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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 657 - 05 de junho de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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1- CAE discute privatização do setor de energia

Está confirmada para o dia 05.06.2001, às 17 horas, uma audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para discutir a crise do setor elétrico e a sua possível privatização. Participam da reunião o presidente do Grupo Votorantim, Antonio Ermínio de Moraes, e o secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Afonso Henriques Moreira Santos. Os senadores querem debater, em especial, a proposta de autoria do senador Roberto Freire, pela qual, o setor elétrico brasileiro seria excluído do processo de privatização. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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risco e racionamento

1- Governo muda regras do racionamento

Pressionado pelas entidades de defesa do consumidor e sob a ameaça de enfrentar uma desgastante batalha na Justiça, o governo decidiu mudar novamente as regras do racionamento de energia nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Agora a sobretaxa de 50% e 200% nas contas de luz só será cobrada do consumidor residencial que desrespeitar sua cota. Os consumidores de baixa renda, cujo consumo seja inferior a 100 KWhm continuarão livres da tarifa e não estarão mais sujeitos ao corte de luz, mesmo se não cumprirem a cota de redução. Para os que usam mais de 100 KWhm, os cortes acontecerão a partir da segunda vez que não cumprirem a cota. Na primeira vez, receberá apenas uma advertência. A duração dos cortes de luz para quem desrespeitar a meta, porém, continua igual. O consumidor ficará sem luz por até três dias no primeiro corte e de quatro a seis dias do segundo em diante. Com o fim do aumento generalizado das tarifas, apenas os bônus de R$ 2,00 para cada R$ 1,00 economizado para consumidores de baixa renda estão garantidos. A bonificação para quem gasta mais de 100 kWhm fica sujeita ao que for arrecadado com as tarifas extras de quem extrapolar o limite. Para esses consumidores, os bônus podem ser de até R$ 1,00 para cada R$ 1,00 poupado. As medidas foram anunciadas no dia 04.06.2001, em cadeia de rádio e TV, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. (Jornal do Brasil e Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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2- Cortes só ocorrerão em agosto de 2001

O governo definiu, de acordo com o anúncio feito no dia 04.06.2001, que o corte de energia só ocorrerá na segunda vez em que for descumprida a meta. Na primeira, será enviado um aviso. Portanto, os primeiros cortes residenciais só ocorrerão em agosto de 2001. O primeiro será de três dias, o segundo, de quatro a seis dias. A taxa de religação será de R$ 10. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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3- Excedente de energia pode ser negociado

O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, membro da CGCE, anunciou no dia 04.05.2001 a Resolução número 13, que estabelece uma divisão entre as empresas consumidoras. As do grupo B, estimadas em 3 milhões, com demanda de até 2.500 KW/h (bares, padarias, restaurantes), se ficarem aquém de sua cota, poderão repassar o excedente para outra empresa por meio de concessionárias. Ou seja, uma empresa que ultrapassar os 20% de racionamento exigido poderá ''emprestar'' seu excedente para outra do mesmo setor de atividade que não atingiu a meta. O secretário de energia de São Paulo, Mauro Arce, sugeriu que a intermediação fosse feita pelo sindicato de cada setor, pois o Governo não teria condições de realizar o monitoramento. Para as do grupo A, de alta tensão, que consomem acima de 2.500 KW/h, o eventual excedente de energia poderá ser negociado em leilões, a preços do MAE. (Gazeta Mercantil e Jornal do Commercio - 05.06.2001)

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4- Batalha judicial continua apesar das mudanças

As mudanças feitas pelo governo não porão fim à guerra judicial aberta contra o programa de racionamento, pois, segundo advogados, as regras continuam inconstitucionais. O presidente da Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e Trabalhador (Anacont), José Roberto Soares de Oliveira, argumenta que o corte de energia não pode ser feito em hipótese alguma, porque se trata de um serviço essencial. ''A sobretaxa é inconstitucional porque cria dois parâmetros: a indústria paga mais caro sobre a energia que consumir além da cota e a residência, sobre todo o consumo. E a Constituição diz que todos são iguais perante a lei.'' Além disso, não haveria brecha legal que permitisse a cobrança da sobretaxa. (Jornal do Brasil - 05.06.2001)

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5- União vai recorrer de 14 liminares

A Advocacia-Geral da União (AGU) começa a recorrer, no dia 05.06.2001, de liminares concedidas pela Justiça contra a Medida Provisória do racionamento. A AGU considera que, após a publicação das alterações da MP, como o fim da tarifa adicional para quem atingir a meta de redução de 20% do consumo e a manutenção do CDC, as liminares perderam a razão. No total, foram concedidas 14 liminares no País. Segundo a assessoria de imprensa da AGU, as petições não descartam a possibilidade de o governo entrar com uma ação direta de constitucionalidade (ADC), que continua a ser estudada. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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6- Racionamento fica abaixo do esperado

No primeiro fim-de-semana de racionamento de energia elétrica para indústria e comércio, a redução do consumo ficou abaixo da meta geral de 20%, com exceção do Nordeste. No Sudeste e Centro-Oeste, a economia foi de 17% e no Nordeste, 20%. A partir do dia 04.06.2001, porém, as medidas de racionamento começaram a valer também para os consumidores residenciais, o que poderá levar à obtenção da meta de 20%. De acordo com o secretário de energia de São Paulo, o consumo médio das regiões Sudeste e Centro-Oeste terá de cair para 20.165 MW, sendo que o Estado de São Paulo responde por 50% desse total. O Nordeste terá de reduzir seu consumo para 4.531 MW. (Jornal do Commercio - 05.06.2001)

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7- Sul ficará fora do racionamento se economizar 7%

O ministro das Minas e Energia, José Jorge, disse, dia 04.06.2001, em Brasília, que a Região Sul ficará livre do racionamento de energia elétrica se economizar 7% ao mês, até o final de novembro. Já o Norte deverá entrar no plano de racionamento a partir do dia 15.07.2001. Inicialmente, a Região Sul deveria entrar no racionamento em agosto, quando a transferência de energia para o Sudeste seria maior, com a instalação do terceiro transformador da subestação de Tijuco Preto (SP). Mas segundo relatório do ONS, se o consumo se mantiver 7% menor, o racionamento não será necessário. Na Região Norte, o racionamento será necessário porque a partir de julho as usinas da região param de verter água. Além disso, a região está obrigada a enviar 1000 MW médios para a Região Nordeste, onde a situação é mais crítica, e atender o consumo local. (Jornal do Commercio - 05.06.2001)

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8- Nordeste terá que poupar mais

Até o final de junho será decidido quando aumentar o percentual de economia de energia para o Nordeste. Para junho será mantida a meta de 20%. A necessidade de aumentar o corte de energia na região deve-se ao fato de as chuvas estarem bem abaixo da previsão inicial do ONS. Além disso, a capacidade de transferência das linhas de transmissão que levam energia do Norte para o Nordeste está esgotada, com o transporte 1000 MW de Tucuruí. Essa capacidade só será ampliada no final do ano que vem, com a conclusão de mais uma linha de transmissão, a chamada Norte/Nordeste 2. Com essa nova linha, a usina de Tucuruí poderá aumentar em mais 1000 MW médios a transferência para o Nordeste. (Jornal do Commercio - 05.06.2001)

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9- Indústria deve ter revisão das metas de racionamento

O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, disse no dia 04.06.2001 que a CGCE deve rever as metas de racionamento de energia para algumas empresas classificadas como eletrointensivas. Segundo o secretário, algumas indústrias foram "colocadas no lugar errado". Arce citou o exemplo das indústrias beneficiadoras de alumínio, como as que fazem papel alumínio, que estão na categoria de eletrointensivas e precisam cortar o consumo de energia em 25% em relação aos meses de maio, junho e julho do ano 2000. Para o secretário, essas empresas não são eletrointensivas. Para ele, a correção de erros como esses vai ocorrer com a implantação do plano. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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10- Abit pede mudança no cálculo da cota do consumo de energia

A meta de reduzir 15% no consumo de energia elétrica das indústrias do setor têxtil precisa tomar como referência os meses de agosto a outubro e não o período de maio a julho. A proposta foi apresentada no dia 04.06.2001 pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias Têxteis e de Confecção (Abit), Paulo Skaf, ao secretário de energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce. "A revisão tem que ser feita por causa do impacto da sazonalidade na produção do setor. Em maio, junho e julho, consumimos muito menos energia do que nos demais meses do ano", disse. Segundo Skaf, a CGCE deve levar em conta que, apesar do baixo consumo, o segmento têxtil contribuiu com US$ 1,22 bi em exportações no ano 2000. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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11- Para Abdo, culpa pela crise não cabe à Aneel

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), José Mario Abdo, afirmou, dia 04.06.2001, a integrantes do Ministério Público do Distrito Federal que a responsabilidade pela política e pelo planejamento do setor elétrico é do governo e do Ministério das Minas e Energia. Abdo explicou que essas funções são desempenhadas pelo Conselho Nacional de Política Energética, composto por vários ministérios, e pelo Comitê Coordenador de Planejamento e Expansão do Ministério das Minas e Energia, respectivamente. Com a declaração, Abdo eximiu a Aneel de responsabilidades pelo problema de falta de energia. Os integrantes do Ministério Público deverão abrir um processo de improbidade administrativa contra os representantes do governo responsáveis pelo "apagão". Há um inquérito neste sentido no Ministério Público do Distrito Federal e dois na procuradoria da República de Brasília. (Valor - 05.06.2001)

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12- Firjan orienta sobre como enfrentar o racionamento

Os empresários que quiserem tirar dúvidas sobre o racionamento e obter suporte técnico para redução do consumo poderão utilizar um serviço lançado pela Firjan. A exemplo do serviço oferecido pelas concessionárias ao consumidor residencial, especialistas vão orientar os empresários sobre como enfrentar o racionamento, principalmente em casos específicos como o de empresas que não estavam funcionando no período do ano 2000 que serve de base para a definição da cota de gastos de energia. (Jornal do Brasil - 05.06.2001)

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13- Co-geradoras antigas receberão mesmos benefícios das novas

O secretário de Energia do Estado de São Paulo e membro da Câmara de Gestão da Crise de Energia, Mauro Arce, afirmou no dia 04.06.2001 que as empresas que já possuem instalações de co-geração a gás receberão os mesmos benefícios daquelas que passam a investir na auto-produção a partir de agora. "Não é justo, por exemplo, que a Coca-Cola pague mais caro pelo gás do que pagaria pelo consumo de energia elétrica", afirmou. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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14- Senado pede explicações a ministros sobre a crise

Os ministros José Jorge, das Minas e Energia, e Pedro Parente, do CGCE, são esperados na tarde do dia 05.06.2001 no Senado para uma audiência pública na Comissão Especial Mista criada para estudar as causas e propor soluções para a crise de abastecimento de energia. Se eles comparecerem, será a primeira vez que representantes do governo respondem a um chamado do Congresso desde que foram anunciadas as medidas de racionamento. A presença dos ministros foi confirmada à secretaria da comissão por suas respectivas assessorias. A comissão é formada por 11 senadores e 11 deputados. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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15- MG terá plano alternativo para crise energética

O governador de MG, Itamar Franco, anunciará no dia 06.06.2001 um plano alternativo para a crise energética. Espera-se que nesse dia o governo mineiro oficialize a ameaça de decretar nova moratória da dívida com a União. "Vamos apresentar a visão da crise segundo a Cemig. Vamos analisar o plano que o governo quer impor a Minas", adiantou Itamar Franco. Segundo ele, Minas não pode pagar o preço da "imprevidência e incompetência" do governo federal, assim, a queda de rendimento das empresas, com redução da arrecadação, tem de ser acompanhada de um reestudo dos compromissos de Minas para com a União. (O Globo - 05.06.2001)

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16- Países vizinhos querem vender os excedentes de energia para o Brasil

Com grande capacidade de produção de energia ou reservas de gás natural transbordando, Bolívia, Venezuela, Peru, Paraguai e Argentina estão cheios de ofertas para vender excedentes para o Brasil. Mas, apesar destas oportunidades, o governo brasileiro quer evitar maus negócios, discutindo tais associações em plena crise. Para definir em que condições o Brasil estará disposto a aumentar as interligações com os vizinhos, o ministro de Minas e Energia, José Jorge, determinou a criação de um grupo de trabalho. A equipe reuniu-se na semana passada e deverá apresentar em 60 dias um estudo com as diretrizes das negociações. Mesmo que quisesse iniciar os investimentos necessários para o transporte de gás ou energia elétrica, a fim de reduzir os efeitos da crise, isso não seria possível no curto prazo. Para comprar energia desses países, será preciso construir novas linhas de transmissão ou gasodutos que, além de levarem no mínimo dois anos para ficarem prontos, custam caro. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o grupo de trabalho não vai decidir quais projetos de integração de infra-estrutura serão executados. Isso será feito em negociações bilaterais, de acordo com as necessidades do País. (Estado - 04.06.2001)

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17- BM&F e Bovespa alteram horários de funcionamento

A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) passou a funcionar em novo horário a partir do dia 04.06.2001. A principal alteração será nas negociações com contratos de juros e de dólar futuro, que antes eram das 10 horas às 16h30min e, agora, serão encerradas às 16 horas. A Bovespa já alterou seu horário de funcionamento nas negociações noturnas, após o fechamento do pregão. Desde o dia 25.06.2001, o after market da Bovespa funciona das 17h30min às 19 horas, e não mais das 18 às 22 horas. O pregão eletrônico regular e o viva-voz não tiveram seus horários alterados. Na BM&F também será alterado o funcionamento do after market. Os negócios com Ibovespa futuro e C-bond serão das 17h15min às 18 horas, e não mais das 17h30min às 18h30min. Já os contratos de taxa de câmbio, taxa de juros e cupom cambial só poderão ser negociados após o pregão regular entre 16h45min e 18 horas. Antes, o after market desses contratos era de 17h30min a 18h30min. (O Globo - 04.06.2001)

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18- Light envia cartas com erro a consumidores

A Light reconheceu que houve um erro de impressão em 680 mil cartas, principalmente dos clientes com consumo médio mensal abaixo de 100 KW/h. Esses consumidores foram avisados de que teriam de reduzir o consumo em 20%. De acordo com as determinações da CGCE, no entanto, nesse caso basta manter a média. A Light informou que até o dia 08.06.2001 vai reenviar a meta para os clientes que receberam a carta com erro. (O Globo - 05.06.2001)

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19- Light e Cerj não conseguem entregar cartas para 30% dos seus clientes e podem ser multadas

Light e Cerj não conseguiram entregar as cartas com as metas de consumo para 30% dos seus clientes, ou 1,5 milhão de correspondências, do total de 5 milhões. O prazo estabelecido pela CGCE terminou no dia 04.06.2001, e as distribuidoras poderão ser processadas e multadas pela Aneel. A assessoria da Aneel informou que será feita uma auditoria. O valor da multa depende do faturamento da empresa e do nível de gravidade da infração. A Light informou que até o dia 08.06.2001 vai entregar a meta para os 1,02 milhão de clientes que ainda não receberam. A Cerj disse que precisava de, pelo menos, 18 dias para entregar todas as cartas e que as 480 mil restantes serão entregues o mais rápido possível. (O Globo - 05.06.2001)

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empresas

1- Endesa investirá US$ 350 mi em linha de transmissão ligando Brasil e Argentina

O grupo espanhol Endesa confirmou ontem que investirá US$ 350 mi em uma linha de transmissão de energia elétrica ligando o Brasil e a Argentina. De acordo com a empresa, a conexão terá capacidade para transmitir até 1000 MW de eletricidade. A Endesa espera poder fornecer ao Brasil o equivalente a 500 MW de energia entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2002, e outros 500 MW entre maio e julho do ano 2002. A empresa já possui uma linha de transmissão de 1.000 MW em funcionamento entre os dois países e constrói uma segunda, com a mesma capacidade, que deverá entrar em funcionamento até o final de 2001. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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financiamento

1- MAE anunciará entidade que contabilizará os leilões de energia excedente

O MAE prepara-se para iniciar seus pregões e anuncia, em 05.06.2001, qual entidade assumirá a contabilização de compras e vendas nos leilões de excedentes de energia. A tarefa poderá ficar nas mãos da Bovespa, BM&F ou da própria Asmae. A maior probabilidade, segundo o presidente da Asmae, Mistsumori Sodeyama, é que a contabilização fique com a Bovespa. 'É o sistema mais parecido com o nosso mercado.' Ele explica que devido à pressa de viabilizar os leilões, a escolha deve recair sobre uma alternativa já existente, para que não se gaste tempo na criação de um novo instrumento. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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2- Regras de leilão ainda podem incluir consumidores menores

Consumidores industriais de menos de 2,5 MW ainda poderão participar de leilões de energia excedente, no ambiente do MAE, caso o sistema de operação tenha capacidade para um volume grande de transações. A possibilidade de revisão da Resolução 12, da CGCE, foi levantada pelo presidente da Asmae, Mitsumori Sodeyama. Segundo Sodeyama, o ideal é que todos os consumidores tenham acesso aos leilões, nos quais o preço da energia excedente deve extrapolar o custo de déficit, atualmente de R$ 684 o MW/hora. No entanto, isso só será possível se o sistema da operadora, a ser anunciada no dia 05.06.2001, tiver estrutura para suportar um grande número de agentes. Com a pré-qualificação automática aos leilões de todos os consumidores de mais de 2,5 MW, as distribuidoras deverão conceder até 25.06.2001 o certificado que permite o leilão do direito ao uso de energia excedente. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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financiamento

1- Estratégia da Light é proteger as novas captações

Paulo Roberto Pinto, diretor de finanças da Light, afirma que os custos são altos e por isso fará proteção apenas de todo o fluxo de desembolso com dívida em dólar de 2001. Os desembolsos de longo prazo não estão sendo adequados. Nos últimos 20 dias a Light fechou uma operação de proteção para US$ 225 mi, referentes ao pagamento de uma parcela de empréstimo junto ao BNDES feita para a compra da distribuidora Eletropaulo Metropolitana. Além da proteção da dívida com desembolso em 2001, a Light garantiu a proteção de US$ 120 mi referentes à despesa operacional com a compra de energia da hidrelétrica de Itaipu também em 2001, que é dolarizada. A estratégia da companhia é fazer 'hedging' de todas as novas captações. Em fevereiro e abril, a companhia fez duas captações no total de US$ 350 mi, com 'swap' para CDI. Todas as novas operações seguirão nesta linha de proteção de variação cambial. A dívida total da distribuidora é de US$ 2,4 bi, sendo 56% protegida para CDI. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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2- Projeções para as taxas de juros recuam após swap

As projeções para as taxas de juros recuaram após a conclusão da reestruturação da dívida da Argentina, o 'swap'. A percepção dos investidores é de que, sem o risco de crise no país vizinho no curto prazo, diminui a possibilidade de os juros básicos brasileiros subirem. A taxa básica, a meta Selic, está em 16,75% ao ano. Além disso, o menor crescimento econômico devido ao racionamento de energia elétrica deve restringir a inflação e impedir alta nos juros básicos. A projeção dos juros para janeiro de 2002, contrato que começa a ganhar liquidez, passou de 21,89% para 20,91% ao ano. O contrato a termo de DI, de um ano, recuou de 22,57% para 21,88%. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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3- Procura por 'hedging' alimenta a alta do dólar

A perspectiva de que a cotação do dólar comercial não ceda nos próximos meses tem acirrado a procura das empresas por 'hedging' . A incerteza com o crescimento econômico da Argentina, a crise energética e a instabilidade política interna levam os investidores a se refugiar em dólares. Desde o início de 2001, a procura maior que a oferta da moeda norte-americana elevou a cotação em 22%. O reflexo da procura por proteção cambial foi sentido no número de negócios com ativos em dólar. Para ter idéia, desde o início de abril até 31.05.2001 as operações com 'swap' de DI pela variação cambial cresceram 13% na BM&F. O número de contratos em aberto passou de 1,3 bi para 1,5 bi. O volume de negócios com contratos de dólar futuro aumentou 28% no mesmo período, passando de 158.225 para 203.163 contratos em aberto. Como cada contrato tem valor de US$ 50 mil, o aumento resultou em mais US$ 2,22 bi, o que sugere que esse foi o valor de compromissos de empresas que foram protegidos da variação cambial. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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4- Investidores olham com preocupação piora nas contas externas

A crise de energia jogou mais lenha na fogueira e fez com que os investidores passassem a olhar com mais preocupação o desempenho das contas externas em 2001 e o seu financiamento. A perspectiva de um déficit em transações correntes maior do que se imaginava e de redução no ingresso de investimentos estrangeiros diretos acaba se tornando mais um componente para atiçar as especulações no mercado e pressionar o câmbio. Pesquisa diária realizada pelo BC mostra que as expectativas do mercado financeiro com relação ao déficit nas contas externas em 2001 pioraram. A previsão que, na última semana de maio, era de US$ 27 bi subiu para US$ 27,1 bi. No início de 2001, o governo projetava um déficit entre US$ 24 bi e US$ 25 bi. Por outro lado, os investimentos estrangeiros diretos, que servem para financiar esse buraco nas contas externas, deverão ficar bem abaixo dos US$ 23 bi esperados pela equipe econômica. A diferença, segundo os técnicos do governo, será coberta com empréstimos de médio de longo prazo e captações externas. Ainda assim, isso reflete uma piora significativa no financiamento do déficit com o exterior. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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5- Fundos dedicados à América Latina sofrem com crises

Os fundos de investimento dedicados à América Latina sofreram com as sucessivas crises que atingiram os mercados emergentes e com a redução da liquidez nos países desenvolvidos. Esse tipo de fundo atrai hoje menos investidores e a expectativa é que não volte a ser fortemente demandado tão cedo. Os fundos dedicados à América Latina investem em ações de empresas da região. Tinham patrimônio de US$ 3,4 bi em 1995, mas hoje movimentam bem menos: são cerca de US$ 1,4 bi, segundo dados da Micropal/ABN Amro Asset Management. A perda no patrimônio reflete a desvalorização dos ativos e, também, os saques de recursos. Os números levam em conta apenas os fundos com sede nos EUA. Estima-se que os fundos "off shore" (com sede em outros países que não os EUA) dedicados à América Latina tenham patrimônio de cerca de US$ 2,6 bi. Gestores não esperam fluxo significativo para esses fundos por causa dos problemas em países como Argentina e Brasil. (Valor - 05.06.2001)

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6- Pactual lança carteira para investimento em energia elétrica

O Banco Pactual está lançando um fundo de private equity para investir na geração de energia elétrica. O regulamento do fundo está em processo de análise pela CVM. A expectativa do banco é captar R$ 200 mi. André Schwartz, diretor do Pactual envolvido no lançamento do produto, explica que o objetivo é investir em PCHs e usinas térmicas de pequeno porte. Segundo ele, o Pactual está procurando no mercado projetos que se enquadrem nessas categorias e, em paralelo, vem conversando com investidores. "Estamos fazendo apresentações para grandes investidores e investidores institucionais", explica, acrescentando que os fundos de pensão ligados a empresas de energia são o foco principal do esforço de venda. Até o final da primeira semana de junho, a venda deve estar encerrada. A partir daí, os gestores do fundo devem analisar os projetos nos quais os recursos serão aplicados. Há ainda a possibilidade de utilizar o programa de PCHs do BNDES para alavancar os projetos. (Valor - 05.06.2001)

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7- Risco Argentina mantém-se alto após swap

Em seu primeiro dia de vida, a troca bilionária da dívida pública que o governo de Fernando de la Rúa realizou foi comemorada timidamente pelos mercados. Uma mostra disso é que o risco de país medido pelo índice Embi+, elaborado pelo J. P. Morgan, ficou acima dos 900 pontos-base, e os novos bônus globais tiveram rendimentos díspares. As boas notícias vieram do lado dos títulos Brady argentinos. No dia 04.06.2001, fecharam com alta de 2,5%, enquanto o FRB referencial subiu 2,37%. Agora a aposta do ministro da economia Domingo Cavallo é fazer crescer a economia do país. Mas para os analistas se o risco não diminuir consideravelmente, as metas de expansão não poderão se concretizadas. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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8- Agência Moody's confirma notas para a Argentina

A agência Moody's Investors Service confirmou, dia 04.06.2001, a classificação da dívida em moeda estrangeira da Argentina em B2 e para os depósitos bancários em moeda estrangeira, B3. A perspectiva para classificação de ambas é negativa. Os títulos emitidos pela República Argentina em peso também tiveram a classificação B2 confirmada pela agência. Segundo a Moody's, a classificação B2 reflete a presença de condições econômicas e financeiras na Argentina para validar uma megatroca dos títulos da dívida, como a realizada a inícios do mês de junho. A operação que totalizou US$ 29,48 bi em bônus de longo prazo, surpreendeu o mercado e motivou a Moody's a optar pela confirmação das notas. A agência observou que a troca de títulos deve representar um alívio temporário para o setor financeiro porém o risco de crédito continua alto. A confirmação da perspectiva negativa foi atribuída a dificuldade que o país enfrenta em restabelecer o crescimento, informa o texto da agência. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras descarta redução do preço do gás natural

O presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, descartou a possibilidade de a empresa vender gás para usinas térmicas por preço inferior ao estabelecido na portaria do Governo que regulou o assunto. De acordo com o executivo, o preço definido na portaria - US$ 2,581 por milhão de BTUs - é o mínimo necessário para garantir as operações da empresa. ''Mesmo para praticar este preço (sem ter prejuízo) já teremos que negociar com a Bolívia'', disse Reichstul. Segundo o presidente da Petrobras, o gás boliviano custa hoje cerca de US$ 3,30 por milhão de BTU. Este preço inclui o transporte do produto pelo Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), mas não leva em consideração o fato de a Petrobras também produzir gás - a um custo menor - no Brasil. ''Podemos reduzir nosso preço em relação às outras companhias porque temos gás nacional para fazer o mix'', disse. Uma fonte da Petrobras informou que uma mistura de 80% de gás boliviano com 20% de nacional resultaria em um preço próximo ao definido na portaria, ''mas para conseguir gás nacional para compor o mix a Petrobras terá que fazer um grande esforço porque grande parte do gás brasileiro está comprometido em contratos com distribuidoras''. (Jornal do Commercio - 05.06.2001)

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2- Petrobras vai renegociar contratos de gás

A portaria editada no dia 01.06.2001 para regulamentar os novos preços do gás natural para as termelétricas obrigará a Petrobras a renegociar os contratos de fornecimento com distribuidoras e os sócios em projetos de geração. O presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, afirmou que, com a nova portaria, a estatal terá que se esforçar para evitar prejuízos com a venda de gás natural para as termelétricas. Para vender o insumo sem ter perdas, pelo preço fixado no documento, a estatal também terá de intensificar negociações com a Bolívia para pagar mais barato pelo produto importado daquele país. (Gazeta Mercantil - 05.06.2001)

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grandes consumidores

1- GM pode transferir parte da produção para a Argentina

A General Motors poderá transferir parte de sua produção brasileira para a Argentina, se tiver de reduzir suas operações devido ao racionamento. Segundo o presidente da empresa, Walter Wieland, isso ocorreria apenas com os veículos destinados à exportação, pois, por causa do câmbio, os carros argentinos têm um custo superior ao de seus similares brasileiros. "É lógico que a Argentina representa uma solução emergencial para nós, mas acho que não precisaremos produzir nada por lá. Tenho confiança de que vamos cumprir nossa cota (15%) e manter o volume de produção, do qual não podemos abrir mão", ressaltou. (O Globo - 05.06.2001)

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2-Embratel usará geradores para economizar energia

A Embratel passará a utilizar geradores de energia movidos a óleo diesel nas estações localizadas em regiões sob racionamento para cumprir as metas de redução de consumo. A empresa já adotou outras medidas para racionar o consumo, como a redução do funcionamento do ar-condicionado, revezamento de elevadores e desligamento total dos escritórios às 22hs. (JB 04.06.2001)

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internacional

1- Endesa acelera construção de linha entre Brasil e Argentina

A Endesa está acelerando a construção da segunda linha de interconexão elétrica entre Argentina e Brasil, na qual investirá US$ 350 mi. Essa segunda linha tem capacidade de transporte de 1000 MW, que se somariam a outros 1000 MW que a primeira conexão fornece. O objetivo da Endesa é que entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2002 a empresa coloque no mercado brasileiro 500 MW e entre maio e julho de 2002, mais 500 MW. Os prazos podem ser diminuídos caso os governos apoiem o projeto e ofereçam facilidades aduaneiras. O novo projeto é feito pela CIEN e pela Endesa Chile, filial da Enersis. Em maio de 2000 a CIEN e sua filial Companhia de Transmissão do Mercosul (CTM) puseram em operação comercial uma linha de 490 Km que fornece 1000 MW à Gerasul e Furnas. (El Mundo - 05.06.2001)

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2- Bruxelas examinará pedido da Montedison

A Comissão Européia afirmou hoje, 05.06.2001, que investigará, a pedido da italiana Montedison, se a EDF está abusando se sua posição dominante na França para entrar em outros países. O pedido foi feito tanto ao Comissário de concorrência, Mario Monti como a Loyola de Palacio, Comissário de energia, com intuito de impedir a francesa de adquirir seu controle. A EDF contaria com incentivos estatais para se manter e usaria seus lucros para dominar outros mercados, mas a empresa nega que queira aumentar sua participação na italiana, pois o negócio seria somente um investimento financeiro. (Financial Times - 05.06.2001)

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3- EDF apresentará projeto industrial à Montedison

A EDF, que se tornou a maior acionista da Montedison, segundo maior grupo de energia da Itália, em maio, possui planejamento industrial que pretende apresentar aos outros acionistas. O diretor-geral da francesa, François Roussely, afirmou em entrevista a jornalistas italianos que a empresa não pretende aumentar sua participação de 20%. O aumento anterior, de 3,5% para o número atual se deu porque alguns acionistas ofereceram suas ações à EDF e devido à posição agora ocupada decidiram fazer um projeto industrial, cuja data de divulgação não foi revelada. (Dow Jones - 05.06.2001)

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4- Presidência da UE tentará acordo fiscal da energia

A presidência sueca da União Européia tentará, esta semana, forçar um avanço nas negociações para a introdução de imposto sobre energia, apesar das posições contrárias de alguns países como Reino Unido e Espanha. A insistência da Suécia se baseia no compromisso firmado pelos 15 de levar a cabo um crescimento responsável que implica toda uma série de medidas para tornar o crescimento sustentável. É preciso controlar as atividades contaminantes e as fontes de energia não renováveis para reduzir o consumo. "Caso nenhuma medida seja tomada a respeito, as diferenças entre os sistemas nacionais de taxação de energia poderiam complicar as trocas comerciais e frear o desenvolvimento do mercado comum", afirmou o representante de Luxemburgo. (Enervia - 04.06.2001)

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1- Inovação tecnológica e eficiência energética

Martins, Maria Paula de Souza. "Inovação tecnológica e eficiência energética". Rio de Janeiro: Instituto de Economia - UFRJ, Outubro/1999 (Monografia de MBA Energia Elétrica). O presente trabalho trata da eficiência energética e seus desdobramentos nos diferentes segmentos da economia sob a ótica da inovação tecnológica. Assim, o trabalho inicia-se com uma abordagem sobre o surgimento da indústria do setor elétrico, enfatizando a necessidade de eficiência energética como uma solução para o atendimento do crescimento de demanda. O trabalho também faz uma análise da experiência internacional na busca pela eficiência energética, finalizando com uma abordagem sobre os principais desafios e obstáculos a serem transpostos no Brasil para a generalização da eficientização energética. Para obter o documento, clique aqui.

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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