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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 645 - 18 de maio de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

regulação

1- Privatizações estaduais no setor elétrico estão suspensas

As privatizações estaduais do setor elétrico, que poderiam ajudar na contratação de recursos de investimentos estrangeiros com algo próximo a US$ 3 bi a US$ 4 bi em 2001, não mais ocorrerão. A suspensão da venda da Cesp por tempo indeterminado derrubou a última esperança de alguma privatização nessa área no momento. Na avaliação de autoridades da área econômica do governo, a necessidade de fazer um acerto geral de contas com os dirigentes das empresas estrangeiras que entraram no setor energético, que, por defeitos regulatórios e não cumprimento dos contratos de concessão, estão cancelando novos investimentos. "Temos que chamá-los para conversar e rever tudo, contratos de concessão, reajustes de tarifas, para que voltem a investir no Brasil e, com isso, matamos dois coelhos com uma cajadada só: aumentamos a oferta de energia e reforçamos o balanço de pagamentos", assinalou uma autoridade do governo. (Valor - 18.05.2001)

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2- Privatização de Furnas não deve ser afetada por investimentos

Segundo o presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos, a retomada dos investimentos não é incompatível com a privatização da empresa. Por ter sido incluída no programa de desestatização, Furnas estava impedida de fazer novos gastos em expansão." Na medida em que você tem expansão, agrega ativos e valoriza a empresa para efeito de privatização. O assunto de privatização não é incompatível com a expansão." (Valor - 18.05.2001)

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3- Paraná propõe pagamento de dívida com ações de usinas

O Paraná propôs ao governo federal o pagamento de parte da dívida renegociada com o Tesouro Nacional com ações de novas usinas termoelétricas e outros investimentos públicos que possam ampliar a oferta de energia elétrica e de fontes alternativas, como é o caso da construção da rede de distribuição de gás natural na capital, Curitiba. O Paraná é um dos principais produtores de energia elétrica no País. O secretário de Planejamento do Paraná, Miguel Salomão, quer que 30% dos recursos agora destinados ao pagamento dos juros da dívida refinanciada sejam aplicados no setor energético. (Jornal da Tarde - 18.05.2001)

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risco e racionamento

1- Governo volta à proposta original do MME

A proposta do governo, analisada dia 18.05.2001, pelo CNPE, é praticamente a mesma que o Ministério de Minas e Energia defendia até o dia 07.05.2001, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso interveio no processo para descartar a cobrança de multas, como estava sendo chamada a punição pela ultrapassagem do limite de consumo. A cobrança pelo consumo acima da cota continuará existindo, mas não será chamada de multa. Apenas será dito que esse consumo excedente de energia terá uma tarifa punitiva. A equipe liderada pelo ministro Pedro Parente, presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE) - que chegou a declarar ser impossível fugir dos cortes- assustou-se com o tempo de duração dos chamados apagões. Verificaram que seriam necessárias interrupções de cinco a oito horas diárias no fornecimento de energia elétrica. O grupo voltou, portanto, à proposta original do Ministério de Minas e Energia -- de cotas - para tentar evitar ao máximo os apagões.(Valor - 18.05.2001)

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2- CGE anuncia sobretaxa sobre consumo excedente

A Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGE), anuncia, dia 18.05.2001, um pacote de medidas prevendo não o racionamento e sim uma racionalização da demanda de energia, de modo a obter uma redução de 20% no consumo sem a necessidade de cortes no fornecimento. No final do dia 17.05.2001, o governo decidiu que os consumidores que consomem até 200 KWh de energia terão tarifa normal. Os que consumirem entre 201 KWh e 500 KWh terão uma sobretaxa de 50% na tarifa sobre o que exceder os 200 KWh. Quem consumir acima de 500 KWh pagará 200% de multa sobre o excedente. A medida atende integralmente o plano proposto por Zylbersztajn. Para não fazer referência ao MAE - cujos preços serviram de parâmetro - o governo decidiu estipular os percentuais para o bônus e o tarifaço. (Valor - 18.05.2001)

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3- Plano terá cotas definidas por categoria de consumo

Segundo a Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGE), o governo precisa cortar o consumo total de energia elétrica do país em 20%. A indústria será obrigada a economizar 15%, o comércio 25% e as residências, 22%. O corte na iluminação pública, como já foi anunciado, será de pelo menos 35%. Caberá às distribuidoras de energia a administração desse mercado paralelo que o sistema de cotas deve inaugurar, punindo quem descumprir e bonificando aqueles que economizarem mais que o definido. Se os recursos arrecadados com a tarifa de ultrapassagem não forem suficientes para pagar os bônus, o governo criará um fundo com recursos do Tesouro para complementá-lo. (Valor - 18.05.2001)

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4- Cota para indústria e comércio será calculada por média de 3 meses

A cota de consumo consumidores de alta tensão, industriais e comerciais, assim como para as residências, será calculada com base no consumo médio de maio, junho e julho do ano 2000. Em função do nível de tensão e do setor da empresa, a cota vai de 75% a 85%. Gasto acima da cota, se não for compensado por uma economia anterior, será cobrado com base no preço do MAE e o consumidor ficará sujeito a corte. Em compensação, consumo abaixo da cota dará direito ao consumidor a vender o excedente em leilões no MAE ou a acumular para uso futuro. O consumidor poderá igualmente adquirir energia no MAE para aumentar sua cota de consumo naquele mês. (Globo On Line - 18.05.2001)

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5- Gasto acima da cota do consumo sofrerá corte

Quem não cumprir as cotas de consumo estará sujeito a corte no fornecimento de energia por três dias no primeiro descumprimento. Se houver reincidência o corte de seis dias. A punição faz parte do programa de racionamento de energia, aprovado dia 18.05.2001 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. O racionamento também impõe meta para os consumidores rurais. Os consumidores terão uma meta correspondente a 90% do consumo médio dos meses de maio, junho e julho de 2000. Quem gastar acima da cota, se não for compensado por uma economia anterior, sujeitará o consumidor a corte. A Câmara de Gestão da Crise Energética vai expedir as diretrizes para as distribuidoras analisarem os pedidos relativos a situações excepcionais. (Globo On Line - 18.05.2001)

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6- Quem consome mais de 100 KWh terá que economizar 20%

Os consumidores residenciais terão que reduzir, obrigatoriamente, 20% do consumo de energia com o plano de racionamento. Só estão isentos do corte os consumidores com gasto menor ou igual a 100 KWh. Todas as contas de luz com consumo acima de 100 KWh terão uma cota correspondente a 80% do consumo médio dos meses de maio, junho e julho do ano passado, sendo obrigados a economizar 20%. Quem estourar a cota estará sujeito a corte no fornecimento de energia. (Globo On Line - 18.05.2001)

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7- Governo espera não necessitar de apagões

Uma das decisões anunciadas no dia 18.05.2001, pela Câmara de Gestão da Crise Energética, no Palácio do Planalto, é que durante o mês de junho de 2001 não haverá apagões. No dia 30.06.2001, a CGE o voltará a se reunir para analisar os resultados obtidos com as outras medidas de economia de energia, inclusive com o aumento das tarifas, quando, então, decidirá se serão necessários os apagões a partir do mês de julho de 2001. A ameaça de cortes de energia para quem descumprir as cotas estabelecidas voltaram a dar esperança ao governo de que será possível economizar energia sem partir direto para os apagões. O ministro de Minas e Energia, José Jorge, considera que não será necessária a adoção de corte compulsório no fornecimento de energia. O limite da estratégia das cotas seria a margem de segurança dos reservatórios de água. Para Jorge, os cortes poderiam ser evitados até o ponto em que os reservatórios das hidroelétricas não entrassem em colapso com a falta de chuvas. O ministro do Desenvolvimento, Alcides Tápias, também manifestou sua opinião contrária aos apagões. (Valor e Ultimo Segundo - 18.05.2001)

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8- Impacto de sobretarifa na inflação será residual

A tarifa de ultrapassagem que o governo vai cobrar dos consumidores de classe média vai ter impacto residual no cálculo da inflação. Essa foi uma das principais razões pelas quais o governo optou em fixar a média nacional de consumo em 200 kWh/mês o limite a partir do qual a tarifa de ultrapassagem será cobrada. A escolha desse limite tem uma boa razão. É que os principais índices de inflação do país - o IPC, da Fipe e o IPCA, da FGV - não consideram os gastos com energia elétrica na composição do índice a partir de famílias que consomem abaixo de 244 kWh/mês. A energia elétrica tem impacto no IPCA, de 3,3%. O governo não considera, na formação do IPCA, gastos com energia elétrica inferiores a 248 kWh/mês, portanto, o impacto na inflação será muito pequeno. O IPCA é o índice no qual o governo se baseia para alcançar a meta de 4% de inflação acertada com o Fundo Monetário Internacional. (Jornal do Brasil - 18.05.2001)

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9- Governo irá rever carga tributária de produtos de acordo com consumo de energia

O governo vai rever a carga tributária de vários produtos e equipamentos para estimular o uso de produtos e equipamentos com baixo consumo de energia e taxar mais aqueles que gastam mais. Um comitê de assessoramento técnico-tributário criado, dia 17.05.2001, no âmbito da Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGCE) já está discutindo uma lista de bens que poderão ter as alíquotas alteradas. Está em estudo o rebaixamento ou elevação das alíquotas não apenas das contribuições sociais e impostos federais, como Cofins e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mas também do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado pelos Estados. Segundo uma fonte oficial, o objetivo das mudanças nos tributos é induzir a população a usar equipamentos que ajudem a economiar energia elétrica. (Estado - 18.05.2001)

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10- Secretários anunciam medidas de economia no Rio

O secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e de Obras, Eider Dantas, anunciaram, dia 18.05.2001, medidas de racionamento de energia elétrica no Rio. As medidas começarão com o desligamento de 50% da iluminação pública na Avenida Presidente Vargas, no Parque e na Praia do Flamengo. Segundo os secretários, o município gasta hoje R$ 4,5 mi por mês em iluminação pública. O Rio tem no total 300 mil pontos de luz e até 30.06.2001 deverão ser desligados 105 mil. A partir de amanhã começarão a ser desligados também 50% da iluminação nas 16 praias cariocas. Os secretários vão reivindicar do governo federal, em audiência com o ministro Pedro Parente, presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, no dia 21.05.2001, em Brasília, a redução do corte de 35%. Segundo Eduardo Paes, o Rio tem apenas 82% do abastecimento de energia de usina hidrelétrica, ao contrário da média nacional, que é de 92%. Os secretários confirmaram ainda que a iluminação do Cristo Redentor, no alto do Corcovado, não será apagada. Dos 41 hospitais municipais 38 têm geradores funcionando bem. (Globo On Line - 18.05.2001)

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11- Itaipú funcionará com carga máxima

O lago da usina de Itaipú terá seu nível rebaixado para atender a demanda energética brasileira, afirmou a entidade binacional. A diminuição deve ocorrer em Julho, quando Furnas concluirá o terceiro circuito que transmite a produção das máquinas de 60 hertz da usina e foi assegurado que as 18 turbinas funcionarão com capacidade máxima. Atualmente, duas turbinas estão paradas para manutenção. É a terceira vez que a usina socorre o sistema brasileiro. Em 2000, última vez que se rebaixou o nível do lago, Itaipú gerou 93,4 milhões de MWh, recorde histórico e mundial. A perspectiva é que em julho, a produção bata esse valor, alcançando 100 milhões de MWh. (ABC 18.05.2001)

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12- Fiesp critica proibição de aumento do fornecimento

O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, criticou, em nota oficial divulgada dia 17.05.2001, a resolução da Câmara de Gestão da Crise de Energia que proíbe as distribuidoras de atender novos pedidos de ligação de luz elétrica ou aumento do fornecimento. Esta medida, segundo o presidente da entidade, impede a expansão da produção industrial do país. "Não deveria ser o setor mais vital e crítico do país - para a produção e para o emprego - o primeiro alvo das restrições do uso de energia", disse Piva na nota. (Agência JB - 17.05.2001)

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13- Siderúrgicas defendem cortes por períodos de tempo

Em reunião com o presidente do BNDES, Francisco Gros, o setor da siderurgia, contando com representantes da CSN, Usiminas, Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), Cosipa, Acesita, Gerdau, Villares, Açominas e do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), defendeu que 'o corte de energia seja estabelecido por períodos de tempo e não mensalmente, a fim de que as indústrias do setor possam ter flexibilidade para administrarem o racionamento', diz o vice-presidente executivo do IBS, Marco Polo de Mello Lopes. Em vez de adotar um corte de energia de 20% ao mês, por exemplo, a siderurgia quer liberdade para promover uma redução de 60% por um período de três meses. As siderúrgicas são também contrárias a tarifas maiores para quem exceder a cota. (Gazeta Mercantil - 17.05.2001)

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14- Especialistas falam em mínimo de três anos para equilíbrio energético

Entre os especialistas, não se fala em um prazo menor do que três anos, até que a equação entre oferta e demanda por eletricidade se estabilize em todo o território nacional. Segundo o professor titular do Instituto de Engenharia Elétrica da USP, José Antônio Jardini, a função básica do racionamento é esticar o prazo de duração dos estoques de água nas áreas onde a situação é crítica. Mas ele deixa claro que se trata de uma solução circunstancial, uma vez que o problema energético do País está ligado à falta de investimento. A escassez de água só veio agravá-lo. (Gazeta Mercantil - 18.05.2001)

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empresas

1- Furnas anuncia cinco medidas para aumentar geração

O presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos, anunciou, dia 17.05.2001, um pacote de investimentos para aumentar a oferta de energia para o Sudeste e o Centro-Oeste. Ele garantiu que pode incrementar a capacidade de geração do sistema com quase 2 mil MW no prazo de um ano. São cinco as medidas para expansão de energia: a reativação da usina termelétrica de São Gonçalo (RJ) até o fim de 2001 - ela será modernizada e passará a gerar 170 MW; a ampliação da capacidade da usina termelétrica de Santa Cruz (RJ) de 500 MW para 960 MW, com a instalação de novas turbinas; a ampliação da capacidade da termelétrica de Cuiabá em 400 MW; a instalação de um transformador na sub-estação de Tijuco Preto (SP) para aumentar o transporte de energia do Sul para o Sudeste em 400 MW e a importação de 400 MW da Argentina pela terceira linha de transmissão de Itaipu. (Valor - 18.05.2001)

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2- Chesf aguarda autorização da CGCE para estudar implementação de novas usinas

A Chesf aguarda autorização da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica para realizar um estudo orçado em R$ 1 mi para implementar três novas usinas ao longo do São Francisco, com capacidade de agregar 500 MW ao sistema. A estatal pretende, também, entrar como parceira na construção de uma termelétrica com capacidade para produzir 11 mil MW no rio Xingu. A Aneel deve lançar a licitação para o projeto nos próximos meses. Os investimentos, da ordem de R$ 5 bi, seriam repartidos entre investidores públicos e privados. (Gazeta Mercantil - 17.05.2001)

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3- Enersul cria Enersul Geração S/A, com capital de R$ 21,4 mi

Foi criada, no final da segunda semana de maio de 2001, a Enersul Geração S.A., subsidiária da Enersul, com capital social de R$ 21,4 mi e que incorporou como patrimônio as linhas de transmissão, as termelétrica de Porto Murtinho, Corumbá e Coxim, além das hidrelétricas de São João I e II, Cassilândia e Mimoso. A Enersul, que entra no ramo de geração como produtor independente e autorizado pela Aneel, tem como grande projeto a implantação da termelétrica de Campo Grande, de 262,6 MW, com operação prevista para 2003 e investimentos de R$ 280 mi. (Correio do Estado - MS - 17.05.2001)

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4- Produção de geradores dobra

Às vésperas do racionamento de energia, as fábricas de geradores trabalham com turnos extras para atender aos pedidos. A Weg ampliou sua fábrica de Jaraguá do Sul (SC) e transferiu operários e matéria-prima da unidade de motores para a de geradores. Outra empresa catarinense, a Kohlbach, pretende dobrar a produção para 15 mil unidades em 2001. A Leon Heimer, de Recife, prepara-se para quintuplicar a produção dentro de 30 dias. A empresa, que esperava faturar R$ 60 mi em 2001, estima que as vendas poderão superar R$ 100 mi. (Gazeta Mercantil - 18.05.2001)

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5- Dois novos transformadores são fabricados para subestação de Tijuco Preto

Estão sendo fabricados no Brasil dois novos transformadores para a subestação de Tijuco Preto, em São Paulo, imprescindível para a operação, a plena carga, da terceira linha de transmissão de Itaipu. Desde dezembro de 2000, o linhão poderia estar acrescentando ao sistema da Região Sudeste mais 700 MW de energia trazida da Região Sul. Isto não está acontecendo porque dois dos três transformadores comprados por Furnas na Ucrânia entraram em pane pouco tempo depois de terem sido instalados. . Os dois novos equipamentos estão sendo adquiridos por Furnas por R$ 38,5 mi, custo 30% superior ao dos transformadores ucranianos. (Estado - 18.05.2001)

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6- Concessionárias distribuirão lâmpadas nas próximas semanas

Concessionárias de energia de todo o País vão distribuir cerca de 10 milhões de lâmpadas compactas eletrônicas fluorescentes de 15 W gratuitamente à população carente nas próximas semanas. A medida, determinada pela Aneel, terá o objetivo de economizar 800 MW/h. As lâmpadas deverão ser instaladas pelas próprias distribuidoras, uma vez que a Aneel quer ter a segurança de que beneficiarão mesmo a parcela da população que consome até 30 KW por mês. A distribuição dessas lâmpadas à população carente será custeada pelo Fundo de Conservação de Energia, para o qual as concessionárias são obrigadas a contribuir com 1% do faturamento. (Estado - 18.05.2001)

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financiamento

1- Freio na economia não devem impedir aumento da taxa de juro

Nem o racionamento de energia elétrica, previsto para começar no mês de junho e que pode frear a economia, nem o crescimento abaixo do esperado do País, no primeiro trimestre de 2001, devem impedir que o Copom eleve os juros básicos da economia. A previsão dos analistas econômicos é de que a meta Selic subirá 0,50 ponto percentual, passando de 16,25% para 16,75% a.a, na próxima reunião do comitê que será realizada nos dias 22 e 23 de maio. Mais do que garantir o cumprimento da meta de inflação estipulada para 2001, a função principal da elevação nos juros será conter a deterioração de expectativas do mercado financeiro. Além disso, a alta na taxa pode combater o efeito do 'pass through' (repasse dos custos da alta do dólar nos preços dos produtos e, conseqüentemente, na inflação). Desde o início de 2001, a cotação do dólar subiu 18%, e desde a última reunião do Copom, em 17 e 18 de abril, até o dia 17.05.2001 a valorização foi de 5,6%. Como o sistema de câmbio flutuante ainda é recente no País - foi instaurado em janeiro de 1999 -, ainda não há análises precisas sobre o repasse da valorização do câmbio para a inflação, por isso a prevenção ainda é o melhor caminho. (Gazeta Mercantil - 18.05.2001)

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2- Possível aumento da taxa de juros afasta investidores dos fundos

O temor de novo aumento da taxa básica de juros continua afastando os investidores dos fundos que aplicam em papéis prefixados. Depois de perderem quase R$ 3,4 bi em abril, nos primeiros 14 dias do mês de maio, saíram mais R$ 1,4 bi dessas aplicações. Outros R$ 410 mi saíram de fundos conhecidos popularmente como derivativos agressivos - que aplicam em vários mercados ao mesmo tempo, e ainda fazem alavancagem. Os números são da InvestTracker - empresa de análise e acompanhamento de fundos - que consolida diariamente dados da Anbid. Quando os juros sobem, os fundos de renda fixa que aplicam em títulos com taxas prefixadas perdem, pois o valor de face dos papéis cai, e os fundos têm que ajustá-los à realidade - o que reduz a valorização das cotas. Dependendo do tamanho da alta das taxas, o ajuste pode resultar, inclusive, em variação negativa no dia. Já os fundos derivativos têm afugentado investidores devido ao risco - e em momentos de crise, normalmente os investidores correm da volatilidade dessas carteiras e procuram abrigo nos fundos mais conservadores, como os DIs. No mesmo período, os DIs atraíram R$ 385 mi, por exemplo. (Gazeta Mercantil - 18.05.2001)

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3- Investimento direto pode ser de US$ 18 bi a US$ 19 bi

Os investimentos diretos estrangeiros estão em queda. Técnicos da área econômica já admitem que o ingresso de investimentos na produção podem cair este ano para US$ 18 bi a US$ 19 bi, em comparação com a última estimativa oficial, que previa a entrada de US$ 23 bi, suficiente para financiar cerca de 80% do déficit em conta corrente do balanço de pagamentos. Na avaliação desses técnicos, a crise de energia, combinada com o cenário internacional adverso, mudou as expectativas. Eles garantem, porém, que o déficit em transações correntes também ficará abaixo dos US$ 27 bi projetados para o exercício. Essas mesmas fontes lembram que a necessidade de rolagem da dívida externa do setor público está mais do que atendida e, no setor privado, ela está "indo bem", com rolagem integral dos débitos que estão vencendo mais uma captação líquida. (Valor - 18.05.2001)

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4- Governo argentino chega a acordo e swap avança

O governo argentino e os sete bancos que organizam a troca de títulos da dívida do país chegaram a um acordo que acabou com as resistências das instituições financeiras em participar do negócio. O Ministério da Economia aceitou resgatar os bônus que vencem até 2005 por seu "valor técnico" e não por sua cotação de mercado. Esse valor técnico corresponde ao preço de compra dos papéis mais o rendimento que eles teriam até o momento da troca. Com isso, evita-se a perda contábil que as instituições financeiras teriam se a troca fosse a preço de mercado, que no dia 18.05.2001 está muito baixo em razão da alta do risco país. Mesmo com esse avanço, a operação pode não atingir os US$ 20 bi pretendidos originalmente pelo governo. O avanço no desenho do swap melhorou o humor dos investidores no dia 17.05.2001. O risco país voltou a cair abaixo dos 1.000 pontos-base e fechou em 989, 18 pontos a menos que no dia 16.05.2001, quando já havia caído 49 pontos. (Valor - 18.05.2001)

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5- Swaps valorizam títulos da dívida

A proximidade com o swap da Argentina e a possível operação também na Turquia - dois países que sacudiram o mercado em 2001- fizeram com que os títulos da dívida dos países emergentes terminassem o dia 17.05.2001 em valorização e o volume de negócios já não é mais irrisório. Os papéis estão em movimento de recuperação desde 15.05.2001 - o FRB já subiu 4,53% e o C-Bond 2,4% desde então. O brasileiro C-Bond fechou o 17.05.2001 em alta, cotado a US$ 0,754 com spread de 815 pontos-base e o argentino FRB valia US$ 0,862 e spread de 981 pontos (prêmio de risco mais baixo desde 13.04.2001). (Valor - 18.05.2001)

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gás e termoelétricas

1- Ministério do Meio Ambiente licenciará três térmicas

Segundo informações da assessoria da diretoria de Energia e Gás da Petrobras, será assinado, no dia 21.05.2001, em Corumbá, com a presença do ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, o protocolo que prevê o licenciamento ambiental provisório das usinas termoelétricas de Corumbá, que vai gerar 88 MW de energia, de Três Lagoas, que numa primeira etapa fornecerá 240 MW, e de Porto Suarez, que gerará mais 88 MW. A assessoria prevê para dezembro a entrada em operação das usinas de Corumbá e Porto Suarez, cujos investimento s serão de US$ 50 mi cada uma. A térmica de Três Lagoas, com investimentos em torno de US$ 200 mi, deve começar a operar somente em março de 2002. (Correio do Estado - MS - 17.05.2001)

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2- Bolívia pretende duplicar exportações de gás natural

A Bolívia pretende duplicar suas exportações de gás natural, numa tentativa de aliviar a médio prazo a crise energética brasileira, admitiu no dia 17.05.2001 o Governo de La Paz. A Bolívia vê com entusiasmo a construção de um segundo gasoduto ao Brasil, depois que Decio Odonne, presidente da filial boliviana da Petrobras, expressou sua intenção de comprar um volume adicional de 10 milhões de metros cúbicos diários de gás boliviano a partir de 2004, disse o ministro da fazenda da Bolívia, José Luis Lupo. (Jornal do Commercio - 18.05.2001)

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3- Ramal de distribuição de gás em fase final de testes no MS

Estão em fase final de testes os 9 km do ramal de distribuição de gás que liga o city-gate à usina termoelétrica da Gerasul, William Arjona, em Campo Grande, MS. Segundo a assessoria da Petrobras, a MS-Gás espera concluir os testes até o final da quarta semana de maio de 2001 e acredita que a usina opere com gás até o final de maio de 2001. A usina da Gerasul tem capacidade nominal de geração de 80 MW de energia e deverá ampliar o potencial para 105 MW até o ano 2001. (Correio do Estado - MS - 17.05.2001)

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4- Petros vai participar de quatro térmicas

O fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) vai participar de mais quatro usinas térmicas a gás que serão construídas pela estatal nas seguintes cidades: Canoas (RS), Ibirité e Três Lagoas (MG) e Piratininga (SP). Cada uma dessas termelétricas demandará investimentos em torno de R$ 220 mi e o fundo de pensão entrará com R$ 50 mi. O memorando de entendimentos com a Petrobrás para participar dessas quatro usinas será assinado nos próximos dias de maio. No caso da participação na termelétrica da Bahia a Petros adquiriu debêntures, mas para viabilizar essas novas participações está em estudo a revisão da resolução do BC que normatiza a carteira dos fundos de pensão, para que o investimento possa ser feito como aporte de capital. Segundo fonte da Petros, a taxa de retorno de investimentos nessa área é atrativa. Está na casa dos 14,5% mais a variação do IGP-M. (Valor - 18.05.2001)

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grandes consumidores

1- CST diz que não terá produção afetada

A Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), maior exportadora mundial de placas de aço, não terá sua produção afetada pela crise energética. A CST é auto-suficiente em energia elétrica, obtida a partir do aproveitamento dos gases gerados no processo produtivo. 'Isso significa que se a usina reduzir a produção de placas, hoje de 4,7 milhões de toneladas, reduzirá também a geração de energia', disse o vice-presidente executivo da CST, José Armando Figueiredo Campos. Hoje a usina opera com três termoelétricas a gás e gera 230 MW, dos quais 30 MW são liberados ao sistema. A CST vai construir uma quarta termoelétrica ao custo de US$ 80 mi para gerar 75 MW. Segundo o executivo, a atual crise não altera em nada o projeto do laminador de tiras a quente da empresa, que entrará em operação em 2002. (Gazeta Mercantil - 18.05.2001)

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2- CSN não vai reduzir produção

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não vai reduzir a produção, segundo o seu diretor, José Renato Rodrigues Pontes. Ele ressaltou que a empresa tem capacidade de gerar toda a energia que consome, por meio da termoelétrica de Volta Redonda e das hidrelétricas de Itá e de Igarapava. A termoelétrica fornece 50% da energia consumida pela usina e outros 50% são comprados da Light. O excedente não utilizado é transferido ao mercado. Assim, se a Light reduzir o fornecimento, a siderúrgica pode deslocar a energia de Itá para consumo próprio. (Gazeta Mercantil - 18.05.2001)

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3- Abit pede atendimento diferenciado

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) está mapeando o setor em todo o Brasil para detectar as necessidades e os problemas gerados pela falta de energia elétrica. O estudo, que deverá ser concluído até o fim de maio de 2001, será utilizado para indicar soluções para o setor, assim como pedir ao governo um atendimento diferenciado, dependendo do elo da cadeia e de sua necessidade. Assim, uma tecelagem terá seu caso avaliado de forma diferente de uma fiação ou de uma confecção. 'Com este estudo, e com a definição do governo, no dia 18.05.2001, poderemos ver qual é a situação e o que fazer', disse o presidente da entidade, Paulo Skaf. (Gazeta Mercantil - 18.05.2001)

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4- Bayer simula prejuízos se houver apagões

O que os executivos da Bayer do Brasil mais temem é que a crise de energia cause apagões inesperados, como os enfrentados pela fábrica da empresa nas Filipinas, há cinco anos. Simulações feitas na unidade paulista da multinacional, onde são fabricados produtos farmacêuticos, indicam que uma interrupção repentina no fornecimento de eletricidade que se prolongasse por uma hora causaria um prejuízo de US$ 150 mil a US$ 200 mil para a empresa. O problema seria a perda de insumos acabados e semi-acabados, em fase de formulação. Em compensação, segundo o diretor executivo da Bayer, Axel Schaefer, no caso de apagões programados, a empresa teria como compensar perdas e planejar sua produção. Seus custos, porém, inevitavelmente aumentariam 'Ainda não temos as informações sobre o plano de racionamento', afirma Schaefer. A Bayer criou um grupo interno de apoio que vai estudar formas de minimizar o impacto da crise de energia. (Gazeta Mercantil - 18.05.2001)

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5- CVRD acredita que auto-gestão pode reduzir perdas

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Jório Dauster, defende a auto-gestão da falta de energia. 'O gerenciamento dos cortes pelas empresas é a maneira mais inteligente de resolver a crise e reduzir o consumo', disse. Dauster é favorável à idéia porque permite aos grupos com mais de uma unidade industrial dirigir os cortes para onde achar melhor e definir os horários mais adequados para a interrupção de energia. Na Vale, as prioridades serão os setores de minério de ferro e logística do sistema sul. Na área de alumínio, setor eletrointensivo, a empresa não poderá evitar uma redução da produção. Em outras palavras, a economia será feita em outras unidades do grupo e não está descartada a hipótese de substituir parte da produção doméstica por um aumento da atividade das instalações da Vale no exterior. 'Temos plantas de ferro-liga na França. Há a possibilidade de jogar com esses ativos', disse Dauster. (Gazeta Mercantil - 17.05.2001)

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6- Setor de vidros revê previsão de crescimento

O setor de vidros, onde cerca de 10% do custo de produção é representado por óleo diesel e gás e outros 8% pela energia elétrica, está revendo sua projeção de crescer 6% em 2001. Segundo o superintendente da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), Lucien Belmonte, alguns investimentos programados não serão concretizados. A Cebrace, joint venture com a francesa Saint Gobain, alterou o projeto de aplicar R$ 360 mi em duas fábricas, no Paraná e em Santa Catarina, para produzir 220 mil toneladas anuais de vidro. (Gazeta Mercantil - 17.05.2001)

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7- Alcoa vai investir cerca de US$ 800 mi em usinas

A norte-americana Alcoa vai investir aproximadamente US$ 800 mi na geração de energia para consumo próprio nas regiões Norte, Nordeste e Sul do Brasil. A empresa anunciou que pretende participar de leilões para concessão e construção de cinco usinas hidrelétricas. Duas em Machadinho e Barra Grande, localizadas na divisa de SC com o RS, e três nas cidades de Estreito e Serra Quebrada (MA) e Santa Isabel (PA). A concessão deverá ser dividida em sociedade com várias empresas. Parte da energia gerada pelas hidrelétricas servirá para abastecer as unidades de produção de alumínio da Alcoa em São Luís, no Maranhão, e Poços de Caldas, em Minas Gerais. `O plano é ser auto-suficiente de energia nos próximos oito a dez anos`, revelou o gerente de energia da Alcoa no Brasil, Antônio Carlos Vieira da Silva. (Gazeta Mercantil - PA - 18.05.2001)

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8- BB muda horário interno para economizar energia

O Banco do Brasil vai alterar o horário de trabalho interno para economizar energia elétrica. Os funcionários da direção geral e órgãos regionais passam a trabalhar das 8 às 18 horas, invés da 7 às 20 horas. O funcionamento do sistema de ar-condicionado também será reduzido entre 9 e 17 horas e 50% dos elevadores deverão ficar desligados nos períodos de baixa utilização. A intenção é reduzir o consumo de energia em 18 MW, economizando R$ 11 mi. O atendimento ao público não deve ser alterado. (Campo Grande News - 17.05.2001)

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9- Ministério de Agricultura reduz consumo

O Ministério de Agricultura informou ter reduzido em 26% o consumo mensal de eletricidade e anunciou novas medidas de racionalização do consumo para atender a determinação do governo federal de economia de energia. A redução registrada foi resultado da troca de 8.300 lâmpadas e luminárias de 40 W para lâmpadas de 32 W com reator eletrônico. A partir do dia 21.05.2001, apenas 25% das lâmpadas das salas do ministério permanecerão acesas. No dia 18.05.2001, segundo nota distribuída pela Assessoria de Imprensa, a utilização das lâmpadas dos corredores do edifício-sede já foi reduzida para apenas 75% do total. Também serão utilizados apenas metade dos elevadores do prédio. (Estado - 18.05.2001)

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internacional

1- EDP pode apresentar proposta pela Viesgo

A EDP admite apresentar uma proposta de aquisição da Viesgo, elétrica espanhola que a Endesa colocou à venda, caso a Hidrocantábrico não possa ou não queira fazer. O prazo para a apresentação de propostas termina no fim de Junho. O presidente da empresa portuguesa declarou que a Hidrocantábrico terá sempre preferência no mercado espanhol, mas caso ela esteja impossibilitada, entrará no negócio. A venda da Viesgo, que tem capacidade de 2160 MW e 600 mil clientes foi recentemente aprovada pela Endesa. A operação será realizada através de concurso, para o qual a Endesa já chamou a Eon, RWE, Enron, AES e Florida Power. Analistas prevêem que o negócio pode chegar a US$ 3,2 bi. (Diário Econômico - 18.05.2001)

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2- Lucros da Eon crescem 37%

O grupo químico-energético alemão Eon obteve lucro de US$ 830 mi nos três primeiros meses de 2001, contra US$ 606,6 mi acumulados no mesmo período de 2000 pela Veba e Viag, antes da fusão, o que significa crescimento de 37%. Nos resultados incluem a venda das telefônicas E-Plus e Cablecom. O volume de negócios cresceu 1%, chegando a US$ 19,8 bi. Na reunião de acionistas celebrada hoje, 18.05.2001, a direção da empresa se mostrou otimista sobre a possibilidade de obter bons resultados para o resto do ano, mas não no mesmo patamar do primeiro trimestre. No setor elétrico, a Eon confia em resultados positivos depois de comsolidar a compra da sueca SydKraft. (El Mundo - 18.05.2001)

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3- Demanda de energia no mundo deve dobrar

A Agência Internacional de Energia (IEA), afirma, em estudo, que a demanda por energia deve dobrar nos próximos 20 anos, o que deve requerer cerca de US$ 3 tri. Mais da metade das novas usinas construídas para atender a demanda devem ser nos países em desenvolvimento, principalmente no Sul e Leste asiáticos. A procura por energia na Índia, por exemplo, cresce 7% ao ano, enquanto na Europa Ocidental esse índice chega a 2% e 1% nos EUA. O presidente Bush afirmou, em seu plano de energia, que o país precisaria construir entre 1300 e 1900 novas usinas nos próximos 20 nos para não sofrer apagões. (Reuters -18.05.2001)

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1- "Impactos de um racionamento de energia elétrica sobre a economia brasileira"

"Impactos de um racionamento de energia elétrica sobre a economia brasileira". São Paulo: Escola de Administração de Empresas de São Paulo - FGV/SP, Maio/2001. Download - 31 páginas - O presente artigo apresenta gráficos e tabelas de projeções da Fundação Getúlio Vargas sobre o racionamento de energia elétrica. Partindo-se de dados sobre PIB, crescimento do consumo e da oferta de energia elétrica, o trabalho mostra gráficos expondo as tendências de algumas das principais variáveis macroeconômicas (PIB, empregos, produtividade, custos, balança comercial, impostos), finalizando com algumas recomendações e considerações sobre a questão.

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ


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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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