1- Aneel intensifica fiscalização nas concessionárias
|
A
Aneel anunciou que vai intensificar o trabalho de fiscalização
nas concessionárias alvo de maiores reclamações, detectadas pela
Central de Teleatendimento (CTA). Seis distribuidoras respondem
por 60% das reclamações. Com base no trabalho da CTA, a Aneel
concluiu que as distribuidoras de energia elétrica que atuam no
mercado brasileiro precisam melhorar o atendimento ao consumidor.
A central, no primeiro ano de atividade, atendeu a 657 mil ligações
de todo o país. Vinte por cento das queixas estão relacionadas
ao atendimento das empresas de energia elétrica, que inclui desde
o contato telefônico até a solução de queixas. Em segundo lugar,
com 19,3% dos casos, aparecem as reclamações por variação do consumo,
em que o consumidor não acredita nos relógios medidores de luz.
Em terceiro lugar, com 11,8%, figuram queixas por interrupção
no fornecimento de energia, seguidas de reclamações por não atendimento
ou que isso foi feito fora do prazo de pedidos de ligações e de
desligamento (7,2%) e por queixas sobre valores cobrados incorretamente
nas contas de luz (7%). (O Globo - 29.04.2001)
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2- Maioria dos magistrados é contra privatizações |
O Idesp (Instituto de Estudos Econômicos, Sociais e Políticos
de São Paulo), consultou 738 magistrados em 12 Estados e chegou
a conclusão que a maioria dos juízes (60%) é contra privatizações
na área de infra-estrutura. Dos pesquisados, 56% vêem "politização"
das decisões sobre a privatização. Para 25% dos juízes, ela é
"muito frequente"; para 31% deles, é "algo frequente". Segundo
Armando Castelar Pinheiro, chefe do Departamento Econômico do
BNDES e membro do Idesp, "essa visão política nas decisões judiciais
pode traduzir uma tentativa de favorecer grupos sociais mais fracos,
como trabalhadores e pequenos devedores". Em seminário promovido
pelo Idesp, no dia 27.04.2001, em São Paulo, Castelar apresentou
resultados de pesquisa que mostra a opinião dos juizes sobre as
relações entre o Judiciário e a economia. (Folha - 30.04.2001)
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3- Prefeituras brigam com concessionárias sobre uso
do solo |
A área econômica do Governo Federal prevê um acirramento dos conflitos
legais entre as prefeituras e as empresas concessionárias de energia
por conta da cobrança pelo uso do solo. A aprovação da lei de
responsabilidade fiscal está impondo limites aos gastos das prefeituras.
Como conseqüência, elas buscam ampliar as receitas e a cobrança
pelo uso do solo é uma alternativa. A questão que preocupa o governo
é que os custos sejam repassados para os consumidores, aumentando
o impacto das tarifas sobre os índices inflacionários. (Folha
- 30.04.2001)
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1- RS poderá ter que adotar racionamento a partir de
agosto |
O Rio Grande do Sul, apesar de não figurar entre os estados que
adotarão o racionamento de energia em um primeiro momento, pode
ter de colocar em prática a medida entre agosto e setembro de
2001 devido ao início de operação da linha de transmissão Itaberá-Tijuco
Preto, que vai transportar para o centro do País 600 MW gerados
no Sul. O problema não é a quantidade de energia exportada para
outras regiões, mas a maior utilização de água na fase de geração,
que vai acelerar a redução dos níveis dos reservatórios de hidrelétricas.
'À medida que aumentar a produção para atender ao centro do Brasi,
a necessidade de água vai se tornar maior', disse João Paulo Duarte
de Oliveira, diretor de infra-estrutura da Câmara da Indústria
e Comércio de Caxias do Sul e um dos representantes dos conselhos
de consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Segundo
Oliveira, o volume de água depositado nos reservatórios do Sul
é suficiente para a quantidade de energia produzida atualmente.
(Gazeta Mercantil - 30.04.2001)
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2- Corte de energia causará prejuízo de R$ 200 mi ao
RJ |
O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de
Janeiro, Wagner Victer, afirmou que um corte de 20% de energia
estabelecido pelo governo causará prejuízos de R$ 200 mi aos cofres
do Estado. A previsão foi feita com base na arrecadação anual
do ICMS, de R$ 1,4 bi. "A redução da arrecadação vai gerar queda
de repasse para os municípios, que têm feito enorme esforço para
se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou Victer.
O secretário disse que o governo federal saberá buscar medidas
compensatórias aos Estados e municípios "que sofrerão com esta
perda" e que energia e telecomunicações representam as principais
fontes de arrecadação do Estado. "O recolhimento dos royalties
é muito pequeno perto do ICMS da energia elétrica", afirmou. (Gazeta
Mercantil - 27.04.2001)
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3- Procon questionará multas do plano de racionamento
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As entidades de defesa do consumidor estão divididas sobre a inconstitucionalidade
ou não do plano de racionamento de energia elétrica que será adotado
a partir do dia 1º de junho de 2001 nas regiões Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)
considera que a medida fere a Constituição Federal, porque aplica
critérios diferentes na redução do consumo para os segmentos residencial,
comercial, industrial e rural. A Fundação Procon de São Paulo
avaliou que, em função de uma situação excepcional, o Governo
federal teria argumentos para impor limites aos gastos de energia
elétrica. Num ponto as duas instituições concordam: a multa de
até 15 vezes o valor da tarifa para aqueles consumidores que gastarem
mais energia pode levar ao aumento da inadimplência e tornará
a medida abusiva. (Correio do Estado - 30.04.2001)
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4- Falta de energia deve antecipar o horário de verão
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O governo deve antecipar o horário de verão de outubro para setembro
por causa da crise do setor elétrico. De acordo com Ricardo da
Silva David, consultor da Ecoluz Consultores Associados, na região
Sudeste, o ganho com a medida seria pouco. "Acho que não chegaria
a um ganho de 2% do consumo de energia. Mas a situação é tão crítica
que o governo está tentando preservar o máximo que puder mesmo
sem ter cálculos de quanto pode manter no sistema com a medida,
que nunca foi adotada até hoje." David diz que no Nordeste o ganho
seria ainda menor porque em setembro no horário da manhã as pessoas
acordarão ainda no escuro. Ou seja, o ganho obtido no fim da tarde
seria perdido pelo gasto durante a manhã. (Jornal da tarde - 30.04.2001)
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1- Furnas antecipa operações da linha Itaberá-Tijuco
Preto |
A estatal de energia Furnas Centrais Elétricas vai antecipar o
início das operações da linha de transmissão Itaberá-Tijuco Preto,
parte do chamado terceiro linhão de Itaipu, que reforça a interligação
da região Sudeste com a usina binacional e com a região Sul do
País. A energização da linha, inicialmente prevista para o fim
de junho de 2001, será feita no dia 01.05.2001. A linha tem capacidade
para transportar 600 MW e viabilizará a importação de 400 MW da
Argentina, reduzindo o déficit de energia do País. A linha Itaberá-Tijuco
Preto, terceiro trecho do linhão, custou à Furnas R$ 212 mi e
foi inaugurada com cerca de um ano de atraso, devido a questionamentos
do Ibama e do Ministério Público. Segundo nota divulgada por Furnas,
a linha não trará mais energia de Itaipu, pois o sistema existente
é suficiente para transportar toda a energia gerada pela usina.
O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do RJ, Wagner
Victer destacou, porém, a importância do linhão quando a energia
gerada por usinas termelétricas começar a circular pelo sistema
interligado brasileiro. 'A energia térmica é mais suscetível a
variações de freqüência que a hidráulica e isso pode provocar
quedas no sistema. O linhão é uma segurança a mais para substituir
linhas que falhem', afirmou. (Gazeta Mercantil - 30.04.2001)
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2- Assembléia vota mudança estrutural na Cemig |
A Cemig deverá aprovar, no dia 30.01.2001, em AGE de acionistas,
a reestruturação administrativa já anunciada pelo presidente da
empresa, Djalma Bastos de Morais. Com a reformulação, as áreas
de geração, transmissão e distribuição de energia passam a funcionar
de modo independente na empresa. Além disso, o setor de finanças
passa por alterações que têm como objetivo facilitar o controle
econômico-financeiro da estatal. De acordo com o assessor de relações
com investidores da estatal, Luiz Fernando Rolla, a estrutura
administrativa de Cemig, que antes era composta por diretorias,
divisões e departamentos, deixa de contar com as divisões. Já
os departamentos serão transformados em gerências. Segundo Rolla,
tais modificações têm o objetivo de tornar a empresa mais competitiva
no novo cenário mercadológico. Ele, sustenta, contudo, que as
mudanças não foram pensadas em função da exigência de desverticalização
para o setor, feita pela Aneel. "De qualquer forma, mesmo sem
a desverticalização, a Cemig seria obrigada a mudar", afirmou.
A recente implementação de um PDV na companhia, segundo Rolla,
que até o final de 2001 reduzirá para 11 mil o atual quadro de
11,5 mil funcionários da estatal, também fez parte da reestruturação,
explicou o assessor de relações com investidores da estatal. (O
Tempo - 30.04.2001)
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1- Sistema elétrico não paga por energia de Angra 2 |
A energia gerada pela usina nuclear de Angra 2 está entrando no
sistema elétrico nacional gratuitamente. A usina soma ao sistema
elétrico brasileiro 1.135 MW e desde que entrou em operação, no
dia 14.07.2000, agregou cerca de 5 milhões de MW ao sistema, entretanto,
desde então, a Eletronuclear, deixou de receber cerca de R$ 250
mi. O valor é estimado pelo diretor de administração e finanças
da Eletronuclear, Geraldo Mota, tomando como base de cálculo uma
tarifa média de R$ 60 o MW. "Nos últimos seis meses, com a geração
de Angra 2 atingindo 1.135 MW, deixamos de arrecadar R$ 40 mi
mensalmente. O que está entrando no sistema é computado como crédito
a receber, só não sabemos de quem", diz Mota. O impasse só será
resolvido quando a Aneel criar uma regulamentação específica para
o setor de energia nuclear brasileiro. Atualmente, não é cobrada
nenhuma tarifa para a energia gerada por Angra 2, pois a lei específica
não foi regulamentada. (Jornal do Commercio - 30.04.2001)
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1- Cemig emitirá R$ 500 mi em debêntures |
A Cemig vai emitir, na segunda semana de maio, R$ 500 mi em debêntures
para financiar sua participação em obras de geração de energia
em 2001 e 2002 nas usinas de Aimorés, Funil, Queimados, Pai Joaquim,
Capim Branco 1 e 2 e Irapé, informou o gerente de captação de
recursos da estatal, João Batista Pezzini. As debêntures serão
emitidas em duas séries de R$ 250 mi, a primeira com vencimento
de oito anos e repactuação em quatro anos e a segunda com prazo
de 10 anos e repactuação em cinco anos. De acordo com Pezzini,
os dois lotes serão indexados ao IGPM e terão como garantia a
própria receita da empresa. A escolha para os parceiros na aquisição
das debêntures será feita através de licitação, que vai selecionar
de um a quatro bancos compradores. Depois de divulgado o resultado
da concorrência, os bancos terão 30 dias para realizar a cotação
das debêntures, disse Pezzini. Paralelamente à emissão desses
títulos, a Cemig planeja a rolagem de US$ 280 mi da dívida da
estatal até o final do ano 2001. Até agora, foram girados US$
41 mi e em maio de 2001 a empresa vai ao mercado para rolar entre
US$ 85 e US$ 90 mi, referentes ao segundo semestre, informou João
Batista Pezzini. (O Tempo - 30.04.2001)
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2- Fundos DI tiram recursos de outros investimentos |
Os fundos DI são os únicos que estão captando uma quantia relevante
de recursos no mês de abril. Até o dia 24.04.2001 eles já atraíram
R$ 1,538 bi, segundo a Associação Nacional dos Bancos de Investimento
(Anbid). Nos fundos de ações, a captação foi de apenas R$ 33 mi;
dos derivativos saíram R$ 419 mi. Os números da Anbid mostram
que os recursos captados pelos DIs estão vindo dos fundos de renda
fixa, que perdem R$ 1,997 bi no mesmo período. A rentabilidade
dos Dis bate os da renda fixa, mas por pouco: 0,90% em relação
a 0,86%. (Gazeta Mercantil - 30.04.2001)
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3- Caem os juros de empréstimos prefixados |
Os juros de empréstimos prefixados para empresas caíram na última
semana de abril. A base do custo de seis meses dos bancos, que
balizam seus preços pelo mercado futuro de juros, caiu de 22,76%
a.a para 20,20% a.a. Mesmo assim, o custo ainda está dois pontos
percentuais mais alto do que no início de abril. A expectativa
agora, com a possibilidade de um novo fôlego da Argentina que
tenta rolar sua dívida, é de que os juros futuros não subam muito
mais. Mesmo assim, analistas acreditam que o Copom elevará mais
uma vez os juros básicos na próxima reunião, que acontece nos
dias 22 e 23 de maio.(Gazeta Mercantil - 30.04.2001)
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Na última semana de abril a taxa usada em negócios com prazo de
um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou entre 1,84% e
3,18% mensais no día 27.04.2001. As pequenas e médias companhias
fecharam negócios entre 1,93% e 3,86%. Em relação ao desconto
de duplicata, nos negócios de 31 dias para grandes empresas, a
taxa oscilou de 1,65% a 2,50% ao mês. Para pequenas e médias,
a faixa de flutuação foi de 2,38% a 4,40%. Nessa semana as grandes
companhias obtiveram taxas entre 21,65% e 60,10% ao ano de capital
de giro prefixado, enquanto as pequenas e médias arcaram com custo
de 33,55% a 67,65%. Já a taxa do vendor e compror oscilou de 20,41%
a 31,53% ao ano para grandes empresas e de 26,38% a 45,93% ao
ano para pequenas e médias. A Conta Garantida, nas operações de
31 dias para grandes companhias, o intervalo ficou entre 1,70%
e 3,50% ao mês. Pequenas e médias empresas conseguiram taxas de
2,44% a 5% ao mês. Em relação ao factoring, custo das operações
de fomento mercantil, fechou a semana com a taxa média baixa em
3,85% e a alta em 3,98% ao mês. A taxa média para o cliente, resolução
63, ficou em 13,60% ao ano. Já as operações prefixadas com prazo
de 24 meses tinham taxas médias de 2,18% para carros e de 2,49%
ao mês para máquinas, equipamentos e informática. (Gazeta Mercantil
- 30.04.2001)
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1- ANP afirma que governo vai investir em co-geração
a gás |
O presidente da ANP, David Zylbersztain, confirmou que o governo
vai estimular indústrias, pólos petroquímicos e grandes shopping
centers a instalar sistemas de co-geração de energia, para obterem
auto-suficiência e venderem a energia excedente às concessionárias,
que repassariam aos consumidores. "Isso aliviaria em muito a demanda
de energia no País, neste momento de crise", comentou, informando
que esses sistemas compactos, que usariam turbinas de circuito
fechado, de fabricação nacional, serão movidos a gás natural,
como as dez usinas termoelétricas a serem instaladas até o final
do ano em vários estados brasileiros. "A grande diferença dos
sistemas co-geração é a economia, pois eles têm capacidade de
geração energética a um custo 50% menor que o das termoelétricas",
explicou. Zylbersztain não soube avaliar qual a capacidade de
geração dessa alternativa energética, mas lembrou que somente
as industrias de cana de açúcar do Estado de São Paulo têm um
potencial de gerar excedentes em torno de 4 mil MW, apenas utilizando
bagaço de cana como combustível. Segundo o presidente da ANP,
o BNDES está criando linhas de financiamento para a instalação
das usinas de turbina de circuito fechado, lembrando que a venda
de energia é um excelente negócio a médio e longo prazo para as
empresas. (Estado - 30.04.2001)
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2- Comgás investirá R$ 140 mi em 2001 |
A Comgás investirá em 2001, cerca de R$ 140 mi, principalmente
no aumento da sua rede de distribuição de gás, tanto na capital
como no interior do Estado. A informação foi dada pelo diretor
financeiro da empresa, Roberto Lage, ao explicar que "no momento
há também o interesse na co-geração de energia por parte de estabelecimentos
como hotéis, o que poderá trazer uma grande redução no consumo".
Lage ressaltou que este tipo de co-geração de energia elétrica
é hoje importante e um sistema rápido para se implantar. "Temos
um exemplo disto no hotel Renaissance. Outros estabelecimentos
estão interessados neste sistema", disse. Segundo o executivo,
a Comgás não tem em seus planos a participação em construção de
usinas térmicas. "Nós seremos apenas os fornecedores do gás natural.
Esta é a nossa função. Estamos sendo procurados por empresários
ou companhias interessadas em construir usinas térmicas", explicou.
(Estado - 30.04.2001)
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3- Minoritários devem encaminhar à CVM representação
contra a Comgás |
Os acionistas minoritários da Comgás devem
encaminhar à CVM uma representação contra a criação de novas ações
preferenciais classe B. Essa nova categoria de ações da Comgás
deverá ser emitida com a incorporação do ágio de 119,23% pago
pelos controladores da empresa no leilão de privatização da empresa
em 1999. A deliberação para criação das ações PNB foi aprovada
em AGE no dia 26.04.2001. Na mesma AGE, foi aprovado o preço de
emissão das ações preferenciais classe B. O valor foi fixado em
R$ 155,83, o lote com mil ações. Os acionistas minoritários declaram
que houve abuso do poder do controlador em outros dois casos durante
a AGE. Segundo relato de investidores, não foi incluída na ata
manifestação de pequenos acionistas contrários a provação imediata
da criação das novas ações preferenciais. A eleição de um representante
da Shell do Brasil para o Conselho Fiscal também é ponto divergente
entre controlador e minoritário. Para os minoritários, por pertencer
ao grupo Shell, a subsidiária brasileira não pode figurar como
minoritário. Para os controladores, a Shell do Brasil não integra
o bloco de controle. (Valor - 30.04.2001)
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4- BP também tem interesse em energia solar |
O grupo British Petroleum tem muitos planos para a área de gás
natural no Brasil. O grupo possui duas grandes unidades de negócios
no País: a que está voltada para a exploração e produção de petróleo
na Foz do Amazonas e a que se dedica a projetos de energia e uso
do gás natural. Além de aproveitar o gás natural em usinas térmicas
e grandes consumidores, a empresa espera abrir mercado no País
para equipamentos fotovoltaicos, de energia solar. A energia solar
pode ser opção para comunidades isoladas no Brasil. Porém, como
geralmente essas comunidades ficam em áreas distantes e pobres,
ela precisa ser inicialmente subsidiada. (O Globo - 30.04.2001)
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1- Usiminas investe em geração de energia |
Nos próximos dois anos a Usiminas , vai investir cerca de US$
80 mi para aumentar de 16% para 50% a geração própria da energia
elétrica que consome. Segundo o presidente da Usiminas, Rinaldo
Campos Soares, 78% do consumo de energia da empresa vem do carvão
mineral, já que se trata de uma usina integrada a coque. A energia
elétrica responde por 14,3%, 'o que não é pouca coisa, pois se
trata de 229 MW, dos quais apenas 40 MW são gerados pela própria
usina', disse. Até 2004, a Usiminas estará consumido 243 MW, em
função do aumento de produção previsto com a reforma de um de
seus três altos-fornos. 'A modernização dos altos-fornos vai nos
proporcionar maior geração de gases e é aí que está a oportunidade
para aumentarmos a geração própria de energia', disse Soares.
Esse aproveitamento se dá com a instalação de turbinas próximas
aos fornos de onde emanam os gases, como parte do processo de
produção de aço. Todo o Sistema Usiminas, consome 550 MW, o que
equivale a 1,3% da energia gerada no País. (Gazeta Mercantil -
30.04.2001)
Índice
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2- Cresce o mercado de automação industrial no RJ |
Atraídas pela demanda do setor de petróleo e por investimentos
como a construção do Pólo Gás-Químico e projetos da CSN e Petroflex,
os fornecedores de bens e serviços de automação industrial, como
Rockwell, ABB, GE Fanuc e Atos, vêm apontando o RJ como estratégico
em seus projetos de expansão. Em especial, a produção de petróleo
da Bacia de Campos vem acelerando o ritmo das contratações fluminenses.
A Rockwell acaba de fornecer por US$ 6 mi sistemas de controle
para a plataforma P-40, da Petrobras. A GE Fanuc anuncia que,
das últimas 15 plataformas contratadas pela Petrobras, foi fornecedora
para 13 delas. 'As encomendas do Rio têm crescido 30%. O Estado
responde por 25% de nossa receita. Além da Petrobras, a Petroflex
é um dos principais clientes', diz Antônio Carlos Silva, gerente
Regional da GE Fanuc. (Gazeta Mercantil - RJ - 30.04.2001)
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1- Endesa aprova lista de ativos a serem vendidos |
O Conselho Administrativo da Endesa aprovou a lista de ativos
a serem vendidos, mas ainda determinará as empresas candidatas
a comprá-los. A venda inclui 2500 MW de potência e 500 mil clientes
num holding de empresas onde estão uma de distribuição (provavelmente
a Viesgo) e uma de geração, que inclui hidroelétricas, termoelétricas
e nucleares. A empresa pensa arrecadar US$ 4,46 bi, que serão
destinados aos investimentos para o período de 2001-2005, que
devem chegar a US$ 18,2 bi. A mesma cifra das vendas deve ser
investida na expansão européia da Endesa, principalmente nos mercados
na Holanda, na Alemanha e na Bélgica. A elétrica enviará memorandum
a 10 ou 12 empresas, em sua maioria européias, interessadas no
negócio. Essas deverão assinar acordo de segredo e apresentar
propostas. Posteriormente, selecionará três ou quatro candidatos,
aos quais pedirá nova oferta e então será escolhido o vencedor.
(El Mundo - 30.04.2001)
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2- Tractebel revisa seus lucros em 2000 |
A Tractebel, empresa belga de energia e serviços, revisará o cálculo
de seus lucros líquidos em 2000 de US$ 950 mi para US$ 940 mi.
O novo valor se de à mudança na avaliação de valor das ações da
subsidiária Elyot. Os lucros recorrente serão rebaixados de US$
606 mi para US$ 595,3 mi. A Tractebel é controlada pela francesa
SUEZ AS. (Dow Jones - 30.04.2001)
Índice
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3- Electropacifico não comprará participação estatal
na Colbun |
O consórcio chileno Electropacifico, que
controla a geradora Colbun, não irá comprar os 38,8% da geradora
pertencentes ao governo através da companhia estatal de desenvolvimento
Corfo, afirmou o presidente da Colbun, Yves Jourdain. Jourdain
disse que o desinteresse se deve à lei chilena de ofertas, que
obrigaria a Colbun a adquirir 100% das ações, o que não faz parte
dos planos da empresa. Em 2000, houve uma proposta da geradora,
mas o governo não aceitou. A Eletropacifico, controlada pela belga
Tractebel e pelo grupo chileno Matte, possui 48% da Colbun. O
presidente afirmou ainda que, tirando a expansão de 240 MW para
370 MW da termoelétrica de Nehuenco, a Colbun não possui planos
de investimentos. (BNAmericas - 30.04.2001)
Índice
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4- EDF compra 50,81% da Edenor |
As espanholas Endesa e a Repsol YPF venderam sua participação
conjunta de 50,81% na argentina Edenor à francesa EDF por US$
627,6 mi. Agora a EDF controla 90% da Edenor, após adquirir os
40,18% da Endesa e os 9,62% da Repsol YPF. Em 2000, a Edenor apresentou
lucros de US$ 90,75 mi e vendas de US$ 906 mi. A empresa está
avaliada em US$ 1,66 bi. O negócio depende ainda de aprovação
do governo argentino, apesar de em agosto de 2000 as autoridades
terem ordenado à Endesa a venda de ativos da Edenor ou da Edesur.
A decisão foi tomada depois de recomendações para garantir a transparência
no mercado de distribuição de Buenos Aires. (AFXpress - 30.04.2001)
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5- Enel está interessada em aquisições na Europa |
A italiana Enel estaria interessada em fazer aquisições na Europa,
afirmou Franco Tato, chefe executivo da empresa. Investimentos
na Espanha serão considerados para os próximos meses. O executivo
disse não acreditar em alianças, mas em boa administração. Na
Europa Central a empresa teria interesse no desenvolvimento da
comercialização de energia. Já no Reino Unido, a Enel deve anunciar
nos próximos dias interesse na compra da Southern Water, controlada
pela Scottish Power, por US$ 1,14 bi. A decisão de investir fora
da Itália se deve à decisão da comissão anti-truste daquele país
que ordenava à Enel cortar sua capacidade geração para abrir o
mercado. (FT Energy - 27.04.2001)
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1- Enersul convoca acionistas para Assembléia Extraordinária |
A Empresa Energética de Mato Grosso do Sul convocou seus acionistas
para Assembléia Extraordinária, dia 07.05.2001, às 15:00h, na
sede social, na Av. Gury Marques s/n, em Campo Grande/MS, a fim
de deliberar ordinariamente sobre: a) autorização para constituição
de subsidiária integral, sob a denomiação de Enersul Geração S.A.;
b) aprovação da minuta do Estatuto Social da Enersul Geração S.A.;
c) Ratificação da nomeação da Alca Consultoria e Auditoria S/C
para proceder à avaliação dos bens da Enersul, vinculados à geração
de energia elétrica; d) aprovação do laudo de avaliação dos mencionados
bens.
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2- Inepar não confirma números sobre objetivos da empresa |
A INEPAR, diante de notícias veiculadas nos últimos dias 25.04.2001
e 26.04.2001, decorrentes de manifestações de seus executivos
sobre objetivos internos da Companhia, veio a público para externar
as seguintes considerações: a) As operações comerciais da Inepar
e, conseqüentemente, a relação de volume de carteira de pedidos
e faturamento, comportam-se de maneira relativamente previsível,
considerando-se os fundamentos da Economia Brasileira; b) Conforme
expresso no Relatório da Administração referente às Demonstrações
Contábeis de 31.12.2000, publicado em 25.04.2001, a perspectiva
da administração é de que o reaquecimento da economia brasileira
no segundo semestre de 2000 indicou um novo rumo para o setor
produtivo, principalmente sobre os principais setores da infra-estrutura
do País, do que dá testemunho o crescimento efetivo da carteira
de pedidos, no ano de 2000, passando de R$ 390 mi em janeiro para
R$ 1.025 bi em dezembro. Segundo estudos do próprio governo (Ministério
do Planejamento, Eletrobrás, IBGE e BNDES), a necessidade de investimentos
em infra-estrutura coloca a Inepar dentro de um cenário promissor
nos mercados de geração, transmissão e distribuição de energia.
Além disso, as declarações feitas nos dias 25 e 26 a jornalistas,
por executivos da Companhia, constituem-se em meras previsões
e metas internas, e foram baseadas nas expectativas da Administração.
Essa expectativas não refletem, na verdade, metas sustentadas
em projeções efetivas, mas, apenas, objetivos internos a serem
perseguidos pela Administração. Por estas razões, a Inepar não
confirma como oficiais os números relativos a carteira de pedidos,
o faturamento e a expectativa de resultados para o exercício de
2001.
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Silvana
Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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