Nuca
             www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 658 - 06 de junho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
Imprimir


índice

1- Aneel irá discutir mudança no sistema tarifário

O presidente da Aneel, José Mário Miranda Abdo, anunciou no dia 05.06.2001 que a entidade vai antecipar para o ano 2001 o início do processo de reestruturação tarifária do setor, que deveria ocorrer em 2003. Entre outros pontos, deve ser reduzida a diferença existente entre as tarifas cobradas de consumidores residenciais e industriais. A tarifa média da indústria, em torno de US$ 40, é cerca de metade da cobrada das residências e deve aumentar com a reestruturação. Segundo Abdo, a atual estrutura das tarifas não é mais adequada ao País. Ele afirmou que é preciso corrigir algumas "distorções", como a tarifa de US$ 12 por MW/h que algumas empresas eletrointensivas pagam quando o preço de seus produtos no mercado internacional está baixo. Isso acontece porque a estrutura atual foi desenhada no início dos anos 80, de acordo com Abdo. "Já estamos dado um sinal claro de que essas indústrias terão de buscar outros caminhos." Em depoimento na Comissão de Infra-Estrutura do Senado, ele citou o exemplo do Espírito Santo, onde uma revisão tarifária em 1998 provocou a queda em 5% dos preços para os consumidores nas áreas rurais. Nessa revisão, as tarifas para os setores industriais e para as instituições públicas subiram 1%, segundo Abdo. No geral, os preços baixaram 3,4% no Estado do Espírito Santo, disse. Ele admitiu que as tarifas industriais serão aumentadas, mas ressalvou que o processo será feito de maneira cuidadosa para não desarticular o sistema produtivo. O presidente da Aneel garantiu que os contratos de fornecimento existente entre distribuidoras e grandes consumidores de energia serão respeitados. (Gazeta Mercantil e Valor - 06.06.2001)

Índice

 

risco e racionamento

1- Supremo vai levar em conta nova MP

As alterações promovidas pelo governo na Medida Provisória nº 2.148-1, que instituiu o plano de racionamento de energia, representaram uma evolução substancial e vão ser levadas em conta caso a Advocacia-Geral da União entre, de fato, com a ação declaratória de constitucionalidade (ADC) no Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito no dia 05.06.2001 pelo novo presidente do Supremo, ministro Marco Aurélio Mello, que teve de convocar uma entrevista na noite de 05.06.2001 para esclarecer a declaração, que recebeu as mais diferentes versões ao longo do dia. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


2- Governo prevê aumento de oferta de 19,6 mil MW até 2003

O Programa Estratégico Emergencial de Energia Elétrica do governo prevê o aumento de 19.670 MW na oferta de energia até 2003. As linhas gerais do programa foram apresentadas no dia 05.06.2001 pelo ministro das Minas e Energia, José Jorge, à Comissão Mista Especial de Infra-Estrutura do Congresso. O plano prevê a construção ou ampliação de 20 hidrelétricas, que vão gerar 6.900 MW, a produção de 10 mil MW de termelétricas a gás natural e aumento de 2.770 MW na importação de energia. Está prevista, ainda, a construção de 5.707 quilômetros de linhas de transmissão. José Jorge, disse que o plano contempla tanto investimentos exclusivamente estatais quando privados, além de projetos de parceria. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


3- Redução de consumo chega a 23,9% em SP

Na primeira terça-feira do mês de junho de 2001, dia 05.06.2001, no estado de São Paulo, às 18h16min, o consumo de energia elétrica foi 23,9% menor do que no mesmo horário da primeira terça-feira do mês de maio de 2001, dia 08.052001. O governo divulgou, no dia 05.06.2001, também a variação do consumo entre os dias 1º e 4 de junho de 2001. Na região Nordeste a economia foi de 16,3% e na Sudeste e Centro-Oeste, chegou a 23%. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


4- ONS afirma que racionamento pode chegar a 2003

O racionamento de energia elétrica pode ser mantido no decorrer dos próximos dois anos, alertou, dia 05.06.2001 o presidente do ONS, Mário Santos, durante debate sobre a crise energética vivida pelo país na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. ''Faço um alerta a essa casa: em 2002 temos grandes chances de repetir o racionamento e em 2003 também'', advertiu. Para que a oferta de energia seja suficiente no decorrer dos próximos dois anos, Santos disse que será preciso manter o cronograma de novas obras em geração de energia e linhas de transmissão, além de uma prioridade absoluta ao Programa de Termelétricas, que prevê a construção de 31 novas usinas. Se, no fim de novembro, os reservatórios das usinas das regiões Sudeste e Centro-Oeste chegarem a 10% e os do Nordeste a 5%, que é a meta inicial, ''estaremos partindo muito mal para 2002''. O ONS nunca trabalhou com nível médio tão baixo para os reservatórios dessas regiões, explicou. (Jornal do Brasil - 06.06.2001)

Índice


5- Consumo do Sudeste e Centro-Oeste diminui

As regiões Sudeste e Centro-Oeste consumiram 2,69% menos energia elétrica em maio de 2001 em comparação ao mesmo mês do ano anterior, registrando 25.015 MW médios gastos, contra 25.707 MW médios em maio de 2000. Sem o racionamento, era esperado um incremento natural no consumo de 5%. Nas outras regiões houve um pequeno aumento do consumo, sendo o maior na região Norte, de 5, 85% - de 2.462 MW para 2.606 MW. A região entrará no pacote de racionamento a partir de julho. No Sul, foram consumidos 6800 MW, 1,66% a mais do que em maio de 2000. No Nordeste o aumento foi de 0,55% do ano passado para este, passando de 5862 MW para 5895 MW. Segundo o ONS, o cálculo do consumo é feito levando-se em conta a geração necessária para atender ao mercado. As perdas de transmissão, de até 15%, também são consideradas. Como o cálculo não é feito pelos relógios medidores, não é possível saber quem consumiu menos: indústria, comércio ou residência. (Valor - 06.06.2001)

Índice


6- Norte e Sul também terão que economizar

A região Norte terá que adotar medidas para reduzir o consumo de energia em 20% a partir do dia 15.07.2001. A recomendação já foi feita pelo ONS ao Ministério de Minas e Energia e será acatada pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, segundo informou, dia 05.06.2001, o ministro José Jorge. Segundo ele, o modelo de racionamento no Norte pode ser igual ao que já está em vigor no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste (sistema de metas) ou restrito a um setor específico. As medidas de racionamento no Norte serão restritas aos Estados atendidos pela usina de Tucuruí (partes do Pará, Maranhão e Tocantins) e que fazem parte do sistema interligado. Os demais Estados operam em sistemas isolados. O Sul terá que reduzir o consumo em 7%, mas de forma espontânea, ficando a definição das ações a cargo dos governos estaduais. (Valor - 06.06.2001)

Índice


7- Fornecimento no Nordeste pode entrar em colapso em setembro

O fornecimento de energia na região Nordeste poderá "entrar em colapso" em setembro de 2001 caso os consumidores não consigam economizar 20% da energia como prevê o governo. A informação é do governador do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves Filho. Ele esteve, dia 05.06.2001, com o presidente Fernando Henrique Cardoso a quem pediu agilidade no fornecimento de gás pela Petrobras para uma termelétrica de 90 MW que deverá ficar pronta em março de 2002. A termelétrica, de responsabilidade da Coteminas, será implantada em São Gonçalo, próximo a Natal, com investimento previsto de US$ 100 mi e um consumo de 500 mil metros cúbicos de gás por dia. (Folha Online - 05.06.2001)

Índice


8- Cerj e Light registram quedas no consumo

A Cerj registrou uma queda de 22,7% no consumo de energia nos primeiros três dias de junho de 2001, em relação à carga projetada pela empresa para o período. A redução, segundo o gerente de coordenação da concessionária, Carlos Ewandro Naegele Moreira, já era esperada pela empresa que a partir das duas últimas semanas de maio de 2001 registrou queda de cerca de 15%. No acumulado de maio de 2001, a diminuição foi de 12%. Já a Light teve economia de apenas 1% na última semana de maio de 2001. A queda do consumo de eletricidade em todo o mês de maio, no entanto, atingiu 21,6% na área de concessão da empresa. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

Índice


9- Distribuidoras discutem perdas com racionamento

Representantes de distribuidoras e geradoras se reúnem, dia 06.06.2001, em Brasília, para discutir com o governo uma forma de minimizar as perdas com o racionamento. O governo federal é quem deve anunciar uma solução para o impasse. Os prejuízos com o racionamento podem chegar a R$ 5 bi. O Anexo V, previsto nos contratos iniciais da maioria das empresas, protege as distribuidoras. O governo já afirmou que fará de tudo para proteger o setor. O mecanismo prevê, num caso de racionamento de 20%, a redução de 15% nos contratos com as geradoras. Os outros 5% seriam comprados de volta pelas geradoras pelo preço do Mercado Atacadista de Energia (MAE), neutralizando assim a exposição das distribuidoras. Hoje, o preço do MWh no MAE está em R$ 684. Ou seja, se o anexo V, a posição das geradoras é que ficará delicada. (Valor - 06.06.2001)

Índice


10- Teles terão de investir em geração

O governo quer que as operadoras de telefonia arquem com investimentos de geração própria de energia para enfrentar o racionamento. A intenção é levar o setor a auto-suficiência energética em curto prazo - até 2002. Telefonia responde por menos de 1% do consumo nacional. A proposta foi apresentada, dia 05.06.2001 aos presidentes das três companhias de telefonia fixa - Telemar, Brasil Telecom e Telefônica - pelo ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, e por Euclides Scalco, presidente de Itaipu Binacional e um dos coordenadores da Câmara de Gestão da Crise de Energia. As operadoras poderiam ter um incentivo para alcançar o objetivo. Como, na maioria dos casos, atuam em mais de um Estado (exceto a Telefônica), poderiam concentrar a geração em apenas um ponto do país e distribuir a energia para o restante do território. Seria feita uma espécie de conta de compensação: a energia colocada nas rede de transmissão pela operadora em determinado lugar poderia ser usada em outras pelas empresas que compõem a holding. Nova reunião entre as companhias, representadas por Fernando Xavier (Telefônica), Henrique Neves (Brasil Telecom) e Manoel Horácio (Telemar), e governo foi marcada para o dia 19.06.2001. (Valor - 06.06.2001)

Índice


11- Eletropaulo ainda não tem condições de cortar energia

A Eletropaulo ainda não tem condições técnicas de efetuar cortes de energia para os consumidores que excederem a meta de consumo estipulada pelo governo. Segundo o engenheiro responsável pela central de operações da Eletropaulo, Fernando Mirancos, a companhia está preparada hoje para fazer os cortes por inadimplência. "Vamos acompanhar o consumo de cada consumidor residencial, comercial e industrial para só depois ver se a meta de redução está sendo cumprida. De posse desses dados, poderemos ver como serão feitos os cortes." (Folha Online - 04.06.2001)

Índice


12- Eletropaulo vai entregar 800 mil cartas até 06.06.2001

A Eletropaulo não conseguiu entregar até o dia 04.06.2001 a carta com a meta de consumo dos 4,6 milhões de consumidores de sua aréa de concessão. Segundo o vice-presidente-técnico da Eletropaulo, Antoninho Borghi, ainda faltam entregar 800 mil correspondências. As cartas restantes serão entregues até 06.06.2001. Somente com a carta na mão os consumidores incluídos nos chamados casos de excepcionalidade poderão pedir revisão da meta de consumo. (Folha Online - 04.06.2001)

Índice


13- Crise afeta participação nos lucros

A crise energética está interferindo nas negociações entre empresas e trabalhadores para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao ano 2001. Como a fixação do valor a ser pago leva em conta, na grande maioria dos casos, principalmente a previsão de produção, o risco de corte de energia dificulta a tarefa. O setor de autopeças, um dos que costuma pagar a primeira parcela do PLR entre os meses de maio e julho, encotrou como saída realizar o primeiro pagamento e fixar um valor para os demais, porém com a ressalva de uma possível revisão. 'Trabalhamos em função da indústria automobilística que já deu sinais de que cortará a produção em cerca de 20% neste ano. Se isso for confirmado, certamente teremos de rever a meta da segunda parcela do PLR', afirma o coordenador comercial da fabricante de peças plásticas instalada em Mauá (SP), CGE, José Roberto Zucoloto. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

Índice


 

empresas

1- Compra de equipamentos aumenta 60%

As importações de equipamentos elétricos, sobretudo turbinas e geradores, já pressionam a balança comercial brasileira e poderão provocar ainda mais impacto sobre as importações nos próximos meses. Em janeiro-abril de 2001, últimos dados desagregados, as compras externas de motores, geradores e transformadores elétricos aumentaram 60%, totalizando quase US$ 400 mi. Somente em abril de 2001, o aumento foi de 106%, na comparação com mesmo mês do ano 2000. Ou seja, as compras desses equipamentos pularam de US$ 103 mi para US$ 212 mi, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Esses equipamentos passaram a ser o primeiro item da pauta de importações. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice

 

 

financiamento

1- MAE adia anúncio da entidade que contabilizará leilões de energia excedente

O MAE adiou para o dia 06.06.2001 o anúncio do sistema de contabilização de compras e vendas a ser adotado nos leilões de excedentes durante o racionamento. O atraso ocorreu devido ao surgimento de uma nova alternativa. Além da Bovespa, BM&F e da Asmae, os pregões poderão ser administrados pelo sistema sueco OM (http://www.om.com/). 'Ele tem potencial muito bom, com toda base em internet', diz o presidente da Asmae, Mitsumori Sodeyama. Ele diz que o modelo é usado na Inglaterra, Alemanha, Portugal e Noruega, e pode ser adaptado aos leilões que terão início no dia 25.06.2001. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


2- Governo emitirá resolução com o funcionamento dos leilões

Na primeira semana de junho de 2001, a CGCE emitirá resolução com o funcionamento detalhado dos leilões de excedentes de energia no âmbito do MAE. Já é certo que a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) assumirá a liquidação das ofertas. 'Buscaremos um mecanismo que opere por meio da internet', diz o presidente da Asmae, Mistsumori Sodeyama. A preocupação é garantir a harmonia entre ofertas de excedentes e sistema de liquidação do MAE. O vendedor que descumprir o contrato no leilão pagará a energia não entregue pelo preço do MAE. Quanto maior o montante de energia não entregue, maior a dívida. 'Se esse incidente afetar o MAE, o agente poderá ser punido pelas regras do mercado, além de pagar a multa do leilão', diz. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

Índice


3- Asmae pretende pré-qualificar grandes consumidores antes do dia 25.06.2001

Antes do dia 25.06.2001, a Asmae irá pré-qualificar os grandes consumidores, com demanda acima de 2,5 MW/h ao mês, para a compra e venda de excedente de energia no ambiente do MAE. Para tomar parte dos leilões, eles terão certificados com o potencial de energia a ser economizada, emitidos pelas concessionárias de energia. Mas o setor prevê que consumidores de baixa tensão e abaixo de 2,5 MW/h, hoje com participação vedada, irão reclamar o direito de participar dos leilões. Em 04.06.2001, o MAE anunciou o preço do MW/h válido no racionamento, de R$ 684 no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, e de R$ 379,05 no Norte e Sul. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

Índice


4- Gerasul critica fórmula de preço do MAE

A Resolução nº 12, emitida no dia 01.06.2001 pela CGCE, surpreendeu investidores com projetos de geração nas regiões Sul e Norte do País ao romper as regras de cálculo do preço no MAE e o Acordo de Mercado vigente no setor. 'Mudaram a regra para diminuir o preço no Sul', denuncia Manoel Arlindo Zaroni Torres, presidente da Gerasul. 'Ninguém mais investirá em geração no Sul e no Norte para não correr o risco de ficar exposto a um preço de uma energia mais barata', acredita Zaroni. Na avaliação do executivo, a resolução desvaloriza o insumo gerado no Sul e tira a atratividade de venda no mercado spot. A reclamação é de que a determinação do governo federal embute, no cálculo do preço do MAE, as restrições operacionais do sistema. 'Quem antecipou usinas (no Sul) será punido pois os preços estão atrelados a condições operacionais. Ficamos a mercê de quem está operando o sistema', diz Zaroni. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice

 

financiamento

1- CPFL lançará R$ 890 mi em julho

A CPFL lançará em julho R$ 890 mi, sendo R$ 440 mi em títulos de sete anos que vão pagar IGP-M mais 11,75% ao ano - taxa máxima do leilão que vai promover. Os R$ 440 mi restantes seguem o CDI mais 0,6% ao ano e tem prazo menor, cinco anos. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


2- Cemig iniciará processo para emissão de R$ 500 mi

A Cemig publicará edital até junho para contratar o banco que coordenará uma emissão de R$ 500 mi, em debêntures, com prazo de cinco anos e que deve de estar atrelada ao IGP-M. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


3- DIs tiveram crescimento expressivo em maio

Os DIs, registraram captação líquida positiva de R$ 1,299 bi no mês de maio, segundo dados preliminares divulgados no dia 05.06.2001 pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). Os fundos de renda fixa tradicionais, aqueles que fazem arbitragem entre taxas pós e prefixadas, foram os que mais perderam recursos: R$ 1,667 bi. Com isso, o patrimônio dos DIs ultrapassou o dos renda fixa. Ambos, porém, tiveram rendimento bruto bastante semelhantes: 1,32% e 1,30%, respectivamente. Depois dos DI e dos renda fixa, os maiores são os multi-índices. Os fundos cambiais ficaram em segundo lugar em captação, com R$ 200,3 mi. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


4- Banco Mundial libera empréstimo de US$ 750 mi

O Banco Mundial liberou, dia 05.06.2001, para o Brasil um financiamento de US$ 757,58 mi. O acordo foi assinado entre o ministro da Fazenda, Pedro Malan e o representante do Banco Mundial no Brasil, Gobind Nankini. De acordo com o ministro Pedro Malan, o empréstimo representa um "reconhecimento do esforço empreendido pelo Brasil, na realização de reformas nas áreas de gestão fiscal, do gasto público e na reestruturação da dívida pública''. O empréstimo liberado pelo Banco Mundial vai entrar nas reservas internacionais em dois dias e servirá para fortalecer o balanço de pagamentos. O financiamento será pago em 12 anos, com 5 de carência e taxa de juros labor, mais 0,55% ao ano. Para o governo brasileiro, o financiamento do Banco Mundial é mais vantajoso do que o obtido mediante o acordo com o FMI que previa juros de 4% ao ano mais a taxa labor. Nos próximos dias, o Senado votará outro financiamento do Banco Mundial, nas mesmas condições do liberado, num total de US$ 404 mi. (Jornal do Brasil - 06.06.2001)

Índice


5- Bradies continuam valorização

O mercado de títulos da dívida dos emergentes continuou animado no dia 05.06.2001. A falta de notícias relevantes contribuiu para que o mercado desse continuidade à valorização dos papéis e cresceu o volume de negócios. No fim do dia, o novo Global 8, que deve ser o título referência da Argentina, registrava alta de 4,9% e era cotado a US$ 0,828. O FRB subia 0,6% para US$ 0,888 e spread de 829 pontos-base e o C-Bond, 0,9% para US$ 0,761 e spread de 812 pontos. Analistas dizem que o otimismo geral está se somando ao ajuste de preços. Além disso, muitos investidores estão cobrindo as posições vendidas tomadas durante o processo de definição da operação argentina. Do lado brasileiro, os papéis estão subindo em menor escala, freados pelas notícias internas. (Valor - 06.06.2001)

Índice


6- Procura por debênture atrelada ao IGP-M

As empresas começam a intensificar os planos de emissão de debêntures atreladas ao Índice Geral de Preços no Mercado (IGP-M) e com prazos mais longos. Os analistas observam que, para prazos mais longos, a melhor opção é o índice de inflação. O interesse dos investidores por papéis atrelados à inflação se intensificou nos últimos meses, o que fez que a demanda supere a oferta. Essa demanda reprimida é que tem incentivado empresas a emitirem pelo menos metade do volume total dos papéis atrelados ao índice de preços. Assim conseguem ampliar o leque de investidores e até baixar o custo nos processos de 'bookbuilding' (tipo de leilão). Um especialista do mercado de capitais diz que as empresas de energia são as mais atuantes, já que têm suas tarifas indexadas à inflação e por isso buscam proteção natural para honrar dívidas no futuro.(Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice

 

gás e termoelétricas

1- ANP encaminha proposta para preço do gás

A ANP encaminha, dia 06.06.2001, aos ministérios de Minas e Energia e Fazenda, proposta para mudança no cálculo do preço do gás natural produzido no Brasil. De acordo com o superintendente de movimentação da ANP, Cesário Cechi, o reajuste passa a ser anual, ao invés de trimestral, como é feito atualmente. Além disso, ele será calculado com base no IGP-M, em substituição à Cesta de Óleo. Para o gás importado, a ANP terá ainda mais 30 dias para definir a fórmula de composição do preço. Chegando a esta fórmula, ele será convertido de dólares para reais e terá seu valor mantido até que as termelétricas pertencentes ao Programa Prioritário de Termelétricas (PPT) assinem seus contratos de compra de gás. Para Cecchi, o objetivo da proposta é incentivar a construção de termelétricas no país, oferecendo uma forma de protegê-las da oscilação cambial. Mas nem todas as termelétricas serão atingidas por este cálculo. Todo PPT necessita de 92,9 milhões de metros cúbicos de gás por dia, sendo que a portaria determinou que a Petrobras absorvesse o risco cambial máximo de 40 milhões de metros cúbicos. (Jornal do Brasil - 06.06.2001)

Índice


2- Petrobras descobre reservas de gás no ES

A Petrobras descobriu reservas de 8 bilhões de metros cúbicos de gás natural no litoral do Espírito Santo. Esse volume representa cerca de 3,5% das reservas brasileiras e o campo terá vazão de 2,5 milhões de metros cúbicos por dia, suficientes para abastecer uma térmica de 600 MW. 'A descoberta praticamente dobra as reservas do estado e pode ajudar mais ainda nosso esforço em reduzir o déficit de energia do País', disse o presidente da estatal, Henri Philippe Reichstul. A produção do novo campo deve ser iniciada entre outubro e novembro de 2002. O poço em que foram verificadas as reservas está localizado a 80 quilômetros da cidade de Linhares. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


3- Diminuição do preço do gás não beneficia térmicas

Uma possível renegociação do preço do gás natural com a YPFB, estatal boliviana que fornece o combustível à Petrobras, não deve trazer benefícios para os geradores de energia térmica. Segundo o presidente da estatal, Henri Philippe Reichstul, os contratos voltados para a termogeração já indicam um valor mais baixo de venda do gás natural para este mercado, obtido através de uma fórmula de preços segundo a qual a Petrobras assume o risco pelas altas do dólar e do preço do petróleo no mercado internacional. 'É obvio que qualquer benefício deve ser repassado. A questão é que, em relação ao consumidor normal de gás, ele pode ser repassado integralmente. Em relação ao consumidor de termelétrica o benefício já foi antecipado no preço de uma tarifa mais barata. Então até absorver esta antecipação não há alteração. Se o benefício for além da antecipação é repassado automaticamente', disse. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


4- Petrobras quer elevar investimentos em gás

O presidente da Petrobras, Philippe Reichstul, anunciou, no dia 05.06.2001, que finaliza um quadro geral dos projetos na área de gás natural para submeter ao governo na segunda semana de junho de 2001. A perspectiva da estatal é viabilizar novos investimentos em gasodutos e o aumento da capacidade nacional de produção de gás, com participação majoritária de sócios privados, como a Ipiranga e a Repsol-YPF. Reichstul destacou que o plano prevê também antecipação de projetos. Com o plano, a Petrobras acredita que o número de térmicas em andamento sairá de 14 para até 30, garantindo a meta de 10 mil a 11 mil MW de potência nova até 2002, disse Delcídio do Amaral Gomez, diretor de gás e energia. O programa incluirá investimentos na ampliação do gasoduto Bolívia-Brasil. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


5- Petros fecha acordo para investir R$ 690 mi em termelétricas

Alguns projetos da Petrobras já em andamento foram consolidados no dia 05.06.2001, com a entrada da Petros como investidor. Os investimentos previstos da Petros para termelétricas somam R$ 690 mi. A fundação investirá R$ 580 mi, em parceria com a estatal e outros investidores privados, para a construção das termelétricas de Canoas (RS), Ibirité (MG), Três Lagoas (MS) e Piratininga (SP), que começarão a produzir ainda em 2001 1.016 MW de energia, segundo a Petrobras. A Petros deterá 20% das usinas, com a compra de debêntures dos projetos e a Petrobras ficará com 25% a 30%. O restante será oriundo de um sócio estratégico privado, que ficará majoritário no controle das térmicas. A fundação também entrou como sócia da Petrobras na Termobahia, em Mataripe (BA), com aporte de R$ 110 mi. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


6- Aumento da demanda dificulta importação de turbinas para enfrentar a crise

Os fabricantes mundiais de turbinas para usinas termelétricas têm tantas encomendas que só poderão atender novos pedidos no final de 2003 ou no início de 2004. Já não há compromisso firme com prazos, mas apenas 'datas possíveis' para entrega, e apenas no portão da fábrica. Parte do problema se deve ao fato de que a Califórnia também encomendou turbinas a vários fabricantes para enfrentar sua própria crise de energia e à retomada econômica dos países asiáticos, com conseqüente aumento de demanda por eletricidade. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


grandes consumidores

1- Planos de expansão das montadoras podem mudar

Um eventual prolongamento da escassez energética no Brasil poderá retardar o começo de um novo ciclo de desenvolvimento para a indústria automotiva na América do Sul, trazendo prejuízos sobre toda economia da região. A conclusão faz parte de estudo inédito elaborado pela consultoria Roland Berger & Partners e que prevê para os países sul-americanos rodada extra de investimentos entre US$ 30 bi e US$ 40 bi até 2010, apenas das montadoras de veículos. Corrado Capellano, coordenador da pesquisa, informa que as projeções se relacionam a planos para aumento das escalas produtivas dos fabricantes instalados no continente, sobretudo no Brasil, responsável por 75% do mercado regional de automóveis. Esses investimentos, por sua vez, apoiam-se na perspectiva da demanda do setor triplicar até o fim da década. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

Índice


2- Cresce investimento no uso do bagaço de cana na co-geração

O Grupo José Pessoa, com seis usinas sucroalcooleiras no Brasil e moagem superior a 5 milhões de toneladas de cana nesta safra, vai investir R$ 75 mi na co-geração de energia a partir do bagaço da cana. 'Estamos voltando as atenções e os investimentos para a co-geração', diz José Pessoa Queiroz Bisneto, presidente do grupo. Cada uma das usinas do grupo receberá, em média, investimento de R$ 15 mi, para gerar 15 MW cada. O grupo quer vender essa energia para as concessionárias, grandes consumidores e para o MAE. Além dos projetos do grupo José Pessoa, estão entre os projetos listados no BNDES os das usinas São Francisco e Santo Antônio, de Sertãozinho, pertencentes ao Grupo Balbo, com investimento de R$ 17 mi para co-gerar 17 MW já em 2002. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


3- Setor sucroalcooleiro poderia co-gerar de 3 mil a 4 mil MW já na safra 2002/03

Segundo a União da Agroindústria Canavieira (Única), o setor sucroalcooleiro, se tiver acesso aos financiamentos do BNDES, teria condições de co-gerar de 3 mil a 4 mil MW já na safra 2002/03. Mas, segundo ele, todo o potencial do setor, incluindo o aproveitamento do bagaço, da palha e da ponta da cana, além da melhoria do processo industrial, seria de 12 mil MW. Além dos projetos do grupo José Pessoa, estão entre os grandes projetos listados no BNDES os das usinas São Francisco e Santo Antônio, de Sertãozinho, ambas pertencentes ao Grupo Balbo. O grupo investe R$ 17 mi para co-gerar 17 MW já em 2002. 'Já compramos, com recursos próprios, turbina e caldeira', diz Jairo Balbo, diretor do grupo. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


4- Cadeia petroquímica terá meta única

Empresas do Pólo Petroquímico de Capuava, na região metropolitana de São Paulo, vão ter uma única meta de economia de energia. A PqU, fornecedora de matéria-prima para as indústrias da segunda e terceira gerações da cadeia plástica, vai intensificar a redução de consumo para que suas clientes mais diretas, da segunda geração, possam usar mais energia elétrica e, assim, manter a produção. O objetivo é que as empresas envolvidas na operação economizem, em conjunto, 20% de seu consumo. Das doze indústrias de resinas do Pólo, participam do grupo as seis que estão instaladas nos arredores da PqU. São elas: Polietilenos União, Oxiteno, Polibrasil, Unipar Química, Cabot e a própria PqU. As outras seis, mais distantes da central, terão metas próprias. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


5- Duas unidades da Sadia não atingirão a meta e a empresa pode transferir produção

O Conselho de Administração da Sadia disse que uma unidade em Duque de Caxias (RJ) e outra em Uberlândia (MG), não cumprirão a meta de redução de 15% de consumo pois as duas fábricas, que respondem por 15% do volume de vendas de produtos industrializados, tiveram expressivos aumentos na produção. A unidade de Duque de Caxias aumentou 35% e de Uberlândia 70%. Segundo o executivo, a Cemig se dispôs a não penalizar a empresa, mas a negociação com a Cerj, tem sido mais difícil, e a empresa já estuda a transferência de parte da produção de Duque de Caxias para outra fábrica em Santa Catarina. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


6- Vale do Rio Doce investirá US$ 2 bis em geração de energia nos próximos cinco anos

A CVRD enviou no dia 04.06.2001 um comunicado à Bovespa informando que investirá até US$ 2 bi em geração de energia ao longo dos próximos cinco anos. Isso, segundo a companhia, lhe possibilitará suprir parcela majoritária de suas necessidades a custos baixos, garantindo a competitividade de seus produtos no mercado global. A empresa lembrou que possui um extenso programa de investimento em energia, participando atualmente de sete projetos de geração. (Jornal da Tarde - 05.06.2001)

Índice


7- Vale do Rio Doce aluga geradores para não reduzir produção

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a maior mineradora de ferro do mundo, apelou para o aluguel de geradores para tocar suas atividades sem ameaças de reduções na produção de minério. O contrato de aluguel, durante seis meses, de 40 geradores de 1,7 MW cada um custará à Vale cerca de US$ 40 mi. A operação está sendo colocada no mercado internacional e a expectativa é que os equipamentos sejam instalados ao longo de junho de 2001. (Gazeta Mercantil - 06.06.2001)

Índice


8- Alcan aluga geradores e usa mais gás

A Alcan, empresa com fábricas em Minas, Bahia e São Paulo, está alugando geradores de energia para poder cumprir as metas de racionamento. As duas fundições de metal, em Ouro Preto (MG) e Aratu (BA), já paralisaram 158 fornos, com corte 16 mil toneladas de alumínio. Os geradores vão atender unidades de transformação, como folhas e embalagens nas unidades de Mauá e Utinga (Grande São Paulo). Em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, onde está seu complexo de laminação, a empresa está mudando até fim do ano a matriz energética: passará de eletricidade (60%), óleo combustível (20%) e gás natural (20%) para 50% de energia elétrica e 50% de gás. A reciclagem também faz a empresa economizar energia. Até agora, com 188 mil toneladas de alumínio (108 mil normais e 80 mil recicladas), consumia média de 8,8 MWh por tonelada. Com novo módulo de reciclagem baixa para 7,4 MWh. Ao reciclar, economiza 1.692 MWh. (Valor - 06.06.2001)

Índice

 

internacional

1- Espanha pode ter apagões devido à rede de distribuição

O ministro da economia espanhol, Rodrigo Rato, afirmou que durante o verão do hemisfério norte, podem haver problemas pontuais de distribuição de energia elétrica em algumas áreas da Espanha, mas não na geração. Esta estaria ajustada ao limite da demanda, com oferta suficiente, como demonstra os planos de investimento que prevêem alcançar produção de mais 33000 MW em cinco anos, com um aumento de 7% de energia gerada entre 2001 e 2002. Os problemas podem vir da distribuição, pois durante o verão podem haver sobrecargas na rede, sobretudo na costa mediterrânea. Rato afirmou que as administrações regionais devem agir rapidamente para tomar as decisões oportunas modernizando as redes para evitar apagões. (El Mundo - 06.06.2001)

Índice


2- Gas Natural e Enel assinam acordo

A empresa espanhola Gas Natural e a italiana Enel chegaram, dia 06.06.2001, a um acordo para o desenvolvimento de parcerias no setor de gás liquefeito. Em comunicado, as empresas afirmam que "o acordo centra-se no negócio do gás natural liquefeito e na logística associada, atividades onde as duas empresas podem retirar vantagens de eventuais sinergias, para desenvolver oportunidades de negócio em conjunto". (Diário Econômico - 06.06.2001)

Índice


3- Províncias argentinas se unem para apoiar a CTR

Quatro províncias do nordeste da Argentina, Missiones, Corrientes, Formosa e Chaco, estão preparando um acordo para apoiar e promover o projeto de geração da CTR. A empresa planeja construir gasoduto de 1300 Km de Tarija, Bolívia, para Puerto Iguazu, em Missiones, para abastecer uma termelétrica de 3000 MW, num custo de US$ 2,7 bi. A eletricidade gerada poderia ser exportada para o Brasil através de linha de transmissão de 815 Km que se conectaria ao sistema interligado do Sudeste brasileiro. A Copel inclusive já possui compromisso de adquirir 600 MW da CTR. As obras devem começar no segundo semestre de 2002. (BNAmericas - 06.06.2001)

Índice


4- Interconexão Chile-Argentina cancelada

A Pérez Companc elaborou projeto de interligar os dois países, mas ele não se materializou, porém seus executivos acreditam que ele possa se tornar realidade dentro de mais alguns anos. O projeto foi cancelado devido à falta de regulamentação do setor de interconexão energética. Faltaram regras claras quanto à remuneração, direitos e custos de acesso aos sistemas de transmissão das distribuidoras e contratos de fornecimento por volume de energia a transportar que viabilizassem o desenvolvimento do projeto. A CMS Energy e a Enersis também mostraram interesse no projeto, mas alegaram os mesmos problemas para não levar a intenção adiante. (Estratégia - 06.06.2001)

Índice


5- UTE concretiza primeira exportação para o Brasil

A UTE concretizou esta semana a primeira venda de energia elétrica para o Brasil que lhe rendeu US$ 3 mi em troca de 70 MW para a Eletrobrás. O preço pago foi considerado ótimo, por ser superior ao que a uruguaia paga quando tem que importar eletricidade. A empresa estuda a possibilidades de construir uma mega usina no litoral do país com a Endesa e a Alshtom, que funcionaria com gás argentino e que se destinaria a abastecer a demanda brasileira. (El País - URU 06.06.2001)

Índice


6- Brasil quer comprar energia de Yacyretá

O governo brasileiro propôs ao paraguaio adquirir toda a energia produzida na hidrelétrica de Yacyretá a qual o país tem direto. A usina é de propriedade do Paraguai e Argentina, que tem iguais direitos. Entretanto, a Argentina compra 99% da energia gerada, pagando ao Paraguai a diferença. O tratado proíbe a venda de energia a terceiros. Yaciretá opera com 60% da sua capacidade de 3000 MW. O governo brasileiro propôs ainda comprar toda a produção de Aña Cua, ainda em obras, além de propor ajuda a terminá-las. Essa usinas tem uma cláusula que permite a exportação. (ABC - 06.06.2001)

Índice

 

 

1- Uma visão sobre a formação profissional nas empresas do novo setor de energia elétrica brasileiro - ameaças e oportunidades

Matos Filho, Afrânio B. de Alencar. "Uma visão sobre a formação profissional nas empresas do novo setor de energia elétrica brasileiro - ameaças e oportunidades". Rio de Janeiro: Instituto de Economia - UFRJ, Janeiro/2001 (Monografia de MBA Energia Elétrica). O presente trabalho examina quais as novas qualificações e habilidades necessárias ao profissional do setor elétrico, para que sua atuação seja eficaz perante as profundas mudanças por que passa o mercado de energia neste final de século no Brasil, investigando, para isso, duas esferas determinantes do processo: A reestruturação do Setor, que gerou novas demandas de atuação profissional e o treinamento em si, que pode ser visto como as ofertas de programas que trazem em seu conteúdo o atendimento a esta demanda contemporânea. Para fazer o download do arquivo, clique aqui.

Índice

 

1- Prêmio ao poupador de energia

Segundo o Dr. Francisco Corrêa, ex-Prof. IEE/USP; IPEN/USP; FGV/SP nas áreas de energia, riscos e pesquisa operacional e diretor da FCPLAN Consultores Associados , premiar o poupador de energia elétrica é uma saída lógica de mercado. De acordo com Francisco Corrêa, "o consumidor poderia amortizar quase que imediatamente os investimentos feitos em aparelhos mais eficientes ou alternativos ou, ainda, seria premiado por simplesmente tomar banhos mais curtos e se privar um pouco de seu conforto etc. Ganhariam esses poupadores de energia, ganhariam as empresas produtoras de aparelhos mais eficientes ou que utilizem outras fontes de energia, ganhariam todas as empresas que poderiam continuar produzindo normalmente; ganhariam os trabalhadores que poderiam manter ou ganhar seus empregos; enfim, ganharia toda a sociedade que não seria aborrecida com "apagões" da idade da pedra. O valor do prêmio pode ser alterado mês a mês conforme a necessidade do sistema elétrica e a velocidade e intensidade da resposta dos consumidores. Eventuais disputas e não conformidades seriam resolvidas individualmente. Quem deve pagar a conta é o sistema gerador, quase que totalmente do governo, que planejou mal. Não há nenhuma justificativa para cobrarem mais do que seja o justo dos consumidores. Esse tipo de seca atual acontece periodicamente a cada 35 anos sendo totalmente previsível. As geradoras deveriam ter sido mais precavidas e contratado seguros ou outros tipos de derivativos para enfrentar a situação atual."

Índice

 

Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras