1- Light é condenada por religar energia com atraso |
A
29ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, entendendo que o
atraso no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica
causa danos morais ao consumidor, condenou a Light ao pagamento
de 50 salários mínimos por ter atrasado em uma semana o religamento
da luz em residência na capital fluminense. Antes do cumprimento
da sentença, no entanto, a empresa firmou acordo com o consumidor,
no valor de cerca de 40 salários mínimos. (Gazeta Mercantil -
19.06.2001)
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2- Relatório sobre Angra 3 sai em junho de 2001 |
A crise energética amplificou o debate a respeito da conclusão
da usina nuclear de Angra 3, projeto com mais de duas décadas
de existência e cerca de US$ 700 mi já gastos com a compra de
equipamentos pesados. O próprio secretário-executivo do Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE), Affonso Henriques dos
Santos, declarou que está mudando de opinião a respeito do tema.
Santos, que era contrário à energia nuclear, está finalizando
o relatório sobre a usina que será entregue ao conselho ainda
em junho de 2001, para exame em julho. Ao que tudo indica, o documento
terá um parecer favorável à conclusão da central nuclear. (Gazeta
Mercantil - 19.06.2001)
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3- Angra 3 ainda precisa solucionar dúvidas sobre depósito
de rejeitos |
Para que se conclua a instalação da usina nuclear de Angra 3 ainda
será necessário resolver a questão do depósito dos rejeitos radioativos.
Os rejeitos continuam sendo estocados em um depósito provisório
na área que compreende as duas usinas, entre Angra e Parati, no
RJ. O destino definitivo vem sendo discutido no Congresso Nacional,
por meio de um projeto de lei relatado pelo senador Pedro Simon.
O que se procura encontrar é um depósito para os rejeitos de média
e baixa intensidade, uma vez que os de alta intensidade poderão
ser estocados nos reatores das usina. 'Esse processo tem que ser
agilizado', reclama o diretor da Associação Brasileira de Energia
Nuclear (Aben), Everton Carvalho. O secretário de energia, indústria
naval e petróleo do Rio, Wagner Victer, acredita que parte dos
rejeitos pode ser reciclada e utilizada pelas usinas. (Gazeta
Mercantil - 19.06.2001)
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4- Nova contribuição desagrada distribuidoras |
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Energia Elétrica
(Abradee) está preocupada com a eventual criação da Conta de Desenvolvimento
da Energia (CDE), contribuição prevista pelo substitutivo ao projeto
de lei 2.905, que reestrutura o setor elétrico. Executivos da
entidade justificam que a contribuição, que incorporaria a Conta
de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Reserva Global de Reversão
(RGR), pode encarecer as contas pagas pelos consumidores e os
indispor contra as distribuidoras. 'Está prevista receita anual
de R$ 2 bi com essa contribuição. Na hora de pagar, os clientes
sentirão o impacto sem saber que o dinheiro vai direto para o
governo, sem beneficiar as distribuidoras', criticou um executivo
da Abradee. A entidade pretende sugerir ao governo a substituição
da CDE por um novo imposto, o que tornaria, na opinião dos empresários,
mais transparente para os consumidores a arrecadação dos recursos.
(Gazeta Mercantil - 19.06.2001)
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1- São Paulo e Rio superam meta de racionamento |
Os paulistas cortaram em 22% seu consumo de energia, desde o começo
do racionamento até o dia 17.06.2001. O feriado de Corpus Christi
ajudou a segurar a demanda, especialmente na indústria. No Rio,
do dia 14.06.2001 até o dia 17.06.2001, chegou a 29,18%, em comparação
com a carga projetada para o período em 66 municípios da área
de concessão da Cerj. Antes do racionamento, o consumo crescia
em feriados. A expectativa dos técnicos das quatro maiores distribuidoras
paulistas, 94% do mercado, é de cumprimento ou até superação da
cota. 'Os resultados ainda não são definitivos, mas indicam que
estamos no caminho certo', diz o diretor de Operações da Elektro
Eletricidade e Serviços, Francisco Fernandes. (Gazeta Mercantil
- 19.06.2001)
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2- Ceará se aproxima da meta |
Até 17.06.2001, o Ceará teve queda no consumo de 19,7% de acordo
com a Coelce. Segundo o diretor de Distribuição da empresa, o
Estado deve atingir a meta antes do final de junho e até mesmo
ultrapassá-la. Porém, diz que a redução de 19,7% no consumo do
Estado até domingo sofreu influência direta do feriado de Corpus
Christi, ocorrido na última quinta-feira. ''Nesse dia, a redução
bateu na casa dos 25%'', informa. (Diário do Nordeste 19.06.2001)
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3- Pernambuco reduz consumo de energia em 18,4% |
Nos primeiros 15 dias de racionamento, Pernambuco reduziu o consumo
de energia elétrica em 18,4%. A meta estabelecida pelo governo
federal é 20%. Os dados da Celpe mostram que esse foi o percentual
de queda no comparativo do período entre 1º e 15 de junho de 2001
com o resultado dos primeiros 15 dias de maio, julho e julho de
2000. Entre as regiões do Estado, o Sertão apresentou o maior
percentual de queda, 32,2%, quando comparada a semana de 9 a 15
de junho de 2001 com o período de 6 a 12 de maio de 2001 (sem
racionamento). No Agreste, o resultado ficou em 29,7%. Já a Região
Metropolitana do Recife registrou, no mesmo período, uma redução
do consumo de energia da ordem de 28,2%. (Jornal do Commercio
- PE - 19.06.2001)
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4- Governo avaliará índices de racionamento |
Na tarde do dia 19.06.2001, a Câmara de Gestão da Crise de Energia
analisará os índices nos 17 dias do plano emergencial. Será discutida
a adoção de feriados semanais para redução do consumo. Dificilmente,
porém, esta saída será imediatamente implantada. A medida vem
sendo considerada complementar pelo ministro Pedro Parente, se
o racionamento não alcançar as metas. Segundo assessores da câmara,
isso só seria usado a partir de outubro de 2001, quando o plano
emergencial passará pelo momento mais difícil. (O Globo - 19.06.2001)
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5- Inmet prevê chuva mais forte a partir de agosto
de 2001 |
Segundo prevê o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do
Ministério da Agricultura, vai chover mais que o previsto neste
inverno do Sudeste e Centro Oeste. Isso pode elevar os níveis
das barragens de hidrelétricas e reduzir o risco de cortes. A
notícia foi dada, no dia 18.06.2001, pelo secretário-executivo
do Ministério da Agricultura, Márcio Fortes de Almeida, segundo
quem as chuvas começarão no final de agosto ou início de setembro,
um mês antes do que costuma ocorrer. No Nordeste, entretanto,
essas chuvas só aparecerão a partir de janeiro, informou o Inmet,
que não prevê melhora nas barragens da região. (Gazeta Mercantil
- 19.06.2001)
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6- Chuvas só devem voltar ao Nordeste em 2002 |
As chuvas que podem recompor os níveis dos reservatórios devem
cair mais cedo no Sudeste e Centro-Oeste este ano. No Nordeste,
porém, a situação deve piorar e as águas só aparecerão em janeiro
de 2002, segundo previsões divulgadas, dia 18.06.2001, pelo Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet). Os meteorologistas informaram
que as chuvas no Sudeste e Centro-Oeste voltarão antes do normal,
ainda no fim de agosto. Normalmente, a chuva começa em meados
de setembro. No semi-árido do Nordeste, porém, a situação está
cada vez mais complicada. Pela primeira vez nos últimos 32 anos
uma estação meteorológica não registrou precipitações em um mês.
Em maio, não caiu uma gota na região da hidrelétrica de Sobradinho,
entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). Na faixa litorânea, as chuvas
continuarão até agosto. O fenômeno coloca em xeque os dados do
ONS, que previu chuvas de 56% da média histórica da região. Deve
chover apenas 20% da média histórica registrada na região nos
últimos 30 anos. Os reservatórios de água das usinas de Itaparica,
Paulo Afonso e Sobradinho devem ficar bem abaixo dos previstos.
(Valor - 19.06.2001)
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7- Governo quer julgamento rápido do racionamento no
STF |
O advogado-geral da União, Gilmar Mendes, afirmou, dia 18.06.2001,
que uma de suas principais preocupações é a possibilidade de se
prolongar o atual "período de insegurança jurídica" em relação
ao plano de racionamento de energia elétrica. Mendes espera que
o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue antes do recesso de julho
a ação declaratória de constitucionalidade que a AGU (Advocacia
Geral da União) apresentou no dia 11.06.2001, numa tentativa de
pôr fim à controvérsia jurídica em torno da medida provisória
que instituiu o racionamento (nº 2.152-2). Ele lembrou que o próprio
presidente do STF, Marco Aurélio de Mello, tem interesse em que
a ação seja julgada rapidamente. Só há mais quatro sessões plenárias
do tribunal antes do recesso. A data do julgamento depende da
conclusão do voto do relator, Néri da Silveira, e da disposição
dos ministros de não pedir vista da ação (expediente que suspende
o julgamento). (Folha - 19.06.2001)
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8- Supremo pode julgar ADC no dia 20.06.2001 |
O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar no dia 20.06.2001,
a Ação Direta de Constitucionalidade (ADC) apresentada pelo governo
federal para garantir a validade das medidas adotadas no racionamento
de energia elétrica. O relator da ADC é o ministro José Nery da
Silveira, que devido a uma decisão interna do STF será o relator
de todas as ações que ingressarem no Supremo referentes ao racionamento
de energia. Nery já é o relator das duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade,
(Adin) contra a MP do racionamento, apresentadas pelos partidos
de oposição. Ele foi nomeado, no dia 13.06.2001, relator da ação
de indenização apresentada pelo governo do Rio contra possíveis
prejuízos a serem causados ao estado pelas medidas de racionamento
de energia. A expectativa é que Nery da Silveira apresente primeiro
a decisão sobre a Ação Direta de Constitucionalidade, para depois
se pronunciar sobre as demais ações. (Gazeta Mercantil - 19.06.2001)
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9- Governo não descarta a realização de apagões |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, não descarta o risco
de o governo ter que realizar "apagões" em função da crise energética.
O ministro, apesar de considerar que a sociedade está respondendo
positivamente ao racionamento, a Câmara de Gestão da Crise vai
analisar no final de cada mês o que fará no mês seguinte. "O apagão
é a forma mais complexa de economizar energia. O apagão é a última
alternativa", disse. José Jorge também disse que serão antecipados
projetos de 21 hidrelétricas para iniciar suas operações até 2003.
Até essa data, serão gerados cerca de mais 7 mil MW. O governo
também tem a intenção de antecipar os projetos de cerca 30 termelétricas
até 2003. (Folha - 19.06.2001)
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10- CGE irá divulgar plano para administrar apagões |
O plano da Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGE) para administrar
os apagões programados pode ser divulgado a partir do dia 21.06.2001.
Segundo o presidente da Câmara, ministro Pedro Parente, ''o plano
B'' para o racionamento está sendo elaborado por um grupo de especialistas
e será apresentado a ele na próxima quinta-feira. Parente disse
que é possível evitar os apagões, mas que essa possibilidade não
está totalmente descartada. ''Estamos fazendo de tudo para evitar
os transtornos que poderiam ser causados pelos apagões'', disse
ele. O ministro afirmou que ainda não é possível adiantar os detalhes
do plano, mas que ele será divulgado para que haja discussões
sobre o assunto. (Folha - 19.06.2001)
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11- Apagão deixa 1 milhão sem luz no Pará |
Cerca
de 1 milhão de moradores do sul do Pará foram atingidas, dia 18.06.2001,
por um apagão com cerca de dez horas de duração. Segundo o gerente
de transmissão da Eletronorte, Francisco Roberto Reis França,
o problema aconteceu por volta das 8h na estação distribuidora
de energia de Marabá (750 km ao sul de Belém). No local passa
o linhão que envia energia (cerca de 1.000 MW) de Tucuruí para
o sul do Estado e para a região Nordeste, através de Imperatriz,
no Maranhão. A transmissão para o Nordeste não teria sido afetada
porque o defeito estaria no aparelho de conversão de energia para
o sul do Estado. A produção da Companhia Vale do Rio Doce também
teria sido atingida, segundo França. Segundo a Eletronorte ainda
é possível identificar a causa do problema, mas a empresa garante
que não houve sobrecarga. (Hoje em Dia - 19.06.2001)
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12- Projeto aprovado no Rio proíbe a Light de cortar
luz de consumidores |
Foi enviado ao prefeito do Rio, César Maia, o projeto aprovado,
dia 13.06.2001, pela Câmara de Vereadores que proíbe a Light de
cortar o fornecimento de energia aos consumidores residenciais,
industriais e rurais que não cumprirem as metas de redução do
consumo exigidas pelo governo. O prefeito tem 15 dias úteis, contados
a partir da última sexta-feira, para sancionar ou vetar o projeto,
de autoria do vereador Rodrigo Bethlem. De acordo com o projeto,
o corte de energia só poderá ser feito por falta de pagamento.
A Rio Luz (Empresa Municipal de Energia e Iluminação), determina
o projeto, ficará encarregada de aplicar as devidas sanções caso
a Light descumpra a lei. Segundo Bethlem, o corte de luz poderá
trazer danos materiais aos consumidores, como a quebra de máquinas,
equipamentos e eletrodomésticos, além de desemprego nas indústrias.
A empresa só vai se manifestar sobre o assunto após a decisão
do prefeito. (Folha - 19.06.2001)
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13- Comissão do Congresso realiza nova audiência sobre
energia |
O presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, e o diretor-presidente
da ANA, Jerson Kelman, prestam depoimento no dia 19.06.2001 na
Comissão Mista de Energia, que estuda as causas da crise de energia
e busca soluções para equacioná-la. Além deles, também estará
no Senado, participando da audiência pública que começa às 16h30,
o secretário de Energia do MME, Afonso Henrique Moreira dos Santos.
A Comissão também já tem pronta a lista dos próximos depoente.
Deverão ser chamado os ministros da Fazenda, Pedro Malan; do Planejamento,
Orçamento e Gestão, Martus Tavares, e do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, Alcides Tápias, além dos governadores de
Minas Gerais, Itamar Franco; do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra;
Paraná, Jaime Lerner, e do Pará, Almir Gabriel, entre outros.
(Agência Senado - 19.06.2001)
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14- Acordo de cooperação busca eficiência energética
na indústria |
A Coelce, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC)
e o Sobrae assinaram acordo de cooperação técnica para melhorar
o desempenho das indústrias no racionamento de energia. A concretização
do convênio já está acontecendo com a realização do curso "Eficiência
Energética para o Racionamento", dentro do Programa de Combate
ao Desperdício de Energia Elétrica, que há três anos é desenvolvido
pela Coelce. O treinamento, reúne 37 técnicos e engenheiros das
áreas de elétrica e mecânica. Será criada a Comissão interna de
Conservação de energia (Cice) em cada empresa participante visando
acompanhar a implementação das ações do programa de combate ao
desperdício de eletricidade. (Diário do Nordeste 19.06.2001)
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1- Celesc e Wobben assinam parceria |
O presidente da Celesc, Francisco Küster, e representantes da
alemã Wobben Windpower assinaram no dia 16.06.2001, em Laguna
(SC), os contratos que garantem o início da instalação dos primeiros
parques eólicos em Santa Catarina. No total, a empresa vai investir
R$ 27 mi na implantação de moinhos em três localidades: Laguna,
no sul do estado, Bom Jardim da Serra, no planalto serrano, e
Água Doce, no meio oeste. Será criada uma Sociedade de Propósito
Específico (SPE), na qual a empresa alemã fará os investimentos
e a distribuidora catarinense garantirá a compra dos 12,5 MW que
serão gerados. A estatal já manifestou a intenção de acertar outras
parcerias para explorar todo o potencial de geração eólica catarinense.
(Gazeta Mercantil - SC - 18.06.2001)
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2- El Paso disputará áreas de exploração |
O presidente mundial da texana El Paso, William Wise, e o principal
executivo da área internacional, Ralph Eads III, encontram-se,
dia 19.06.2001, com o presidente Fernando Henrique Cardoso. No
mesmo dia, a empresa estará disputando, no Rio, áreas de exploração
na terceira rodada de licitações ANP. A vocação da companhia americana
é clara: quer atuar de forma integrada no setor de gás. Isso inclui
desde a exploração e produção de gás, transporte do produto e
transformação em eletricidade até a comercialização de energia.
Fará isto por meio da trading que acaba de instalar na capital
carioca. Na visita institucional em Brasília, a empresa também
deverá abordar pontos como a questão dos atrasos nas licenças
ambientais, que atrapalham o projeto de termelétricas. Tempo recorde
- Segundo Eads III, a empresa americana já investiu R$ 3 bi no
país, nos últimos cinco anos. (Jornal do Brasil - 19.06.2001)
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1- Leilão eletrônico tem regulamento definido |
Representantes da Asmae e da Associação dos Grandes Consumidores
de Energia (Abrace) detalharam, no dia 18.06.2001, as regras para
os leilões de energia excedente. Os pregões acontecerão em todos
os dias úteis das 8 às 13 horas, e serão iniciados no dia 25.06.2001.
Os leilões serão realizados no portal da www.asmae.com.br
e contarão com a intermediação da Companhia Brasileira de Liquidação
e Custódia (CBLC). Só poderão participar dos leilões as empresas
do grupo A, que tem mais de 2,3 KV de potência e demanda contratada
acima de 2,5 MW. Representantes da Asmae e da Bovespa explicaram
que as concessionárias farão um cadastro com todos os consumidores
enquadrados nos pré-requistos do leilão, que servirá de base para
o cadastramento definitivo no site da Asmae. Empresas que tenham
reduzido seus quadros de funcionários serão excluídas. (Gazeta
Mercantil - BA - 19.06.2001)
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2- Preço no pregão eletrônico não seguirá as cotações
do MAE |
Cada vendedor ou comprador habilitado para os leilões de energia
excedente terá uma senha para vender o direito de uso. Quem não
conseguir a habilitação tem a distribuidora como foro para reclamações.
Na etapa preliminar, os participantes deverão requerer, junto
à concessionária, um certificado de excedente de energia baseado
em previsão da empresa e que será depositado na CBLC, o que permitirá
a transferência de parte do que um grupo tem direito de consumir
para outro. O comprador deste pregão pagará uma taxa de 0,045%
do valor do negócio de administração para a Asmae. Quem quiser
negociar a partir de corretores, que terá que ser funcionário
de uma distribuidora, desembolsará mais 0,3%. Compradores e vendedores
repassarão ainda 0,1% para a CBLC. O preço nesses pregões não
seguirá as cotações do MAE. As ofertas serão livres. Ao final
de cada pregão um dispositivo do site vai permitir o cálculo de
um preço fixo que viabilize o maior número possível de negócios.
Vendedor que apresentou preço mínimo maior que este ou comprador
que se dispôs a pagar um valor menor não terá o negócio concretizado.
(Gazeta Mercantil - BA - 19.06.2001)
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3- Normas do leilão de energia podem mudar |
Mais uma resolução da CGCE poderá ser revista pelo governo. Desta
vez, a discussão concentra-se nos leilões diários de excedentes
de energia dos consumidores de médio e grande porte. O assunto
consta da resolução nº 13, emitida em 01.06.2001. A polêmica está
no termo aditivo ao contrato de demanda. As concessionárias terão
de firmar esse instrumento com todos os clientes cujo consumo
supere 2,5 MW e estejam dispostos a escoar seus excedentes nos
leilões. Somente com o aditivo acertado, os usuários poderão obter
os certificados e operar no novo pregão. Pela resolução em vigor
atualmente, as distribuidoras assinarão os aditivos ao contrato
com base na meta inicial de consumo do cliente, já embutindo a
economia imposta pelo governo. No entanto, algumas distribuidoras
alegam que terão fortes perdas e defendem uma mudança. Para elas,
a CGCE deve considerar, nos aditivos, a meta ajustada. Esse grupo
de empresas conta com um forte aliado: o MAE, que visa facilitar
as operações no mercado spot. (Gazeta Mercantil - 19.06.2001)
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4- Usina Pedroza venderá energia para o Grupo Guaraniana |
O Grupo Guaraniana Comércio e Serviços assinou, no dia 18.06.2001,
um novo contrato para compra de excedentes de energia elétrica
do setor sucroalcooleiro. Este é o quarto convênio firmado com
uma usina filiada ao Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool
(Sindaçúcar), e prevê a utilização do excedente energético de
400 MW/h/mês da Usina Pedroza, em Cortês, a 100 km do Recife.
Para o diretor industrial da Usina Pedroza, Maurício Fonseca,
a assinatura do convênio vai permitir a utilização do excedente
gerado a partir de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) por
um período inicial de 24 meses, que dará para abastecer cerca
de 4 mil residências populares. (Jornal do Commercio - PE - 19.06.2001)
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1- Celesc quer pagar 20% de dívida e renegociar o restante |
A Celesc, está tentando obter recursos para quitar os juros e
parte da dívida principal de US$ 61,2 mi em 'euro comercial papers'
vencida na Segunda semana de junho. Segundo Francisco Küster,
presidente da empresa, a intenção é pagar em torno de 20% do valor
devido - cerca de US$ 12,2 mi, dos quais US$ 7,5 mi correspondem
aos juros desde a última rolagem, em junho de 2000. O pagamento
é a proposta da Celesc para obter a repactuação dos títulos por
90 dias. Se a distribuidora de energia efetivar o pagamento, será
a segunda vez que a empresa vai resgatar parte dos Euro CP desde
a sua primeira emissão, de US$ 50 mi, em agosto de 1998. Desde
então os títulos vinham sendo rolados. O único resgate feito até
agora fora de US$ 7,5 mi, na primeira renegociação em dezembro
de 1998. Küster disse que, até o dia 18.06.2001, mais de 50% dos
portadores dos Euro CP já haviam manifestado interesse na proposta
da Celesc. O não pagamento dos títulos no prazo de vencimento
deixou a Celesc vulnerável à execução da dívida, o que caracterizaria
o default no mercado. (Gazeta Mercantil - 19.06.2001)
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2- Coelba renegocia US$ 300 mi |
A Coelba e um consórcio de bancos liderado pelo BankBoston anunciaram,
dia 18.06.2001, a conclusão da renegociação de um empréstimo de
US$ 300 mi, que venceria em plena campanha eleitoral de 2002.
A Coelba conseguiu esticar o prazo de vencimento, reduzir os encargos
e levantar mais US$ 50 mi sobre o empréstimo original, dinheiro
a ser empregado em automação e expansão da rede, segundo seu diretor
financeiro e de relações com o mercado, Arnaldo Vollet, o qual
destacou a peculiaridade de a empresa ter sido dispensada da onerosa
cobertura de risco político, apesar da conjuntura enevoada. A
renegociação encerrada no dia 13.06.2001 jogou o vencimento para
junho de 2004 e com juros, sobre a Libor, de 2,25% no primeiro
ano, 2,625% no segundo e 3% no terceiro ano do contrato. Além
disso, a Coelba só pagará o principal no final do contrato. Até
lá, desembolsará apenas os juros, trimestralmente. (Gazeta Mercantil
- 19.06.2001)
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3- BNDES financia projeto da Comgás |
O BNDES aprovou no dia 18.06.2001, um financiamento de R$ 206,7
mi para a Comgás, empresa privatizada em 1999 e hoje controlada
pela British Gas e Shell. Segundo o banco, os recursos serão destinados
à ampliação e renovação da rede de distribuição de gás canalizado,
para atendimento aos mercados industrial, comercial, residencial
e automotivo. O investimento é de R$ 353,7 mi. O projeto, de acordo
com o BNDES, prevê a instalação de uma rede de 626,3 km para o
mercado industrial e de 269,3 km para os segmentos residencial,
comercial e de veículos na Grande São Paulo, Vale do Paraíba e
interior do estado. Para o BNDES, o projeto da Comgás contribuirá
para a diversificação da matriz energética brasileira, ampliando
a infra-estrutura de escoamento do gás importado da Bolívia. Segundo
o banco, o transporte do gás assegurado viabilizará a instalação
de usinas termelétricas no estado e aumentará o índice de eficiência
das indústrias. (Gazeta Mercantil - 19.06.2001)
Índice
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4- Banco Pactual lança fundo para projetos de geração
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O Banco Pactual lançou no dia 18.06.2001 no Recife o Fundo de
Investimentos em Ações (FIA), que vai aplicar R$ 200 mi em projetos
privados de geração e co-geração de energia elétrica. Sérgio Cutolo,
diretor da instituição, apresentou o novo produto, que vem sendo
desenvolvido pelo banco há mais de um ano. "Estamos encerrando
em Recife uma série de apresentações para grandes investidores
no País. Antes de elaborar o fundo, analisamos dezenas de projetos
até chegarmos no modelo atual", disse Cutolo, que até agosto deve
fechar a fase de captação dos R$ 200 mi. Três grandes empresas
pernambucanas já mostraram interesse em utilizar o fundo para
tocar projetos de geração de energia. Cutolo disse ainda que o
fundo será capaz de viabilizar projetos de geração de 600 a 800
MW, podendo construir até 12 pequenas centrais hidrelétricas e
duas ou três termelétricas a gás. "Mas para o setor privado investir,
vai precisar de garantias, por isso dependemos da regulamentação
do setor elétrico", completou. (Jornal do Commercio - PE - 19.06.2001)
Índice
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5- Câmbio duplo argentino desagrada e derruba real |
As primeiras reações ao pacote argentino, que incluiu a criação
de uma taxa de câmbio especial para o comércio exterior, foram
negativas. No dia 18.06.2001, primeiro dia de funcionamento do
mercado após a mudança, os títulos da dívida argentina despencaram,
enquanto no Brasil juro e dólar dispararam. A cotação do dólar
comercial subiu mais 2% durante o pregão e o BC teve de vender
dólares das reservas internacionais para impedir a continuidade
da alta. Mas a estratégia não deu certo. O dólar fechou com valorização
de 1,7%, cotado a R$ 2,452, na venda, novamente o maior preço
desde o início do Plano Real, em julho de 1994. Os juros também
subiram com a incerteza dos investidores sobre o novo regime cambial
da Argentina que prevê a desvalorização de 8% para o peso nas
operações de comércio exterior. (Gazeta Mercantil e Valor -19.06.2001)
Índice
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6- Risco Brasil aumenta por causa da Argentina |
Um mês após o risco Argentina ter recuado abaixo dos 1.000 pontos
básicos, o 'spread' dos títulos do país vizinho voltou a subir
com o anúncio das mudanças no sistema cambial nas transações comerciais.
O contágio foi instantâneo no Brasil e o spread dos títulos brasileiros
também aumentou. No dia 18.06.2001, O C-Bond, papel mais líquido
do Brasil, finalizou em queda de 1,50%, cotado a 73,37 centavos
de dólar e prêmio de risco de 903 pontos básicos acima da taxa
de juros paga pelos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, considerados
seguros. Já o FRB, título argentino mais líquido, pagava spread
de 1.196 pontos básicos (11%), mesmo nível de taxa registrado
antes da conclusão da troca da dívida de curto prazo por papéis
mais longos, no início de maio. A cotação do FRB caiu 3,05%, a
83,40 centavos de dólar. Em 23 de abril, auge da preocupação dos
investidores com a possibilidade de calote argentino, o spread
do FRB fechou em 1.676 pontos básicos, depois de bater em 1.700.
O Global 08, novo papel argentino que será lançado oficialmente
hoje, cedeu 3,85%, e era negociado a 78 centavos de dólar e prêmio
de 1.133 pontos básicos. (Gazeta Mercantil - 19.06.2001)
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7- Argentina prepara a segunda fase da megatroca de
títulos |
O vice-ministro da Economia da Argentina, Daniel Marx, afirmou
dia 19.06.2001 que o governo estuda realizar uma nova operação
de troca de títulos públicos para refinanciar sua dívida de curto
prazo. Seriam trocados até US$ 15 bi em títulos em euros com vencimento
até 2005 por outros de vencimento mais longo. Há duas semanas,
a Argentina havia realizado uma megaoperação de troca de títulos,
na qual postergou US$ 29,5 bi dos US$ 128 bi de sua dívida. Segundo
Marx, na nova troca poderiam ser incluídos ainda títulos em libras,
francos suíços e ienes, pelos quais há US$ 603 mi em vencimentos
até o fim de 2001.(Folha de São Paulo - 19.06.2001)
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8- Mercado aposta em elevação da taxa selic |
O Copom começa no dia 19.06.2001 sua reunião mensal para calibrar
os juros básicos da economia sem que tenha havido melhora do cenário
que o levou a elevar a taxa em 23 de maio. Ao contrário, as expectativas
quanto ao nível da inflação - alvo principal da política monetária-
só se deterioraram desde então. A persistente alta da cotação
do dólar aumenta cada vez mais a convicção dos agentes econômicos
de que será difícil evitar o repasse da desvalorização cambial
para os preços. Diante de tal constatação, o mercado aposta que
o Copom anunciará no dia 20.06.2001 mais uma elevação dos juros.
Os analistas esperavam uma elevação de meio ponto percentual na
meta Selic. Mas, diante do comportamento recente do câmbio, acredita-se
que a elevação pode chegar a um ponto. Nesta hipótese, a meta
de Selic iria para 17,75% ao ano. (Valor - 19.06.2001)
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9- BB financiará motores de alto rendimento |
O Banco do Brasil vai financiar a troca de motores convencionais
em operação na indústria por similares de alto rendimento produzidos
pela Eberle S.A.. A empresa e o banco assinaram um convênio que
garante crédito rápido às indústrias interessadas em diminuir
custos e reduzir o consumo de energia elétrica. O BB colocou à
disposição várias linhas de crédito, desde o leasing de 36 meses,
até a Finame, cuja taxa varia de 4% a 8% mais TJLP para operações
superiores a R$ 50 mil. Pequenas e médias empresas podem optar
pelo Mipem-Proger, com juros anuais de 5,33% mais TJLP. O BB colocou
à disposição várias linhas de crédito, desde o leasing de 36 meses,
até a Finame, cuja taxa varia de 4% a 8% mais TJLP para operações
superiores a R$ 50 mil. Pequenas e médias empresas podem optar
pelo Mipem-Proger, com juros anuais de 5,33% mais TJLP. O superintendente
estadual do BB, Derci Alcântara, calcula liberações entre R$ 15
mi e R$ 20 mi até o final de 2001. O banco vai financiar tanto
a troca dos motores convencionais pelos de alto rendimento como
empreendimentos novos que optem pelo produto nos processos industriais.
(Gazeta Mercantil - 19.06.2001)
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1- Petrobras planeja expansão na Bolívia |
A Petrobras se prepara para anunciar uma série de investimentos
na Bolívia, onde detém 12,1% das reservas totais de gás e 27%
das reservas de petróleo condensado. Os investimentos visam aumentar
a oferta de gás no Brasil. A estatal já obteve do governo a licença
ambiental para que a Transierra - associação entre Petrobras,
Andina e TotalFinaElf - faça um gasoduto ligando Yacuíba a Rio
Grande, onde começa o gasoduto Bolívia Brasil (Gasbol). Com esse
gasoduto, a Petrobras poderá despachar o gás dos campos gigantes
de San Alberto e San Antonio. O novo gasoduto, que já recebeu
o nome de Gasyrg, terá cerca de 450 km e sua construção está orçada
em US$ 270 mi. Mas os investimentos da Petrobras naquele país
podem ser maiores. A estatal planeja uma expansão do Gasbol acima
dos 30 milhões de m³ diários programados para 2004. A capacidade
de transporte pode aumentar para até 45 milhões de m³ de gás nessa
segunda etapa. Hoje, pode transportar 17 milhões, mas usa apenas
cerca de 10 milhões. Adicionalmente, a estatal brasileira está
negociando a compra de uma participação acionária na estação de
compressão do gás que é exportado para o Brasil, a 50 km de Santa
Cruz de la Sierra, e que pertence às empresas Chaco (controlada
pela BP, ex-British Petroleum) e Andina (controlada pela Repsol).
(Valor - 19.06.2001)
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2- Petrobras lidera aquisições em licitação de áreas
de petróleo |
A brasileira Petrobras, até o meio-dia de 19.06.2001, está liderando
o número de aquisições na Terceira Rodada de Licitações da ANP.
A companhia brasileira participou de quatro das cinco licitações
realizadas até agora, duas delas como líder de consórcio, uma
sozinha e outra com 30% de participação do consórcio. O primeiro
bloco arrematado pela Petrobrás foi o de número 17 da Bacia de
Santos (BMS-17). O segundo bloco vencido pela empresa é o de número
5 da Bacia de Camamu Almada (BM-CAL-5), na Bahia, com área é de
1,12 mil km2. Para essa área foram pagos R$ 6.250.031,00 pelo
consórcio no qual a Petrobras tinha 45%, a Queiroz Galvão, 18,34%,
a americana El Passo, 18,33%, e a Petroserv, 18,33%. A bacia Ceará-Mundaú
(BM-CE-1) foi arrematada só pela Petrobras pelo valor de R$ 301.234,00.
Sua área corresponde a 1,28 mil km2. A brasileira também foi integrante
do consórcio liderado pela norte-americano Esso e que arrematou
por R$ 10.856.132,00 o bloco marítimo 9 da Bacia do Espírito Santo
(BM-ES-9), de 2,16 mil km2 . A Esso tem 40% da parceria ao lado
da Petrobras e Kerr-McGee, ambas com 30%. (Folha Online - 19.06.2001)
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1- Hidrocantábrico investe em geração na Espanha |
A Hidrocantábrico prossegue em sua expansão na Espanha tendo divulgado
planos para a construção de nova central em Cádiz. Para isso constituiu
a Desarollos Energéticos de Bahía de Cádiz, empresa da qual controla
90% do capital. Além dessa, há outras operações sendo planejadas,
como a central combinada de Castejón, que contará com potência
instalada de 400 MW e deve ser inaugurada no segundo semestre
de 2002. Outras unidades com potência de 500MW estão sendo estudadas
por meio de proposta da acionista Ferroatlântica. Um dos principais
objetivos da Hidrocantábrico é o aumento da potência instalada,
que atualmente está em 2,16 mil MW e a consolidação da sua cota
de mercado de 4,9%. (Diário Econômico - 19.06.2001)
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2- Califórnia compra bens da Sempra Energy por US$
1 bi |
O governador da Califórnia, Gray Davis, em 18.06.2001, fez acordo
para comprar as posses de transmissão da Sempra Energy, subsidiária
da San Diego Gas & Eletric, por US$ 1 bi, o que vai poupar os
consumidores de taxas de eletricidade de US$ 750 mi. Davis reafirmou
ainda a necessidade de maior cooperação entre a indústria e o
Estado para a superação da crise energética. O acordo envolve
também débito de US$ 180 mi que o Estado assumirá. O valor pago
é 2,3 vezes maior do que o preço de mercado da empresa. A operação
ainda tem que ser aprovada pelo governo estadual, reguladores
federais entre outros. Os consumidores residenciais serão beneficiados
com US$ 400 a menos nas contas pois não terão mais que pagar taxas
extras que a empresa cobrava desde setembro. Para os consumidores
comerciais, o desconto deve ficar entre US$ 1400 e US$ 12000.
(Financial Times - 18.06.2001)
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3- Limite de preço estendido para dez estados norte-americanos |
Reguladores
federais dos EUA, com intuito de evitar o agravamento da crise
californiana, ordenaram em 19.06.2001 a limitação de preços em
todas as horas em dez estados na região Leste do país. A intenção
é fazer com que as empresas elétricas não exportem energia da
Califórnia para outros locais por causa dos tetos impostos no
Estado. A comissão de energia vigiará os preços até 30 de setembro
de 2002 e qualquer preço acima da marca determinada -85% do mais
alto já alcançado- será redirecionado para um fundo público. O
governador do estado em crise saudou a decisão dizendo ser a ação
"um passo na direção certa", porém reafirmou a necessidade de
mais ações do governo federal. (NYT - 19.06.2001)
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4- Colbún investe em gás natural |
A ampliação do capital de giro da Colbún, aprovada em 18.06 pela
junta de acionistas da empresa, dá condições para a elétrica entrar
no negócio de gás natural, mais especificamente no transporte,
distribuição, fornecimento e comercialização para grande consumidores
ou para geração. O presidente da empresa, Yves Jourdain, disse
que é cada vez mais necessário oferecer serviços integrados como
já faz a Electroandina no norte do Chile e negou interesse nos
13% da Gener na GasAndes. Afirmou também que uma fusão com a Electroandina
é, por enquanto, apenas um projeto, mas que não deve ser descartada.
(Estratégia - 19.06.2001)
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5- EDF prevê crescimento da energia eólica |
A francesa EDF anunciou meta de prover 2000 MW de energia elétrica
de fonte eólica até 2010 e espera que a produção francesa a partir
dessa matriz esteja entre 5000 e 10000 MW nessa data. Hoje a França
possui 70 MW de eletricidade gerada pela força dos ventos. A decisão
se deve ao anúncio feito semana passada pelo governo francês de
manter mais altos os preços deste tipo de fonte por 15 anos, o
que, segundo o diretor de meio ambiente da EDF, Pierre Bourdier,
deve levar a um grande aumento da produção. (AFXpress - 19.06.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
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