1- Governo paranaense admite rever datas de leilão
da Copel |
O
secretário de Planejamento do Paraná, Miguel Salomão, um dos principais
integrantes do primeiro escalão da administração estadual, admitiu
que a privatização da Copel pode não ocorrer em 2001. Esta foi
a primeira vez que um membro do governo Jaime Lerner admite a
possibilidade de um adiamento da realização do leilão da Copel.
Até então, o governo estava irredutível em sua proposta de vender
a empresa até novembro de 2001. No dia 11.06.2001, durante entrevista
à Rede Paranaense de Comunicação, Salomão, afirmou que a data
do leilão da Copel será definida pelos consórcios que estão fazendo
a modelagem da venda da empresa. "Os trabalhos dos dois consórcios
irão dizer o que é melhor para o Estado, se vender já ou não,
se em bloco ou separada. Nenhuma decisão será tomada na base do
'eu acho' ", afirmou Salomão. (Gazeta Mercantil - PR - 12.06.2001)
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2- Camex zera alíquota para geradores |
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou no dia 12.06.2001
a redução para zero da alíquota do imposto de importação para
grupos geradores de energia com capacidade superior a 500 KVA
e para termelétricas embarcadas com capacidade de geração superior
a 20 MW. A medida vigorará até 31.12.2001. Segundo nota oficial
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
embora a indústria nacional produza grupos geradores com capacidade
de até 500 KVA, 'o excesso de demanda provocou a carência do produto
para entrega a curto prazo'. A autorização concedida pela Camex
permitirá aos importadores decidir-se pelo regime de absorção
dos equipamentos, nas modalidades de admissão temporária sem cobertura
cambial, locação ou compra. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
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3- Empresas desistem de leilão da linha de transmissão
Ouro Preto 2 - Vitória |
Os consórcios e empresas inscritas para o leilão da linha de transmissão
Outro Preto 2 - Vitória, no dia 13.06.2001, na Bolsa de Valores
do Rio de Janeiro, desistiram de fazer seus lances. Estavam inscritos
o consórvio InterExpansión, da Espanha, PEM Engenharia e o consórcio
Cemig Earth Tech. A receita máxima anual era de R$ 29.858,700
mi. A linha de transmissão Ouro Preto 2 - Vitória, em 345 kV,
circuito simples, com extensão de 370 km, teria origem na subestação
de Ouro Preto 2, da Cemig , localizada em Minas Gerais e término
na subestação de Vitória, de Furnas, localizada no Espírito Santo,
uma unidade transformadora 525/345 kV com potência de 400 MVA
na subestação de Ouro Preto 2 e demais instalações vinculadas.
(Canal Energia - 13.06.2001)
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4- Copel arremata linha de transmissão Bateias-Jaguariaíva
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A Copel foi a única empresa a oferecer proposta para arrematar
a linha de transmissão Bateias - Jaguariaíva, em 230 kV, circuito
simples, com extensão estimada de 137,1 km, com origem na subestação
de Bateias e término na subestação de Jaguariaíva, localizada
no Paraná. A empresa ofereceu a receita máxima de R$ 5.812,190
mi. O Consórcio InterExpansión, da Espanha, desistiu de participar
do leilão do dia 13.06.2001, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
(Canal Energia - 13.06.2001)
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5- PEM Engenharia vence leilão da LT Itumbiara-Marimbondo
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A PEM Engenharia arrematou a linha de transmissão Itumbiara -
Marimbondo, em 500 kV, de 212 km, leiloada no dia 13.06.2001,
na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, pela Aneel. A empresa pagará
como receita máxima anual R$ 18.584 mi. Ela disputou o leilão
com o consórcio InterExpansión e a Cemig. A linha de transmissão
tem origem na subestação de Itumbiara e término na subestação
de Marimbondo, ambas de Furnas localizadas em Minas Gerais. (Canal
Energia - 13.06.2001)
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1- Racionamento tem balanço positivo |
O primeiro balanço do plano de racionamento de energia, referente
ao período de 01.06.2001 a 10.06.2001, revelou uma adesão maciça
dos consumidores residenciais. Segundo divulgou o ministro Pedro
Parente, no dia 12.06.2001, o consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste,
em comparação com o período de maio a junho de 2000, diminuiu
16%, enquanto no Nordeste a economia foi ainda maior, de 18%.
Para o ministro, os dois resultados mostraram que a população
se engajou no esforço de economizar. 'O balanço foi muito favorável.
No caso do Sudeste, por exemplo, 16% de redução não é um resultado
pequeno. Ao contrário, é bastante expressivo. Não nos preocupa,
pois estamos observando um valor crescente ao longo do mês'. Os
dados divulgados por Pedro Parente foram coletados pelo ONS. (Gazeta
Mercantil - 13.06.2001)
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2- CGCE admite pela primeira vez que racionamento pode
se estender até 2002 |
O ministro Pedro Parente afirmou, no dia 13.06.2001, pela primeira
vez, que o racionamento poderá se estender até 2002. 'Há riscos,
mas depende das condições hidrológicas', disse o ministro, frisando
que, por enquanto, o assunto não está na agenda da CGCE. Quanto
ao racionamento no Norte, o ministro de Minas e Energia José Jorge
disse que poderá ser de 17,5%, a partir do dia 15 de junho de
2001, com o fim de garantir a geração de energia para os demais
estados. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
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3- Alterações na MP do racionamento têm primeiro efeito
jurídico |
As alterações feitas pelo governo no artigo 25 da Medida Provisória
2.148, que suspendia a aplicação do Código de Defesa do Consumidor
(CDC), surtiram o primeiro efeito jurídico. Ao cassar a liminar
concedida pela Justiça Federal do Ceará a favor dos consumidores,
o presidente do TRF da Quinta Região, desembargador Geraldo Apoliano,
considerou que a liminar não teria mais eficácia no que se refere
ao artigo 25 da MP, uma vez que o dispositivo já fora excluído
da medida provisória. Além de invalidar os pontos utilizados na
liminar contra o artigo 25 da MP, Apoliano considerou que a imposição
do corte do fornecimento àqueles que não cumprirem as metas é
'medida de caráter educativo' e a utilização da sobretaxa 'uma
medida de eqüidade e de justiça'. Na decisão, o presidente do
TRF sediado em Recife considerou que a suspensão do racionamento
neste momento poderá atingir a estabilidade econômica e 'dar ensejo
a mais e mais miséria'. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
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4- ONS diz que meta de racionamento para o Norte pode
ficar em 17,5% |
O ONS indicou no dia 12.06.2001 que a meta ideal de economia de
energia para a Região Norte do país seria de 17,5%. O número final,
porém, será definido apenas após reunião do presidente Fernando
Henrique Cardoso com governadores da região no dia 13.06.2001.
Esse percentual, segundo o presidente da ONS, Mário Santos, deve
ser calculado com base no consumo em igual período do ano 2000.
Anteriormente, cogitava-se adotar uma economia de 20%, mas com
base no consumo presumido da região durante os próximos meses.
Nem todos os Estados da Região Norte serão afetados pela medida.
Apenas terão metas de consumo os estados do Pará, parte do Maranhão
e do Tocantins, os quais compõem o sistema interligado nacional
e podem transferir energia para a região Nordeste. (Reuters -
12.06.2001)
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5- Região Sul vai continuar a fazer economia voluntária
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A região Sul vai continuar, por enquanto, fora do racionamento,
mas deve manter a economia voluntária da ordem de 7%. O ministro
Pedro Parente disse que a CGCE vai continuar acompanhando a situação
com muito cuidado naquela região para evitar erros de planejamento.
No dia 12.06.2001, Parente recebeu os secretários de energia do
RS e do PR. Eles apresentaram planos de economia voluntária de
energia na região. Uma delas é incentivar o uso do gás para esquentar
a água dos chuveiros, que respondem por cerca de 30% do consumo
de energia da região. A secretária do RS, Dilma Rousseff, informou
que o esforço do seu estado pode elevar a economia de 7% para
12%. (Jornal do Brasil - 13.06.2001)
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6- Cerj pede à Aneel regime especial para 30 empresas
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A Cerj negocia com a Aneel um regime especial para 30 empresas
ameaçadas de ter sua produção paralisada caso as medidas de redução
de consumo sejam aplicadas ao pé da letra. A Cerj pediu à Aneel
que a meta de economia de energia para essas empresas seja baseada
na demanda projetada para as plantas industriais. Entre as atingidas,
estão a Peugeot, cuja linha de produção só começou a funcionar
em 2001, e a Petrobras de Macaé, caso mais grave, que investiu
na ampliação do bombeamento de gás para atender à demanda das
novas termelétricas em 2001. (O Globo - 12.06.2001)
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7- Ex-ministro diz que já havia avisado governo sobre
a iminência da crise energética |
O ex-ministro de Minas e Energia Rodolpho Tourinho sabia tudo
sobre a iminência da crise energética e passou parte de sua gestão
avisando o presidente Fernando Henrique Cardoso e a equipe econômica
sobre os riscos que envolviam o sistema elétrico. A afirmação
foi feita, no dia 11.06.2001, pelo procurador da República Alexandre
Camanho, que, junto com três colegas, recolheu um depoimento do
ex-ministro no dia 07.06.2001. Em seu depoimento, Tourinho afirmou
que junto com o ONS e a Aneel alertou o governo sobre o problema.
Segundo o procurador Camanho, o ex-ministro também disse que o
governo precisava resolver a questão da política do preço e do
transporte do gás natural destinado às usinas térmicas, o que
só agora está sendo conseguido. (Gazeta Mercantil - 12.06.2001)
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8- Celpe recebe 2 mil pedidos de revisão de metas |
Mais de 2 mil pessoas procuraram os postos da Celpe nos dias 09
e 10 de junho de 2001 para tirar a suas dúvidas sobre o racionamento
de energia e, principalmente, para que a empresa faça uma revisão
de suas metas. Somente nos sete postos localizados na Região Metropolitana
do Recife, foram registrados mais cerca de 1.700 atendimentos
no sábado, dia 09.06.2001, e no domingo, dia 10.06.2001. Em outros
18 municípios do interior do Estado, cujos postos ficaram abertos
somente no dia 09.06.2001, o atendimento foi superior a 600 clientes.
(Jornal do Commercio - PE - 12.06.2001)
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9- Segundo IBGE, alta na tarifa de energia bate inflação |
Antes mesmo da incidência de sobretaxas para quem exceder os limites
de consumo estabelecidos pelo governo, o preço médio da energia
elétrica vendida pelas distribuidoras cresceu três vezes mais
que a inflação oficial em 2001. Enquanto o Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 2,42%, segundo divulgou
no dia 12.06.2001 o IBGE, as tarifas ficaram 6,68 % mais altas.
O impacto dessas elevações pode ser ainda maior nos próximos meses,
já que as regiões que respondem por mais de 63% do IPCA ainda
não aplicaram reajustes. Empresas como Eletropaulo, Light, Elektro,
Copel e CEB vão elevar suas tarifas até o final de 2001, segundo
a Aneel. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
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10- Apine apresenta propostas ao governo para solucionar
dificuldades no setor |
Dirigentes da Associação Brasileira dos Produtores Independentes
de Energia Elétrica (Apine) se reuniram no dia 12.06.2001 com
o ministro Pedro Parente, e apresentaram as propostas da entidade
para a solução de diversas dificuldades no setor. Eric Westberg,
presidente do conselho da Apine, afirmou que, apesar da crise
atual, as perspectivas são muito boas em relação ao mercado brasileiro
de energia elétrica, pois o País tem um consumo semelhante ao
da Itália ou da Inglaterra, mas com uma população muito maior.
"Há muito espaço para crescer", afirmou Westberg. A proposta da
Apine consiste na obrigatoriedade, por parte das distribuidoras
ou comercializadores, de comprovar a contratação de energia de
no mínimo 90% para atendimento do seu mercado consumidor por meio
de contratos de longo prazo. Isso se daria por meio de licitação,
em um processo transparente que ofereceria a garantia do menor
preço, segundo a entidade. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
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1- Eletrobrás pede mais R$ 500 mi ao MME |
A Eletrobrás pediu, no dia 12.06.2001, ao MME suplementação orçamentária
de R$ 500 mi a ser aplicada em projetos de linhas de transmissão
e na ampliação da hidrelétrica de Tucuruí. Assim, o orçamento
de investimentos da estatal chegará a R$ 3,6 bi em 2001, revelou
o presidente da empresa, Cláudio Ávila. De acordo com entendimentos
já mantidos com o ministro de Minas e Energia, José Jorge, os
investimentos da Eletrobrás vão aumentar a partir de 2002, passando
para R$ 3,8 bi. Isso, segundo analistas, mostra a disposição do
governo de liberar a holding para investir maciçamente no setor
elétrico, depois de anos de contenção pela área econômica. (Gazeta
Mercantil - 13.06.2001)
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2- Eletrobrás poderá oferecer PPA de até 15 anos |
O presidente da Eletrobrás, Cláudio Ávila, informou, no dia 12.06.2001,
que o governo deverá decidir, nos próximos dias, sobre a concessão
dos chamados contratos do tipo PPA (Power Purchase Agreements),
como modo de desobstruir algumas dificuldades que existem em projetos
novos de geração. Assim, a Eletrobrás oferecerá o PPA e garantirá
receita ao dono do projeto de geração, que poderá, então, assinar
contratos de financiamentos e realizar a obra. Hoje, uma das grandes
dificuldades enfrentadas para se tocar projetos novos de geração
é justamente o acesso a financiamento, pois inexiste a garantia
que a energia será comprada. Segundo o ministro José Jorge, o
governo já entendeu que é necessário autorizar as estatais a comprar
a energia a longo prazo, gerada pelas térmicas, por meio de contratos
de PPA. Cada usina incluída no programa térmico emergencial será
analisada e, dependendo do caso, o governo oferecerá o PPA pela
Eletrobrás, por prazo que poderá variar de 10 a 15 anos. O ministro
também informou que o presidente Fernando Henrique Cardoso deverá
assinar medida provisória permitindo que as estatais participem
de empreendimentos térmicos, na condição de acionistas minoritários.(Gazeta
Mercantil - 13.06.2001)
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3- Chesf fecha 1º trimestre com lucro de R$ 5,7 mi |
A Chesf fechou o primeiro trimestre de 2001 um lucro líquido de
R$ 5,7 mi. O resultado poderia ter sido melhor caso não tivesse
sido fortemente impactado pelo aumento das despesas financeiras,
que atingiram o montante de R$ 268,3 mi, contra R$ 105,5 mi do
mesmo trimestre do ano 2000, informa o relatório de administração
da empresa. As despesas operacionais apresentaram uma redução
de 10,1% em relação a igual período de 2000, devido a queda nos
gastos com pessoal, compra de óleo para geração e energia para
revenda, contribuindo para a elevação do resultado do serviço
que atingiu o montante de R$ 257,1 mi. (Infoenergia - 12.06.2001)
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4- Chesf fará reunião com governadores |
A Chesf fará, na penúltima semana de junho de 2001, uma reunião
com os governadores dos Estados nordestinos. O encontro servirá
para alertá-los para a gravidade dos efeitos da seca sobre os
projetos de irrigação e a captação de água para as populações
ribeirinhas do Rio São Francisco. Os técnicos da geradora explicam
que existe a ameaça de que em outubro ou novembro de 2001 os reservatórios
estejam completamente esgotados e as usinas operando no limite.
Nessa situação, o rio deixaria de ter a vazão regularizada pela
usina de Sobradinho, 2.060 metros cúbicos por segundo em períodos
normais, e voltaria a sua vazão natural, de 600 a 800 metros cúbicos
por segundo, ocasionando problemas para os projetos de irrigação
e o abastecimento nas cidades. (Jornal do Commercio - PE - 12.06.2001)
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5- Inepar vende Itiquira Energética por R$ 35 mi |
A Inepar Energia, do Grupo Inepar, vendeu por R$ 35 mi sua participação
no capital da Itiquira Energética, empresa que está construindo
a hidrelétrica de Itiquira, com capacidade para gerar 156 MW,
no Mato Grosso, ao custo aproximado de R$ 180 mi. As ações foram
negociadas com a Tosli Acquisitions, joint venture entre a norte-americana
NRG Energy e a sueca Vattenfall International. A Inepar Energia
vendeu a totalidade da sua participação, que correspondia a 24,32%
do capital votante e 17,09% do capital total. A usina deve entrar
em operação entre o final deste ano e o início de 2002. A Tosli
Acquisitions, que já havia negociado a compra de outra parte das
ações com a Triunfo Agropecuária, tornou-se o principal investidor
no projeto, com 98,6% do capital votante e 62% do capital total.
(Gazeta Mercantil - 12.06.2001)
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6- Idec quer tirar consumidor até 250 kWh do racionamento
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Os órgãos de defesa do consumidor querem aumentar a faixa de consumo
livre do racionamento de energia de 100 kWh/mês para 250 kWh/mês.
Segundo a diretora-executiva do Idec, Marilena Lazarini, de acordo
com a proposta apresentada, dia 12.06.2001, à Câmara de Gestão
da Crise de Energia, a sobretaxa de 50% também não seria aplicada
para quem gastasse até 300 kWh/mês. Os representantes da Câmara
receberam a proposta e ficaram de avaliar o que poderia ser alterado
pelo governo por meio de uma resolução, sem alterar, no entanto,
a Medida Provisória que instituiu o racionamento. Segundo Lazarini,
é necessário também ampliar a lista dos casos de exceção, incluindo,
por exemplo o consumidor residencial que não têm como baixar mais
o consumo por já racionalizarem antes da crise, casos de casamento,
nascimentos, maior número de pessoas em casa, entre outros. Caso
a proposta não seja aceita pelo governo, o Idec poderá entrar
com ação para contestar as medidas de racionamento. (Folha - 12.06.2001)
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1- Aneel abranda a intervenção no MAE |
A Aneel abrandou as medidas de intervenção no MAE, tranqüilizando
agentes do setor. No dia 12.06.2001, foi divulgada minuta com
a nova redação do Acordo do Mercado e a agência aceitará sugestões
até o dia 18.06.2001. As principais concessões feitas pela Aneel
enfocaram o Conselho do MAE, que substituirá o Comitê Executivo
do MAE (Coex). No total, o fórum terá seis participantes com direito
a voto, sendo dois deles indicados pela Aneel e os demais divididos
igualmente entre representantes das áreas de geração e distribuição,
como foi proposto à época da intervenção, em abril de 2001. No
entanto, a Aneel admitiu abandonar o Conselho ao final de dois
anos. A expectativa é de que, passado esse período, as duas vagas
sejam repassadas às áreas de geração e distribuição . A agência
decidiu abrandar também nos pré-requisitos para integrar o Comae.
De acordo com o texto submetido a debate, cai por terra a exigência
de que os profissionais estejam desvinculados de empresas do setor
pelo período mínimo de quatro meses. Sob essa condição, o MAE
reclamava ficar praticamente impossibilitado de arrebanhar bons
executivos. 'A Aneel está bastante flexível e atenta às sugestões
dos agentes. Fizemos bons progressos', disse Demóstenes Barbosa
da Silva, vice-presidente da AES Tietê. Para ler a minuta com
a nova redação do Acordo do Mercado, clique aqui.
(Gazeta Mercantil e Aneel - 13.06.2001)
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2- Executivos consideraram insuficiente o prazo para
envio de contribuições à nova redação do Acordo do Mercado
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Apesar do otimismo, executivos consideraram insuficiente o período
para envio de contribuições à minuta da Aneel com a nova redação
do Acordo do Mercado. Em vez de 18.06.2001, prazo fixado, assembléia
geral das companhias realizada no dia 12.06.2001 indicou como
ideal a data de 26.06.2001. A intenção dos agentes é discutir
uma proposta consensual, entre geradoras e distribuidoras, em
nova assembléia no dia 25.06.2001. A base da argumentação é que
o adiamento não comprometerá a conclusão do texto, programada
para a primeira quinzena de julho de 2001. (Gazeta Mercantil -
13.06.2001)
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3- Aneel convocará assembléia extraordinária do MAE
até 22.06.2001 |
Segundo divulgado pela Aneel, dia 12.06.2001, até o dia 22.06.2001,
a agência convocará assembléia geral extraordinária do MAE para
decidir os nomes do Comae, aprovar a estrutura organizacional
do MAE e os ajustes no Acordo do Mercado. Caso a reunião não defina
a formação do Conselho, a Aneel o fará. A minuta define que os
nomes dos integrantes do Comae sejam submetidos à assembléia geral
do MAE, com exceção dos indicados pela Aneel. O acordo trata ainda
de penalidades e subordina a Asmae à Aneel. (Gazeta Mercantil
- 13.06.2001)
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1- Celesc pede prorrogação de dívida por 90 dias |
A Celesc pediu a prorrogação de 90 dias no vencimento de uma dívida
de US$ 61,2 mi em 'euro commercial papers', previsto para o dia
15.06.2001. A proposta foi enviada no dia 12.06.2001 à noite e
a empresa aguarda a resposta dos portadores dos papéis, informou
o diretor da Celesc, Ênio Branco. Caso obtenha o novo prazo, a
distribuidora de energia tentará novamente rolar os títulos ou
vendê-los para quitar a dívida. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
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2- BNDES mantém meta de investir R$ 26 bi em projetos
em 2001 |
A crise de energia pegou o país no contrapé mas não deverá comprometer
a meta orçamentária do BNDES de investir R$ 26 bi em projetos
em 2001, valor R$ 3 bi acima do orçamento de 2000. "Nós vamos
atingir a meta, talvez até pela crise energética", garante o vice-presidente
e diretor de operações industriais do banco, José Mauro Carneiro
da Cunha. Segundo ele, mesmo que a demanda por financiamentos
do setor elétrico seja maior do que o previsto, o BNDES terá dinheiro
para emprestar. Com a deflagração da crise energética o banco
se comprometeu a apoiar e acelerar a aprovação dos projetos de
geração de energia, o que poderá levar a instituição, de acordo
com José Mauro, a ter de captar recursos adicionais para poder
atender a esta nova demanda. Os números acumulados dos cinco primeiros
meses de 2001 até maio revelam que as perspectivas são boas para
o investimento, pois as aprovações de projetos pelo banco somaram
R$ 9,8 bi, superiores as liberações de recursos no período. No
mesmo período, o BNDES liberou R$ 5,6 bi para projetos da indústria
de transformação e R$ 1,2 bi para o setor de infraestrutura, onde
se localizam os projetos de energia elétrica, aos quais o banco
vem priorizando, com destaque para as térmicas a gás. (Valor -
13.06.2001)
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3- Térmicas terão apoio da BNDESpar |
A BNDESpar, empresa de participações do BNDES vai entrar como
sócia nos projetos prioritários de geração termelétrica. A informação
é do diretor de infra-estrutura do banco, Octávio Castello Branco.
Ele esclareceu que a entrada da BNDESpar nos projetos será por
meio de compra de debêntures conversíveis ou não conversíveis
dos empreendedores, como agente financiador. O executivo do banco
acrescentou que as linhas de empréstimo do BNDES, juntamente com
a participação acionária da BndesPar, chegarão ao máximo de 80%
dos investimentos necessários para a conclusão dos empreendimentos.
É exigência do BNDES que os investidores privados entrem com pelo
menos 20% do total. O empréstimo de até 80% inclui recursos necessários
para a compra de equipamentos importados, considerado o principal
custo isolado dos projetos de termelétricas. O objetivo do banco
é apoiar a viabilidade e o andamento dos projetos de aumento de
oferta de eletricidade no Brasil. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
Índice
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4- Brasil não vai optar por 'swap', diz secretário
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O secretário do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa, disse no dia
12.06.2001 que o Brasil não vai optar por operações de 'swap'
para mudar o perfil de sua dívida, a exemplo do que vem sendo
feito pelos vizinhos argentinos, que anunciaram que parte de sua
dívida, em dólar, será trocada por euros. Segundo ele, o governo
manterá a estratégia de trocar moedas de privatização, cujo volume
atual é de R$ 20 bi, por papéis de longo prazo, como as NTN-C,
de dez e 30 anos. O secretário disse ainda que o fato de o atual
perfil da dívida brasileira ser de títulos pós-fixados, não torna
o País mais frágil diante da volatilidade dos mercados. Segundo
ele, se for analisado o quadro anterior, a situação do momento
é melhor, em função da mudança do perfil da dívida. Barbosa observou
que, enquanto em 1999 70% da dívida estava em títulos pós-fixados
(correção Selic), hoje este percentual é de 57%. Naquele ano 20%
da dívida correspondiam a títulos cambiais e apenas 10% de ativos
prefixados. Hoje, a participação dos papéis atrelados ao câmbio
subiu para 23%. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
Índice
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5- Brady Bonds interrompem alta |
O mercado de dívida soberana dos emergentes quebrou uma seqüência
de sete dias em alta com os investidores dando continuidade à
realização de lucros. As notícias positivas não foram suficientes
para levantar os papéis. Neste período, o C-Bond valorizou 3,97%
e o FRB subiu 1,87%. A valorização dos brasileiros foi freada
pelo advento da crise energética. No fim do dia, o C-Bond valia
US$ 0,762 e spread de 814 pontos-base. O FRB fechou em US$ 0,878
com spread de 906 pontos. (Valor - 13.06.2001)
Índice
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6- Argentina planeja nova troca de dívida |
A Argentina planeja substituir parte dos bônus denominados em
euro por bônus com prazos de vencimento maiores para alongar os
pagamentos devidos aos investidores estrangeiros. A nova operação
complementará o swap de bônus globais de US$ 29,5 bi que atraiu
principalmente a participação de investidores domésticos. A troca
de bônus argentinos denominados em euro pode reforçar a capacidade
do governo de efetuar pagamentos sobre dívida de US$ 130 bi enquanto
tenta se recuperar de três anos de recessão. (Gazeta Mercantil
- 13.06.2001)
Índice
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1- BR vai investir na co-geração |
A Petrobras Distribuidora (BR) analisa 17 projetos para dar os
primeiros passos como construtora e operadora de pequenas centrais
térmicas movidas a gás natural. Dentre os interessados, empresas
do setor de alimentos e bebidas e borracha, de acordo com o gerente
executivo da área de gás e energia da Petrobras, Luis César França.
Junto com parceiros da iniciativa privada, a BR criará sociedades
de propósito específico para financiar e construir as centrais
com venda garantida de energia para indústria e comércio. A companhia
pretende ampliar seu portfólio de produtos, deixando de ser apenas
uma distribuidora de derivados de petróleo para transformar-se
em uma empresa de energia. O consumidor-alvo são empresas e estabelecimentos
que consomem entre 2 e 30 MW. A distribuidora vai oferecer, além
do financiamento e da operação das plantas, um volume de energia
para 'backup', entregue ao cliente em caso de falhas no sistema
próprio de geração. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
Índice
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2- Petrobras entregará 724 MW ainda em 2001 |
As previsões oficiais da Petrobras são que, até o final de 2001,
cinco usinas nas quais a empresa estatal tem participação comecem
a gerar pelo menos 724 MW. Segundo o cronograma da Petrobras,
a primeira fase das termelétricas Termobahia, Termorio, Ibirité,
Fafen e Piratininga deve entrar em operação em outubro de 2001.
No início das operações, as cinco usinas gerarão 724 MW. A Aneel
autorizou, até maio de 2001, a construção de 39 termelétricas.
Segundo o cronograma da agência elaborado em maio, parte dessas
usinas deveria entrar em operação este ano, gerando 2.141 MW.
Ainda segundo os relatórios de acompanhamento da agência, os cronogramas
de 19 das 39 usinas estão atrasados. A maioria dos atrasos ocorre
por conta de dificuldades para conseguir licenças ambientais.
Juntas, as 39 usinas já autorizadas pela agência deverão gerar,
segundo as estimativas da Aneel, 14.249 MW até 2005. Os relatórios
da Aneel não apontam atrasos na construção das usinas cujo início
de operação a Petrobras prevê para 2001. (Folha - 13.06.2001)
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3- AmBev, Volks, Coelce e Abimaq vão importar navio-termelétrica
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O Ministério do Desenvolvimento informou,
dia 13.06.2001, que a autorização concedida pela Camex (Câmara
de Comércio Exterior) para a importação de termelétricas embarcadas
com alíquota zero possibilitará ao importador decidir pelo regime
de absorção do equipamento nas modalidades de admissão temporária,
sem cobertura cambial, locação ou compra. A redução do imposto
de importação para termelétrica embarcada foi solicitada primeiramente
à Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, pela Coelce,
Abimaq (Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas) AmBev
e Volkswagen. Além de reduzir para zero a alíquota do imposto
de importação para termelétrica embarcada, a Camex atendeu a outro
pleito da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica reduzindo
para zero a alíquota de importação para grupos de geradores de
energia com capacidade superior a 500 kWa. (Folha - 13.06.2001)
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1- Ministério irá liberar projetos de co-geração |
O Ministério de Minas e Energia vai liberar, até a primeira semana
de agosto de 2001, pelo menos quatro grandes projetos para aumentar
a oferta de energia, através de co-geração, em pelo menos 100
MW. "Esse é o plano mínimo de aprovação. Certamente aumentaremos
essa lista de empresas a serem beneficiadas", disse, dia 12.06.2001,
o chefe de gabinete do secretário de Minas e Energia, Fabiano
de Rosa Carvalho. O plano do Ministério, conforme Carvalho, incluirá
as empresas no PPT, garantindo o fornecimento de gás natural pelo
preço de US$ 2,581 por milhão de BTUs - o benefício é dado pela
Petrobras, que assegura às empresas a variação cambial pelo prazo
de 12 meses. Além disso, o PPT garante o financiamento do BNDES
para a construção das plantas co-geradoras. Já estão listadas
para serem beneficiados os grupos Shopping Iguatemi, da Bahia,
Copesul (central petroquímica da região Sul), Votorantim e Trombini
Papel e Celulose. (Valor - 13.06.2001)
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2- Operadoras de telefonia devem investir em geração
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O ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, defendeu que as
empresas de telefonia invistam em geração própria para fugir da
crise de energia. Segundo ele, o BNDES poderá financiar esses
projetos, mas ressaltou que o impacto financeiro é pequeno dentro
do montante de investimentos feitos pelas operadoras. Pimenta
da Veiga garantiu que o cronograma de cumprimento das metas não
será alterado. "Nós estamos criando condições para que o setor
não seja atingido para que não haja prejuízo das metas. Não quero
que o setor cresça menos ou deixe de crescer", disse. O ministro
disse ainda que as operadoras devem apresentar alternativas ao
racionamento, as quais o Governo poderá estudar. Não há prazo
para definir a questão, mas Pimenta da Veiga disse que deverá
ser o mais rápido possível e que necessariamente passará pela
capacidade de geração. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
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3- Fábricas de vestuário da Bahia pedem aumento de
cotas |
Os
maiores fabricantes de peças de vestuário da Bahia estão com um
documento pronto para enviar à Coelba, solicitando cotas mais
generosas para consumo de energia elétrica. A argumentação é que
o racionamento prejudica muito mais o setor, em relação a outros
segmentos, justamente porque a maioria dos empresários investiu
em aquisição e modernização de equipamentos, além de aumentar
a mão-de-obra contratada. As empresas W&A, Bananamaçã e Onda Sport,
investiram juntas perto de R$ 1 mi e aumentaram a força de trabalho
em torno de 50%. "Se pararmos máquinas, demitimos funcionários",
declarou o proprietário da fábrica de uniformes W&A, Waldomiro
Araújo. (Gazeta Mercantil - BA - 12.06.2001)
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4- Siemens reduz jornada de trabalho para poupar energia |
Os oito mil empregados dos escritórios e fábricas da Siemens do
Brasil já trabalham em ritmo de fim de semana prolongado. A empresa
decidiu suspender a jornada de trabalho para todos os funcionários
a partir das 14h30min das sextas-feiras. A medida vale para escritórios
e fábricas nas unidades da empresa em Itapecerica da Serra, Jundiaí,
Lapa, Anhangüera e São Gualter. As fábricas de Curitiba e Manaus,
fora da região de racionamento estabelecidas pelo Governo, seguem
o horário normal. Entretanto, a companhia informou que as medidas
de redução de consumo também podem ser estendidas para essas unidades.
O diretor da área industrial da empresa, Adilson Primo, acredita
que as medidas "serão mais que suficientes" para alcançar a meta
de 20% estabelecida pelo Governo. (Jornal do Commercio - 12.06.2001)
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5- Racionamento reduz produção de White Martins e AGA |
A cota de racionamento da energia elétrica em 25% ameaça a produção
de oxigênio, nitrogênio e ar comprimido que abastecem o pólo médico
de Pernambuco e os hospitais do Nordeste. Na primeira semana de
racionamento, a White Martins amargou uma queda de 50% da produção,
o que fez a fábrica priorizar o fornecimento para o setor médico
em detrimento dos demais clientes. "Para não faltar o produto,
ativamos um parque industrial em Belém (PA), que tem um custo
de produção cinco vezes maior, além de um gasto adicional com
o frete", destaca o diretor executivo da White Martins, Jorge
Reis . "Ao todo, os nossos custos subiram quase 40%", diz Reis,
acrescentando que, para compensar a elevação dos custos, a empresa
reajustou em 30% sua tabela de preços. A Aganor Gases e Equipamentos
(AGA) também denuncia queda na produção em níveis iguais ao da
concorrente. A empresa avalia a possibilidade de produzir durante
apenas 15 dias no mês e manter os equipamentos desligados durante
15 dias. (Jornal do Commercio - PE - 12.06.2001)
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6- Racionamento faz Embraer investir US$ 9 mi em geradores
a gás |
A Embraer deverá investir entre US$ 8 mi a US$ 9 mi em novos geradores
próprios devido ao racionamento de energia. A previsão da empresa
é otimista mesmo com a onda de pessimismo que assola o mercado
causada pela crise no setor energético. O racionamento não deverá
afetar a vinda de fornecedores para a região de São José dos Campos
(97 km a nordeste de SP), no Vale do Paraíba. Segundo o presidente
da Embraer, Maurício Novis Botelho "os novos geradores corresponderão
por cerca de 50% do consumo de energia da empresa. Os equipamentos,
que já foram adquiridos, substituirão os antigos devido ao baixo
custo dos geradores à gás". A empresa possui um gerador à diesel
instalado que representa cerca de 15% do consumo de energia. Outros
dois equipamentos foram alugados e representarão em conjunto cerca
de 45% do total consumido nos hangares e prédios da Embraer. (Folha
- 13.06.2001)
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7- Construção de termelétrica da Telemar será definida
em 90 dias |
A construção de usina termelétrica pela Telemar deverá ser definida
em 90 dias. Nesse prazo, a companhia analisará a opção de investir
US$ 60 mi, previstos para a implantação, sozinha ou em parceria.
Após esse período, caso opte pela instalação da termelétrica,
abrirá processo de licitação para início da construção da unidade
produtora de energia. De acordo com a empresa de telefonia, a
capacidade de produção prevista da usina, de 100 MW, será suficiente
para garantir a operação de todos os terminais que a empresa prevê
possuir até o final de 2001. (Gazeta Mercantil - 13.06.2001)
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8- Firjan realiza seminário sobre energia |
Para discutir a co-geração de energia e geração distribuída, consideradas
soluções eficientes, realiza-se na Firjan, nos dias 12 e 13 de
junho de 2001, um seminário internacional com debates e exposição
de produtos e serviços para o setor. Vão participar o presidente
da Eletrobrás, Cláudio Ávila da Silva; o secretário estadual de
Energia, Wagner Victer; o diretor de energia da Petrobras, Delcidio
Gomez, o secretário de energia do MME, Affonso Henriques; e representantes
da comissão de energia da Firjan, entre outros especialistas.
(Jornal do Commercio - 12.06.2001)
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1- Bruxelas investiga ajudas estatais à EDF |
A Comissão Européia abriu investigação para averiguar se a francesa
EDF recebeu ajuda do Estado francês na sua expansão pelo continente
europeu. Esse procedimento se soma a um anterior em andamento
que procura saber se houve abuso da posição dominante da empresa
no mercado francês. Os fundos que a empresa recebe referentes
pelo Tratado Euratom, de geração de energia nuclear, também terão
sua legalidade examinada. O objetivo é saber se as aquisições
da EDF são legais e respeitam os tratados de reciprocidade da
União Européia. (El País - 13.06.2001)
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2- Transierra obtém autorização para construir gasoduto |
O Ministério do Meio Ambiente da Bolívia aprovou o projeto do
consórcio Transierra, formado pela Petrobas, Andina e TotalFinaElf,
para a construção do segundo duto de Yacuiba, Bolívia a Rio Grande,
Brasil. Com essa aprovação, o consórcio cumpre as duas primeiras
fases do processo. A tubulação terá 450 Km de extensão e capacidade
de transporte de até 20 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Os investimentos devem chegar a US$ 300 mi. (Energypress - 11.06.2001)
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3- Elétricas espanholas cobrarão em Euro dos grandes
clientes |
A
partir do dia 01.10.2001, as empresas elétricas da Espanha cobrarão
suas contas em Euro dos clientes que consumam mais de 1 GWh. O
acordo foi assinado pelo ministro da economia daquele país, Rodrigo
Rato e pelos presidentes da Unión Fenosa, Iberdrola, Endesa, Hidrocantábrico
e Red Eléctrica de España. A partir da mesma data, as empresas
adaptarão progressivamente sua contabilidade à nova moeda, renomearão
seu capital e expressarão suas contas em Euros, para acostumar
os trabalhadores com as mudanças de moeda na Europa. (Enervia
- 12.06.2001)
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4- BEI faz mega-empréstimo à Endesa |
O Banco Europeu de Investimentos (BEI), instituição de financiamento
a longo prazo da União Européia, concedeu à Endesa empréstimo
de US$ 253,92 mi para a melhora e extensão de sua rede de distribuição
de eletricidade na Espanha. Os investimentos financiados incluem
numerosas subestações elétricas e mais de 13000 Km de linhas aéreas
e subterrâneas. O projeto é parte do programa de investimentos
de 2001-2002 da Endesa para fazer frente ao aumento da demanda
previsto, melhorar o serviço da rede e se ajustar à regulamentação
vigente. (Enervia - 13.06.2001)
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5- Duke Energy pede renovação de licença de usinas
nucleares |
A Duke Energy apresentou pedido à Comissão Reguladora de Energia
Nuclear norte-americana para renovar a licença de operação das
usinas de McGuire e Catawba, na Carolina do Norte. Isso faria
com que esta região e a do Sul da Califórnia, cuja metade da população
é abastecida por esse tipo de energia, pudessem ser ter fornecimento
até a década de 2040. A empresa opera três usinas nucleares, oito
termoelétricas a carvão e 31 hidroelétricas nos EUA, somando 19.375
MW. (Prnewswire - 13.06.2001)
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6- Eon prefere EUA para investimentos |
Representantes da alemã Eon afirmaram na Quarta-feira, 13.06.2001,
que vêem os EUA como o mercado mais interessante para sua expansão.
A declaração reflete mudanças nos planos da empresa. Em março,
a Espanha era a região mais atraente para os alemães, mas a forte
concorrência esfriou seus ânimos, assim como as dificuldades impostas
a empresas estrangeiras naquele país. A Eon recentemente comprou
a inglesa Powergen, que possui subsidiárias nos EUA, por US$ 6,9
bi e ainda possui US$ 34,16 bi para fazer aquisições, afirmou
o CEO da empresa. (Reuters 13.06.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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