1- Projeto substitutivo para lei de energia pode ser
votado em junho |
Pode
ser votado ainda em junho de 2001 o projeto substitutivo do deputado
José Carlos Aleluia para a Lei de Energia, amplamente negociado
com o setor e pronto para ser votado. 'O projeto, que reestrutura
todo o setor elétrico, deve entrar na pauta logo depois da votação
da PEC das MPs', informou o líder do governo na Câmara, deputado
Arnaldo Madeira. (Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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2- Congresso cria comissão para investigar crise |
O presidente do Congresso, Jader Barbalho, instalou, no dia 31.05.2001,
a comissão especial que vai investigar as causas da crise de energia
elétrica no país e propor soluções para o problema. Apesar da
resistência dos governistas, a comissão foi criada por pressão
da oposição. A criação da comissão foi uma maneira de os governistas
evitarem a instalação de uma CPI para investigar a crise de energia.
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, e o ministro da Casa
Civil e coordenador da CGCE, Pedro Parente, devem depor à comissão
no dia 05.06.2001. (Correio Brasiliense - 01.06.2001)
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3- MG só reduzirá imposto se União o fizer |
O governador de Minas Gerais, Itamar Franco, disse, no dia 30.05.2001,
que a redução do ICMS para equipamentos usados na construção de
usinas termelétricas e hidrelétricas no país só terá o aval do
Estado se o governo federal também reduzir todos os impostos federais
que incidem sobre os equipamentos. Minas Gerais quer que a União
reduza a incidência do IPI, do PIS e da Cofins. Mas o governo
federal só aceita mexer no IPI. O governador mineiro disse acreditar
não ser "justo" os Estados reduzirem suas arrecadações sem que
a União faça a mesma coisa. (Agência Folha - 31.05.2001)
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4- Produtos econômicos ficam isentos de IPI |
O secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, anunciou no
dia 31.05.2001 as decisões do governo de reduzir a zero o IPI
de motores elétricos de alto rendimento e lâmpadas econômicas,
ao mesmo tempo em que aumentou o imposto para as lâmpadas tecnologicamente
ultrapassadas e para aquecedores elétricos. 'É um sinal suficiente
para reorientar a produção nacional', afirmou. Ele também informou
que o governo decidiu eliminar o IPI incidente sobre equipamentos
para unidades geradoras de energia elétrica. Essa decisão terá
validade até 31 de dezembro de 2002. (Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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5- Governo do RJ e Firjan defendem construção de Angra
3 |
A Firjan e o Governo do RJ começaram uma campanha para pressionar
o governo federal a retomar o projeto de construir a usina nuclear
de Angra 3. O Governo do Estado afirma que já tem os planos e
os recursos previstos no orçamento da União para a obra, e considera
Angra 3 vital para o abastecimento de energia no RJ nos próximos
anos. O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, disse
que pediu a retomada do projeto ao coordenador da CGCE, ministro
Pedro Parente, durante reunião realizada no dia 30.05.2001. Segundo
o diretor-geral da Firjan, Augusto Franco, em setembro de 2000
a entidade enviou um documento ao governo, assinado pelo presidente
da Associação Comercial, Arthur Sendas, por prefeitos da região
e 300 deputados federais pedindo a retomada de Angra 3. Segundo
Franco, a Eletronuclear já investiu R$ 700 mi nos equipamentos
necessários para a usina e existem fontes de financiamento para
a construção. (O Globo - 01.06.2001)
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1- Racionamento começa sem regras claras |
A partir do dia 01.06.2001, a indústria e o comércio das regiões
Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste estarão submetidos às mais duras
regras de racionamento de energia no Brasil desde a 2ª Guerra
Mundial. As três regiões terão que obedecer à exigência de reduzir
em pelo menos 20% o consumo de energia. O que significará diminuição
da demanda de energia elétrica de 31 mil MW para 24 mil MW. Para
os consumidores residenciais, o racionamento só começa a valer
a partir de 04.06.2001. No entanto, um dos principais mecanismos
para a compra e venda de energia de agora em diante, o MAE, ainda
não tem suas normas claramente estabelecidas. (Gazeta Mercantil
- 01.06.2001)
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2- Consumo vai ser divulgado diariamente |
O presidente da ANP, David Zylbersztajn, disse no dia 30.05.2001
que o governo vai divulgar diariamente os índices do consumo de
energia. Segundo ele, foi discutida uma proposta de criação de
um sistema diário, semanal e mensal de acompanhamento de todos
os parâmetros essenciais de energia. "Isso está sendo monitorado
praticamente on-line e a idéia é divulgar diariamente para a imprensa
e a população. Isso vai sensibilizar e dar mais transparência
ao processo", destacou Zylbersztajn. (Folha - 31.05.2001)
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3- Governo pode reduzir cota de indústrias com geração
própria de energia |
O governo estuda permitir que as indústrias com geração própria
de energia não sejam obrigadas a cumprir as mesmas metas de redução
de consumo das demais empresas, que varia de 15% a 25%. A nova
presidente do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), Maria
Silvia Bastos Marques, afirmou no dia 30.05.2001 que o setor siderúrgico
encaminhou o pedido ao governo, que "sinalizou positivamente"
sobre a possibilidade de adotar a medida. (Folha - 31.05.2001)
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4- Governadores do NE reagem a ampliação de cota |
Os governadores do Nordeste consideram uma "insensibilidade" do
governo federal a ampliar a cota de racionamento ou cortar por
completo o fornecimento de energia elétrica, a partir de julho,
exclusivamente na região. O governador Albano Franco, de Sergipe,
disse que "não há razão para que o Nordeste pague sozinho essa
conta". O governador baiano César Borges explicou que a população
da região não tem que ser prejudicada "pela falta de investimentos
do governo no setor elétrico. Já o alagoano Ronaldo Lessa disse
que "o Nordeste é superavitário na produção energética e, por
conta da interligação do sistema, fornece energia para outras
regiões do País". Tasso Jereissati, governador do Ceará, afirmou
que os governadores não foram avisados pela CGCE sobre a possibilidade
de apagão em julho ou da necessidade de ampliar a cota de racionamento.
(Diário do Nordeste - 01.06.2001)
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5- BNDES afirma que nem R$ 45 bi evitam risco de racionamento |
O presidente do BNDES, Francisco Gros, admitiu, dia 31.05.2001
que, mesmo com o investimento de R$ 45 bi no setor elétrico nos
próximos dois ou três anos, não está afastado o risco de um novo
racionamento de energia. "O horizonte nos próximos dois anos é
crítico na oferta de energia. Para haver risco zero de racionamento,
seria preciso investimento maior que esse". Esses R$ 45 bi, segundo
ele, representam o total de recursos que deverão ser investidos
no setor de energia nos próximos dois ou três anos, segundo um
levantamento que está sendo concluído pelo BNDES, e o dinheiro
virá dos setores privado e público. Segundo Gros, somente a ocorrência
de chuvas pela média histórica pode garantir que não haverá um
novo plano de redução de consumo no ano que vem. Gros informou
que até o final do ano a expectativa é que sejam aprovados pelo
banco financiamentos da ordem de R$ 7 bi no setor elétrico. Isso
geraria, em três anos, 17 mil MW de energia. A intenção é elevar
esse número. (Folha - 01.06.2001)
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6- Bandeirante Energia instala central de atendimento
especial |
A Bandeirante Energia S.A., que atende a 2,2 milhões de clientes,
instalou uma central de atendimento especial para a crise que
aumentou em 30% as consultas diárias. 'O consumidor só enxerga
a distribuidora', diz o gerente-executivo de gestão comercial
da distribuidora, Luciano Campato Meiller. Além da carta para
cada um dos consumidores, com informações sobre o cálculo para
a tarifa que passa a valer em julho de 2001, a empresa vai enviar
uma cartilha explicando esta matemática junto com a próxima conta
de luz. (Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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7- Eletropaulo investe em campanha para informar consumidores |
Na Eletropaulo, que atende uma população entre 15 milhões e 17
milhões de pessoas, a campanha inclui rádio, TV, cartilha, carta,
central de atendimento, site na internet e grupo-tarefa para palestras
em escolas, fábricas, associações e 'onde mais pudermos chegar',
diz o gerente de comunicação, Gilberto Menezes. São inserções
diárias na televisão aberta, com programas de 30 segundos e dez
entradas de 3 minutos em rádios. No dia 30.05.2001 começou a enviar
4,6 milhões de cartas para seus clientes. (Gazeta Mercantil -
01.06.2001)
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8- Light inaugura call center e investe em publicidade
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A Light, responsável pelo fornecimento da região metropolitana
do Rio de Janeiro, finaliza sua campanha de comunicação. Além
de inaugurar um novo call center no dia 01.06.2001, com investimentos
de R$ 1,5 mi, a distribuidora começa a veicular nova peça publicitária
no dia 03.06.2001, com um custo de R$ 10 mi. O diretor de Marketing,
Paulo Renato Marques, garante que todos os 5,1 mil funcionários
da empresa já estão mobilizados para o racionamento. (Gazeta Mercantil
- 01.06.2001)
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9- Cerj teme congestionamento em centro de atendimento
ao consumidor |
Na Cerj o temor é de congestionamento em seu centro de atendimento
ao consumidor. A empresa aumentou de 100 para 150 o número de
atendentes para suprir a demanda de seus 1,6 milhão de clientes.
'Atingimos uma média de três mil ligações por hora', ressalta
o gerente de coordenação e organização da distribuidora, Carlos
Ewandro Naegele Moreira. A concessionária destinou R$ 3 mi para
as medidas de gerenciamento da crise de abastecimento. Até 04.06.2001,
a companhia enviará cartas a todos os clientes para informar a
redução de consumo que deverá ser feita. 'Todas as questões comerciais,
como os cortes e as cobranças de sobretaxas, serão esclarecidas
até o fim deste mês', diz o gerente. (Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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10- Coelba se prepara para enfrentar as reclamações
dos consumidores residenciais |
A Coelba enviou 1.150 milhão de cartas a seus 2,5 milhões de clientes,
diz o diretor comercial, Aldo Ramon de Almeida. Como as demais
distribuidoras, a empresa se prepara para enfrentar as reclamações
dos consumidores residenciais. Na primeira fase da campanha foram
investidos R$ 500 mil para explicar a gravidade da crise. A empresa
decidiu que ampliará em cerca de 10% o número de operadores do
seu call center, hoje com 349 pessoas, e que destacará mais 56
novos atendentes para suas agências da capital e principais cidades
do interior. (Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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11- Metrô carioca adota medidas para poupar energia |
O
metrô do Rio de Janeiro já definiu medidas para conter o consumo
de energia. Na Linha 1, alguns dos trens que vinham circulando
com seis carros passarão a ter apenas cinco. O metrô justifica
que as adaptações levam em conta a demanda de passageiros - nos
horários de grande movimento, permanecem os seis carros. Há também
iniciativas como economia em iluminação, escadas rolantes e suspensão
da operação em feriados. (Jornal do Brasil - 01.06.2001)
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1- Eletronorte perde US$ 200 mi com subsídio |
A Eletronorte perde o equivalente a US$ 200 mi por ano fornecendo
energia elétrica subsidiada a três projetos industriais da Amazônia:
Alumar, no Maranhão, e Albrás e Camargo Corrêa Metais (CCM), no
Pará. Os três contratos foram assinados ainda no regime militar
e garantiram subsídio por 20 anos. Alumar e Albrás entraram em
operação em 1984 e têm subsídio garantido até meados de 2004,
juntas elas recebem 1.285 MW/h. A CCM entrou em funcionamento
mais tarde e tem benefício até junho de 2008. A Alumar e a Albrás,.
A CCM recebe carga menor, de 28 MW/h. A estatal informou que não
poderá mudar as cláusulas do contrato antes de cumprir os 20 anos.
Ela calcula que o subsídio desde o início da vigência dos contratos
alcance US$ 5 bi. (Folha - 31.05.2001)
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2- Elektro prevê receita 10% menor em 2001 |
A distribuidora Elektro, que atende 228 municípios paulistas e
cinco cidades do Mato Grosso do Sul, prevê uma redução de R$ 130
mi no faturamento bruto de 2001 por conta do racionamento, com
encolhimento de 10% da receita, segundo Francisco Fernandes, diretor
de operações e coordenador do Programa Emergencial para o Racionamento
da empresa. A concessionária, controlada pela norte-americana
Enron, espera um incremento de 5% no custo operacional, cerca
de R$ 7 mi apenas para a implantação do racionamento. O plano
da Elektro foi iniciado no dia 29.05.2001 com um comunicado aos
1,6 milhão de clientes sobre as cotas de consumo. (Gazeta Mercantil
- PP - 30.05.2001)
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3- Início das obras da usina de Picada é suspenso |
O diretor do grupo Paranapanema, Dennis Braz Gonçalves, confirmou
no dia 30.05.2001, a suspensão do início das obras da usina de
Picada, que a Companhia Paraibuna de Metais iria construir no
Rio do Peixe, em Torreões, distrito de Juiz de Fora. A obra começaria
em agosto de 2001 e está suspensa por tempo indeterminado. Segundo
Gonçalves, a medida se faz necessária diante da atual crise energética
do país, e como não se sabe ainda qual o impacto que terá no caixa
da CPM não é conveniente iniciar qualquer investimento agora.
A usina, com capacidade de 50 MW, está orçada em R$ 75 mi, sendo
que 30% desse investimento sairiam dos cofres da empresa e o restante
seriam requisitados junto a agentes financiadores. (Hoje em Dia
- 31.05.2001)
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4- Chesf importa mais energia |
O Nordeste recebeu, pela primeira vez, no último fim-de-semana
de maio de 2001, 1,3 mil MW médios da Eletronorte. Segundo o presidente
da Chesf, Mozart Siqueira, esse foi um intercâmbio experimental
entre os dois sistemas, para que fosse verificada a real capacidade
da linha de transmissão Norte-Nordeste. Segundo o presidente da
Chesf, esse intercâmbio poderá ser incrementado futuramente com
a expansão da usina hidrelétrica de Tucuruí e a construção de
uma nova linha de transmissão. "Além disso, outras usinas do Rio
Tocantins também poderão exportar os seus excedentes de energia".
(Jornal do Commercio - PE - 31.05.2001)
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5- Ampliação de Henry Borden está atrasada |
A licitação que permitiria triplicar a capacidade de geração da
usina hidrelétrica de Henry Borden, em Cubatão (SP), está emperrada
há mais de três meses. A decisão de buscar empresas dispostas
a despoluir o rio Pinheiros em troca do excedente de energia que
seria produzido foi anunciada em janeiro de 2001. Pelo menos quatro
grupos, a AES, a Duke Energy, a VBC e a Carbocloro, demonstraram
interesse pela proposta. Apesar disso, o governo do estado e a
proprietária da usina, a Empresa Metropolitana de Águas e Energia
adiaram várias vezes o lançamento do edital. Esta semana, o secretário
estadual de Meio Ambiente divulgou que o apoio federal está a
caminho e permitiria a construção de sete estações de tratamento
de água pelo processo de flotação. Entretanto, fontes ligadas
a Mauro Arce informam que ainda não há nada confirmado. (Gazeta
Mercantil - 01.06.2001)
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6- Grupo Lafarge investe R$ 15 mi em nova hidrelétrica
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O Grupo Lafarge, do setor de construção, inaugurou, no dia 30.05.2001,
a nova central hidrelétrica de Macacos, localizada entre os municípios
de Sacramento e Perdizes, a 30 km de Uberaba (MG). A usina tem
capacidade instalada de 3,1 MW e o investimento da empresa está
estimado em R$ 15 mi. O objetivo é tornar a unidade produtora
do cimento Ponte Alta auto-suficiente em energia. A unidade foi
projetada para suportar o uso de uma outra turbina com a mesma
potência. (Canal Energia - 29.05.2001)
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7- VBC vai construir hidrelétrica de 880 MW |
O grupo VBC praticamente finalizou as negociações para assumir
67% da Enercan, sociedade de propósito específico criada para
construir uma usina hidrelétrica de 880 MW no rio Canoas, meio
oeste catarinense. O último entrave para a operação foi retirado
quando o conselho de administração da Celesc, um dos sócios majoritários
na Enercan, autorizou a estatal catarinense a reduzir sua participação
na usina de 25% para 10%. Segundo Francisco Küster, presidente
da Celesc, o grupo VBC concluiu as negociações para adquirir os
67% de participação na Enercan com Inepar, Desenvix, CTEE e Onix
Energia, que saem do negócio. Permanecem como sócios, além da
Celesc, as distribuidoras estatais Copel, com 15%, e CEEE com
8%. 'A negociação vai fazer o projeto da usina sair do papel',
diz Küster. (Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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8- CFLCL vai investir em PCHs |
A Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL), distribuidora
de energia que atende 66 municípios da Zona da Mata mineira, vai
priorizar os investimentos em geração e transmissão de energia
para garantir o abastecimento durante o racionamento de energia
elétrica. A companhia está investindo R$ 240 mi na construção
de cinco PCHs, que devem ser finalizadas até o final de 2001,
e de uma usina térmica em Juiz de Fora, cujo início da operação
está previsto para setembro. A concessionária, que também atua
na Paraíba, em Sergipe e no Rio de Janeiro, vai reduzir em 23%
o volume de investimentos previsto para este ano no setor de distribuição
de energia - de R$ 300 mi para R$ 230 mi. Desse montante, R$ 23,8
mi serão voltados para Minas Gerais, segundo informou o diretor
presidente da companhia, Miguel Otoni Neiva. A meta da concessionária
é construir 17 PCHs até 2003. (O Tempo - 01.06.2001)
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9- Greve pára a Eletrosul no MS |
Os funcionários da Eletrosul realizam no dia 01.06.2001 paralisação
de 24 horas no MS, para cobrar do Governo federal reajuste salarial
de 7%, referente à data-base (maio) e 50% de compensação de perdas
salariais. Segundo o Sindicato dos Eletricitários de Mato Grosso
do Sul, o protesto ocorre simultaneamente em todo o País, envolvendo
também os eletricitários de Furnas, Eletronorte, Chesf, Eletronuclear,
Cepel e Eletrobrás. A contraproposta apresentada pela empresa,
oferecendo 2% para reposição salarial, não foi aceita pelos profissionais,
que decidiram recorrer à paralisação (Correio do Estado - MS -
01.06.2001)
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1- Energia será negociada no varejo |
No dia 31.05.2001, Mauro Arce, secretário de Energia do estado
de São Paulo e um dos coordenadores da CGCE, antecipou as linhas
básicas da resolução que dará respaldo legal aos leilões no âmbito
do MAE, durante o período de racionamento, e que criará um Mercado
Varejista de Energia. Segundo a resolução, que será divulagada
no dia 01.06.2001, nos casos de consumidores situados abaixo do
patamar de 2,5 MW, exceto os residenciais, a energia poderá ser
vendida nesse mercado varejista. Mas a comercialização somente
poderá acontecer por intermédio de uma distribuidora e o preço
estará limitado à cotação do MAE fixada para o mês. (Gazeta Mercantil
- 01.06.2001)
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2- Mercado varejista poderá ser institucionalizado
após racionamento |
O secretário de Energia do estado de São Paulo e um dos coordenadores
da CGCE, Mauro Arce, explicou que, quando terminar o racionamento,
o governo fará um balanço. Se o mercado varejista mostrar que
foi útil e bem recebido pelos agentes econômicos, poderá ser institucionalizado,
perdendo o caráter transitório que marcará o seu início de operações.
(Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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3- CGCE espera resolver questão dos contratos iniciais
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Mauro Arce, secretário de Energia do estado de São Paulo e um
dos coordenadores da CGCE, informou que, até o dia 15.06.2001,
será anunciada a decisão do governo sobre a polêmica questão que
envolve o chamado Anexo 5 dos contratos iniciais firmados entre
as geradoras e distribuidoras, que permite que, nos casos críticos
como o que o País atravessa agora, as geradoras possam reduzir
o suprimento acertado com as distribuidoras. Mas, se o artigo
for suprimido, como foi a proposta inicial do governo, as distribuidoras
terão que comprar energia no MAE, muito mais cara do que a garantida
pelos contratos iniciais. Isso poderá inviabilizar as atividades
de várias distribuidoras. No outro lado da moeda, as geradoras
também terão de recorrer ao MAE para garantir o suprimento às
distribuidoras. No dia 01.06.2001, uma proposta de consenso entre
os dois segmentos do mercado será apresentada a Mauro Arce, às
14 horas. (Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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4- Preços do MAE caem nas regiões Norte e Sul |
O preço do MW/h vendido no mercado atacadista caiu nas regiões
Norte (8,80%) e Sul (14,06%) para as operações fechadas em junho
de 2001. A energia comercializada nas duas regiões será cotada
a R$ 379 por MW/h neste mês. Em maio de 2001, o Sul ofertava sua
energia a R$ 415,57, enquanto o Norte operava a R$ 440,99. A queda
em tempos de racionamento causou surpresa no setor. 'A queda no
Sul é estranha porque o sistema de preços do MAE considera o quadro
presente e futuro, e as condições futuras não são boas. E também
temos que considerar as restrições na transmissão entre Sul e
Sudeste', disse um executivo. No Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste
o preço do MW/h foi fixado em R$ 684. O valor segue as expectativas
do mercado e coincide com o custo do déficit, que revela o impacto
econômico da escassez de energia. No caso do Sudeste, a nova tabela
indica elevação de 48,73% sobre o mês passado. A carência de água
fez com que o Nordeste deixasse o patamar de preços do Norte (R$
440,99, em maio) e se equiparasse ao do Sudeste. As cifras referentes
ao mercado de curto prazo em junho serão divulgadas oficialmente
no dia 01.06.2001. (Gazeta Mercantil e MAE - 01.06.2001)
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1- BNDES cria força-tarefa para aprovar financiamentos |
O BNDES vai criar uma "força-tarefa" para aprovar em 60 dias projetos
ligados à área de geração de energia. A partir da primeira semana
de junho, o banco começa a trabalhar com o prazo de urgência de
dois meses para os projetos do setor. O economista do BNDES da
área de infra-estrutura para petróleo, gás e outras fontes, Alexandre
Carneiro Wendling, afirmou que o BNDES não vai estipular um teto
para os financiamentos na área. "Este ano temos R$ 26 bi em recursos
para financiamentos e nossa prioridade é energia", disse. Ele
citou o programa destinado a co-geração de energia das usinas
de cana-de-açúcar como exemplo da disposição do banco. O BNDES
abriu uma linha especial de R$ 250 mi para as usinas de álcool
e áçúcar produzirem energia a partir da queima do bagaço. (Gazeta
Mercantil - 01.06.2001)
Índice
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2- BNDES negocia financiamento do BID para máquinas |
O BNDES negocia com o BID uma linha de crédito para financiar
a importação de máquinas por grandes produtores de energia, informou
seu presidente, Francisco Gros. O BID já financia importação de
máquinas para pequenas e médias empresas, mas empresários de maior
porte têm reivindicado apoio semelhante do banco. "Independentemente
do resultado da negociação, existem outras maneiras para financiar
essas importações: as regras de financiamento do banco não serão
empecilho para apoiar essas empresas", garantiu Gros. (Valor -
01.06.2001)
Índice
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3- CPFL obtém crédito de US$ 300 mi |
A CPFL, distribuidora de energia no interior de São Paulo, concluiu
no dia 31.05.2001 o empréstimo de US$ 300 mi com um sindicato
de dez bancos, em operação liderada pelo BankBoston. O crédito
terá um prazo de cinco anos, com 22 meses de carência, e vai custar
à empresa uma taxa de 2,95% sobre a taxa Libor, atingindo cerca
de 7%. O empréstimo terá amortizações semestrais, explicou o presidente
da CPFL, Wilson Ferreira. Os US$ 300 mi fazem parte de um financiamento
total em torno de R$ 1,3 bi que a CPFL está fazendo para pagar
a aquisição da distribuidora de energia gaúcha RGE feita no início
de 2001. A CPFL também vai lançar R$ 890 mi em debêntures, que
serão divididas em duas parcelas, uma de R$ 450 mi com prazo de
cinco anos e atrelada ao CDI e outra de R$ 440 mi com prazo de
sete anos e indexada ao IGP-M. Em meio à crise de energia elétrica
que afeta o Brasil, o executivo informa que a distribuidora, além
de fundos de pensão, está investindo em geração de energia. Além
de um hidrelétrica no Rio Grande do Sul, que deve começar a operar
em 33 meses, a CPFL vai investir cerca de US$ 600 mi em uma termelétrica
a gás em Americana (SP). Os recursos virão de empréstimos de organismos
multilaterais, de bancos privados, fornecedores e até do mercado
de capitais, se possível. Ele destaca que a distribuidora paulista
livrou-se do risco cambial por meio de um 'swap' de CDI por dólar.
Nesta operação, a empresa sai do risco cambial e assume posição
equivalente em prazo em taxas de juros do mercado interbancário.
(Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
Índice
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4- Bradies voltam a subir |
O investidor do mercado de títulos da dívida dos países emergentes
voltou a ficar mais animado no dia 31.05.2001 e os títulos terminaram
o dia nos níveis mais altos. A expectativa para o dia 01.06.2001,
por outro lado, é incerta e tem chance de ser negativa. Os títulos
brasileiros tiveram performance positiva, com alta de 0,81% pelo
C-Bond, brady mais líquido do país, valendo US$ 0,739 com prêmio
de risco de 861 pontos-base. A crise de energia deixou de ser
o centro das atenções porque todo mundo estava especulando sobre
seus impactos, que devem aparecer só em julho, afirmam analistas.
Na Argentina, a notícia da Fitch de que a reestruturação da dívida
não melhorará a nota do país não provocou muita reação. Isto porque
os fundamentos do país são mais importantes e serão os focos reais
no longo prazo, já que o "swap" dá um alívio temporário. (Valor
- 01.06.2001)
Índice
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A Argentina chega no dia 01.06.2001 à operação de troca de bônus
de sua dívida em um cenário pior que o desejado pelo governo quando
anunciou a operação, no dia 26.04.2001. O risco país atingiu,
no dia 31.05.2001, 981 pontos-base e aumentou a preocupação sobre
o preço que o país terá de pagar para convencer os investidores
a trocar seus papéis de curto prazo por outros de longa duração.
Quanto maior o risco país, maior será a taxa ou o desconto no
preço dos bônus que o governo será obrigado a oferecer. Como trata-se
de uma operação voluntária, é necessária alguma forma de compensação
para que os investidores abram mão de papéis de curto prazo que
dão altos rendimentos por outros de vida mais longa. O objetivo
do governo agora é chegar aos US$ 20 bi e reduzir as necessidades
financeiras em US$ 17,5 bi nos próximos cinco anos. (Valor - 01.06.2001)
Índice
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6- Garantia extra reduz o custo de empréstimo |
Empresas e bancos brasileiros entraram numa espécie de corrida
para levantar recursos a custos mais baixos. Nem os bancos, que
tradicionalmente conseguem emitir eurobônus com mais facilidade,
escapam da 'saia-justa' provocada pela turbulência dos mercados
globais. Para conseguir alongar prazos e reduzir custos, as instituições
financeiras têm recorrido aos empréstimos bancários, aos commercial
paper e até a operações atreladas a exportação. Como o mercado
de capitais praticamente impossível de ser acessado neste momento,
as corporações nacionais buscam alternativas criativas para captar,
especialmente no setor de empréstimos bancários externos. Segundo
os especialista os empréstimos bancários são a melhor saída atualmente
para as empresas financiarem suas dívidas e investimentos. As
empresas preferem os empréstimos porque, caso ofereçam garantias
extras, obterão recursos a custos mais baixos do que se emitissem
bônus. Nesse 'vale-tudo', podem dar como garantia até a performance
de exportação de outras companhias. O volume de operações de empréstimo
bancário em andamento supera os US$ 5 bi e inclui até bancos.
(Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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7- Captação no mercado interno aponta recorde em 2001 |
O mercado de capitais interno ensaia uma retomada no final deste
primeiro semestre. Os analistas apostam que a emissão interna
supere recordes em 2001, mesmo com a crise da Argentina, o racionamento
de energia e o aumento dos juros. Em 2000, foram ao todo R$ 8,74
bi em debêntures, sendo R$ 3,056 bi no primeiro semestre. Até
maio, já foram emitidos no mercado interno R$ 4,8 bi em debêntures
e outros R$ 3,48 bi em notas promissórias - R$ 1,36 bi em maio.
Em 2000, foram R$ 7,6 bi. Os analistas observam que os investidores
ainda querem papéis de longo prazo e, apesar de pedirem um prêmio
extra para correrem o risco, as empresas continuam dispostas a
emitir. Entretanto, vale observar, que o ritmo maior de emissões
que aconteceu até março agora está tendo uma retração por causa
das taxas. (Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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8- Fundos 'private' aproveitam a crise de energia |
A crise energética está movimentando o mercado financeiro, que
já se mobiliza na captação de recursos voltados a financiar projetos
que estavam engavetados para o setor. Quatro fundos de 'private
equity' (que aplicam em empresas de capital fechado) preparam
investimentos que totalizam R$ 750 mi em energia. O maior deles
é do Bank of America Liberal que iniciou a montagem de um fundo
de infra-estrutura fechado, de valor limitado, entre R$ 200 mi
e R$ 400 mi, com rentabilidade garantida pelo período de sete
anos, que planeja investir em geração e transmissão de energia
nuclear e térmica. O Banif Primus buscará R$ 150 mi para financiar
projetos de geração hidrelétrica e termelétrica, de transmissão
e de co-geração de energia. O fundo do Pactual, de R$ 200 mi,
financiará pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas. 'Estamos
recebendo projetos até de empresas do setor que desejam ser parceiras
nos empreendimentos', disse André Schwatz, diretor do Pactual.
O Brascan vai direcionar pelo menos R$ 200 mi para projetos de
óleo e gás. (Gazeta Mercantil - 01.06.2001)
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1- ANP afirma que nova portaria do gás melhora preço
do produto |
O diretor-geral da ANP, David Zylbersztajn, disse, dia 31.05.2001,
que a nova portaria que define as regras que levarão a Petrobras
a financiar as oscilações do dólar sobre a parcela do gás, importado
através do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), traz melhores condições
de preço e de acesso ao gás natural usados pelas térmicas que
irão se beneficiar desse mecanismo. Segundo ele, o atraso de um
dia e meio na divulgação da portaria após uma interferência direta
sua junto aos ministros Pedro Malan, da Fazenda e José Jorge,
de Minas e Energia, dará mais confiabilidade e segurança para
o conjunto do mercado. "A portaria anterior era restrita e agora
está menos engessada. Do jeito que estava, a portaria era feita
sob medida para o programa térmico da qual a Petrobras participa",
disse Zylbersztajn, sem dar muitos detalhes a respeito das mudanças
introduzidas após a interferência da ANP no dia 30.05.2001. (Valor
- 01.06.2001)
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2- Comgás importará aquecedores |
Segundo o presidente da Comgás, Oscar Prieto, a empresa vai importar
aquecedores de água a gás para suprir a demanda pelo produto.
Ele afirmou que a empresa importará, mas não venderá os aparelhos,
o que será feito por lojas especializadas a partir de junho de
2001, quando serão anunciados os números para televendas dos aquecedores.
O equipamento será instalado gratuitamente pela Comgás para quem
efetuar a compra pelo telefone. A companhia também está treinando
44 microempresas para instalar os aparelhos. (Folha - 31.05.2001)
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1- Gerdau estuda corte de 300 mil toneladas |
O grupo Gerdau poderá ter uma queda de produção de até 300 mil
toneladas de aço líquido em função do racionamento de energia
elétrica nas regiões Sudeste e Nordeste, onde operam seis de suas
nove usinas no país. Os cortes ocorrerão nas usinas da Cosigua
(RJ), Açonorte (PE) e Cearense (CE), que terão fornos total ou
parcialmente paralisados para cumprir a meta de 25% de economia
no consumo de energia fixada para usinas de aço semi-integradas.
A redução já considera as compensações que serão feitas com o
aumento do nível de atividade no Sul, especialmente na usina Guairá,
no Paraná. As unidades de Barão de Cocais e Divinópolis (usina
Pains), em Minas Gerais, que operam movidas a carvão vegetal,
também contribuirão para reduzir o impacto total do racionamento.
(Valor - 01.06.2001)
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2- Bahia Sul Celulose tem sobra de energia |
Enquanto a maior parte das empresas trata de engavetar seus projetos
de expansão, a Bahia Sul Celulose não descarta o investimento
de R$ 200 mi para ampliar em 12% a sua produção. A empresa tem
um potencial de 90 MW gerados por uma termelétrica à base de biomassa
mas consome apenas de 70 a 80 MW, o que lhe possibilita aumentar
o consumo. A companhia também estuda uma estratégia para desenvolver
a geração de calor, para compensar o aumento do consumo com o
incremento da produção, já que as duas caldeiras, onde são processados
a celulose e o papel, não produzem ainda vapor suficiente para
explorar toda a força das três turbinas da termelétrica, que tem
cerca de 20% do potencial energético ocioso. A Bahia Sul ainda
não sabe se vai oferecer a energia excedente ao MAE. (Gazeta Mercantil
- 01.06.2001)
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3- Sadia manterá nível de produção |
A
Sadia informou no dia 31.05.2001 que manterá o nível de produção
mesmo reduzindo entre 15% e 20% o consumo de energia de suas unidades
industriais e comerciais localizadas nas áreas do racionamento.
Segundo nota divulgada pela companhia, encontram-se nestas regiões
quatro fábricas e oito estabelecimentos comerciais. Segundo seu
Comitê de Racionalização de Energia, a Sadia inicialmente não
pretende alterar a produção nem transferir linhas de uma fábrica
para outra. Os integrantes do comitê decidiram que somente a administração
do dia-a-dia da demanda interna e externa e a implementação das
medidas de economia de energia determinarão se haverá necessidade
de novas ações. (Jornal do Commercio - 01.06.2001)
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1- Bruxelas decide se autoriza as ofertas sobre a Hidrocantábrico |
A Comissão Européia decide, dia 01.06.2001, se aprova a oferta
pública de aquisição de ações da Ferroatlântica e da alemã EnBW
sobre a Hidrocantábrico. O órgão terá que tomar decisão de autorizar
a proposta (como fez com a da Cajastur-EDP), abrir uma investigação
mais profunda ou devolver o caso à autoridades espanholas. Essa
decisão deveria ter sido tomada em meados de maio, mas a Comissão
decidiu adiá-la em duas semanas. Fontes comunitárias afirmam que
a decisão pode ser facilitada devido ao fato das empresas afetadas
fazem concessões para evitar que a operação seja contrária à livre
concorrência .(El Mundo - 01.06.2001)
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2- TotalFinaElf se concentra na América Latina e Oriente
Médio |
A TotalFinaElf está concentrando seus planos de expansão na América
Latina e no Oriente Médio pois a Europa tem se tornado muito cara,
afirmou Bruno Weymuller, vice-presidente da empresa. Outra razão
é a incerteza quanto aos destinos da desregulamentação no continente
e como os investimentos de uma empresa francesa seria encarados
depois das polêmicas causadas pela EDF. O executivo disse que
a TotalFinaElf está concentrando os investimentos em energia em
regiões onde haja acesso direto ao gás natural. Recentemente a
francesa adquiriu da chilena Gener usinas na Argentina e espera
o momento certo para entrar no Brasil. No Oriente Médio, a empresa
está envolvida no projeto Dolphin para construir um gasoduto ligando
Abu Dhabi a Dubai, assim como negocia gás liquefeito no Iêmem
e Omã. (Reuters - 01.06.2001)
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3- Setor elétrico chileno próximo de crise |
O
setor elétrico chileno está enfrentando sérias dificuldades e
pode piorar com crise de abastecimento nos próximos anos, principalmente
devido à falta de investimento em nova geração e ao fato de que
as leis atuais de regulamentação não encorajam novos investimentos,
afirmou Ricardo Parentes, especialista chileno em energia. A legislação
atual obriga as distribuidoras a garantir abastecimento com três
anos de garantia, sob a ameaça de terem que comprar energia no
mercado "spot" sem repassar os aumentos. Enquanto o consumo cresce
num ritmo de 6% a 8% ao ano, os investimentos de geração são escassos,
o que pode levar à crise. Paredes espera que o governo, antes
de mandar uma nova lei sobre eletricidade para o Congresso, faça
mudanças na atual. (BNAmericas - 31.05.2001)
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4- Gasoduto Bolívia-Chile pode sair do papel |
A Bolívia e o Chile negociam a construção de um gasoduto binacional,
que também conta com a participação da British Gas, para exportar
gás natural para os mercados do Pacífico. O projeto consumiria
US$ 3,5 bi na construção da tubulação, de usina de condensação
de gás no porto chileno de Mejillones e ampliação da exploração
de gás na Bolívia, que venderia 45 milhões de metros cúbicos diários
de gás, 15 milhões a mais do que tem acordado como Brasil até
2004. A British Gas, principal incentivadora do plano, tem a intenção
de vender gás condensado à Califórnia e afirma que o projeto é
viável. A Bolívia busca novos mercados para suas reservas de gás
de 46 bilhões de pés cúbicos, pois os contratos com o Brasil prevêem
para os próximos 20 anos o uso de somente 9 bilhões de pés cúbicos.
(Estrategia - 01.06.2001)
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5- Montedison pedirá investigação sobre a EDF |
A italiana Montedison está se preparando para pedir ao Comissário
europeu de concorrência que abra investigação para averiguar se
a posição dominante da estatal francesa EDF favoreceu sua expansão
internacional. O pedido deve ser apresentado em breve, de acordo
com fonte. (Dow Jones - 01.06.2001)
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A EDF anunciou a venda em leilão de 6 mil MW para cumprir as obrigações
que assumiu perante a Comissão Européia como contrapartida para
sua entrada na EnBW. Em setembro acontecerá a primeira venda,
de 1200 MW, e os principais interessados devem ser fornecedores
ou "traders" já estabelecidos no mercado francês ou que desejem
entrar. O restante deve ser vendido de acordo com a capacidade
de absorção do mercado, com previsão de término até outubro de
2003. Bruxelas exigiu que a elétrica francesa vendesse alguns
ativos como contrapartida da aquisição de 25%, com opção de aumento
até 33%, da EnBW. (Diário Econômico - 01.06.2001)
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7- Equador e Colômbia assinam acordo de interconexão |
Os governos de Colômbia e Equador fecharam, dia 31.05.2005, a
redação do acordo pelo qual realizarão um projeto de interconexão
elétrica no qual a estatal colombiana ISA venderá energia ao país
vizinho. A idéia é integrar os mercados e possibilitar a compra
de energia pelo Equador, limitado em capacidade de geração. Em
maio a ISA ganhou licitação internacional, da qual participaram
empresas espanholas e canadenses, para estender uma rede de 373
Km no Perú. (Enerrvia 31.05.2001)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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