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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 636 - 07 de maio de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Liberação das tarifas a partir de 2003 pode levar a alta dos preços

Segundo analistas do mercado de energia, nos próximos anos, a liberalização fará a alta de preços chegar ao bolso dos consumidores finais. A lei 9.648 de 1998, que criou um cronograma para a liberação de tarifas do setor elétrico, estabelece que, a partir de 2003, as tarifas começarão a ser liberadas, na proporção de 25% por ano. Até 2006, toda a energia gerada no Brasil terá seu preço definido pelas leis da oferta e da procura. A explosão dos preços ocorrerá porque, até lá, a participação da energia gerada pelas termoelétricas, hoje cerca de 6%, deve subir. Quando a concorrência prevalecer no mercado, podem acontecer duas coisas: os baixos preços da energia hidrelétrica inviabilizariam as termoelétricas, que têm custos maiores, ou as hidrelétricas cobrariam preços similares aos das termoelétricas. Os técnicos da Aneel discordam. Segundo a agência, a liberação das tarifas ocorrerá em etapas e, até que todos os preços estejam sujeitos às leis de mercado, a concorrência irá reduzi-los. Mesmo que a explosão ocorra, a Aneel diz que ela não chega ao consumidor. A agência controla o valor que as distribuidoras podem repassar aos consumidores, por meio do valor normativo. (Folha - 06.05.2001)

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2- Governo estuda redução de impostos para produtos econômicos

O governo estuda reduzir impostos para produtos que gastem menos energia. O pedido foi encaminhado pelo Ministério de Minas e Energia à Secretaria da Receita Federal, segundo o ministro José Jorge. A redução valeria tanto para o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) quanto para o Imposto de Importação. O objetivo é estimular a venda de produtos que gastem menos energia e, dessa forma, diminuir o consumo. Outra medida em estudo é impedir a fabricação de chuveiros elétricos com potência muito elevada (que gastam mais energia). Uma alternativa à proibição da fabricação é a elevação da alíquota de IPI para chuveiros de potência muito elevada. (Folha - 05.05.2001)

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3- MG recorrerá ao STF para assegurar sua continuidade na disputa pela Cesp

Pelas regras do edital, a Cemig não poderia entrar na disputa pela Cesp, devido ao seu caráter de empresa estatal. A estratégia do governo mineiro, para assegurar a sua continuidade na disputa, está definida e será o ingresso, no STF, de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a proibição. Um dos argumentos a serem utilizados será o de que, se a estatal francesa EDF pode participar da disputa, uma estatal brasileira também deveria ter o mesmo direito. Outro argumento será o de que uma Constituição estadual não pode se sobrepor à constituição federal. A decisão da Cemig de enfrentar fortes concorrentes nessa disputa não significa mudança nos princípios de Itamar, que se tem levantado contra a privatização do setor elétrico. 'Combatemos a privatização da Cesp, mas, já que o governo insiste na privatização, vamos comprá-la e mantê-la sob o regime estatal.' Os recursos para a compra da Cesp em leilão, com preço mínimo definido em R$ 1,739 bi, virão através do BNDES e dos parceiros estratégicos da Cemig, a Southern e AES. (Gazeta Mercantil - 07.05.2001)

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4- Alckmin diz que Cemig será bem-vinda no leilão da Cesp

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que seria 'muito bem-vinda' uma eventual participação da Cemig no leilão de privatização da Cesp Paraná, marcado para o dia 16.05.2001. 'O governo quer que todos participem', afirmou Alckmin. Segundo ele, a decisão sobre a possibilidade de uma estatal disputar o leilão será Aneel. 'Se depender da opinião de São Paulo, não tem nenhum problema', acrescentou o governador. (Hoje em Dia - BH - 07.05.2001)

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risco e racionamento

1- Inadimplência e liminares ameaçam racionamento

O plano de racionamento de energia elétrica é considerado ''ineficiente'' por integrantes do governo, que já admitem um risco de inadimplência altíssimo no pagamento das contas de luz. De acordo com diretores das principais empresas do setor, a falta de pagamento e a iminente possibilidade de uma chuva de liminares na Justiça contra a sobretaxa de energia são inevitáveis. Segundo afirmam, os dois pontos são cruciais para a derrocada do plano de racionamento no país. Tanto a inadimplência como as ações na Justiça estão sendo tratadas pelo governo a meia voz. Há uma orientação objetiva do governo para que diretores e técnicos da Aneel evitem comentar os dois pontos publicamente para não polemizá-los. O governo já tem dados sobre a estimativa do risco de inadimplência entre os consumidores residenciais com contas mensais entre 101 e 500 KW/h/mês, faixa que abrange os gastos médios de uma família de cinco pessoas. (Jornal do Brasil - 07.05.2001)

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2- Advogados afirmam que cobrar a sobretaxa é inconstitucional

Segundo advogados, a cobrança de multas para o consumidor que exceder a cota de consumo de energia elétrica é inconstitucional. O plano de racionamento proposto pelo governo fere artigos da Constituição Federal, ao limitar o fornecimento de energia, serviço considerado essencial, causando prejuízo ao consumidor. Além disso, para regulamentar a cobrança da multa, o governo precisaria da aprovação de uma lei complementar. Outra questão é que a nova multa pode se tornar um imposto, pois o governo não fixou prazos para o racionamento. Os especialistas temem que a multa do racionamento pode seguir o exemplo da CPMF que a princípio seria cobrada por dois anos, mas o prazo vem se estendendo indefinidamente. (Jornal da Tarde - 07.05.2001)

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3- Racionamento pode ser contestado na Justiça

As multas que o governo pretende criar para punir consumidores que não reduzirem os gastos de energia elétrica a partir do dia 01.06.2001 poderão ser contestadas nos tribunais. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil se reúne em Brasília nos dias 07.05.2001 e 08.05.2001 com uma pauta que inclui o debate da medida, anunciada pelo Ministério das Minas e Energia e em estudo pela Aneel. Os integrantes do Conselho preferiram não comentar o assunto, mas admitem que tem grande repercussão e pretendem discutir todas as leis e regulamentações pertinentes à medida nos dois dias de reunião antes de divulgar a posição oficial da OAB. Mas, juristas garantem que não há previsão na legislação que regula os contratos de concessão das empresas de energia que autorize o governo a punir o consumidor que desperdiça energia. (Valor - 07.05.2001)

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4- Escassez de energia vai além de 2001

Uma fonte do governo informou, no dia 06.05.2001, que as condições para a continuidade do racionamento de energia para além de 2001 são 'totais'. A crise no abastecimento de energia elétrica se agravou, tanto por causa da deterioração do quadro hidrológico quanto pela demora na aplicação do plano de contingência do setor elétrico. As autoridades do setor agora já trabalham com a hipótese de que o racionamento adentrará 2002. Preocupadas com o seu relacionamento com os clientes em razão do racionamento, as operadoras de telecomunicações começam a buscar alternativas. A Anatel informalmente tem orientado as operadoras a calcular o tempo de sustentação permitido por seus esquemas de emergência. (Gazeta Mercantil - 07.05.2001)

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5- Sobretaxa é motivo de disputa entre distribuidoras

As distribuidoras de energia elétrica não abrem mão dos recursos que serão arrecadados com as sobretaxas das contas, durante o racionamento, quando as cotas forem ultrapassadas pelos consumidores. 'Não somos insensíveis ao problema e nem estamos querendo ganhar dinheiro às custas do racionamento. Mas será tremendamente injusto se pagarmos sozinhos toda a conta. Queremos apenas que os ônus e bônus sejam repartidos entre todos os agentes do processo', afirmou o diretor-executivo da Abradee, Luiz Carlos Silveira Guimarães. Segundo o diretor da Abradee, 'cada consumidor terá uma cota, correspondente a 80% da média de consumo anterior. Ficará a seu critério gastar acima da cota, já sabendo, porém, que haverá um preço por isso. Só que, quando o consumidor ultrapassar a cota, as distribuidoras comprarão energia no mercado spot, pois também terão que obedecer os limites das suas próprias cotas. Só que, nas contas aos consumidores, o MW/h custa R$ 40 e, no spot, para as distribuidoras, o valor é de R$ 450', disse. Ficar com o dinheiro da sobretaxa, portanto, seria uma espécie de compensação. A polêmica será definida amanhã, durante a reunião do CNPE. (Gazeta Mercantil - 07.05.2001)

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6- Proposta de racionamento poderá servir de pretexto para aumento futuro das tarifas

No dia 08.05.2001, o CNPE, se reúne para bater o martelo em relação à implementação das medidas do racionamento. Contudo, entre integrantes do governo está evidente que a proposta de racionamento servirá mais como um pretexto para se aumentar as tarifas no futuro do que um inibidor real do consumo no presente. Uma das possibilidades ventiladas pelo governo caso o plano fracasse é alegar que, apesar de medidas terem sido tomadas para punir apenas os gastadores, o aumento geral das tarifas se tornou indispensável por conta da inadimplência e das liminares. Nem mesmo a ostensiva propaganda que será feita para esclarecer a população sobre o programa pode surtir efeito. (Jornal do Brasil - 07.05.2001)

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7- Distribuidoras lamentam pouco tempo para se organizarem após decisão do CNPE

Para Luiz Carlos Silveira Guimarães, diretor da Abradee, as distribuidoras estão preocupadas com a forma como o racionamento será aplicado. Ele lamenta que, depois da decisão do CNPE, no dia 08.05.2001, haverá um período de apenas três semanas para que as distribuidoras se organizem e, principalmente, montem a plataforma de informação aos clientes. 'É uma coisa de louco. São 40 milhões de contas que colocamos no mercado todo mês. E não poderá dar nada errado, sob o risco de ocorrer uma confusão tremenda. O que poucas pessoas lembram neste momento, é que as distribuidoras ficarão na linha de frente do racionamento, pois é o contato que o consumidor têm com o setor elétrico. Quando acontece algo errado, o consumidor reclama primeiramente com a distribuidora. Só depois vai ao órgão regulador', disse. (Gazeta Mercantil - 07.05.2001)

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8- CNPE proporá que consumidores negociem cotas de consumo de energia

Uma das propostas que serão apresentadas na reunião do CNPE que definirá as regras do racionamento, no dia 08.05.2001, é a de que os consumidores que aumentaram o consumo de energia de 2000 para 2001 poderão negociar com as concessionárias uma nova cota máxima de consumo. O aumento de consumo pode acontecer no caso de moradores que mudaram de imóvel e que teriam que ficar sujeitos às médias de consumo do antigo morador. Uma das diretrizes do plano de racionamento é a definição de uma cota máxima de consumo a partir do que foi gasto no mesmo período do ano anterior. A outra hipótese é calcular o limite de consumo a partir da média do que foi gasto no trimestre. A mesma regra de negociação do limite de consumo vale para novas residências ou prédios, que começaram a funcionar este ano. Neste caso, será levado em conta o projeto de construção do imóvel e o número de equipamentos elétricos utilizados na residência. (Agência JB - 04.05.2001)

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9- Crescem as vendas de lâmpadas eficientes

Temendo o racionamento, os consumidores vêm correndo às lojas de material elétrico, atrás de opções para baixar os gastos de energia. Na capital federal, cresceu a procura por lâmpadas eficientes, que consomem 20% da energia das lâmpadas comuns. Quase a economia que será exigida no plano de racionamento que começa a vigorar no dia 01.06.2001, de 21% para os consumidores residenciais. ''Só hoje as vendas cresceram 50%. Estou com dificuldades para repor o estoque'', diz Nilton Rodrigues Pereira, proprietário da Elétrica 109, em Brasília. As lâmpadas eficientes ainda não são fabricadas no Brasil. Uma lâmpada eficiente de 11 w tem luminosidade equivalente a uma comum (incandescente) de 60 w. A comum custa R$ 0,80 e dura mil horas. Já a eficiente dura oito mil horas e custa R$ 13,90. Uma lâmpada eficiente de 23 w, que equivale a uma incandescente de 120 w, dura 15 mil horas, tem um ano de garantia e custa cerca de R$ 37. Para entrar no Brasil, as eficientes são taxadas pelo Imposto de Importação, com alíquota entre 15% e 20%. (Jornal do Brasil - 07.05.2001)

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10- Fipe acha que racionamento pode causar aumento da inflação

Segundo o coordenador do IPC, medido pela Fipe, Heron do Carmo, os gastos com energia tem um peso muito alto no índice: 4,24%. Segundo Heron, a desvalorização cambial deve contribuir para que os reajustes nas tarifas de energia fiquem acima dos 10%. Entretanto, o racionamento de energia tornou-se um fator adicional de preocupação. Isso porque o consumidor que não economizar os 20% determinados pelo governo pagará uma multa sobre o consumo excedente. Se o sistema realmente for temporário, a inflação final não será afetada já que uma possível alta no período será compensada com um recuo após o fim do racionamento. Mas se não for, o impacto será considerável. "A história já mostrou que o governo muitas vezes tenta disfarçar de temporário coisas que se tornam permanentes", disse. (Gazeta Mercantil e Estado - 07.05.2001)

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11- CNPE deverá aprovar desconto para quem poupar energia

O CNPE deverá incluir no plano de racionamento uma medida para reduzir o impacto da impopularidade do pacote. Os consumidores que diminuírem em 20% o consumo poderão ser contemplados com bonificação de 5% na conta de luz. A idéia tem a simpatia do ministro de Minas e Energia, José Jorge. Um contraponto à multa imposta aos que gastarem além da cota. O bônus seria custeado pela receita da sobretaxa. Mas depende da decisão do conselho, no dia 08.04.2001. Uma coisa é certa, avisa José Jorge: "A receita da sobretaxa não irá para as concessionárias." (Jornal do Brasil - 07.05.2001)

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12- Racionamento pode aumentar preço de eletrodomésticos

O racionamento de energia elétrica poderá encarecer os custos de produção dos eletrodomésticos, aumentando assim os preços ao consumidor, afirmou o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Eletrodomésticos (Eletros), Paulo Saab. "É possível haver aumento de custos de produção", disse. Ele explicou que as indústrias do setor atuam fortemente nos horários de pico e que mudanças de horários elevariam os custos. Não é possível ainda, segundo ele, saber de quanto seria esse aumento. Se acontecer, vai variar de indústria para indústria, afirmou. (Jornal do Commercio - PE - 07.05.2001)

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13- Sede da Aneel já economiza energia

O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, baixou uma regra na sede da agência: o ar-condicionado só funciona no horário comercial e um terço das lâmpadas do prédio ficam apagadas. Esse é apenas um exemplo do sacrifício que os consumidores terão que suportar para enfrentar o período de racionamento de energia, que começa no dia 01.06.2001. "Cada um vai ter que dar uma cota de sacrifício", avisa o diretor. (Jornal do Brasil - 05.05.2001)

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14- Conta do consumidor médio aumentará 80%

Cada KW de eletricidade gasto além da cota do racionamento vai custar cinco vezes o preço normal da energia elétrica. É assim que deve ficar a conta de luz de três em cada quatro dos brasileiros que vão enfrentar o racionamento de energia em suas casas, a partir de junho de 2001. Sem considerar os impostos, quem hoje consome R$ 100 pela eletricidade vai ter de reduzir sua conta de luz para R$ 79. Cada real a mais que aparecer nessa conta vai ser multiplicado por cinco. Em caso de reincidência, no mês seguinte, o real extra é multiplicado por dez. Excedeu de novo, multiplica-se por 15. Cerca de 73% dos moradores do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste vão pagar cinco vezes mais caro se quiserem ultrapassar a cota de energia. Trata-se de 18,22 milhões dos 24,98 milhões de consumidores sujeitos ao racionamento nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Esses consumidores gastam entre 101 e 500 KW/h/mês. Se um consumidor médio do Sudeste/Centro-Oeste mantiver seu consumo atual, sua conta de luz deve aumentar cerca de 80%. (Folha - 07.05.2001)

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empresas

1- Southern Eletric e AES podem ser parceiras da Cemig na disputa pela Cesp

A expectativa do governador de MG, Itamar Franco, que controla a Cemig com 50,95% das ações ordinárias, é que as norte-americanas Southern Electric e AES entrem na disputa pela Cesp Paraná, como parceiras da estatal, que se pré-qualificou, na primeira semana de maio de 2001, ao leilão marcado para o dia 16.05.2001. Elas são sócias com 33% de participação na Cemig, e a própria AES, também entregou documentação para essa primeira fase da concorrência. Itamar afirmou, no dia 05.04.2001, que 'por enquanto estamos entrando sozinhos, mas já sabemos que há uma movimentação para a entrada de 10 empresas como parceiras dos quatro conglomerados que se pré-habilitaram à disputa. Só estamos esperando a análise da nossa documentação para entrarmos em negociações com os nossos sócios". O governador mineiro, ao contrário das expectativas de mercado, garantiu que a Cemig está entrando 'para valer' na disputa. (Gazeta Mercantil - 07.05.2001)

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2-Guaraniana perderá até 10% da sua receita

O consórcio Guaraniana, que reúne as concessionárias de energia da Bahia (Coelba), Pernambuco (Celpe) e do Rio Grande do Norte (Cosern), já calculou os prejuízos a serem causados pelo iminente racionamento de energia. De acordo com simulações do grupo, a queda na oferta de energia deve reduzir em 10% a receita de suas três distribuidoras até dezembro de 2001, o que representa uma perda de cerca de R$ 235 mi. "O cenário é muito difícil. O racionamento vai comprometer o resultado do ano, que será expressivamente negativo", analisa o presidente da Guaraniana, Gilson Veloso. Para Veloso, o racionamento é duplamente perverso para as distribuidoras. Isso porque ao mesmo tempo em que a receita diminui e os custos fixos se mantêm, há alta probabilidade de aumento da inadimplência e dos roubos de energia. (Valor - 07.05.2001)

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financiamento

1- Celpe fecha acordo com Sindaçúcar

A Celpe conseguiu fechar o contrato com o Sindaçúcar para comprar dos usineiros o excedente energético gerado a partir do bagaço da cana-de-açúcar. O acordo foi definido, com a assinatura de um contrato de três anos e prevê a venda de 15 MW/h excedentes para o primeiro mês. O poder de geração de energia das usinas pode chegar aos 102 MW/h se forem realizados investimentos da ordem de R$ 5 mi em cada uma delas, segundo cálculos do técnico em energia do Sindaçúcar, Eduardo Higino. (Jornal do Commercio - PE - 07.05.2001)

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financiamento

1- Copel lança US$ 67 mi no mercado externo

A Copel lançou US$ 67 mi em Euro CP com prazo de um ano no dia 04.05.2001, para rolar dívida no mesmo valor que está vencendo no mês de maio. Os títulos oferecem retorno de 7,75% ao ano. O mercado especula que o Brasil fará nova troca de bradies por bônus globais de 10 anos assim que a Argentina detalhar mais o 'swap' de dívida com os credores. (Gazeta Mercantil - 07.05.2001)

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2- Brady reage à definição de swap

A preocupação com o swap da Argentina foi intensa ao longo da primeira semana de maio. Com o anúncio de que a operação contará com a participação de sete bancos, o mercado espera que o volume total alcance US$ 20 bi, o que teria reflexo positivo para o risco-país. A definição de quais papéis serão trocados também é esperada com ansiedade e o dia 04.05.2001 foi usado para ajustar as carteiras. Durante uma teleconferência no dia 04.05.2001, o ministro Domingo Cavallo alterou o cronograma de colocação de títulos, aumentando a emissão de papéis no mercado interno e reduzindo a oferta externa. A iniciativa não surpreendeu o mercado, que já notava esta tendência há algum tempo. Os números ruins do emprego americano e os problemas políticos brasileiros não estão no foco de atenção do investidor. "A situação é de indiferença", afirmam os especialistas. No fim do mesmo dia, o FRB havia valorizado 0,9%, sendo cotado a US$ 0,829 com spread de 1191 pontos-base e o C-Bond, US$ 0,759 e spread de 820 pontos. (Valor - 07.05.2001)

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3- Custo do Dinheiro

Na primeira semana de maio a taxa usada em negócios com prazo de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 1,84% e 3,18% mensais. As pequenas e médias fecharam negócios entre 1,92% e 3,86%. Em relação ao desconto de duplicata, nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a taxa oscilou de 1,65% a 2,50% ao mês. Para pequenas e médias, a faixa de flutuação foi de 2,71% a 4,40%. Nessa semana as grandes companhias obtiveram taxas entre 22,40% e 60,10% ao ano de capital de giro prefixado, enquanto as pequenas e médias arcaram com custo de 35,38% a 67,65%. Já a taxa do vendor e compror oscilou de 21,41% a 31,53% ao ano para grandes empresas e de 27,27% a 45,93% ao ano para pequenas e médias. A Conta Garantida, nas operações de 31 dias para grandes companhias, ficou entre 1,80% e 3,50% ao mês. Pequenas e médias empresas conseguiram taxas de 2,79% a 5% ao mês. Em relação ao factoring, custo das operações de fomento mercantil, fechou a semana com a taxa média baixa em 3,85% e a alta em 3,98% ao mês. A taxa média para o cliente, resolução 63, ficou em 13,60% ao ano. Já as operações prefixadas com prazo de 24 meses tinham taxas médias de 2,18% para carros e de 2,49% ao mês para mâquinas, equipamqntos e informática. (Gazeta Mercantil - 07.05.2001)

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gás e termoelétricas

1- Guaraniana confirma a Termopernambuco no Porto de Suape

O governador em exercício do estado de Pernambuco, Mendonça Filho, anunciou a construção da usina Termopernambuco em Suape, no município de Ipojuca. A escolha por Suape foi determinada pela localidade estratégica do porto, a proximidade com o terminal de regaseificação da Shell/Petrobras e os incentivos estaduais e municipais. O Consórcio Guaraniana vai investir R$ 700 mi na construção da térmica que terá capacidade de geração de 523 MW/h, sendo R$ 10 mi apenas para realizar o aterro na área liberada para construção. "Para o Estado, a instalação da termelétrica é bem-vinda em qualquer localidade, mas existe um esforço do Governo em potencializar as operações no Porto de Suape", comentou o governador em exercício. O prefeito de Ipojuca, Carlos Santana, ofereceu redução da alíquota do ISS de 5% para 2% extensiva às construtoras e prestadoras de serviço envolvidas na obra, além de um desconto permanente de 50% no IPTU. Por sua vez, o Estado dará isenção de ICMS na importação dos equipamentos. De acordo com o presidente da Termopernambuco, José Luiz Bragado, o estudo de impacto ambiental já foi feito e aprovado. (Jornal do Commercio - PE - 07.05.2001)

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2- Mercado nacional de gás natural atrai multinacionais

A grande oferta de gás natural na Bolívia e a ociosidade no gasoduto Brasil-Bolívia estão atraindo cada vez mais o interesse de grupos internacionais pela venda de gás no Brasil. A norte-americana Enron e a British Gas já conseguiram autorização da ANP para trazer gás boliviano pelo gasoduto Brasil-Bolívia, o que só era permitido à Petrobras. A Pan American, da Argentina, também tem permissão para importar gás por gasodutos que ainda serão construídos pela TSB (Transportadora Sul Brasileira de Gás), da qual a Petrobras também é sócia. A inglesa BP (British Petroleum), a francesa TotalFinaElf e a norte-americana El Paso são outras empresas que já manifestaram o mesmo desejo de trazer gás de fora para o país. O gás representa de 2,5% a 3% da matriz energética brasileira. A meta é que chegue a 12% até 2010. Para isso, o governo conta com o crescimento do uso do gás pelas indústrias, residências e veículos e mais ainda com a entrada em operação das quase 50 usinas termelétricas planejadas pelo governo. (Folha - 06.05.2001)

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3- BP encontra indícios de gás no Amazonas

A BP encontrou indícios de gás natural em um poço no bloco exploratório BFZ-2, na bacia da foz do Amazonas. É o primeiro anúncio de descoberta de indícios pela companhia no Brasil, justamente em uma área de difícil exploração, devido às correntes marítimas e à formação do solo. A área está entre as 36 passíveis de prorrogação do prazo exploratório, que vence em agosto de 2001. O consórcio que detém a concessão do bloco, que inclui a Petrobras, a norte-americana ExxonMobil e a francesa TotalFinaElf, ainda não decidiu se pedirá a extensão do prazo, que pode ser prorrogado em mais seis anos. (Gazeta Mercantil - 07.05.2001)

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grandes consumidores

1- Indústria projeta perdas com racionamento

Dirigentes das principais entidades empresariais avaliam que o racionamento de energia a ser adotado pelo governo federal a partir do dia 01.06.2001 será muito forte, havendo impacto significativo sobre o setor industrial. Embora poucos arrisquem estimar o impacto no setor industrial, há consenso de que haverá consistente queda na produção das fábricas. ''A situação é tão séria que o crescimento do País será afetado com força no segundo semestre de 2001'', comenta Paulo Ludmer, diretor-executivo da Abrace. ''A expansão do PIB, que poderia chegar a 4% em 2001, deverá ficar entre 2% e 2,5%'', afirma Ludmer. Somente no ramo que a Abrace representa, composto por 53 grupos industriais, Ludmer acredita que as vendas para o exterior cairão US$ 1 bi. De acordo com Pio Gavazzi, diretor de infra-estrutura da Fiesp, se as empresas não puderem reduzir a velocidade nas linhas de montagem, uma alternativa para fugir às elevadas multas de energia será alugar geradores movidos a gás ou a diesel. (Correio Braziliense - 07.05.2001)

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2- Produção industrial caiu 0,3% em março de 2001

De acordo com o IBGE, que divulgou, dia 07.05.2001, a Pesquisa Industrial Mensal, em março de 2001, a produção industrial brasileira teve queda de 0,3% em comparação com fevereiro, já descontadas as influências sazonais. Já em relação a março do ano anterior a expansão foi de 7,7%. Assim, a indústria fecha o primeiro trimestre de 2001 com crescimento de 6,9% em relação a igual período do ano anterior. E o indicador para os últimos 12 meses subiu de fevereiro (6,0%) para março (6,3%). A redução de 0,3% observada na indústria de fevereiro para março, após o acréscimo de 0,6% registrado entre janeiro e fevereiro, mantém o patamar de produção do setor próximo ao nível recorde atingido em dezembro de 2000. (Globo On Line - 07.05.2001)

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3- Produção de veículos sobre em abril de 2001

A indústria automobilística brasileira teve o segundo mês de abril mais produtivo de sua história. O total de 168 mil unidades fabricadas em abril de 2001 só perde para o abril de 1997, quando foram produzidas 194 mil unidades. Esse é um dos principais dados divulgados ontem pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). A previsão da entidade é que sejam fabricados no país 1,9 milhão de unidades, número que não sofreu alteração desde a última estimativa, feita no mês passado. "Essa previsão é uma análise fria, porque, se formos anualizar nossa estimativa, podemos chegar num número superior a 1,9 milhão, mas preferimos trabalhar com essa quantidade", disse Celio Batalha, presidente da associação. Outra boa notícia foram as exportações: no mês passado, o país vendeu US$ 390 mi em automóveis e máquinas agrícolas ao exterior, o maior volume desde maio do ano passado, quando alcançou US$ 394 milhões. A Anfavea prevê que, neste ano, as exportações do setor cheguem a US$ 4,3 bi, número superior ao apurado em 2000 (US$ 3,9 bi). (Folha - 05.05.2001)

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4- Indústria automobilística cria grupo para discutir falta de luz

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) está reativando sua Comissão Interna de Energia para avaliar os impactos e as ações do setor frente a possibilidade de haver racionamento de energia no país nos próximos meses, segundo informou, dia 04.05.2001, o presidente da entidade, Célio de Freitas Batalha. O executivo disse que a comissão já existia e está sendo reorganizada atualmente para discutir o assunto. Apesar de ainda não haver avaliação do quanto o segmento pode ser atingido, Batalha observou que podem haver dificuldades na produção. "As empresas já têm programas de racionalização do uso de energia na produção, ou seja, não há excedentes", afirmou. (Valor - 04.05.2001)

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5- Mercado de geradores elétricos cresce devido a racionamento

Um negócio que até o ano passado era praticamente inexpressivo no Brasil começa a ganhar força em 2001 devido ao receio da falta de energia: a produção e a locação de geradores elétricos. A probabilidade cada vez maior de que o país vá ter de enfrentar o racionamento de energia está levando indústrias, empresas de telecomunicações, de eventos e shows e até mesmo as próprias concessionárias de energia a correr atrás de geradores. Os geradores produzem energia a partir da queima de óleo diesel. Os de porte médio, usados por indústrias, shoppings e condomínios residenciais, variam principalmente de 10 kVA a 3.000 kVA. Custam de R$ 10 mil a R$ 500 mil. Nos últimos 30 dias, a Stemac, uma das maiores fabricantes de geradores do país, comercializou 150 unidades, 25% a mais do que costuma vender em um mês. O mercado de geradores também vai bem para os locadores. A Poit Energia, que aluga equipamentos em todo o país, informa que o número de máquinas locadas está subindo mês a mês. Foram 106 em janeiro. Em abril, 160. A expectativa é chegar a 200 máquinas em maio de 2001. Wilson Poit, diretor da Poit, diz que os principais clientes são as empresas de telecomunicações, como Vésper, BCP, Nextel, Ericsson e Lucent. Na área industrial, GM e Volks. (Folha - 06.05.2001)

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internacional

1- EDP deve entrar na Bovespa em dois ou três anos

A EDP pode entrar na Bolsa de São Paulo em dois ou três anos, disse Francisco Sanchez, executivo da empresa portuguesa. "Nós temos a EDP-Brasil, que está no caminho de se tornar uma holding para investimentos no Brasil e certamente faz sentido abrir seu capital em São Paulo em algum tempo", afirmou Sachez a jornalistas em 04.05.2001. Em tempo quer dizer em dois ou três anos. No Brasil, a portuguesa possui 58,3% da Bandeirante e planeja entrar no leilão de privatização da CESP Paraná no dia 16.05.2001. (Reuters - 07.05.2001)

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2- Governo espanhol limita participação da EDP e da EnBW na Hidrocantábrico

O governo espanhol deve dar parecer negativo em relação às propostas de aquisição da EDP e da EnBW sobre a Hidrocantábrico. De acordo com o jornal espanhol La Vanguardia, esta decisão tem por base uma disposição legal que impede empresas estrangeiras com participação estatal de controlar empresas espanholas. A EnBW é participada em 25% pela estatal francesa EDF e adquiriu, juntamente com a espanhola Ferroatlântica, 60% do capital da Hidrocantábrico. O Estado português controla 30% da EDP, que possui 35% da HC juntamente com a Cajastur. Entretanto, nenhum dos dois grupos possui direitos a voto suficiente para controlar a empresa devido ao regulamento da empresa. A EnBW/Ferroatlântica possui 10% dos direitos a voto, enquanto o consórcio luso-espanhol conta com 25%. (Diário Econômico - 07.05.2001)

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3- Enel visa Península Ibérica e Alemanha

A estatal italiana Enel tem em caixa US$ 26,78 bi para expansão via aquisições, principalmente na Península Ibérica e na Alemanha. O CEO da empresa, Franco Tato afirmou que a Enel está avaliando uma grande oportunidade de investimento na geração na Espanha, assim como não setor de geração, distribuição e comercialização alemães. O mercado britânico gera um menor interesse, enquanto o francês praticamente não está nos planos da italiana. Tato rechaçou alianças onde a Enel fique como minoritária ou mesmo com paridade no controle, preferindo ofertas de controle total. Ele também previu que a capacidade de geração da empresa deve cair dos atuais 71% para 45% em 2003 e 35% em 2005 e que 43% das vendas em 2004 devem vir de negócios não relacionados a eletricidade, como o comércio de gás, água e telecomunicações. (FT Energy - 04.05.2001)

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4- Iberdrola investirá US$ 7,7 bi em cinco anos

A Iberdrola investirá US$ 7,7 bi no período 2001-2005 para consolidar sua posição no mercado de eletricidade espanhol e latinoamericano e para potencializar negócios como gás, distribuição de água e novas tecnologias. A companhia também planejou um programa de redução de custos, que permitirá aumentar seus lucros líquidos em 3 a 4% até 2005 e afetará serviços externos, custo de pessoal e a otimização de escritórios corporativos. Ainda assim, a elétrica mantém a promessa de aumentar seus lucros líquidos de 12 a 15% neste ano e em 2002. A Iberdrola deve vender ainda ativos, que devem somar US$ 1,5 bi. Entre as participações estão os 3,5% da Repsol YPF, equivalentes a US$ 750 mi, 4% da EDP (US$ 357 mi), 0,3% da Telefônica (US$ 339 mi) e 8,06% da Cimentos Portland ( US$ 58,03 mi). A venda desses ativos permitirá à Iberdrola financiar parte de seu plano estratégico, avaliado em US$ 5,1 bi, no setor estratégico. Novas centrais de geração devem ser construídas no México (3000 MW), Espanha (2800 MW) e Brasil (1200 MW). (Enervia - 07.05.2001)

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5- Eon lança oferta de compra sobre a EAM

A Eon lançou oferta de compra sobre 54% da elétrica EAM, do estado alemão de Hesse por US$ 866 mi. Há quatro anos a Eon controla 46% da EAM, que conta com dois milhões de clientes. A fatia restante está em mãos de várias pequenas empresas municipais alemãs. A Eon planeja ainda adquirir a espanhola Iberdrola. (Enervia - 07.05.2001)

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6- Vattenfall e Mirant criarão empresa de energia na Alemanha

A estatal sueca Vattenfall controlará um dos maiores grupos de energia da Europa, que formará com a norte-americana Mirant. A companhia criada irá administrar as operações no mercado alemão, incluindo a HEW, Bewag, Laubag e Veag, controladas atualmente pela sueca. Irá começar as operações em meados de 2003. A Mirant deve ficar com uma cota de 25 a 40% da empresa a ser criada. O foco estará no aumento da eficiência e na melhora das relações com os consumidores para fazer frente à crescente desregulamentação do mercado europeu. Apesar de possuir forte presença no leste alemão, a Vattenfall não planeja interligar a região com a Polônia. Em 2000, a empresa gastou US$ 1,96 bi para comprar as elétricas alemãs e foi acusada de pagar valores acima do valor de mercado. O presidente da sueca rejeitou as críticas dizendo que os preços oferecidos incluíam a previsão de grandes lucros. Por isso, teriam sidos até mesmo conservadores. (Dow Jones - 07.05.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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