.
(Gazeta Mercantil - MT - 25.06.2001)
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4- Governadores depõem sobre crise de energia no Congresso
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A Comissão Mista do Congresso, que analisa a crise de energia
no país, realiza no dia 26.06.2001, a partir das 16h30, mais uma
reunião. São esperados os governadores de Minas Gerais, Itamar
Franco; do Paraná, Jaime Lerner; do Pará, Almir Gabriel, e do
Rio Grande do Sul, Olívio Dutra. Eles deverão falar sobre os efeitos
da crise em seus respectivos estados. Já no dia 28.06.2001, a
Comissão vai ouvir, em audiência prevista para as 9h30, o empresário
Antônio Ermírio de Moraes; os presidentes de Furnas Centrais Elétricas,
Luiz Carlos Santos, e da Eletrobrás, Cláudio Ávila da Silva. (Agência
Senado - 25.06.2001)
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5- PIB cresce 3% no segundo trimestre, diz Ipea |
O crescimento do PIB no segundo trimestre de 2001 deve ser de
3% dada a deterioração do cenário macroeconômico pelo racionamento
de energia, que vai derrubar investimento e consumo, avaliou Paulo
Levy, chefe do grupo de análise de conjuntura do Ipea. A melhoria
da situação cambial deve trazer mais tranqüilidade, mas não eliminará
os efeitos negativos do racionamento, a serem sentidos mais profundamente
no segundo semestre, período em que a economia deve crescer apenas
1,5% em relação ao mesmo período de 2000. Neste quadro, Levy calcula
que os investimentos fechem o ano com uma expansão de 4,8% depois
de terem aumentado 15% no primeiro trimestre. Nas contas do Ipea,
o impacto do racionamento de energia vai levar o Brasil a fechar
o ano com um PIB crescendo 3% ante os 4,46% do ano passado. Para
o Ipea o racionamento não afetará uniformemente todos os setores
da economia, sendo a indústria o setor mais afetado. (Valor -
25.06.2001)
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6- TCU quer avaliar gestão da água pela União |
Despertado pelo problema do racionamento de energia elétrica,
o Tribunal de Contas da União (TCU) vai realizar uma auditoria
para avaliar a atuação do governo federal na gestão dos recursos
hídricos do País. A medida, proposta pelo ministro Adylson Motta,
foi aprovada na terceira semana de 2001 pela unanimidade do plenário
do tribunal e procura "evitar prejuízos sociais e econômicos às
presentes e futuras gerações". Serão verificadas ainda as perspectivas
para o futuro e as medidas preventivas que estão sendo tomadas.
(Estado - 25.06.2001)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- EDP negocia controle da Escelsa |
A empresa elétrica portuguesa EDP está negociando com a GTD a
troca dos 19,2% que tem na CERJ pelos 25% que a GTD possui no
capital da Escelsa. A proposta da EDP inclui a anulação do acordo
pára-social que impede que exerça o controle sobre a empresa,
apesar de ter 73,12% da sociedade que detém a maioria do capital
da empresa elétrica do Espírito Santo. A EDP está utilizando o
Bank of America como intermediário da negociação. A perspectiva
da empresa elétrica portuguesa é de que, tendo em conta que o
acordo pára-social tem como prazo o ano 2002, a GTD estaria disponível
para negociar. Se a EDP sair da CERJ, será mais um passo no afastamento
da empresa portuguesa da Iberdrola, empresa espanhola que controla
a elétrica do Rio de Janeiro, depois da ruptura da aliança estratégica
entre as duas empresas no final de 2000, quando a Iberdrola tentou
uma fusão com a Endesa. (Estado - 25.06.2001)
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2- Empresa da Iberdrola planeja parque eólico de US$
2 bi para o NE |
A empresa Energias Renováveis do Brasil Ltda. (Enerbrasil) planeja
instalar um parque de geração eólica e de outras fontes de energia
renováveis no Brasil, com investimentos estimados em US$ 2 bi
nos próximos cinco anos e com prioridade para a região Nordeste.
A Enerbrasil é uma empresa especializada em tecnologia de energias
renováveis que está sendo criada pelo grupo espanhol Iberdrola.
A Enerbrasil garante recursos de R$ 1 bi para o projeto e está
buscando parcerias. O Rio Grande do Norte é prioridade para o
grupo pois, para o diretor-presidente da Enerbrasil, Alberto Seisdedos,
há uma estimativa de produção de 1 mil MW nos próximos cinco anos
no Estado. Especialistas do mercado estimam que para produzir
cada MW os investimentos variam entre US$ 60 e US$ 80 mil dólares,
o que representa um investimento de até US$ 800 mi no RN. A empresa
vai investir em geração também nos estados de Pernambuco e Bahia,
mas ainda não definiu os projetos. De acordo com Seisdedos, a
Enerbrasil fará a implantação, operação e manutenção de projetos
de geração de energia eólica, hidrelétrica (pequenas centrais),
biomassa e fotovotáica, e de venda de energia elétrica produzida
através de concessionárias, distribuidoras ou clientes industriais.
(Gazeta Mercantil - NE - 25.06.2001)
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3- Enerbrasil priorizará geração de energia eólica
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O diretor-presidente da Enerbrasil, Alberto Seisdedos, adiantou
que a geração de energia eólica será uma das prioridades da empresa,
já que através da Empresa de Tecnologia de Energias Renováveis
(EHN), também do Grupo Iberdrola, disporá de tecnologia altamente
desenvolvida nesse setor. Para Seisdedos, torna-se necessário,
no entanto, que o governo brasileiro crie as condições necessárias
ao empreendimento, devido ao valor elevado da energia gerada.
O executivo explica que, enquanto o custo da energia gerada de
forma convencional é da ordem de R$ 75 por MWh, no sistema eólico
este custo sobre para R$ 120. ´Em alguns países da Europa e EUA
as distribuidoras são obrigadas a comprar energia eólica e esta
diferença é absorvida por todo o sistema. O Brasil precisa criar
legislação semelhante´, avalia Seisdedos. Sem este dispositivo,
os parques eólicos não terão condições de competitividade frente
às energias produzidas por meio de outros combustíveis, mas que
não apresentam determinadas vantagens, especialmente no que se
refere à velocidade de implantação e à minimização dos riscos
ambientais. (Gazeta Mercantil - NE - 25.06.2001)
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4- CIEN publica nota de esclarecimento |
A Companhia de Interconexão Energética (CIEN) publicou, dia 25.06.2001,
nota de esclarecimento em relação ao artigo publicado no dia 22.06.2001,
na Gazeta Mercantil, a respeito de entraves burocráticos na alfândega
brasileira que poderiam atrasar o início das operações da segunda
linha de interconexão de eletricidade ligando o Brasil e a Argentina.
Segundo a nota: "1. Para colaborar com o plano emergencial de
energia elétrica, a CIEN está avançando com as obras da segunda
fase da interconexão Brasil- Argentina, visando iniciar a importação
de 500 MW a partir de dezembro de 2001 e de 1000 MW no segundo
trimestre de 2002. 2. Em relação aos equipamentos em trâmites
alfandegários, esclarecemos que os mesmos chegaram, paulatinamente,
ao Porto do Rio de Janeiro nos últimos três meses, e não cinco,
como dito na reportagem, e que seu desembaraço pelas autoridades
competentes aguarda apresentação de documentos complementares
por parte da empresa. 3. Quanto à intervenção da Câmara de Gestão
da Crise de Energia Elétrica, informamos que, embora o assunto
seja de conhecimento de alguns de seus integrantes, ainda não
realizamos uma solicitação formal à mesma , o que será feito proximamente.
4. Relativamente ao alegado atraso na emissão pela ANEEL de autorização
de importação de energia, esclarecemos que é totalmente errônea
tal afirmação, já que desde 1998 essa companhia conta com a respectiva
licença da ANEEL, que, dentro do marco legal, sempre atuou de
forma diligente e célere." (UFRJ - 25.06.2001)
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5- CEEE quer aumentar em 25% a capacidade de transporte
no RS |
Com o objetivo de aumentar em 25% a capacidade de transporte de
energia no Rio Grande do Sul, a CEEE está investindo na construção
de linhas de transmissão no estado do RS. A companhia assinou
no dia 21.06.2001, um contrato de financiamento para a construção
de quatro novas linhas de transmissão e subestação com a Eletrobrás.
De acordo com Vicente Rauber, presidente da distribuidora, o projeto
de expansão no estado vai garantir o fornecimento de consumo na
região. "Quando assumimos a empresa em 1999, verificamos que o
estado passava por uma grande crise por falta de investimentos
em transmissão. A crise que as regiões Nordeste e Sudeste estão
vivendo não é novidade para nós aqui.", afirma. No contrato assinado
com a Eletrobrás, serão disponibilizados 50% do custo das obras
através do Fundo de Reserva Global de Reversão (RGR), o que dá
em torno de R$ 27,7 mi. No total, o investimento está estimado
em R$ 57,7 mi. (Canal Energia - 25.06.2001)
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6- Ceará atrai investimento de US$ 1,2 mi |
Grupos de empresários e executivos alemães, franceses e espanhóis,
produtores e distribuidores de energia alternativa, estão negociando
com o governo do Estado do Ceará parcerias para financiar a produção
de energia eólica no litoral cearense. Para os próximos cinco
anos, após a viabillização dos empreendimentos, a meta é produzir
1.200 mil MW, energia suficiente para atender o consumo de 80%
de energia elétrica do Ceará, em todas as classes de consumo.
O investimento total soma US$ 1,2 bi, garante o secretário de
Infra-Estrutura do Estado, Maia Júnior. Considerados os maiores
do mundo na área de geração de energia eólica, os futuros grupos
parceiros do governo do Estado são: Enercon/Wobben, da Alemanha,
Made, da Espanha, do mesmo grupo que adquiriu o controle acionário
da Coelce, SIIF, da França, que controla a ESF, a estatal de energia
francesa, e Furmhet, também da Alemanha. As negociações estão
avançadas e os empreendimentos prestes a serem viabilizados, garante
Maia Júnior. Os secretários de Infra-Estrutura, Maia Junior, e
de Desenvolvimento Econômico, Raimundo Viana, são os interlocutores
para viabilizar a concretização da usina de geração de energia
éolica no Estado do Ceará, já a partir deste ano, conforme previsão
de Maia Júnior. (Diário do Nordeste - 25.06.2001)
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7- Sócios perto de acordo na Inepar |
As negociações para resolver a crise entre os sócios da Inepar,
que se arrasta há mais de um ano, estão sendo aceleradas pela
falta de energia. Na semana passada, os advogados da empresa e
dos principais sócios (fundos de pensão Previ, Petros, Centrus
e Aerus e a empresa de participações do BNDES) discutiram uma
proposta de injeção de capital e de transformação da Inepar em
um caso de governança corporativa. A proposta prevê diluição da
participação dos controladores e estabelece que a médio prazo
todas as ações da empresa sejam transformadas em ordinárias, abrindo
espaço para a empresa ser listada no Novo Mercado da Bovespa.
(Valor - 25.06.2001)
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8- CVM manda republicar balanços da Inepar |
A Comissão de Valores Imobiliários (CVM) pediu a republicação
de balanços de três companhias do grupo Inepar. Primeiro foi a
Inepar Indústria e Construções, que foi comunicada em abril e
já recorreu ao colegiado da autarquia. Depois foi a Inepar Energia
e a Inepar-Fem Equipamentos e Montagens que receberam intimação.
As cartas enviadas às empresas destacam o fato de haver "ressalva
e parágrafos de ênfase" nos pareceres dos auditores independentes,
"além de omissões em relação às disposições previstas nas normas
de divulgação de informações contábeis da CVM." Os balanços da
Inepar Construções e Inepar Enrgia foram auditados pela KPMG e
a da Inepar-Fem pela Villas Rodil. A última registrou no ativo
R$ 15 mi que ainda dependem da negociação com clientes. Ocorreram
também problemas como a não inclusão de despesas de equivalência
patrimonial (Energia). Para a CVM, ganhos contingentes só devem
ser registrados quando estiver efetivamente assegurada a sua obtenção.
Segundo uma fonte da empresa, a chance de perda dessa receita
é baixa, por isso ela foi contabilizada. (Valor - 15.06.2001)
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9- Reforma tira Cosipa do apagão |
A Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa) cumprirá a meta de corte
de consumo de 20%, mas não alterará sua produção. Isso porque
a usina de aço da companhia em Cubatão vai parar em julho seu
maior alto-forno para reforma, que durará 101 dias. Junto, suspende
a operação de uma linha de mistura do minério de ferro que abastece
o forno. Em setembro, paralisa por 19 dias o laminador de bobinas
a quente, um grande consumidor de energia na usina, para ganhar
mais automação. As paradas, mais a redução do ritmo de operação
em outras linhas, baixarão o consumo de 115 milhões de Kwh/mês
para 90 milhões de Kwh/mês. A produção de aço líquido vai cair
de 2,75 milhões de toneladas em 2000 para 2,57 milhões este ano.
A queda ocorreria, de qualquer forma, com a reforma do alto-forno,
definida desde o ano passado para coincidir com o início de operação
da nova máquina de produção de placas, em novembro, que elevará
a capacidade da usina a 4,5 milhões de toneladas/ano. (Valor -
25.06.2001)
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1- Furnas vai comercializar energia de Angra 2 |
Furnas anunciou, no dia 23.06.2001, a assinatura de contrato com
a Eletronuclear, que a torna responsável pela comercialização
da energia da usina nuclear de Angra 2. O contrato prevê a compra
da energia termonuclear por cerca de R$ 60 por MWh, mas ainda
precisa ser homologado pela Aneel. Embora o valor seja mais alto
que o da energia gerada pelas usinas de Furnas, de cerca de R$
40 por MWh, Luiz Carlos Santos, o presidente de Furnas, disse
que não haverá impacto para o consumidor final. (Gazeta Mercantil
- 25.06.2001)
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2- Leilão de excedentes começa pela internet |
O presidente da Asmae, Mitsumori Sodeyama, acredita que a primeira
fase dos leilões de excedentes de energia será marcada pela cautela
dos investidores, com poucos negócios. O pregão diário estréia
no dia 25.06.2001, das 8 horas às 13 horas. As operações serão
feitas via internet, pelo sistema da Bovespa. A alternativa envolve
consumidores de grande porte (grupo A), com demanda contratada
acima de 2,5 MW e tensão superior a 2,3 KV. Os agentes do MAE
(geradores, distribuidores e comercializadores) poderão atuar
somente como compradores. Mas as empresas alegam que a pendência
dos contratos iniciais compromete a adesão aos leilões. Os volumes
de energia serão transacionados por meio de certificados emitidos
pelas concessionárias de energia. 'Está tudo pronto para começar
a operar', garantiu Sodeyama. As ofertas poderão ser acompanhadas
em tempo real no site da Asmae (www.asmae.com.br).
(Gazeta Mercantil - 25.06.2001)
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3- Pesquisa da Firjan vai mostrar interesse de empresas
por leilões do MAE |
De acordo com o coordenador do Grupo de Crise de Energia Elétrica
da Firjan, Adilson de Oliveira, até a última semana de junho de
2001 estará concluído um estudo com 300 empresas do RJ para verificar
seu interesse em participar dos leilões de excedentes de energia,
previsto dia 25.06.2001, na Bovespa. Segundo Adilson de Oliveira,
também professor do Instituto de Economia da UFRJ, as indústrias
eletrointensivas deverão ser as mais interessadas em participar
dos leilões, principalmente se o preço da energia comercializada
ficar em R$ 684. O coordenador do grupo está otimista e acredita
que o preço de venda da energia, praticado no leilão, será menor
que o valor de déficit estabelecido para a energia negociada no
MAE no período do racionamento. (Canal Energia - 22.06.2001)
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Na terceira semana de junho a taxa usada em negócios com prazo
de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 2,06%
e 4,63% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam negócios
entre 2,15% e 5,24%. Em relação ao desconto de duplicata, nos
negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou de 1,73%
a 2,50% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação foi
de 2,78% a 3,30%. Nessa semana as grandes companhias obtiveram
taxas entre 23,37% e 60,10% ao ano de capital de giro prefixado,
enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 36,45% a 67,65%.
Já a taxa do vendor e compror oscilou de 23,14% a 30,30% ao ano
para grandes empresas e de 29,08% a 45,09% ao ano para pequenas
e médias. A Conta Garantida, nas operações de 31 dias para grandes
companhias, o intervalo ficou entre 1,84% e 3,50% ao mês. Pequenas
e médias empresas conseguiram taxas de 2,86% a 5% ao mês. Em relação
ao factoring, custo das operações de fomento mercantil, fechou
a semana com a taxa média baixa em 3,94% e a alta em 4% ao mês.
A taxa média para o cliente, resolução 63, ficou em 13,60% ao
ano. Já as operações prefixadas com prazo de 24 meses (leasing)
tinham taxas médias de 2,22% para carros e de 2,49% ao mês para
mâquinas, equipamentos e informática. (Gazeta Mercantil - 25.06.2001)
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2- BNDES quer atrair novos investidores para o setor
elétrico |
Um grupo liderado pelo presidente do BNDES, Francisco Gros, vai
definir mudanças nas atuais regras do setor elétrico com objetivo
de "destravar" o modelo e criar "clima de atratividade" para investimentos
privados, segundo definição do ministro Pedro Parente, presidente
da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE). Parente
anunciou no dia 22.06.2001 a criação do Comitê de Revitalização
do Modelo do Setor Elétrico, que tem a participação ainda do presidente
da Eletrobrás, Cláudio Ávila, do secretário de Energia do Ministério
de Minas e Energia, Afonso Henriques dos Santos, e de representantes
do Ministério da Fazenda, Aneel e AGU. (Valor - 25.06.2001)
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3- CPFL emite R$ 440 mi em debêntures para fechar compra
da RGE |
Com a emissão de R$ 440 mi em debêntures, realizada em um leilão
no Bradesco na terceira semana de junho de 2001, a CPFL já deu
a garantia necessária para a efetivação da compra da distribuidora
gaúcha RGE. A Aneel já aprovou a operação. "O negócio será confirmado
assim que for efetuada a liquidação do montante negociado, o que
acontecerá nos primeiros dias de julho de 2001, quando a CVM der
o parecer final", afirma Rubens Bella Volpi, gerente Financeiro
da CPFL. A concessionária paulista irá adquirir 65% das ações.
Através do processo de book building, a CPFL conseguiu um limite
total de crédito na operação. Os R$ 440 mi foram colocados em
IGP-M mais 11,50% de prêmio das debêntures, num prazo de sete
anos. Outros R$ 301 mi foram colocados com CDI mais 0,6%, em cinco
anos. A compra das ações da RGE vai custar a CPFL R$ 1,34 bi.
(Folha - 25.06.2001)
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4- Celesc negocia com Bac Florida Bank rolagem de dívida |
A Celesc finalmente parece ter encontrado uma instituição financeira
disposta a fazer a rolagem de US$ 61,2 mi em 'euro commercial
papers' vencidos no dia 14.06.2001 e não pagos. Os executivos
da Celesc têm marcada para o dia 26.06.2001 uma reunião com diretores
do pouco conhecido Bac Florida Bank, braço americano de um grupo
industrial e financeiro com sede em Manágua, capital da Nicarágua.
Além da rolagem de 'euro commercial papers', o Bac Florida Bank
estuda alternativas à operação que possibilitem à Celesc financiar
o pagamento da dívida. A participação do Bac Florida Bank na rolagem,
se vier a ser confirmada, não inclui o financiamento para a distribuidora
de energia catarinense pagar os cerca de US$ 7,5 mi que compõem
a parcela de juros da emissão de 'euro commercial papers', como
é intenção da empresa. (Gazeta Mercantil - 25.06.2001)
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5- Dólar e juros podem manter tendência de queda |
O conjunto de medidas anunciadas pelo BC, dia 21.06.2001, para
diminuir a desvalorização do real deve continuar surtindo efeito
na última semana de junho. A aposta dos analistas econômicos é
de que a cotação do dólar comercial mantenha a tendência de queda
e, gradativamente, fique abaixo de R$ 2,30. As taxas de juros
também devem ceder. A procura por 'hedging', que impulsionava
a taxa de câmbio, começou a recuar e deve ser reduzida nos próximos
dias. As projeções para as taxas de juros recuaram. Na BM&F, entre
os contratos mais negociados, o de outubro saiu de 19,86% para
19,45% ao ano. Os juros para janeiro de 2002 caíram de 21,16%
para 20,56% ao ano. O contrato a termo de DI, de um ano, passou
de 22% para 21,25%. (Gazeta Mercantil - 25.06.2001)
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6- Alta da Selic inibe venda de debêntures da CPFL |
A emissão de debêntures da CPFL, distribuidora de energia, foi
a primeira a sofrer o impacto da alta de juros determinada no
dia 19.06.2001 pelo BC. A demanda ficou quase R$ 150 mi abaixo
do esperado na tranche atrelada ao CDI. A CPFL pretendia emitir
R$ 890 mi em duas séries, sendo R$ 450 mi em papéis atrelados
ao CDI mais 0,6% de spread e outros R$ 440 mi indexados ao IGP-M
mais 11,75%. O vencimento da primeira ocorre em cinco anos e,
da segunda, em sete. A demanda dos investidores pela série atrelada
ao IGP-M alcançou cerca de R$ 530 mi e no caso do CDI, atingiu
R$ 301 mi - R$ 150 mi abaixo da oferta. O diretor financeiro da
CPFL, Otávio Carneiro de Rezende, considerou a oferta um sucesso,
uma vez que ocorreu no dia (pós-Copom) em que o mercado estava
conturbado por causa do inesperado aumento de 1,5 ponto. Segundo
Rezende, os cerca de R$ 150 mi atrelados ao CDI que sobraram serão
reofertados quando "o mercado estiver melhor, talvez daqui três
meses". O executivo não quer alterar o preço da oferta. Os recursos
serão para pagamento da compra da Rio Grande Energia. (Valor -
25.06.2001)
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1- Preço do gás é tema de agenda presidencial na Bolívia
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O fornecimento de gás natural será o tema dominante na viagem
de três dias que o presidente Fernando Henrique Cardoso inicia
no dia 26.06.2001 à Bolívia. Discutir preços e volumes de compra
é uma tarefa que cabe às empresas. Mesmo assim e consciente da
importância diplomática da visita, FHC aproveitará a oportunidade
para lembrar ao presidente Hugo Banzer que o gás boliviano precisa
chegar ao Brasil a preços competitivos e que o concorrente produto
argentino, hoje, pode sair pela metade do preço. O Brasil tem
muito interesse no produto boliviano, mas a um preço que possa
ser absorvido pelas empresas. No início de 1999, o combustível
transportado pelo gasoduto Bolívia-Brasil custava US$ 0,70 por
milhão de BTU (unidade de poder calorífico). Agora chega à fronteira
brasileira a quase US$ 2 por milhão, quando na Argentina é cotado
a US$ 1,25. (Gazeta Mercantil - 25.06.2001)
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2- Bolívia quer construir térmicas destinando energia
ao Brasil |
Além de aumentar as compras de gás pelo Brasil, a Bolívia também
está muito interessada em agregar valor ao seu produto, com a
construção de usinas térmicas a gás natural, que seriam instaladas
em território boliviano, destinando a energia elétrica para o
mercado brasileiro. A princípio, pensou-se na construção de térmicas
na faixa da fronteira próxima de Puerto Suarez. Daí, as linhas
de transmissão se conectariam ao sistema elétrico integrado do
Brasil através da rede da Enersul, no MS. Sob o ponto de vista
rigorosamente técnico, trata-se de uma proposta extraordinária.
Entretanto, como lembrou o embaixador do Brasil na Bolívia, Stélio
Amarante, peca por uma dificuldade, que é a necessidade de fazer
com que as linhas de transmissão atravessem o Pantanal. (Gazeta
Mercantil - 25.06.2001)
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3- Petrobras e Ibama discutem processo de licenciamento
ambiental |
Entre os dias 25 e 28 de junho de 2001,
a Petrobras e o Ibama promovem, em Porto Alegre, evento para discutir
aspectos ambientais relativos à implantação de projetos de geração
termelétrica a gás natural. O objetivo é buscar uma solução sob
as perspectivas técnica e ambiental para a viabilização destes
empreendimentos. Além disso, o encontro também visa a agilizar
os processos de licenciamento ambiental de 52 projetos que fazem
parte do Programa Prioritário de Termelétricas. (Canal Energia
- 25.06.2001)
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4- AES pode construir térmica na Bolívia e fornecer
energia ao Brasil |
O embaixador do Brasil na Bolívia, Stélio Amarante, tem conversado,
em La Paz, com representantes da empresa americana AES, que demonstrou
interesse em construir uma térmica em Tarija, cidade boliviana
localizada perto dos campos de produção de gás. Daí, partiria
uma linha de transmissão em direção à usina de Itaipu, que, para
cortar caminho, passaria por dentro do Paraguai. Em Itaipu, a
energia elétrica vinda de Tarija se conectaria ao sistema elétrico
brasileiro. (Gazeta Mercantil - 25.06.2001)
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1- Fábricas de papel reduzem produção |
O racionamento de energia atingiu a indústria de papel sanitário-tissue.
Há uma queda de 70 mil toneladas na produção, equivalente a 11,3%
da média anual de 620 mil toneladas, e suspensão das exportações,
que são de US$ 24 mi por ano. Os fabricantes de papel acreditam
numa revisão da cota de racionamento, hoje de 15%, para 15%. A
Santher promoveu corte de 25,3% na produção, equivalente a 40
mil toneladas das 158 mil toneladas negociadas em 2000. E reduz
as suas exportações em US$ 6 mi. Antes, exportava US$ 24 mi por
ano. Já a Cia Melhoramentos de São Paulo, em média, diminuirá
a sua atividade em 5%. A produção do grupo é de 65 mil toneladas
por ano e, apesar de não revelar o volume de exportação, afirma
que é uma queda significativa. (Valor - 25.06.2001)
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2- Valesul diminui exportação |
A Valesul, empresa de alumínio da Billiton Metais e da Companhia
Vale do Rio Doce, reduzirá sua produção em 25%, o mesmo percentual
da sua taxa de racionamento. A medida vai levar a empresa a reduzir
sua produção em 2 mil toneladas de alumínio de um total produzido
de 8 mil toneladas ao mês. Para cumprir a meta, está reduzindo
os estoques e as exportações, além de prever um desaquecimento
da demanda de alumínio no Brasil por causa da crise energética.
Apesar disso, a estratégia da empresa é priorizar o mercado interno
em detrimento das vendas externas. (Valor - 25.06.2001)
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3- Racionamento pode causar demissões na indústria
baiana |
A
depender do andamento da crise energética, outro efeito inevitável
do racionamento será a redução da quantidade de trabalhadores
empregados pelo setor. "Não será surpresa nenhuma se houver uma
adequação no número de empregos na indústria nacional no ano 2001",
analisa o superintendente de desenvolvimento industrial da Federação
das Indústrias dos Estado da Bahia (Fieb), Maurício Shimabukuro
Segundo ele, as pequenas e médias indústrias sentirão de forma
mais intensa as conseqüências do racionamento. Como a maioria
não é autogeradora de energia nem possui recursos disponíveis
para aluguel ou compra de geradores, será preciso redimensionar
a produção para evitar cortes mais profundos. "É importante perceber
que as empresas serão obrigadas a parar de crescer em função da
falta de um insumo básico, que é a energia", lembrou Maurício
Shimabukuro. (Correio da Bahia - 22.06.2001)
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4- Samarco desiste de plano de autogeração |
A Samarco Mineração decidiu não levar adiante seus projetos de
investimento em autoprodução movida pela certeza de que, a partir
de 2006, com a completa abertura do mercado de geração, haverá
oferta suficiente de energia. A mineradora programava disputar
o leilão para a construção e operação da usina hidrelétrica de
Baú I, marcado para o dia 28.06.2001 pela Aneel. A decisão de
não entrar no leilão da hidrelétrica teve respaldo técnico. 'Estávamos
preparados para participar, mas um estudo de viabilidade econômica
mostrou que, apesar dessa conjuntura de escassez, que poderá perdurar
até 2003, haverá uma oferta bastante razoável a partir de 2006,
especialmente para quem firmar contratos de longo prazo diretamente
com geradoras', disse o gerente-geral de Desenvolvimento da Samarco
e diretor técnico da hidrelétrica de Guilman-Amorim, Gilson Arantes.
(Gazeta Mercantil - 25.06.2001)
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5- Samarco complementará abastecimento com geradores
a diesel |
Com o propósito de não reduzir a produção, de 12 milhões de toneladas/ano
de pelotas de minério, em face do racionamento, a Samarco Mineração
firmou um acordo com a Caterpillar para complementar o abastecimento
por meio de seis geradores a diesel, contratados por leasing,
inicialmente por sete meses, por US$ 125 por MWh. Dos geradores,
a empresa pretende absorver em torno de 6 mil MWh por mês. 'Na
verdade, em lugar de cumprirmos a meta estabelecida de 20%, temos
de atingir o percentual de 13%, pois estamos colhendo frutos dos
investimentos já feitos em autogeração. Desses 13%, economizamos
entre 7% e 8% com alguns ajustes operacionais. Os 5% a 6% restantes
serão compensados com geradores, cuja instalação está prevista
para julho de 2001 na usina de pelotização da empresa, no litoral
sul do estado', disse Gilson Arantes, gerente-geral de Desenvolvimento
da Samarco. (Gazeta Mercantil - 25.06.2001)
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6- Setor de embalagens mantém o ritmo |
Indústrias de embalagens plásticas e de papelão para bens não
duráveis, em especial as de alimentos secos, não sentiram até
agora um impacto significativo do racionamento de energia elétrica
no ritmo de encomendas. Os fabricantes dizem que seus clientes
ainda não demonstraram a intenção de reduzir os pedidos e há até
quem aposte que irá fechar 2001 com o mesmo percentual de crescimento
previsto no início do ano. Só esperam que a conjuntura econômica,
especialmente o desemprego e a instabilidade cambial, não se agrave.
'Até agora nossos clientes estão colocando a mesma quantidade
de pedidos, acho até que a produção no segundo e terceiro trimestre
vai crescer', diz Walter Schalka, diretor-executivo da Dixie Toga,
uma das maiores fabricantes de embalagens do País. Na sua avaliação,
uma possível queda nas vendas de embalagens para os produtos que
dependem de refrigeração, como os congelados, deverá ser compensada
pelo aumento da demanda para os chamados produtos secos. (Gazeta
Mercantil - 25.06.2001)
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7- BNDES reduz em mais de 40% o seu consumo de energia
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O BNDES reduziu seu consumo de energia elétrica em mais de 40%,
desligando elevadores, racionalizando a iluminação em cada andar
do edifício sede e, principalmente, moderando o uso do ar-condicionado.
O sistema de refrigeração antes era ligado às 5 horas, embora
a maioria dos funcionários só chegue para trabalhar depois das
10 horas. Muitas vezes o sistema de ar-condicionado de todo o
prédio era mantido também em funcionamento quando o centro de
processamento de dados precisava operar por 24 horas. Agora só
o andar do CPD fica climatizado à noite. (O Globo - 25.06.2001)
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1- TotalFinaElf e Repsol estudam investimentos na Bolívia |
A francesa TotalFinaElf e a espanhola Repsol YPF estudam a possibilidade
de explorar as reservas de gás natural da Bolívia para exportar
gás liquefeito para a Califórnia. Os projetos das empresas ainda
estão em um estágio inicial, mas analistas prevêem investimentos
de mais de US$ 4 bi. A TotalFinaElf faria um gasoduto pelos Andes
até a costa chilena assim como uma usina de processamento para
transformar o gás, que seria transportado de navio para Rosarito,
onde há usina de reconversão e um gasoduto até San Diego. O projeto
da Repsol é semelhante e poderá usar a mesma infraestrutura da
francesa, proposta que agrada ao governo boliviano. Os preços
do gás natural aumentaram muito nos últimos meses devido à pequena
oferta e à grande demanda, mas devem baixar no segundo semestre
deste ano. (Financial Times - 24.06.2001)
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2- Negociação para reembolso começam na Califórnia |
Autoridades da Califórnia iniciam em 25.06.2001 o processo de
negociação com as geradoras acusadas de aumentarem seus lucros
ao venderem eletricidade ao Estado e distribuidoras por preços
abusivos. Caso provem seu argumento, as autoridades podem ganhar
US$ 9 bi em reembolso. O juiz do caso, que presidirá a conferência
de 15 dias necessária para o julgamento, afirmou que o valor é
excessivo. Entre as empresas a serem questionadas estão a Enron,
Mirant, Duke Ennergy, Reliant e Dynegy, entre outras. Todas afirmam
não haver nada de errado em suas operações. (Reuters - 24.06.2001)
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3- Duke Energy nega acusações |
A
Duke Energy afirmou em 25.06.2001 que a produção da usina de South
Bay foi direcionada pelo Operador do Sistema Independente da Califórnia
para diminuir as flutuações na demanda e que ela operava com segurança
máxima. A empresa negou as alegações de três ex-empregados de
que ela teria reduzido a oferta em benefício próprio, dizendo
ser esse mais um capítulo com causado pela falta de informações
de pessoas não envolvidas com toda a história. (PRNewswire - 25.06.2001)n
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4- Eni quer aumentar participação na Galpenergia |
A italiana Eni quer aumentar sua participação na estatal portuguesa
Galpenergia para 40%. A administração da lusa deu garantias que
a empresa está preparada para a privatização a ser realizada até
junho de 2002. Entretanto, o possível adiamento dessa data faz
com que os italianos exijam um reforço na sua posição de 5% e
maior intervenção na área de exploração de petróleo. Essas contrapartidas
resultam num crescimento de 33,3% para 44%. (Semanário Econômico
- 22.06.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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