1- Aneel ameaça agir mais intensamente no MAE |
A
paralisia do MAE, protagonizada pela dívida de Furnas junto aos
agentes do setor, acendeu o sinal vermelho na Aneel, que ameaça
agir com maior intensidade no ambiente de negociações de contratos
de curto prazo, diagnosticando as vulnerabilidades do Mercado
e exigindo providências por parte do Coex . Entre suas ponderações,
a Aneel mostrou-se insatisfeita com a ausência de punições e de
uma Câmara de Arbitragem, para penalizar eventuais infratores
no MAE. A Aneel estaria preocupada também com a inexistência de
um mecanismo de garantias financeiras vinculado às operações,
o elevado número de componentes no Coex, além de questionar a
representatividade desse Comitê. No setor, entende-se que não
se pode classificar as sinalizações da Aneel como uma intervenção,
no entanto, há o temor de que a questão ganhe contornos políticos
e possa gerar uma entrada efetiva do órgão regulador. (Gazeta
Mercantil - 19.04.2001)
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2- Segundo agentes, presença da Aneel pode beneficiar
o MAE |
A eventual presença da Aneel em espaços estratégicos de discussão
do MAE não é mal vista entre os agentes. Eles acreditam que a
medida solucionaria o problema de representatividade do Coex do
MAE, causado tanto pelo fato de os agentes não conseguirem se
desvincular da figura de suas próprias empresas, fazendo prevalecer
nas reuniões a visão corporativa ao invés da colegiada, quanto
pelo excessivo número de participantes, com o agravante de um
mesmo grupo deter várias cadeiras no fórum. Esses pontos, aliados
à dívida de Furnas, teriam levado o MAE à paralisia. (Gazeta Mercantil
- 19.04.2001)
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3- Diretoria executiva do ONS é confirmada no cargo
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Em reunião do Conselho de Adminstração do ONS no dia 19.04.2001,
no Rio de Janeiro, a diretoria executiva foi confirmada no cargo
por mais um mandato de três anos. A diretoria é composta por cinco
integrantes, tendo como diretor-presidente o engenheiro eletricista
Mário Santos. Os outros integrantes da diretoria são Carlos Ribeiro,
diretor de Operação; Heitor Gontijo de Paulo, diretor de Assuntos
Corporativos; Hermes Chipp, diretor de Planejamento e Programação
da Operação; e Roberto José Ribeiro Gomes, diretor de Administração
dos Serviços de Transmissão. Clique aqui
para obter mais informações sobre a diretoria executiva do ONS.
(Canal Energia - 19.04.2001)
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4- Agências criam Comissão de Resolução de Conflitos |
As agências reguladoras tomaram decisões recentes sobre a partilha
de infra-estruturas de energia elétrica, telecomunicações, petróleo
e gás natural, consideradas essenciais. A principal medida por
parte das agências foi a aprovação da Resolução Conjunta 002,
de 27 de março de 2001, que estabelece o 'Regulamento Conjunto
de Resolução de Conflitos das Agências Reguladoras dos Setores
de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo.' O texto cria
a 'Comissão de Resolução de Conflitos das Agências Reguladoras
dos Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo',
que será o foro administrativo competente para decidir conflitos
em matéria de aplicação e interpretação do 'Regulamento Conjunto
para Compartilhamento de Infra-Estrutura entre os Setores de Energia
Elétrica, Telecomunicações e Petróleo', aprovado pela Resolução
Conjunta 001, de 24 de novembro de 1999. O Regulamento estabelece,
como princípio, a livre negociação entre as empresas, desde que
forma e preço de compartilhamento sejam estabelecidos em termos
não discriminatórios e em condições justas e razoáveis. Chegar
a esse acordo será a tarefa central da nova Comissão. (Gazeta
Mercantil - 20.04.2001)
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5- Licenciamento ambiental de Furnas está parado na
Feam |
O processo de licenciamento da usina de Furnas, uma das nove hidrelétricas
que compõem o sistema Furnas Centrais Elétricas, está em curso
na Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) desde 1999, mas foi
paralisado por um impedimento legal. Segundo o gerente de Divisão
de Infra-estrutura de Energia e Irrigação da Feam, Morel Ribeiro,
a usina começou a operar antes que fosse criada a legislação ambiental,
em 1981. A despeito disso, a empresa foi convocada em 1999, por
determinação do Copam, para o licenciamento de operação corretiva,
extensivo a outras hidrelétricas antigas em operação no Estado.
Após entendimentos sobre o licenciamento corretivo, Furnas produziu
relatório, encaminhado à Feam com parte da documentação legal
exigida. Mas não foi apresentada, entre os documentos, a declaração
das prefeituras municipais que representam as cidades localizadas
no entorno do lago de Furnas. Furnas apresentou recurso à Feam
e o processo foi encaminhado ao Departamento Jurídico da Fundação,
onde se encontra paralisado. A questão também envolve a briga
política em torno da privatização de Furnas. O principal temor
dos prefeitos das cidades situadas em torno do lago é o gerenciamento
dos recursos hídricos. (Superavit - 20.04.2001)
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6- Furnas não influencia venda da Copel |
Enquanto o presidente Fernando Henrique Cardoso admite a hipótese
de adiar a privatização de Furnas para 2002 ou de fazer uma pulverização
na venda, o governo do estado do Paraná se mantém firme. Assegura
que vai leiloar a Copel entre outubro e novembro de 2001 e em
um bloco único, que englobará geração, transmissão e distribuição.
Nem a crise energética que o País atravessa, nem o desgaste político
que o governador Jaime Lerner sofrerá é empecilho para dar prosseguimento
ao processo de privatização. "Que traz impopularidade traz, mas
não podemos fazer nada. Paciência se prejudicar a eleição. Apenas
lamentamos", afirmou, dia 19.04.2001, o chefe da Casa Civil, Alceni
Guerra. (Folha do Paraná - 20.04.2001)
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7- Emenda pode mudar cobrança de ICMS da energia |
O deputado federal Gustavo Fruet aresentou uma Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que beneficia a arrecadação de ICMS de energia
elétrica no Paraná. O deputado quer revogar dispositivo do artigo
155 da Constituição Federal, que prevê que o imposto seja cobrado
no local da origem, com exceção dos derivados de petróleo e energia
elétrica (cobrados no consumo). Com a revogação, ele estima que
quinze estados obteriam receita adicional. Conforme os cálculos
do secretário do Planejamento, Miguel Salomão, o Paraná acumulou
perdas de R$ 7,4 bi entre 1990 e 2000 com a comercialização de
energia elétrica. A cifra praticamente equivale à dívida do Estado,
de R$ 7,5 bi. De acordo com Salomão, o prejuízo foi causado pela
exportação de um excedente de 60 milhões de MW de eletricidade
para outros Estados a preços abaixo do custo de geração e pela
cobrança de ICMS na ponta do consumo. Desse total, R$ 1,5 bi refere-se
apenas ao imposto. (Folha do Paraná - 20.04.2001)
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1- Nível de reservatórios cai ao nível mais baixo de
2001 |
O nível de água dos reservatórios das hidroelétricas das regiões
Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste atingiram, no dia 18.04.2001,
os piores níveis desde o início do ano de 2001. No Sudeste e Centro-Oeste,
os reservatórios estão com 33,96% de sua capacidade. Na região
Nordeste, o nível dos reservatórios chegou a 34,88%. Nos dois
casos, os dados são do dia 18.04.2001. O nível de segurança para
as regiões Sudeste e Centro-Oeste é de 49% e, para a região Nordeste,
de 50%. Já está descartada a possibilidade de chover o suficiente
para recuperar o nível dos reservatórios. Deveria chover aproximadamente
130% da média do período nas regiões sul e centro-oeste de Minas
Gerais, onde estão os reservatórios e a cabeceira do rio São Francisco,
que abastece o Nordeste. (Folha Online - 20.04.2001)
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2- Governo determina corte de 25% no consumo do Planalto |
O risco de racionamento de energia fez com que o governo determinasse
a redução do consumo de energia em 25% no Palácio do Planalto
e anexo, em Brasília, até setembro de 2001. Os prédios do Planalto
deverão economizar cerca de 162 mil kW/h de energia mensalmente.
A previsão é de que sejam gastos R$ 2,52 mi para a implementação
das medidas. Para atingir o percentual de redução determinado,
as luzes da fachada do Palácio do Planalto, que permaneciam ligadas
durante toda a noite, serão desligadas mais cedo. As luzes dos
corredores de circulação estão sendo acesas parcialmente. Os funcionários
da Presidência da República foram orientados a desligar as luzes
das salas no fim do expediente. Os aparelhos de ar condicionado
estão sendo ligados uma hora mais tarde e desligados uma hora
mais cedo. Onde há dois elevadores, está funcionando apenas um.
Também está prevista a troca de lâmpadas por outras mais econômicas
e a substituição de interruptores por modelos automáticos com
sensores para detectar presença de pessoas. A redução no consumo
do Planalto faz parte do plano de racionalização de energia, lançado
pelo governo. (Gazeta do Povo - 20.04.2001)
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3- Aneel lança plano para reduzir gastos de energia
em seu prédio |
A Aneel, a exemplo do que foi determinado para as dependências
da Presidência da República, pretende reduzir em 25% o consumo
de energia elétrica no seu prédio. Segundo a Aneel, somente com
a redução do horário de funcionamento dos aparelhos de ar condicionado
será possível economizar 12% do consumo total. O sistema funcionará
das 10h ao meio-dia e das 14h às 16h, nos dias úteis, e será completamente
desligado nos fins de semana. Os elevadores terão horários diferenciados
de funcionamento. Além disso, para cada três luminárias, uma está
sendo desligada. Está prevista também a redução da iluminação
externa do prédio e dos corredores de acesso, o que, neste último,
poderá chegar a 50%. Em todos os ambientes da agência foram colocados
avisos incentivando a economia, como "Usou, desligue!". Também
foi implantada uma ronda diária, a partir de 19h30, para garantir
que sejam apagadas as lâmpadas das salas que não estão sendo usadas.
Todas as luzes do prédio serão desligadas às 23h. (Gazeta do Povo
- 20.04.2001)
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1- Furnas prepara lançamento de ADRs |
O presidente do BNDES, Francisco Gros, confirmou no dia 18.04.2001
que sua equipe está trabalhando para que a SEC (Security and Exchange
Comission), órgão que controla o mercado de capitais dos Estados
Unidos, aprove o lançamento de American Depositary Receipts (ADRs)
de Furnas no mercado americano até o final de 2001. O BNDES vem
trabalhando para adequar o balanço de Furnas à cartilha da SEC,
um dos pré-requisitos exigidos para a negociação de papéis de
empresas de outros países no mercado americano. Uma vez autorizada
pela SEC, Furnas poderá imediatamente colocar seus papéis na Bolsa
de Valores de Nova York. Gros, entretanto, não quis adiantar as
datas para a venda de ações da estatal no Brasil e no exterior
nem confirmar se a privatização da empresa será concluída no primeiro
trimestre de 2002. ''O cronograma será o possível. Depende do
mercado. Não posso prever como estará o mercado dentro de oito
ou dez meses'', declarou. (Gazeta Mercantil - 20.04.2001)
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2- Copel cria subsidiárias integrais |
A Copel espera concluir o processo de criação de subsidiárias
integrais até junho do ano 2001. A publicação, no dia 19.04. 2001,
das escrituras de constituição das subsidiárias, ao todo cinco,
nas áreas de geração, transmissão, distribuição, telecomunicações
e tecnologia da informação. Para a direção da companhia, esse
passo em nada afeta o processo de privatização em curso pois o
prazo para conclusão do processo, junho de 2001, coincide com
o da revisão dos contratos de concessão, quando serão realizadas
também as reavaliações das tarifas. (Gazeta Mercantil - 20.04.2001)
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3- Cataguazes-Leopoldina negocia a redução de fornecimento |
A Cia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina começou conversações
com clientes industriais para renegociar contratos de venda de
energia elétrica. O diretor financeiro e de relações com investidores
da Cataguazes-Leopoldina, Maurício Botelho, diz que o plano de
ação da empresa frente à iminência do racionamento passa pela
renegociação com consumidores industriais para analisar redução
no consumo de energia ou o "deslocamento da produção". O deslocamento
significa que uma empresa pode parar a produção por um período
determinado. A empresa vai compensar essa parada com a receita
obtida pela venda da energia a qual teria direito para a distribuidora,
que poderá repassá-la por um preço maior para o mercado "spot".
Botelho considera que a compra da energia do cliente pode ser
um bom negócio para uma distribuidora exposta no mercado "spot",
cujo preço situa-se hoje em cerca de R$ 250,00 por MW/h. (Valor
- 20.04.2001)
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1- Apine propõe fundo para manter preço de energia |
No dia 19.04.2001, investidores, representados pela Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine),
tomaram a iniciativa de oferecer uma proposta ao Ministério de
Minas e Energia para tentar resolver algumas questões fundamentais
da regulação. Os investidores sugerem que as distribuidoras fechem
contratos de longo prazo de pelo menos 90% de seus mercados, no
período de cinco anos, sob supervisão da Aneel, sendo que 70%
dessa contratação obrigatória seria realizada por meio de licitações,
ou seja, pelo menor preço. Também seria criado um fundo para garantir
aos distribuidores que os excedentes de energia sejam vendidos
por um preço não inferior aos valores contratados pelas licitações.
Caso a diferença do mercado spot seja menor que o valor do contrato,
o fundo supriria a diferença. O resultado é que a expansão da
oferta estaria assegurada, pois os investidores em geração teriam
a energia contratada pelas distribuidoras, que, por sua vez, teriam
acesso, por meio de licitação, à energia mais barata no mercado.
Eric Westberg, presidente do conselho de administração da Apine,
disse, dia 19.04.2001, após se reunir com o secretário-executivo
do Ministério de Minas e Energia, Luiz Gonzaga Perazzo, que o
objetivo da proposta é garantir a oferta de curto e longo prazo
no setor elétrico. (Gazeta Mercantil - 20.04.2001)
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2- Proposta da Apine pode gerar oferta adicional de
8,2 mil MW |
Segundo Eric Westberg, presidente do conselho de administração
da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia
Elétrica (Apine), "há um gargalo no setor e os empresários entendem
que era necessário oferecer uma contribuição ao governo diante
das indefinições que inibem os investidores. Estamos investindo
e queremos investir mais no Brasil e, com a proposta, que é plenamente
factível, acreditamos que será possível criar uma oferta adicional,
só entre os associados da Apine, de 8,2 mil MW'. A Apine é uma
que reúne bancos, fornecedores, empresas do setor elétrico e consultores.
Entre seus associados estão, por exemplo, grandes bancos, como
ABN Amro, Itaú, Rothschild; operadores como El Paso, British Gas,
Enron, Duke (ou estatais como Copel e Cemig); e empresas que estão
interessadas nas oportunidades de negócios que se abrem na área
de energia, como a argentina Perez Companc. (Gazeta Mercantil
- 20.04.2001)
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1- Emissões de debêntures ficam mais caras |
As empresas que quiserem emitir debêntures vão pagar mais caro.
Com a situação interna dando mais sinais de piora, o receio dos
investidores aumenta e para carregar um risco maior a tendência
é de que passem a cobrar mais. Para piorar, as companhias ainda
têm pela frente a alta na remuneração dos títulos do governo,
que servem de base para o custo da operação privada, já que esse
é o menor risco encontrado no mercado e nenhuma empresa paga abaixo
disso. Analistas calculam de que uma empresa de primeira linha
captava no dia 19.04.2001 a dólar mais 8% no mercado externo,
além de 0,25% de comissão ao banco. Soma-se a isso incidência
do IR de 15%, elevando a operação para 9,70%. No caso de debêntures,
a emissão saia a dólar mais 8,6% - custo do cupom cambial de um
ano. Além disso, mais 1% referente à taxa de remuneração, comissão
do banco e demais encargos como publicações. Resultado: 9,6%.
Os bancos coordenadores de debêntures se mostram otimistas, apesar
do receio sentido entre os compradores. O trabalho dos bancos
nesse momento está sendo a conquista de novos tomadores. (Valor
- 20.04.2001)
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2- Capital de risco pode chegar a US$ 3,8 bi no Brasil |
Os investimentos em empresas emergentes e de capital fechado feitos
pelos fundos de 'venture capital' e de 'private equity' nos EUA
vão se reduzir drasticamente para US$ 40 bi em 2001, em comparação
com os US$ 100 bil aplicados em 2000, previu, día 19.04.2001.
Peter Jones, diretor do Darby Technology, fundo administrado pela
empresa de investimentos do ex-secretário do Tesouro americano,
Nicholas Brady. Segundo Jones, o efeito no Brasil é a utilização
de critérios mais rigorosos na escolha dos investimentos. Uma
pesquisa elaborada pela FGV com os gestores de fundos de 'venture
capital' e de 'private equity', sob encomenda da Associação Brasileira
de Capital de Risco, revelou que no mínimo US$ 2,1 bi estão disponíveis
para investimentos em empresas brasileiras, mas poderão chegar
a US$ 3,8 bi, segundo o sócio-diretor da Mercatto Gestão de Recursos,
Thomás Tosta de Sá. (Gazeta Mercantil - 20.04.2001)
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3- CPFL prepara lançamento de R$ 890 mi em debêntures |
A elevação dos juros domésticos já preocupa empresas que planejam
captar no mercado local via lançamentos de debêntures e notas
promissórias, mas não deve adiar as operações já em andamento.
Ao menos por enquanto. 'Olhamos o longo prazo e não nos preocupamos
com o nervosismo de mercado, mas é claro que pode haver uma mudança
nas taxas', diz Otávio Carneiro de Rezende, diretor financeiro-administrativo
da CPFL, que prepara o lançamento de R$ 890 mi em debêntures.
Rezende lembra que a captação da CPFL tem como objetivo a aquisição
da RGE, distribuidora de energia no Rio Grande do Sul. A CPFL,
distribuidora no interior de SP, precisará de R$ 1,35 bi para
concluir a negociação. Os restantes R$ 460 mi serão levantados
provavelmente por meio de um empréstimo em dólares. Na opinião
do executivo, o fato de a tranche de R$ 440 mi - a outra é de
R$ 450 mi - ser atrelada ao IGP-M deve atrair investidores como
fundações e fundos de pensão. (Gazeta Mercantil - 20.04.2001)
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4- Bancos estudam possível aumento no custo do crédito
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A alta de um ponto percentual, em menos de um mês, nos juros básicos
da economia está pressionando os bancos que ainda não elevaram
as taxas dos empréstimos bancários para pequenas empresas e pessoas
físicas. O BB, por exemplo, elevou as taxas para empresas em linhas
como desconto de duplicata quando o BC elevou a Selic para 15,75%
ao ano. No día 19.04.2001, a assessoria de imprensa do banco somente
informou que o BB avalia a situação atual. As grandes e médias
empresas que tomam empréstimos prefixados, balizados no mercado
futuro de juros, já pagam cerca de três pontos percentuais mais
caro desde março e para elas a alta da Selic no día 18.04.2001
não alterou as taxas futuras. Com as incertezas, tem sido crescente
a demanda por empréstimos pós-fixados, que tomam por base o CDI.
Os juros pós-fixados também subiram, pois o CDI acompanha diretamente
a Selic, mas subiram bem menos que as taxas prefixadas. (Gazeta
Mercantil - 20.04.2001)
Índice
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1- Bahiagás vai construir gasoduto |
A Bahiagás, em conjunto com a Braspetro e a Geral Engenharia,
vai construir um gasoduto ligando a Unidade de Processamento de
Gás Natural da Petrobras, em Candeias, até Feira de Santana. O
gás vai abastecer as empresas do Centro Industrial de Subaé, além
do mercado de veículos. O gasoduto, de 75km, vai fornecer, no
primeiro ano, 128 mil metros cúbicos do combustível. O superintendente
de comercialização e movimentação de gás natural da ANP, José
Cesário Cecchi, disse que estão sendo mantidos entendimentos com
o governo estadual, acionista majoritário da Bahiagás, para agilizar
a implantação do gasoduto. Segundo Cecchi, diversas empresas já
demonstraram interesse na compra do combustível. Ele explicou
que, em quatro anos, o fornecimento pode ser elevado para 275
mil metros cúbicos. Neste gasoduto, também seria criado um canal
em direção ao município de Santo Amaro, para fornecer o combustível
para indústrias locais. "O consumo de gás na Bahia é estável e
existe um mercado potencial muito grande", destacou. (A Tarde
- BA - 20.04.2001)
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2- TCN busca solução para proteção cambial |
O próximo passo das negociações para a instalação da Termo Catarinense
Norte (TCN), em Santa Catarina, será a busca de uma solução junto
a Aneel para a proteção cambial do financiamento bancário do investimento.
O vice-governador e presidente do Grupo Executivo de Energia,
Paulo Bauer, vai à Brasília na próxima semana, discutir o assunto.
A amortização do investimento será em 10 anos e uma cláusula no
contrato prevê o reajuste da energia de acordo com a variação
cambial. Caso a Aneel não aprove isso, será buscada outra solução:
a Celesc comprará somente 20% ou 30% da energia da TCN e o restante
será vendido ao mercado. (Diário Catarinense - 20.04.2001)
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1- White Martins estuda transferência de produção |
A White Martins, em virtude do risco de racionamento, vem analisando
a possibilidade de transferir uma parte da produção realizada
no Cabo de Santo Agostinho (PE), que fornece gases para os clientes
em Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão,
Tocantins, Pará e Pernambuco, para a unidade que a empresa tem
em Belém (PA). A companhia já encomendou um estudo de logística
para analisar a possibilidade de os produtos fabricados em Belém
serem distribuídos também para o Maranhão e Piauí. "Não temos
outra alternativa, a não ser a transferência de parte da produção,
caso ocorra o racionamento", afirmou o diretor executivo da White
Martins para o Norte e Nordeste, Jorge Reis. A transferência da
produção, segundo ele, não é boa para a empresa porque a planta
de Belém é mais antiga, apresentando um custo mais alto do que
a fábrica do Cabo. Na unidade local, foram implementadas várias
medidas para economizar energia, a qual representa 60% do custo
total de produção. (Jornal do Commercio - PE - 20.04.2001)
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2- Sendas economiza 22% do consumo |
O Grupo Sendas, desenvolveu projeto para reduzir custos de energia
elétrica na reforma e inaguração de lojas. A medida vem permitindo
à Sendas uma economia média de 22% no consumo de eletricidade
das novas lojas na comparação com as unidades mais antigas da
rede. A estratégia incluiu a substituição do ar-condicionado convencional,
movido a energia elétrica, por um sistema a base de gás natural
em uma grande loja da de rede. "Com o sistema a gás temos uma
economia entre 25% e 35%" disse o gerente da divisão de projetos
da Sendas, Maurício Rosa. Ele calcula que o ar-condicionado representa
33% do consumo de energia de uma loja. O Grupo também atacou outros
dois componentes responsáveis por grande consumo de energia elétrica
nos supermercados: a refrigeração e os sistemas de iluminação
e força. Na área de refrigeração, uma das medidas foi instalar
novos equipamentos enquanto na parte de iluminação, a estratégia
foi substituir lâmpadas de 60 watts por lâmpadas PL, de 9 watts.
(Valor - 20.04.2001)
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3- Petroquímica União substitui eletricidade por vapor |
A Petroquímica União, que utiliza cerca
de 25MW de energia, poderá economizar entre 2MW e 3MW, entre 10%
e 15% do seu consumo. A medida será feita através da intercalação
no uso das bombas e compressores equipados com turbina a vapor
e por eletricidade. "Temos que fazer o racionamento alternando
esses equipamentos e o faremos, apesar de elevarem nossos custos",
adianta o gerente industrial da PqU, Adalberto Giovanelli Filho.
De acordo com o executivo, não há estudos indicando de quanto
serão onerados os resultados da empresa em função desta prática,
que será o único mecanismo possível da empresa para economizar
energia.
Índice
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4- Indústria do RS protesta contra aumento nas tarifas
de energia |
As novas tarifas de energia elétrica que entram em vigor nas áreas
de atuação da AES Sul, com reajuste de 20,94%, e RGE, de 18,21%,
terá forte impacto sobre os custos do setor industrial gaúcho.
A direção da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande
do Sul (Fiergs) alertou, dia 18.04.2001, que o aumento autorizado
pela Aneel "atingirá diretamente os custos do setor produtivo
e a sociedade como um todo, constituindo-se em perigosa ameaça
de retorno da inflação". O presidente da entidade, Renan Proença,
afirmou que o reajuste tem efeitos negativos, ao elevar os custos
das indústrias e ao reduzir o poder de compra do mercado consumidor,
pelo impacto no orçamento doméstico. `Assim, a majoração só beneficia
a arrecadação de impostos pelos governos`, criticou Proença. (Gazeta
Mercantil - 19.04.2001)
Índice
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1- Conselho da Hidrocantábrico se reúne para debater
nova composição acionária |
O Conselho Administrativo da Hidrocantábrico se reúne, dia 20.04.2001,
para analisar os resultados auditados e fixar a data do próximo
encontro de acionistas. Além disso, será discutida a nova composição
acionária e a conseqüente reorganização do conselho, pois os acionistas
que se desfizeram de sua participação no processo de venda sairão
de seus cargos. Enquanto isso, a EnBW admitiu a possibilidade
de vender ações à portuguesa EDP para que possam administrar a
Hidrocantábrico conjuntamente. O presidente da portuguesa já havia
declarado anteriormente que gostaria de administrar a Hidrocantábrico
devido a seu caráter estratégico. (Enervia/Diário Econômico -
20.04.2001)
Índice
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2- Comissão Européia interrompe o exame da proposta
da Ferroatlântica pela Hidrocantábrico |
A Ferroatlântico efetivou o pagamento dos US$ 1,62 bi referentes
à compra de 59,66% da Hidrocantábrico, afirmam fontes do jornal
El Mundo. Entretanto, a Comissão Européia paralisou o exame da
oferta feita espanhola e pela alemã EnBW pois o relatório estaria
incompleto. Bruxelas considera que a notificação apresentada sobre
a operação de concentração não contém a informação necessária
sobre a concorrência e por isso solicitou a todas as empresas
envolvidas os dados ausentes para reiniciar seu exame, explicou
a porta-voz europeu de concorrência. As fontes do conselho não
precisaram qual seria a informação incompleta e disseram não haver
prazo para que as empresas completem o informe. Assim que o dado
ausente for apresentado, o Executivo voltará a abrir o expediente
e, num prazo de 10 dias, reexaminará a proposta e fará consultas
sobre ela. E, em um mês, decidirá sobre o negócio. Em caso de
ele ser confirmado, uma investigação ainda mais detalhada sobre
a concorrência será aberta. (El Mundo - 20.04.2001)
Índice
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3- Iberdrola se une a empresas menores para construir
usina solar |
A
Iberdrola, juntamente com nove empresas locais, investirá US$
63,7 mi na construção de uma usina de geração elétrica movida
a luz solar de 13 MW no sudeste espanhol, em Murcia. A Iberdrola
ficará com metade das ações do empreendimento e as outras empresas
dividirão o restante. (AFX press - 20.04.2001)
Índice
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4- Regras do leilão da Epec serão divulgadas em maio
de 2001 |
A documentação para a privatização da elétrica argentina Epec,
baseada na província de Córdoba, será publicada em maio de 2001,
afirma fonte do site BNAmericas. "Há vários fatores econômicos
e políticos que devem ser analisados no momento, logo não há como
precisar o dia de publicação dos documentos", diz a fonte. Os
primeiros passos para a publicação, como a aprovação das regras
do leilão pelo Banco Mundial e a finalização de uma tabela de
participação, já foram concluídas. O banco BNP Paribas examinou
os documentos. De acordo com jornais locais, as norte-americanas
PSEG, Duke Energy e AES, assim como a belga Tractebel, a francesa
EDF e a espanhola Endesa estariam interessadas na Epec. A última
avaliação da empresa argentina, de 1998, apontava que sua capacidade
instalada era de 417 MW, vendas de 3677 GWh por ano e 600 mil
clientes. (BNAmericas - 20.04.2001)
Índice
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5- FPL lucra no primeiro trimestre de 2001 |
A FPL divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2001,
que foram positivos devido ao crescente consumo e ao frio no hemisfério
norte. A companhia afirmou esperar ganhos de 7% por ação em 2001.
Os lucros líquidos foram, nos três primeiros meses, de US$ 129
mi, ou US$ 0,76 por ação, comparados aos US$ 121 mi ou US$ 0,71
no mesmo período de 2000. Excetuando-se os custos da fusão não
concretizada com a Entergy, os lucros foram de US$ 110 mi, ou
US$ 0,65 por ação. O faturamento no período foi de US$ 1,94 bi,
contra US$ 1,47 bi do período em 2000. (Reuters - 20.04.2001)
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
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