1- Comissão do Senado aprova novos diretores da Aneel
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A
Comissão de Infra-Estrutura do Senado Federal aprovou, no dia
02.05.2001, os nomes dos engenheiros Eduardo Ellery e Paulo Pedrosa
para ocupar cargos vagos na diretoria da Aneel. Os candidatos
foram submetidos a uma sabatina que incluiu, entre outros assuntos,
o racionamento de energia, a privatização do setor elétrico, a
autonomia da Aneel e o reajuste de tarifas. Os nomes seguem agora
para aprovação no plenário da Casa. (Folha - 03.05.2001)
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2- Aneel aprova modelo de desverticalização da CEB
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A CEB finalmente apresentou à Aneel o modelo de cisão da empresa,
em duas subsidiárias: CEB Geração e CEB Distribuição. O modelo
de desverticalização da empresa foi aprovado, no dia 02.05.2001,
pela Aneel, em resolução publicada no Diário Oficial da União.
A CEB tem até o dia 03.05.2001 para apresentar à agência o modelo
de cisão de seu patrimônio. De acordo com a resolução, a conclusão
da desverticalização deve ocorrer até o dia 11 de junho de 2001.
O processo está previsto nos contratos de concessão assinados
com a Aneel, para colocar em prática os pilares do modelo do setor
energético. (Gazeta Mercantil - 02.05.2001)
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3- CNPE poderá retomar projeto da usina de Angra 3
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O projeto de construção da usina de Angra 3 deverá ser retomado
nas próximas semanas de maio de 2001, segundo a expectativa de
especialistas do setor energético. A crise de abastecimento de
energia do País deverá levar à decisão do início da construção
da usina já na próxima reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política
Energética), prevista para ocorrer até o final de maio de 2001.
O empreendimento já absorveu investimentos de US$ 750 mi e ainda
exigirá desembolsos de US$ 1,6 bi, que já têm financiamento garantido,
segundo o diretor executivo da Associação Brasileira para o Desenvolvimento
das Atividades Térmicas e Industriais nas Áreas Nuclear e Térmica
(Abdan), Carlos Ney Coutinho. ''A decisão é mais política do que
econômica'', afirma. (Jornal do Commercio - RJ - 03.05.2001)
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1- Aneel divulgará versão preliminar do racionamento
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Representantes das 64 distribuidoras de energia elétrica de todo
o País e de seis agências estaduais de serviços públicos terão
uma reunião, no dia 03.05.2001, na sede da Aneel, onde que vão
conhecer a versão preliminar do plano de racionamento do setor
e discutir com os técnicos do governo a forma como será aplicado,
no período de junho a dezembro de 2001. O governo decidiu que
será desligada a iluminação dos monumentos, chafarizes, outdoors
e fachadas de prédios públicos. Também será aumentada a taxação
do custo de energia elétrica de eventos artísticos e esportivos
que requeiram uso intensivo. No total, são 70 páginas, sendo 48
de texto e 22 com tabelas sobre os mercados regionais que serão
afetados pelo contingenciamento e o impacto que cada distribuidora
terá, em termos de mercado e de receita, em função do percentual
de redução que será adotado: de 10%, 15% ou 20%. Clique aqui
para ver a tabela com o resultado da simulação de perdas para
distribuidoras, no caso de corte mensal de energia em 15%. (Gazeta
Mercantil - 03.05.2001)
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2- Aneel prevê 140 milhões de habitantes afetados |
O "Plano de contingenciamento de carga aplicado ao sistema interligado
nacional" elaborado pela Secretaria de Energia do Ministério de
Minas e Energia prevê que, nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste,
36,7 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica serão
afetadas, o que representa aproximadamente 140 milhões de habitantes.
No Nordeste, existem 10,2 milhões de unidades consumidoras, sendo
8,9 milhões delas classificadas como residenciais, o segmento
da população que sofrerá mais os rigores do racionamento. No Sudeste
e no Centro-Oeste, o número total de consumidores é de 26,5 milhões,
dos quais 22,9 milhões são residenciais. (Gazeta Mercantil - 03.05.2001)
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3- Aneel não afasta a hipótese de estender o racionamento
para Norte e Sul |
Segundo o plano da Secretaria de Energia do Ministério de Minas
e Energia, não está afastada a hipótese de estender o racionamento
para o Norte e o Sul, o que dependerá da evolução da disponibilidade
da água nas duas regiões. O contingenciamento abrangerá todas
as classes de consumidores das regiões atingidas. Os concessionários
de distribuição terão a obrigação de obedecer aos princípios e
às diretrizes do plano e serão responsáveis pela operacionalização
do contingenciamento da carga nas respectivas áreas de concessão
e no relacionamento com seus consumidores. (Gazeta Mercantil -
03.05.2001)
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4- ONS indicará necessidade de corte |
De acordo com o Plano do Ministério de Minas e Energia, caberá
ao ONS indicar o início e a intensidade do contingenciamento.
Se a necessidade de redução for de até 20%, será aplicado apenas
o mecanismo das cotas de consumo. Mas, se a situação hidrológica
se agravar e for preciso um corte superior a 20%, a única alternativa
será o corte do fornecimento. Só em meados de agosto de 2001,
o governo terá uma idéia se o mecanismo de cotas dará o resultado
esperado ou não. Se as cotas proporcionarem um resultado positivo
de pelo menos 80%, serão mantidas, mas, caso o índice de realização
seja inferior a 80% e o comportamento das variáveis de oferta
e energia seja considerado aquém do esperado, o sistema de cotas
será imediatamente substituído pelo corte do fornecimento de energia.
Entretanto, o plano salienta que, em qualquer momento do contingenciamento
por cotas, caso haja uma reversão negativa das variáveis de oferta
e demanda de energia elétrica, que indique a necessidade de apertar
ainda mais a redução da carga, o sistema de cotas será substituído
pelo corte do fornecimento. (Gazeta Mercantil - 03.05.2001)
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5- Sobretaxa não ficará com distribuidoras |
O diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo, afirmou que
a receita que será arrecadada com a sobretaxa cobrada do consumo
excedente de energia elétrica, durante o período do racionamento,
não irá para o caixa das distribuidoras. Ainda não está definido
quem ficará com os recursos e a questão será resolvida só no dia
08.05.2001, na reunião do Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE). (Gazeta Mercantil - 03.05.2001)
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6- Prefeitura do Rio decreta medidas de racionalização
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O Diário Oficial do Município publicou, no dia 02.05.2001, as
medidas de racionalização do consumo de eletricidade. Os principais
monumentos do Rio de Janeiro e as areias da orla ficarão às escuras
de madrugada. A Rio-Luz decidiu que em 15 dias começa a desligar,
a partir de 1 hora, a iluminação pública de locais como os campos
de futebol do Aterro do Flamengo, o Pão de Açúcar, a Igreja da
Glória e o MAM, entre outros 7.500 pontos da cidade. O racionamento
atingirá até mesmo a estátua do Cristo Redentor que terá sua iluminação
reduzida em 30%. O racionamento não atingirá a iluminação nas
vias públicas. O único prédio importante cuja fachada não terá
a iluminação noturna desligada será a Igreja da Candelária. (Jornal
do Brasil - 03.05.2001)
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7- Indústrias em SC querem compensação para reduzir
consumo |
Doze indústrias do Norte de SC, que representam os maiores consumidores
catarinenses de energia elétrica, decidiram, no dia 02.05.2001,
apoiar o plano de redução de consumo proposto pela Aneel mas querem
compensações. A decisão foi tomada numa reunião realizada na sede
da Associação Comercial e Industrial de Joinville (Acij), com
representantes da Celesc e da Fiesc. As empresas se comprometeram
em começar a diminuir o consumo, mas querem que o total de energia
usada a partir de agora não sirva para fazer uma média da demanda,
no caso do racionamento atingir também o Sul do Brasil. Os empresários
reivindicam também a flexibilização dos contratos de energia,
para reduzir a demanda contratada durante o racionamento, pagando
menos se gastarem menos energia, e também uma compensação financeira
para as empresas que adotarem horários alternativos de produção,
visando diminuir o consumo nos horários de pico. Na prática, esperam
pagar menos pela energia usada à noite, por exemplo, como acontece
com o serviço de telefonia. As reivindicações foram entregues
ao presidente do Grupo Executivo de Energia de Santa Catarina
(Genesc), vice-governador Paulo Bauer, que as levará à Aneel em
reunião no dia 03.05.2001. (Diário Catarinense - 03.05.2001)
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1- Usina Machadinho pode operar ainda no ano 2001 |
Estão na fase final as obras da Usina Hidrelétrica Machadinho,
cuja primeira máquina, com potência de 380 MW, já tem data para
gerar energia: 31.01.2002. No entanto, segundo Luiz Fernando Achá
Mercado, diretor da Machadinho: 'estamos estudando agora a possibilidade
de antecipar a geração para dezembro'. As outras duas máquinas
serão acionadas 90 e 180 dias depois da primeira. A potência instalada
de Machadinho será de 1.140 MW. (Gazeta Mercantil - 03.05.2001)
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2- CEEE inaugura linha de transmissão |
A CEEE, que atua no Rio Grande do Sul, entrega no dia 03.05.2001
a linha de transmissão Farroupilha-Garibaldi e a subestação Garibaldi,
que fazem parte do Projeto Garibaldi, orçado em R$ 7,9 mi. A linha
de transmissão, de 230 kV, possui 50 torres espalhadas em 22 quilômetros
e sua implantação custou R$ 3,2 mi. Já a subestação, que tem potência
instalada de 83 MV, contou com investimentos de R$ 4,7 mi. (Gazeta
Mercantil - 03.05.2001)
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3- Enel discute com governo do RJ construção de usina
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Luigi Giufrida, presidente da Enel, principal grupo de energia
da Itália, discutirá, em reunião com o secretário estadual de
Energia, Wagner Victer, no dia 04.05.2001, a construção de uma
nova usina termelétrica a gás no Sul Fluminense. A Enel é a mesma
empresa que vai começar, ainda no primeiro semestre de 2001, as
obras da termelétrica a carvão de Itaguaí, cujo investimento é
de US$ 1 bi. (Jornal do Brasil - 03.05.2001)
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4- Cresce lucro da Paranapanema |
Com os reajustes de tarifas autorizados pela Aneel no segundo
semestre de 2000 e em fevereiro do ano 2001, a Geração Paranapanema
fechou o primeiro trimestre de 2001 com lucro de R$ 17,886 mi,
50,7% superior ao registrado em igual período de 2000, basicamente
em razão do crescimento nas receitas, que passaram de R$ 96,9
mi para R$ 113 mi. Segundo Rubens Ozima, gerente de controladoria,
o volume de energia vendida ficou praticamente em linha com o
ano anterior. O lucro bruto cresceu 19,15%, para R$ 55,7 mi, e
a margem passou de 47,6% para 49,3%. As despesas operacionais
também tiveram pequena redução, de R$ 33 mi para R$ 31,8 mi, depois
de uma alta nas receitas financeiras, de R$ 1,975 mi para R$ 3,241
mi. As despesas financeiras ficaram nos mesmos níveis do primeiro
trimestre de 2000. Não sofreram variação do dólar pelo fato de
a dívida estar atrelada à moeda nacional. Eletrobrás e Fundação
Cesp são os principais credores. Os efeitos do câmbio no primeiro
trimestre aparecem no custo da energia comprada, que passou de
R$ 7,1 mi para R$ 9,6 mi. (Gazeta Mercantil - 03.05.2001)
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5- Hidrelétrica no TO antecipará em 6 meses inicio
da operação |
A Rede/Cemat vai antecipar em 6 meses o início de operação da
Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, em Lajeado, no TO,
colocando em funcionamento a primeira turbina geradora em outubro
de 2001, atendendo a região Centro-Oeste e Sudeste, com mais 185
MW. A cada 90 dias, entrará em funcionamento uma das 6 turbinas
geradoras, tipo Kaplan com potência de 175 MW para que no final
de 2002, a usina esteja funcionando em toda a sua plenitude gerando
850 MW. A Usina, que está localizada a 50 KM de Palmas, no Rio
Tocantins, exigiu investimentos de R$ 1,2 bi. (Diário de Cuiabá
- 03.05.2001)
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6- Chesf importa energia da Amazônia |
O Piauí bateu recorde de consumo de energia elétrica no dia 24.04.2001,
atingindo 610 MW, quando o pico diário, como o do dia 02.05.2001,
é de 550 MW. A Chesf está importando energia elétrica de Tucuruí,
no Pará, para garantir o fornecimento no Piauí e nos outros Estados
nordestinos. O gerente regional Oeste da Chesf, José Roberto Gondim
Medeiros, afirmou que, no dia 01.05.2001, foram importados de
Tucuruí 940 MW para satisfazer a demanda de consumo de energia
no Nordeste de 6.952 MW. Segundo ele, a importação já representa
em torno de 14% do consumo de energia da região. (Jornal do Meio
Norte - 03.02.2001)
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1- Celpe compra energia excedente da Usina Trapiche
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A Celpe e a Guaraniana Comércio e Serviços (GCS), assinaram, no
dia 02.05.2001, um contrato de compra dos excedentes de energia
gerados pela Usina Trapiche, em Sirinhaém, PE. O contrato é de
um ano e vai garantir a compra de 3 mil MW/h de energia pela Celpe
no final do período. A Celpe e a Guaraniana não revelaram o valor
do negócio, mas o preço pago pelo excedente energético da Pequena
Central Hidrelétrica de Trapiche não chega ao valor normativo,
que é de R$ 79 por MW/h. "Foi um preço adequado para ambas as
partes", explicou Max Xavier, o assessor da presidência da GCS.
(Jornal do Commercio - PE - 03.05.2001)
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1- Swap da dívida Argentina faz subir dólar e juros |
A falta de detalhes sobre o 'swap' da dívida Argentina voltou
a preocupar o mercado financeiro. A operação para substituir títulos
argentinos de curto prazo por outros com vencimento mais longo
só deve ser concretizada no final do mês de maio de 2001. Os investidores,
no entanto, ainda têm dúvidas quanto às taxas de juros da operação,
as garantias que o governo argentino dará aos participantes e,
mais importante, se haverá adesão à troca. Diante desse cenário,
os juros subiram e a cotação do dólar comercial saltou para R$
2,24. A apreensão fez os investidores venderem títulos da dívida
argentina e derrubarem as cotações dos papéis. O FRB, título do
país vizinho mais negociado, caiu 2,13% e valia 80,250% do valor
de face. O prêmio de risco do papel subiu para 1.332 pontos básicos
(13%). Os títulos brasileiros, por serem os mais líquidos no mercado
de 'bradies', também foram afetados. O C-Bond, título brasileiro
mais negociado, recuou 0,99%, para 74,75% do valor de face. A
preocupação dos investidores atingiu as projeções para as taxas
de juros futuros, que fecharam em alta. Entre os contratos mais
negociados na BM&F, o de julho passou de 18,97% para 19,19% a.a.
A taxa de outubro saiu de 20,75% para 21,38% a.a. O contrato a
termo de DI de um ano saltou de 21,40% para 22,28%. (Gazeta Mercantil
e Valor - 03.05.2001)
Índice
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A Copel, está em processo de "book building" para o lançamento
de US$ 65 mi em Euro Commercial Papers. O lançamento deve acontecer
dia 11.05.2001 e a liquidação no dia 17.05.2001. O papel tem prazo
de um ano e a taxa de juro deve variar entre 7,75% e 8%. A empresa,
no entanto, não confirmou a operação. (Valor - 03.05.2001)
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1- Argentina Panamerican também quer livre acesso ao
Gasbol |
Além da BG, mais uma empresa quer ter acesso livre ao Gasbol,
para trazer gás para o mercado de distribuição de São Paulo. É
a argentina Panamerican, que tenta sem sucesso, desde outubro
de 2000, conseguir da TBG a passagem sem interrupção pelo duto.
A Panamerican já obteve da ANP a autorização para importar 3 milhões
de m3 de gás por dia, mas não conseguiu fechar o contrato de transporte
com a TBG. Para Cláudio Muller, gerente regional da Panamerican
no Brasil, a decisão da ANP favorável à BG "abriu uma perspectiva
para que outras empresas solicitem o acesso livre". Sem descartar
a possibilidade de pedir a arbitragem da ANP, Muller disse, no
entanto, que vai esperar a reedição da portaria da agência sobre
o livre acesso, para decidir se vai contestar ou não a recusa
da TBG. (Folha - 03.05.2001)
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2- Petrobras negocia com YPFB banda de flutuação para
gás boliviano |
Petrobras negocia com a Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos
(YPFB) o estabelecimento de uma faixa de flutuação para o gás
importado daquele país. Agora, a YPFB terá que discutir o assunto
com os produtores na Bolívia. Os maiores são Andina (da Repsol)
e Chaco (da BP). O gás boliviano está custando hoje US$ 1,66,
abaixo dos US$ 1,80 no primeiro trimestre do ano 2001. O vice-presidente
de Negociações Internacionais da YPFB, Hugo Peredo, esclarece
que não se está discutindo a redução do preço, a fórmula de reajuste
(baseada em uma cesta de óleos), nem a possibilidade de o produto
ser pago em outra moeda que não o dólar. "Nosso preço é muito
razoável. O que podemos discutir é como evitar subidas e quedas
bruscas, criando uma faixa de flutuação onde se define um teto
e um piso, anulando-se automaticamente os picos de alta e de queda
nos preços." (Valor - 03.05.2001)
Índice
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3- Banda de flutuação para gás boliviano não vai alterar
o preço para as térmicas |
O presidente da Gaspetro e gerente executivo
da área de Gás Natural da Petrobras, Rodolfo Landim, que esteve
na Bolívia na quarta semana de abril de 2001 para negociar o estabelecimento
de uma faixa de flutuação para o gás importado da Bolívia, explicou
que a Petrobras irá repassar o benefício imediatamente após a
conclusão das negociações. Trata-se das distribuidoras que assinaram
com a estatal contratos de compra do gás importado, como a Comgás,
e que hoje pagam US$ 3,33 (sem impostos) por cada milhão de metro
cúbico importado da Bolívia. Como o gás vendido para as termelétricas
tem um preço reduzido, US$ 2,475 por milhão BTU, esse valor não
será alterado caso as negociações na Bolívia tenham sucesso. Ou
seja, o estabelecimento da banda de flutuação não vai alterar
o preço para as térmicas. (Valor - 03.05.2001)
Índice
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1- Racionamento ameaça produção de alumínio da CBA
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A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) pode reduzir em 12 mil
toneladas a produção do ano 2001, devido ao racionamento de energia
elétrica. A alternativa foi analisada pelo presidente da empresa
e superintendente do Grupo Votorantim, Antonio Ermírio de Moraes.
''Talvez paralisemos um galpão com 58 fornos'', disse. No ano
passado, a companhia produziu 240 mil toneladas de alumínio, para
lingotes, vergalhões, papel-alumínio e chapas, entre outros. O
Votorantim controla cerca de 12 hidroelétricas. Na CBA, 55% da
energia são próprias. Conforme Antonio Ermírio, para manter a
produção de alumínio seria necessário elevar a geração das hidrelétricas
controladas, mas isso não é possível porque também foram afetadas
pela falta de chuva. (Jornal do Commercio - RJ - 03.05.2001)
Índice
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2- Cemig negocia co-geração com usineiros |
Representantes do setor sucroalcooleiro em Minas discutem no dia
03.05.2001 com a Cemig a co-geração de energia elétrica através
do aumento da capacidade de produção do insumo por parte das usinas
de álcool e açúcar. Eles discutirão o preço que a estatal se dispõe
a pagar pelo kW gerado nas usinas, além da possibilidade de obter
linhas de financiamentos junto BNDES para modernizar e ampliar
a geração de eletricidade nas usinas de produção de açúcar e álcool,
pois, segundo estudo realizado pela estatal, a simples melhoria
da eficiência da queima do bagaço de cana e a otimização do consumo
de vapor a capacidade de geração das usinas de álcool e açúcar
seria ampliada de 40 MW para 96 MW. Segundo o consultor da superintendência
comercial de grandes clientes da Cemig, Dimas Costa, os investimentos
para gerar 3 MW em regime de co-geração são de aproximadamente
R$ 3 mi. (O Tempo - 03.05.2001)
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1- EDF recebe autorização para formalizar operação
de venda da Edenor |
A Repsol YPF e a Endesa Internacional finalizaram o acordo assinado
no dia 30 de março de 2001 com a EDF International, para a venda
total das participações diretas e/ou indiretas na Edenor, depois
que a EDF recebeu a autorização do governo francês para formalizar
a operação. Edenor é a empresa concessionária do serviço de distribuição
elétrica na zona norte da cidade de Buenos Aires e arredores.
A venda da participação da Repsol YPF na Edenor, no valor de US$
191,6 mi, representa um novo passo no plano de desinvestimentos
iniciado com a compra da YPF em junho de 1999. Desse modo, a operação
representa para a Repsol YPF um extraordinário resultado positivo
de 139 mi de euros. (Valor - 02.05.2001)
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2- EDP negocia com Ferroatlântica compra de ações da
Hidrocantábrico |
A EDP está negociando diretamente com a Ferroatlântica a aquisição
de mais ações na Hidrocantábrico para garantir o controle operacional
da empresa, informa fonte portuguesa do jornal El Mundo. Os detalhes
das conversas não foram divulgados, mas o administrador financeiro
da EDP disse que a empresa busca influência significativa na espanhola.
O representante afirmou ainda que o objetivo é utilizar a HC para
se expandir no mercado espanhol, comprando, inclusive, alguns
ativos da Endesa postos a venda recentemente. Está marcada para
17.05.2001 uma assembléia geral dos acionistas da Hidrocantábrico
para decidir a nova composição dos órgão diretivos da empresa.
(El Mundo - 02.05.2001)
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3- Processos contra elétricas na Califórnia |
Um juiz federal encerrou, na noite de 2.05.2001,
o processo no qual a Pacific Gas Eletric Company pedia US$ 10
bi às autoridades californianas como indenização por não poder
aumentar suas tarifas. O juiz considerou que a empresa não tem
direito ao dinheiro gasto no mercado livre de energia e que a
Comissão Pública de Elétricas da Califónia não poderia ser considerada
culpada pelos aumentos no mercado. Ainda assim, o juiz considera
que a PG&E pode pedir revisão do caso. Por outro lado, foi aberto
processo contra cinco das maiores geradoras do estado. Estas são
acusadas de lesar o Estado em alguns bilhões de dólares. São pedidos
a devolução de dinheiro, por ter havido tarifas superfaturadas
e garantias contra futuros abusos. A agência reguladora norte-americana
de energia já está investigando o caso e encontrou evidências
de que US$ 120 mi foram ganhos devido a taxas acima do que deveriam.
A empresas envolvidas no processo são a Duke, a Mirant, Reliant,
Williams Energy e Dynegy. (NYT 03.05.2001)
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4- Enersis lucra US$ 11,3 mi no primeiro trimestre |
A holding chilena de energia Enersis obteve lucro líquido de US$
11,3 mi no primeiro trimestre de 2001. O resultado é 10,1% maior
do que o do mesmo período de 2000 e se deve a melhores vendas
e à melhora da performance das subsidiárias. Estas contribuíram
com US$ 289 mi nos rendimentos da empresa, 1,2% a mais do que
no ano passado. Os rendimentos não operacionais tiveram prejuízo
de US$ 171 mi, US$ 10 mi superior ao de 2000. O setor de distribuição
contribuiu bastante para o aumento do faturamento. O crescimento
foi de 4,3%, atingindo 12,659 GWh no primeiro trimestre de 2001.
As vendas cresceram principalmente na Argentina (11%) e no Brasil
(5%). Em geração, a Enersis registrou aumento de produção no Chile,
Colômbia e Peru, mas houve diminuição na Argentina e no Brasil.
O total de vendas foi de 13,311 GWh. No Chile, as vendas de eletricidade
cresceram 8,3%, na Colômbia 12,6% e no Peru, 23,3%. O rendimento
operacional no período foi de US$ 1,16 bi, 10, 29% maior do que
os US$ 1,05 bi dos três primeiros meses de 2000. (Bnamericas 03.05.2001)
Índice
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5- Uruguai faz obras para baixar custo de geração de
energia |
A elétrica uruguaia UTE negociará diretamente com empresas estrangeiras
a contratação de obras de mais de US$ 110 mi para realizar as
obras de conversão da central de geração Battle y Ordoñez para
ciclo combinado. A decisão foi tomada depois de não haver sido
apresentada nenhuma proposta na licitação convocada anteriormente.
Somente a Siemens e a General Eletric manifestaram interesse,
mas não formalizaram oferta. A uruguaia pretende transformar a
central para poder utilizar gás natural proveniente da Argentina
e assim baixar custos de produção de US$ 35 para US$ 14 por MW.
A UTE estuda ainda duas ofertas, da GE e do consórcio Capime,
formado por empresas argentinas e norte-americanas, para trocar
os queimadores da central de La Tablada para baixar os custos
de geração dos atuais US4 75 para US$ 23 mwh. Os custos desta
obra devem ficar em torno de US$ 15 mi e deve estar pronta em
12 ou 15 meses. Com essas obrar o país deixaria de importar energia
da Argentina a um preço entre US$ 27 e US$ 30 por MWh. (El País
- 03.05.2001)
Índice
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6- Fundo ajudará pequenas empresas de energia na América
Latina |
O Fundo de Investimento Mulilateral do Banco Interamericano de
Desenvolvimento anunciou investimentos de US$ 10 mi no Fundo de
serviços de energia da América Latina, que proverá investimentos
a empresas pequenas que invistam em serviços de energia na América
Latina, principalmente no México e na América do Sul. O Fundo
ficará em Quito, Equador, e ajudará financeiramente companhias
que empreguem mecanismos de economia de energia ou que a produzam
a partir de fontes renováveis. (BNAmericas - 03.05.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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