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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 663 - 13 de junho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- Governo paranaense admite rever datas de leilão da Copel

O secretário de Planejamento do Paraná, Miguel Salomão, um dos principais integrantes do primeiro escalão da administração estadual, admitiu que a privatização da Copel pode não ocorrer em 2001. Esta foi a primeira vez que um membro do governo Jaime Lerner admite a possibilidade de um adiamento da realização do leilão da Copel. Até então, o governo estava irredutível em sua proposta de vender a empresa até novembro de 2001. No dia 11.06.2001, durante entrevista à Rede Paranaense de Comunicação, Salomão, afirmou que a data do leilão da Copel será definida pelos consórcios que estão fazendo a modelagem da venda da empresa. "Os trabalhos dos dois consórcios irão dizer o que é melhor para o Estado, se vender já ou não, se em bloco ou separada. Nenhuma decisão será tomada na base do 'eu acho' ", afirmou Salomão. (Gazeta Mercantil - PR - 12.06.2001)

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2- Camex zera alíquota para geradores

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou no dia 12.06.2001 a redução para zero da alíquota do imposto de importação para grupos geradores de energia com capacidade superior a 500 KVA e para termelétricas embarcadas com capacidade de geração superior a 20 MW. A medida vigorará até 31.12.2001. Segundo nota oficial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, embora a indústria nacional produza grupos geradores com capacidade de até 500 KVA, 'o excesso de demanda provocou a carência do produto para entrega a curto prazo'. A autorização concedida pela Camex permitirá aos importadores decidir-se pelo regime de absorção dos equipamentos, nas modalidades de admissão temporária sem cobertura cambial, locação ou compra. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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3- Empresas desistem de leilão da linha de transmissão Ouro Preto 2 - Vitória

Os consórcios e empresas inscritas para o leilão da linha de transmissão Outro Preto 2 - Vitória, no dia 13.06.2001, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, desistiram de fazer seus lances. Estavam inscritos o consórvio InterExpansión, da Espanha, PEM Engenharia e o consórcio Cemig Earth Tech. A receita máxima anual era de R$ 29.858,700 mi. A linha de transmissão Ouro Preto 2 - Vitória, em 345 kV, circuito simples, com extensão de 370 km, teria origem na subestação de Ouro Preto 2, da Cemig , localizada em Minas Gerais e término na subestação de Vitória, de Furnas, localizada no Espírito Santo, uma unidade transformadora 525/345 kV com potência de 400 MVA na subestação de Ouro Preto 2 e demais instalações vinculadas. (Canal Energia - 13.06.2001)

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4- Copel arremata linha de transmissão Bateias-Jaguariaíva

A Copel foi a única empresa a oferecer proposta para arrematar a linha de transmissão Bateias - Jaguariaíva, em 230 kV, circuito simples, com extensão estimada de 137,1 km, com origem na subestação de Bateias e término na subestação de Jaguariaíva, localizada no Paraná. A empresa ofereceu a receita máxima de R$ 5.812,190 mi. O Consórcio InterExpansión, da Espanha, desistiu de participar do leilão do dia 13.06.2001, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. (Canal Energia - 13.06.2001)

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5- PEM Engenharia vence leilão da LT Itumbiara-Marimbondo

A PEM Engenharia arrematou a linha de transmissão Itumbiara - Marimbondo, em 500 kV, de 212 km, leiloada no dia 13.06.2001, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, pela Aneel. A empresa pagará como receita máxima anual R$ 18.584 mi. Ela disputou o leilão com o consórcio InterExpansión e a Cemig. A linha de transmissão tem origem na subestação de Itumbiara e término na subestação de Marimbondo, ambas de Furnas localizadas em Minas Gerais. (Canal Energia - 13.06.2001)

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risco e racionamento

1- Racionamento tem balanço positivo

O primeiro balanço do plano de racionamento de energia, referente ao período de 01.06.2001 a 10.06.2001, revelou uma adesão maciça dos consumidores residenciais. Segundo divulgou o ministro Pedro Parente, no dia 12.06.2001, o consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, em comparação com o período de maio a junho de 2000, diminuiu 16%, enquanto no Nordeste a economia foi ainda maior, de 18%. Para o ministro, os dois resultados mostraram que a população se engajou no esforço de economizar. 'O balanço foi muito favorável. No caso do Sudeste, por exemplo, 16% de redução não é um resultado pequeno. Ao contrário, é bastante expressivo. Não nos preocupa, pois estamos observando um valor crescente ao longo do mês'. Os dados divulgados por Pedro Parente foram coletados pelo ONS. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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2- CGCE admite pela primeira vez que racionamento pode se estender até 2002

O ministro Pedro Parente afirmou, no dia 13.06.2001, pela primeira vez, que o racionamento poderá se estender até 2002. 'Há riscos, mas depende das condições hidrológicas', disse o ministro, frisando que, por enquanto, o assunto não está na agenda da CGCE. Quanto ao racionamento no Norte, o ministro de Minas e Energia José Jorge disse que poderá ser de 17,5%, a partir do dia 15 de junho de 2001, com o fim de garantir a geração de energia para os demais estados. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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3- Alterações na MP do racionamento têm primeiro efeito jurídico

As alterações feitas pelo governo no artigo 25 da Medida Provisória 2.148, que suspendia a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), surtiram o primeiro efeito jurídico. Ao cassar a liminar concedida pela Justiça Federal do Ceará a favor dos consumidores, o presidente do TRF da Quinta Região, desembargador Geraldo Apoliano, considerou que a liminar não teria mais eficácia no que se refere ao artigo 25 da MP, uma vez que o dispositivo já fora excluído da medida provisória. Além de invalidar os pontos utilizados na liminar contra o artigo 25 da MP, Apoliano considerou que a imposição do corte do fornecimento àqueles que não cumprirem as metas é 'medida de caráter educativo' e a utilização da sobretaxa 'uma medida de eqüidade e de justiça'. Na decisão, o presidente do TRF sediado em Recife considerou que a suspensão do racionamento neste momento poderá atingir a estabilidade econômica e 'dar ensejo a mais e mais miséria'. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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4- ONS diz que meta de racionamento para o Norte pode ficar em 17,5%

O ONS indicou no dia 12.06.2001 que a meta ideal de economia de energia para a Região Norte do país seria de 17,5%. O número final, porém, será definido apenas após reunião do presidente Fernando Henrique Cardoso com governadores da região no dia 13.06.2001. Esse percentual, segundo o presidente da ONS, Mário Santos, deve ser calculado com base no consumo em igual período do ano 2000. Anteriormente, cogitava-se adotar uma economia de 20%, mas com base no consumo presumido da região durante os próximos meses. Nem todos os Estados da Região Norte serão afetados pela medida. Apenas terão metas de consumo os estados do Pará, parte do Maranhão e do Tocantins, os quais compõem o sistema interligado nacional e podem transferir energia para a região Nordeste. (Reuters - 12.06.2001)

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5- Região Sul vai continuar a fazer economia voluntária

A região Sul vai continuar, por enquanto, fora do racionamento, mas deve manter a economia voluntária da ordem de 7%. O ministro Pedro Parente disse que a CGCE vai continuar acompanhando a situação com muito cuidado naquela região para evitar erros de planejamento. No dia 12.06.2001, Parente recebeu os secretários de energia do RS e do PR. Eles apresentaram planos de economia voluntária de energia na região. Uma delas é incentivar o uso do gás para esquentar a água dos chuveiros, que respondem por cerca de 30% do consumo de energia da região. A secretária do RS, Dilma Rousseff, informou que o esforço do seu estado pode elevar a economia de 7% para 12%. (Jornal do Brasil - 13.06.2001)

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6- Cerj pede à Aneel regime especial para 30 empresas

A Cerj negocia com a Aneel um regime especial para 30 empresas ameaçadas de ter sua produção paralisada caso as medidas de redução de consumo sejam aplicadas ao pé da letra. A Cerj pediu à Aneel que a meta de economia de energia para essas empresas seja baseada na demanda projetada para as plantas industriais. Entre as atingidas, estão a Peugeot, cuja linha de produção só começou a funcionar em 2001, e a Petrobras de Macaé, caso mais grave, que investiu na ampliação do bombeamento de gás para atender à demanda das novas termelétricas em 2001. (O Globo - 12.06.2001)

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7- Ex-ministro diz que já havia avisado governo sobre a iminência da crise energética

O ex-ministro de Minas e Energia Rodolpho Tourinho sabia tudo sobre a iminência da crise energética e passou parte de sua gestão avisando o presidente Fernando Henrique Cardoso e a equipe econômica sobre os riscos que envolviam o sistema elétrico. A afirmação foi feita, no dia 11.06.2001, pelo procurador da República Alexandre Camanho, que, junto com três colegas, recolheu um depoimento do ex-ministro no dia 07.06.2001. Em seu depoimento, Tourinho afirmou que junto com o ONS e a Aneel alertou o governo sobre o problema. Segundo o procurador Camanho, o ex-ministro também disse que o governo precisava resolver a questão da política do preço e do transporte do gás natural destinado às usinas térmicas, o que só agora está sendo conseguido. (Gazeta Mercantil - 12.06.2001)

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8- Celpe recebe 2 mil pedidos de revisão de metas

Mais de 2 mil pessoas procuraram os postos da Celpe nos dias 09 e 10 de junho de 2001 para tirar a suas dúvidas sobre o racionamento de energia e, principalmente, para que a empresa faça uma revisão de suas metas. Somente nos sete postos localizados na Região Metropolitana do Recife, foram registrados mais cerca de 1.700 atendimentos no sábado, dia 09.06.2001, e no domingo, dia 10.06.2001. Em outros 18 municípios do interior do Estado, cujos postos ficaram abertos somente no dia 09.06.2001, o atendimento foi superior a 600 clientes. (Jornal do Commercio - PE - 12.06.2001)

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9- Segundo IBGE, alta na tarifa de energia bate inflação

Antes mesmo da incidência de sobretaxas para quem exceder os limites de consumo estabelecidos pelo governo, o preço médio da energia elétrica vendida pelas distribuidoras cresceu três vezes mais que a inflação oficial em 2001. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 2,42%, segundo divulgou no dia 12.06.2001 o IBGE, as tarifas ficaram 6,68 % mais altas. O impacto dessas elevações pode ser ainda maior nos próximos meses, já que as regiões que respondem por mais de 63% do IPCA ainda não aplicaram reajustes. Empresas como Eletropaulo, Light, Elektro, Copel e CEB vão elevar suas tarifas até o final de 2001, segundo a Aneel. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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10- Apine apresenta propostas ao governo para solucionar dificuldades no setor

Dirigentes da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) se reuniram no dia 12.06.2001 com o ministro Pedro Parente, e apresentaram as propostas da entidade para a solução de diversas dificuldades no setor. Eric Westberg, presidente do conselho da Apine, afirmou que, apesar da crise atual, as perspectivas são muito boas em relação ao mercado brasileiro de energia elétrica, pois o País tem um consumo semelhante ao da Itália ou da Inglaterra, mas com uma população muito maior. "Há muito espaço para crescer", afirmou Westberg. A proposta da Apine consiste na obrigatoriedade, por parte das distribuidoras ou comercializadores, de comprovar a contratação de energia de no mínimo 90% para atendimento do seu mercado consumidor por meio de contratos de longo prazo. Isso se daria por meio de licitação, em um processo transparente que ofereceria a garantia do menor preço, segundo a entidade. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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empresas

1- Eletrobrás pede mais R$ 500 mi ao MME

A Eletrobrás pediu, no dia 12.06.2001, ao MME suplementação orçamentária de R$ 500 mi a ser aplicada em projetos de linhas de transmissão e na ampliação da hidrelétrica de Tucuruí. Assim, o orçamento de investimentos da estatal chegará a R$ 3,6 bi em 2001, revelou o presidente da empresa, Cláudio Ávila. De acordo com entendimentos já mantidos com o ministro de Minas e Energia, José Jorge, os investimentos da Eletrobrás vão aumentar a partir de 2002, passando para R$ 3,8 bi. Isso, segundo analistas, mostra a disposição do governo de liberar a holding para investir maciçamente no setor elétrico, depois de anos de contenção pela área econômica. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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2- Eletrobrás poderá oferecer PPA de até 15 anos

O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, informou, no dia 12.06.2001, que o governo deverá decidir, nos próximos dias, sobre a concessão dos chamados contratos do tipo PPA (Power Purchase Agreements), como modo de desobstruir algumas dificuldades que existem em projetos novos de geração. Assim, a Eletrobrás oferecerá o PPA e garantirá receita ao dono do projeto de geração, que poderá, então, assinar contratos de financiamentos e realizar a obra. Hoje, uma das grandes dificuldades enfrentadas para se tocar projetos novos de geração é justamente o acesso a financiamento, pois inexiste a garantia que a energia será comprada. Segundo o ministro José Jorge, o governo já entendeu que é necessário autorizar as estatais a comprar a energia a longo prazo, gerada pelas térmicas, por meio de contratos de PPA. Cada usina incluída no programa térmico emergencial será analisada e, dependendo do caso, o governo oferecerá o PPA pela Eletrobrás, por prazo que poderá variar de 10 a 15 anos. O ministro também informou que o presidente Fernando Henrique Cardoso deverá assinar medida provisória permitindo que as estatais participem de empreendimentos térmicos, na condição de acionistas minoritários.(Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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3- Chesf fecha 1º trimestre com lucro de R$ 5,7 mi

A Chesf fechou o primeiro trimestre de 2001 um lucro líquido de R$ 5,7 mi. O resultado poderia ter sido melhor caso não tivesse sido fortemente impactado pelo aumento das despesas financeiras, que atingiram o montante de R$ 268,3 mi, contra R$ 105,5 mi do mesmo trimestre do ano 2000, informa o relatório de administração da empresa. As despesas operacionais apresentaram uma redução de 10,1% em relação a igual período de 2000, devido a queda nos gastos com pessoal, compra de óleo para geração e energia para revenda, contribuindo para a elevação do resultado do serviço que atingiu o montante de R$ 257,1 mi. (Infoenergia - 12.06.2001)

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4- Chesf fará reunião com governadores

A Chesf fará, na penúltima semana de junho de 2001, uma reunião com os governadores dos Estados nordestinos. O encontro servirá para alertá-los para a gravidade dos efeitos da seca sobre os projetos de irrigação e a captação de água para as populações ribeirinhas do Rio São Francisco. Os técnicos da geradora explicam que existe a ameaça de que em outubro ou novembro de 2001 os reservatórios estejam completamente esgotados e as usinas operando no limite. Nessa situação, o rio deixaria de ter a vazão regularizada pela usina de Sobradinho, 2.060 metros cúbicos por segundo em períodos normais, e voltaria a sua vazão natural, de 600 a 800 metros cúbicos por segundo, ocasionando problemas para os projetos de irrigação e o abastecimento nas cidades. (Jornal do Commercio - PE - 12.06.2001)

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5- Inepar vende Itiquira Energética por R$ 35 mi

A Inepar Energia, do Grupo Inepar, vendeu por R$ 35 mi sua participação no capital da Itiquira Energética, empresa que está construindo a hidrelétrica de Itiquira, com capacidade para gerar 156 MW, no Mato Grosso, ao custo aproximado de R$ 180 mi. As ações foram negociadas com a Tosli Acquisitions, joint venture entre a norte-americana NRG Energy e a sueca Vattenfall International. A Inepar Energia vendeu a totalidade da sua participação, que correspondia a 24,32% do capital votante e 17,09% do capital total. A usina deve entrar em operação entre o final deste ano e o início de 2002. A Tosli Acquisitions, que já havia negociado a compra de outra parte das ações com a Triunfo Agropecuária, tornou-se o principal investidor no projeto, com 98,6% do capital votante e 62% do capital total. (Gazeta Mercantil - 12.06.2001)

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6- Idec quer tirar consumidor até 250 kWh do racionamento

Os órgãos de defesa do consumidor querem aumentar a faixa de consumo livre do racionamento de energia de 100 kWh/mês para 250 kWh/mês. Segundo a diretora-executiva do Idec, Marilena Lazarini, de acordo com a proposta apresentada, dia 12.06.2001, à Câmara de Gestão da Crise de Energia, a sobretaxa de 50% também não seria aplicada para quem gastasse até 300 kWh/mês. Os representantes da Câmara receberam a proposta e ficaram de avaliar o que poderia ser alterado pelo governo por meio de uma resolução, sem alterar, no entanto, a Medida Provisória que instituiu o racionamento. Segundo Lazarini, é necessário também ampliar a lista dos casos de exceção, incluindo, por exemplo o consumidor residencial que não têm como baixar mais o consumo por já racionalizarem antes da crise, casos de casamento, nascimentos, maior número de pessoas em casa, entre outros. Caso a proposta não seja aceita pelo governo, o Idec poderá entrar com ação para contestar as medidas de racionamento. (Folha - 12.06.2001)

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financiamento

1- Aneel abranda a intervenção no MAE

A Aneel abrandou as medidas de intervenção no MAE, tranqüilizando agentes do setor. No dia 12.06.2001, foi divulgada minuta com a nova redação do Acordo do Mercado e a agência aceitará sugestões até o dia 18.06.2001. As principais concessões feitas pela Aneel enfocaram o Conselho do MAE, que substituirá o Comitê Executivo do MAE (Coex). No total, o fórum terá seis participantes com direito a voto, sendo dois deles indicados pela Aneel e os demais divididos igualmente entre representantes das áreas de geração e distribuição, como foi proposto à época da intervenção, em abril de 2001. No entanto, a Aneel admitiu abandonar o Conselho ao final de dois anos. A expectativa é de que, passado esse período, as duas vagas sejam repassadas às áreas de geração e distribuição . A agência decidiu abrandar também nos pré-requisitos para integrar o Comae. De acordo com o texto submetido a debate, cai por terra a exigência de que os profissionais estejam desvinculados de empresas do setor pelo período mínimo de quatro meses. Sob essa condição, o MAE reclamava ficar praticamente impossibilitado de arrebanhar bons executivos. 'A Aneel está bastante flexível e atenta às sugestões dos agentes. Fizemos bons progressos', disse Demóstenes Barbosa da Silva, vice-presidente da AES Tietê. Para ler a minuta com a nova redação do Acordo do Mercado, clique aqui. (Gazeta Mercantil e Aneel - 13.06.2001)

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2- Executivos consideraram insuficiente o prazo para envio de contribuições à nova redação do Acordo do Mercado

Apesar do otimismo, executivos consideraram insuficiente o período para envio de contribuições à minuta da Aneel com a nova redação do Acordo do Mercado. Em vez de 18.06.2001, prazo fixado, assembléia geral das companhias realizada no dia 12.06.2001 indicou como ideal a data de 26.06.2001. A intenção dos agentes é discutir uma proposta consensual, entre geradoras e distribuidoras, em nova assembléia no dia 25.06.2001. A base da argumentação é que o adiamento não comprometerá a conclusão do texto, programada para a primeira quinzena de julho de 2001. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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3- Aneel convocará assembléia extraordinária do MAE até 22.06.2001

Segundo divulgado pela Aneel, dia 12.06.2001, até o dia 22.06.2001, a agência convocará assembléia geral extraordinária do MAE para decidir os nomes do Comae, aprovar a estrutura organizacional do MAE e os ajustes no Acordo do Mercado. Caso a reunião não defina a formação do Conselho, a Aneel o fará. A minuta define que os nomes dos integrantes do Comae sejam submetidos à assembléia geral do MAE, com exceção dos indicados pela Aneel. O acordo trata ainda de penalidades e subordina a Asmae à Aneel. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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financiamento

1- Celesc pede prorrogação de dívida por 90 dias

A Celesc pediu a prorrogação de 90 dias no vencimento de uma dívida de US$ 61,2 mi em 'euro commercial papers', previsto para o dia 15.06.2001. A proposta foi enviada no dia 12.06.2001 à noite e a empresa aguarda a resposta dos portadores dos papéis, informou o diretor da Celesc, Ênio Branco. Caso obtenha o novo prazo, a distribuidora de energia tentará novamente rolar os títulos ou vendê-los para quitar a dívida. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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2- BNDES mantém meta de investir R$ 26 bi em projetos em 2001

A crise de energia pegou o país no contrapé mas não deverá comprometer a meta orçamentária do BNDES de investir R$ 26 bi em projetos em 2001, valor R$ 3 bi acima do orçamento de 2000. "Nós vamos atingir a meta, talvez até pela crise energética", garante o vice-presidente e diretor de operações industriais do banco, José Mauro Carneiro da Cunha. Segundo ele, mesmo que a demanda por financiamentos do setor elétrico seja maior do que o previsto, o BNDES terá dinheiro para emprestar. Com a deflagração da crise energética o banco se comprometeu a apoiar e acelerar a aprovação dos projetos de geração de energia, o que poderá levar a instituição, de acordo com José Mauro, a ter de captar recursos adicionais para poder atender a esta nova demanda. Os números acumulados dos cinco primeiros meses de 2001 até maio revelam que as perspectivas são boas para o investimento, pois as aprovações de projetos pelo banco somaram R$ 9,8 bi, superiores as liberações de recursos no período. No mesmo período, o BNDES liberou R$ 5,6 bi para projetos da indústria de transformação e R$ 1,2 bi para o setor de infraestrutura, onde se localizam os projetos de energia elétrica, aos quais o banco vem priorizando, com destaque para as térmicas a gás. (Valor - 13.06.2001)

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3- Térmicas terão apoio da BNDESpar

A BNDESpar, empresa de participações do BNDES vai entrar como sócia nos projetos prioritários de geração termelétrica. A informação é do diretor de infra-estrutura do banco, Octávio Castello Branco. Ele esclareceu que a entrada da BNDESpar nos projetos será por meio de compra de debêntures conversíveis ou não conversíveis dos empreendedores, como agente financiador. O executivo do banco acrescentou que as linhas de empréstimo do BNDES, juntamente com a participação acionária da BndesPar, chegarão ao máximo de 80% dos investimentos necessários para a conclusão dos empreendimentos. É exigência do BNDES que os investidores privados entrem com pelo menos 20% do total. O empréstimo de até 80% inclui recursos necessários para a compra de equipamentos importados, considerado o principal custo isolado dos projetos de termelétricas. O objetivo do banco é apoiar a viabilidade e o andamento dos projetos de aumento de oferta de eletricidade no Brasil. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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4- Brasil não vai optar por 'swap', diz secretário

O secretário do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa, disse no dia 12.06.2001 que o Brasil não vai optar por operações de 'swap' para mudar o perfil de sua dívida, a exemplo do que vem sendo feito pelos vizinhos argentinos, que anunciaram que parte de sua dívida, em dólar, será trocada por euros. Segundo ele, o governo manterá a estratégia de trocar moedas de privatização, cujo volume atual é de R$ 20 bi, por papéis de longo prazo, como as NTN-C, de dez e 30 anos. O secretário disse ainda que o fato de o atual perfil da dívida brasileira ser de títulos pós-fixados, não torna o País mais frágil diante da volatilidade dos mercados. Segundo ele, se for analisado o quadro anterior, a situação do momento é melhor, em função da mudança do perfil da dívida. Barbosa observou que, enquanto em 1999 70% da dívida estava em títulos pós-fixados (correção Selic), hoje este percentual é de 57%. Naquele ano 20% da dívida correspondiam a títulos cambiais e apenas 10% de ativos prefixados. Hoje, a participação dos papéis atrelados ao câmbio subiu para 23%. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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5- Brady Bonds interrompem alta

O mercado de dívida soberana dos emergentes quebrou uma seqüência de sete dias em alta com os investidores dando continuidade à realização de lucros. As notícias positivas não foram suficientes para levantar os papéis. Neste período, o C-Bond valorizou 3,97% e o FRB subiu 1,87%. A valorização dos brasileiros foi freada pelo advento da crise energética. No fim do dia, o C-Bond valia US$ 0,762 e spread de 814 pontos-base. O FRB fechou em US$ 0,878 com spread de 906 pontos. (Valor - 13.06.2001)

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6- Argentina planeja nova troca de dívida

A Argentina planeja substituir parte dos bônus denominados em euro por bônus com prazos de vencimento maiores para alongar os pagamentos devidos aos investidores estrangeiros. A nova operação complementará o swap de bônus globais de US$ 29,5 bi que atraiu principalmente a participação de investidores domésticos. A troca de bônus argentinos denominados em euro pode reforçar a capacidade do governo de efetuar pagamentos sobre dívida de US$ 130 bi enquanto tenta se recuperar de três anos de recessão. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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gás e termoelétricas

1- BR vai investir na co-geração

A Petrobras Distribuidora (BR) analisa 17 projetos para dar os primeiros passos como construtora e operadora de pequenas centrais térmicas movidas a gás natural. Dentre os interessados, empresas do setor de alimentos e bebidas e borracha, de acordo com o gerente executivo da área de gás e energia da Petrobras, Luis César França. Junto com parceiros da iniciativa privada, a BR criará sociedades de propósito específico para financiar e construir as centrais com venda garantida de energia para indústria e comércio. A companhia pretende ampliar seu portfólio de produtos, deixando de ser apenas uma distribuidora de derivados de petróleo para transformar-se em uma empresa de energia. O consumidor-alvo são empresas e estabelecimentos que consomem entre 2 e 30 MW. A distribuidora vai oferecer, além do financiamento e da operação das plantas, um volume de energia para 'backup', entregue ao cliente em caso de falhas no sistema próprio de geração. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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2- Petrobras entregará 724 MW ainda em 2001

As previsões oficiais da Petrobras são que, até o final de 2001, cinco usinas nas quais a empresa estatal tem participação comecem a gerar pelo menos 724 MW. Segundo o cronograma da Petrobras, a primeira fase das termelétricas Termobahia, Termorio, Ibirité, Fafen e Piratininga deve entrar em operação em outubro de 2001. No início das operações, as cinco usinas gerarão 724 MW. A Aneel autorizou, até maio de 2001, a construção de 39 termelétricas. Segundo o cronograma da agência elaborado em maio, parte dessas usinas deveria entrar em operação este ano, gerando 2.141 MW. Ainda segundo os relatórios de acompanhamento da agência, os cronogramas de 19 das 39 usinas estão atrasados. A maioria dos atrasos ocorre por conta de dificuldades para conseguir licenças ambientais. Juntas, as 39 usinas já autorizadas pela agência deverão gerar, segundo as estimativas da Aneel, 14.249 MW até 2005. Os relatórios da Aneel não apontam atrasos na construção das usinas cujo início de operação a Petrobras prevê para 2001. (Folha - 13.06.2001)

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3- AmBev, Volks, Coelce e Abimaq vão importar navio-termelétrica

O Ministério do Desenvolvimento informou, dia 13.06.2001, que a autorização concedida pela Camex (Câmara de Comércio Exterior) para a importação de termelétricas embarcadas com alíquota zero possibilitará ao importador decidir pelo regime de absorção do equipamento nas modalidades de admissão temporária, sem cobertura cambial, locação ou compra. A redução do imposto de importação para termelétrica embarcada foi solicitada primeiramente à Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, pela Coelce, Abimaq (Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas) AmBev e Volkswagen. Além de reduzir para zero a alíquota do imposto de importação para termelétrica embarcada, a Camex atendeu a outro pleito da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica reduzindo para zero a alíquota de importação para grupos de geradores de energia com capacidade superior a 500 kWa. (Folha - 13.06.2001)

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grandes consumidores

1- Ministério irá liberar projetos de co-geração

O Ministério de Minas e Energia vai liberar, até a primeira semana de agosto de 2001, pelo menos quatro grandes projetos para aumentar a oferta de energia, através de co-geração, em pelo menos 100 MW. "Esse é o plano mínimo de aprovação. Certamente aumentaremos essa lista de empresas a serem beneficiadas", disse, dia 12.06.2001, o chefe de gabinete do secretário de Minas e Energia, Fabiano de Rosa Carvalho. O plano do Ministério, conforme Carvalho, incluirá as empresas no PPT, garantindo o fornecimento de gás natural pelo preço de US$ 2,581 por milhão de BTUs - o benefício é dado pela Petrobras, que assegura às empresas a variação cambial pelo prazo de 12 meses. Além disso, o PPT garante o financiamento do BNDES para a construção das plantas co-geradoras. Já estão listadas para serem beneficiados os grupos Shopping Iguatemi, da Bahia, Copesul (central petroquímica da região Sul), Votorantim e Trombini Papel e Celulose. (Valor - 13.06.2001)

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2- Operadoras de telefonia devem investir em geração

O ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, defendeu que as empresas de telefonia invistam em geração própria para fugir da crise de energia. Segundo ele, o BNDES poderá financiar esses projetos, mas ressaltou que o impacto financeiro é pequeno dentro do montante de investimentos feitos pelas operadoras. Pimenta da Veiga garantiu que o cronograma de cumprimento das metas não será alterado. "Nós estamos criando condições para que o setor não seja atingido para que não haja prejuízo das metas. Não quero que o setor cresça menos ou deixe de crescer", disse. O ministro disse ainda que as operadoras devem apresentar alternativas ao racionamento, as quais o Governo poderá estudar. Não há prazo para definir a questão, mas Pimenta da Veiga disse que deverá ser o mais rápido possível e que necessariamente passará pela capacidade de geração. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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3- Fábricas de vestuário da Bahia pedem aumento de cotas

Os maiores fabricantes de peças de vestuário da Bahia estão com um documento pronto para enviar à Coelba, solicitando cotas mais generosas para consumo de energia elétrica. A argumentação é que o racionamento prejudica muito mais o setor, em relação a outros segmentos, justamente porque a maioria dos empresários investiu em aquisição e modernização de equipamentos, além de aumentar a mão-de-obra contratada. As empresas W&A, Bananamaçã e Onda Sport, investiram juntas perto de R$ 1 mi e aumentaram a força de trabalho em torno de 50%. "Se pararmos máquinas, demitimos funcionários", declarou o proprietário da fábrica de uniformes W&A, Waldomiro Araújo. (Gazeta Mercantil - BA - 12.06.2001)

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4- Siemens reduz jornada de trabalho para poupar energia

Os oito mil empregados dos escritórios e fábricas da Siemens do Brasil já trabalham em ritmo de fim de semana prolongado. A empresa decidiu suspender a jornada de trabalho para todos os funcionários a partir das 14h30min das sextas-feiras. A medida vale para escritórios e fábricas nas unidades da empresa em Itapecerica da Serra, Jundiaí, Lapa, Anhangüera e São Gualter. As fábricas de Curitiba e Manaus, fora da região de racionamento estabelecidas pelo Governo, seguem o horário normal. Entretanto, a companhia informou que as medidas de redução de consumo também podem ser estendidas para essas unidades. O diretor da área industrial da empresa, Adilson Primo, acredita que as medidas "serão mais que suficientes" para alcançar a meta de 20% estabelecida pelo Governo. (Jornal do Commercio - 12.06.2001)

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5- Racionamento reduz produção de White Martins e AGA

A cota de racionamento da energia elétrica em 25% ameaça a produção de oxigênio, nitrogênio e ar comprimido que abastecem o pólo médico de Pernambuco e os hospitais do Nordeste. Na primeira semana de racionamento, a White Martins amargou uma queda de 50% da produção, o que fez a fábrica priorizar o fornecimento para o setor médico em detrimento dos demais clientes. "Para não faltar o produto, ativamos um parque industrial em Belém (PA), que tem um custo de produção cinco vezes maior, além de um gasto adicional com o frete", destaca o diretor executivo da White Martins, Jorge Reis . "Ao todo, os nossos custos subiram quase 40%", diz Reis, acrescentando que, para compensar a elevação dos custos, a empresa reajustou em 30% sua tabela de preços. A Aganor Gases e Equipamentos (AGA) também denuncia queda na produção em níveis iguais ao da concorrente. A empresa avalia a possibilidade de produzir durante apenas 15 dias no mês e manter os equipamentos desligados durante 15 dias. (Jornal do Commercio - PE - 12.06.2001)

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6- Racionamento faz Embraer investir US$ 9 mi em geradores a gás

A Embraer deverá investir entre US$ 8 mi a US$ 9 mi em novos geradores próprios devido ao racionamento de energia. A previsão da empresa é otimista mesmo com a onda de pessimismo que assola o mercado causada pela crise no setor energético. O racionamento não deverá afetar a vinda de fornecedores para a região de São José dos Campos (97 km a nordeste de SP), no Vale do Paraíba. Segundo o presidente da Embraer, Maurício Novis Botelho "os novos geradores corresponderão por cerca de 50% do consumo de energia da empresa. Os equipamentos, que já foram adquiridos, substituirão os antigos devido ao baixo custo dos geradores à gás". A empresa possui um gerador à diesel instalado que representa cerca de 15% do consumo de energia. Outros dois equipamentos foram alugados e representarão em conjunto cerca de 45% do total consumido nos hangares e prédios da Embraer. (Folha - 13.06.2001)

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7- Construção de termelétrica da Telemar será definida em 90 dias

A construção de usina termelétrica pela Telemar deverá ser definida em 90 dias. Nesse prazo, a companhia analisará a opção de investir US$ 60 mi, previstos para a implantação, sozinha ou em parceria. Após esse período, caso opte pela instalação da termelétrica, abrirá processo de licitação para início da construção da unidade produtora de energia. De acordo com a empresa de telefonia, a capacidade de produção prevista da usina, de 100 MW, será suficiente para garantir a operação de todos os terminais que a empresa prevê possuir até o final de 2001. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)

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8- Firjan realiza seminário sobre energia

Para discutir a co-geração de energia e geração distribuída, consideradas soluções eficientes, realiza-se na Firjan, nos dias 12 e 13 de junho de 2001, um seminário internacional com debates e exposição de produtos e serviços para o setor. Vão participar o presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila da Silva; o secretário estadual de Energia, Wagner Victer; o diretor de energia da Petrobras, Delcidio Gomez, o secretário de energia do MME, Affonso Henriques; e representantes da comissão de energia da Firjan, entre outros especialistas. (Jornal do Commercio - 12.06.2001)

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internacional

1- Bruxelas investiga ajudas estatais à EDF

A Comissão Européia abriu investigação para averiguar se a francesa EDF recebeu ajuda do Estado francês na sua expansão pelo continente europeu. Esse procedimento se soma a um anterior em andamento que procura saber se houve abuso da posição dominante da empresa no mercado francês. Os fundos que a empresa recebe referentes pelo Tratado Euratom, de geração de energia nuclear, também terão sua legalidade examinada. O objetivo é saber se as aquisições da EDF são legais e respeitam os tratados de reciprocidade da União Européia. (El País - 13.06.2001)

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2- Transierra obtém autorização para construir gasoduto

O Ministério do Meio Ambiente da Bolívia aprovou o projeto do consórcio Transierra, formado pela Petrobas, Andina e TotalFinaElf, para a construção do segundo duto de Yacuiba, Bolívia a Rio Grande, Brasil. Com essa aprovação, o consórcio cumpre as duas primeiras fases do processo. A tubulação terá 450 Km de extensão e capacidade de transporte de até 20 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Os investimentos devem chegar a US$ 300 mi. (Energypress - 11.06.2001)

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3- Elétricas espanholas cobrarão em Euro dos grandes clientes

A partir do dia 01.10.2001, as empresas elétricas da Espanha cobrarão suas contas em Euro dos clientes que consumam mais de 1 GWh. O acordo foi assinado pelo ministro da economia daquele país, Rodrigo Rato e pelos presidentes da Unión Fenosa, Iberdrola, Endesa, Hidrocantábrico e Red Eléctrica de España. A partir da mesma data, as empresas adaptarão progressivamente sua contabilidade à nova moeda, renomearão seu capital e expressarão suas contas em Euros, para acostumar os trabalhadores com as mudanças de moeda na Europa. (Enervia - 12.06.2001)

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4- BEI faz mega-empréstimo à Endesa

O Banco Europeu de Investimentos (BEI), instituição de financiamento a longo prazo da União Européia, concedeu à Endesa empréstimo de US$ 253,92 mi para a melhora e extensão de sua rede de distribuição de eletricidade na Espanha. Os investimentos financiados incluem numerosas subestações elétricas e mais de 13000 Km de linhas aéreas e subterrâneas. O projeto é parte do programa de investimentos de 2001-2002 da Endesa para fazer frente ao aumento da demanda previsto, melhorar o serviço da rede e se ajustar à regulamentação vigente. (Enervia - 13.06.2001)

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5- Duke Energy pede renovação de licença de usinas nucleares

A Duke Energy apresentou pedido à Comissão Reguladora de Energia Nuclear norte-americana para renovar a licença de operação das usinas de McGuire e Catawba, na Carolina do Norte. Isso faria com que esta região e a do Sul da Califórnia, cuja metade da população é abastecida por esse tipo de energia, pudessem ser ter fornecimento até a década de 2040. A empresa opera três usinas nucleares, oito termoelétricas a carvão e 31 hidroelétricas nos EUA, somando 19.375 MW. (Prnewswire - 13.06.2001)

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6- Eon prefere EUA para investimentos

Representantes da alemã Eon afirmaram na Quarta-feira, 13.06.2001, que vêem os EUA como o mercado mais interessante para sua expansão. A declaração reflete mudanças nos planos da empresa. Em março, a Espanha era a região mais atraente para os alemães, mas a forte concorrência esfriou seus ânimos, assim como as dificuldades impostas a empresas estrangeiras naquele país. A Eon recentemente comprou a inglesa Powergen, que possui subsidiárias nos EUA, por US$ 6,9 bi e ainda possui US$ 34,16 bi para fazer aquisições, afirmou o CEO da empresa. (Reuters 13.06.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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