1- Acordo com Argentina ainda incerto |
São
muito escassas as chances de ser assinado um acordo de energia
entre o Brasil e a Argentina, durante a reunião do Mercosul que
será realizada em Assunção, no Paraguai, nos dias 21 e 22 de junho
de 2001. No dia 19.06.2001, os chanceleres do Brasil, Celso Lafer,
e da Argentina, Adalberto Giavarini, foram lacônicos, durante
uma entrevista coletiva, quando falaram sobre energia. Entretanto,
nos entendimentos mantidos entre os dois governos, o Brasil mandou
um recado claro para os vizinhos argentinos: não negocia em função
da crise energética no Brasil, quer reciprocidade de tratamento
e condicionou a discussão sobre projetos argentinos voltados para
atender ao mercado energético brasileiro à prévia eliminação de
barreiras discriminatórias que dificultam a participação de empresas
brasileiras nos empreendimentos. (Gazeta Mercantil - 20.06.2001)
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2- Parente e Malan tentar barrar investimento para
Furnas |
O alívio com os dados sobre o comportamento dos reservatórios
e a adesão da população ao racionamento espontâneo de energia
reacendeu divergências dentro do governo. O presidente da CGE,
Pedro Parente, e o ministro da Fazenda, Pedro Malan, resistem
ao aumento dos investimentos para Furnas, tido como certo no início
da crise. A geração líquida de recursos de Furnas Centrais Elétricas
alcança com relativa folga a média de R$ 1,5 bi por ano, e seu
endividamento não ultrapassa 10% do patrimônio líquido. Dados
que, em uma companhia privada, lhe dariam com sobras a autonomia
necessária para investir. O controle imposto sobre as estatais,
contudo, estabelece a necessidade de uma série de autorizações
excepcionais para endividamento, fixados linearmente para as empresas
públicas aos níveis vigentes na década passada. (Jornal do Commercio
- 20.06.2001)
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3- Conama prepara legislação para destinação de lâmpadas
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O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) está preparando
uma resolução para disciplinar a fabricação, uso e destinação
final das lâmpadas fluorescentes no País. Atualmente não há legislação
sobre o assunto e ambientalistas temem que o aumento na utilização
desse tipo de lâmpada por conta do racionamento de energia elétrica
possa causar problemas de saúde e ambientais. De acordo com José
Arnaldo Gomes, da Divisão de Controle da Poluição da Companhia
de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), entre os representantes
do Conselho, é unânime a preocupação com o problema. "Como são
mais econômicas, estão aumentando em quantidade. Com isso, despertou-se
a necessidade de medidas preventivas", afirmou. (Estado - 20.06.2001)
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4- Secretário de Energia explica defesa de imposto
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O secretário de Energia de SP e membro da CGE, Mauro Arce, esclareceu
que a criação de um novo imposto ou aumento de tarifa para financiar
projetos energéticos, mencionada em entrevista à Resenha da BM&F,
só se justificaria na hipótese de o Estado precisar investir novamente
nessa área para suprir eventuais deficiências do setor privado.
No entanto, ele assegurou que "o governo não está estudando este
assunto". Arce argumentou que o Brasil fez a opção pelo modelo
privado de investimentos no setor elétrico e, por isso, a criação
de um novo imposto só seria viável se houvesse uma decisão do
Congresso pela volta dos investimentos estatais no setor. (Estado
- 20.06.2001)
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1- Balanço oficial do racionamento é adiado |
Foi transferida para o dia 21.06.2001, às 15 horas, a divulgação
do balanço oficial dos primeiros 20 dias do racionamento de energia.
Segundo a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (CGE),
o motivo da transferência é o fato da não conclusão do trabalho
de avaliação do ONS. (Canal Energia - 20.06.2001)
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2- Plano de contingência ao racionamento em exame |
As diretrizes do plano de contingência ao racionamento serão apresentadas
no dia 20.06.2001 ao coordenador da GCE, Pedro Parente. O governo
quer saber, com antecedência, que ação será adotada se todo o
programa atual vier por água abaixo. Esse projeto paralelo, inspirado
sob as condições mais pessimistas de adesão dos consumidores ao
racionamento de energia e escassa afluência de chuvas, leva em
conta a validação dos apagões. O trabalho é feito sob a coordenação
do general Alberto Cardoso, chefe do gabinete de Segurança Institucional
da Presidência. O comitê vai apontar como será o atendimento a
serviços essenciais diante dos apagões, entre outros itens. De
acordo com Parente, o subgrupo está focado nas regiões que sediam
o racionamento: Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. (Gazeta Mercantil
- 20.06.2001)
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3- CGE afasta hipótese de apagão |
Apesar do plano de contingência ao racionamento, a ser apresentado
no dia 20.06.2001, o coordenador da GCE, Pedro Parente, acredita
que a hipótese de apagão está completamente afastada. As previsões
da CGE são de que o plano atual de racionamento prevalecerá até
o final do ano 2001, com reavaliações periódicas sobre a necessidade
dos cortes de luz. 'De hoje até 2002, tomaremos todas as providências
para eliminar as pendências, aumentar a oferta (de geração) e
reduzir significativamente a dependência hidrológica', diz. O
esforço, acredita Parente, vai preparar o terreno para que, em
2003, se normalize a oferta de eletricidade no País, 'mesmo com
a utilização máxima do sistema.' Ainda este mês será apresentado
o Programa Estruturado de Aumento na Oferta, do ministro das Minas
e Energia, José Jorge. (Gazeta Mercantil - 20.06.2001)
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4- Inpe critica previsão de chuva mais cedo |
O meteorologista Carlos Nobre, coordenador do CPTEC (Centro de
Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), criticou, dia 19.06.2001,
o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) pelas previsões de
que a temporada de chuvas pode chegar mais cedo nas regiões Sudeste
e Centro-Oeste do país. Na semana passada, o CPTEC, órgão do Inpe
(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), divulgou um relatório
informando que não há como prever com exatidão quando começa a
temporada chuvosa nas regiões, o que normalmente ocorre em setembro.
Nobre afirmou que o CPTEC faz suas previsões com base no histórico
dos cem últimos anos de chuva na região Sudeste. "Não tenho nenhuma
explicação científica que comprove as previsões do Inmet [Instituto
Nacional de Meteorologia", afirmou Nobre. (Folha - 20.06.2001)
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5- FHC diz que Nordeste precisa de mais energia |
A Região Nordeste precisa de mais mil a 1.500 MW, além dos 1.300
MW que vêm sendo transferidos da usina de Tucuruí, para evitar
o agravamento da falta de energia. A notícia foi dada aos governadores
do Nordeste pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, no dia
19.06.2001. Um dos participantes do encontro, o governador da
Bahia, César Borges, disse que essa energia adicional deixaria
a região em uma ''situação mais tranqüila'', podendo, inclusive,
escapar dos apagões. O presidente pediu aos governadores que estudem
formas de conseguir aumentar a produção de eletricidade por meio
de fontes alternativas, como usinas térmicas embarcadas, a compra
da energia das usinas de cana-de-açúcar e a geração de energia
eólica e solar. (Jornal do Brasil - 20.06.2001)
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6- Arce explica defesa de imposto |
O secretário de Energia de SP e membro da CGE, Mauro Arce, esclareceu
que a criação de um novo imposto ou aumento de tarifa para financiar
projetos energéticos só se justificaria na hipótese de o Estado
precisar investir novamente nessa área para suprir eventuais deficiências
do setor privado. No entanto, ele assegurou que "o governo não
está estudando este assunto". Arce argumentou que o Brasil fez
a opção pelo modelo privado de investimentos no setor elétrico
e, por isso, a criação de um novo imposto só seria viável se houvesse
uma decisão do Congresso pela volta dos investimentos estatais
no setor. (Estado - 20.06.2001)
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7- CNI é contra a decretação de feriado |
A economia de energia verificada nos quatro dias do feriado de
Corpus Christi não convenceu a indústria a apoiar a idéia do feriadão
para reduzir o consumo e evitar os apagões. O vice-presidente
da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Carlos Gomes
de Carvalho, disse no dia 19.06.2001 que a adoção de mais um dia
de folga semanal seria prejudicial para a economia brasileira.
''A balança comercial do País registraria um volume mais intenso
de importações devido à interrupção dos setores produtivos'',
afirmou. O empresário afirmou que ''a colaboração da sociedade''
vai permitir que os 20% fixados pelo governo sejam alcançados,
independente dos feriados. (Jornal do Commercio - 20.06.2001)
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8- Distribuidora de energia terá de justificar atraso
na entrega de cartas |
As distribuidoras de energia que não conseguiram entregar as cartas
com as metas para o racionamento até o dia 04.06.2001, terão de
justificar o atraso à Aneel. Segundo o diretor-geral da Aneel,
José Mário Abdo, a agência já recebeu das distribuidoras um balanço
de com a data final da entrega das correspondências e está monitorando
as reclamações que estão sendo recebidas pelos call centers. "As
empresas terão de justificar esses atrasos e podem ser multadas
se os consumidores tiverem sido prejudicados", disse Abdo. A Eletropaulo
(SP) e a Cerj (RJ), por exemplo, só terminaram de entregar as
correspondências no dia 7. Já a Light (RJ) atrasou para o último
dia 9 a entrega das metas, devido a problemas no processamento
dos dados. A empresas também alegam dificuldades em relação ao
cálculo das médias de consumo nos casos excepcionais e sobrecarga
nas centrais de atendimento ao consumidor devido ao aumento do
número de reclamações. (Folha - 20.06.2001)
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9- Secretaria do Consumidor proíbe sobretaxa de energia
no Rio |
A Secretaria de Defesa do Consumidor do Estado do Rio proibiu
as concessionárias que fornecem energia elétrica no Estado de
cobrarem a sobretaxa até agosto de 2001. Idealizador do processo
administrativo que regulamenta a proibição, o secretário de Defesa
do Consumidor, Rodrigo Lopes, argumenta que, como os consumidores
têm até o dia 15.07.2001 para encaminhar às concessionárias o
pedido de revisão de meta de consumo e as empresas têm até 05.08.2001
para responder, os clientes poderão receber as contas de junho
e julho com a sobretaxa antes mesmo de as concessionárias analisarem
os pedidos. A Cerj já anunciou que vai recorrer da decisão da
secretaria. A Light informou que somente hoje vai analisar a proibição
imposta pela secretaria estadual. Desde o dia 04.06.2001, a Light
já recebeu cerca de 27 mil formulários com pedidos de revisão
de meta. A Cerj informou ter recebido 25 mil pedidos de revisão,
que estão sendo analisados. (Folha - 20.06.2001)
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10- Setor têxtil ainda tenta negociar meta de redução
de consumo |
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de
Confecção (Abit), Paulo Skaff, disse, no dia 19.06.2001, que o
setor continua a negociar a revisão da meta de 15% para redução
do consumo em relação à média de maio, junho e julho do ano 2000.
"Nosso problema são os meses que definiram a base da meta de redução;
nesse período, a produção é menor", disse. Skaff afirmou que com
este parâmetro, a indústria têxtil terá de reduzir 40% do consumo.
"Queremos que adotem qualquer trimestre como base para o cálculo
da redução de consumo, menos maio, junho e julho", afirmou. Segundo
ele, a indústria têxtil tem pouco para reduzir porque investiu
em máquinas modernas nos últimos anos. Ele calcula que este investimento
chegou a US$ 7 bilhões. (Gazeta Mercantil - 19.06.2001)
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11- Telefonia quer poupar só 10% de eletricidade |
As empresas que operam serviços de telefonia querem economizar
apenas 10% do consumo de energia, e não 20% como foi inicialmente
determinado pelo CGE Os empresários do setor usam como argumento
o fato de a resolução 24/2000 da Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica) classificar a prestação de serviços de telecomunicações
como serviço essencial. Nas reuniões com o governo, os empresários
têm argumentado que, com as restrições impostas pelo corte de
20% no consumo de energia, ficaria mais difícil atingir as metas
de expansão da rede e de melhoria da qualidade dos serviços da
Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Além disso, eles
dizem que, como a meta está relacionada com a média de consumo
em maio, junho e julho do ano passado -quando o mercado era menor-,
ela é irreal. (Folha - 20.06.2001)
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12- Boletim Diário do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás vai assumir construção de linhas de transmissão
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O ministro das Minas e Energia, José Jorge, declarou, no dia 18.06.2001,
acreditar que em três anos o Brasil terá 30 novas usinas termelétricas
e ainda poderá contar com antecipação do cronograma de construção
de outras hidrelétricas. Ao todo, segundo o ministro, o Brasil
vai dispor de mais cerca de 7 mil MW até o fim de 2003. Enquanto
isso, sustentando as pretensões do governo, o presidente da Eletrobrás,
Cláudio Ávila da Silva, disse que a empresa e suas controladas
vão assumir a construção de novas linhas de transmissão que não
forem arrematadas pela iniciativa privada nos leilões promovidos
pela Aneel. Ele acrescentou que a Eletrobrás poderá recorrer a
captações para financiar obras. (Gazeta Mercantil - 19.06.2001)
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2- Adesão à greve de Furnas chegou a 95%, diz sindicato
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Os Funcionários de Furnas Centrais Elétricas, em negociação salarial
com a Eletrobras, fizeram greve, dia 19.06.2001, nas unidades
da empresa no Rio. Segundo o Sindicato dos Eletricitários, a adesão
à greve foi de 95%, parando o expediente no escritório central
de Furnas e em seis subestações. Os serviços essenciais foram
mantidos. A empresa não avaliou a adesão à greve. Os eletricitários
reivindicam 7% de reajuste. A Eletrobras apresentou proposta de
6%, mais um abono. O presidente do Sindicato dos Eletricitários,
Aldanir Carlos dos Santos, disse que a proposta já foi aceita
pelos funcionários da Eletrobras e que, como não houve tempo de
fazer assembléia com funcionários de Furnas, a greve de ontem
foi mantida. (Folha - 19.06.2001)
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3- ABB fará sistemas para escoar energia de Tucuruí |
A multinacional ABB será a responsável pela fabricação e instalação
dos sistemas de transmissão de energia nas linhas, que vão escoar
a produção da Hidrelétrica de Tucuruí. A informação é da assessoria
de imprensa da ABB no Brasil. O contrato foi assinado com o consórcio
Schaim/Alusa, que possui concessão da Aneel para a construção
e operação de duas linhas nas regiões Norte e Nordeste. Os sistemas
fazem a ligação de Tucuruí a Vila do Conde (ambas no Pará) e a
interligação das redes de transmissão Norte/Nodeste, entre o Pará
e o Maranhão. A primeira tem extensão de 323 km e a segunda, entre
Tucuruí e Presidente Dutra (MA), mede 944 km. O contrato assinado
com o consórcio soma US$ 300 mi. A ABB vai projetar, comprar e
construir todos os componentes das linhas de transmissão, inclusive
seis subestações de 500 KV. (Gazeta Mercantil - 19.06.2001)
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4- Votorantim mostra estudo sobre PCH Salto das Nuvens
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O grupo Votorantim apresenta, no dia 20.06.2001, em Tangará da
Serra, a 239 km de Cuiabá, o estudo de impacto ambiental (EIA)
e o relatório de impacto ambiental (Rima) do projeto da pequena
central hidrelétrica (PCH) Salto das Nuvens. A audiência pública
atende determinação da Promotoria de Justiça do município, que
em março de 2000 requisitou um novo EIA-Rima e uma nova audiência,
já que o projeto havia passado por modificações. A meta do empreendimento
é chegar a 2003 gerando 20 MW. A reunião é pré-requisito para
que a empresa obtenha a licença de instalação e dê início às obras.
(Gazeta Mercantil - MT - 20.06.2001)
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5- Maior potência na usina de Lajeado |
A usina hidrelétrica de Lajeado, que tornará o Estado do Tocantins
auto-suficiente e exportador de energia, vai antecipar de dezembro
para outubro de 2001 o início de suas operações e expandir, dos
850 MW originalmente previstos, para 902,5 MW a sua potência instalada.
Com o aumento, conseguido mediante a otimização de cada turbina
(de 173 MW para 180,5 MW) e o dimensionamento dos geradores para
operação sem restrições nos picos máximos do reservatório, a UHE
Lajeado, uma das primeiras grandes hidrelétricas privadas do País,
terá capacidade instalada para produzir 658.825.000 KW/h/mês,
o que representa um ganho adicional de 38.325.000 KW/h/mês, segundo
o coordenador técnico do projeto, engenheiro José Eduardo Constanzo.
(Gazeta Mercantil - PA -20.06.2001)
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6- Alubar antecipará investimentos para produção de
cabos |
A necessidade de instalação de novas linhas de transmissão de
energia elétrica levou a Alubar Metais S/A, empresa de capital
argentino com sede em Barcarena, a 30 km de Belém, a antecipar
os investimentos para a produção de cabos para transmissão elétrica.
A previsão inicial era investir US$ 10 mi até meados do ano 2002.
A direção da empresa está revendo esse plano e espera concluir
os investimentos ainda em 2001. A corrida é para garantir a presença
dos seus produtos nas linhas de transmissão licitadas em 2001
e que começam a ser instaladas nos próximos meses. (Gazeta Mercantil
- PA - 20.06.2001)
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1- Elétricas podem ficar de fora de leilões, segundo
Arce |
As geradoras, distribuidoras e comercializadoras de energia elétrica
poderão deixar de participar dos leilões diários de energia excedente
que terão início no dia 25.06.2001. A expectativa é do secretário
de Energia de São Paulo, Mauro Arce, que cita as incertezas do
período do racionamento e a discussão envolvendo o anexo 5 como
os principais motivos. Segundo Arce, apenas os autoprodutores
de energia devem vender a eletricidade que têm de sobra para empresas
sem geração própria e expostas ao racionamento. Empresários vêem
com ceticismo esses leilões, já que, para vender excedente de
energia, as empresas terão de economizar além da cota e manter
o emprego. "Para entrar nos leilões, as empresas terão de fazer
um sacrifício extra em um período difícil", disse um empresário
do setor. Muitos também apostam que os primeiros leilões comecem
fracos, já que há muitas incertezas ainda cercando a questão.
O anexo 5 prevê que em caso de racionamento de 20% as geradoras
teriam de comprar de volta das distribuidoras 5% de energia ao
preço de mercado, hoje em R$ 684 o MWh. A cláusula serve para
reduzir as perdas que as distribuidoras terão com o racionamento.
A conta, que já soma soma R$ 5 bi, ainda não tem solução. Segundo
Arce, as próprias distribuidoras não entraram em um consenso sobre
a adoção ou não da medida. As que estão na área do racionamento,
como o Sudeste, apóiam a medida, mas as concessionárias fora do
contingenciamento elétrico, não. As geradoras, que sairiam lesadas
com a adoção do anexo 5, são declaradamente contrárias. (Valor
- 20.06.2001)
Índice
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2- Valor do MW/h pode ser de R$ 250 nos leilões de
excedente |
Companhias geradoras de energia acreditam que o MW/h transacionado
no leilão de excedentes de eletricidade valerá, na média, R$ 250.
A projeção agrada principalmente aos agentes do MAE, grupo poderá
obter grandes lucros ao adquirir energia nos leilões, aos estimados
R$ 250, e revendê-la no MAE, cujo preço atual é de R$ 684 por
MW/h. No entanto, com o caminho dos leilões aberto, fica a dúvida
de quem irá comprar energia no MAE e sujeitar-se aos altos preços.
Somente os agentes expostos e com falta de energia para cumprir
seus contratos irão se endividar dessa maneira. A formação de
preço dos leilões seguirá o conceito 'fixing', que funcionará
como um valor de equilíbrio entre compra e venda. Em princípio,
haverá apenas uma cotação por MW/h a cada dia. (Gazeta Mercantil
- 20.06.2001)
Índice
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1- BNDES cria superintendência para financiar setor
elétrico |
O BNDES escolheu Estela Almeida, engenheira química e funcionária
de carreira do banco, para pilotar a nova área de energia e gás,
subordinada ao diretor de infra-estrutura, Octávio Castelo Branco.
No seu novo cargo de superintendente irá acompanhar e aprovar
as análises e financiamentos dos projetos de investimento do setor
elétrico e da área de gás, incluindo térmicas, cogeração, pequenas
centrais hidrelétricas, com prioridade para tudo que signifique
aumento de oferta de energia. A tarefa da executiva não inclui
privatizações, mas financiar investimentos privados nesta área
e mesmo públicos, se for necessário, como é o caso de Furnas.
(Valor - 20.06.2001)
Índice
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2- Reunião do Copom deve anunciar juro maior segundo
analistas |
O Copom anuncia, dia 20.06.2001, o novo juro básico do país. Nos
últimos três meses, a taxa subiu comportadamente 1,5 ponto percentual
ou 150 pontos-base. O mercado não tem dúvida de que o juro será
maior a partir do dia 21.06.2001 e torce para que a alta oscile
de 0,5 a 1 ponto percentual ou de 50 a 100 pontos-base. Se uma
das expectativas for confirmada, o juro de curto prazo subirá
a algo entre 17,25% e 17,75% ao ano. No entanto, analistas mais
céticos, também considerados excessivamente conservadores, não
descartam a possibilidade de o Copom puxar o juro em cerca de
5 pontos percentuais ou 500 pontos. Não é pequeno o número de
estrategistas e economistas que discordam da eficácia de um tranco
do juro exatamente num momento em que está mais que firmado o
consenso de que a atividade econômica desaquecerá, como consequência
do racionamento de energia que sequer completou três semanas.
Mas, independente do grau de conservadorismo dos analistas, todos
concordam que a escalada do dólar não pode continuar. O primeiro
semestre não terminou e o real já acusa desvalorização de 27,18%.
(Valor - 20.06.2001)
Índice
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3- Taxa de juro dobra na Argentina |
As taxas de juros de um dia da Argentina praticamente dobraram
no dia 19.06.2001, para o maior patamar em quatro semanas, motivados
pela decisão dos bancos do país de manter dinheiro em caixa e
trocar pesos por dólares em virtude das preocupações de que uma
nova taxa de câmbio para o comércio exterior possa forçar a desvalorização
do peso. As taxas interbancárias de um dia em pesos subiram até
10,5%, frente aos 5,5% verificados no dia 15.06.2001, mas chegaram
no final do dia aos 8,7%. As taxas de juros de um dia em dólares,
por outro lado, subiram de 3,9% para 7%. As taxas de juros de
curtíssimo prazo também dispararam, com os bancos trocando peso
por dólares. O ministro de Economia da Argentina, Domingo Cavallo,
anunciou no dia 19.06.2001 que vai aumentar a alíquota do imposto
sobre movimentações financeiras, semelhante à CPMF brasileira
de 0,40% para 0,60%, o máximo autorizado pelo Congresso. (Gazeta
Mercantil - 20.06.2001)
Índice
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4- Nervosismo no Brasil é maior que na Argentina |
Os mercados argentinos reabriram após feriado prolongado, em clima
de relativa tranqüilidade, em vista da mudança importante que
acaba de ser feita, com a introdução de um câmbio mais desvalorizado
para o comércio exterior. O risco país atingiu 1.002 pontos-base
na manhã do dia 19.06.2001, mas fechou o dia em 986. O Brasil,
entrentanto, continuou a espiar os efeitos da última onda de instabilidade,
provocada pelo clima de antecipação da disputa eleitoral de 2002
e pela decisão argentina. O primeiro semestre não terminou e o
real já desvalorizou 27,18%. O dólar bate recordes diários e,
no dia 19.06.2001, atingiu R$ 2,485, fechando a R$ 2,48 - alta
de 1,14% no dia. (Valor - 20.06.2001)
Índice
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5- BC espera somente US$ 20 bi de fora em 2001 |
O Banco Central crê que o fluxo de investimento direto no Brasil
deva ficar em torno de US$ 20 bi em 2001. ''Desde dezembro do
ano passado, temos trabalhado com a projeção de US$ 24 bi, mas
estamos revendo os números e devemos ter algo consolidado no final
da próxima semana'', afirmou o diretor de Assuntos Internacionais
do BC, Daniel Gleizer. Com o resultado do mês de maio, o total
dos últimos 12 meses ficou em cerca de US$ 22 bi. O diretor do
BC disse também que o governo deve emitir mais US$ 2 bi em títulos
no segundo semestre para cobrir as contas externas. Para o diretor,
o quadro atual é "tranquilo" e a reputação do país no mercado
de dívida externa é "excelente". (Folha de São Paulo - 20.06.2001)
Índice
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6- Investidores sacam R$ 2,9 bi da renda fixa |
Mesmo mantendo o conservadorismo na gestão dos fundos de renda
fixa, os administradores de recursos não estão conseguindo estancar
os saques desse tipo de fundo. Desde o início de maio, os resgates
dos fundos de renda fixa superaram as captações em R$ 2,9 bi.
A instabilidade no cenário econômico e a expectativa de novas
elevações nos juros estão levando os investidores a sacar da renda
fixa e a procurar outras aplicações mais conservadoras. Só nos
treze primeiros dias de junho, os resgates desse tipo de fundo
superaram as aplicações em R$ 1,3 bi. Já os fundos DI registraram
captação líquida de R$ 58 mi e os fundos cambiais atraíram R$
233 mi. (Valor - 20.06.2001)
Índice
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7- Empresas fogem do dólar e renegociam endividamento
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A alta do dólar, que no dia 19.06.2001 bateu mais um recorde no
Plano Real - acumulando variação de 27,18% no ano -, está levando
as grandes empresas a mudarem o perfil de suas dívidas. A tendência
é diminuir o endividamento na moeda americana e aumentar em real.
O movimento não é somente de curto prazo. As diretorias financeiras
das companhias também estão de olho na volatilidade cambial que
deverá preceder as eleições de 2002. Para driblar o cenário de
instabilidade, as companhias optam ainda pelo crédito em agências
de fomento internacionais e recursos do BNDES, que não sofrem
interferência da mudança de humor do mercado. (Valor - 20.06.2001)
Índice
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1- Gasoduto Bolívia-Brasil será ampliado |
O governo já dá como certa a ampliação para 40 milhões de metros
cúbicos por dia do volume contratado de gás natural da Bolívia,
atualmente limitado a 30 milhões. A finalização do acordo binacional
com a Bolívia, que também incluirá a mudança do preço do produto
importado pela Petrobras, ocorrerá provavelmente ainda em junho
de 2001, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso viajará
para aquele país para assinar a nova versão do acordo ratificado
em meados da década passada. Com a ampliação do gasoduto e da
quantidade do gás importado, estará assegurado, segundo executivo
da Petrobras, o fornecimento integral do gás para 18 usinas previstas
para entrar em operação entre o final de 2001 e 2003. (Gazeta
Mercantil - 20.06.2001)
Índice
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2- Petrobrás decide aumentar investimento |
A Petrobrás fará um investimento adicional de pouco mais de US$
1 bi para aumentar em 34,3% a oferta de energia elétrica produzida
por usinas térmicas a gás. O presidente da Petrobrás, Henri Philippe
Reichstul, deu essa informação em audiência pública da comissão
especial mista encarregada de analisar a crise de energia elétrica
e propor soluções. Segundo ele, os executivos da Petrobrás fizeram
um cronograma de obras que assegura em 2004 uma oferta de 8.340
MW, mais de 10% da capacidade de geração atual do País. A previsão
inicial era a de se chegar em três anos com 6.210 MW. Segundo
Reichstul, o grosso dos investimentos se dará nos anos 2001 e
2002. Do total de pouco mais de US$ 1 bi, US$ 360 mi serão investidos
ainda em 2001, e US$ 651 mi em 2002. Em dutos e usinas térmicas
serão aplicados US$ 513 mi, informou Reichstul, para quem o maior
desafio é aumentar a oferta de gás para produzir energia. (Estado
- 20.06.2001)
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3- Petrobras foi a maior compradora no leilão da ANP |
A Petrobras arrematou 6 das 27 áreas oferecidas
no dia 19.06.2001 pela ANP, desembolsando R$ 66,9 mi em bônus
de assinatura no leilão. Ao todo, foram concedidas 18 áreas, somando
uma receita de R$ 461 mi, R$ 7 mi menos que o total obtido na
licitação do ano 2000. Ao levar a maior parte dos lotes, a Petrobras
não só renovou seus ativos, como também criou condições para crescer
no exterior. O presidente da estatal, Henri Philippe Reichstul,
revelou que, em contrapartida às parcerias do dia 19.06.2001,
haverá oportunidades de exploração em regiões como Golfo do México
e Costa Oeste da África. Com isso, compensará eventuais perdas
provocadas pela abertura do mercado brasileiro. Não revelou, no
entanto, com quais empresas já começou a negociar. (Gazeta Mercantil
- 20.06.2001)
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4- Estreantes foram destaque do leilão da ANP |
Além da norte-americana Phillips, responsável pelo maior lance
do primeiro dia de licitações da ANP, de R$ 117,7 mi pelo bloco
BM-ES-11, no litoral do Espírito Santo, outras companhias estreantes
no País se destacaram no leilão. A alemã Wintershall AG e a norte-americana
Ocean Energy, por exemplo, arremataram duas áreas cada, com o
pagamento de R$ 152 mi em bônus de assinatura. A norueguesa Statoil,
a dinamarquesa Maersk e a norte-americana Samson também selaram
sua estréia no País durante o primeiro dia da terceira rodada
de licitações. Dentre as brasileiras, a Ipiranga e a Queiroz Galvão
também estiveram presentes e saíram vitoriosas, a primeira com
a Samson no Recôncavo Baiano e a segunda liderada pela Petrobras
no consórcio que arrematou o bloco BM-CE-1, no Ceará. (Gazeta
Mercantil - 20.06.2001)
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5- Ceará terá duas térmicas flutuantes |
Duas termelétricas flutuantes, com capacidade de geração de 80
MW, podem chegar ao Ceará com o intuito de amenizar a crise energética
no Estado. 'Só depende agora das liberações federais em torno
de regulação, prazos e preços, para autorizarmos o embarque',
diz Francisco Maia Júnior, secretário da Infra-Estrutura do Estado.
As usinas móveis vão atracar no Porto do Pecém, a 63 km de Fortaleza.
A primeira usina flutuante, com capacidade para gerar 30 MW, pode
entrar em operação no final de setembro de 2001. 'Falta apenas
terminar o estudo de impacto ambiental', diz Valdênia Barros,
chefe do Departamento de Geração de Energia e Meio Ambiente da
Coelce. Outra barcaça, com capacidade de gerar 50 MW, também está
em negociação para embarque. (Gazeta Mercantil - 20.06.2001)
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6- Coelce vai construir linhas para ligar térmica flutuante
à subestação |
A Coelce vai construir 1,8 km de linha de 69 KV para interligar
a primeira usina flutuante do Estado, com capacidade para gerar
30 MW, e que pode entrar em operação no final de setembro de 2001,
à subestação do Pecém. Parte da linha construída será aérea e
parte chegará à usina através de cabo isolado dentro de canaleta.
Para a geração de energia, a usina vai consumir diariamente 234
mil litros de diesel e óleo combustível, abastecidos por oito
carretas da BR Distribuidora. (Gazeta Mercantil - 20.06.2001)
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7- Fabricantes deslocam turbinas para o Brasil |
Os fornecedores de turbinas a gás para usinas termelétricas estão
deslocando para o Brasil os equipamentos que já estavam vendidos
no exterior. Essa foi a fórmula encontrada para atender o aumento
da demanda no país, num momento em que os mercados americano e
asiático também estão aquecidos. "Estamos negociando com os clientes,
principalmente nos Estados Unidos, o remanejamento de turbinas
para o Brasil", diz Leandro Halfeld Limp, diretor-geral da divisão
de energia da alemã Siemens. Segundo ele, essa "ginástica" é perfeitamente
possível, dada a dimensão do mercado americano. "Os investidores
têm vários projetos em andamento e não há problema, por exemplo,
em adiar a entrega da turbina de uma usina em que as obras civis
estão atrasadas." (Valor - 20.06.2001)
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8- Alstom transfere turbinas para Petrobras |
A Alstom está transferindo da Ásia e dos Estados Unidos turbinas
a gás para termoelétricas para gerar 1.400 MW, dobrando o volume
negociado no ano passado, segundo o presidente da Alstom Power
no Brasil, José Reis. Quem está comprando é a Petrobras, para
a ampliação das termelétricas de Piratininga (SP), Termorio (RJ)
e Termobahia (BA), que já contavam com o fornecimento de equipamentos
da Alstom. As novas turbinas chegarão no próximo ano. Novos pedidos,
no entanto, serão atendidos somente em 2003, segundo Reis, quando
poderão ser entregues dez turbinas de 115 MW cada, totalizando
1.150 MW em ciclo aberto. (Valor - 20.06.2001)
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9- Rolls-Royce também irá transferir encomendas para
o Brasil |
A Rolls-Royce, fabricante de geradores de menor porte (até 50
MW), também planeja a transferência de equipamentos encomendados
em outros países para o Brasil. Segundo seu presidente, César
Agra, a companhia tem capacidade de entregar 500 MW em 2002 e
outros 500 MW em 2003. No Brasil, a Rolls-Royce fornece equipamentos
para três projetos termelétricos: a Termoalagoas, com 120 MW,
e a usina da Fafen, de 65 MW - ambas utilizarão turbinas suas.
Seu terceiro projeto, a térmica da Petroquímica União (PqU), com
250 MW, utilizará turbinas Siemens. "Se colocássemos turbinas
nossas, menores, a solução ficaria mais cara, porque demandaria
mais espaço", explica. As turbinas a gás não são produzidas no
Brasil. O remanejamento é a única opção no momento, já que os
fabricantes estão com as capacidades tomadas. (Valor - 20.06.2001)
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1- Unidade da VW deixará de produzir 4.500 motores |
A fábrica de motores da Volkswagen em São Carlos (SP) deixará
de produzir cerca de 4.500 motores por mês devido ao racionamento
de energia elétrica. A redução, confirmada no dia 19.06.2001 pela
empresa, deverá ocorrer nos próximos dias. Os 4.500 motores eqüivalem
a 13% da produção total da unidade. A queda na produção se dá
porque outras duas unidades da montadora, as de São Bernardo do
Campo e Taubaté, também deixarão de produzir carros três sábados
por mês, como medidas para economizar energia elétrica. Cada sábado
de produção eqüivale à montagem de 750 veículos em cada uma dessas
fábricas. Como o período determinado é de três sábados, cada uma
das fábricas deixará de produzir 2.250 veículos, totalizando 4.500
carros. (Jornal do Commercio - 20.06.2001)
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1- EDF pretende criar segundo grupo da Itália |
A francesa EDF, que tem 20% do capital da italiana Montedison,
pretende criar o segundo grupo energético da Itália depois da
Enel, com a fusão da Edison, subsidiária de energia da sua participada,
com a Sondel. Quem afirma é o diretor geral da francesa, Loic
Caperan. A empresa deve reagrupar as atividades das duas empresas
no exterior, sobretudo na zona Mediterrânea. "Nos interessa aumentar
a produção da Edison nos mercados fora de suas fronteiras", afirmou
o diretor geral, o que, no setor de gás, daria à Edison -Sondel
a exclusividade sobre o território italiano, sobretudo com as
participações da EDF nas centrais e em sua carteira de clientes.
(El Mundo - 20.06.2001)
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2- Iberdrola e Unión Fenosa investirão US$ 4 bi no
México |
As elétricas espanholas Iberdrola e Unión Fenosa se comprometeram
a investir US$ 4 bi no setor elétrico mexicano nos próximos quatro
anos, de acordo com a CFE, órgão regulador do setor no país. A
Iberdrola ganhou direito de construir as termoelétricas de Altamira
III e IV, com capacidade de geração de 2000 MW, mas que a empresa
pretende ampliar para 5000 MW até 2005. Já a Unión Fenosa planeja
aumentar sua capacidade de geração instalada de 1500 MW para 5000
MW, incluindo as centrais de Hermosillo (250 MW), Tuxpan (1000
MW) e Naco Nogales (300 MW). (Bnamericas - 20.06.2001)
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3- Gamesa e Hellenic investirão US$ 5,4 bi |
A
Gamesa, produtora de energia renovável da Espanha, declarou, em
20.06.2001, que assinou contrato estratégico com a Hellenic Energy
& Development Company (HE&D) da Grécia para desenvolver usinas
eólicas na Grécia. As duas empresas investirão conjuntamente aproximadamente
US$ 5,4 bi no desenvolvimento e operação de usinas eólicas com
capacidade para 460 MW até 2005, além de esperarem aumentar a
capacidade até 2010. (Dow Jones -20.06.2001)
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4- EU pode impor liberalização de energia caso desigualdades
sejam mantidas |
A Comissão Européia pressionará hoje os Estados da União Européia
para que aprovem sua proposta de diretriz que liberalizará por
completo o mercado de gás e eletricidade em 2005. Adverte que
pode impor uma liberalização obrigatória nesses mercados como
fez com as telecomunicações. Em 21.06.2001, haverá debate sobre
a abertura assimétrica e serão discutidas vias para solucionar
o problema. A nota da Comissão lembra que a ela pode adotar diretrizes
ou decisões para liberalizar por decreto. Uma diretriz afeta todos
os países, enquanto uma decisão se dirigiria a só um. (Europa
Press - 20.06.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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