1- Aumento de capacidade em Henry Borden continua indefinido |
O
governo do estado de São Paulo ainda não tem uma definição sobre
o aumento na geração da usina de Henry Borden e não tem data definida
para resolver a questão. "Ainda não resolvemos, primeiro, porque
é uma questão jurídica; não podemos descumprir a Constituição,
mas depois da análise jurídica podemos dar um parecer", disse
o governador do Estado, Geraldo Alckmin. Além disso, o governador
apontou que o governo está trabalhando com rapidez para fazer
o tratamento de esgoto do rio Pinheiros. "Tudo está sendo estudado
e vamos responder ao Ministério de Minas e Energia, desde que
dentro dessas premissas", disse. O governador também afirmou pretender
aumentar a capacidade da hidrelétrica só se o esgoto for tratado.
"O que nós estamos fazendo é aumentando a oferta de energia na
hidrelétrica de Porto Primavera, colocando a décima turbina",
disse Alckmin. (Valor - 08.05.2001)
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1- Desconto vai substituir multa no racionamento |
O racionamento de energia não virá mais acompanhado de multas
para os consumidores que não reduzirem o consumo, anunciou, dia
07.05.2001, o presidente Fernando Henrique Cardoso. Em vez disso,
será adotado um sistema de incentivos, que dará desconto adicional
- uma espécie de bônus - para quem poupar energia. Fernando Henrique
informou, no entanto, que essa medida "não vai nos eximir da necessidade
de definir certos cortes (de energia)". Mas ele não detalhou os
cortes e disse apenas que o CNPE também definirá essa questão.
Esse sistema será detalhado, dia 08.07.2001, na reunião do CNPE.
Ainda não estão definidos todos os detalhes do racionamento. O
corte para o setor industrial, por exemplo, poderá ser menor do
que os 18% anunciados há alguns dias. Os números estão sendo revistos
para reduzir o impacto da medida no setor produtivo e para preservar
empregos. (Valor - 08.05.2001)
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2- Contingenciamento por tarifas pode ser adotado em
2002 |
O contigenciamento por tarifas, uma alternativa descartada pelo
governo para ser adotado nesse início de racionamento de energia
em 2001, poderá ser adotado em 2002 para garantir equilíbrio de
oferta e consumo de energia durante o período seco. Se adotasse
essa opção, o governo estabeleceria forte aumento das tarifas
como forma de estimular a redução do consumo. Técnicos do Ministério
de Minas e Energia, da Aneel e do ONS, que elaboraram o plano
de racionamento, destacam essa como a alternativa "mais coerente
às práticas de mercado do novo contexto comercial do setor, pois
permitirá tornar a demanda de energia elétrica sensível a preços
e com isso disciplinar o comportamento dos consumidores". Esse
contingenciamento foi descartado em 2001 por significar uma tarifa
extrafiscal extremamente elevada, segundo o mesmo texto. "Entretanto,
para o horizonte de 2002, ela mostra-se potencialmente eficiente,
principalmente para ser aplicada durante o período seco e, por
isso merece análise mais profunda." (Valor - 08.05.2001)
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3- CNPE decide racionamento |
Dos 19 integrantes do Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE), apenas dez têm direito a voto na reunião que vai decidir,
dia 08.05.2001, os detalhes do plano de racionamento que o país
terá que conviver a partir do mês de junho de 2001. Parte da equipe
de conselheiros já defendia a adoção direta dos sistema de cortes,
não pela complicação e contestação que poderia vir com a multa
ou sobretaxação, mas pela gravidade da crise energética. Mauro
Arce, secretário de Energia do Estado de São Paulo é um dos que
têm direito a voto, e já se posicionou publicamente sobre a necessidade
de o governo partir direto para os cortes. Ele, o presidente da
usina de Itaipu, Euclides Scalco, e o professor da Universidade
de São Paulo José Goldenberg são os únicos representantes de instituições
no conselho que têm direito a voto, além dos sete ministros: José
Jorge (Minas e Energia), Pedro Malan (Fazenda), Alcides Tápias
(Desenvolvimento), Pedro Parente (Casa Civil), Martus Tavares
(Planejamento), Sarney Filho (Meio Ambiente). Também integram
o CNPE, os secretários Afonso Henrique dos Santos (de Energia),
Luiz Gonza ga Perazzo (executivo do MME), os presidentes das agências
de Energia Elétrica, de Águas e de Petróleo, a Eletrobrás, a Petrobras,
o BNDES e o ONS. (Valor - 08.05.2001)
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4- Abradee defende apagões para economizar energia |
Se depender da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia
Elétrica (Abradee), o racionamento por meio de apagões nas regiões
Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste será adotado já a partir de 01.06.2001.
Esta é a proposta a ser entregue pela associação ao Conselho Nacional
de Política Energética (CNPE), que definirá o plano de redução
de energia no País, informou o consultor da presidência do Grupo
Rede, Fernando Quartin. Segundo ele, o País precisa de um corte
efetivo. "Quanto mais tempo levarmos para reduzir o consumo, maior
será o impacto do racionamento na sociedade", completa. Quartin
explica que, a cada mês de atraso na entrada em operação do racionamento,
soma-se 4% a mais de redução. Se hoje cogita-se um corte de 25%
para início de junho de 20001, em julho a economia teria de ser
de 29%. Na proposta da Abradee, o racionamento será realizado
pormeio de corte seletivo, ou seja, com rodízio, principalmente
nas grandes capitais. (Jornal do Commercio - PE - 08.05.2001)
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5- PIB poderá cair até 1,2% com racionamento |
O racionamento de energia elétrica por seis meses pode provocar
uma redução de 0,6 ponto percentual no crescimento do Produto
Interno Bruto, se prolongado por um ano, a queda chegará a 1,2
ponto. Os cálculos foram feitos por técnicos do Ministério de
Minas e Energia, com base na redução da capacidade de produção
das indústrias do Sudeste e do Centro-Oeste em 4,38%. Essa redução
se dará caso haja uma retração de 15%, no consumo de energia elétrica
pelo setor. Os cálculos foram feitos levando-se em conta que cada
KW/h/ano de energia gasta pela indústria representa US$ 1,50 de
ganho no PIB. Com base nestes números o coordenador-substituto
do Departamento de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto, fez
a projeção de desaceleração. Ele alertou, no entanto, que a redução
pela queda de consumo não pode ser feita de forma linear visto
que cada indústria utiliza determinado percentual de energia elétrica
para produzir. (Jornal do Brasil - 08.05.2001)
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6- Segundo ministro, redução de consumo industrial
pode ser menor |
O ministro das Minas e Energia, José Jorge, confirmou que a redução
do consumo de energia da indústria poderá ser menor que os 18%
já divulgados pelo Ministério. Ele explicou que a proposta de
que a redução no consumo da indústria seja de 15% é uma alternativa
que será discutida pelo governo. Segundo o ministro, "do ponto
de vista econômico os efeitos do racionamento para a indústria
são maiores que para o consumo residencial", destacando o impacto
sobre o emprego e a arrecadação de impostos. Já no caso das residências,
o efeito do racionamento estaria mais ligado ao conforto e à segurança.
A decisão final, no entanto, será do presidente Fernando Henrique
Cardoso após a orientação do CNPE que se reúne dia 08.05.2001,
às 15h. (Agência Folha - 08.05.2001)
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7- Projeto Reluz não será afetado pelo racionamento |
Apesar do racionamento de energia elétrica a partir de 01.06.2001,
o governo vai manter o Projeto Reluz, que prevê a extensão e o
aumento da eficiência da iluminação pública como meio de inibir
a criminalidade. A informação partiu do ministro da Justiça, José
Gregori, que lançou ontem um programa interno para diminuir em
15% o consumo de energia nos prédios do seu ministério. 'O Projeto
Reluz não será afetado', declarou. O projeto, que é tocado em
parceria pela Justiça e pelo Ministério das Minas e Energia, faz
parte do Programa Nacional de Segurança Pública e prevê a troca
de 8 milhões de pontos de iluminação pública e a instalação de
mais 1 milhão até 2003. (Jornal do Commercio - RJ - 08.05.2001)
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8- Racionamento poderá absorver 10% do faturamento
da AES Tietê |
O racionamento de energia elétrica poderá reduzir de 10% a 12%
o faturamento da AES. O dado integra a projeção da geradora, controlada
pelos norte-americanos da AES, que leva em conta um corte de 10%
na carga de consumo. A informação foi prestada pelo vice-presidente
da companhia, Demóstenes Barbosa da Silva. No ano passado, a receita
líquida da AES Tietê totalizou R$ 502,539 mi. O grupo fechou o
ano com lucro líquido de R$ 53,003 mi. (Gazeta Mercantil - 07.05.2001)
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1- AES suspende investimentos de US$ 2,5 bi no País |
A AES Corporation, maior investidor estrangeiro privado no Brasil,
e que já aplicou mais de US$ 6 bi no País, principalmente na área
de energia elétrica, decidiu suspender os próximos investimentos
em geração, avaliados em US$ 2,5 bi, até que a Aneel reveja sua
política de atuação. O presidente e um dos fundadores da companhia,
o norte-americano Dennis Bakke, culpa a Aneel pelo racionamento
que vai ocorrer no País, porque, segundo ele, ao manter as tarifas
baixas com o objetivo de proteger o consumidor e não cumprir os
acordos de concessão, a agência desestimula as empresas. "Como
a AES, outros estão dispostos a investir, mas sem regras claras
não é possível." Bakke diz que essa política "vai arruinar a economia,
novos investidores não entrarão no País e os que aqui estão terão
um período doloroso". (Gazeta Mercantil - 08.05.2001)
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2- Consórcios iniciam trabalhos para a avaliação da
Copel |
A privatização da Copel promete ganhar novo ritmo a partir da
segunda semana de maio de 2001 com o início dos trabalhos de avaliação
do preço da estatal. A Booz Allen & Hamilton está encarregada
de avaliar o preço mínimo das ações da Copel enquanto ao consórcio
Diamante cabe o trabalho de definir a modelagem do processo de
privatização e fazer uma segunda avaliação da companhia. As duas
'advisers' têm, respectivamente, prazos de 90 dias e 120 dias
para apresentar os relatórios com as avaliações. O leilão da estatal
deverá ocorrer até o final de outubro de 2001, conforme cronograma
fixado pelo governador Jaime Lerner. (Gazeta Mercantil - 08.05.2001)
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1- Aneel regulamenta venda de energia excedente |
Resolução da Aneel estabeleceu condições especiais para a comercialização
temporária de energia elétrica excedente de centrais co-geradoras,
autoprodutores e centrais geradoras de emergência. A resolução
procura simplificar o acesso da energia produzida por essas geradoras
aos sistemas de transmissão e distribuição. Os contratos de compra
da energia produzida por essas geradoras deverão ser submetidos
à Aneel. A comercialização da energia excedente poderá ser feita
diretamente com as concessionárias e permissionárias de distribuição
de energia, agentes comercializadores ou diretamente no MAE. A
resolução, está publicada no Diário Oficial da União de 07.05.2001e
vigorará até 31.12.2001. Com a medida, a Aneel pretende estimular
o aumento da oferta de energia pelas contrais co-geradoras, autoprodutores
e geradores de emergência. (Jornal do Commercio - 08.05.2001)
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2- Petrobras vai vender energia |
A Petrobras vai aumentar a utilização de sua infra-estrutura de
geração de energia para liberar 60 MW de energia elétrica para
o sistema brasileiro, até junho de 2001. O presidente da empresa,
Henri Philippe Reichstul, disse que atualmente a empresa já está
liberando 16 MW do seu excedente de produção. "A Petrobras pode
escolher entre a geração própria ou pegar energia da rede para
seus processos. Neste momento que o País atravessa, a Petrobras
vai aumentar ao máximo sua produção própria para liberar energia
elétrica para o País", informou. O volume de energia que será
liberado pela Petrobras, no entanto, terá, de fato, pouca influência
sobre o sistema elétrico. (Diário da Manhã - 08.05.2001)
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1- Usinas de Sertãozinho aguardam financiamento do
BNDES |
As usinas Santa Elisa e São Francisco, ambas em Sertãozinho, aguardam
pelo financiamento de projetos em fase final de análise no BNDES.
Por meio do Finame, a Santa Elisa quer financiar R$ 25 mi para
ampliar em 20 MW a produção de energia. A usina já produz 30 MW,
consome 20 MW e vende 10 MW para a CPFL. A São Francisco quer
R$ 17 mi. Outras sete usinas da região buscam linhas de crédito
para ampliar a co-geração. A Usina Vale do Rosário, em Morro Agudo,
pretende ampliar a produção de energia com recursos próprios.
Atualmente, a usina produz 30 MW, vende 16 MW à CPFL e planeja
aumentar a oferta de excedente para 30 MW a partir do ano 2002.
(Gazeta Mercantil - 08.05.2001)
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2- BNDES pode financiar energia extraída da cana |
O setor sucroalcooleiro pode obter R$ 250 mi do BNDES para ampliar
a co-geração de eletricidade a partir do bagaço da cana-de-açúcar.
As linhas de financiamento terão aval da CPFL, distribuidora de
energia no interior paulista e compradora potencial da eletricidade
a ser co-gerada. O BNDES, por intermédio da assessoria de imprensa,
diz não ter informações sobre o projeto para divulgação imediata.
As negociações começaram há dez meses e estão sendo tocadas pelo
departamento de infra-estrutura do banco. (Gazeta Mercantil -
08.05.2001)
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3- 'Swap' valoriza bônus argentinos, mas papéis brasileiros
tem performance inferior |
O mercado de títulos da dívida dos emergentes começou esta semana
eufórico com as notícias de "swap" da Argentina. A aposta de que
a operação irá ultrapassar US$ 20 bi deixou o investidor animado
e garantiu a valorização dos papéis. Os bradies argentinos tiveram
alta forte e o prêmio de risco país despencou 69 pontos, para
975 pontos-base, no índice EMBI+ para os principais mercados emergentes
do banco J.P. Morgan. No fim do dia o FRB era cotado a US$ 0,855
com spread de 1017 pontos (+3%). Os bônus brasileiros, em contrapartida,
tiveram performance inferior e o C-Bond valia US$ 0,76 com spread
de 818 pontos. Os papéis sofreram com rumores, confirmados, de
que CPI da Corrupção teria mais votos favoráveis, algo negativo
porque interrompe a votação das reformas no Congresso. O índice
de produção industrial do IBGE agradou, mas os números da economia
brasileira têm sido ignorados pelo mercado. "Swap" argentino e
CPI brasileira continuam atraindo toda a atenção. (Valor - 08.05.2001)
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4- Diferença de rentabilidade entre a renda fixa e
os DI é menor em abril |
Apesar de embutirem fatores de risco diferentes, os fundos de
renda fixa prefixados e os DI estiveram muito próximos no mês
de abril de 2001. Segundo a Anbid, a diferença de rentabilidade
entre as duas categorias foi de apenas 0,01 ponto porcentual no
mês de abril. Mais conservador, o DI ganhou no mês 1,15%, enquanto
a renda fixa, que embute algum risco, valorizou-se 1,14%.Em março,
porém, a diferença de rentabilidade entre as duas categorias foi
maior. Enquanto o DI, acumulou ganho de 1,21%, o renda fixa fechou
o mês com alta de 1,05%. Naquele período, os dois segmentos registraram
entradas líquidas de R$ 533,46 mi (renda fixa e R$ 312,16 mi (DI).
Segundo levantamento da associação, a renda fixa reúne o maior
patrimônio líquido do mercado - R$ 102, 358 bi -, seguida pelos
fundos DI, que registraram volume líquido de R$ 96,421 bi. A alta
da taxa básica de juros em abril, que passou de 15,75% ao ano
para 16,25% ao ano, aumentou a captação das carteiras atreladas
ao DI, que registraram ingressos da ordem de R$ 1,312 bi. Por
outro lado, a renda fixa tradicional perdeu R$ 3,456 bi em recursos.
(Gazeta Mercantil - 08.05.2001)
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1- Fusão da Iberdrola e da Endesa ainda é possível |
A fusão entre as duas maiores elétricas da Espanha volta a ser
possível, pois a Endesa iniciou o processo de venda de alguns
de seus ativos, inclusive o da Viesgo. Isso pode vir a gerar um
quinto operador elétrico naquele país. O ministro da Economia
espanhol, Rodrigo Rato, sempre defendeu a existência de quatro
operadores e por isso havia vetado a fusão entre as empresas no
início do ano. Tanto a Endesa quanto a Iberdrola declararam que,
no momento, a união é impossível, mas que após seis meses todas
as possibilidades serão consideradas. "A constituição de um novo
grupo elétrico a partir dos ativos da Endesa não fecha portas,
antes pelo contrário", declarou uma fonte ligada à Iberdrola.
(Diário Econômico - 08.05.2001)
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2- Governo espanhol suspende direitos de voto da EDP
e da EnBW na Hidrocantábrico |
O Ministério da Economia da Espanha suspendeu, dia 07.05.2001,
os direitos de voto da EDP e da EnBW na Hidrocantábrico por essas
empresas possuírem participação estatal. A decisão vigorará até
o Conselho de Ministros adotar nova posição sobre a situação.
A EDP, cujo processo de privatização ainda não terminou, possui
participação do governo português, enquanto a empresa alemã é
controlada pela EDF, estatal francesa de energia. O presidente
da Ferroatlântica, parceira da EnBW na Hidrocantábrico, Juan Villa
Mir , disse estar "seriamente preocupado" com a decisão do governo
e que "não esperava que essa medida fosse aplicada". Afirmou ainda
ser o governo francês um dos principais responsáveis por este
cenário de suspensão de direitos de voto por ter abandonado seus
planos de liberalização do setor energético. (Semanário Econômico
e Diário Econômico - 08.05.2001)
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3- França vai ao Tribunal Europeu devido ao mercado
de gás |
A Comissão Européia denuncia a França hoje
ao Tribunal de Justiça da União Européia pela falta de abertura
do mercado de gás daquele país. Desta forma Bruxelas completa
o procedimento de infração pela não aplicação correta da diretriz
comunitária do gás (98/30/EC), que impõe maior abertura ao setor.
A Comissão prepara ainda ações legais contra Paris pela situação
do mercado elétrico, cuja abertura também é considerada prioritária.
Pelo mesmo caminho podem seguir Portugal e Luxemburgo se não apressarem
a adaptação de suas legislações à de Bruxelas. A Comissão Européia
se mostra preocupada com a situação do mercado de gás na França
devido a sua localização central no continente e a falta de abertura,
que contrasta com outros países vizinhos como Alemanha (100% liberalizado)
e Espanha (67%). A média de abertura na Europa nesse setor é de
78%. (Enervia - 07.05.2001)
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4- Lucros da ISA crescem 43% |
A elétrica boliviana ISA aumentou em 43% seus lucros no primeiro
trimestre de 2001 em relação aos de 2000. É o que informa o balanço
divulgado pela empresa ontem. De US$ 33,076 mi no ano passado,
os lucros foram para US$ 47,442 mi. Os resultados foram possíveis
graças a redução dos gastos de administração e o aumento de 15%
das vendas. Nos primeiros três meses, a empresa conseguiu diminuir
seu endividamento de 50 para 49%. Desta forma, o passivo financeiro
decresceu, enquanto o patrimônio cresceu. A empresa registrou
também aumento dos ingressos do Programa ISA Ações para todos
e da revalorização do patrimônio. Os gastos de manutenção aumentaram
somente 1%. (Europa Press - 07.05.2001)
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5- Exportação de gás ajuda economia boliviana |
A redenção econômica da Bolívia pode vir da exportação de gás.
O PIB do país, de US$ 8,5 bi, é menor do que a receita de algumas
empresas que investem nele, como a Petrobras, cujo faturamento
foi de R$ 44,6 bi. O crescimento do país em 1999 foi de apenas
0,6% e em 2000, de 2,6%. As exportações somam US$ 1,3 bi ao ano.
A previsão é de que cresçam 46% com o aumento das exportações
de gás para o Brasil, calculadas em US$ 610 mi por ano a partir
de 2004, contando ainda com o gás para a térmica da Enron em Cuiabá.
Desde 1998 as reservas de gás vêm crescendo, melhorando as perspectivas
para o país. Naquele ano, as reservas somavam apenas 6 trilhões
de pés cúbicos de gás (TCFs), o que era insuficiente para a demanda
brasileira. Desde então, as reservas saltaram para 47 TCFs e a
previsão para 2002 é de que cheguem a 60 TCFs. (Valor Econômico
- 08.05.2001)
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1- Aneel convoca agentes do setor para discutir ato
regulamentar sobre os níveis de tensão de energia elétrica |
A Aneel comunica aos consumidores e agentes do setor de energia
elétrica e demais interessados, que estará realizando Audiência
Pública, no dia 27.06.2001, com o objetivo de obter subsídios
e informações adicionais para o aprimoramento do ato regulamentar,
a ser expedido pela conformidade dos níveis de tensão de energia
elétrica. A íntegra deste Aviso, com o detalhamento dos procedimentos
da Audiência Pública, está publicada no Diário Oficial do dia
07.05.2001, disponibilizada na página
da Aneel na Internet .
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
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Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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