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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 642 - 15 de maio de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Governo de São Paulo decide adiar leilão da Cesp

O governo paulista decidiu adiar o leilão de privatização da Cesp Paraná, marcado para o dia 16.05.2001. Não está prevista nova data para a venda da empresa. A decisão foi tomada em reunião do Programa Estadual de Desestatização, na noite do dia 14.05.2001, da qual participaram o governador Geraldo Alckmin e o secretário estadual de Energia, Mauro Arce. A medida foi influenciada pela crise e pelo clima de indefinições a respeito do racionamento de energia, neste momento seria mais seguro enfrentar um período de incertezas tendo sob controle uma das maiores geradoras de energia do país. No entanto, não está descartada a hipótese de que a medida tenha sido tomada simplesmente pela ameaça de fracasso do leilão. Antes da decisão do governo paulista, o leilão de privatização da Cesp havia sido suspenso por uma liminar concedida pela juíza Leila Paiva, da 10ª Vara Federal de São Paulo. (Folha - 15.05.2001)

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2- Liminar suspende leilão da Cesp Paraná

A Justiça suspendeu, na noite do dia 14.05.2001, o leilão da Cesp Paraná, previsto para o dia 16.05.2001 na Bovespa. A decisão foi tomada pela juíza Leila Paiva, da 10ª Vara Federal, que concedeu liminar a ação popular apresentada por políticos da oposição. Em seu despacho, ela diz que sua decisão visa a "proteger o patrimônio público" e pede a revisão do preço mínimo fixado pelo governo paulista, de R$ 1,738 bi, considerado baixo. O governo paulista deve apresentará no dia 15.05.2001 recurso contra a liminar. (O Globo - 15.05.2001)

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3- Governo dará vantagem a empresa que construir linhas de transmissão

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que o governo irá oferecer vantagens às empresas que agilizarem a construção de linhas de transmissão com o objetivo de garantir maior fornecimento de energia a todo o país. Segundo Jorge, o governo pretende oferecer recursos adicioinais para empresas que concluírem as obras mais cedo. Os recursos, de acordo com o ministro, serão provenientes de empresas estatais ou do Comitê Gestor para a Crise de Energia, através de solicitação aos ministérios da Fazenda e do Planejamento. (Agência Brasil - 15.05.2001)

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4- Grupos disputam linha de transmissão em Vitória

Cinco grupos oficializaram seu interesse em disputar o leilão da futura linha de transmissão de energia elétrica, ligando Ouro Preto a Vitória, e que terá a extensão de 370 km, marcado para o 13.06.2001, na BVRJ. São eles: a Escelsa; a Pem Engenharia, e os consórcios Inter Expansion (formado pela Cobra, Elecnor, Abengoa e Isolux); o Erth Tech-Cemig, além do Schahin -Alusa. O investimento exigido para a construção desse novo elo de suprimento ao sistema elétrico capixaba foi estimado em R$ 147,58 mi. Essas empresas isoladas ou associadas em pool foram as que apresentaram, no dia 11.05.2001, a documentação exigida pela Aneel para participar do leilão, visando a construção e operação da linha. O resultado final da pré-qualificação será divulgado pela Aneel no dia 22.05.2001. O vencedor do leilão será o grupo que oferecer a menor tarifa para tornar disponível as instalações de transmissão destinadas a transportar energia. O prazo para início de operação comercial é até julho de 2003. (Gazeta Mercantil - ES - 14.05.2001)

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risco e racionamento

1- ONS afirma que risco de racionamento em 2002 é muito elevado

Uma avaliação preliminar do ONS mostra que, de janeiro a abril de 2002, período chuvoso, será preciso contar com alto nível de chuvas, além da ampliação dos investimentos em projetos de aumento da oferta de energia, para que o racionamento não continue. A avaliação é do presidente do ONS, Mário Santos, durante o fórum dos secretários estaduais de Energia, em Fortaleza. O ONS trabalha com a hipótese de as regiões Sudeste e Centro-Oeste iniciarem 2002 com 12% de capacidade nos reservatórios e chegarem ao final de abril com 43% - o que já é inferior ao limite de segurança de 49%. Para isso, no entanto, o estudo ainda considera necessário registrar um índice de chuvas de 88% da média histórica nesse período. Neste ano, o percentual foi de 70%. Além disso, as duas regiões ainda vão precisar agregar em 2002 cerca de 3.550 MW para evitar o racionamento. De acordo com projeções do ONS, 1.996 MW virão de usinas termelétricas, 439 MW de novas hidrelétricas e 1,1 mil MW, de outras regiões. (Valor - 15.05.2001)

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2- Governo antecipa reunião para decidir corte

O governo decidiu, dia 14.05.2001, antecipar para 18.05.2001, a reunião do CNPE que definirá o programa de racionamento de energia elétrica, a ser implantado no país a partir do dia 01.06.2001. O presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGCE), Pedro Parente, informou que o objetivo é reduzir o consumo total de energia em 20% e não descartou a possibilidade de cobrança de uma sobretaxa para quem consumir acima de um certo limite, além de cortes no fornecimento. "A única coisa que está descartada é a multa, na forma como foi pensada inicialmente", observou Parente. (Valor - 15.05.2001)

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3- Governo define três coordenações para a CGCE

O presidente Fernando Henrique Cardoso definiu três linhas de ação para a Câmara de Gestão da Crise de Energia e para isso criou três coordenações. A primeira dela tratará do programa emergencial de redução do consumo de energia, com meta inicial de redução de 20%, que estará a cargo do presidente da Itaipu Binacional, Euclides Scalco. Uma segunda coordenação, sob a responsabilidade direta do ministro de Minas e Energia, José Jorge, elaborará um programa estratégico, com o objetivo de aumentar a geração de energia elétrica no curto e médio prazo. Uma terceira coordenação ficará responsável pela avaliação do impacto do racionamento sobre a economia e pela elaboração de medidas que forem necessárias. Essa coordenação estará a cargo do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Edward Amadeo, e do chefe da secretaria Econômica do Ministério do Planejamento, José Guilherme Reis. (Valor - 15.05.2001)

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4- Consumidor será ressarcido por danos

As distribuidoras de energia elétrica serão obrigadas a ressarcir os consumidores que tiverem equipamentos elétricos e eletrônicos queimados em conseqüência dos apagões. Estas concessionárias devem cadastrar também, conforme prevêem os contratos, todos clientes que dependem da luz elétrica para manter em funcionamento aparelhos médicos. Ou seja, os pacientes que estão sob cuidados médicos em suas residências devem receber informações sobre os horários dos desligamentos de energia elétrica. O alerta foi feito, dia 14.05.2001, pelo diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, ao explicar que a agência reguladora irá agir contra as concessionárias que descumprirem as determinações de procedimento durante o racionamento nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do País. (Estado - 15.05.2001)

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5- FHC nega informações dadas pelo governo

Em pronunciamento de improviso após a reunião da Câmara Câmara de Gestão da Crise de Energia (CGCE), dia 14.05.2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a desautorizar todas as informações dadas até agora por órgãos do próprio governo sobre o racionamento. "Não existe nenhuma determinação tomada pelo governo no que diz respeito a qualquer medida relativa a racionamento. Tudo que foi dito até hoje é especulação. Não estou dizendo que não iremos tomar medidas. Estou dizendo que tudo o que até hoje apareceu, apareceu sob a forma de hipótese", afirmou. Pedro Parente disse que não sabe se haverá ou não aumento de tarifas de energia elétrica, juntamente com os cortes. "Não conheço o plano ainda", chegou a dizer. "Todos os detalhes do plano emergencial serão decididos na reunião de sexta-feira do Conselho Nacional de Política Energética". Segundo o presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, o governo fará, depois da divulgação do plano, uma reunião com os distribuidores para discutir a implementação das medidas de racionamento. (Valor - 15.05.2001)

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6- Estados cobram informações do Governo Federal

Reunidos em Fortaleza, no dia 14.05.2001, 22 secretários estaduais do setor energético pediram ao ministro de Minas e Energia, José Jorge, uma postura mais transparente sobre as medidas que serão adotadas para conter a crise do apagão. Os Estados se queixaram da falta de informações do Governo Federal sobre o programa de racionamento de energia e cobraram explicações do ministro . "Os Estados estão insatisfeitos, pois não recebem informações suficientes para planejar seus serviços. A falha no planejamento do Governo Federal não pode se desdobrar em falhas nos serviços que os Estados prestam", afirmou o secretário fluminense, Wagner Victer. (Jornal do Commercio - PE - 15.05.2001)

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7- El Niño pode complicar ainda mais a situação

Os problemas na área de energia, quem diria, podem agravar-se a partir do segundo semestre. Como se não bastasse o caos que antecede o racionamento este ano, os meteorologistas, cautelosamente, informam que a situação pode piorar, e muito, se for confirmada a tendência de retorno do El Niño. O El Niño é um fenômeno oceanográfico responsável pelo aquecimento além da média das águas do oceano Pacífico. Afeta o clima em praticamente todo o mundo e, no Brasil, costuma provocar chuvas fortes no Sul e seca no Nordeste, cenário que só reforçaria o quadro já crítico dessas regiões. Ainda não está claro se o fenômeno vai se repetir, mas os meteorologistas estão alertas: "Isso tornaria o quadro de racionamento ainda mais difícil", comenta Expedito Rebello, chefe da divisão de meteorologia aplicada do Instituto Nacional de Meteorologia (InMet). "Estamos cautelosos: existe o aquecimento (das águas), mas há a possibilidade de que isso vá regredir", afirma David Mendes, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto de Pesquisas Espaciais. O lado bom da história é que El Niño serviria também para antecipar, de setembro para agosto, o reinício da estação chuvosa no Sudeste. (Valor - 15.05.2001)

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8- Estados do Sul não aceitam apagões

As empresas do setor elétrico do estados do Sul do País apresentam, no dia 16.05.2001, ao ONS estudo segundo o qual não há razão para racionamento de energia na região, ao contrário de informação divulgada na segunda semana de maio de 2001. Consolidado na tarde do dia 14.05.2001 na sede da Celesc, o trabalho mostra que, mesmo se as geradoras do sul exportarem para o Sudeste a capacidade máxima possível pelas linhas de transmissão, a boa situação dos reservatórios de água permitirá abastecer sem problemas o mercado formado por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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9- Pará briga para ser excluído do racionamento

O Pará, assim como os estados da região sul do país, também briga para ser excluído do racionamento. É neste estado que está localizada a usina de Tucuruí, segunda maior hidrelétrica brasileira, que ao contrário das geradoras das regiões Sudeste e Nordeste, trabalha a plena carga e produz 4 mil MW/h, dos quais 1,3 mil são exportados para as demais regiões brasileiras pelo sistema interligado Norte Sul. Com o reservatório da usina em seu nível máximo, a barragem de Tucuruí verte, atualmente, 5,1 mil m³ de água por segundo, o suficiente para gerar outros 4 mil MW/h de energia. O governador do Pará, Almir Gabriel, diz que é contraditório um estado com excedente energético sofrer os efeitos dos apagões e pretende pedir ao governo que reconsidere a participação do estado no racionamento. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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10- Cerj já tem programa de corte de energia

A Cerj anunciou, dia 14.05.2001, que já preparou um programa de corte de energia para quando começarem os apagões programados pelo governo. A concessionária trabalha com a possibilidade de interrupção de três horas diárias no fornecimento. A Cerj concluiu o mapeamento dos seus 1,6 milhão de consumidores, dividindo-os em cinco grandes grupos. No entanto, de acordo com o gerente de operações da empresa, Carlos Evandro, a falta de detalhamento do plano de racionamento, como horário e percentual dos cortes, impede a empresa de começar a agir. O gerente explica que 80% das subestações da Cerj são telecomandadas, o que significa que quase a totalidade dos cortes poderá ser feita da sede da concessionária, sem a necessidade de deslocamento de equipes. Evandro ressalta, no entanto, que é logisticamente complicado suspender o fornecimento de energia de uma região e manter ligada apenas a luz de um hospital, por exemplo. (O Globo - 15.05.2001)

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11- Divulgação do plano será feita no dia 18.05.2001

No dia 14.05.2001, o presidente Fernando Henrique informou que a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), anteriormente marcada para o 23.05.2001, foi reconvocada para o dia 18.05.2001. Assim, o plano definitivo de racionamento de energia elétrica será finalmente conhecido no dia 18.05.2001. O governo antecipou em seis dias a divulgação do plano, para que as distribuidoras tenham tempo de avisar os consumidores quanto às medidas que entrarão em vigor a partir de 01.06.2001. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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12- Arquiteto comandará Comissão de Eficiência Energética do RJ

Com uma função parecida à do ministro Pedro Parente, no comando da Câmara de Gestão da Crise de Energia, a partir do dia 15.05.2001 o Rio de Janeiro terá um encarregado especial para tratar de assuntos relacionados ao apagão. Ricardo Várzea, arquiteto e assessor da Secretária Municipal de Meio-Ambiente (SMA), estará à frente da Comissão de Eficiência Energética, criada pelo prefeito César Maia através de decreto, publicado no dia 15.05.2001 no Diário Oficial do Município. (Jornal do Brasil - 15.05.2001)

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13- Combate ao apagão exige corte no Orçamento

O presidente Fernando Henrique Cardoso deu ao presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia, Pedro Parente, carta-branca para pedir recursos à área econômica. Como o ajuste fiscal é prioritário, o governo poderá, para atender pedidos de Parente, aprofundar os cortes no Orçamento para garantir as metas fiscais do ano 2001. O governo não abre mão de economizar R$ 29,4 bi em 2001, como prevê a Lei de Diretrizes Orçamentárias. (Folha - 14.05.2001)

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14- Colapso ameaça Sobradinho

O reservatório de Sobradinho, o maior do sistema da Chesf, pode chegar ao colapso até a primeira quinzena de novembro de 2001. O alerta foi dado pelo gerente da Chesf nesta cidade, Paulo Artur de Almeida. Segundo ele, o registro da captação de água desde janeiro de 2001 foi o pior possível. Além disso, o reservatório hoje está com 27,6% da sua capacidade, considerado como cota mínima. O gerente explicou que, só no mês de abril de 2001, Sobradinho baixou 40 centímetros. "Se o volume continuar baixando na mesma proporção, não teremos condições de produzir energia, até porque a unidade servirá apenas de caixa d'água", comentou Almeida, ressaltando que a companhia já está comprando energia de produtoras independentes. (Jornal do Commercio - PE - 15.05.2001)

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empresas

1- NRG estuda formar consórcio para compra da Copel

A americana NRG tem interesse também na privatização da Copel, cuja venda está prevista para outubro de 2001. A venda da Copel trouxe executivos da NRG ao Brasil na segunda senmana de maio de 2001. A companhia negocia a formação de consórcio com dois grupos europeus. 'A Copel se diferencia pela qualidade do ativo, embutindo riscos menores ao leilão', disse Gonzalo Torres Macchiavello, diretor-executivo da área de desenvolvimento de negócios da NRG. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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2- NRG defende adiamento do leilão da Cesp

A NRG, uma das cinco empresas estrangeiras pré-habilitadas para disputar o leilão da Cesp, defende o adiamento da disputa. A NRG considera o racionamento o pior dos fatores que cercam a privatização. 'Trata-se de um impacto direto e imediato, que pode tirar até 20% dos ingressos brutos da empresa. É pior que o alto endividamento da Cesp e seu elevado preço mínimo', disse Gonzalo Torres Macchiavello, diretor-executivo da área de desenvolvimento de negócios da NRG. A presença da Cemig também não foi bem vista pelo grupo. 'Não é exatamente um risco político, mas sabemos que o Itamar, contrário à privatização, só quer atrapalhar', disse Macchiavello. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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3- Empresas aguardam posição oficial das matrizes sobre participação no leilão da Cesp

Os dois grupos que mostraram maior apetite pela Cesp, a norte-americana Duke Energy e a francesa EDF, ainda aguardavam, no dia 14.05.2001, uma posição oficial das matrizes sobre a participação no leilão. O presidente da Duke Energy International, Michael Dulaney, considera o racionamento e a dívida da Cesp fatores de risco que ainda estão sendo avaliados. Se decidir pela participação, a Duke não deverá ter sócios. Já a EDF, que está há algumas semanas com uma equipe mobilizada em São Paulo avaliando a estatal, conversou com todas as demais empresas habilitadas. Os potenciais parceiros do grupo francês são a norte-americana NRG e a portuguesa EDP, que aguarda a decisão da direção em Lisboa quanto a participação no leilão. O temor de perda de receita com o racionamento e uma avaliação mais precisa das prioridades nos investimentos em geração no Brasil podem afastar a EDP do leilão. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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4- Fuhrmet Energy vai investir R$ 44 mi em parque eólico no CE

A Fuhrmet Energy do Brasil Ltda. escolheu o Ceará para a instalação de seu primeiro parque eólico no País. ´O litoral do Estado apresenta um dos maiores potenciais em vento em relação a outros locais analisados no Brasil´, diz o diretor-técnico da empresa, George de Melo Lima. O Parque Eólico Beberibe terá potência instalada de 25MW e foi orçado em R$ 44 mi. As obras começam em setembro de 2001, e a previsão é de que a unidade entre em operação no final do primeiro semestre de 2002. O parque será instalado numa área de 100 hectares na Praia das Fontes, no município de Beberibe, a 79 km de Fortaleza. Ao todo, serão 25 aerogeradores, sendo cada um com 1MW. Segundo Lima, ainda não há contrato fechado para a venda da energia. ´Pode ser injetada no sistema da Coelce, ser vendida ao MAE ou diretamente a empresas´, adianta Lima. (Gazeta Mercantil - CE - 14.05.2001)

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financiamento


1- Dólar e juros podem aumentar por conta do racionamento

O mercado financeiro não vai ficar imune aos efeitos do racionamento de energia elétrica, previsto para junho. Os analistas ainda não refizeram as projeções econômicas para 2001, mas estão certos de que o crescimento do País será menor, a taxa de câmbio pode continuar pressionada e há possibilidade de que os juros básicos da economia, que estão em 16,25% ao ano, subam. Com o racionamento, as indústrias reduzirão a produção e isso pode ter dois efeitos para a economia. O primeiro é que com menor quantidade de bens produzidos não haverá excedente para ser destinado às exportações. Por outro lado, o desaquecimento da economia, com a redução na produção e no consumo, pode impedir o repasse dos custos de importação para os preços. Além dos efeitos diretos da contenção de energia, a taxa de câmbio seria pressionada pela desconfiança do investidor com os efeitos do racionamento. Até a implantação do plano de racionamento de energia elétrica, o mercado financeiro vai especular com as diversas possibilidades para tentar obter lucro. No dia 14.05.2001, a cotação do dólar comercial bateu novo recorde no Plano Real e fechou com alta de 1,22%, cotada a R$ 2,314, na venda. As taxas de juros tiveram alta. O contrato de outubro saiu de 21,14% para 21,75% ao ano. O contrato a termo de DI de um ano - que indica a taxa prefixada para o período - subiu de 22,40% para 23,10%. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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2- Governo orienta BNDES a priorizar projeto que amplie oferta de energia

O governo orientou o BNDES a priorizar empréstimos a empreendimentos que possam ampliar a oferta de energia. O ministro das Minas e Energia, José Jorge, foi encarregado de coordenar um grupo de trabalho para estudar investimentos de última hora que possam evitar que o racionamento se repita em outros anos. As decisões foram tomada em reunião da Câmara de Gestão da Crise de Energia. (Folha - 15.05.2001)

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3- Empréstimo à exportação prospera em meio à crise

As empresas brasileiras estão realizando captações externas com taxas de juros baixas por meio de empréstimos vinculados à exportação. Mesmo empresas não-exportadoras oferecem como garantia colateral aos bancos a performance de exportação que comprarão de outras empresas, se necessário. Mais de US$ 850 mi em operações estruturadas de pré-pagamento estão no mercado, envolvendo nomes como a CPFL. A CPFL está com operação de US$ 300 mi no mercado, liderada pelo BankBoston. A estrutura funciona da seguinte forma: a empresa que não exporta vincula mesmo assim seu empréstimo externo à performance de exportação, que comprará de outra empresa caso necessário. No contrato, fica previsto que a empresa não-exportadora vira exportadora em caso de inadimplência. As grandes vendedoras de performance são as maiores exportadoras do país, principalmente a Cargill, a Coimbra e a ADM. Por meio dessa estrutura, as empresas "driblam" o "risco Brasil". As operações vinculadas à exportação são consideradas menos arriscadas pelos bancos, pois têm garantias. Os governos europeus impõem limites aos bancos da região para financiamento ao Brasil. Obrigam também as instituições financeiras a fazer provisões pesadas contra créditos inadimplentes. Mas as linhas vinculadas ao comércio exterior são consideradas sem risco de conversibilidade da moeda. Os bancos podem contabilizar os empréstimos como se não fossem ao Brasil e, por isso, cobram menos. O custo do empréstimo externo, principalmente o vinculado à exportação, está caindo junto com a queda nos juros americanos, enquanto as taxas para o crédito em reais sobem. (Valor - 15.05.2001)

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4- Bradies caem com incerteza geral

O mercado de títulos da dívida dos emergentes deu continuidade ao movimento do dia 11.05.2001 e fechou no dia 14.05.2001 em baixa. Os motivos ainda são os mesmos: troca incerta de títulos da Argentina, possível crise energética no Brasil e baixa dos juros americanos. A expectativa é de redução em 0,5 ponto percentual, para 4%, nos juros pelo Federal Reserve, dia 15.05.2001, Já a troca de bradies por novos títulos na Argentina aguarda a aprovação de uma lei que permite a garantia dos títulos com a arrecadação fiscal.. No cenário interno, o temor com o reflexo da crise de energia sobre a performance econômica do Brasil deixa o investidor inseguro, afetando o câmbio e derrubando o C-Bond. Este fechou o dia 14.05.2001 valendo US$ 0,73 com spread de 879 pontos (-1,6%). (Valor - 15.05.2001)

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5- Risco-país volta a subir e retarda 'swap' argentino

A queda-de-braço entre o governo argentino e investidores provocou dia 14.05.2001, uma nova alta do risco-país, o que tornam mais adversas as condições em será realizada a troca de bônus da dívida, estimada inicialmente em US$ 20 bi. A nova alta do risco-país, que já havia subido 59 pontos no dia 11.05.2001, foi provocada pela incerteza do mercado em relação ao swap. No dia 14.05.2001, o índice fechou em 1.091pontos base, depois de chegar a quase 1.100. É um patamar altíssimo, só registrado em tempos recentes no final de abril, quando o mercado entrou em pânico diante da possibilidade de default da Argentina. A situação cria um círculo vicioso, no qual o governo espera que o risco-país caia para anunciar os detalhes da troca, enquanto ele sobe justamente pela ausência desses dados. (Valor - 15.05.2001)

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6- Brasil dribla o risco e capta US$ 3,3 bi

Estão no forno captações externas de empresas brasileiras que somam cerca de US$ 3,3 bi. Para contornar a resistência a papéis de mercados emergentes que tomou conta, nos meses de março e abril, do mercado internacional, as empresas e até bancos brasileiros têm recorrido cada vez mais a empréstimos sindicalizados e a operações estruturadas, que contêm garantias e outros instrumentos que reduzem o risco. Os setores elétrico O racionamento de energia vai atingir também o mercado financeiro. A cotação do câmbio pode continuar em alta e há possibilidade de os juros básicos subirem. Os analistas esperam o anúncio das medidas para refazer as projeções. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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gás e termoelétricas

1- Turbinas para termelétricas chegam ao Rio

Cinco turbinas da El Paso Energy já estão no Porto de Sepetiba. Quatro são da Usina Termelétrica Macaé Merchant, que utilizará como combustível o gás natural da Bacia de Campos e começa a operar em julho de 2001. A quinta turbina irá para a Usina Termonorte de Porto Velho (RO). (Jornal do Brasil - 15.05.2001)

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grandes consumidores

1- Latasa pode importar parte da produção

A Latasa, maior fabricante de latas de alumínio do Brasil, calcula reduzir em 300 milhões de latas o volume de produção no Brasil, se o corte estabelecido no plano do governo for de 20%. Esse número representa 6,6% do total da produção da companhia, que no ano passado foi de 4,5 bilhões de latas. O impacto será reduzido, graças à operação de duas plantas industriais que a empresa tem na Argentina (Buenos Aires) e Chile (Santiago). 'Nosso primeiro plano concreto para evitar perdas maiores será importar parte da produção', revela o presidente da Latasa, José Carlos Martins. As primeiras projeções da empresa apontam para a possibilidade de trazer da Argentina e do Chile um volume de 150 milhões de latas, o que reduziria em 50% o prejuízo. 'Claro que há o custo de transporte que precisa ser levado em consideração, mas é a solução mais viável', diz Martins. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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2- Abit apresentará programa piloto que ajuda indústrias a economizar energia

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) apresenta no dia 17.05.2001 um programa-piloto, em implantação desde 1998, que ajuda indústrias a economizar energia elétrica, água e diminuir a emissão de poluentes. As medidas adotadas nas empresas que incluem modificação de equipamentos e procedimentos, substituição de matéria-prima e outras medidas para melhorar a eficiência. 'O programa gera economia em todas as fases do processo industrial', diz o presidente da Abit, Paulo Skaf. Com 1,5 mil funcionários, a Alpargatas Santista Têxtil, localizada em Americana, interior de São Paulo, é um dos exemplos: economizou mais de US$ 30 mil por mês em energia elétrica. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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3- Bristol Myers Squibb se prepara para o racionamento

A Bristol Myers Squibb tem cinco geradores a diesel alugados e planeja comprar mais dois para serem instalados até o final do ano 2001, informa Antonio Carlos Salles, gerente de assuntos corporativos da Bristol. O laboratório começou há dois anos uma série de medidas interna de prevenção, justamente para não ser surpreendido e obrigado a interromper a produção por falta de energia. A Bristol exporta 25% do que produz para a América Latina. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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4- Alstom Power diz que está preparada para não parar a produção

Planejar com antecedência e investir em prevenção irá garantir à Alstom Power condições que poucas empresas terão. 'Está tudo preparado para não pararmos a produção', diz Paulo Lago, diretor de desenvolvimento de negócios e marketing da empresa. Trabalhando em três turnos sem interrupção - 'fabricamos equipamentos para hidrelétricas e termelétricas e estamos sendo pressionados para antecipar nossos prazos de entregas' - Lago diz que os geradores terão condições de manter funcionando o sistema principal, formado pela caldeiraria e usinagem. Embora com o funcionamento das máquinas garantido, a Alstom não está tranquila. 'Podemos ter problemas com nossos fornecedores'. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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5- Fabricas de cimento da Lafarge discutem redução da jornada de trabalho

A multinacional francesa Lafarge, fabricante de material de construção, desde janeiro de 2001 adota, na sede do Rio, onde trabalham 320 pessoas, medidas severas para adequar o orçamento estabelecido pela matriz francesa aos gastos com energia. Sensores que desligam a luz automaticamente quando não há funcionários e equipamentos que otimizam a produção de luz estão sendo instalados. A conta de luz e ar-refrigerado de R$ 48 mil por ano deverá sofrer redução de até R$ 17 mil. Ações mais específicas em relação ao racionamento começarão a ser discutidas na terceira semana de maio de 2001 nas sete fábricas de cimento que a companhia opera no Brasil. Nas sedes administrativas já se fala em redução da jornada de trabalho. 'Estudamos, entre outras medidas, excluir da jornada a sexta-feira à tarde, deixando só o telemarketing funcionando', afirma o gerente de controle e desenvolvimento de Recursos Humanos, Mario Galatti. (Gazeta Mercantil - 15.05.2001)

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6- Codevasf reduzirá consumo de energia em 10%

A Companhia de Desenvolvimento do São Francisco (Codevasf) vai reduzir o consumo de energia para os projetos de irrigação. O novo superintendente do órgão, José Novaes, disse no dia 14.05.2001 que a redução deve ser de pelo menos 10%, embora não esteja definido o corte na oferta de energia. Segundo José Novaes, a princípio, o órgão, em conjunto com a Chesf, deve propor a eliminação de desperdícios na produção. O técnico não soube precisar qual o consumo atual nem as perdas desde a captação de água no Rio São Francisco até os projetos de irrigação. Além da redução da oferta de energia, uma parte dos projetos deve enfrentar problemas com a própria oferta de água, ante a necessidade de manter os níveis dos reservatórios. (Jornal do Commercio - PE - 15.05.2001)

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7- Concessionária estuda trocar lâmpadas da Rio-Niterói

A concessionária Ponte S/A cogita a possibilidade de trocar as lâmpadas de 400 W da Ponte Rio-Niterói por outras mais modernas e eficientes de 250 W. A medida visa à economia de energia elétrica. Atualmente, a Ponte Rio-Niterói conta com um gerador que pode suprir a necessidade da Praça do Pedágio e das sinalizações aérea e náutica por um período de, no máximo, cinco horas. Mas, para enfrentar emergências, a concessionária já prevê a aquisição de equipamentos mais potentes. A empresa informou que se os cortes de fornecimento acontecerem durante o dia, não haverá problema para manter a normalidade dos serviços. A preocupação maior é caso os apagões ocorram à noite, já que será necessário manter a sinalização em funcionamento. (Jornal do Commercio - 15.05.2001)

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internacional

1- Bush anunciará plano contra crise energética

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciará, dia 17.05.2001, o plano para enfrentar a crise de energia. Entre as principais medidas, redução de impostos e mudanças na legislação ambiental, a fim de aumentar a geração e distribuição de energia, com a construção de quase duas mil usinas, bem como encorajar a conservação. Os EUA também buscam cooperação com a União Européia na área de energia. Os Estados Unidos assinaram, dia 14.05.2001, um acordo com a União Européia (UE) para colaborar na pesquisa de fontes de energia. O plano de Bush é resultado de três meses de discussões do grupo, liderado pelo vice-presidente, Dick Cheney, criado para encontrar maneiras de conter os preços da gasolina e do gás natural e de pôr fim aos apagões na Califórnia. A principal proposta de Bush é a construção de novas refinarias de petróleo e quase duas mil novas usinas, tanto nucleares como alimentadas a carvão. O presidente americano também quer aumentar a extração de carvão, petróleo e gás natural. (O Globo - 15.05.2001)

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2- Edison Internacional divulga prejuízo no primeiro trimestre de 2001

A Edison International, controladora da californiana Southern California Edison, anunciou perdas de US$ 617 mi, ou US$ 1,89 por ação no primeiro trimestre de 2001. O resultado, segundo a empresa, é consequência de encargos extras de US$ 661 mi que a Southern teve ao arcar com aumento nos preços da energia e não repassou ao consumidores. Sem esse custo, houve lucro de US$ 43 mi contra US$ 110 mi no mesmo período de 2000 na Edison International, enquanto a californiniana teve lucro de US$ 62 mi contra os U$ 113 mi dos três primeiros meses do ano anterior. (Washington Post - 14.05.2001)

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3- Suez obtém 33% a mais de lucro em 2001

O conglomerado francês de energia e mídia Suez divulgou seu balanço do primeiro trimestre de 2001. Os rendimentos alcançaram US$ 9,24 bi, 33% a mais do que os US$ 6,93 bi do mesmo período de 2000. A divisão de energia da empresa foi a que mais cresceu, com aumento de 48% nos rendimentos, que saltaram de US$ 4,04 bi para US$ 5,95 bi nos três primeiros meses. O crescimento, além das vendas, foi fortalecido por aquisições e aumento de negócios na América Latina, além do aumento do preço do gás na Europa e da expansão em outras áreas de atuação. (Dow Jones - 15.05.2001)

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4- Regras do leilão da Epec começam a ser vendidas

O governo da Província de Córdoba, na Argentina, iniciou dia 14.05.2001, a venda das regras do leilão de privatização da Epec. Elas estarão disponíveis por US$ 10.000 até quatro de julho. A propostas técnicas serão abertas em 18 de julho e as ofertas econômicas serão conhecidas em 31 de julho. Ambas devem ser entregues ao governo da província, que entregará a empresa à iniciativa privada em agosto. A Epec possui capacidade instalada de 448 MW, vendas anuais de 3677 GWh e quase 600 mil clientes. (BNAmericas - 15.05.2001)

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5- Espanha e Portugal planejam mercado ibérico de energia

O ministro da Economia espanhol, José Folgado, e o ministro de Energia de Portugal, Mario Cristina de Sousa, acordaram, dia 14.05.2001, em Bruxelas, um pacto de colaboração para criar um mercado ibérico de energia. Folgado contatou os ministros de Portugal, Alemanha e França para tentar por fim aos conflitos gerados pelo veto espanhol à entrada de empresas com capital público em seu mercado, mas não obteve muito sucesso. O ministro português declarou que tentaria acelerar a privatização da EDP. Os ministros ibéricos disseram ver com bons olhos a criação do mercado ibérico de eletricidade, que se incluiria no processo de integração dos mercados energéticos da União Européia. (Enervia - 15.05.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ


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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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