1- Plano de racionamento está praticamente pronto |
O secretário executivo do ministério de Minas e Energia, Luiz
Perazzo, afirmou que está praticamente concluído o plano de racionamento
de energia elétrica porque é necessário de 30 a 40 dias para sua
implementação. Ele explicou que se for necessário implantar racionamento
a partir de 1º de junho todo o trabalho tem de estar preparado.
Perazzo afirmou que se for necessário fazer um racionamento de
até 20%, o governo pretende administrá-lo por cotas. Para isso,
foi estabelecida uma ordem de prioridade decrescente de cotas:
1-poder público administrativo; 2- residencial; 3 comércio e serviços;
4- indústria e rural; 5- instituições militares; 6- serviços essenciais.
Ele disse que a proporção é a seguinte: se no residencial a cota
for de 20%, para a indústria a cota ficará entre 12% e 15%. Se
o sistema de cotas não funcionar, aí sim, o governo passará a
adotar cortes. Perazzo explicou ainda que há uma alternativa sendo
estudada de premiar o consumidor que conseguir economizar mais
energia que a estabelecida. Esse prêmio será ou em credito ou
em quantidade de energia. O consumidor que consumir além da cota
no primeiro momento pagará em cima do consumo excedente 100% da
tarifa. (Cruzeiro do Sul - 24.04.2001)
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2- ONS revê para baixo nível dos reservatórios |
O ONS reviu para baixo a avaliação feita para o nível dos reservatórios.
A previsão passou de 34% para 32,9% no Sudeste/Centro-Oeste e
de 34,1% para 33,5% no Nordeste, o que reforça a probabilidade
de que o racionamento será inevitável nas três regiões. A margem
de segurança, segundo o próprio ONS, seria de 49% (SE/CO) e de
50% (NE). As chuvas, no entanto, confirmaram a previsão do Instituto
Nacional de Meteorologia, divulgada no final de março de 2001.
E para os próximos dias, também não há previsão de chuvas. No
dia 23.04.2001, o nível dos reservatórios estava em 33,43% no
SE/CO e 34,51% no NE. Até mesmo nas regiões Sul e Norte, o nível
das barragens caiu, atingindo 75,5% no Norte e 83,2% no Sul. As
previsões para as duas regiões também é de mais queda: 71,9% e
79,3% respectivamente. (Correio Brasiliense - 24.04.2001)
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3- Plano de cotas prejudica mais residências do que
indústria |
O plano de racionamento de energia elétrica do governo federal
irá prejudicar mais o consumidor residencial do que a indústria
e o comércio. A decisão é que, se a medida tiver de ser adotada,
será de 20% no consumo residencial. Indústria e comércio economizariam
entre 12% e 15%. O plano do governo prevê adoção de um sistema
de cotas de consumo e, se isso não der certo, corte de energia
elétrica. O sistema será aplicado nas regiões Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste a partir de junho de 2001, caso o plano de racionalização
do uso de energia elétrica não seja suficiente para evitar colapso
de abastecimento. Ainda não está definido se a cota será fixada
de acordo com a média de consumo individual ou coletivo. O sistema
de cotas de consumo ainda está sendo finalizado pelo Ministério
de Minas e Energia e demora de 30 a 45 dias para ser implementado.
(Correio Brasiliense - 24.04.2001)
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4- Setor industrial aprova sistema de cotas |
Quem ultrapassar a cota de consumo pagará caro. A sobretaxação
será proporcional ao tamanho do desvio. A intenção é dobrar o
preço da tarifa para a primeira escala de descumprimento. A sobretaxa
será aplicada apenas sobre o consumo extra. O setor industrial
recebeu bem o anúncio do sistema de cotas. "Essas medidas ainda
são um balão de ensaio, mas se percebe um esforço grande para
preservar o máximo possível a cadeia produtiva", afirma o diretor-executivo
da Abrace, entidade que reúne as grandes consumidoras industriais,
Paulo Ludmer. "Um corte na indústria teria impacto na geração
de empregos e no crescimento do país". (Valor - 24.04.2001)
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5- Governo do PE espera economizar R$ 4,14 mi |
O Governo do Estado de Pernambuco começa a traçar os caminhos
para reduzir o seu consumo de energia em 15%. A medida será responsável
por uma economia de R$ 460 mil por mês nos gastos públicos. Até
o final do ano 2001, isso significa uma redução nas despesas de
R$ 4,14 mi. Cada uma das 35 empresas públicas terá um gestor de
energia, que ficará responsável por indicar as medidas mais adequadas
para cada órgão. Até a última semana de abril de 2001, os órgãos
públicos precisam entregar para o Governo do Estado os seus planos
para a redução do consumo de energia elétrica. A redução da jornada
de trabalho em uma hora nas repartições públicas não está descartada,
embora se prefira adotar outras medidas antes disso. (Jornal do
Commercio - PE - 24.04.2001)
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6- Ministro discute com SP ampliação da oferta de Ilha
Solteira |
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, e o governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, se reúnem no dia 24.04.2001, às 12 horas,
para discutir as possibilidades técnicas de ampliar a geração
de energia elétrica na usina de Ilha Solteira. A informação foi
dada pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia,
Luiz Gonzaga Perazzo. Segundo o executivo, a questão está praticamente
acertada e, nos próximos dias, será discutida como a operação
será implementada. A questão de Ilha Solteira é polêmica, porque
a ampliação poderá ter problemas com o canal Pereira Barreto,
que interliga os rios Tietê e Paraná. Segundo avaliam alguns técnicos,
caso a produção da usina hidrelétrica seja ampliada, o nível do
canal de navegação seria rebaixado, inviabilizando as operações
na hidrovia. A otimização da geração da usina está prevista no
Plano de Aumento de Oferta de Energia do Plano de Racionalização
de Energia, lançado no dia 05.04.2001. A reunião também contará
com a participação do secretário de Energia do Estado de São Paulo,
Mauro Arce. (Gazeta Mercantil - 24.04.2001)
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1- CTEEP cria empresa de transmissão de dados |
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP)
vai criar uma empresa de transmissão de dados, no dia 30.06.2001,
segundo o presidente da empresa, Sidnei Martini. A CTEEP, provavelmente
em conjunto com outras empresas de transmissão de energia, terá
49% da futura empresa de transmissão de dados. A empresa vai fornecer
infra-estrutura, através das torres de transmissão, e pretende
fazer um leilão para a venda dos 51% restantes, que poderão ser
comprados por uma grande empresa de telecomunicações. Essa empresa
teria a responsabilidade de fazer investimentos em cabos ópticos.
Na verdade, a nova empresa de transmissão de dados não terá capital
aberto, porque 49% estariam distribuídos entre as empresas de
transmissão de energia e os 51% estariam nas mãos da empresa de
telecomunicações. "Todo acionista da CTEEP será também, proporcionalmente,
acionista da companhia de transmissão de dados, porque nós fazemos
parte dela." (Valor - 23.04.2001)
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2- Incorporação da EPTE não prejudicará acionistas
da CTEEP |
Em projeto que vem sendo elaborado desde outubro de 1999, a EPTE
deve ser incorporada pela CTEEP. Sidnei Martini, presidente da
EPTE e da CTEEP, está otimista com o desempenho das companhias
e prevê que, em junho de 2001, a incorporação seja consumada.
Sandra Piccardi, diretora financeira e de relação com investidores
da EPTE e CTEEP, diz que não haverá perdas para nenhum dos acionistas
na incorporação da EPTE. Isso porque, primeiro, será calculado
o valor econômico das duas empresas e a troca será feita de forma
que o acionista receba da EPTE o equivalente à sua fatia na empresa
em ações da CTEEP. Martini exemplifica com percentuais: se o acionista
tem 50% da EPTE, ao unir as companhias, ele terá 25%. "O percentual
diminui, porque ele tinha metade de uma empresa. Em contrapartida,
o capital das duas juntas será bem maior." Além da redução de
custos, com a integração das linhas de transmissão de dados, por
um mesmo cabo, haverá uma gama maior de clientes atendidos. Assim,
Martini espera que o lucro líquido da empresa cresça. O reflexo,
acredita ele, deverá ser um aumento do preço das ações da empresa.
(Valor - 23.04.2001)
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3- Eletronorte apresenta projeto de Belo Monte |
Durante o I Fórum Brasileiro de Energia Elétrica, uma iniciativa
da ABDIB, em São Paulo, o presidente da Eletronorte, José Antonio
Muniz Lopes, vai apresentar, dia 26.04.2001, o novo modelo para
a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, a maior usina
genuinamente brasileira, a ser construída no Noroeste do Pará
com previsão de geração plena de 11 mil MW. Além de gerar energia
para todo o Brasil por meio da interligação dos sistemas, contribuindo
assim para o melhor abastecimento de energia durante o período
em que os reservatórios do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste estiverem
na fase de estiagem, a usina será concebida dentro dos mais rigorosos
preceitos de preservação ambiental e inserção socioeconômica da
região onde será construída. (Eletronorte - 23.04.2001)
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4- Impasse de Furnas afugenta os investidores |
Solucionar o impasse que cerca a privatização de Furnas e desatar
o nó cambial que envolve a questão das construção das térmicas
impedirá que o setor energético se transforme em um gargalo e
impeça o desenvolvimento do País. Essa é a opinião do analista
James Brittain, do DeutscheBank, que abriu, na manhã do dia 24.04.2001,
as conferências do Fórum de Energia, com a palestra "Como impulsionar
investimentos privados em energia elétrica no Brasil". "A privatização
de Furnas seria um sinal claro ao mercado e investidores em potencial
de que o processo de venda das geradoras terá continuidade, o
que estimularia a vinda dos investimentos no médio e longo prazo,
fundamentais para sair dessa crise", afirma Brittain, que no entanto
aponta que a venda da estatal, no curto prazo, não resolveria
o problema que o país atravessa. "Os novos acionistas levariam
tempo para entender o funcionamento da empresa", diz. "Para sair
desse impasse, ou o governo assume a questão ou dá condições ao
investidor, não se pode ficar em um meio termo; o atraso nas privatizações
só levanta dúvidas no investidor e atrasa a vinda de dinheiro",
comenta. (Valor - 24.04.2001)
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5- CFLCL investirá R$ 250 mi no Nordeste |
O diretor financeiro e de relações com investidores da Cataguazes,
Maurício Perez Botelho, diz que entre 2001 e 2003 a empresa vai
aplicar R$ 250 mi para modernizar e reduzir perdas nas distribuidoras
nordestinas: Energipe, no estado de Sergipe, Saelpa e Celb, ambas
na Paraíba. Botelho diz que a Cataguazes tem interesse de analisar
mais uma aquisição de distribuidora elétrica. "Mas o momento não
é propício por causa do racionamento e de indefinições tarifárias
na política do governo para com as distribuidoras", diz. (Valor
- 23.04.2001)
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1- Intervenção da Aneel no MAE desagrada agentes |
A intervenção da Aneel no MAE desagradou os agentes do setor.
A reação foi nítida, no dia 23.04.2001, em reunião que deve simbolizar
o último encontro do Coex do Mercado. As empresas preferiram não
fechar questão perante os atos da Aneel, concordando que é necessário
mais tempo para concluir uma avaliação jurídica e verificar a
legalidade da resolução do regulador. Esse entendimento suspendeu
o andamento da reunião do Coex e postergou a divulgação de um
parecer conjunto para o próxima dia 26.04.2001. Neste dia, os
64 agentes de mercado irão reunir-se em Assembléia Geral Extraordinária,
às 13 horas, especificamente para discutir a intervenção da Aneel.
"A idéia é que as empresas tragam, no dia 26.04.2001, suas análises
sobre a legalidade das medidas", disse o integrante do Coex, Fernando
Quartim, consultor do Grupo Rede. (Gazeta Mercantil - 24.04.2001)
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2- Setor prepara reação contra intervenção da Aneel |
Apesar da ausência de uma deliberação final do MAE, na reunião
do dia 23.04.2001, o clima tenso e o desconforto preponderavam
entre os agentes, surpresos e descontentes com o ato impositivo
da Aneel. Rumores apontavam que uma das alternativas seria o confronto
com a Aneel na Justiça, o que poderia ocorrer individual ou conjuntamente
entre os representantes de mercado. "Há um entendimento preliminar
de que há falhas legais no documento da Aneel", disse uma fonte.
Segundo o presidente do Coex, Eduardo Bernini, aproximadamente
25 agentes solicitaram a realização de uma Assembléia Geral para
debater a ação da Aneel, adiando a decisão final. "Entendeu-se
que não cabia ao Coex fazer um aprofundamento dessas questões,
pois as prerrogativas impactaram diretamente os agentes e não
o Conselho", explicou Bernini. (Gazeta Mercantil - 24.04.2001)
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3- Reunião suspensa do Coex do MAE adia decisões |
A suspensão da reunião, no dia 23.04.2001, do Coex do MAE, cuja
extinção foi anunciada pela Aneel no dia 20.04.2001, deixou em
aberto assuntos importantes ao MAE, como a contabilização dos
contratos referentes ao período de setembro a dezembro de 2000.
De acordo com Eduardo Bernini, presidente do Coex, o prosseguimento
da questão depende do encaminhamento que será dado na Assembléia
Geral do dia 26.04.2001. Essa poderá ser uma das heranças deixadas
ao Comae, que terá seis representantes com direito a voto, substituindo
o Coex, atualmente com 26 cadeiras. O Coex deliberou, no dia 23.04.2001,
o lançamento do refaturamento entre janeiro e agosto de 2000,
tendo em vista que um dos principais impasses desse período, envolvendo
o encontro de contas entre Cesp, Eletropaulo e Bandeirante Energia,
foi dissipado. Houve falha à época da cisão da Eletropaulo, fazendo
com que a exposição das duas concessionárias paulistas ao mercado
estivesse em desequilíbrio às suas posições contratadas. (Gazeta
Mercantil - 24.04.2001)
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1- Fundo cambial sobe 4% na semana |
Depois de perderem rentabilidade no começo de abril de 2001, na
terceira semana do mês, os fundos cambiais voltaram a brilhar:
a alta, no período, foi de 4%. Só no dia 19.04.2001, a valorização
média das carteiras foi de 0,7%. No acumulado do mês abril, até
o dia 19.04.2001, o ganho é de 1,7298%. Neste mesmo período, o
dólar comercial teve alta de 1,2305%. Um estudo da Invest Tracker
- empresa especializada em pesquisas e análises de fundos - revela
que nos últimos 12 meses, o ganho dos fundos cambiais foi superior
à alta do dólar. Na avaliação dos gestores, no médio e longo prazo
os fundos cambiais tendem a render mais que a variação do dólar.
A razão é que a rentabilidade dos cambiais é resultado da variação
do dólar mais uma taxa de juros que é paga pelo governo nos leilões
de títulos públicos indexados ao câmbio, como as NBC-E - onde
os fundos cambiais aplicam a maior parte dos seus recursos. No
dia 20.04.2001, o governo vendeu R$ 1 bi em títulos de sete meses
com uma taxa de 13,6% ao ano. (Gazeta Mercantil - 24.04.2001)
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2- Mercado pressionado por excesso de dólares em banco
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A pressão no mercado de câmbio nos meses março e abril de 2001
tem sido provocada muito mais pelo excesso de dólares que as instituições
financeiras acumulam nas suas carteiras do que pela redução no
fluxo de moeda estrangeira para o País. Em março, os segmentos
livre e flutuante do mercado de câmbio registraram um ingresso
líquido de US$ 885 mi, o Brasil comemorou uma operação bem-sucedida
de troca de dívida externa e as remessas via CC5 (contas de não-residentes)
mantiveram o mesmo patamar de fevereiro, em torno de US$ 260 mi.
Mas, ainda assim, o real se desvalorizou 5,77% em relação à moeda
norte-americana. A liquidez aparente foi parar na mesa dos bancos
que retiraram do mercado US$ 1,3 bi no mês de março, puxando a
cotação do dólar para cima. (Gazeta Mercantil - 24.04.2001)
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3- Operação de crédito cresce 5,4% em março de 2001 |
As operações de crédito para pessoas físicas cresceram 5,4% em
março de 2001, mesmo com a crise no mercado de câmbio e a perspectiva
de uma alta nos juros. O saldo das operações de crédito realizadas
no final de fevereiro era de R$ 56,2 bi e subiu para R$ 59,3 bi
no mês de março. No geral, os empréstimos concedidos pelo sistema
financeiro subiram 2,6% em março totalizando R$ 335,8 bi. As empresas
também registraram um aumento significativo no total de créditos
concedidos: alta de 4,9% em março. Entretanto, Altamir Lopes,
chefe do Departamento Econômico do Banco Central, destaca que
essa elevação está influenciada pelas operações vinculadas ao
dólar. Com a desvalorização registrada em março, o estoque cresce
independente de haver ou não novas contratações. As operações
com recursos direcionados, como empréstimos para área rural, habitação
e as linhas de financiamento do BNDES, totalizaram R$ 138,9 bi.
'O destaque é para os empréstimos do BNDES que cresceram 3,5%
em março e acumulam alta de 20,2% nos últimos seis meses', diz
Altamir Lopes. Segundo ele, isso é extremamente positivo porque
está vinculado aos investimentos que vem sendo feitos no País
por grupos estrangeiros. Com a instalação de novas empresas no
Brasil, está havendo um maior investimento por partes das indústrias.
(Gazeta Mercantil - 24.04.2001)
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4- CFLCL negocia empréstimos |
A CFLCL está negociando empréstimo de cerca de R$ 83 mi com a
International Finance Corporation (IFC) para investir nas três
distribuidoras de energia elétrica controladas no Nordeste, região
onde a empresa tem uma participação de 9% do mercado de distribuição.
Os recursos destinados às distribuidoras nordestinas fazem parte
de um programa de investimentos da Cataguazes de R$ 790 mi para
os próximos três anos. O programa inclui projetos de geração e
operação de televisão a cabo, além de projetos de distribuição
de energia no Nordeste e Sudeste. Do montante total a ser investido,
a Cataguazes está solicitando empréstimos de R$ 435 mi ao BNDES.
(Valor - 23.04.2001)
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1- Rolls-Royce e PqU investem em térmica |
A Petroquímica União firmou acordo com a multinacional britânica
Rolls-Royce para tornar-se auto-suficiente em energia já no início
de 2003. Com um investimento de R$ 300 mi, a multinacional britânica
vai instalar duas turbinas a gás com potência de 250 MW no parque
da petroquímica, em Santo André (SP). Desse total, a PqU utilizará
cerca de 15 MW de energia da potência instalada, sendo que a petroquímica
gera atualmente entre 8MW e 12 MW. "O projeto é importantíssimo
para a Petroquímica União, pois nos tornará auto-suficientes em
energia, além de nos fornecer vapor, insumo necessário para a
empresa fazer o aquecimento de produtos aqui fabricados", explicou
o gerente industrial da PqU, Adalberto Giovanelli Filho. O excedente
de energia gerado será vendido a terceiros pela Rolls-Royce, que
já está negociando com a Eletropaulo e outras empresas do pólo
petroquímico. (Valor - 24.04.2001)
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2- Cidades entram na disputa por Carioba 2 |
Três cidades da região de Americana (SP) entraram na briga para
atrair o investimento de US$ 600 mi previstos para a construção
da Usina de Geração Termelétrica Carioba 2 com potência de 1.200
MW. Goret Pereira de Paulo, gerente de desenvolvimento do projeto
e principal porta-voz da CPFL, reserva sigilo quanto aos municípios
interessados em atrair a usina, mas admite contatos com prefeituras
`de dentro e fora da região de Campinas`. Informações apuradas
durante debate realizada no dia 19.04.2001, em Americana, apontam
o interesse dos municípios de Limeira, São Carlos e Santa Maria
da Serra`. Caso não seja em Americana, será em outro lugar`, diz
Goret. Porém, para a CPFL, a instalação da usina em Americana
é a melhor opção tanto em função da proximidade a um dos maiores
mercados de energia do País, quanto em relação a proximidade do
Gasbol. (Gazeta Mercantil - PP -23.04.2001)
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1- Shopping centers de BH estudam cogeração |
Os shopping centers de Belo Horizonte já estudam a possibilidade
de gerarem sua própria eletricidade para se livrarem da crise
energética e reduzirem a conta de luz. Nos grupos Renasce (BH
Shopping e Diamond Mall, em Belo Horizonte), Egec (Shopping Del
Rey, em Belo Horizonte) e no Minas Shopping, já há estudos de
cogeração de energia em andamento. Segundo o gerente de operações
do Minas Shopping, Júlio Bragayrac, a brasileira Comapps foi contratada
para fazer estudos preliminares para a instalação de um grupo
gerador de energia movido a diesel. Ele prevê que a geração própria
de energia do shopping poderá eliminar a compra de 560 KW da concessionária
pública de eletricidade nos horários de pico, com economia de
15% dos custos nos três primeiros anos. Após este período, quando
o leasing do equipamento for quitado, Bragayrac estima que a redução
de custos da conta de luz deverá chegar a 45%. Durleno Rezende,
superintendente geral do grupo Renasce em BH, revela que a empresa
contratou a francesa Dalkia para o desenvolvimento de projetos
de cogeração nos nove shoppings por ela operados. No caso, a geração
poderá ser feita por gás liquefeito de petróleo ou por outra fonte.
No Shopping Del Rey, o superintendente Heleno Moysés Campos informou
que o controlador - grupo Egec - já instalou cogeração a gás natural
no Norte Shopping, no Rio de Janeiro. Ele acrescentou que a implantação
da mesma solução em Belo Horizonte dependeria de estudos detalhados,
e que não há tempo hábil para tal obra ficar concluída diante
da iminência da crise energética. (Hoje em Dia - MG - 24.04.2001)
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2- Usinas e Celpe tentam fechar acordo |
O Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar)
e a a Celpe retomaram, no dia 23.04.2001, as negociações em torno
do preço das sobras de geração própria que serão vendidas por
23 usinas e destilarias para aumentar a oferta da concessionária
durante a crise energética. O negócio deveria ter sido fechado
no dia 20.04.2001 porém não houve consenso em torno da remuneração.
Os industriais do segmento querem em torno de R$ 100 pelo MW/hora,
enquanto a Celpe acena com, no máximo, R$ 70. A expectativa é
que se chegue a um denominador comum no dia 23.04.2001 e se assine
o contrato no dia 27.04.2001. Assessores do próprio sindicato
afirmam que os empresários podem topar um preço de R$ 82,00, que
é o valor máximo da Aneel para compra de energia pelas concessionárias
e que pode ser repassado ao consumidor. Se o contrato for fechado
nos R$ 82,00, o negócio vai gerar para as usinas uma receita de
R$ 598,6 mil/mês, que no primeiro mês destas operações pretendem
vender à Celpe 10 MW da potência de suas centrais de geração.
Com esta potência, pode produzir-se 7,3 mil MW/hora por mês a
partir de 35 mil toneladas de bagaço. Porém, na safra, o sindicato
afirma que o excedente poderá ser elevado para 30 MW, o que elevará
as vendas para 21,9 mil MW/hora e representará um faturamento
de R$ 1,7 mi para os fornecedores da eletricidade. A safra do
setor vai de setembro a março. (Gazeta Mercantil - NE - 23.04.2001)
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3- Guaraniana se reúne com Sindaçúcar |
Representantes do Grupo Guaraniana se reúnem
com o Sindaçúcar , no dia 24.04.2001, em reunião na sede do Sindicato,
a portas fechadas, para discutir a proposta de venda de energia
elétrica para a Celpe, gerada a partir do bagaço da cana. O Guaraniana
já demonstrou interesse em comprar a energia, desde que o Sindicato
ofereça preço e quantidade satisfatória. O projeto apresentado
pelos usineiros propõe a geração de até 300 MW/hora de energia
elétrica, utilizando o bagaço como combustível para gerar calor
numa caldeira, onde o vapor produzido na combustão movimentará
um gerador elétrico. A expectativa é de que seja assinado um protocolo
de intenções definindo os termos da negociação entre Celpe e Usineiros.
O fornecimento da energia gerada a partir do bagaço deverá ocorrer
entre os meses de maio e outubro de 2001, período da moagem da
cana-de-açúcar. (Jornal do Commercio - PE - 24.04.2001)
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1- Liberalização energética na Europa se dará por consenso
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Segundo o representante da Comissão Européia, Loyola de Palacio,
a liberalização dos setores de gás e eletricidade será efetivada
em todos os países da União. Afirmou ainda que alguns países,
como a França, discordam da data final de abertura de mercado
(01.01.2005), mas que nenhum é contra o processo. A Comissão Européia
propõe aos países chegar a um consenso para a data mais apropriada.
Entretanto, adverte que, caso não haja acordo, a decisão final
será por maioria. A data inicialmente acordada poderia beneficiar
a França, onde há uma capacidade instalada não aproveitada, que
poderia ser destinada a outros mercados. A maior parte de sua
produção (80%) é nuclear, com centrais sem dívidas. Palacio disse
também que um mercado liberalizado traria benefícios para os consumidores,
como tarifas mais baixas, e para as empresas, que se veriam obrigadas
a melhorar sua competitividade. Criticou ainda a inexistência
de um mercado comum no setor, os diferentes níveis de abertura
e a falta de intercâmbios energéticos, situados em 8%. (Enervia
- 24.04.2001)
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2- Consórcios negociam controle do conselho da Hidrocantábrico |
EDP/Cajastur e EnBW/Ferroatlântica negociam a composição do novo
conselho da Hidrocantábrico, querendo chegar a um acordo antes
da reunião de acionistas marcada para o dia 17.05.2001. O primeiro
consórcio tenta conseguir paridade no conselho. A empresa alemã
está mais inclinada a um acordo, enquanto a Ferroatlântica mantém
sua oposição à venda de ações à EDP, ainda que esteja analisando
a possibilidade, e à divisão da gestão. Essas posições discrepantes
preocupam os outros acionistas. Ainda se analisam diversas alternativas
para se chegar a um resultado que agrade a todos. Analistas consultados
pelo site Enervia enfatizaram o papel mediador da Cajastur a longo
prazo, dada sua história na Hidrocantábrico, independente de sua
aliança atual com a EDP. Os portugueses ficariam com a gestão
da geração, enquanto os alemães ficariam com a distribuição e
comercialização. O Ministério da Economia continua analisando
a aplicação da lei que limita o direito político de acionistas
com capital público em determinadas empresas. (Enervia/Semanário
Econômico - 24.04.2001)
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3-
Colômbia começa processo de privatização de 14 elétricas |
O governo colombiano começará a reestruturação
de 14 companhias elétricas estatais, em sua maioria distribuidoras,
para poder privatizá-las em breve. O ministro de minas e energia,
Ramiro Valencia, afirmou que o governo se responsabilizará pelo
estudo das empresas, que têm enfrentado sérios problemas, como
corrupção e mau gerenciamento. Com isso pretende reorientar as
administrações e performance, tornando as elétricas mais lucrativas
para privatização. As datas das privatizações não foram divulgadas
ainda. (BNAméricas.com - 24.04.2001)
Índice
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1- "Estratégias competitivas e modelos de gestão
empresarial no Setor Elétrico Brasileiro" |
O Provedor Eletrobrás - UFRJ ( http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
) está disponibilizando a Monografia MBA em Energia Elétrica de
Breno Pinto Figueiredo, da Eletrobrás, intitulada "Estratégias
competitivas e modelos de gestão empresarial no Setor Elétrico
Brasileiro". O trabalho discorre sobre a importância da avaliação
das estratégias competitivas e dos modelos de gestão empresarial
como uma ferramenta de trabalho para o Estado na elaboração do
modelo institucional que vem sendo implementado para o Setor Elétrico
Brasileiro. No mesmo trabalho são levantados alguns tópicos a
serem considerados na formulação de estratégias competitivas,
levando as empresas concessionárias à olharem além do processo
de transição para o novo desenho institucional do Setor Elétrico
Brasileiro.
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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