1- Aneel fiscalizará a Asmae |
A
Aneel vai intensificar a fiscalização na Asmae para verificar
se o orçamento de R$ 118 mi da administradora está compatível
com suas atribuições. Caso encontre irregularidades, poderá intervir,
informou o diretor da Aneel, Jaconias de Aguiar. Desde sua criação
em fevereiro de 1999, os custos da Asmae são incluídos nas tarifas
de energia. Caso sejam constatadas irregularidades, a Asmae poderá
ser notificada e posteriormente multada. (Jornal do Brasil - 04.06.2001)
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1- Governo pode desistir de cobrar sobretaxa |
O governo está disposto a rever o aumento das tarifas para evitar
que o racionamento permaneça sob júdice e continue a enfrentar
ameaças de suspensão nos estados e liminares na Justiça Federal,
assim como impedir que o STF declare inconstitucional todo o plano
de racionamento. Existe a possibilidade de redução de 50% na alíquota
ou até mesmo sua extinção. Para evitar problemas na Justiça, a
CGCE também não descarta excluir as residências dos cortes de
luz que serão impostos aos usuários que não cumprirem a meta de
20% de economia de energia. As cotas de consumo também devem ser
revistas, ampliando a faixa de consumidores isentos, atualmente
restrita a quem usa apenas 100 KWh mês. A idéia é diminuir o valor
da tarifa de 200% para 100% para gastos acima de 500Kwhm. Com
o recuo no aumento das tarifas, o governo terá que estudar como
ficará o pagamento dos bônus para os consumidores que economizarem
mais do que os 20%. A resolução 4 da GCE estabelece que os consumidores
que gastam até 100 kWhm receberão R$ 2,00 por cada R$ 1,00 economizado
ao mês. Para quem consome mais do 100 kWhm, o bônus previsto é
de até R$ 1,00 para cada R$ 1,00 economizado além da cota. Tudo
depende de uma reunião que deverá acontecer no dia 04.06.2001
entre os integrantes da GCE, quando será finalizado o novo texto
da medida provisória que criou a Câmara. (Jornal do Brasil e O
Globo - 04.06.2001)
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2- Código do Consumidor é revalidado |
A revisão da MP 2.148 revalidará o Código de Defesa do Consumidor
para os consumidores de energia residenciais que sofrerem danos
em seus aparelhos eletrodomésticos e equipamentos em caso de cortes
de energia ou apagões. O advogado Geral da União, Gilmar Mendes,
admitiu que o governo poderá ainda adiar o ingresso da ação declaratória
ao Supremo Tribunal Federal para barrar a enxurrada de liminares
que proliferam nos estados contra o plano, aguardando os resultados
das mudanças. A Justiça Federal em seis estados concedeu liminares
suspendendo o racionamento. Segundo a avaliação do planalto, a
revisão da legislação seria suficiente para evitar novas ações.
Caso ela não funcione, o governo usará a Ação Declaratória. (Jornal
do Brasil - 04.06.2001)
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3- Onze liminares suspendem medidas do governo |
Os consumidores das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste estão
protegidos da cobrança de sobretaxas de 50% e 200% e do corte
de fornecimento pelas distribuidoras. Existem hoje 11 liminares
em São Paulo, Rio, Minas Gerais e Brasília que impedem a aplicação
de punições a consumidores que não reduzirem o consumo em 20%.
Devido ao grande número de ações - 50 apenas nos quatro estados
- a AGU pode apresentar uma ação declaratória de constitucionalidade
que, caso vitoriosa, invalidaria novas decisões contra o racionamento.
Entretanto, segundo os advogados, se as liminares forem cassadas,
a sobretaxa poderá ser cobrada retroativamente. (O Globo - 04.06.2001)
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4- Aneel é ouvida pelo MP em inquérito sobre a crise |
O diretor-geral da Aneel, José Mario Abdo, deve prestar depoimento,
dia 04.06.2001, ao Ministério Público federal no inquérito que
apura responsabilidades pela crise energética. Ao seu final, o
Ministério deve propor ação de improbidade administrativa contra
os culpados. Os procuradores também estudam uma forma de reparação
de danos decorrentes da crise. O Ministério pretende ainda convocar
integrantes do NOS e do Ministério de Minas e Energia. (Jornal
do Brasil - 04.06.2001)
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5- Governo flexibiliza meta para a indústria |
O governo atendeu, no dia 31.05.2001, ao pedido dos empresários
e flexibilizou a meta de consumo de energia prevista no plano
de racionamento. Com isso, as empresas não precisarão cumprir
individualmente sua cota. A energia consumida a mais ou a menos
em uma empresa poderá ser compensada ao longo da cadeia produtiva.
Com a decisão do governo, uma indústria poderá não cumprir a meta
de redução de consumo, ultrapassar sua cota e não sofrer punição.
Para isso, basta que outras empresas que façam parte da mesma
cadeia produtiva reduzam o seu consumo a ponto de haver compensação.
(Hoje em Dia - 01.06.2001)
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6- Câmara de Gestão cria núcleos executivos |
A CGCE divulgou em 01.06.2001 três resoluções, estabelecendo a
criação de novos núcleos executivos para o gerenciamento da crise
energética. O primeiro, chamado Comitê Técnico do MAE, tem a finalidade
de analisar e revisar regras de funcionamento do MAE. Este Comitê
será composto por sete membros sob a coordenação de Mauro Arce,
secretário de Energia do Estado de São Paulo. O segundo núcleo,
chamado Comitê Técnico do Meio Ambiente, cujo objetivo é analisar
e revisar procedimentos para licenciamento ambiental de empreendimentos
que resultem no aumento da oferta de energia, é composto por cinco
membros, sob a coordenação de Eduardo Novaes. O último núcleo,
chamado Comitê de Acompanhamento e Controle do Programa Emergencial
de Redução de Consumo, coordenado pelo ministro Pedro Parente,
será composto por 10 membros. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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7- Excedente dos consumidores de baixa tensão será
remunerado pelo preço do MAE |
Os consumidores comerciais e industriais de pequeno porte, grupo
de baixa tensão (com consumo abaixo de 2,5 MW), com excedente
de energia disponível serão remunerados pelo preço do MAE, atualmente
em R$ 684 por MW/h. Esse bônus será destinado, em reais, na conta
de luz do mês subseqüente. As diretrizes constam da resolução
12 da CGCE, divulgada no dia 01.06.2001. Hoje, as distribuidoras
cobram aproximadamente R$ 120 por MW/h desses clientes, que segundo
o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, são mais de
3 milhões. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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8- Consumidores de pequeno porte poderão criar fundos
setoriais de compensação |
A resolução 12 da CGCE, divulgada no dia 01.06.2001, vai permitir
aos consumidores comerciais e industriais de pequeno porte a alternativa
de criar fundos setoriais de compensação para se adequar às metas
de redução exigidas pelo governo. O mecanismo vale para companhias
de um mesmo grupo econômico ou vinculadas por transações bilaterais.
Em uma cadeia de padarias, por exemplo, as empresas poderão trocar
o insumo em busca da meta de economia. As negociações deverão
ser feitas por entidades de classe e o governo fiscalizará a redução
na demanda em toda a cadeia. Caso alguma das lojas fique abaixo
da meta, haverá corte de energia. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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9- Crise energética reduz oferta de empregos |
Segundo informou a Força Sindical, no dia 31.05.2001, a atual
crise energética já reduziu em 41% as ofertas de emprego. De acordo
com a entidade, seu Centro de Solidariedade com o Trabalhador
contava com cerca de 7.500 ofertas de trabalho em abril de 2001
e atualmente conta com 4.400, apesar do racionamento não ter começado
ainda. Outro reflexo do medo do apagão pode ser notado no número
de emissões do seguro desemprego, que em abril foi solicitado
por 6.535 trabalhadores, enquanto em maio chegou a 9.500. (O Tempo
- 01.06.2001)
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10- CNI apresenta sugestões para reduzir cota da indústria
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A CNI apresentará, na primeira semana de junho de 2001, à CGCE,
um documento contendo 127 sugestões para reduzir a cota de responsabilidade
do setor industrial no racionamento de energia. Com base num levantamento
feito nas 27 federações associadas à entidade, a CNI propõe desde
a adoção imediata do horário de verão nas regiões Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste ao desligamento da iluminação pública, a partir de
1 hora, em cidades com menos de 50 mil habitantes que não dependam
economicamente do turismo. O percentual de redução de consumo
que deveria ser cumprido pelo setor industrial deveria ser de
10%, reivindica a CNI, e não de 15% a 25%, como determinou o governo.
Segundo o documento, eventuais cortes teriam impacto no emprego
e na renda dos trabalhadores. (O Globo - 04.06.2001)
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11- Bancos mudam horário a partir do dia 11.06.2001 |
Os
bancos devem funcionar de 9 às 15 horas, mantendo o expediente
de 6 horas. Os novos horários, que irão vigorar a partir do dia
11.06.2001, propiciarão economia interna de 14,745%. Onde o atendimento
for inferior a seis horas, os bancos funcionarão das 9 às 14hs.
Os caixas eletrônicos devem funcionar das 6 às 22hs, mas o banco
Central e a Federação Brasileira de Bancos vão estudar a possibilidade
de funcionamento destes terminais em aeroportos, hospitais ou
em algumas estações de passageiros também durante a madrugada.
(O Globo - 04.06.2001)
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12- Distribuidoras de energia prometem ir à Justiça |
Segundo projeções apresentadas em reunião da CGCE, a redução de
20% no consumo, como não será compensada pela eventual sobretarifa,
provocará uma queda de faturamento no setor elétrico que poderá
chegar a R$ 6 bi. Escoradas nos contratos que prevêem até uma
anacrônica indexação de tarifas, as distribuidoras prometem uma
batalha judicial caso se confirme o quadro em que terão de arcar
integralmente com os prejuízos provocados pela queda de consumo.
(Jornal do Commercio - 04.06.2001)
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13- Norte pode ter racionamento a partir do dia 15.07.2001
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O ONS já pediu ao governo que o plano de racionamento seja aplicado
na região Norte a partir de 15.07.2001. O objetivo é garantir
a transferência de 1 mil MW diários do Norte para o Nordeste,
pois, sem essa ajuda, o Nordeste está condenado a entrar no regime
de apagão. Serão atingidas pela decisão, a ser confirmada pela
CGCE, só as parcelas da população do Norte que vivem na área conectada
ao sistema interligado nacional. Ficam de fora as áreas atendidas
pelos sistemas isolados. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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14- Bandeirante verifica queda acima de 20% |
A Bandeirante, companhia responsável pela distribuição de energia
em 55 municípios paulistas, verificou no dia 01.06.2001 queda
acima de 20% no consumo da área de concessão. Este quadro, diz
Mauro Arce, secretário paulista de Energia, se repetirá em toda
região Sudeste. Ele lembra que, pela primeira vez, o consumo no
estado ficou abaixo de 14 mil MW no horário de pico, ante média
de 18,35 mil MW. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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15- Governadores pedem incentivo a matrizes energéticas |
Os governadores nordestinos, reunidos no dia 31.05.2001 em Recife,
destacaram que é preciso dar mais segurança ao sistema elétrico,
reduzindo a dependência das usinas hidrelétricas e utilizando
o grande potencial de recursos naturais existentes na região para
a produção de energia como o gás natural, ventos, biomassa e sol.
Segundo o governador do Ceará, Tasso Jereissati, no encontro que
os Estados terão com o ministro Pedro Parente também serão discutidas
essas opções. O Ceará já tem uma experiência bem-sucedida na geração
de energia eólica que poderá ser ampliada. (Jornal do Commercio
- PE - 01.06.2001)
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16- Governo tem projeto para fomentar uso da energia
solar |
A Câmara Legislativa poderá votar em breve um projeto de lei que
cria o Programa Emergencial de Desenvolvimento e Implantação do
Uso de Energia Solar no Distrito Federal. O projeto tem como objetivos
principais estimular estudos e financiar equipamentos geradores
desse tipo de energia, além da criação de conselho deliberativo
com participação de vários setores da sociedade. A fonte orçamentária
seriam repasses do Governo do Distrito Federal (GDF) e percentual
de 0,5% nas contas da CEB com consumo acima de 500 KW. (Gazeta
Mercantil - DF - 01.06.2001)
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1- Celesc desiste de ação contra a Gerasul |
A Celesc encerrou uma disputa judicial que desde fevereiro de
2001 minava as relações comerciais com sua maior fornecedora de
energia elétrica. Na última semana de maio de 2001, a distribuidora
assinou acordo com a Gerasul, de quem compra 70% da energia que
comercializa, e retirou ação, que tramitava na 4ª Vara Cível de
Florianópolis, em que contestava cláusulas do contrato com a geradora.
O motivo da disputa era a diferença de reajustes nas tarifas concedidos
no ano 2000 pela Aneel. A Gerasul obteve aumento de 24%, superior
aos 18% a que a Celesc teve direito e que repassou ao consumidor.
Por causa da diferença, desde setembro de 2000, a Celesc se recusava
a pagar 10% da fatura mensal, em média de R$ 28 mi, devida à geradora.
(Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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2- Siemens só entregará novas turbinas em 2004 |
Uma péssima notícia para as empresas brasileiras preocupadas com
o racionamento de energia elétrica e interessadas em investir
em geração própria, por meio de usinas termelétricas: a alemã
Siemens, que também controla a americana Westinghouse, só poderá
entregar novas turbinas em 2004. "Podemos negociar a antecipação
no caso de algumas empresas que pedem o adiamento da entrega,
mas isso seria uma exceção: disse o presidente da Siemens do Brasil,
Hermann Wever. (Jornal do Commercio - 04.06.2001)
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3- Fechamento de hidrovia trará perdas de US$ 500 mi |
As transportadoras que atuam na Hidrovia Tietê-Paraná estimam
que terão prejuízos de US$ 500 mi com a paralisação da hidrovia,
caso seja mantida a decisão do governo paulista de fechar o canal
de Pereira Barreto para aumentar a geração de energia elétrica
nas usinas do Rio Paraná. Segundo o diretor-executivo da Empresa
Paulista de Navegação (EPN), Pedro Burin, o montante inclui perdas
de carga e investimentos realizados. O governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, sugeriu que as empresas façam o transbordo da
carga para o trem ou caminhão. Segundo Burin, a opção vai aumentar
o custo do transporte. (Jornal do Commercio - 04.06.2001)
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1- Normas do MAE serão revisadas |
A Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica criou um comitê
técnico para analisar e revisar as regras de funcionamento do
MAE, cuja coordenação ficará a cargo do secretário de Energia
do Estado de São Paulo, Mauro Arce. Além do comitê, funcionará
também um grupo de trabalho para acompanhar e controlar o Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia - o coordenador da
Câmara, ministro Pedro Parente, também estará à frente desta tarefa.
(Valor - 04.06.2001)
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2- Clientes de grande porte poderão recorrer a leilões
em mercado varejista |
Segundo a resolução 12 da CGCE, divulgada no dia 01.06.2001, os
clientes de grande porte, com consumo acima de 2,5 MW, ligados
a uma tensão superior a 13,8 kV, poderão recorrer aos leilões
de compra e venda de energia excedente, em uma espécie de mercado
varejista, ou optar por contratos bilaterais. As transações serão
balizadas por um preço livre, negociado entre as partes. A intermediação
ficará por conta das distribuidoras de energia ou de bancos credenciados
no MAE. No primeiro caso, as distribuidoras terão remuneração
de 0,3% do valor do negócio. No caso de contratos bilaterais,
a empresa deverá depositar caução em banco credenciado ao MAE
e a liquidação da venda será feita pela Companhia Brasileira de
Liquidação e Custódia (CBLC). (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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1- CFLCL pede autorização para lançar ADRs |
A CFLCL aguarda autorização da CVM para emissão em Nova York de
títulos representativos de ações brasileiras no Exterior, as chamadas
ADRs. Os papéis serão de nível 1, o que limita sua negociação
em balcões e não em ambiente de bolsas. Cada ADR corresponderá
a 10 mil ações ordinárias ou preferenciais. O lote de mil títulos
da Cataguazes está cotado hoje a R$ 1,80 na Bovespa. Uma ADR,
portanto, valeria hoje aproximadamente US$ 7,70. A comercialização,
caso autorizada, será feita pelo The Bank of New York e a custódia
dos títulos ficará com o Banco Itaú. Os recibos já estão sendo
registrados nos Estados Unidos. De acordo com o assessor de relações
com investidores da companhia, Carlos Aurélio Pimentel, a Cataguazes
já vinha planejando o lançamento de ADRs há algum tempo, de olho
numa maior visibilidade para as ações da empresa. Além disso,
a distribuidora espera obter melhores preços para suas ações,
o que contribuiria para facilitar financiamentos no Exterior.
(Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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2- Banco lança linha de crédito para compra de geradores |
O Banco do Estado de Goiás (BEG) opera, desde o dia 29.05.2001,
uma linha de crédito para compra de geradores de energia. Voltado
para os clientes pessoa física e jurídica da instituição, a nova
linha de crédito visa atender principalmente os pequenos e médios
empresários que, surpreendidos pelo anúncio do racionamento e
da ameaça de apagões, não estão preparados para enfrentar uma
situação de falta de energia. O limite para financiamento é de
até 80% do valor do equipamento, o que deve ser comprovado com
a apresentação da nota fiscal de compra do gerador, sendo o valor
creditado diretamente ao fornecedor. A taxa de juro cobrada pelo
banco é de 2,8% ao mês para financiamentos de até 12 meses. Acima
desse prazo é acrescida a TR. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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3- Fundos de risco perdem R$ 600 mi |
Os investidores estão fugindo dos fundos alavancados - aqueles
que aplicam um volume de recursos superior ao seu patrimônio.
Somente no mês de maio, até o dia 29, os resgates chegaram a R$
602,65 mi segundo dados da Anbid. Quanto mais alavancadas as posições,
maiores são os riscos e maior também, o potencial de ganhos -
isso porque a rentabilidade, negativa ou positiva, incide sobre
o aplicação alavancada. Mas nem a possibilidade de maiores ganhos
têm feito os investidores ficarem menos arredios. Os multimercados
com renda variável e com alavancagem - carteiras que podem aplicar
em diversos ativos, inclusive bolsa - foram os que mais tiveram
resgates, no valor de R$ 344,99 mi. Já os renda fixa alavancados
perderam R$ 252,90 mi na captação e os ações Ibovespa ativo com
alavancagem tiveram um total de R$ 40,16 mi de resgates. Os analistas
afirmam que essa falta de perspectiva de estabilização política
e econômica se refletiu num crescimento de fundos de capital garantido
e de renda fixa, sobretudo os DIs - a exceção fica apenas para
os que admitem risco de crédito. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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4- Estudo constata menor expansão do crédito |
A procura de crédito pelas empresas começa a desacelerar-se. A
taxa de crescimento das operações de empréstimos diminuiu consideravelmente:
caiu de 70,72% de março de 2000 a março de 2001 para 54,84% de
abril a abril, segundo estudo elaborado pelo BBV Banco com base
nos dados do BC. A pressão de alta do dólar, os juros mais elevados
e a crise de energia elétrica reduziram o ritmo dos empréstimos
nos últimos dois meses. No Banco do Brasil, em maio de 2001, já
houve uma retração. O risco de inadimplência preocupa os bancos
e, por isso mesmo, os 'spreads' já subiram 1,6 ponto percentual
em abril, segundo o BC, interrompendo a trajetória de queda que
durava dois anos. A taxa média subiu 2,4 pontos percentuais. Segundo
os especialistas bancos também vêm reduzindo os limites de crédito,
o que afetará as empresas de pequeno e médio porte que precisam
financiar seu capital de giro. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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5- Swap da Argentina chega a US$ 29,5 bi |
O governo argentino anunciou no dia 03.06.2001 que aceitou propostas
de troca da sua dívida pública no valor de US$ 29,477 bi. As ofertas
chegaram a US$ 33,3 bi. O resultado final e a participação de
estrangeiros, que chegou a US$ 8 bi, o equivalente a 27% do swap,
permitem considerar o swap como bem sucedido. Mas os rendimentos
oferecidos, de 14,91% a 15,97%, superaram as estimativas do mercado.
O 'swap' vai alongar os compromissos de curto prazo da Argentina,
que pagará juro de 15,5% na operação. A troca reduzirá em US$
16 bi o custo de financiamento dos próximos cinco anos, disse
o ministro da Economia, Domingo Cavallo. 'Agora vamos trabalhar
para reativar a economia', afirmou. (Valor - 04.06.2001)
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6- Tesouro vende R$ 9 bi em prefixado |
O Tesouro Nacional pretende vender até R$ 25 bi em títulos públicos
no mês de junho. Desse total, R$ 9 bi serão papéis prefixados,
cuja rentabilidade será definida em leilão. Outros R$ 16 bi serão
vendidos em títulos pós-fixados. A venda de títulos prefixados,
as Letras do Tesouro Nacional (LTN), vai substituir R$ 8 bi em
papéis que estarão vencendo em junho. Já a colocação de papéis
pós-fixados, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT), vai rolar
parte dos R$ 17,9 bi em títulos que serão resgatados em junho.
O cronograma para o mês foi considerado pragmático e conservador
pelo secretário do Tesouro, Fabio Barbosa. 'Vamos avançar menos
do que gostaríamos na participação de prefixados e também nos
pós fixados a redução planejada não será atendida', afirmou. No
dia 05.06.2001, no primeiro leilão do mês, o Tesouro vai vender
R$ 1 bi em prefixados que terão resgate em 7 de novembro. Na última
semana de maio, papéis semelhantes foram negociados com juros
anuais médios de 20,57%. Também vão ser leiloados R$ 3,5 bi em
títulos pós-fixados. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
Índice
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Na última semana de maio de 2001 a taxa usada em negócios com
prazo de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre
1,90% e 4,46% mensais. As pequenas e médias empresas fecharam
negócios entre 1,98% e 5,07%. Em relação ao desconto de duplicata,
nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou
de 1,61% a 2,50% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação
foi de 2,37% a 4,40%. Nessa semana as grandes companhias obtiveram
taxas entre 21,44% e 56,45% ao ano de capital de giro prefixado,
enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 33,39% a 67,65%.
Já a taxa do vendor e compror oscilou de 20,70% a 27,57% ao ano
para grandes empresas e de 26,53% a 42,58 % ao ano para pequenas
e médias. A Conta Garantida, nas operações de 31 dias para grandes
companhias, o intervalo ficou entre 1,70% e 3,50% ao mês. Pequenas
e médias empresas conseguiram taxas de 2,43% a 5% ao mês. Em relação
ao factoring, custo das operações de fomento mercantil, fechou
a semana com a taxa média baixa em 3,88% e a alta em 3,92% ao
mês. A taxa média para o cliente, resolução 63, ficou em 13,60%
ao ano. Já as operações prefixadas com prazo de 24 meses (leasing)
tinham taxas médias de 2,18% para carros e de 2,49% ao mês para
mâquinas, equipamentos e informática. (Gazeta Mercantil - 28.05.2001)
Índice
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1- Governo publica portaria que define preço do gás
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O governo publica, dia 04.06.2001, a portaria dos Ministérios
da Fazenda e de Minas e Energia que fixa o preço do gás natural
em reais: R$ 684 o MWh a ser pago pelas termoelétricas nos próximos
12 meses. Durante esse período, a Petrobras assumirá a diferença
entre o preço do gás natural cobrado em dólar e o pago pelos geradores,
o chamado risco cambial. Além da Petrobras, a Eletrobrás também
assumirá uma parte dos riscos desses investimentos, assinando
contratos de longo prazo de compra de energia das termoelétricas.
A Petrobras terá que despender R$ 150 mi no primeiro ano, mas
será compensada após esse período recebendo de volta 80% da variação
cambial do preço do gás. Os 20% restantes serão corrigidos pelo
IGP-M e pela taxa Selic. (Estado - 04.06.2001)
Índice
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2- Eletrobrás pode garantir termelétricas |
Desatado o nó do risco cambial do gás, o governo pretende agora
dar aos investidores privados das termelétricas uma outra garantia:
a de que a Eletrobrás será o comprador de última instância da
energia produzida pelas térmicas, caso essa segurança seja crucial
para que os empresários consigam obter financiamentos para seus
empreendimentos. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse
que a hipótese que está em estudo. Ele adiantou também a intenção
do governo de aumentar as importações do gás boliviano e de rediscutir
preços com o presidente daquele país, Hugo Banzer. Como o gás
de lá é cotado em dólar e houve forte desvalorização do real,
o preço do insumo ficou caro demais, seguindo José Jorge. O gasoduto
Brasil-Bolívia tem capacidade de transportar até 30 milhões de
metros cúbicos de gás e, para elevar as importações será preciso
construir novos gasodutos. (Valor - 04.06.2001)
Índice
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3- Governo acelera prazo das térmicas |
O governo encurtou o prazo para que as usinas
térmicas a gás natural enquadradas no programa prioritário possam
beneficiar-se do mecanismo de compensação da variação cambial,
que será bancado pela Petrobras, cuja portaria está sendo publicada
na edição de do dia 04.06.2001 do 'Diário Oficial' da União. Na
minuta que era utilizada pelo governo, os benefícios seriam estendidos
às térmicas que entrassem em operação comercial até 31.12.2003,
mas o texto divulgado em 01.06.2001 pelo ministro de Minas e Energia,
José Jorge, mostra que o governo antecipou a data para 30.06.2003.
'A idéia é acelerar o início das térmicas e a execução do programa
prioritário', afirmou o ministro. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
Índice
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4- Nova portaria iguala forças entre Petrobras e demais
operadoras |
A nova portaria que determina o preço do gás tornará mais paritária,
segundo fontes da ANP, a correlação de forças entre Petrobras
e as demais operadoras do setor. Um dos artigos do documento fixa
em 12 anos o prazo de vigência dos contratos de suprimento do
gás, mas permite a repactuação dos acordos a cada três anos. Na
percepção da ANP, a cláusula deixa subentendido por repactuação
não só a renegociação de preços entre as partes, mas também a
possibilidade de os operadores de térmicas recorrerem a outros
fornecedores, em caso de impasse. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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5- BG quer gás adicional da Bolívia |
Passada a primeira fase de investimentos no Brasil, a British
Gas (BG), quer começar a obter o retorno esperado para o País.
Para isso, a empresa espera somente a publicação da nova portaria
de livre acesso ao gás natural pela ANP ara solicitar acesso à
importação de mais 3 milhões de metros cúbicos de gás da Bolívia,
por meio de contratos de longo prazo. Para ampliar o mercado do
gás, principalmente na área de concessão da Comgás, empresa da
qual é controladora, a BG pretende até mesmo pré-financiar a expansão
do gasoduto Bolívia-Brasil, do qual detém participação de 8%.
A gerente para Desenvolvimento de Novos Negócios da BG, Valéria
Amoroso Lima, revela que a possibilidade de financiar a expansão
do duto, por meio de uma pré-compra de capacidade, está prevista
pela nova portaria, que se encontra atualmente em consulta pública.
(Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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6- El Paso amplia capacidade de produção da Macaé Merchant
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A americana El Paso Energy International ampliou a capacidade
do projeto da usina termelétrica Macaé Merchant, dos 700 MW originais
para 870 MW. A mudança demandará um aporte adicional de US$ 50
mi ao projeto, que já consumiu investimentos de US$ 450 mi integralmente
do caixa da El Paso. A empresa, que pretende investir no Brasil
US$ 5 bi nos próximos cinco anos, também decidiu, na última semana
de maio de 2001, construir uma nova usina termelétrica de 200
MW no município fluminense de Paracambi. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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1- Billiton suspende investimento de US$ 700 mi |
A Billiton, depois de desligar 25% da fundição de alumínio da
Valesul, em Santa Cruz (RJ), informou que decidiu suspender investimento
de US$ 700 mi no Norte do país. Em sociedade com Alcoa e Alcan,
planejava dobar a refinaria de alumina (matéria prima do alumínio)
da Alumar, no Maranhão, em alguns anos. "Se tivermos de fazer
corte de 50% no consumo da Alumar, como já se fala, será um desastre",
afirmou Sebastião Ribeiro, presidente da Billiton Metais. A Cia.
Vale do Rio Doce, também sócia da Valesul, anunciou a paralisação
de fornos de três empresas de ferroligas - consumidoras eletrointensivas
-, além de alugar e adquirir geradores, unidades exportadoras
e portos próprios. As perdas com o racionamento são avaliadas
em US$ 75 mi. (Valor - 04.06.2001)
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2- Setor de alumínio pode perder US$ 600 mi |
Segundo estimativa da Associação Brasileira do Alumínio (Abal),
com base em levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a queda
da produção de alumínio nas regiões Sudeste, Nordeste e Norte
acarretará ao setor perda de US$ 600 mi em exportações em 2001.
A produção terá de cair para cumprir a determinação do governo
de redução de 25% no consumo de energia. A redução da produção
nas regiões Sudeste e Nordeste acarretaria um prejuízo de US$
250 mi às exportações de alumínio. (Jornal do Commercio - 04.06.2001)
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3- Fábrica da Kaiser paralisa a produção aos sábados
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Na fábrica da cervejaria Kaiser, em Queimados, Rio de Janeiro,
foi fixada a paralisação da produção de cerveja aos sábados e
mantidas somente atividades essenciais para a produção contínua
de cerveja, como o processo de fermentação. A unidade industrial
reduzirá o consumo em cerca de 100 MW por mês com a medida. A
unidade da Kaiser no Rio operava 24 horas em seis dias da semana,
com a suspensão da produção da cerveja e do envazamento só aos
domingos, quando era mantida a fermentação e realizados os serviços
de limpeza de máquinas e equipamentos. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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4- Fábrica de papel e papelão pára linha no domingo |
Obrigado pelo racionamento de energia a economizar 25% do que
consome, Roberto Nicolau Jeha, diretor-presidente da Indústria
de Papel e Papelão São Roberto, uma fábrica de produção contínua,
tirou da tomada a sua principal máquina da fábrica de papelão
ondulado. A medida, prevista para vigorar uma vez por semana,
sempre aos domingos, tem como objetivo uma redução no consumo
em torno de 13%. A diferença será coberta com o desligamento de
outro equipamento, o coração da fábrica de papel miolo, previsto
para parar no dia 10.06.2001 e ficar quieto também por um dia
inteiro. Outras possibilidades, como férias coletivas, também
são analisadas. O processo de reciclagem do papelão e fabricação
de papel é responsável por 65% de toda a energia consumida pela
empresa. (Gazeta Mercantil - 04.06.2001)
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1- Bruxelas freia proposta da EnBW sobre a Hidrocantábrico |
A Comissão Européia iniciou uma segunda fase de investigações,
agora mais detalhadas, sobre a oferta lançada pela Ferroatlântica-EnBW
sobre a Hidrocantábrico por entender que ela pode afetar a livre
concorrência. O comissário europeu de concorrência, Mario Monti,
iniciou a nova etapa ao entender que se a alemã EnBW controlar
60% da elétrica espanhola surgiriam problemas de eliminar os competidores
da francesa EDF, que controla mais de 25% da EnBW. A decisão reflete
a posição do governo espanhol, contrário ao negócio sem maiores
investigações sobre suas conseqüências. (El Mundo - 01.06.2001)
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2- REN pronta para entrar na Bolsa |
A portuguesa REN (Rede Elétrica Nacional) pretende entrar na Bolsa
de Valores de Portugal, embora considere que seus dois acionistas,
o Estado e a EDP, devem reduzir as suas participações para que
o ingresso seja em 2002. José Penedos, presidente da distribuidora,
reafirmou a vontade da REN, controlada em 70% pelo Estado e em
30% pela EDP, de fazer parte da Galpernergia, dizendo ainda ser
a REN um dos melhores ativos portugueses dos últimos anos. (Semanário
Econômico - 01.06.2001)
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3- Crise de energia chega a Nova York |
A
crise energética ameaça chegar a Nova York se novas usinas não
forem aprovadas, afirmaram industriais em 31.05.2001. Blecautes
como os da Califórnia podem acontecer ainda este ano. O operador
independente do sistema de Nova York (NYISO), que gere o mercado
de energia e a distribuição no estado, alertou sobre as possíveis
faltas de energia e altas de preços até 2002. O NYISO está pedindo
um plano de transição que acelere a aprovação de novas geradoras.
Existem 65 projetos, mas apenas cinco foram licenciados e só começarão
a produzir energia em dois ou três anos. (Financial Times - 31.05.2001)
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4- Estatal mexicana pede investimentos em energia |
A estatal mexicana da eletricidade LFC (Luz y Fuerza del Centro)
alertou que o sistema está chegando perto de seu limite todo começo
de noite (entre 6 e 8 da noite) e que investimentos em larga escala
são necessários para suprir a demanda crescente (7% em 2000 no
México). A empresa tem US$ 380 mi para investir em 2001 e acredita
que graças às usinas em construção, o México poderá atender a
demanda até 2004. (El Economista - 31.05.2001)
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5- Endesa faz parque eólico na Argentina |
A Endesa confirmou para este ano o início da construção de dois
parques eólicos de 10 MW cada, num investimento de US$ 235 mi
no sul da Argentina. A empresa investirá, junto a espanhola Elecnor,
US$ 2,25 bi até 2011 por meio de consórcio criado, a Energías
Argentinas (Enarsa), para a construção de parques eólicos e o
desenvolvimento de uma indústria de aerogeradores. Quanto à participação
da Endesa ou Enersis na privatização da Epec e Epesf, o presidente
da empresa afirmou que está satisfeito com a posição atual no
mercado energia. Hoje o país possui 34% da potência instalada
da Endesa na América Latina e 20,8% dos clientes regionais em
distribuição. (Energypress - 01.06.2001)
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1- Competências essenciais - uma ferramenta de gestão
de Recursos Humanos para as empresas do novo mercado elétrico
brasileiro |
Coelho, Alecir Ângelo Gomes. "Competências essenciais - uma ferramenta
de gestão de Recursos Humanos para as empresas do novo mercado
elétrico brasileiro". Rio de Janeiro: Instituto de Economia -
UFRJ, Janeiro/2001 (Monografia de MBA Energia Elétrica). Este
trabalho mostra que as Competências Essenciais podem ser uma ferramenta
a ser introduzida nas organizações, de forma a colocá-las frente
às novas condições impostas, as quais obrigam a uma atuação competente
e inovadora frente aos novos padrões empresariais no setor energético.
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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