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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 668 - 22 de junho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

1- Tarifa terá alta extra de 5% para garantir mais geração

Os consumidores de energia elétrica das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste terão suas contas de luz reajustadas em 5%, além do aumento tarifário que acontece todos os anos. A justificativa do governo federal para o aumento das contas é que as distribuidoras, diante do racionamento, terão que comprar energia adicional em leilões virtuais e fazer contratos de até dois anos de duração. Com esta medida, o governo federal está criando um aumento extra de tarifa, além de obrigar os consumidores a reduzir o consumo de energia em 20%, com ameaça de sobretaxa de até 200% para quem não respeitar a cota de racionamento. O aumento deve vigorar até o ano 2003, enquanto valerem os contratos de pequeno prazo que as distribuidoras de energia vão assinar ainda em 2000. Na última semana de junho de 2001, a CGE deve decidir de que forma esse reajuste será efetivado. Pode ser por meio de uma Medida Provisória, segundo fonte do Ministério de Minas e Energia. O estudo do acréscimo de até 5% está sendo feito diretamente pela GCE que ainda analisa outras formas de compensar as perdas das empresas decorrentes do racionamento. As empresas brigam na Justiça com o órgão regulador pleiteando repasse automático de itens submetidos à avaliação como reajuste extraordinário. (Valor e O Povo (CE) - 22.06.2001)

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2- Ministério pede sindicância em contratos de Angra 3

O MME vai propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), cuja próxima reunião está prevista para a 2ª quinzena de junho de 2001, a realização de uma sindicância nos contratos da usina nuclear de Angra 3. O objetivo é fazer a sindicância antes que o presidente decida se a construção da usina será levada adiante ou se o assunto segue para apreciação do Congresso. Se a decisão do governo federal for pela continuidade do projeto, a análise dos contratos, se aceita, vai gerar atraso na construção da usina. Outra proposta a ser levada ao CNPE é a contratação de uma consultoria internacional para analisar a viabilidade de construção da usina. O MME está elaborando também um outro relatório sobre a construção de Angra 3, a ser entregue na próxima reunião do CNPE, com a preocupação também de conhecer as desvantagens de mais uma usina nuclear no Brasil. (Jornal do Brasil - 22.06.2001)

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risco e racionamento

1- CGE adia novamente o balanço da redução do consumo

A CGE adiou pela segunda vez, no dia 21.06.2001, em Brasília, a divulgação do balanço da redução de consumo de energia. O anúncio estava previsto para o dia 20.06.2001, foi remarcado mais uma vez, para o dia 22.06.2001, a tarde, a pedido do ministro Pedro Parente. A justificativa da CGE é que uma reunião interna, com pauta extensa, está sendo realizada, inviabilizando o anúncio. (O Povo - CE - 22.06.2001)

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2- Sudeste e Centro-Oeste economizaram só 18%

As Regiões Sudeste e Centro-Oeste registraram nos primeiros 19 dias de junho de 2001 uma economia de 18% no consumo de energia elétrica. Os dados são do ONS. O índice está abaixo da meta de 20% estipulada pelo governo, o que mantém a possibilidade de se realizarem apagões programados. Na Região Nordeste, a economia verificada até o dia 19.06.2001 ficou mais próxima desse limite, com uma queda de 19% no consumo. Os números divulgados pela Eletropaulo mostram que a área coberta pela empresa, que compreende a capital paulista e 23 municípios do Estado, tem conseguido atingir com êxito a meta do racionamento. Até o dia 19.06.2001, a economia foi de 23,6%. Segundo a concessionária, cada 1% de redução no consumo é suficiente para abastecer 40 mil residências. De acordo dados fornecidos pelo ONS, o nível dos reservatórios das Regiões Sudeste e Centro-Oeste até o dia 19 era de 28,7% de sua capacidade total. (Folha - 21.06.2001)

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3- MG economiza energia além da meta

A economia de energia na área de concessão da Cemig ultrapassou em 3,8 pontos percentuais a meta de 20% de redução de consumo estipulada pela CGE, entre os dias 1º e 20 de junho de 2001. A informação foi dada no dia 21.06.2001 pela estatal. A demanda horária na concessionária, que registra o pico de consumo durante um dia determinado, apresentou acréscimo de 1,2% na última quarta-feira (20.06.2001) em comparação com o mesmo dia da semana anterior (13.06.2001). Já a carga utilizada por todos os consumidores da Cemig no dia 20.06.2001 permaneceu estável em comparação com o dia 13.06.2001. (O Tempo - 22.06.2001)

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4- Plano emergencial prevê mais 12 mil MW até 2003

O presidente Fernando Henrique Cardoso anuncia, dia 29.06.2001, um programa emergencial para agregar, até 2003, de 10 mil a 12 mil MW à capacidade de geração de energia no país, atualmente na faixa de 66 mil MW. Os estudos estão sendo concluídos pela Eletrobras e serão encaminhados entre os dias 25.06.2001 e 26.06.2001 ao Palácio do Planalto, informou o presidente da estatal, Cláudio Ávila da Silva. Silva não adiantou detalhes sobre os investimentos necessários e a forma de financiamento prevista no programa. Ele disse, porém, que o projeto inclui o incremento da geração hídrica e térmica. (Valor - 22.06.2001)

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5- Resolução altera regra de corte para grande consumidor

O governo publicou, dia 21.06.2001, no "Diário Oficial" uma Resolução que vai obrigar as concessionárias a revisar as metas dos consumidores empresariais que estavam conseguindo cumprir com folga as suas cotas de racionamento. O Artigo nº 7 da Resolução 16 da Câmara de Gestão de Energia Elétrica diz que não serão consideradas as metas calculadas com base nos meses de maio, junho e julho de 2000 para consumidores que reduziram o uso de energia após estes meses e antes do início do racionamento. Para estes usuários, a meta será determinada a partir da média de consumo dos meses de março, abril e maio de 2001. A medida vai atingir principalmente grandes consumidores que investiram em geração própria ou racionalizaram o uso de energia nos últimos meses. Além disso, o novo cálculo de metas deve afetar os leilões do MAE na Bovespa que começam na segunda-feira, pois as empresas que tinham excedente de energia para vender poderão ter as cotas revistas. As metas de consumo também serão calculadas com base nos meses de 2001 para as empresas que haviam pedido contratos de Demanda Suplementar de Reserva em abril, maio e junho do ano passado. (Valor - 21.06.2001)

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6- Oposição entra com novas ações no STF contra o racionamento

O partidos de oposição protocolaram no dia 21.06.2001, no STF, Ação Direta de Inconstitucionalidade, com pedido de liminar, contra artigos da medida provisória 2152-2, que estabelece normas para o racionamento. No documento, questionam os poderes excepcionais concedidos à CGE, como a fixação de regimes especiais de tarifas ao consumidor, dispensa de licenciamento ambiental para obras e serviços, pagamento da sobretaxa e corte de energia para quem não cumprir a meta de redução de consumo. Em outro documento, os partidos de oposição apresentaram uma petição contra a Ação Direta de Constitucionalidade (ADC-9), proposta ao STF pelo presidente da República. Segundo alegam, a ADC não preenche requisitos de admissibilidade. O documento foi dirigido ao ministro Néri da Silveira, que também deverá julgar nova Adin. (Correio Brasiliense - 22.06.2001)

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7- TCU critica pouco investimento em energia

O Tribunal de Contas da União (TCU) deu parecer, dia 21.06.2001, pela aprovação, das contas do governo em 2000, mas não deixou de criticar a insuficiência de investimentos no setor elétrico. O ministro Adylson Motta, relator das contas do governo, afirmou que o novo modelo para o setor não foi integralmente implementado e vem sofrendo alterações na sua concepção original. "Algumas empresas estaduais ainda permanecem verticalizadas e resistem às mudanças propostas pela Aneel", justificou o ministro. O parecer será votado pelo Congresso. Segundo Motta, apesar de existir uma forte participação da iniciativa privada, o controle do setor elétrico ainda é predominantemente estatal. Ele criticou a indefinição do governo quanto à privatização de grandes empresas de geração e transmissão de energia, como Furnas, Itaipu, Eletronorte e Chesf. A venda de estatais neste setor rendeu R$ 26 bi aos cofres públicos. Motta fez questão de ressaltar que relatórios do Plano Plurianual (PPA) e do ONS alertaram para o risco de racionamento. "O próprio relatório de avaliação (do PPA) atesta que, já no início de 1995, a situação das obras de geração de energia elétrica era extremamente crítica, mostrando que havia 56 obras paralisadas em todo o país", afirmou o ministro. "Os investimentos neste setor ainda não apresentaram suficiente efetividade para evitar crises de abastecimento, como a enfrentada nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste", completou Motta. (Valor - 21.06.2001)

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8- Racionamento derruba vendas de eletroeletrônicos

As vendas no atacado de produtos de imagem e som e eletroportáteis registraram queda de 23,39% em maio de 2001 na comparação com abril. Em relação a maio do ano 2000, a retração foi de 4,98%, considerando-se a média de vendas dos dois segmentos, indústria e comércio. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), responsável pelo levantamento, a queda foi motivada pelas medidas de racionamento de energia elétrica determinadas pelo governo e as altas taxas do dólar e dos juros, o que tornou o consumidor mais cauteloso. Apesar dos resultados, no acumulado de 2001 as vendas do setor continuam positivas, em razão do crescimento verificado até o final do primeiro trimestre deste ano. (Estado - 21.06.2001)

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9- Crise energética desacelera economia fluminense

A pouco mais de uma semana do fim do primeiro mês de racionamento energético, a economia fluminense dá os primeiros sinais de desaceleração. Responsável pela atração de indústrias, a Companhia Estadual de Desenvolvimento Industrial (Codin) registra baixa de 40% nas consultas e uma desistência de investimento. No comparativo dos 20 primeiros dias de junho de 2001 com igual período de maio, a arrecadação de ICMS no segmento energia caiu 9,7%. Pesquisa do Instituto Fecomércio-RJ, nos dez primeiros dias do mês, mostra que 31,84% dos empresários acreditam que o faturamento para o ano 2001 será reduzido em 10%. No acumulado de junho, a arrecadação em distribuição energética foi de R$ 114,5 mi, contra R$ 126,7 mi dos primeiros 20 dias de maio. Com participação de 17%, o item é o de segundo maior peso no total arrecadado, superado apenas por telecomunicações. (Gazeta Mercantil - RJ - 22.06.2001)

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10- Especialistas estimam que crise de energia vai se arrastar até 2005

Segundo o especialista em energia Shigeaki Ueki, ex-ministro de Minas e Energia do governo Geisel, a crise de energia deverá se arrastar até 2005 no Brasil e seus efeitos na economia serão muito piores do que supõem as análises mais pessimistas feitas nos últimos meses. Para Ueki, o problema de energia no país é antigo, estrutural e foi conduzido de forma "superficial e equivocada" pelo governo. "As pessoas que realmente entendem do assunto não têm sido consultadas e o impacto da redução de 20% do consumo no setor industrial terá conseqüência terríveis." Ronaldo Fabrício, ex-presidente de Furnas Centrais Elétricas, e Oscar Pimentel, ex-diretor da Eletrobrás e consultor em Energia Fiesp, fizeram coro às afirmações de Ueki. O também ex-diretor da Eletrobrás, José Gelásio, acusou o governo de utilizar a mídia para repetir uma mentira atrás da outra. "Num país em desenvolvimento como o Brasil, onde a eletricidade é indispensável para o crescimento, o governo investiu num modelo equivocado de privatização", acusou Gelásio. De acordo com ele, só haverá investimento privado pesado na geração de energia depois que os preços forem liberados. "Aí eles explodirão e vão comprometer a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional." Todos eles defenderam investimentos imediatos e pesados do setor público e privado em termoelétricas, hidrelétricas e usinas termonucleares. "A crise veio para ficar e só uma graça divina vai permitir que não se prolongue por mais de três anos", disse Gelásio. (Estado - 22.06.2001)

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11- Crise poderá afetar entrada do país na Alca

Importação de energia, uso de usinas embarcadas, aumento da participação das usinas térmicas na matriz energética do país e a desregulamentação do mercado de energia marcada para começar em 2003 farão o preço da energia saltar. O que poderá reduzir a competitividade do empresário brasileiro logo quando ele se prepara para entrar no Acordo de Livre Comércio das Américas (Alca). Essa é a avaliação do ex-ministro de Minas e Energia do governo Geisel e ex-presidente da Petrobras, Shigeaki Ueki, que participou, dia 21.06.2001, de seminário promovido pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo. "A energia ficará muito cara, ainda mais se o mercado for desregulamentado, e isso aumentará os custos industriais justo quando o empresariado se prepara para a Alca; será mais um aumento do custo Brasil e os empresários entrarão no acordo como cordeiros", disse Ueki. A partir de 2003, os contratos iniciais serão desregulados na razão de 25% a cada ano, até serem totalmente livres no fim de 2005. Analistas apontam que, como a escassez de energia deve permanecer até lá, o preço da energia sofreria uma "explosão". E, como também deve haver uma reestruturação tarifária nos próximos anos, acabando com os subsídios cruzados, a tarifa industrial terá mais um fator de pressão. (Valor - 21.06.2001)

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12- Racionamento ameaça pacto contra desemprego

Uma semana após garantir que haveria uma trégua para evitar demissões, trabalhadores e empresários mudaram de discurso e afirmam agora que um pacto social pelo emprego só se sustenta se tiver a participação do Governo. As duas partes reivindicam redução de impostos para as empresas que tiveram de reduzir jornada de trabalho por causa do racionamento de energia. Este será o ponto central de um documento que Fiesp, CUT, Força Sindical e CGT vão apresentar à GCE. "Só dá para fazer pacto pelo emprego se o Governo nos chamar para conversar e conceder redução de impostos para que o custo de produção caia também. Está bem claro agora que a manutenção do emprego em tempos de racionamento passa pelo aceno do Governo", disse o diretor da Fiesp, Artur Quaresma. Trabalhadores e empresários pedem ainda no documento sua inclusão no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), após uma reformulação do órgão. (Hoje em Dia - 22.06.2001)

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13- Coelba reduz iluminação no interior

A Coelba já iniciou operação de desligamento da iluminação pública em municípios baianos que não entregaram à companhia posição sobre as ações realizadas para cumprir a determinação da CGE, que estabelece uma redução de 35% no consumo municipal de energia. Ao todo 105 cidades serão visitadas pelas equipes da concessionária, obrigada pelo governo federal a intervir, efetuando o desligamento de lâmpadas em municípios cujas prefeituras não providenciarem o cumprimento da medida até o dia 30.06.2001. Quem vai pagar a conta da operação é a população, já que o custo dos desligamentos será debitado na conta das prefeituras, conforme autorização da CCGE. (Correio da Bahia - 22.06.2001)

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14- Consumidores terão luz com menor intensidade

Os consumidores devem se preparar para mais um efeito negativo do racionamento de energia. Os consumidores terão de conviver com menor intensidade de luz. Governo irá determinar às concessionárias de energia elétrica das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste a redução do nível de tensão com que a energia chega às residências, indústrias e estabelecimentos comerciais. Esta será uma medida adicional ao plano de racionamento e uma tentativa do Governo de garantir a meta de 20% na redução do consumo. A redução da tensão de energia será adotada até novembro de 2001 e objetiva um ganho de 1% no nível de água dos reservatórios. Isso porque, apesar de se mostrar otimista, o governo está preocupado com a evolução da redução do consumo de energia. (Diário do Nordeste - 22.06.2001)

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15- ABB pede isenção da meta de consumo

O grupo sueco-suíço de tecnologia Asea Brown Boveri (ABB), fabricante de transformadores, está solicitando ao governo a liberação do racionamento de eletricidade. O argumento é que a redução do consumo em 15% se torna inviável diante do crescimento de atividade de suas indústrias. Uma das principais fabricantes de componentes relacionados a transmissão e distribuição de energia, com várias unidades no Brasil, a ABB teve a produção impulsionada pela crise, já que tanto estatais quantos empresas privadas do setor assumiram o compromisso de ampliar a geração de eletricidade e também o sistema de linhas para transporte. O aumento de produção em relação ao ano 2000 já é superior a 50%. (Estado - 22.06.2001)

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16- Governo investirá R$ 150 mi em pesquisa para conter racionamento

O ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, anunciou dia 21.06.2001, durante visita a São José dos Campos, investimentos de R$ 150 mi na pesquisa de soluções para a crise energética do país. Segundo Sardenberg, um comitê interno já foi criado pelo MCT para agregar trabalhos de pesquisadores de empresas e universidades do país. O comitê interno e os pesquisadores farão estudos temáticos e análises tecnológicas para identificar a viabilidade econômica de fontes alternativas de geração de energia. No mês de maio, o MCT anunciou sete medidas a serem tomadas pelo órgão para combater a crise de energia elétrica. A primeira medida foi a criação de um site na internet que apresenta as pesquisas e os produtos inovadores para a economia de energia. Outra medida do MCT é a criação de um certificado de qualidade, em conjunto com o Inpe, que fará a análise de equipamentos que utilizam energia elétrica, tanto na indústria, quanto no comércio e no uso residencial. (Folha - 22.06.2001)

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17- Boletim Diário do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- EDP investirá US$ 1 bi até 2005

A Eletricidade de Portugal (EDP), tem projeto de investir US$ 1 bi no Brasil até 2005, verba que será destinada à construção de usinas hidrelétricas e termelétricas. O grupo português possui, além de ações da Cerj, participação na Coelce, distribuidora de energia elétrica do Ceará, e controla também as distribuidoras Bandeirante, de São Paulo, e Enersul, do Mato Grosso do Sul, por meio da Escelsa. Com isso, o grupo dará novo rumo às suas atividades no Brasil, até então concentradas na distribuição de energia. (Gazeta Mercantil - 22.06.2001)

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2- Bancos buscam solução para Escelsa

A GTD Participações e a Iven, sócios controladores da Escelsa, distribuidora de energia elétrica do Espírito Santo, contrataram dois bancos para resolver o impasse em torno do controle da operação da distribuidora. A GTD, formada por 11 fundos de pensão e dona de 25% do capital da Escelsa, contratou o Dresdner Bank. A Iven, detentora de 52,27% da empresa e controlada pela Eletricidade de Portugal (EDP), firmou acordo com o Bank of America para cuidar da negociação. A discussão gira em torno do preço que a EDP está disposta a pagar para ter o controle da Escelsa. Os problemas entre os dois grupos residem no acordo de acionistas, que vigora até junho de 2002. O contrato exige a aprovação dos dois principais acionistas para qualquer mudança na administração da empresa. Essa cláusula tem provocado várias quedas-de-braço entre GTD e EDP, e as brigas acabam dificultando a administração da Escelsa. (Gazeta Mercantil - 22.06.2001)

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3- Troca de ativos pode resolver impasse entre controladores da Escelsa

O Dresdner Bank, segundo Eliane Lustosa, diretora financeira da Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras e um dos acionistas da GTD, identificou uma janela de oportunidade para solucionar o impasse, entre os sócios controladores da Escelsa, em torno do controle da operação da distribuidora. Uma delas, conforme um executivo a par do processo, diz respeito à troca de ativos entre a GTD Participações e a Iven, controlada pela EDP. O grupo português detém 19% do capital ordinário da Cerj, que poderá ser trocada pelas ações da GTD na Escelsa. Lustosa não confirmou a operação, mas admitiu que uma das alternativas em estudo é a troca de ativos entre os dois grupos. (Gazeta Mercantil - 22.06.2001)

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4- Inepar reduz prejuízo no primeiro trimestre de 2001

A Inepar registrou prejuízo de R$ 15,1 mi no primeiro trimestre de 2001, 31,1% menor do que o registrado no mesmo período de 2000, R$ 21,9 mi. O resultado é atribuído à elevada despesa financeira, que aumentou em função da postergação da reestruturação da empresa (emissão de debêntures). No período, as despesas financeiras líquidas evoluíram de R$ 14,4 mi em 2000 para R$ 29,4 mi em 2001. As receitas operacionais líquidas cresceram 38,8%, alcançando R$ 153,8 mi. O resultado não operacional foi positivo em R$ 15,2 mi, fruto da venda da participação na controlada Itiquira Energética S.A. e da reversão de parte da provisão para perdas no Iridium, que voltou a operar comercialmente, no montante de R$ 6,5 mi. (Gazeta Mercantil - 22.06.2001)

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5- Entraves burocráticos retardam linha de transmissão

Entraves burocráticos na alfândega brasileira podem atrasar o início das operações da segunda linha de interconexão de eletricidade do grupo espanhol Endesa, ligando o Brasil e a Argentina. A linha, que tem capacidade para transportar 1.000 MW, será desenvolvida ao custo de US$ 350 mi. 'Temos equipamentos essenciais para o funcionamento da linha, como conversores, que estão há cerca de cinco meses parados na alfândega brasileira', diz um executivo espanhol vinculado à Endesa. A meta era começar a fornecer 500 MW entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2002, e outros 500 MW entre maio e julho do ano 2001. (Gazeta Mercantil - 22.06.2001)

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6- CEB, Copel, Ceal e Eletrosul abrem licitações

Quatro empresas do setor de energia, a Ceal, a Eletrosul, a CEB e a Copel, estão oferecendo um total de cinco licitações, com prazos de concorrência que vão do dia 05.07.2001 ao dia 24.06.2001. A Ceb, por exemplo, abre licitação para contratação de serviços de metodologia para criar rede cooperativa de reciclagem de lâmpadas, destinadas à empresa. Já a Copel, abre licitação para construção de rede de distribuição de energia elétrica rural, incluindo topografia, sob regime de empreitada por preço unitário de unidade de serviço. (Canal Energia - 22.06.2001)

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financiamento

1- BNDES reativa usinas da Escelsa

O BNDES aprovou a concessão de dois financiamentos à Escelsa, no valor total de R$ 191 mi, para apoiar projetos da empresa de ampliação da capacidade de geração própria de energia elétrica. O investimento será destinado para três usinas hidrelétricas, a ampliação da potência de outras três e a reativação de quatro usinas. O primeiro financiamento à Escelsa, de R$ 135,6 mi, foi concedido com o objetivo de viabilizar a modernização e ampliação da potência de três usinas (Mascarenhas, Suíça e Rio Bonito) e a reativação de quatro que estavam inativas (Mangaraviti, Rubens Rangel, Iúna e Rio Preto), todas elas situadas no Espírito Santo, informa o BNDES. O investimento total neste projeto é de R$ 329 mi. A previsão é de que as usinas estejam entrando em funcionamento ou operando com a nova capacidade até o segundo semestre de 2003, podendo esse cronograma ser antecipado em alguns casos. (Infoenergia- 22.06.2001)

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2- CEEE e a Eletrobrás assinam contratos de financiamento

A Companhia Estadual de Energia Elétrica e a Eletrobrás assinaram, dia 21.06.2001, quatro contratos para financiamento de obras que melhoram a transmissão e distribuição de energia no Estado, sobretudo no Litoral Norte e em Pelotas. O programa de obras deve aumentar em 25% a capacidade de transmissão de energia no Estado, o que equivale a cerca de 1.000 MW. A Eletrobrás financiará 47,4% dos R$ 100 mi que serão investidos. O restante é bancado pelo caixa da CEEE. As obras serão concluídas até o final de 2001. (Gazeta Mercantil - RS - 22.06.2001)

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3- BNDESPar quer parcerias com fundos de pensão

A BNDESPar, empresa de participações do BNDES, convidou há cerca de duas semanas os principais fundos de pensão do País para negociar parcerias em investimentos no setor de energia. O esforço para alavancar recursos que viabilizem projetos emergenciais de geração de interesse do governo esbarrou na limitação das fundações imposta pela resolução 2.829 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que define regras de aplicações financeiras. Uma flexibilização da resolução já está sendo negociada nas esferas de governo, segundo fontes ligadas ao processo. Espera-se que as fundações sejam liberadas para ampliar investimentos em 'project finance' e 'private equity' voltados para geração de energia, como termelétricas. A idéia é de que as fundações sejam parceiras da BNDESPar como capitalizadoras de projetos. (Gazeta Mercantil - 22.06.2001)

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4- C-Bond sobe 1,56% e risco Brasil cai 28 pontos

O mercado de títulos da dívida dos emergentes operou em alta no dia 21.06.2001, com a liderança dos títulos brasileiros, estimulados pela queda do dólar - reflexo da elevação do juro básico e do pacote de captação anunciado pelo BC. Os investidores internacionais mostraram-se mais seguros do cumprimento das metas inflacionárias e aproveitaram para comprar papéis. O C-Bond, título brasileiro mais líquido, subiu 1,56% para US$ 0,754 e o spread caiu 28 pontos (848 pontos-base). O prêmio de risco país medido pelo EMBI+ caiu 28 pontos, para 843. Do lado argentino, os investidores ainda digerem o pacote de câmbio duplo. O FRB subiu 1%, valendo US$ 0,85, e spread caiu para 1089 pontos e o Global 8 valorizou 0,5% para US$ 0,795. O EMBI+ da Argentina ficou 14 pontos mais baixo em 971.(Valor - 22.06.2001)

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5- Mais US$ 10,8 bi para reforçar balanço de pagamentos

Um dia após ter elevado os juros básicos, o BC deu uma resposta ainda mais forte à escalada da taxa de câmbio e avisou, dia 21.06.2001, que vai gastar reservas cambiais para conter a desvalorização do real. Para assegurar que haverá recursos suficientes, o governo brasileiro vai sacar US$ 2 bi a que já tem direito do FMI. Além disto, implementará decisões que, somadas a este saque, reforçarão as reservas em US$ 6,2 bi além do que se previa para o segundo semestre. Na tentativa de aliviar a pressão sobre a taxa de câmbio, o BC também apresentou números que apontam um ingresso adicional de US$ 4,6 bi via mercado de câmbio até dezembro, graças principalmente à atuação do BNDES. Somando o que virá via mercado - afetando diretamente a oferta de moeda estrangeira - e aquilo que entrará nas reservas oficiais, o balanço de pagamentos do país vai receber, portanto, um reforço de US$ 10,8 bi. (Valor - 22.06.2001)

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6- Dólar cai mais de 2% nos mercados à vista e futuro

O dólar iniciou o último dia útil da tercera semana de junho respondendo às ofertas anunciadas no dia 21.06.2001 pelo presidente do BC, Armínio Fraga, de ´irrigar o mercado´ com a moeda em espécie e não mais apenas papéis cambiais. Com isso, a cotação da moeda está em queda tanto no mercado à vista quanto no futuro. À vista, a moeda está sendo negociada, no início de manhã do dia 22.06.2001, a R$ 2,331, recuo de 2,05% em relação ao fechamento de ontem, que foi de R$ 2,389. No futuro para contratos na primeira semana de julho, é retração é maior - 2,25%, com a cotação batendo em R$ 2,335. (Jornal do Brasil - 22.06.2001)

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gás e termoelétricas

1- Aneel autoriza instalação de duas novas térmicas

A Aneel autorizou no dia 22.06.2001 a instalação das usinas térmicas Carioba II e Ribeirão Moinho, ambas em SP, com início de operação previsto para o final de 2003. Carioba II, que será construída pela Intergen em Americana, terá capacidade de 1,5 mil MW e investimento de R$ 1,8 bi. Segundo a Aneel, Carioba II começará a gerar 380 MW. Em seguida, colocará em operação três blocos com a mesma quantidade de energia. A última parte será oferecida até março de 2004. A térmica Ribeirão Moinho, em Andradina, tem investimento previsto de R$ 428 mi. Também foi autorizada a construção da pequena central hidrelétrica (PCH) Salto Jauru, em Mato Grosso, com 16 MW e investimento de R$ 25,4 mi. (Gazeta Mercantil - 22.06.2001)

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2- Câmara deve votar participação da Eletrobrás em termoelétricas

O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, afirmou, no dia 21.06.2001, que a Câmara dos Deputados deverá votar na última semana de junho de 2001 lei que vai permitir a participação da empresa em parcerias para construção de usinas termoelétricas. A proposta, prevista no decreto 2.905, está sendo relatada pelo deputado José Carlos Aleluia. Com ela, a Eletrobrás também poderá assinar contratos de compra de energia destas usinas, o que tornará mais fácil obter financiamentos, segundo Ávila. "É uma sucessão de problemas que estão sendo resolvidos", analisou, sobre a remoção de entraves para viabilizar as termoelétricas. O projeto também vai ao Senado, mas é prioritário para o governo, segundo Ávila, que entre em vigor ainda em 2001. (Estado - 22.06.2001)

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3- Gasoduto provoca nova disputa de poder entre ANP e Petrobras

O gasoduto Bolívia-Brasil abriu nova frente de disputa entre a Petrobras e a ANP. Agora a agência não quer a estatal sozinha na ampliação da capacidade de transporte de gás. A Petrobras tem pronto um plano para expansão, mas a ANP quer a participação de outras empresas. Segundo José Cesário Cecchi, superintendente da ANP, qualquer ampliação acima dos atuais 30 milhões de metros cúbicos terá de ser feita por meio de oferta pública, através de leilões de capacidade de transporte. (Zipnet - 22.06.2001)

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4- Gerasul vai concluir térmica a carvão em dois anos

A Gerasul confirmou no dia 20.06.2001 a decisão de concluir a térmica a carvão de Jacuí 1, em Charqueadas, RS, planejada há 19 anos. O gerente de desenvolvimento do projeto, João Carlos Trez, disse que a usina de 350 MW pode entrar em operação dentro de 24 meses a partir da concessão do licenciamento pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). A Gerasul está em negociações com o consórcio Siemens-Babcock Borsig-Alstom para fechar o contrato em regime de turn key (entrega da obra pronta para operar). A conclusão exige investimento de R$ 400 mi. (Zero Hora - 21.06.2001)

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5- Pacote tributário vai estimular termoelétricas

Entre as propostas inclusas no pacote tributário que o governo enviará ao Congresso na última semana de junho de 2001, irá figurar a redução dos impostos cobrados sobre a produção e a importação de gás natural, o que deve estimular os investimentos privados na construção de usinas termoelétricas, aumentando a oferta de energia. Outro ponto do pacote prevê um alívio tributário para os produtos voltados à exportação, que deverão ser taxados de forma mais suave, com a alteração da cobrança das contribuições sociais: Plano de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Em troca, o governo quer assegurar a manutenção da CPMF, cuja vigência termina em julho de 2002, deixando um rombo de R$ 9 bi no Orçamento do próximo ano e de R$ 18 bi no seguinte. (Estado - 22.06.20001)

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6- BA pode importar usinas termelétricas flutuantes

A Bahia poderá adotar soluções emergenciais para minimizar os efeitos do racionamento. A informação é do secretário estadual de Infra-estrutura, Roberto Moussallem, segundo quem uma das medidas que podem ser tomadas para amenizar o problema do racionamento é a importação de usinas termelétricas flutuantes. O secretário disse que, se o governo federal viabilizar a importação dessas termelétricas, poderá resolver ainda em 2001 a situação crítica em que o Nordeste se encontra. "Esses equipamentos poderiam ser rapidamente transportados e instalados em diversos portos nordestinos, aliviando a crise, até que as providências a longo prazo sejam concretizadas", disse. Moussallem afirma que a Bahia já teve experiência na utilização de termelétrica flutuante, quando precisou reforçar o suprimento de energia para atendimento às empresas do Centro Industrial de Aratu (CIA), instalando uma dessas usinas na Baía de Aratu. (Correio da Bahia - 22.06.2001)

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grandes consumidores

1- RJ lança Guia de Planejamento Energético

Com o objetivo de incentivar o racionamento de energia em pequenas e médias indústrias fluminenses, o Governo estadual lançou no dia 20.06.2001 o Guia de Planejamento e Gerenciamento Energético Industrial. Elaborado por técnicos da Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Turismo em parceria com uma empresa italiana, o material será oferecido gratuitamente aos interessados via internet, pelo endereço www.sepdet.rj.gov.br . O guia é voltado especialmente para indústrias sem verba suficiente para contratar um consultor que ensine técnicas de racionamento. "Bastará o usuário baixar o arquivo do Guia e adaptá-lo de acordo com suas necessidades", explica Jorge Cunha, subsecretário adjunto de Planejamento. (Gazeta Mercantil - RJ - 21.06.2001)

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2- Cia Suzano de Papel e Celulose e Cemig negociam projeto de hidrelétrica

A Cia Suzano de Papel e Celulose e a Cemig negociam um projeto de parceria para a construção de uma usina hidrelétrica em Capim Branco, no interior do Estado. O diretor-presidente da empresa, David Feffer, esteve esta semana com o governador de Minas, Itamar Franco. Eles estiveram reunidos por aproximadamente 30 minutos, mas não quiseram dar entrevista depois do encontro. (Valor - 21.06.2001)

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3- Grupo Iguatemi investe R$ 15 mi em co-geração

O Grupo Nacional Iguatemi está investindo R$ 15 mi em equipamentos e projetos para co-geração de energia com uso do gás natural no novo shopping Taboão, em SP. O empreendimento será inaugurado em abril do ano 2000. Segundo o diretor superintendente do Grupo, Delcio Lage Mendes, com esse novo sistema, o shopping, de 35 mil metros quadrados e 180 lojas, será auto-suficiente em energia. Os motores que produzirão eletricidade a partir do gás natural, fornecido pela Comgás, têm capacidade de 3,5 MWh. O objetivo de produzir a própria energia é cortar despesas de condomínio e tornar o shopping mais acessível aos lojistas,e antecede o racionamento, no entanto, agora a auto-suficiência energética significa dar ao empreendimento mais condições de competitividade em relação aos concorrentes, que já cortaram em uma hora o expediente. (Estado - 22.06.2001)

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internacional

1- PG&E entra em concordata

A Pacific Gas and Electric, maior elétrica da Califórnia, entrou em processo de proteção de falência em 15.06.2001, após meses de esforços de autoridades do estado para evitá-lo. Os 13 milhões de clientes estarão entre os menos afetados, pois os procedimentos de falência permitem as companhias a protegerem suas operações dos credores e continuar a operar enquanto tentam resolver seus problemas financeiros. Por outro lado, os credores e geradoras podem perder bilhões de dólares com o processo. A reputação financeira da empresa ficará afetada, o que tornará mais difícil conseguir novos empréstimos para melhorar suas linhas de transmissão e usinas. A PG&E afirma que foi obrigada a entrar em concordata devido a impossibilidade de aumentar seus preços e aos reembolsos que teve que garantir aos consumidores, na ordem de US$ 300 mi por mês. (USA Today - 19.06.2001)

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2- Bélgica quer definir taxas de energia

A Bélgica, país que ocupará a presidência da União Européia a partir de julho, pretende reavivar a discussão sobre taxas de energia mínimas comuns. O ministro das finanças belga, Didier Reynders, afirmou que a UE precisa progredir no tocante às taxas de energia para atingir os objetivos do protocolo de Kyoto e reduzir a emissão de gases. Entretanto, o assunto deve ser estudado dentro do contexto do debate sobre a liberalização do mercado energético. Espanha e Inglaterra insistem em liberalizar o mercado antes de se impor regras tarifárias. As tarifas comuns ajudariam no orçamento da união Européia e esse é o objetivo do belga. (Financial Times - 21.06.2001)

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3- Argentina não terá "horário de inverno"

O governo argentino decidiu não levar adiante sua idéia de modificar a hora oficial a partir de 22.06.2001, depois que a iniciativa recebeu muitas críticas de comerciantes, empresários e organizações não governamentais. À meia-noite de 23.06, os argentinos deveriam atrasar seus relógios em uma hora e só voltariam a adiantar em outubro. O objetivo era o país economizar energia elétrica, mas os comerciantes argumentaram contra dizendo que como escureceria mais cedo, seriam obrigados a utilizar uma hora a mais de eletricidade. As empresas de distribuição também reclamaram, pois o consumo poderia ser reduzido e assim teriam prejuízos. O maior problema é que, devido à extensão do país, algumas regiões seriam beneficiadas pela medida enquanto outras seriam prejudicadas. (La Nación -21.06.2001)

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4- UTE chamará preços para usina de 360 MW

A uruguaia UTE decidiu fazer nova chamada para a construção de uma termoelétrica de gás natural de 360 MW para abastecer o mercado interno e o brasileiro. Resta definir se a usina será construída pela estatal ou em parceria com a iniciativa privada., decisão a ser tomada em breve. Assim que isto for decidido, as datas serão estabelecidas. Ainda não foi escolhido o lugar da usina, mas já se sabe que será perto do gasoduto em construção ligando a Argentina a Montevidéu e perto das linhas de alta tensão para possibilitar a exportação para o Brasil. A usina deve funcionar com gás natural, mas deve permitir o uso de outro combustível, no caso da falta de gás. O custo com essas características está entre US$ 150 mi e US$ 200 mi e demora entre 20 e 30 meses para ficar pronta. (El País - 22.06.2001)

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5- Gas Natural entra no mercado dos EUA

A espanhola Gas Natural, subsidiária da Endesa, está competindo com a norte-americana Enron pela liderança do mercado de gás nos EUA, maior consumidor do mundo. O grupo espanhol irá transportar gás de suas reservas em Trinidad e Tobago para atender essa demanda. As vendas no mercado norte-americano em 2000 se aproximaram das do México e Brasil, mas ficaram muito abaixo das na Espanha e Argentina. Elas ficaram em apenas 10% do consumo total, o que resultou num lucro de US$ 32 mi em seu primeiro ano de operação. (Hoovers - 22.06.2001)

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6- Bolívia buscará espaços para entrar no Brasil

O ministro do Comércio Exterior e Investimentos da Bolívia, Claudio Mansilla, afirmou que a relação entre Brasil e Bolívia não pode se limitar à venda de gás natural. "Queremos fazer petroquímicas, termoelétricas e outros projetos", disse Mansilla. Uma possibilidade é gerar energia elétrica na Bolívia e exportar para o Brasil, abrindo espaços para a iniciativa privada boliviana. Para tanto, é necessário resolver as situações do preço do gás e a manutenção do valor, pois os investidores estão preocupados com o fato da tarifa estar fixada em reais. O presidente Fernando Henrique Cardoso irá a Bolívia em visita de dois dias para discutir esses assuntos. (Energypress - 22.06.2001)

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7- Iberdrola vende energia à França

A espanhola Iberdrola abastecerá a distribuidora francesa RTE com 40 GWh para compensar as perdas da rede elétrica da França. O fornecimento, a acontecer entre novembro e dezembro de 2001, será feito com a compra de energia nos mercados alemão e suíço, já que seus preços são inferiores aos da Espanha. O volume de energia envolvido na importação de energia da Alemanha e Suíça chega a 100 Gwh desde junho e se espera que alcance 450 GWh durante junho e julho. Os exercícios de trading da Iberdrola na Europa estão registrando um grande crescimento, chegando a 3000 GWh, que constituem em um aporte significativo nos resultados econômicos do grupo. (Enervia - 22.06.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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